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Aspectos clínicos e eco-Dopplercardiográficos de uma série de crianças em primeiro surto de febre reumática sem sinais clínicos de carditeCavalcanti Lapa Santos, Cleusa January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A Febre Reumática continua um grave problema de Saúde Pública nos países em
desenvolvimento, sendo causa comum de morbimortalidade e responsável por quase metade
dos internamentos cardiovasculares em indivíduos jovens nesses locais. Embora seja uma
doença de acometimento multissistêmico, apenas o envolvimento cardíaco leva à seqüela
permanente, sendo o seu reconhecimento de vital importância, na medida em que a instituição
de uma profilaxia secundária adequada previne o aparecimento de novos surtos que, via de
regra, tendem a agravar lesões valvares preexistentes podendo, ainda, facultar o aparecimento
de novas lesões. O diagnóstico de cardite na Febre Reumática, classicamente, é baseado nos
achados de sopros, acompanhados ou não de insuficiência cardíaca. Entretanto, lesão valvar,
em alguns casos, pode ser silenciosa. O advento do ecocardiograma, como método
diagnóstico, e a generalização do seu uso em Cardiologia, foi associado ao relato de casos de
valvite, reconhecidos como subclínicos, o que levantou uma série de questionamentos em
relação à real magnitude desse achado. Neste estudo, foram avaliadas 27 crianças,
encaminhadas ao Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira, no período de
dezembro de 2004 a novembro de 2005, com diagnóstico de Febre Reumática e isentas de
sinais clínicos de comprometimento cardíaco. Todas foram submetidas à avaliação clínica,
laboratorial, eletro e eco-Dopplercardiográfica. Artrite foi à manifestação clínica mais
encontrada, seguida de coréia e nódulos subcutâneos. O exame do aparelho cardiovascular
encontrava-se nos limites da normalidade, em todas as crianças. O eletrocardiograma
evidenciou alongamento do intervalo QTc em oito (29,6%) pacientes.Todos os traçados
apresentavam intervalo PR normal. O estudo eco-dopplercardiográfico detectou agressão
valvar, que não foi diagnosticada, clinicamente, em 17 (63%) casos, com envolvimento em
ordem decrescente de freqüência das valvas mitral, mitral e aórtica, e aórtica isoladamente.
Todas exibiam graus leves de regurgitação. Concluímos que um exame cardiológico normal
nestes pacientes, não exclui, com segurança, acometimento cardíaco, e o eco-
Dopplecardiograma foi mais sensível do que a ausculta cardíaca para detectar insuficiência
valvar de grau discreto
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Alterações eletrocardiográficas na cardite reumática aguda clínica e subclínicaLapa Santos, Frederick January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A Febre Reumática (FR) é uma complicação tardia, não supurativa, de uma infecção de
orofaringe pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield, acometendo
indivíduos geneticamente predispostos. A doença adquire primordial importância nos países
em desenvolvimento, sendo a principal causa de internamento por doença cardiovascular em
crianças e adultos jovens nesses locais. Seu diagnóstico é efetuado obedecendo critérios
clínicos e laboratoriais propostos por Jones. Trata-se de um problema importante de Saúde
Pública no Brasil, da mesma forma que nos demais países em desenvolvimento em todo o
mundo. Embora considerada doença rara nos países desenvolvidos, o surto de Utah reacendeu
o interesse pelos aspectos etiopatológicos e clínicos da doença. Esta dissertação está composta
por dois artigos, a serem publicados em revistas da área de Cardiologia. O primeiro artigo
trata de revisão da literatura médica sobre as alterações eletrocardiográficas durante surto
agudo de FR. Publicações têm diminuído nos últimos anos, embora a importância do
eletrocardiograma para a prática cardiológica continue, já que se trata de exame de baixo
custo, de fácil execução e que pode auxiliar no diagnóstico da fase aguda da doença. No
segundo artigo é apresentado uma série de 43 casos em primeiro surto de FR, com
comprometimento do coração, divididos em dois grupos. Um grupo com cardite clinicamente
manifesta e outro com cardite detectada apenas através do exame ecodopplercardiográfico, o
que é denominado mais recentemente de cardite subclínica. O objetivo principal do trabalho é
o de descrever e comparar as alterações nos dois grupos de pacientes. Não foi encontrado na
literatura artigos que se preocupem com a mesma matéria. Foi dado uma ênfase especial aos
aspectos relacionados com os intervalos PR e QT do eletrocardiograma. Cinqüenta e duas
crianças e adolescentes saudáveis foram utilizados como grupo de comparação
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Conteúdo celular do leite bubalino proveniente de quartos mamários sadios e portadores de mastitePardo, Renata Bonini [UNESP] 02 July 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007-07-02Bitstream added on 2014-06-13T19:03:32Z : No. of bitstreams: 1
pardo_rb_dr_jabo.pdf: 1134204 bytes, checksum: f5af7219cd5d0c42c86945ad29a46afe (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os exames de palpação, inspeção e teste da caneca de fundo escuro, bem como o California Mastitis Test (CMT) foram realizados em 735 quartos mamários de búfalas leiteiras pesquisa de alterações clínicas e subclínicas nos quartos e em suas respectivas secreções. Independentemente dos resultados encontrados, foram coletadas amostras de leite para análises microbiológicas e de contagem de células somáticas (CCS). O isolamento microbiológico foi realizado em ágar sangue de ovino 5% e em ágar MacConkey, com 72 horas de incubação em aerobiose a 37oC. Foram procedidas, a cada 24 horas, leitura e identificação dos isolamentos. A ocorrência de quadros de mastite clínica foi representada por um único caso (0,14%) entre os 735 quartos mamários analisados, ocorrendo na fase inicial da lactação e envolvendo microrganismos de origem ambiental (Morganella morganii, Enterobacter aerogenes). Foram considerados quadros de mastite subclínica aqueles com resultados positivos ao CMT acompanhados de exame microbiológico positivo. A freqüência observada de quadros de mastite subclínica entre os 734 quartos mamários estudados foi de 20,03%, dos quais isolou-se principalmente microrganismos contagiosos. Os resultados negativos ao CMT predominaram durante todo o estudo (69,07%), independente da fase de lactação ou estação do ano consideradas, tendo sido observados resultados positivos do exame microbiológico em 57,58% das amostras CMT negativas. Foi elevada a freqüência de microrganismos classificados como contagiosos entre as amostras de leite analisadas, independente da estação do ano e da fase de lactação, entre os quais prevaleceu o Corynebacterium spp. (47,67%), entre os 579 microrganismos pertencentes a 19 gêneros bacterianos crescidos em cultura pura ou em associação. Considerando-se a falta de homogeneidade entre as variâncias, as contagens de células... / A total of 735 mammary quarters from buffalo cows were submitted to inspection, palpation, strip cup test and California Mastitis Test (CMT) in order to diagnose clinical and subclinical mastitis. Independent of the observed results, milk samples were collected from each mammary quarter to microbiological exams and automatic somatic cell counts (SSC). Milk samples were inoculated in 5% ovine blood agar and MacConkey agar and incubated for 72 hours under 37oC and aerobic condition. Growth observations and identifications were performed every 24 hours. One (0,14%) out of 735 mammary quarters studied presented clinical mastitis. It occurred in first stage of lactation (0 to 60th day post calving) and environmental microorganisms were isolated (Morganella morganii, Enterobacter aerogenes). Mammary quarters presenting positive results to CMT and microbiological exams were considered as subclinical mastitis cases and these represented 20,03% among 734 studied samples. CMT negative results were the most frequent observed during the study (69,07%), independent of lactation stage or season of the year considered. Among these CMT negative milk samples, 57,58% were positive in microbiological exams. There was a high occurrence of contagious microorganisms among the 579 identified bacteria from 19 different genus, isolated in pure or in association. Corynebacterium spp. was the most prevalent (47,67%), in every lactation stage or season of the year. Considering the absence of a normal distribution, somatic cell counts were submitted to a logarithmic transformation, log2(CCS/100)+3, originating the transformed somatic cell count (TSCC). There were statistically significant differences between TCCS means from milk samples with positive (2,23) and negative (1,71) results to CMT. Such differences were also observed in milk... (Complete abstract click electronic access below)
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Monócitos e macrófagos participam da proteção e da patologia associada à infecção por Leishmania BraziliensisDiniz, Ângela Giudice 13 August 2013 (has links)
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Tese_ICS_Angela Giudice Diniz.pdf: 1118441 bytes, checksum: a3651deda168fee418b2f5acb8f9b6a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-13T18:18:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese_ICS_Angela Giudice Diniz.pdf: 1118441 bytes, checksum: a3651deda168fee418b2f5acb8f9b6a9 (MD5) / NIH Grant AI30639;Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);Universal 472198/2009-2. / Introdução: Na leishmaniose cutânea (LC) e mucosa (LM) causadas por Leishmania braziliensis, a patologia está associada com a produção exacerbada de citocinas pró-inflamatórias. Cerca de 10% dos indivíduos residentes em Corte de Pedra- BA, uma área de transmissão de L. Braziliensis apresentam reação de hipersensibilidade tardia ao antígeno de Leishmania, não apresentam evidências de doença clínica e são considerados como tendo uma forma subclínica (SC) da doença. linfócitos desses indivíduos não produzem ou apresentam uma produção menor de IFN- e TNF- quando comparados a pacientes com LC. Até o momento não está claro porque esses indivíduos têm a capacidade de controlar a doença. Como a erradicação do parasito ou a ocorrência de formas assintomáticas da infecção não podem ser explicadas pela ação efetiva da resposta imune adaptativa, é necessário um maior aprofundamento do conhecimento do papel da resposta imune inata no controle da infecção. Os macrófagos são as principais células que abrigam a Leishmania e consequentemente a sobrevivência ou morte desse parasito depende da ativação dessas células, da produção de oxidantes e de moléculas inflamatórias. Todavia na LC e na LM os parasitos não são totalmente destruídos e uma constante ativação macrofágica pode vir a contribuir para a reação inflamatória e patogênese da doença. Objetivo: Avaliar o papel dos monócitos /macrófagos na imunopatogênese da leishmaniose tegumentar. Metodologia: Macrófagos de pacientes com LC, LM e indivíduos SC foram infectados in vitro com L. braziliensis e avaliados quanto à suscetibilidade a infecção por Leishmania e a capacidade de matar o parasito. No sobrenadante dos macrófagos infectados foram avaliadas as produções de óxido nítrico (NO), superóxido (O2-) pelo reagente de Griess, quimiocinas e TNF-α por teste imunoenzimático. Foram também avaliadas a frequência de monócitos inflamatórios (CD14+CD16+), assim como a caracterização fenotípica dessas células por citometria de fluxo nos diferentes grupos estudados. Resultados: Após a exposição a L. braziliensis, macrófagos de indivíduos SC apresentaram uma diminuição significante na percentagem de células infectadas e no número de amastigotas por 100 macrófagos em comparação com as células de pacientes com LC e LM. A produção de NO e O2- foi detectada, mas não houve variação significante entre os diferentes grupos. A produção de quimiocinas e de TNF-α foi maior em pacientes com LC e LM quando comparado com a do grupo SC. A frequência de monócitos CD14+CD16+ foi maior em doentes com LC em comparação com indivíduos SC. Conclusão: Nossos dados sugerem que monócitos/macrófagos desempenham um papel importante no controle da infecção por L. braziliensis e na patologia da leishmaniose tegumentar. / Salvador
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Aterosclerose subclínica em indivíduos com HIV/AIDS em uso do primeiro esquema antirretroviral fatores associados e o papel da terapiaMaria Gonçalves de Albuquerque, Valéria 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Os indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam riscos
significativamente aumentados de desenvolver doença arterial coronariana. A aterosclerose subclínica
de carótidas é preditora de eventos cardiovasculares futuros, uma vez que a sua presença tem relação
com a aterosclerose coronariana. Por sua vez, a terapia antirretroviral combinada (TARV) induz a
distúrbios metabólicos nos indivíduos infectados, entretanto, a sua relação com a doença vascular
aterosclerótica ainda não está inteiramente esclarecida. Assim, propondo-se a avaliar a associação
entre aterosclerose subclínica com diferentes classes e drogas ARV - ITRNN e IP; com características
imunológicas, virológicas e clínicas da infecção pelo HIV; com características sociodemográficas e
com alterações metabólicas, em indivíduos HIV/Aids, em primeiro esquema ARV, atendidos nos dois
maiores centros de tratamento da Aids em Pernambuco - Hospitais Correia Picanço e Universitário
Oswaldo Cruz, esse estudo foi realizado. O estudo desenvolvido foi do tipo caso-controle e envolveu
694 indivíduos com HIV/Aids, 236 sem terapia antirretroviral e 458 sob TARV. Uma segunda análise
foi realizada em 351 indivíduos menores de 40 anos e 346 ≥ 40 anos, separadamente. A aterosclerose
subclínica foi determinada pelo espessamento do complexo médio-intimal (CMI) das carótidas, por
meio do ultrassom modo B, definida pelos valores médios do CMI ≥ 0,8mm e/ou quando da presença
de placa de ateroma. As informações foram obtidas através de questionário validado, prontuários
médicos, medidas antropométricas e de pressão arterial e dosagens séricas de glicose, colesterol total,
LDLc, HDLc e triglicerídeos. Utilizando-se do pacote estatístico STATA 9,0 realizaram-se análises
univariadas e multivariadas por regressão logística. A magnitude das associações foi expressa pela
odds ratio (OR) e a significância estatística pelo intervalo de confiança de 95% e o valor de p < 0,05.
Observaram-se frequências de aterosclerose subclínica, de 44,7% (310) do total de indivíduos com
HIV/Aids, sendo 11,8% (82) nos virgens de terapia, 23,2% (161) naqueles em uso de TARV com
ITRN + ITRNN e 9,7% (67) com ITRN + IP. Foram encontradas associações estatisticamente
significantes entre aterosclerose subclínica e: tabagismo habitual OR=3,61 (1,02 -12,7), obesidade
OR= 3,52 (1,72 -7,21), LDLc aumentado OR= 2,05 (1,22 -3,42), união consensual OR=1,98 (1,22 -
3,21), raça não branca OR=1,87 (1,16 -3,00), sexo masculino OR=1,59 (1,05 -2,41), hipertensão
arterial OR= 1,58 (1,04 -2,40), idade OR=1,14 (1,11 - 1,17) e o tempo de uso de TARV OR=1,08
(1,00 - 1,17). Não se encontrou associação estatisticamente significante entre aterosclerose subclínica
e classes e drogas ARV, bem como com características imunológicas, virológicas e clínicas da
infecção. Os resultados da segunda análise mostraram associação estatisticamente significante entre
aterosclerose subclínica grupo de < 40 anos com: obesidade OR = 4,53 (1,62 -12,6), síndrome
metabólica OR = 3,21 (1,43 -7,19), raça não branca OR = de 3,14 (1,43 -6,86) e sexo masculino OR =
2,76 (IC 1,47 5,20). Diferentemente, no grupo ≥ 40 anos se associaram à aterosclerose subclínica:
contagem de linfócitos TCD4 > 350 cel/μL OR = 3,49 (95% 1,58 -7,72) e hipertensão arterial OR =
1,88 (1,05 -3,38). A idade e a união consensual foram preditores independentes nos dois grupos, de
forma semelhante. Não se encontrou associação estatisticamente significante entre aterosclerose
subclínica e classes e drogas ARV, como na análise anterior. A aterosclerose subclínica em indivíduos
com HIV/Aids está fortemente associada a fatores clássicos de risco cardiovascular. Não se detectou
associação com o tipo de classe e drogas antirretrovirais (IP ou ITRNN), embora o tempo de uso da
terapia (independentemente do esquema utilizado) tenha se associado a aterosclerose subclínica.
Fatores de risco modificáveis, especialmente a obesidade e a síndrome metabólica, foram
determinantes para a chance de aterosclerose subclínica nos adultos jovens, enquanto a hipertensão
arterial e a contagem de linfócitos CD4 foram os preditores independentes nos adultos ≥ 40 anos
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Avaliação de tratamento homeopático com Phytolacca decandra 30CH durante a lactação de vacas com mastite subclínica / Evaluation of homeopathic treatment with Phytolacca decandra 30CH during the lactation of cows with subclinical mastitisAlmeida, Leslie Avila do Brasil 13 May 2009 (has links)
O elevado custo dos tratamentos tradicionais da mastite bovina, associado à redução de produção e inviabilidade de tratamento das mastites subclínicas durante a lactação, bem como a exigência cada vez mais rigorosa da ausência de resíduos de antimicrobianos por parte de instituições nacionais e internacionais, impulsiona o desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas que visem minimizar o impacto das medidas tradicionais de tratamento. A homeopatia surge como importante alternativa, sendo aceita nacional e internacionalmente. O objetivo do trabalho foi avaliar o tratamento homeopático com Phytolacca decandra 30CH durante a lactação de vacas com mastite subclínica, utilizando parâmetros de qualidade do leite como Califórnia Mastitis Test (CMT), contagem de células somáticas (CCS) totais, porcentagens de polimorfonucleares (PMN) e de mononucleares (MN), teores de proteína, lactose, gordura, sólidos totais (ST) e extrato seco desengordurado (ESD), além da mensuração da produção leiteira. Foram selecionadas 26 vacas, CMT 2+ e 3+ sem sinais de mastite clínica, entre o terceiro e sexto mês de lactação, pluríparas e divididas em dois grupos, um com tratamentos medicamentosos mensais e outro com tratamentos quinzenais. Mensalmente foram colhidas duas amostras de leite de cada glândula mamária (teto) que apresentava mastite subclínica. Uma das amostras foi utilizada para CCS e análise dos componentes do leite, e a outra para identificação microbiológica. Nos grupos tratados, foi administrado o medicamento homeopático Phytolaca decandra 30CH diluído em água e aspergido nas mucosas oro-nasais e vaginais, enquanto que nos grupos denominados controle foi administrado placebo da mesma maneira. A pesagem da produção láctea de ambos os grupos foi realizada quinzenalmente até o final do experimento. Verificou-se então que não houve diferença significativa entre a produção láctea, CCS e a presença de microrganismos na secreção láctea das glândulas quando comparadas antes e depois do tratamento homeopático, dentro de cada grupo, bem como quando comparados os grupos entre si. As medianas de CMT e porcentagens de PMN foram compatíveis com infecções mamárias agudas, embora os animais tenham sido diagnosticados como portadores de mastites crônicas e em nenhum momento desenvolveram sinais clínicos. / The high cost of traditional treatments of bovine mastitis, with the reduction of production and impracticable treatment of subclinical mastitis during lactation, as well as the requirement of an increased demand for absence of antimicrobial agents residues by national and international institutions, drives the development of new therapeutic alternatives in order to minimizing the impact of traditional treatment measures. The homeopathy appears as an important alternative, accepted domestically and internationally. The objective of this work was to evaluate homeopathic treatment with Phytolacca decandra 30CH during the lactation of cows with subclinical mastitis, using some milk quality parameters as California Mastitis Test (CMT), total somatic cell count (SCC), percentages of polymorphonuclear (PMN) and mononuclear (MN) cells, levels of protein, lactose, fat, total solids and dry defatted matter, in addition to the measurement of milk production. Twenty-six cows were selected with CMT 2 + and 3 + without any signs of clinical mastitis, between the third and sixth month of lactation, pluriparous and they were divided into two groups, with monthly or biweekly drug treatments. Monthly were collected two milk samples from each mammary gland (teat) that presented subclinical mastitis. One of the samples was used for analysis of SCC and milk components, and the other one for microbiological identification. In the treated groups, was given the homeopathic medicine Phytolaca decandra 30CH diluted in water and sprayed in the oral-nasal and vaginal mucosa, while to the control group was given placebo following the same method. The weighing of the milk production for both groups was performed fortnightly until the end of the experiment. There was no significant difference between milk production, SCC and the presence of microorganisms in milk gland secretion compared before and after homeopathic treatment, within each group as well as comparing the groups together. The medians of CMT and percentages of PMN were compatible with acute mammary infection, in spite of they have been diagnosed as carriers of chronic mastitis, and at any time no clinical signs have been developed.
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Impact of subclinical mastitis on milk yield and economic return of dairy cows / Impacto da mastite subclínica sobre a produção de leite e retorno econômico de vacas leiteirasGonçalves, Juliano Leonel 17 April 2017 (has links)
The general objectives of the present thesis were to evaluate: (i) the effects of subclinical mastitis (SM) caused by major pathogens on SCC, milk leukocyte differentials (MLD) and milk yield; (ii) milk yield losses caused by SM at the cow and quarter level; and (iii) the economic impact of SM caused by major pathogens. The thesis was structured in four studies. In study 1, quarter milk samples (n = 302) from 78 cows with SCC gt;200,000 cells/mL were analyzed by milk leukocyte differential (MLD) methodology and by microbiological culture (MC). Quarters with positive-culture results were obtained from 102/156 (65.4%) of MLD-positive milk samples, while 28/135 (20.7%) of MLD-negative milk samples were MC-positive. When MC was considered the gold standard for mastitis diagnosis, the sensitivity (Se) of the MLD was 65.4% (IC95% = 57.4 to 72.8%) and the specificity (Sp) was 79.3% (IC95% = 71.4% to 85.7%). In conclusion, the use of the MLD on cows with monthly composite SCC > 200×103 cells/mL for screening at quarter level identified quarters more likely to be culture-positive. In study 2, the effect of different pathogens was evaluated by comparison of contralateral (healthy and infected) mammary quarters of 146 lactating cows. The impact of SM on economic return (quarter milk yield × milk price) was determined by applying milk payment estimates on milk collected from healthy versus infected glands. The milk losses ranged from 0.07 Kg/quarter.milking to 2.9 Kg/quarter.milking, and varied according to the pathogen causing SM. Economic losses were higher for SM caused by Enterococcus spp. (US$0.43/quarter.milking), Strep. Dysgalactiae (US$ 0.74/quarter.milking) and E. coli (US$0.98/quarter.milking). Additionally, there was a trend for Staph. aureus and Citrobacter spp. To induce economic losses of US$ 0.26 and 0.29/quarter.milking, respectively. In general, the economic return was lower in quarters with SM caused by environmental and contagious pathogens (US$ 0.18 and 0.22/quarter.milking, respectively) when compared to their healthy contralateral quarters. In study 3, a total of 146 out of 650 lactating cows were selected from seven dairy herds for having composite milk SCC > 200,000 cells/mL in combination with the isolation of a major mastitis pathogen. From these selected cows, 1,436 quarter milk samples were collected during three successive sampling occasions at intervals of 15-20 days. Quarter milk yield was measured by milking the mammary quarters individually using three successive milk samplings over time. Bacterial isolates were identified by microbiological culture, MALDI-TOF MS and partial sequencing of the 16S rRNA gene. Milk losses and economic returns varied according to the type of mastitis-causing pathogen: 0.24 to -0.87 kg/quarter.milking for environmental streptococci, and -1.57 to -1.69 kg/quarter.milking for Staph. aureus. Overall, mammary quarters that were cured from SM caused by Staph. aureus and environmental streptococci exhibited an increase in economic return of approximately 0.47 and 0.69 US$/quarter.milking, respectively. In study 4, test day records (n = 1,200,002) were obtained from the Paraná State Holstein Association, which included data from 92,560 lactating cows, from 781 herds, from January 2010 to December 2015. A segmented regression was fitted to estimate the cut-off point of Log10SCC scale where milk yield started to be affected by mastitis: 0.90 (~7,963 cells/mL). In conclusion, first lactation cows have a reduction of 1.37 to 2.28 kg/cow/d of milk yield for each increase of one unit of Log10SCC over the cutoff point, whereas second and later lactation cows are expected to have milk yield losses of 2.36 to 4.20 kg/cow/d for each unit increase of Log10SCC over the cutoff point. Overall, the results of this thesis indicated that milk losses depend on the type of pathogen causing SM. Major pathogens have showed greater effects on milk quality than when it was observed using the approach of culture results of negative or positive. The methodology for evaluation of subclinical mastitis effect on milk yield interferes in the estimation of milk losses, and should include factors such as DIM and number of parity. / Os objetivos gerais da tese foram avaliar: (i) os efeitos da mastite subclínica (MS) causada por patógenos primários sobre a CCS, contagem diferencial de células e produção de leite; (ii) perdas de produção de leite ocasionadas pela MS, em nível de vacas e quartos mamários; e (iii) o impacto econômico da MS causado por patógenos primários. A tese foi estruturada em quatro estudos. No estudo 1, amostras de leite de quartos mamários (n = 302) foram submetidas a cultura microbiológica (CM) e contagem diferencial de leucócitos (MLD). Quartos com resultados cultura-positiva apresentaram 102/156 (65,4%) amostras de leite MLD-positivas, e 28/135 (20,7%) das amostras de leite MLD-negativas tiveram CM-positivas. Quando a CM foi considerada o padrão-ouro para o diagnóstico da mastite, o diagnóstico por meio da MLD apresentou sensibilidade (Se) de 65,4% (IC95% = 57,4 a 72,8%) e especificidade (Sp) de 79,3% (IC95% = 71,4% a 85,7%). Em conclusão, o uso da MLD em vacas com CCS mensal > 200,000 células/mL para triagem de quartos identificou os mais prováveis de ser cultura-positivos. No estudo 2, o efeito de diferentes tipos de patógenos foi estudado avaliando pares de quartos mamários contralaterais (sadios e infectados) de 146 vacas em lactação. O impacto da MS sobre o retorno econômico (produção de leite × preço do leite) foi determinado pela aplicação de estimativas de pagamento do leite de quartos sadios e infectados. As perdas de leite variaram de 0,07 Kg/quarto.ordenha a 2,9 Kg/quarto.ordenha de acordo com o patógeno causador de MS. As perdas econômicas foram maiores em casos de MS causados por Enterococcus spp. (US$ 0,43/quarto.ordenha), Strep. dysgalactiae (US$ 0,74/quarto.ordenha) e E. coli (US$ 0,98/quarto.ordenha). Além disso, houve uma tendência de Staph. aureus e Citrobacter spp. ocasionar perdas de US$ 0,26 e 0,29/quarto.ordenha, respectivamente. Em geral, o retorno econômico foi menor em quartos com MS causada por patógenos ambientais e contagiosos (US$ 0,18 e 0,22/quarto.ordenha, respectivamente) quando comparados com os quartos contralaterais sadios. No estudo 3, um total de 146 das 650 vacas em lactação foram selecionadas de sete rebanhos por apresentar amostras compostas de leite com alta CCS (> 200.000 células/mL) e isolamento de patógeno primário causador de MS. Destas vacas selecionadas, 1.436 amostras de leite de quartos foram coletadas durante três amostragens sucessivas com intervalos de 15-20 dias. A produção de leite em nível de quartos mamários foi mensurada por meio de ordenha completa e individual. Os isolados bacterianos foram identificados por CM, MALDI-TOF MS e sequenciamento parcial do gene 16S rRNA. As perdas de leite e os retornos econômicos variaram de acordo com o tipo de patógeno causador da mastite: - 0,24 a -0,87 kg/quarto.ordenha (Streptococcus ambientais) e -1,57 a -1,69 kg/quarto.ordenha (Staph. aureus). Em geral, os quartos mamários que apresentaram cura da MS causada por Staph. aureus e Streptococcus ambientais apresentaram aumento no retorno econômico de aproximadamente 0,47 e 0,69 US$/quarto.ordenha, respectivamente. No estudo 4, registros do controle leiteiro (n = 1.200.002) foram obtidos da associação Paranaense do gado Holandês, os quais incluíram dados de 92.560 vacas Holandesas em lactação de 781 rebanhos, de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. Uma regressão segmentada foi ajustada para estimar o ponto de corte na escala Log10CCS em que a produção de leite começou a ser afetada pela MS: 0.90 (~ 7.963 células/mL). Como conclusão, vacas de primeira cria apresentaram redução de 1,37 a 2,28 kg/vaca/dia na produção de leite para cada aumento de uma unidade Log10CCS acima do ponto de corte, enquanto vacas com duas ou mais crias apresentaram perdas de 2,36 a 4,20 kg/vaca/dia. Em geral, os resultados desta tese indicaram que as perdas de leite dependem do tipo de patógeno que causa SM. Os patógenos primários mostraram maiores efeitos sobre a qualidade do leite do que quando foram observados pela abordagem com base nos resultados de cultura negativa ou positivos. A metodologia de avaliação do efeito da mastite subclínica sobre a produção de leite interfere na estimativa das perdas de leite e deve incluir fatores como DIM e número de paridade.
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Eficiência do tratamento e vacinação de mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus / Treatment and vaccination efficay against bovine Staphylococcus aureus subclinical mastitisPinheiro, Eduardo de Souza Campos 25 August 2016 (has links)
Este estudo objetivou avaliar a: a) eficiência da antibioticoterapia associada à vacinação, de infecções intramamárias (IIM) causadas por Staphylococcus aureus (S. aureus) durante a lactação e secagem; b) variabilidade genética de S. aureus de acordo com a resposta ao tratamento, antibiograma e técnica de Polimorfismo do Comprimento de Fragmentos Amplificados (AFLP). Para a avaliação da eficiência da terapia durante a lactação, foram selecionadas 117 vacas com mastite subclínica causada por S. aureus, a partir de 5 rebanhos leiteiros, as quais foram distribuídas aleatoriamente em três tratamentos: a) controle (sem tratamento), b) antibioticoterapia intramamária + injetável, c) antibioticoterapia intramamária + injetável + vacinação contra S. aureus. Para avaliar a eficiência da antibioticoterapia associada à vacinação contra S. aureus na secagem, foram selecionadas 136 vacas com mastite subclínica causada por S. aureus, as quais foram distribuídas aleatoriamnte em quatro tratamentos: a) antibioticoterapia intramamária, b) antibioticoterapia intramamária + injetável, c) antibioticoterapia intramamária + vacina, d) antibioticoterapia intramamária + injetável + vacina. Para os protocolos de tratamento (lactação e secagem), foi utilizada a vacina antimastítica TopVac (Hipra, Espanha). O antibiótico injetável foi a enrofloxacina (Kinetomax®, Bayer, Brasil), dose única (7,5 mg/kg). A antibioticoterapia intramamária durante a lactação foi realizada com ampicilina 75 mg + cloxacilina 250 mg (Bovigam L, Bayer, Irlanda do Norte), e na secagem, com ampicilina 200 mg + cloxacilina 500 mg (Bovigam ®VS, Bayer, Irlanda do Norte). Um total de 117 isolados de S. aureus foram submetidos à técnica de AFLP. A taxa de cura dos quartos tratados com antibioticoterapia, durante a lactação e na secagem, foi de 80,5% (n = 82) e 91,5% (n = 106), respectivamente. A vacinação contra S. aureus não aumentou a taxa de cura do tratamento durante a lactação, porém reduziu a CCS das vacas vacinada em comparação com as vacas do tratamento controle. No tratamento durante a lactação, primíparas e vacas com apenas um quarto infectado apresentaram maior taxa de cura (79 e 70%, respectivamente) do que pluríparas e vacas com dois ou mais quartos infectados (11 e 17%, respectivamente), respectivamente. A resistência à penicilina não afetou a taxa de cura dos isolados de S. aureus. A probabilidade de um isolado não adaptado à glândula mamária ser multirresistente e resistente à oxacilina foi maior do que a de um isolado adaptado, porém a taxa de cura dos isolados não adaptados foi maior do que a de isolados adaptados. Em conclusão, a antibioticoterapia foi eficiente para tratamento de mastite subclínica causada por S. aureus durante a lactação e secagem, e o resultado de antibiograma foi associado à classificação dos isolados em adaptados e não adaptados, porém não foi associado à resposta a antibioticoterapia / The objectives of this study were to evaluate: a) treatment effectiveness, using antibiotics and vaccination, in cows with intramammary infections caused by S. aureus during lactation and dry period; b) the genetic variability of S. aureus strains according to treatment responses, antibiogram and the AFLP technique. To evaluate the effectiveness of the lactation therapy, 117 icows with S. aureus subclinical mastitis, from 5 herds, were randomly distributed into 3 treatments: a) control; b) Intramammary + Injectable; c) Intramammary + injectable + Vaccine. To evaluate the effectiveness of the dry off therapy, 136 cows with S. aureus subclinical mastitis were randomly distributed into 4 treatments: a) Intramammary; b) Intramammary + Injectable (INT + INJ); c) Intramammary + Vaccine (INT + VAC); d) Intramammary + Injectable + Vaccine (INT + INJ + VAC). For both therapies (lactation and dry off), the antimastitis vaccine was the TopVac (Hipra, Spain). The injetable antibiotic was enrofloxacin (Kinetomax®, Bayer S. A., Brasil) single dose (7,5 mg/kg). The intramammary therapy was, during lactation, with ampicillin 75 mg + cloxacilin 200 mg (Bovigam L, Bayer, North Ireland) and at dry off with ampicillin 250 mg + cloxacilin 500 mg (Bovigam ®VS, Bayer, North Ireland). S. aureus isolates (117) were submitted to the AFLP technique. The cure rate of quarters treated with antibiotics during lactation and dry period was 80,5% (n = 82) e 91,5% (n = 106), respectively. Vaccination against S. aureus didn't raise the cure rate during lactation, but lowered the SCC of vaccinated cows compared to control cows. In the lactation therapy, primiparous and cows with one infected quarter had higher cure rates (79 and 70%, respectively) than pluriparous and cows with more than one infected quarter (11 and 17%, respectively), respectively. Resistence to penicillin did not affect S. aureus isolates cure rate. The probability of a non adapted S. aureus isolate to be multiresistant and resistant to oxacilin was higher than an adapted isolate, but cure rates of non adapted isolates was higher than adapted isolates. In conclusion, antibiotic therapy was efficient to treat S. aureus subclinical mastitis during lactation and dry period, and the antibiogram result was associated with the isolates classification in adapted and non adapted, but was not associated with the response to therapy
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Avaliação de tratamento homeopático com Phytolacca decandra 30CH durante a lactação de vacas com mastite subclínica / Evaluation of homeopathic treatment with Phytolacca decandra 30CH during the lactation of cows with subclinical mastitisLeslie Avila do Brasil Almeida 13 May 2009 (has links)
O elevado custo dos tratamentos tradicionais da mastite bovina, associado à redução de produção e inviabilidade de tratamento das mastites subclínicas durante a lactação, bem como a exigência cada vez mais rigorosa da ausência de resíduos de antimicrobianos por parte de instituições nacionais e internacionais, impulsiona o desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas que visem minimizar o impacto das medidas tradicionais de tratamento. A homeopatia surge como importante alternativa, sendo aceita nacional e internacionalmente. O objetivo do trabalho foi avaliar o tratamento homeopático com Phytolacca decandra 30CH durante a lactação de vacas com mastite subclínica, utilizando parâmetros de qualidade do leite como Califórnia Mastitis Test (CMT), contagem de células somáticas (CCS) totais, porcentagens de polimorfonucleares (PMN) e de mononucleares (MN), teores de proteína, lactose, gordura, sólidos totais (ST) e extrato seco desengordurado (ESD), além da mensuração da produção leiteira. Foram selecionadas 26 vacas, CMT 2+ e 3+ sem sinais de mastite clínica, entre o terceiro e sexto mês de lactação, pluríparas e divididas em dois grupos, um com tratamentos medicamentosos mensais e outro com tratamentos quinzenais. Mensalmente foram colhidas duas amostras de leite de cada glândula mamária (teto) que apresentava mastite subclínica. Uma das amostras foi utilizada para CCS e análise dos componentes do leite, e a outra para identificação microbiológica. Nos grupos tratados, foi administrado o medicamento homeopático Phytolaca decandra 30CH diluído em água e aspergido nas mucosas oro-nasais e vaginais, enquanto que nos grupos denominados controle foi administrado placebo da mesma maneira. A pesagem da produção láctea de ambos os grupos foi realizada quinzenalmente até o final do experimento. Verificou-se então que não houve diferença significativa entre a produção láctea, CCS e a presença de microrganismos na secreção láctea das glândulas quando comparadas antes e depois do tratamento homeopático, dentro de cada grupo, bem como quando comparados os grupos entre si. As medianas de CMT e porcentagens de PMN foram compatíveis com infecções mamárias agudas, embora os animais tenham sido diagnosticados como portadores de mastites crônicas e em nenhum momento desenvolveram sinais clínicos. / The high cost of traditional treatments of bovine mastitis, with the reduction of production and impracticable treatment of subclinical mastitis during lactation, as well as the requirement of an increased demand for absence of antimicrobial agents residues by national and international institutions, drives the development of new therapeutic alternatives in order to minimizing the impact of traditional treatment measures. The homeopathy appears as an important alternative, accepted domestically and internationally. The objective of this work was to evaluate homeopathic treatment with Phytolacca decandra 30CH during the lactation of cows with subclinical mastitis, using some milk quality parameters as California Mastitis Test (CMT), total somatic cell count (SCC), percentages of polymorphonuclear (PMN) and mononuclear (MN) cells, levels of protein, lactose, fat, total solids and dry defatted matter, in addition to the measurement of milk production. Twenty-six cows were selected with CMT 2 + and 3 + without any signs of clinical mastitis, between the third and sixth month of lactation, pluriparous and they were divided into two groups, with monthly or biweekly drug treatments. Monthly were collected two milk samples from each mammary gland (teat) that presented subclinical mastitis. One of the samples was used for analysis of SCC and milk components, and the other one for microbiological identification. In the treated groups, was given the homeopathic medicine Phytolaca decandra 30CH diluted in water and sprayed in the oral-nasal and vaginal mucosa, while to the control group was given placebo following the same method. The weighing of the milk production for both groups was performed fortnightly until the end of the experiment. There was no significant difference between milk production, SCC and the presence of microorganisms in milk gland secretion compared before and after homeopathic treatment, within each group as well as comparing the groups together. The medians of CMT and percentages of PMN were compatible with acute mammary infection, in spite of they have been diagnosed as carriers of chronic mastitis, and at any time no clinical signs have been developed.
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Pesquisa de genes codificadores de adesinas em Staphylococcus spp. isolados de mastite bovina / Search for adhesins-encoding genes in Staphylococcus spp. isolated from bovine mastitisEveline Zuniga 05 February 2013 (has links)
No universo da pecuária leiteira, a mastite representa um importante desafio, sendo responsável por perdas econômicas consideráveis relacionadas principalmente com redução na produção de leite. O gênero Staphylococcus assume elevada importância como agente etiológico das mastites devido à sua ampla distribuição e freqüência de ocorrência. Foram coletadas amostras de leite de fêmeas bovinas com mastite subclínica para exames microbiológicos e contagem de células somáticas (CCS). Após o isolamento e identificação dos micro-organismos, as amostras positivas foram submetidas a análises das medianas das CCS, testes de susceptibilidade \"in vitro\" frente a diferentes antimicrobianos, assim como pesquisa de genes codificadores das adesinas - genes que codificam para proteína ligadora de colágeno (cna), proteína ligadora de laminina (eno), proteína ligadora de elastina (ebp), proteína ligadora de fibrinogênio (fib), proteína A ligadora de fibronectina (fnbA), proteína B ligadora de fibronectina (fnbB) e proteína associada à formação de biofilme (bap), por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). De acordo com os achados do presente estudo, dentre as bactérias do gênero Staphylococcus isoladas, os S. aureus foram verificados com maior freqüência, seguido por Staphylococcus coagulase-negativos - S. intermedius, S. chromogens e S. warneri. Com respeito às medianas das CCS, o gênero Streptococcus spp. apresentou o maior valor. O perfil de sensibilidade e resistência aos antimicrobianos testados foi semelhante entre as espécies de Staphylococcus coagulase-positivos e negativos, sendo os antimicrobianos cefalexina, cefalotina e ceftiofur os que apresentaram maior frequência de sensibilidade, e penicilina, amoxicilina e ampicilina os que apresentaram maior resistência. Com exceção do (fnbA), todos os outros fatores de virulência estudados foram detectados, sendo os genes eno, fib e a associação dos genes \"eno/fib/bap\" os mais freqüentemente detectados. Nas amostras coletadas dos tanques de refrigeração não foram detectadas todas as espécies de Staphylococcus spp. isoladas dos quartos mamários. Tais informações acerca do assunto permitem o desenvolvimento de estratégias mais eficientes de tratamento e controle desta enfermidade, possibilitando o aumento da produtividade leiteira. / In the world of dairy cattle, mastitis is a major challenge, accounting for economic losses related mainly to reduction in milk production. The genus Staphylococcus assumes greater importance as a etiologic agent of mastitis due to its wide distribution and frequency of occurrence. Milk samples were collected from cows with subclinical mastitis to microbiological examinations and somatic cell count (SCC). After isolation and identification of microorganisms, positive samples were analyzed for the medians of SCC, tested for susceptibility \"in vitro\" against different antimicrobials and polymerase chain reaction will be used to search for genes encoding adhesins - genes that code for collagen-binding protein (cna), lamininbinding protein (eno), elastin-binding protein (ebp), fibrinogen-binding protein (fib), fibronectin-binding protein A (fnbA), fibronectin-binding protein B (fnbB) and protein associated with biofilm formation (bap). According to the findings of this study, among the bacteria of the genus Staphylococcus isolated, S. aureus were found most frequently, followed by coagulase-negative Staphylococcus - S. intermedius, S. chromogens and S. warneri. With respect to the medians of CCS, the genus Streptococcus spp. showed the highest. The profile of sensitivity and resistance to antimicrobials was similar among species of coagulase-positive and negative Staphylococcus, and antimicrobial cephalexin, cephalothin, and ceftiofur showed higher frequency sensitivity. Penicillin, amoxicillin and ampicillin showed the highest resistance. With the exception of (fnbA), all other virulence factors were detected, with genes eno, fib and the association of genes \"eno/fib/bap\" the most frequently detected. The samples collected from the cooling tanks were not detected all species of Staphylococcus spp. that were isolated from the mammary glands. Such information on the subject allow the development of more efficient strategies for treatment and control of this disease, allowing for increased milk production.
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