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Relação entre a lesão cerebral e alterações da deglutição em crianças com paralisia cerebral / Relationship between brain injury and changes in swallowing in children with cerebral palsyOliveira, Luciana de 25 May 2018 (has links)
Estudamos a relação entre local e tipo da lesão cerebral com a gravidade da disfagia, e a relação entre o grau de comprometimento motor com a gravidade da disfagia em crianças com paralisia cerebral. Foi um estudo retrospectivo de exames de videofluoroscopia da deglutição e ressonância magnética cerebral de crianças com diagnóstico de paralisia cerebral e disfagia, atendidas do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), Universidade de São PauloBrasil, de 2008 a 2016. Foi realizada analise descritiva dos dados e utilizado o teste exato de Fisher para verificar a relação entre as variáveis estudadas. Foram incluídos na pesquisa exames de 20 crianças com idades ao exame de ressonância magnética entre 2 anos e 1 mês de vida a 10 anos e 2 meses, e ao exame de videofluoroscopia da deglutição entre 9 meses a 16 anos e 2 meses. Quanto ao gênero, seis crianças eram do sexo feminino, e 14 do sexo masculino. Com relação à classificação da função motora grossa, duas crianças eram do nível III, cinco do nível IV e 13 do nível V. Quanto a gravidade da disfagia, sete crianças apresentaram disfagia leve/moderada, três com disfagia moderada e 10 crianças com disfagia moderada/grave. As principais alterações evidenciadas na ressonância magnética, quanto à localização da lesão, foram em corpo caloso (60%), ventrículos cerebrais (60%), substancia branca (55%), tronco encefálico (35%) e cerebelo (15%). Os tipos de lesões cerebrais mais freqüentes foram encefalopatia hipóxico-isquêmica (35%), leucomalacia periventricular (25%) e encefalomalacia multicistica (15%). Não houve relação entre o local da lesão cerebral e gravidade da disfagia, entretanto houve relação entre o tipo de lesão cerebral e a gravidade do distúrbio de deglutição (p=0,02). Além disso, houve relação entre a gravidade da disfagia e o grau de comprometimento da função motora grossa. Deste modo, a gravidade da disfagia foi relacionada com encefalomalacia multicística e com o comprometimento da função motora grossa, e nossos resultados mostram a importância da avaliação de deglutição tão logo, nestes pacientes, seja realizado o diagnóstico médico. Além disso, ressaltamos a importância da avaliação da deglutição em todos graus de lesão, devido à presença de disfagia leve a intensa. / We studied the relationship between site and type of brain injury with the severity of dysphagia, and the relationship between the degree of motor impairment and the severity of dysphagia in children with cerebral palsy. It was a retrospective study of videofluoroscopy examinations of swallowing and magnetic resonance imaging of children diagnosed with cerebral palsy and dysphagia, attended at Hospital das Clinicas of the Ribeirão Preto Medical School (HCFMRP), University of São Paulo-Brazil, from 2008 to 2016. A descriptive analysis of the data was performed and Fisher\'s exact test was used to verify the relationship between the variables studied. Included in the study were examinations of 20 children aged between 2 years and 1 month of life to 10 years and 2 months, and videofluoroscopy of swallowing between 9 months and 16 years and 2 months. Six children were female, and 14 were male. Regarding the classification of gross motor function, two children were of level III, five of level IV and 13 of level V. Regarding the severity of dysphagia, seven children presented mild/moderate dysphagia, three with moderate dysphagia and 10 children with moderate/severe dysphagia. The most freqeunt lesions seen in magnetic ressonance imaging (MRI) were in the corpus callosum (60%), cerebral ventricles (60%), white matter (55%), brainstem (35%) and cerebellum (15%). The most frequent types of brain lesions were hypoxicischemic encephalopathy (35%), periventricular leukomalacia (25%) and multicystic encephalomalacia (15%). There was no relationship between the site of the brain lesion and the severity of dysphagia, however, there was a relationship between the type of brain injury and the severity of the swallowing disorder (p = 0.02). In addition, there was a relationship between the severity of dysphagia and the degree of impairment of gross motor function. Thus, the severity of dysphagia was related to multicystic encephalomalacia and the involvement of gross motor function, and our results show the importance of swallowing assessment as soon as the medical diagnosis is made in these patients. In addition, we emphasize the importance of evaluating swallowing in all degrees of injury, due to the presence of mild to severe dysphagia
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Avaliação da deglutição de pacientes em um centro de referência em esclerose múltipla no centro oeste do Brasil / Swallowing assessment in patients in a reference center for multiple sclerosis in central western BrazilAmaral, Inez Janaina de Lima 09 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-09 / The control of the symptoms of dysphagia in patients with Multiple Sclerosis (MS) has been underestimated by clinicians, patients and caregivers. Dysphagia has a prevalence between 33-43% of this population. The evaluation of the swallowing has been a major challenge in clinical practice, and without a unified method of diagnosis in this population. Identify patients with dysphagia in the early stages of MS is fundamental in preventing complications such as malnutrition, dehydration and death.
The aim of this study was to identify the presence or absence of swallowing desorders in patients diagnosed with MS in the Reference and Research Center for Multiple Sclerosisin the University Hospital of the Federal University of Goiás, in the midwest of Brazil.
This was a cross-sectional study between july 2015 and march 2016, with 73 patients above 18 years old with definite diagnosis of MS. It was excluded patients from other health units, outside the scope of the suty period, without clinical conditions associated with other diseases or who did not agree to participate.
The presence of dysphagia was found at 30.14% of the patients. This finding meets the results in other studies. The main manifestations were dificulties in qualifying and propel the food bolus, with changes in the oral and pharyngeal phases of swallowing. Thus, it is necessary the evaluation and monitoring of this population, guarateeing early intervention, reducing the risks to the quality of life. / O controle dos sintomas da disfagia nos pacientes com Esclerose Múltipla (EM) vem sendo subestimado pelos clínicos, pacientes e cuidadores. A disfagia tem prevalência conhecida entre 33-43% desta população. A avaliação da deglutição tem sido um grande desafio na prática clínica, e sem um método diagnóstico unificado para esta população. Identificar os pacientes com disfagia nos estágios iniciais da EM é fundamental na prevenção de complicações como desnutrição, desidratação e óbito.
O objetivo deste estudo foi identificar a presença ou não de alterações da deglutição de pacientes com diagnóstico de EM em atendimento no Centro de Referência e Investigação em Esclerose Múltipla do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, no Centro-oeste do Brasil.
Este foi um estudo transversal entre julho de 2015 e março de 2016, com 73 pacientes, acima de 18 anos de idade com diagnóstico definitivo de EM. Foram excluídos pacientes deoutras unidades de saúde, fora do período de abrangência do estudo, sem condições clínicas, com outras enfermidades associadas ou que não concordaram em participar do estudo.
A presença de disfagia foi encontrada em 30,14% dos pacientes. Esse achado vem de encontro com outros estudos. As principais manifestações observadas foram dificuldades de qualificação e propulsão do bolo alimentar, demonstrando comprometimento da fase oral e faríngea da deglutição. Assim, faz-se necessário a avaliação e acompanhamento desta população, garantindo a intervenção de forma precoce, diminuindo os riscos para a qualidade de vida.
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Reabilitação da deglutição: tempo e fatores prognósticos em pacientes disfágicos hospitalizados / Swallowing rehabilitation:duration and prognostic factors in dysphagic hospitalized patientsMenezes, Fernanda Teixeira [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-02-24 / Objetivo: Analisar o número médio de sessões de fonoterapia necessárias para a liberação de ao menos uma consistência alimentar por via oral e fatores que interferem no número de sessões para reabilitação da deglutição. Método: Estudo observacional, analítico e retrospectivo com 260 pacientes disfágicos, de diversos diagnósticos, neurológicos e não neurológicos, internados no Hospital São Paulo (UNIFESP), com idade entre 02 e 105 anos, avaliados e tratados pelo Serviço Integrado de Fonoaudiologia, no período de agosto/2007 a agosto/2009. Resultados: O número médio de sessões de fonoterapia necessárias para a liberação da dieta por via oral na amostra estudada foi de 4,13 sessões. Os fatores que apresentaram significantemente mais sessões para a liberação da dieta oral foram: sexo masculino, tempo de internação hospitalar, tempo para solicitar a avaliação fonoaudiológica, tempo de via alternativa de alimentação, broncopneumonia, sepse, tempo de intubação orotraqueal, reintubação, tempo de traqueostomia, tempo de ventilação mecânica, tempo de nebulização, alteração na deglutição de saliva, alteração vocal, redução da elevação laríngea e penetração supraglótica. A análise de regressão evidenciou que a associação dos seguintes fatores implicou em maior número sessões de fonoterapia para liberação da dieta via oral: alteração na deglutição de saliva associada à alteração vocal, alteração na deglutição de saliva associada à redução da elevação laríngea e alteração na deglutição de saliva associada ao tempo para a avaliação fonoaudiológica inicial. Conclusões: O número médio de sessões para liberação da dieta por via oral foi de 4,13 sessões, o que corresponde a aproximadamente cinco dias. Foram identificados 15 fatores que ocasionaram o atraso para liberação da dieta por via oral. No entanto, a reabilitação da deglutição foi significativa na maioria dos pacientes disfágicos... / Purpose: To analyze the average number of swallowing rehabilitation sessions necessary for the release of oral intake, at least one consistency, and the factors that influenced the number of swallowing rehabilitation sessions. Methods: An observational, analytical and retrospective study of 260 dysphagic patients with different diagnosis, neurological or not, at the São Paulo Hospital (UNIFESP), ages between 02 and 105 years, evaluated and treated by Speech and Language Integrated Service among August / 2007 and August/2009. Results: The average number of swallowing sessions necessary for the release of oral intake was 4.13 sessions. The factors that contributed to a significantly higher number of rehabilitation sessions were male gender, duration of hospital stay, time to request initial bedside swallowing evaluation; time of tube feeding, pneumonia, sepsis, duration of intubation, reintubation, duration of tracheotomy, duration of mechanical ventilation, duration of nebulization, swallowing saliva impairment, voice impairment, reduction of laryngeal elevation and supraglottic penetration. Regression analysis showed that the combination of the following factors interfered in the number of swallowing rehabilitation sessions: swallowing saliva impairment associated with voice impairment, swallowing saliva impairment associated with reduced laryngeal elevation and swallowing saliva impairment associated with time to request initial bedside swallowing evaluation. Conclusions: The average number of sessions to release oral intake was 4.13, which corresponds to about 5 days. Were identified 15 factors that caused the delay to release the oral intake. However, the rehabilitation of swallowing showed significant improvement in these patients. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Management of Feeding and Swallowing Disorders in MalawiJanuary 2018 (has links)
abstract: ABSTRACT
Malawi, as a low and middle income country (LMIC), with one of the lowest per capita gross domestic products, faces challenges in the provision of healthcare to its citizens. According to the Centers for Disease Control (CDC), leading causes of death include but are not limited to, lower respiratory disease, stroke, cancer, neonatal disorders, and nutritional deficiencies. Feeding and swallowing disorders can present as a symptom to any of these medical diagnoses. Currently, there are no known studies focusing on the service provision for feeding and swallowing disorders in Malawi.
This pilot study was designed to provide a baseline on how feeding and swallowing disorders are currently being provided for in an emerging country like Malawi. Malawian healthcare professionals who see patients with feeding and swallowing disorders completed a survey and interview pertaining to their personal demographics, caseload, opinions, experiences, and treatment recommendations regarding the management of swallowing disorders (dysphagia).
Results indicate a wide range of occupations (Otolaryngoloists, Rehabilitation Technicians, Audiology Technicians, and Nurses) are involved in feeding and swallowing care. Participants expressed a high obligation to provide services for feeding and swallowing disorders, as well as a high concern for their patients. Generally, participants expressed high confidence in their treatment abilities, which did not correspond to knowledge of treatment recommendations that meet U.S. standards of care. Specifically, there was no variation in treatment recommendations across severities and a general lack of resources and tools for assessing and treating dysphagia. Treatment recommendations tended to align with resources currently available in Malawi.
Implications for the utilization of NGOs (non-governmental organizations) and the education of healthcare providers on feeding and swallowing disorders in the social and cultural contexts of this country are discussed. / Dissertation/Thesis / Masters Thesis Communication Disorders 2018
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