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Atividade eletromiográfica dos músculos supra-hioideos e orbicular da boca no exercício expiratório com diferentes dispositivos / Electromyographic activity of the suprahyoid and orbicular muscles of the mouth in expiratory exercise with different devicesPazzotti, Andreia Cristina [UNESP] 26 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-26 / Introdução: As propostas terapêuticas para disfagia orofaríngea incluem ampla variedade de técnicas. São frequentes as adaptações na consistência e no volume do alimento, manobras posturais de cabeça e voluntárias de deglutição e, recentemente, treino com exercício expiratório. Estudos anteriores mostraram o efeito do exercício expiratório em parte da musculatura envolvida na deglutição com consequente aumento na elevação da laringe, sugerindo impacto na biomecânica da deglutição. Objetivo: comparar a atividade eletromiográfica dos músculos supra-hioideos e músculo orbicular da boca durante o exercício expiratório com diferentes dispositivos. Método: estudo clínico transversal observacional prospectivo. Participaram deste estudo 10 adultos jovens saudáveis, seis do gênero feminino e quatro masculino, com faixa etária de 20 a 39 anos (média de idade de 33 anos). O exercício expiratório foi realizado com três dispositivos diferentes (Respiron®, canudo e Expiratory Muscle Strenght Trainning - EMST) mediante randomização. A atividade muscular dos músculos supra-hioideos e músculo orbicular da boca foi avaliada por meio de eletromiografia de superfície. Os achados eletromiográficos foram registrados durante o exercício expiratório e comparados entre os dispositivos por meio do teste estatístico ANOVA One Way. Resultados: Foi possível observar que o exercício expiratório com os dispositivos estudados ativou os músculos avaliados sem diferença estatística significante (p<0,05). Conclusão: Os diferentes dispositivos utilizados para o exercício expiratório ativaram igualmente os músculos supra-hiodeos e músculo orbicular da boca. / Introduction: Therapeutic proposals for oropharyngeal dysphagia include a wide variety of techniques. Adjustments in food consistency and volume, postural head maneuvers and voluntary swallowing, and, recently, training with expiratory exercise are frequent. Previous studies have shown the effect of expiratory exercise on part of the musculature involved in swallowing with laryngeal elevation and suggesting an impact on the biomechanics of swallowing. Purpose: To compare the electromyographic activity of the suprahyoid and upper orbicularis oris muscle during expiratory exercise with different devices. Method: Prospective observational cross-sectional clinical study. Ten healthy young adults, six females and four males, aged 20-39 years (mean age 33 years) participated in this study. The expiratory exercise was performed with three different devices (Respiron®, tube, and Expiratory Muscle Strength Trainning - EMST) by randomization. The muscular activity of the suprahyoid muscles and orbicularis muscle of the mouth was evaluated by means of surface electromyography. The electromyographic findings were recorded during the expiratory exercise and compared between the devices by means of the ANOVA One Way statistical test. Results: It was possible to observe that the proposed exercises activated the evaluated muscles and there was no significant difference (p <0.05) between the electromyographic activities recorded during the use of the different devices. Conclusion: The different devices used for expiratory exercise also activate the suprahyoid muscles and orbicularis oris muscle.
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Detecção de disfagia na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico. Proposição de conduta baseada na caracterização dos fatores de risco / Detection of dysphagia during the acute phase of ischemic cerebrovascular accident. Proposition of behavior based on the characterization of risk factorsOkubo, Paula de Carvalho Macedo Issa 03 April 2008 (has links)
A disfagia orofaríngea é uma manifestação comum apresentada na fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC). A aspiração decorrente das dificuldades de deglutição é um sintoma que deve ser considerado devido à freqüente presença de pneumonias aspirativas que podem influenciar na recuperação do paciente trazendo complicações ao seu quadro clínico em geral e até mesmo risco de morte. A caracterização clínica precoce das alterações de deglutição pode auxiliar na definição de condutas e evitar a administração de dieta por via oral oferecendo riscos ao paciente. O presente estudo teve por objetivo, propor a via mais segura de alimentação na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) com o intuito de minimizar complicações, utilizando a escala de AVC proposta pelo \"National Institutes of Health\", o NIHSS e considerando alguns fatores de risco para disfagia na clínica apresentada por estes pacientes, com a formulação de um algoritmo. Para tanto, foram avaliados 50 pacientes internados na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo com diagnóstico de AVCI confirmado, clinicamente, por um médico neurologista, dentro de, no máximo, 48 horas entre o início dos sintomas e a avaliação. Os pacientes foram avaliados desde que se enquadrassem nos critérios propostos, sendo 25 do gênero feminino e 25 do masculino, com idade média de 64,90 anos (variação de 26 a 91 anos). Uma anamnese foi realizada antes da participação do paciente no estudo, para que fosse assegurada a ausência de história de dificuldades de deglutição anteriores ao quadro atual. A avaliação clínica fonoaudiológica foi realizada à beira do leito através de um protocolo constituído por dados de identificação do paciente, data do início dos sintomas, data de entrada no hospital, escore da escala de coma de Glasgow (ECG) e do NIHSS obtidos na avaliação neurológica inicial e no dia da avaliação, fatores de risco para AVC, achados clínicos obtidos na avaliação neurológica do paciente, resultado do exame de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética). A segunda parte foi destinada à escala do NIHSS e, por fim, a terceira parte constou da avaliação da deglutição, sendo subdividida em estrutural e funcional. Para a avaliação funcional da deglutição foram utilizadas as consistências alimentares pastosa, líquida e sólida (quando possível, dependendo das condições apresentadas pelo paciente). O volume da oferta também dependeu das possibilidades apresentadas: aqueles pacientes que não ofereciam condições clínicas para a realização da avaliação, como os que se encontravam com intubação orotraqueal, estado de sonolência profunda ou em estado de coma, esta foi contra-indicada. Após a avaliação clínica, com a obtenção dos dados estruturais e funcionais, concluiu-se se a avaliação clínica da deglutição apresentava-se normal ou alterada. A partir de então, era concluído sobre a possibilidade de introdução de dieta por via oral. Para a análise estatística foi utilizado o teste exato de Fisher, verificando a associação entre as variáveis. Para avaliar se o escore do NIHSS caracterizaria um indicador de fator de risco para a disfagia, foi construída a curva ROC visando obter características quanto à sensibilidade e especificidade da escala para este propósito. Os resultados demonstraram que a disfagia é uma manifestação freqüente na fase aguda do AVCI, presente em 32% dos pacientes analisados. A avaliação clínica da deglutição é um método confiável de detecção das dificuldades de deglutição. Entretanto, os fatores preditivos de risco para a função devem ser ponderados, devendo ser considerada a gravidade do quadro, o nível de consciência e a presença de comorbidades pré-existentes. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) demonstrou ser o principal fator de risco para o AVC apresentada por 72% dos pacientes, seguida do tabagismo (36%), etilismo (20%) e diabete melito (20%). Gênero e hemisfério cerebral acometido não tiveram associação estatisticamente significante com a presença de disfagia. Idade, NIHSS, ECG, alterações de fala e linguagem e topografia da lesão são fatores preditivos de disfagia apresentando diferenças estatisticamente significantes. Pacientes com lesões em território carotídeo apresentaram maior prevalência quanto à presença de disfagia (58,88%). O NIHSS apresenta alta sensibilidade (88%) e especificidade (85%) para detecção de disfagia considerando 12 como valor de corte para sua existência. A formulação de um algoritmo para detecção de disfagia na fase aguda do AVCI poderá auxiliar na definição de condutas quanto à melhor via de administração da dieta enquanto se aguarda uma avaliação fonoaudiológica especializada. / Oropharyngeal Dysphagia is a common manifestation presented in the acute phase of cerebrovascular accident (CVA). The aspiration resulting from the difficulties of deglutition is a symptom that should be considered due to the frequent occurrence of aspirative pneumonia that could influence the patient\'s recovery, causing complications to the general clinical and even the risk of death. The early clinical characterization of deglutition alterations can help to specify the proper behavior and to avoid the prescription of a diet that could offer the patients risks. The present study had as objective to propose the most secure feeding for the patient in the acute phase of the ischemic cerebrovascular accident (ICVA) with the aim to minimize complications, using the CVA scale proposed by the National Institutes of Health (NIHSS) and considering some risk factors of dysphagia in the practice presented by these patients, with the creation of an algorithm. Thus, 50 inpatients were evaluated at the Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo with clinically confirmed ICVA diagnosis by a neurologist, within, at most, 48 hours from the onset of the symptoms and the evaluation. The patients were assessed randomly as long as, in which 25 were women and 25 were men, and 64,90 years old were the average ages (variation from 26 to 91 years old). An anamnesis was carried out before the patient\'s participation in the study, so that the previously absence of the history of deglutition difficulties was ensured. The clinical phonoaudiological assessment was carried out on bed side through a protocol constituted by patients identification data, symptoms onset date, admission date in the hospital, Glasgow Coma Scale (GCS) and NIHSS score obtained in the initial neurological evaluation and in the evaluation\'s day, risk factors for CVA, clinical findings obtained from the patient\'s neurological evaluation, result of the screenings (computed tomography or magnetic resonance imaging). The second part was designed to the NIHSS scale and, the third part was constituted by the clinical deglutition evaluation, subdivided in structural and functional. For the functional deglutition evaluation the pasty, liquid and solid feeding consistencies were used (when possible, depending on the conditions presented by the patient). The volume of the offer also depended on the presented possibilities: those patients who did not present clinical conditions for the evaluation, such as the ones who were with orotraqueal intubation, deep sleep state or coma; it was counter-indicated. After the clinical evaluation, with the structural and functional data obtained, it was concluded whether the clinical deglutition evaluation was normal or altered. Since then, it was concluded the possibility of a diet prescription. For the statistical analysis the Fisher exact test was used to verify the association between variables. To evaluate if the NIHSS score would characterize a risk factor indicator for dysphagia, the curve ROC was built aiming to obtain characteristics related to the sensitivity and specificity of the scale for this purpose. The study allowed us to conclude that dysphagia is a frequent manifestation in the acute phase of ICVA, present in 32% of the analyzed patients. The clinical deglutition evaluation is a reliable method of difficulties deglutition detection. However, the predicting risk factors for the function should be balanced and the severity of the clinical picture, the consciousness level and the presence of preexistent comorbidities should be considered. The systemic arterial hypertension (SAH) demonstrated to be the main risk factor for the CVA presented by 72% of the patients, followed by tabagism (36%), alcoholism (20%) e diabetes mellitus (20%). Gender and damaged cerebral hemisphere did not have a statistically significant association to the presence of dysphagia. Age, NIHSS, GCS, speaking and language alterations and lesion topography are predicting factors of dysphagia presenting statistically significant differences. Patients with lesions in the carotid territory presented more prevalence regards the presence of dysphagia (58,88%). NIHSS presents high sensitivity (88%) and specificity (85%) to the detection of dysphagia considering 12 as the cutoff value for its existence. The creation of an algorithm to detect dysphagia in the acute phase of ICVA will be able to help the definition of the proper behavior regards the prescription of a diet while a specialized speech pathological evaluation is awaited.
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Estado nutricional e disfagia orofaríngea em idosos acometidos por acidente vascular encefálico / Oropharyngeal dysphagia and nutritional status in elderly patients with strokeSilva, Tatiane Aparecida da 27 August 2013 (has links)
O acidente vascular encefálico (AVE) pode ser considerado uma das principais doenças que resultam em quadros de disfagia orofaríngea, sendo os distúrbios da deglutição considerados um dos fatores que contribui para maior incidência de complicações respiratórias e nutricionais. A relação entre disfagia orofaríngea e a condição nutricional é pouco descrita na literatura, em que a maioria dos estudos aborda indivíduos na fase aguda do AVE, não tendo sido encontradas pesquisas que contemplem os acometidos por AVE em fase tardia. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do grau da disfunção da deglutição orofaríngea sobre o nível de ingestão oral e o estado nutricional em idosos acometidos por AVE na fase tardia após ictus. Realizado estudo retrospectivo transversal, por meio da análise do banco de dados do projeto de pesquisa intitulado Deglutição, fala e voz em indivíduos acometidos por doenças neurológicas. A disfagia orofaríngea foi classificada por três juízes, fonoaudiólogos de acordo com The Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS) a partir da análise das imagens da avaliação videoendoscópica da deglutição (VED). A classificação do nível de ingestão oral (FOIS) foi realizada por meio da revisão dos padrões usuais de consumo alimentar referido no recordatório alimentar de 24 horas, e a avaliação do estado nutricional foi realizada por meio da Mini Avaliação Nutricional (MAN) e medidas antropométricas: peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências (braquial CB; panturrilha CP), pregas cutâneas (tricipital PCT; bicipital PCB; subescapular PCSE; suprailiaca PCSI). Foram incluídos no estudo os dados de 25 idosos (14 homens e 11 mulheres), idade média de 72 anos. De acordo com a avaliação VED, a maioria dos indivíduos (72%) apresentou deglutição com limitações funcionais, seguido da disfagia em grau leve a moderado, verificada em 24% dos indivíduos. No que se refere classificação da escala FOIS, 56% dos indivíduos apresentou nível de ingestão oral V, seguido dos níveis VI (36%) e VII (8%). Em relação à avaliação do estado nutricional, baseado no protocolo MAN, bem como no IMC, verificou-se que a maioria dos indivíduos apresentou-se bem nutridos. No que se refere à composição corporal a partir das pregas cutâneas e circunferências, foi verificado acúmulo de gordura corporal e valores adequados de massa muscular em ambos os gêneros. Foi verificada correlação positiva entre o grau da disfagia orofaríngea e FOIS (p=0,051), escore de triagem (p=0,011) e escore total (p=0,006) do protocolo MAN, bem como entre a classificação dos níveis da FOIS com o IMC (p=0,029) e as medidas antropométricas referentes à massa muscular, CB (p=0,021), CMB (p=0,010) e AMB (p=0,023). Dessa forma, pode-se concluir que embora a maioria dos indivíduos incluídos na pesquisa apresentassem deglutição funcional ou disfagia em grau leve, o quadro de disfagia orofaríngea influenciou o nível de ingestão oral e o estado nutricional desses indivíduos. / The stroke can be considered one of the major diseases that result in oropharyngeal dysphagia, swallowing disorders being considered one of the factors contributing to higher incidence of respiratory complications and nutritional. The relationship oropharyngeal dysphagia and nutritional status is rarely described in the literature, where most studies addresses individuals in the acute phase of stroke, were not found studies that include those affected by stroke in late stage. The purpose of this study was to verify the influence of the degree of oropharyngeal swallowing dysfunction on the level of oral intake and nutritional status in elderly patients with stroke in the late phase after stroke. Conducted retrospective study, through the analysis of the database of the research project entitled \"Swallowing, speech and voice in individuals affected by neurological diseases.\" Oropharyngeal dysphagia was rated by three judges speech according to The Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS) from the image analysis of endoscopic evaluation of swallowing (VED). Conducted retrospective study, through the analysis of the database of the research project entitled \"Swallowing, speech and voice in individuals affected by neurological diseases.\" Oropharyngeal dysphagia was rated by three judges, speech according to The Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS) from the image analysis of endoscopic evaluation of swallowing (VED). The classification of the level of oral intake (FOIS) was conducted by reviewing the usual patterns of food consumption in that 24-hour dietary recall, and nutritional status assessment was performed by using data from the Mini Nutritional Assessment (MNA) and measures anthropometric weight, height, body mass index (BMI), circumferences (arm - CB; calf - CP), skinfolds (triceps - PCT; biceps - PCB; subscapularis - SBB; suprailiac - PCSI). Were included in the study, data from 25 elderly subjects (14 men and 11 women), mean age of 72 years. According to the evaluation FEES, the majority of individuals with functional limitations presented swallowing, followed by dysphagia in mild to moderate occurred in 24% of subjects. As regards rating scale levels FOIS, 56% of subjects had level V oral ingestion, followed VI levels (36%) and VII (8%), respectively. Regarding the assessment of nutritional status protocol based MAN and BMI was found that the majority of individuals presented themselves well nourished. With regard to body composition from skinfolds and circumferences, was observed accumulation of body fat and adequate amounts of muscle mass in both genders. Positive correlation was found between the degree of oropharyngeal dysphagia - DOSS and FOIS (p=0.051), screening score (p=0.011) and total score (p=0.006) protocol MAN, well as between the classification levels of FOIS with BMI (p=0.029) and anthropometric measurements related to muscle mass, CB (p=0.021), CMB (p=0.010) and AMB (p=0.023). Thus, we can conclude that although the majority of individuals included in the study presented functional swallowing or dysphagia was mild, the oropharyngeal dysphagia influenced the level of oral intake and nutritional status of these individuals.
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O efeito da reperfusão cerebral na deglutição de indivíduos após acidente vascular cerebralRibeiro, Priscila Watson. January 2017 (has links)
Orientador: Maria Aparecida Coelho de Arruda Henry / Resumo: Introdução: A terapia de reperfusão cerebral é uma das modalidades de tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC) agudo capaz de promover a recuperação dos déficits neurológicos e a redução da incapacidade funcional. A restauração do fluxo sanguíneo pela ação do trombolítico em áreas corticais específicas pode minimizar o grau de comprometimento da disfagia orofaríngea bem como suas complicações. Objetivo: analisar e comparar o desempenho de parâmetros qualitativos e quantitativos específicos da deglutição em indivíduos pós-AVC trombolisados e não trombolisados. Casuística e Método: Estudo coorte prospectivo. Participaram no estudo 32 indivíduos pós-AVC isquêmico, sendo 19 trombolisados (grupo 1) e 13 não trombolisados (grupo 2). Realizado o exame de videofluoroscopia da deglutição e análise da penetração laríngea e aspiração laringotraqueal, Início da Resposta Faríngea (IRF), Tempo de Trânsito Faríngeo (TTF), além do nível de ingestão oral e ocorrência de pneumonia nos primeiros cinco dias após o tratamento de reperfusão cerebral e em 30 dias após o AVC. Resultados: Na comparação entre os grupos em relação à penetração laríngea e aspiração, o grupo de pacientes não trombolisados apresentou maiores índices de penetração laríngea com líquido na avaliação de 30 dias (p=0,007). Quanto às medidas temporais de IRF e TTF, ambos os grupos apresentaram pacientes com alterações nos dois momentos de avaliação, sem diferença estatística entre eles (p=0.646 e p=1,000). A evolução no ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: The cerebral reperfusion therapy is one of the treatments for stroke that promoting recovery of neurological deficits and reduction of functional incapacity. Restoration of blood flow by thrombolytic action in specific cortical areas may minimize the degree of impairment of oropharyngeal dysphagia as well as its complications. The aim of this study was to analyze and compare the performance of specific qualitative and quantitative parameters of swallowing in stroke patients who are both thrombolytic and non-thrombolytic. Method: Prospective cohort study. The study included 32 individuals after ischemic stroke, of which 19 thrombolytic (group 1) and 13 non-thrombolytic (group 2). The videofluoroscopy examination and analysis of laryngeal penetration and aspiration, pharyngeal swallow response (PSR), Pharyngeal Transit Time (PTT), oral intake level and occurrence of pneumonia in the first five days after treatment reperfusion and within 30 days after stroke. Results: In the comparison between the groups in relation to laryngeal penetration and aspiration, the group of non-thrombolytic patients presented higher rates of laryngeal penetration with fluid at the 30-day (p = 0.007). Regarding the temporal measures of PSR and PTT, both groups presented patients with alterations in the two moments of evaluation, without statistical significance between the groups (p = 0.646 and p = 1,000). The evolution in the level of oral intake was higher in the group of patients with t... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estado nutricional e disfagia orofaríngea em idosos acometidos por acidente vascular encefálico / Oropharyngeal dysphagia and nutritional status in elderly patients with strokeTatiane Aparecida da Silva 27 August 2013 (has links)
O acidente vascular encefálico (AVE) pode ser considerado uma das principais doenças que resultam em quadros de disfagia orofaríngea, sendo os distúrbios da deglutição considerados um dos fatores que contribui para maior incidência de complicações respiratórias e nutricionais. A relação entre disfagia orofaríngea e a condição nutricional é pouco descrita na literatura, em que a maioria dos estudos aborda indivíduos na fase aguda do AVE, não tendo sido encontradas pesquisas que contemplem os acometidos por AVE em fase tardia. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do grau da disfunção da deglutição orofaríngea sobre o nível de ingestão oral e o estado nutricional em idosos acometidos por AVE na fase tardia após ictus. Realizado estudo retrospectivo transversal, por meio da análise do banco de dados do projeto de pesquisa intitulado Deglutição, fala e voz em indivíduos acometidos por doenças neurológicas. A disfagia orofaríngea foi classificada por três juízes, fonoaudiólogos de acordo com The Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS) a partir da análise das imagens da avaliação videoendoscópica da deglutição (VED). A classificação do nível de ingestão oral (FOIS) foi realizada por meio da revisão dos padrões usuais de consumo alimentar referido no recordatório alimentar de 24 horas, e a avaliação do estado nutricional foi realizada por meio da Mini Avaliação Nutricional (MAN) e medidas antropométricas: peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências (braquial CB; panturrilha CP), pregas cutâneas (tricipital PCT; bicipital PCB; subescapular PCSE; suprailiaca PCSI). Foram incluídos no estudo os dados de 25 idosos (14 homens e 11 mulheres), idade média de 72 anos. De acordo com a avaliação VED, a maioria dos indivíduos (72%) apresentou deglutição com limitações funcionais, seguido da disfagia em grau leve a moderado, verificada em 24% dos indivíduos. No que se refere classificação da escala FOIS, 56% dos indivíduos apresentou nível de ingestão oral V, seguido dos níveis VI (36%) e VII (8%). Em relação à avaliação do estado nutricional, baseado no protocolo MAN, bem como no IMC, verificou-se que a maioria dos indivíduos apresentou-se bem nutridos. No que se refere à composição corporal a partir das pregas cutâneas e circunferências, foi verificado acúmulo de gordura corporal e valores adequados de massa muscular em ambos os gêneros. Foi verificada correlação positiva entre o grau da disfagia orofaríngea e FOIS (p=0,051), escore de triagem (p=0,011) e escore total (p=0,006) do protocolo MAN, bem como entre a classificação dos níveis da FOIS com o IMC (p=0,029) e as medidas antropométricas referentes à massa muscular, CB (p=0,021), CMB (p=0,010) e AMB (p=0,023). Dessa forma, pode-se concluir que embora a maioria dos indivíduos incluídos na pesquisa apresentassem deglutição funcional ou disfagia em grau leve, o quadro de disfagia orofaríngea influenciou o nível de ingestão oral e o estado nutricional desses indivíduos. / The stroke can be considered one of the major diseases that result in oropharyngeal dysphagia, swallowing disorders being considered one of the factors contributing to higher incidence of respiratory complications and nutritional. The relationship oropharyngeal dysphagia and nutritional status is rarely described in the literature, where most studies addresses individuals in the acute phase of stroke, were not found studies that include those affected by stroke in late stage. The purpose of this study was to verify the influence of the degree of oropharyngeal swallowing dysfunction on the level of oral intake and nutritional status in elderly patients with stroke in the late phase after stroke. Conducted retrospective study, through the analysis of the database of the research project entitled \"Swallowing, speech and voice in individuals affected by neurological diseases.\" Oropharyngeal dysphagia was rated by three judges speech according to The Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS) from the image analysis of endoscopic evaluation of swallowing (VED). Conducted retrospective study, through the analysis of the database of the research project entitled \"Swallowing, speech and voice in individuals affected by neurological diseases.\" Oropharyngeal dysphagia was rated by three judges, speech according to The Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS) from the image analysis of endoscopic evaluation of swallowing (VED). The classification of the level of oral intake (FOIS) was conducted by reviewing the usual patterns of food consumption in that 24-hour dietary recall, and nutritional status assessment was performed by using data from the Mini Nutritional Assessment (MNA) and measures anthropometric weight, height, body mass index (BMI), circumferences (arm - CB; calf - CP), skinfolds (triceps - PCT; biceps - PCB; subscapularis - SBB; suprailiac - PCSI). Were included in the study, data from 25 elderly subjects (14 men and 11 women), mean age of 72 years. According to the evaluation FEES, the majority of individuals with functional limitations presented swallowing, followed by dysphagia in mild to moderate occurred in 24% of subjects. As regards rating scale levels FOIS, 56% of subjects had level V oral ingestion, followed VI levels (36%) and VII (8%), respectively. Regarding the assessment of nutritional status protocol based MAN and BMI was found that the majority of individuals presented themselves well nourished. With regard to body composition from skinfolds and circumferences, was observed accumulation of body fat and adequate amounts of muscle mass in both genders. Positive correlation was found between the degree of oropharyngeal dysphagia - DOSS and FOIS (p=0.051), screening score (p=0.011) and total score (p=0.006) protocol MAN, well as between the classification levels of FOIS with BMI (p=0.029) and anthropometric measurements related to muscle mass, CB (p=0.021), CMB (p=0.010) and AMB (p=0.023). Thus, we can conclude that although the majority of individuals included in the study presented functional swallowing or dysphagia was mild, the oropharyngeal dysphagia influenced the level of oral intake and nutritional status of these individuals.
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Avaliação da deglutição de pacientes em um centro de referência em esclerose múltipla no centro oeste do Brasil / Swallowing assessment in patients in a reference center for multiple sclerosis in central western BrazilAmaral, Inez Janaina de Lima 09 November 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-01-13T11:19:37Z
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Previous issue date: 2016-11-09 / The control of the symptoms of dysphagia in patients with Multiple Sclerosis (MS) has been underestimated by clinicians, patients and caregivers. Dysphagia has a prevalence between 33-43% of this population. The evaluation of the swallowing has been a major challenge in clinical practice, and without a unified method of diagnosis in this population. Identify patients with dysphagia in the early stages of MS is fundamental in preventing complications such as malnutrition, dehydration and death.
The aim of this study was to identify the presence or absence of swallowing desorders in patients diagnosed with MS in the Reference and Research Center for Multiple Sclerosisin the University Hospital of the Federal University of Goiás, in the midwest of Brazil.
This was a cross-sectional study between july 2015 and march 2016, with 73 patients above 18 years old with definite diagnosis of MS. It was excluded patients from other health units, outside the scope of the suty period, without clinical conditions associated with other diseases or who did not agree to participate.
The presence of dysphagia was found at 30.14% of the patients. This finding meets the results in other studies. The main manifestations were dificulties in qualifying and propel the food bolus, with changes in the oral and pharyngeal phases of swallowing. Thus, it is necessary the evaluation and monitoring of this population, guarateeing early intervention, reducing the risks to the quality of life. / O controle dos sintomas da disfagia nos pacientes com Esclerose Múltipla (EM) vem sendo subestimado pelos clínicos, pacientes e cuidadores. A disfagia tem prevalência conhecida entre 33-43% desta população. A avaliação da deglutição tem sido um grande desafio na prática clínica, e sem um método diagnóstico unificado para esta população. Identificar os pacientes com disfagia nos estágios iniciais da EM é fundamental na prevenção de complicações como desnutrição, desidratação e óbito.
O objetivo deste estudo foi identificar a presença ou não de alterações da deglutição de pacientes com diagnóstico de EM em atendimento no Centro de Referência e Investigação em Esclerose Múltipla do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, no Centro-oeste do Brasil.
Este foi um estudo transversal entre julho de 2015 e março de 2016, com 73 pacientes, acima de 18 anos de idade com diagnóstico definitivo de EM. Foram excluídos pacientes deoutras unidades de saúde, fora do período de abrangência do estudo, sem condições clínicas, com outras enfermidades associadas ou que não concordaram em participar do estudo.
A presença de disfagia foi encontrada em 30,14% dos pacientes. Esse achado vem de encontro com outros estudos. As principais manifestações observadas foram dificuldades de qualificação e propulsão do bolo alimentar, demonstrando comprometimento da fase oral e faríngea da deglutição. Assim, faz-se necessário a avaliação e acompanhamento desta população, garantindo a intervenção de forma precoce, diminuindo os riscos para a qualidade de vida.
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O efeito da reperfusão cerebral na deglutição de indivíduos após acidente vascular cerebral / The effect of cerebral reperfusion in swallowing individuals after strokeRibeiro, Priscila Watson [UNESP] 03 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-03 / Introdução: A terapia de reperfusão cerebral é uma das modalidades de tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC) agudo capaz de promover a recuperação dos déficits neurológicos e a redução da incapacidade funcional. A restauração do fluxo sanguíneo pela ação do trombolítico em áreas corticais específicas pode minimizar o grau de comprometimento da disfagia orofaríngea bem como suas complicações. Objetivo: analisar e comparar o desempenho de parâmetros qualitativos e quantitativos específicos da deglutição em indivíduos pós-AVC trombolisados e não trombolisados. Casuística e Método: Estudo coorte prospectivo. Participaram no estudo 32 indivíduos pós-AVC isquêmico, sendo 19 trombolisados (grupo 1) e 13 não trombolisados (grupo 2). Realizado o exame de videofluoroscopia da deglutição e análise da penetração laríngea e aspiração laringotraqueal, Início da Resposta Faríngea (IRF), Tempo de Trânsito Faríngeo (TTF), além do nível de ingestão oral e ocorrência de pneumonia nos primeiros cinco dias após o tratamento de reperfusão cerebral e em 30 dias após o AVC. Resultados: Na comparação entre os grupos em relação à penetração laríngea e aspiração, o grupo de pacientes não trombolisados apresentou maiores índices de penetração laríngea com líquido na avaliação de 30 dias (p=0,007). Quanto às medidas temporais de IRF e TTF, ambos os grupos apresentaram pacientes com alterações nos dois momentos de avaliação, sem diferença estatística entre eles (p=0.646 e p=1,000). A evolução no nível de ingestão oral foi maior no grupo de pacientes trombolisados, sendo que todos atingiram o nível 7 da FOIS (Escala Funcional de Ingestão Oral) na avaliação de 30 dias sem significância estatística (p=0,020). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à presença de pneumonia, 16% no G1 e 15% no G2 na avaliação dos primeiros cinco dias. Conclusão: Os dois grupos apresentaram evoluções nos parâmetros de deglutição em relação aos dois momentos de avaliação. No entanto, não houve diferença ao comparar os indivíduos trombolisados e não trombolisados em relação aos parâmetros quantitativos e qualitativos da deglutição. / Background: The cerebral reperfusion therapy is one of the treatments for stroke that promoting recovery of neurological deficits and reduction of functional incapacity. Restoration of blood flow by thrombolytic action in specific cortical areas may minimize the degree of impairment of oropharyngeal dysphagia as well as its complications. The aim of this study was to analyze and compare the performance of specific qualitative and quantitative parameters of swallowing in stroke patients who are both thrombolytic and non-thrombolytic. Method: Prospective cohort study. The study included 32 individuals after ischemic stroke, of which 19 thrombolytic (group 1) and 13 non-thrombolytic (group 2). The videofluoroscopy examination and analysis of laryngeal penetration and aspiration, pharyngeal swallow response (PSR), Pharyngeal Transit Time (PTT), oral intake level and occurrence of pneumonia in the first five days after treatment reperfusion and within 30 days after stroke. Results: In the comparison between the groups in relation to laryngeal penetration and aspiration, the group of non-thrombolytic patients presented higher rates of laryngeal penetration with fluid at the 30-day (p = 0.007). Regarding the temporal measures of PSR and PTT, both groups presented patients with alterations in the two moments of evaluation, without statistical significance between the groups (p = 0.646 and p = 1,000). The evolution in the level of oral intake was higher in the group of patients with thrombolysis, and all level 7 of the FOIS (Functional Oral Intake Scale) in the evaluation of 30 days without statistical significance (p = 0.020). There were no significant differences between the groups regarding of pneumonia, 16% in G1 and 15% in G2 in the evaluation of the first five days. Conclusion: The two groups showed changes in swallowing parameters in relation to the two moments of evaluation. However, there was no difference in comparing the thrombolytic and non-thrombolytic individuals in relation to the quantitative and qualitative parameters of swallowing.
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Detecção de disfagia na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico. Proposição de conduta baseada na caracterização dos fatores de risco / Detection of dysphagia during the acute phase of ischemic cerebrovascular accident. Proposition of behavior based on the characterization of risk factorsPaula de Carvalho Macedo Issa Okubo 03 April 2008 (has links)
A disfagia orofaríngea é uma manifestação comum apresentada na fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC). A aspiração decorrente das dificuldades de deglutição é um sintoma que deve ser considerado devido à freqüente presença de pneumonias aspirativas que podem influenciar na recuperação do paciente trazendo complicações ao seu quadro clínico em geral e até mesmo risco de morte. A caracterização clínica precoce das alterações de deglutição pode auxiliar na definição de condutas e evitar a administração de dieta por via oral oferecendo riscos ao paciente. O presente estudo teve por objetivo, propor a via mais segura de alimentação na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) com o intuito de minimizar complicações, utilizando a escala de AVC proposta pelo \"National Institutes of Health\", o NIHSS e considerando alguns fatores de risco para disfagia na clínica apresentada por estes pacientes, com a formulação de um algoritmo. Para tanto, foram avaliados 50 pacientes internados na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo com diagnóstico de AVCI confirmado, clinicamente, por um médico neurologista, dentro de, no máximo, 48 horas entre o início dos sintomas e a avaliação. Os pacientes foram avaliados desde que se enquadrassem nos critérios propostos, sendo 25 do gênero feminino e 25 do masculino, com idade média de 64,90 anos (variação de 26 a 91 anos). Uma anamnese foi realizada antes da participação do paciente no estudo, para que fosse assegurada a ausência de história de dificuldades de deglutição anteriores ao quadro atual. A avaliação clínica fonoaudiológica foi realizada à beira do leito através de um protocolo constituído por dados de identificação do paciente, data do início dos sintomas, data de entrada no hospital, escore da escala de coma de Glasgow (ECG) e do NIHSS obtidos na avaliação neurológica inicial e no dia da avaliação, fatores de risco para AVC, achados clínicos obtidos na avaliação neurológica do paciente, resultado do exame de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética). A segunda parte foi destinada à escala do NIHSS e, por fim, a terceira parte constou da avaliação da deglutição, sendo subdividida em estrutural e funcional. Para a avaliação funcional da deglutição foram utilizadas as consistências alimentares pastosa, líquida e sólida (quando possível, dependendo das condições apresentadas pelo paciente). O volume da oferta também dependeu das possibilidades apresentadas: aqueles pacientes que não ofereciam condições clínicas para a realização da avaliação, como os que se encontravam com intubação orotraqueal, estado de sonolência profunda ou em estado de coma, esta foi contra-indicada. Após a avaliação clínica, com a obtenção dos dados estruturais e funcionais, concluiu-se se a avaliação clínica da deglutição apresentava-se normal ou alterada. A partir de então, era concluído sobre a possibilidade de introdução de dieta por via oral. Para a análise estatística foi utilizado o teste exato de Fisher, verificando a associação entre as variáveis. Para avaliar se o escore do NIHSS caracterizaria um indicador de fator de risco para a disfagia, foi construída a curva ROC visando obter características quanto à sensibilidade e especificidade da escala para este propósito. Os resultados demonstraram que a disfagia é uma manifestação freqüente na fase aguda do AVCI, presente em 32% dos pacientes analisados. A avaliação clínica da deglutição é um método confiável de detecção das dificuldades de deglutição. Entretanto, os fatores preditivos de risco para a função devem ser ponderados, devendo ser considerada a gravidade do quadro, o nível de consciência e a presença de comorbidades pré-existentes. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) demonstrou ser o principal fator de risco para o AVC apresentada por 72% dos pacientes, seguida do tabagismo (36%), etilismo (20%) e diabete melito (20%). Gênero e hemisfério cerebral acometido não tiveram associação estatisticamente significante com a presença de disfagia. Idade, NIHSS, ECG, alterações de fala e linguagem e topografia da lesão são fatores preditivos de disfagia apresentando diferenças estatisticamente significantes. Pacientes com lesões em território carotídeo apresentaram maior prevalência quanto à presença de disfagia (58,88%). O NIHSS apresenta alta sensibilidade (88%) e especificidade (85%) para detecção de disfagia considerando 12 como valor de corte para sua existência. A formulação de um algoritmo para detecção de disfagia na fase aguda do AVCI poderá auxiliar na definição de condutas quanto à melhor via de administração da dieta enquanto se aguarda uma avaliação fonoaudiológica especializada. / Oropharyngeal Dysphagia is a common manifestation presented in the acute phase of cerebrovascular accident (CVA). The aspiration resulting from the difficulties of deglutition is a symptom that should be considered due to the frequent occurrence of aspirative pneumonia that could influence the patient\'s recovery, causing complications to the general clinical and even the risk of death. The early clinical characterization of deglutition alterations can help to specify the proper behavior and to avoid the prescription of a diet that could offer the patients risks. The present study had as objective to propose the most secure feeding for the patient in the acute phase of the ischemic cerebrovascular accident (ICVA) with the aim to minimize complications, using the CVA scale proposed by the National Institutes of Health (NIHSS) and considering some risk factors of dysphagia in the practice presented by these patients, with the creation of an algorithm. Thus, 50 inpatients were evaluated at the Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo with clinically confirmed ICVA diagnosis by a neurologist, within, at most, 48 hours from the onset of the symptoms and the evaluation. The patients were assessed randomly as long as, in which 25 were women and 25 were men, and 64,90 years old were the average ages (variation from 26 to 91 years old). An anamnesis was carried out before the patient\'s participation in the study, so that the previously absence of the history of deglutition difficulties was ensured. The clinical phonoaudiological assessment was carried out on bed side through a protocol constituted by patients identification data, symptoms onset date, admission date in the hospital, Glasgow Coma Scale (GCS) and NIHSS score obtained in the initial neurological evaluation and in the evaluation\'s day, risk factors for CVA, clinical findings obtained from the patient\'s neurological evaluation, result of the screenings (computed tomography or magnetic resonance imaging). The second part was designed to the NIHSS scale and, the third part was constituted by the clinical deglutition evaluation, subdivided in structural and functional. For the functional deglutition evaluation the pasty, liquid and solid feeding consistencies were used (when possible, depending on the conditions presented by the patient). The volume of the offer also depended on the presented possibilities: those patients who did not present clinical conditions for the evaluation, such as the ones who were with orotraqueal intubation, deep sleep state or coma; it was counter-indicated. After the clinical evaluation, with the structural and functional data obtained, it was concluded whether the clinical deglutition evaluation was normal or altered. Since then, it was concluded the possibility of a diet prescription. For the statistical analysis the Fisher exact test was used to verify the association between variables. To evaluate if the NIHSS score would characterize a risk factor indicator for dysphagia, the curve ROC was built aiming to obtain characteristics related to the sensitivity and specificity of the scale for this purpose. The study allowed us to conclude that dysphagia is a frequent manifestation in the acute phase of ICVA, present in 32% of the analyzed patients. The clinical deglutition evaluation is a reliable method of difficulties deglutition detection. However, the predicting risk factors for the function should be balanced and the severity of the clinical picture, the consciousness level and the presence of preexistent comorbidities should be considered. The systemic arterial hypertension (SAH) demonstrated to be the main risk factor for the CVA presented by 72% of the patients, followed by tabagism (36%), alcoholism (20%) e diabetes mellitus (20%). Gender and damaged cerebral hemisphere did not have a statistically significant association to the presence of dysphagia. Age, NIHSS, GCS, speaking and language alterations and lesion topography are predicting factors of dysphagia presenting statistically significant differences. Patients with lesions in the carotid territory presented more prevalence regards the presence of dysphagia (58,88%). NIHSS presents high sensitivity (88%) and specificity (85%) to the detection of dysphagia considering 12 as the cutoff value for its existence. The creation of an algorithm to detect dysphagia in the acute phase of ICVA will be able to help the definition of the proper behavior regards the prescription of a diet while a specialized speech pathological evaluation is awaited.
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CONCORDÂNCIA ENTRE A AVALIAÇÃO CLÍNICA E VIDEOFLUOROSCÓPICA EM PACIENTES DISFÁGICOS / AGREEMENT BETWEEN CLINICAL EVALUATION IN PATIENTS AND VIDEOFLUOROSCOPIC DYSPHAGIACosta, Cintia da Conceição 31 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The current conception of speech therapy in dysphagia requires the use of a clinical assesment protocol that can provide sensitive and specific answers as to the degree of swallowing disorders. Objective: The objective of this research was to establish the correlation between the Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP) and videofluoroscopy in patients with swallowing disorders as well as checking the level of oral intake after their assessment. Method: This research is exploratory, quantitative, longitudinal and retrospective in database. The sample consisted of 91 patients, 55 men and 36 women, aged between 18 and 89 years old. It was performed the clinical evaluation of dysphagia with the use of the Dysphagia Risk Evaluation Protocol - DREP (PADOVANI et al, 2007), use of the Functional Oral Intake Scale for Dysphagia in Stroke Patients - FOIS (CRARY et al, 2005), videofluoroscopic swallowing exam (VFSE) and use of the penetration/aspiration scale (ROSENBECK et al., 1996). The VFSE images were evaluated individually by three judges with expertise in dysphagia Results: The analysis of concordance of objective evaluation diagnosis between the judges according to the ICC was substantial and second Kappa index was considered moderate. The correlation between clinical (DREP) and objective assessment was moderate, it was found that the VFSE detected specific features of swallowing not identified in the clinical evaluation. The agreement between FOIS / DREP and FOIS / VFSE calculated by Kappa test was moderate, but the overall correlation was strong. Out of the 24 patients who received indication for total alternative feeding, that means, nothing orally, 13 (54%) received indication of at least one feeding consistency after completion of the VFSE. Furthermore, according to the clinical evaluation, 35 patients also needed an alternative feeding means and after the VFSE 25 patients still had indication for alternative feeding means. Conclusion: The DREP proved to be a satisfactory tool for establishing the presence of dysphagia in patients with different pathologies, but does not identify characteristics that are subject to analysis only with videofluoroscopy, confirming the necessary support of an objective method of assesment for a complete evaluation of the cases of dysphagia. There was strong correlation between the FOIS after clinical assessment by the DREP protocol and the videofluoroscopy of swallowing, the latter providing more accurate indication for the use of alternative feeding and liberation of oral feeding. Besides that, it was observed that the FOIS is an effective marker for determining the level of oral intake in dysphagia cases which were originated from neoplasms, diseases of the circulatory and respiratory systems. / Introdução: A concepção atual de atuação fonoaudiológica na disfagia exige o uso de protocolo de avaliação clínica que possa fornecer respostas sensíveis e específicas quanto ao grau da alteração da deglutição. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi estabelecer a concordância entre o protocolo clínico de avaliação de disfagia (PARD) e avaliação objetiva através da videofluoroscopia em pacientes com distúrbio da deglutição assim como verificar o nível de ingestão oral após as respectivas avaliações em diferentes patologias. Método: Esta pesquisa tem caráter exploratório, quantitativo, transversal e retrospectivo em banco de dados. A amostra foi constituída por 91 pacientes, 55 homens e 36 mulheres com idades entre 18 e 89 anos. Foi realizada a avaliação clínica da disfagia com o uso do Protocolo de Avaliação do Risco para a Disfagia - PARD (PADOVANI et al, 2007), aplicação da escala Functional Oral Intake Scale for Dysphagia in Stroke Patients FOIS (CRARY et al, 2005), avaliação videofluoroscópica da deglutição e aplicação da escala de penetração/aspiração (ROSENBECK et al., 1996). Para atingir os objetivos desta pesquisa e garantir a confiabilidade do diagnóstico de disfagia todos os exames de VFD foram reanalisados por três juízas a fim de se estabelecer a concordância entre elas. Resultados: A análise da concordância do diagnóstico na avaliação objetiva entre as juízas segundo o ICC foi substancial e segundo índice Kappa foi considerada moderada. A concordância entre avaliação clínica (PARD) e objetiva foi moderada e verificou-se que a VFD detectou características específicas da deglutição não identificadas na avaliação clínica. A concordância entre FOIS/PARD e FOIS/VFD calculada através do teste de Kappa foi moderada, já a correlação geral foi forte. Dos 24 pacientes que receberam indicação de via alternativa total de alimentação, ou seja, nada por via oral, 13 (54%) receberam indicação de pelo menos uma consistência de alimentação após a realização da VFD. Pode-se constatar que segundo a avaliação clínica 35 pacientes necessitavam de via alternativa de alimentação enquanto que após a VFD 25 pacientes ainda tinham indicação de via alternativa de alimentação. Conclusão: O PARD demonstrou ser uma ferramenta capaz de estabelecer a presença de disfagia em pacientes portadores de diferentes patologias, porém não identifica características que são passíveis de análise somente com a videofluoroscopia, ratificando a necessidade de um método de avaliação objetiva para complementar o diagnóstico de disfagia. Houve concordância forte entre a FOIS após avaliação clínica por meio do protocolo PARD e a videofluroscopia da deglutição. A VFD conferiu maior precisão na indicação do uso de vias alternativas de alimentação e liberação da via oral. Além disso, observou-se que a FOIS é um marcador eficaz para determinação do nível de ingestão oral para os casos de disfagia cuja origem foi as neoplasias, as doenças do aparelho circulatório e do aparelho respiratório.
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Manifestações laríngeas, alterações da voz e da deglutição da miastenia gravis / Laringeal manifestations, voice and deglutition disorders in myasthenia gravisCastro, Andrea de Carvalho Anacleto Ferrari de 09 June 2017 (has links)
Introdução: A miastenia gravis (MG) é uma doença autoimune caracterizada por diminuição da força nos músculos voluntários, que se agrava com o esforço, podendo evoluir com alterações de voz e deglutição. Objetivo: Caracterizar as manifestações laríngeas da MG. Métodos: Foi realizado um estudo transversal por meio da avaliação de 37 pacientes portadores de MG, no período de maio de 2015 a novembro de 2016. Os pacientes foram recrutados no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP. Além dos dados clínicos e demográficos, todos os pacientes foram analizados pelo Índice de Desvantagem Vocal-10 (IDV-10), análise perceptivo-auditiva da voz, videolaringoestroboscopia e videoendoscopia da deglutição. Resultados: Na avaliação de voz, foi identificada disfonia em 89,2% dos sujeitos, sendo 59,5% de grau discreto e 29,7% moderado a grave. A autopercepção da desvantagem vocal foi significativamente maior nos pacientes diagnosticados com algum grau de disfonia. Foram identificadas alterações anatômicas em 8 pacientes à videolaringoestroboscospia. Ao comparar o grau da doença com as variáveis contração faríngea e sensibilidade laríngea na VED, observou-se maior ocorrência nos sujeitos com doença mais avançada e comprometimento bulbar. A associação entre as alterações de sensibilidade laríngea e estase indicou que os pacientes com ausência de sensibilidade tiveram estase para saliva, líquido e principalmente para purê e sólido. Conclusões: Portadores de MG apresentam alterações de voz e deglutição relacionadas à doença. A disfonia causa um impacto na vida do paciente com diagnóstico de MG. As alterções da deglutição estiveram presentes em pacientes com acometimento generalizado e maior evolução da doença / Introduction: Myasthenia gravis (MG) is an autoimmune disease characterized by a reduction in the strength of the voluntary muscles, aggravated by effort, with the possibility of developing with voice and deglutition disorders. Objective: Characterize the laryngeal manifestations of MG. Methods: A tranversal study was carried out by evaluating 37 patients with MG in the period between May 2015 and November 2016. Patients were recruited in the Neurology outpatient center at the Hospital das Clínicas, \"Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo\". Besides clinical and demographic data, all patients were analyzed according to the Vocal Disadvantage Index-10 (VDI-10), auditory-perceptual voice analysis, videolaryngostroboscopy and videoendoscopy of swallowing. Results: In the voice evaluation, dysphonia was identified in 89.2% of patients, 59.5% with a discreet degree and 29.7% from moderate to severe. Self-perception of the vocal disadvantage was significantly greater in patients diagnosed with some degree of dysphonia. Anatomical changes were identified in 8 patients through viodeolaryngostroboscospy. When comparing the degree of the disease with the variables pharyngeal contraction and laryngeal sensitivity in the VED, a greater incidence in patients with a more advanced disease and bulbar involvement was noticed. The association between the changes in laryngeal sensitivity and stasis showed that patients with a lack of sensitivity had stasis for saliva, liquid and mainly for purée and solids. Conclusions: MG patients present changes in voice and deglutition related to the disease. Dysphonia causes a great impact in the life of the patient diagnosed with MG. Changes in deglutition were present in patients with generalized involvement and greater progression of the disease
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