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Avaliação horitcultural da laranjeira \'Folha Murcha\', tangerineira \'Satsuma\' e limeira ácida \'Tahiti\' sobre doze porta-enxertos / Horticultural evaluation of Folha Murcha sweet orange, Satsuma manadarin and Tahiti lime on twelve rootstocksCantuarias-Avilés, Tatiana Eugenia 10 August 2009 (has links)
A citricultura brasileira está fundamentada predominantemente sobre apenas um cultivar porta-enxerto, o limoeiro Cravo, e explora poucos cultivares copa, de uma maneira geral. Desse modo, o setor citrícola fica limitado na abertura de suas fronteiras de exportação para frutas frescas por estar baseado em um pequeno número de cultivares. Além disso, ao redor de 80% dos plantios estão reunidos em uma região compreendida por quase 600 mil ha, de forma concentrada, no Estado de São Paulo e sul do Triângulo Mineiro. Esses fatos também acarretam em grande vulnerabilidade fitossanitária, com ameaças crescentes de pragas e doenças, levando à redução da produtividade e ao acréscimo dos custos de implantação e condução dos pomares. A Clorose Variegada dos Citros (CVC) ou amarelinho, causada pela bactéria Xylella fastidiosa, é um exemplo destas ameaças. De elevada severidade em laranjas doces, causa redução no tamanho dos frutos, tornando-os inaptos para a comercialização in natura ou para produção de suco concentrado. Recentemente, as perdas em produção causadas pela CVC têm sido estimadas em até 10-14% da safra comercializável. Atualmente, o manejo da CVC está baseado na utilização de mudas sadias, poda de ramos afetados, e controle dos vetores. Além dessas medidas, é importante manter os tratos culturais exigidos no pomar. Entretanto, a utilização de cultivares resistentes é estratégia imprescindível para convivência com a doença em longo prazo. Este trabalho buscou avaliar o desempenho horticultural da laranjeira Folha Murcha, da tangerineira Satsuma cv. Okitsu e da limeira ácida Tahiti sobre doze porta-enxertos. Tangerina Satsuma cv. Okitsu e lima ácida Tahiti são espécies não sintomáticas em relação à CVC e tornam-se opções com potencial de exploração em pequenas propriedades. A laranjeira Folha Murcha tem demonstrado maior tolerância à CVC comparativamente aos demais cultivares de laranja doce. Os experimentos foram conduzidos na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro, EECB, (SP), e instalados em 2001. Em todos os experimentos foram avaliados o desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade dos frutos (por no mínimo três safras) em cada combinação copa/porta-enxerto. Avaliações adicionais a respeito da tolerância à CVC foram realizadas no experimento de laranjeira Folha Murcha. Nos experimentos conduzidos sem irrigação, foi avaliada a tolerância ao déficit hídrico das copas usando duas metodologias: avaliação visual subjetiva e medição direta da coloração das folhas. Na limeira ácida Tahiti, a coloração externa dos frutos de exportação foi quantificada em função de variáveis colorimétricas, definindo-se uma metodologia quantitativa alternativa ao sistema atual de classificação dos frutos, baseado apenas na apreciação visual subjetiva. A avaliação horticultural de copas de laranjeira Folha Murcha, limeira ácida Tahiti e tangerineira Satsuma cv. Okitsu em doze porta-enxertos permitiu identificar porta-enxertos alternativos ao limoeiro Cravo, sendo estes os trifoliatas Flying Dragon, FCAV e Rubidoux. / Brazilian citriculture is mainly based on one rootstock cultivar, the Cravo Rangpur lime, exploring a restricted number of scion cultivars. This situation limits the expansion of citrus production for fresh fruit export, due to the limited number of cultivars in use. Besides, near 80% of citrus orchards are located in an area of approximately 600,000 ha, in the São Paulo State and the southern region of the Minas Gerais State. These facts also impose a large phytossanitary vulnerability to citrus production, due to the increasing threats of pests and diseases outbreaks, that cause productivity decrease and higher costs for orchard establishment and management. The Citrus Variegated Chlorosis (CVC), caused by the xylem-limited bacterium, Xylella fastidiosa, is one example of such threats. This disease is extremely severe in sweet oranges, causing size reduction ad quality deterioration of fruits, that become unsuitable for fresh consume or juice processing. The losses associated to CVC have been recently estimated in 10-14% of the total comercial crop in São Paulo State. CVC management is currently based on the use of healthy nursery plants, pruning of injured branches and control of the vectors. In addition to these strategies, it is important to maintain adequate cultural practices for orchard management. Nonetheless, the utilization of resistant cultivars is an indispensable strategy to co-exist with the disease in the long term. This study was aimed to evaluate the horticultural performance of Folha Murcha sweet orange, Okitsu Satsuma mandarin and Tahiti lime grafted onto twelve rootstocks. Okitsu Satsuma mandarin and Tahiti lime are assymptomatical species in relation to CVC, with potential to be produced in small areas. The Folha Murcha sweet orange has demonstrated high tolerance to CVC, when compared with other sweet orange cultivars. The trials were conducted at the Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro, (EECB), and were planted in 2001. Evaluations of plant growth, yield and fruit quality were carried out in all the trials, during three years. In the Folha Murcha trial, additional evaluations of CVC tolerance were conducted. In the non-irrigated trials, tree water deficit tolerance was evaluated by two methods: visual assessment of water stress and direct leaf color measurements. In Tahiti lime, peel color of export fruits was measured and a quantitative methodology was defined as an alternative for current classification criteria, which are based on the subjective visual inspection of external fruit aspect. The horticultural evaluation of Folha Murcha sweet orange, Okitsu Satsuma mandarin and Tahiti lime onto twelve rootstocks allowed to identify the trifoliate rootstocks Flying Dragon, Rubidoux and FCAV as alternatives to Cravo Limeira.
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Avaliação horitcultural da laranjeira \'Folha Murcha\', tangerineira \'Satsuma\' e limeira ácida \'Tahiti\' sobre doze porta-enxertos / Horticultural evaluation of Folha Murcha sweet orange, Satsuma manadarin and Tahiti lime on twelve rootstocksTatiana Eugenia Cantuarias-Avilés 10 August 2009 (has links)
A citricultura brasileira está fundamentada predominantemente sobre apenas um cultivar porta-enxerto, o limoeiro Cravo, e explora poucos cultivares copa, de uma maneira geral. Desse modo, o setor citrícola fica limitado na abertura de suas fronteiras de exportação para frutas frescas por estar baseado em um pequeno número de cultivares. Além disso, ao redor de 80% dos plantios estão reunidos em uma região compreendida por quase 600 mil ha, de forma concentrada, no Estado de São Paulo e sul do Triângulo Mineiro. Esses fatos também acarretam em grande vulnerabilidade fitossanitária, com ameaças crescentes de pragas e doenças, levando à redução da produtividade e ao acréscimo dos custos de implantação e condução dos pomares. A Clorose Variegada dos Citros (CVC) ou amarelinho, causada pela bactéria Xylella fastidiosa, é um exemplo destas ameaças. De elevada severidade em laranjas doces, causa redução no tamanho dos frutos, tornando-os inaptos para a comercialização in natura ou para produção de suco concentrado. Recentemente, as perdas em produção causadas pela CVC têm sido estimadas em até 10-14% da safra comercializável. Atualmente, o manejo da CVC está baseado na utilização de mudas sadias, poda de ramos afetados, e controle dos vetores. Além dessas medidas, é importante manter os tratos culturais exigidos no pomar. Entretanto, a utilização de cultivares resistentes é estratégia imprescindível para convivência com a doença em longo prazo. Este trabalho buscou avaliar o desempenho horticultural da laranjeira Folha Murcha, da tangerineira Satsuma cv. Okitsu e da limeira ácida Tahiti sobre doze porta-enxertos. Tangerina Satsuma cv. Okitsu e lima ácida Tahiti são espécies não sintomáticas em relação à CVC e tornam-se opções com potencial de exploração em pequenas propriedades. A laranjeira Folha Murcha tem demonstrado maior tolerância à CVC comparativamente aos demais cultivares de laranja doce. Os experimentos foram conduzidos na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro, EECB, (SP), e instalados em 2001. Em todos os experimentos foram avaliados o desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade dos frutos (por no mínimo três safras) em cada combinação copa/porta-enxerto. Avaliações adicionais a respeito da tolerância à CVC foram realizadas no experimento de laranjeira Folha Murcha. Nos experimentos conduzidos sem irrigação, foi avaliada a tolerância ao déficit hídrico das copas usando duas metodologias: avaliação visual subjetiva e medição direta da coloração das folhas. Na limeira ácida Tahiti, a coloração externa dos frutos de exportação foi quantificada em função de variáveis colorimétricas, definindo-se uma metodologia quantitativa alternativa ao sistema atual de classificação dos frutos, baseado apenas na apreciação visual subjetiva. A avaliação horticultural de copas de laranjeira Folha Murcha, limeira ácida Tahiti e tangerineira Satsuma cv. Okitsu em doze porta-enxertos permitiu identificar porta-enxertos alternativos ao limoeiro Cravo, sendo estes os trifoliatas Flying Dragon, FCAV e Rubidoux. / Brazilian citriculture is mainly based on one rootstock cultivar, the Cravo Rangpur lime, exploring a restricted number of scion cultivars. This situation limits the expansion of citrus production for fresh fruit export, due to the limited number of cultivars in use. Besides, near 80% of citrus orchards are located in an area of approximately 600,000 ha, in the São Paulo State and the southern region of the Minas Gerais State. These facts also impose a large phytossanitary vulnerability to citrus production, due to the increasing threats of pests and diseases outbreaks, that cause productivity decrease and higher costs for orchard establishment and management. The Citrus Variegated Chlorosis (CVC), caused by the xylem-limited bacterium, Xylella fastidiosa, is one example of such threats. This disease is extremely severe in sweet oranges, causing size reduction ad quality deterioration of fruits, that become unsuitable for fresh consume or juice processing. The losses associated to CVC have been recently estimated in 10-14% of the total comercial crop in São Paulo State. CVC management is currently based on the use of healthy nursery plants, pruning of injured branches and control of the vectors. In addition to these strategies, it is important to maintain adequate cultural practices for orchard management. Nonetheless, the utilization of resistant cultivars is an indispensable strategy to co-exist with the disease in the long term. This study was aimed to evaluate the horticultural performance of Folha Murcha sweet orange, Okitsu Satsuma mandarin and Tahiti lime grafted onto twelve rootstocks. Okitsu Satsuma mandarin and Tahiti lime are assymptomatical species in relation to CVC, with potential to be produced in small areas. The Folha Murcha sweet orange has demonstrated high tolerance to CVC, when compared with other sweet orange cultivars. The trials were conducted at the Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro, (EECB), and were planted in 2001. Evaluations of plant growth, yield and fruit quality were carried out in all the trials, during three years. In the Folha Murcha trial, additional evaluations of CVC tolerance were conducted. In the non-irrigated trials, tree water deficit tolerance was evaluated by two methods: visual assessment of water stress and direct leaf color measurements. In Tahiti lime, peel color of export fruits was measured and a quantitative methodology was defined as an alternative for current classification criteria, which are based on the subjective visual inspection of external fruit aspect. The horticultural evaluation of Folha Murcha sweet orange, Okitsu Satsuma mandarin and Tahiti lime onto twelve rootstocks allowed to identify the trifoliate rootstocks Flying Dragon, Rubidoux and FCAV as alternatives to Cravo Limeira.
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Avaliação de seleções de laranjeiras 'Valência' sobre dois porta-enxertos /Tomasetto, Fabio. January 2008 (has links)
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar cinco seleções da laranjeira 'Valência', quanto ao potencial industrial com relação às variedades Natal e Valência, enxertadas sobre citrumeleiro 'Swingle' (experimento I) e a tangerineira 'Sunki' (experimento II), avaliando-se o desenvolvimento vegetativo das plantas, porcentagem de pegamento dos frutos, produção e características físico - químicas dos frutos (sólidos solúveis totais - °Brix, acidez, "ratio", porcentagem de suco, índice tecnológico, tamanho dos frutos). Os experimentos foram conduzidos na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (E.E.C.B.), município de Bebedouro-SP. Os plantios dos experimentos foram realizados em fevereiro de 2001, sob espaçamentos de 7,0 m entre linhas e 5,0 m entre plantas (285 plantas/ha) e 7,0 m entre linhas e 3,0m entre plantas (476 plantas/ha), respectivamente para os experimentos I e II. O delineamento experimental, para ambos experimentos, foi em blocos ao acaso, duas plantas por parcela, quatro repetições e 7 tratamentos, constituídos pelas seguintes variedades copas: 1) Natal, 2) Valência, 3) Valência Don João, 4) Valência Late Burjasot IVIA 35-2, 5) Valência Rohde Red SRA-36, 6) Valência Temprana IVIA-25, 7) Valência Campbell. Para desenvolvimento vegetativo das plantas e características físicas referentes a massa, diâmetro e altura de frutos as seleções 'Valência Late Burjasot' IVIA 35-2 e 'Don João' apresentaram as maiores médias. As mesmas seleções citadas anteriormente apresentaram as melhores médias para porcentagem de pegamento para o experimento I, no experimento II as seleções estudadas não diferiram. Quanto à produção, a seleção 'Valência Late Burjasot' IVIA 35-2 destacou-se na segunda safra. / Abstract: The aim of the current work was to compare the conduct of five 'Valência' sweet oranges selection with in it's industrial potential in relation to the varieties Natal and Valencia on two rootstocks: 'Swingle' (experiment I) and 'Sunki' (experiment II), evaluating the vegetative growth, percentage of fruit set, yield and physical and chemical fruit characteristics. Two experiments were set up in February 2001, at Bebedouro city, São Paulo State, Brazil. The experiments I and II were carried out with the spacements of 7.0 m between rows with 5.0 m between trees and 7.0 m between rows with 3.0 m between trees, respectively. The experimental design used was a randomized blocks, with four replications and two trees per each seven plots. The crown varieties tested were 1) 'Natal', 2) 'Valência', 3) 'Valência Don João', 4) 'Valência Late Burjasot' IVIA 35-2, 5) 'Valência Rohde Red' SRA-36, 6) 'Valência Temprana' IVIA-25, 7) 'Valência Campbell'. For vegetative growth and the physical characteristics referring to mass diameter and height of fruits, the selections 'Valência Late Burjasot' IVIA 35-2 e 'Don João' presented the highest averages The same selections also presented the best averages for percentage of fruit set in experiment I, while in experiment II the selections did not differ. In relationship to production, the selection ' Valência Late Burjasot' IVIA 35-2 stood out in the second crop. Already for revenue in juice and technological index the selections 'Valência Late Burjasot' IVIA 35-2 , 'Don João' and 'Valência Campbell' presented the largest averages comparing the varieties Valência and Natal. / Orientador: Antonio Baldo Geraldo Martins / Coorientador: Eduardo Sanches Stuchi / Banca: José Antonio Alberto da Silva / Banca: Luiz de Souza Corrêa / Mestre
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Descascamento de frutas cítricas pelo uso do tratamento hidrotérmico / Peeling of citric fruits by using Hydrothermal TreatmentPinheiro, Ana Luiza 16 May 2008 (has links)
O processamento de citros se justifica pela dificuldade de descascamento destes frutos. Estudos de descascamento de laranja \'Pêra\' realizados na ESALQ-USP vêm mostrando o potencial do uso do tratamento hidrotérmico para facilitar o descascamento desta variedade. As laranjas são imersas em água a 50ºC por 8 minutos, isto facilita o descascamento e não afeta a qualidade da fruta. Entretanto, é necessário estudar outros tempos de imersão para flexibilizar o uso desta técnica em escala industrial, bem como estendê-la a outras variedades. O objetivo deste trabalho foi adequar a tecnologia de descascamento de frutas cítricas pelo uso do tratamento hidrotérmico, bem como avaliar sua influência na qualidade fisiológica, físico-química, microbiológica e sensorial de laranjas \'Pêra\', laranjas \'Valência\' e tangores \'Murcott\'. Também foram avaliados o tempo de descascamento, o rendimento em frutos comercializáveis e a temperatura interna dos frutos durante o tratamento. Os frutos foram lavados, sanitizados, resfriados a 5ºC por 12 horas, submetidos ao tratamento hidrotérmico e descascados. O tratamento hidrotérmico consistiu em colocar os frutos em banho-maria a 50ºC por 5 (somente para o tangor \'Murcott\'), 10, 15, 20, 25 e 30 minutos. Posteriormente, os frutos foram descascados retirando-se a parte peduncular com a faca e, em seguida, o flavedo foi retirado, manualmente, junto com o albedo. Os frutos sem tratamento hidrotérmico (controle) foram descascados retirando-se primeiramente o flavedo, e depois o albedo cuidadosamente para causar o mínimo de injúria possível. Os frutos foram analisados durante seis dias de armazenamento a 5ºC. Os experimentos foram conduzidos separadamente para cada fruta cítrica e de acordo com cada tipo de análise. Foram utilizados delineamentos inteiramente ao acaso e em blocos casualizados, adequados para cada variável analisada. O tratamento hidrotérmico provocou alterações na atividade respiratória dos frutos somente nas primeiras horas após o processamento. A temperatura interna dos frutos (medida a 2 cm de profundidade em relação ao epicarpo) após 30 minutos de tratamento atingiu aproximadamente 35ºC, temperatura comumente observada em algumas etapas da cadeia de comercialização dos frutos. A coloração externa das laranjas sem tratamento apresentou maior valor de luminosidade (L) quando comparadas às frutas tratadas. Não houve alterações nas outras características físico-químicas e nas características microbiológicas dos frutos. O tratamento não alterou o sabor e melhorou a aparência em relação aos frutos sem tratamento devido à ausência de resquícios de albedo nos frutos. Além disso, o tratamento diminuiu em até 78% o tempo de descascamento dos frutos tratados para a laranja \'Pêra\', em até 75% para a laranja \'Valência\' e em até 57% para o tangor \'Murcott\', quando comparados aos frutos sem tratamento, e aumentou o rendimento em frutos comercializáveis. O tratamento hidrotérmico realizado até 30 minutos a 50ºC pode ser utilizado como técnica de descascamento para laranja \'Pêra\', laranja \'Valência\' e tangor \'Murcott\'. / The citrus fruit processing is justified for the difficulty of peeling of these fruits. Studies of peeling of \'Pera\' sweet orange fruit accomplished at ESALQ-USP are showing the potential of the use of the hydrothermal treatment to facilitate the peeling of this variety. The oranges are immersed in hot water at 50ºC for 8 minutes. This process to make easy the peeling and it doesn\'t affect the quality of the fruit. However, it is necessary to study other immersion times to make flexible the use of this technique in industrial scale, as well as to extend it for other varieties. The purpose of this work was to adapt the technology of peeling of citric fruits for the use of the hydrothermal treatment, as well as to evaluate the influence of the hydrothermal treatment in the physiological, physicochemical, microbiologic and sensorial qualities of \'Pera\' sweet orange, \'Valencia\' sweet orange and \'Murcott\' tangor. The peeling time, the yield of marketable fruits and the internal fruit temperature were also evaluated during the treatment. Fruits were washed, sanitized, cooled at 5ºC for 12 hours, submitted to hydrothermal treatment and peeled. The hydrothermal treatment consisted of putting fruits in water-bath at 50ºC for 5 (only for \'Murcott\' tangor), 10, 15, 20, 25 and 30 minutes. Then, fruits were peeled by first opening a gap on the peduncular region with a knife and then, the flavedo was removed, manually, with the albedo. Fruits with no hydrothermal treatment (control) were peeled by first removing the flavedo and then, the albedo was removed carefully to cause the less of injuries possible. The fruits were analyzed for six days of storage at 5ºC. The experiments were carried out separately for each citric fruit and in agreement with each analysis type. The experimental designs used were completely randomized and in randomized blocks, appropriate for each analyzed variable. Hydrothermal treatment caused changes in respiratory activity just in first hours after treatment. Internal fruit temperature (evaluated at 2 cm depth in relation to the epicarp) after 30 minutes of treatment reached 35ºC approximately, temperature commonly observed in some stages of the commercialization\'s chain of the fruits. The external coloration of the oranges without treatment presented larger value of brightness (L) when compared to the treated fruits. There were no changes in the others physicochemicals and microbiologics characteristics of the fruits. The treatment did not change the flavor and it improved the appearance in relation to the fruits without treatment due to the lower albedo residue in the fruits. Besides, the treatment decreased in up to 78% the peeling time of the treated fruits for the \'Pera\' sweet orange, in up to 75% for the \'Valencia\' sweet orange and in up to 57% for the \'Murcott\' tangor, when compared to the fruits without treatment, and it increased the yield of marketable fruits. The hydrothermal treatment accomplished up to 30 minutes at 50ºC can be used as peeling technique for \'Pera\' sweet orange, \'Valencia\' sweet orange and \'Murcott\' tangor.
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Descascamento de frutas cítricas pelo uso do tratamento hidrotérmico / Peeling of citric fruits by using Hydrothermal TreatmentAna Luiza Pinheiro 16 May 2008 (has links)
O processamento de citros se justifica pela dificuldade de descascamento destes frutos. Estudos de descascamento de laranja \'Pêra\' realizados na ESALQ-USP vêm mostrando o potencial do uso do tratamento hidrotérmico para facilitar o descascamento desta variedade. As laranjas são imersas em água a 50ºC por 8 minutos, isto facilita o descascamento e não afeta a qualidade da fruta. Entretanto, é necessário estudar outros tempos de imersão para flexibilizar o uso desta técnica em escala industrial, bem como estendê-la a outras variedades. O objetivo deste trabalho foi adequar a tecnologia de descascamento de frutas cítricas pelo uso do tratamento hidrotérmico, bem como avaliar sua influência na qualidade fisiológica, físico-química, microbiológica e sensorial de laranjas \'Pêra\', laranjas \'Valência\' e tangores \'Murcott\'. Também foram avaliados o tempo de descascamento, o rendimento em frutos comercializáveis e a temperatura interna dos frutos durante o tratamento. Os frutos foram lavados, sanitizados, resfriados a 5ºC por 12 horas, submetidos ao tratamento hidrotérmico e descascados. O tratamento hidrotérmico consistiu em colocar os frutos em banho-maria a 50ºC por 5 (somente para o tangor \'Murcott\'), 10, 15, 20, 25 e 30 minutos. Posteriormente, os frutos foram descascados retirando-se a parte peduncular com a faca e, em seguida, o flavedo foi retirado, manualmente, junto com o albedo. Os frutos sem tratamento hidrotérmico (controle) foram descascados retirando-se primeiramente o flavedo, e depois o albedo cuidadosamente para causar o mínimo de injúria possível. Os frutos foram analisados durante seis dias de armazenamento a 5ºC. Os experimentos foram conduzidos separadamente para cada fruta cítrica e de acordo com cada tipo de análise. Foram utilizados delineamentos inteiramente ao acaso e em blocos casualizados, adequados para cada variável analisada. O tratamento hidrotérmico provocou alterações na atividade respiratória dos frutos somente nas primeiras horas após o processamento. A temperatura interna dos frutos (medida a 2 cm de profundidade em relação ao epicarpo) após 30 minutos de tratamento atingiu aproximadamente 35ºC, temperatura comumente observada em algumas etapas da cadeia de comercialização dos frutos. A coloração externa das laranjas sem tratamento apresentou maior valor de luminosidade (L) quando comparadas às frutas tratadas. Não houve alterações nas outras características físico-químicas e nas características microbiológicas dos frutos. O tratamento não alterou o sabor e melhorou a aparência em relação aos frutos sem tratamento devido à ausência de resquícios de albedo nos frutos. Além disso, o tratamento diminuiu em até 78% o tempo de descascamento dos frutos tratados para a laranja \'Pêra\', em até 75% para a laranja \'Valência\' e em até 57% para o tangor \'Murcott\', quando comparados aos frutos sem tratamento, e aumentou o rendimento em frutos comercializáveis. O tratamento hidrotérmico realizado até 30 minutos a 50ºC pode ser utilizado como técnica de descascamento para laranja \'Pêra\', laranja \'Valência\' e tangor \'Murcott\'. / The citrus fruit processing is justified for the difficulty of peeling of these fruits. Studies of peeling of \'Pera\' sweet orange fruit accomplished at ESALQ-USP are showing the potential of the use of the hydrothermal treatment to facilitate the peeling of this variety. The oranges are immersed in hot water at 50ºC for 8 minutes. This process to make easy the peeling and it doesn\'t affect the quality of the fruit. However, it is necessary to study other immersion times to make flexible the use of this technique in industrial scale, as well as to extend it for other varieties. The purpose of this work was to adapt the technology of peeling of citric fruits for the use of the hydrothermal treatment, as well as to evaluate the influence of the hydrothermal treatment in the physiological, physicochemical, microbiologic and sensorial qualities of \'Pera\' sweet orange, \'Valencia\' sweet orange and \'Murcott\' tangor. The peeling time, the yield of marketable fruits and the internal fruit temperature were also evaluated during the treatment. Fruits were washed, sanitized, cooled at 5ºC for 12 hours, submitted to hydrothermal treatment and peeled. The hydrothermal treatment consisted of putting fruits in water-bath at 50ºC for 5 (only for \'Murcott\' tangor), 10, 15, 20, 25 and 30 minutes. Then, fruits were peeled by first opening a gap on the peduncular region with a knife and then, the flavedo was removed, manually, with the albedo. Fruits with no hydrothermal treatment (control) were peeled by first removing the flavedo and then, the albedo was removed carefully to cause the less of injuries possible. The fruits were analyzed for six days of storage at 5ºC. The experiments were carried out separately for each citric fruit and in agreement with each analysis type. The experimental designs used were completely randomized and in randomized blocks, appropriate for each analyzed variable. Hydrothermal treatment caused changes in respiratory activity just in first hours after treatment. Internal fruit temperature (evaluated at 2 cm depth in relation to the epicarp) after 30 minutes of treatment reached 35ºC approximately, temperature commonly observed in some stages of the commercialization\'s chain of the fruits. The external coloration of the oranges without treatment presented larger value of brightness (L) when compared to the treated fruits. There were no changes in the others physicochemicals and microbiologics characteristics of the fruits. The treatment did not change the flavor and it improved the appearance in relation to the fruits without treatment due to the lower albedo residue in the fruits. Besides, the treatment decreased in up to 78% the peeling time of the treated fruits for the \'Pera\' sweet orange, in up to 75% for the \'Valencia\' sweet orange and in up to 57% for the \'Murcott\' tangor, when compared to the fruits without treatment, and it increased the yield of marketable fruits. The hydrothermal treatment accomplished up to 30 minutes at 50ºC can be used as peeling technique for \'Pera\' sweet orange, \'Valencia\' sweet orange and \'Murcott\' tangor.
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Influência da temperatura na fotossíntese de laranjeira 'Pêra' com clorose variegada dos citros. / Influence of temperature on photosynthesis of sweet orange 'Pêra' with citrus variegated chlorosis.Ribeiro, Rafael Vasconcelos 03 July 2002 (has links)
A clorose variegada dos citros (CVC) é um dos principais problemas que assolam a citricultura brasileira nos últimos dez anos. Essa doença, causada pela bactéria Xylella fastidiosa, determina menor produção das plantas infectadas e tem estreita relação com as condições climáticas, sendo sua severidade agravada em regiões com baixa disponibilidade hídrica, alta demanda atmosférica e elevadas temperaturas. A fotossíntese, que possue relação direta com a produtividade das plantas, é um dos processos fisiológicos afetados pela CVC. Esse trabalho visou investigar os efeitos da temperatura na fotossíntese de plantas infectadas pela X. fastidiosa e determinar como o processo fotossintético é afetado pela presença da bactéria. Para tanto, foram utilizadas mudas de laranjeira 'Pêra' (Citrus sinensis (L.) Osbeck), com aproximadamente 9 meses de idade, cultivadas em vasos plásticos de 3L. Foram realizados dois experimentos. No experimento I, mudas sadias e doentes foram dispostas em câmara de crescimento e submetidas por 7 dias a regimes de temperatura de 25/20 e 35/20ºC (dia/noite), com concentrações de CO2 e O2 atmosféricas, 14h de fotoperíodo, densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (DFFF) de 600umol m -2 s -1 e déficit de pressão de vapor do ar de 1kPa. Foram realizadas medidas simultâneas de trocas gasosas [assimilação de CO2 (A); transpiração (E) e condutância estomática (gs)] e fluorescência da clorofila a [eficiência quântica potencial (Fv/Fm) e efetiva ( F/Fm')do fotossistema II, taxa aparente de transporte de elétrons (ETR) e coeficientes de extinção fotoquímica (qP) e não-fotoquímica (NPQ) da fluorescência] em tecidos intactos, nas temperaturas de 25, 30, 35 e 40ºC. No experimento II, foram realizadas curvas de resposta da produção de oxigênio fotossintético (Ao) em função de DFFF e curvas de indução de Ao, com medidas simultâneas de Ao, DF/Fm', ETR, qP e NPQ, em discos foliares, nas temperaturas de 35 e 45ºC. No experimento I, as plantas com CVC apresentaram valores inferiores de A, E e gs, sendo que as diferenças entre plantas sadias e doentes foram maiores no regime de temperatura de 35/20ºC, onde foram registrados os maiores valores de A, E e gs. Essas variáveis tenderam a decrescer com o aumento da temperatura (de 25 para 40ºC), alcançando valores mínimos a 40ºC em ambos regimes de temperatura. No experimento I, a CVC não influenciou DF/Fm', ETR, qP e NPQ, porém, Fv/Fm das plantas com CVC foi superior em todas as medidas. As variáveis mais influenciadas pela temperatura foram DF/Fm', ETR e qP, as duas primeiras decrescendo e a última aumentando com o aumento da temperatura de medida. Os maiores valores de Fv/Fm , DF/Fm', ETR, qP e NPQ foram registrados no regime de 35/20ºC, confirmando que essas condições foram mais favoráveis à atividade fotossintética das plantas. No experimento II, as plantas sadias apresentaram os maiores valores de Ao, DF/Fm', ETR, qP e NPQ nas medidas efetuadas a 35ºC. A presença da bactéria afetou a indução de Ao em ambas temperaturas, porém as diferenças em DF/Fm', ETR, qP e NPQ foram encontradas apenas a 35ºC. Esses resultados indicaram que o aumento da temperatura afetou o sistema planta-patógeno agravando as disfunções no metabolismo fotossintético das plantas com CVC. A menor fotossíntese de laranjeira 'Pêra' infectada pela X. fastidiosa é atribuída a menor condutância estomática, comprometimento de reações bioquímicas e aumento da atividade fotorrespiratória. / The citrus variegated chlorosis (CVC) has became a great problem for the Brazilian citriculture during the last ten years. CVC, caused by the bacterium Xylella fastidiosa, causes a strong decrease in production of infected plants. Higher severities of the disease have been reported in areas with water deficit, high atmospheric demand and high temperatures. Photosynthesis, which has direct relationship with plant productivity, is a physiological process affected by CVC. The objectives of this study were to determine the effects of temperature upon photosynthesis of infected plants and to evaluate how the photosynthetic apparatus is affected by the presence of the bacterium. In order to achieve these objectives, two experiments (I and II) were carried out, using 9 months-old seedlings of sweet orange 'Pêra' (Citrus sinensis (L.) Osbeck), grown in 3L plastic pots under greenhouse conditions. In experiment I, prior to measurements, healthy and infected plants were moved to a plant growth chamber and exposed to temperature regimes of 25/20 and 35/20ºC (day/night) during 7 days each, CO2 and O2 atmospheric concentrations, 14h photoperiod, photosynthetically active radiation (PAR) of 600mmol m-2 s-1 and air vapor pressure difference of about 1 kPa. Simultaneous measurements of leaf gas exchange [CO2 assimilation (A); transpiration (E) and stomatal conductance (gs)] and chlorophyll fluorescence [potential (Fv/Fm) and effective (DF/Fm') quantum yield of photosystem II, apparent electron transport rate (ETR) and photochemical (qP) and non-photochemical (NPQ) fluorescence quenching] were taken in intact leaves, at 25, 30, 35 and 40ºC. In experiment II, light curves of photosynthetic oxygen evolution (Ao), and curves of photosynthesis induction were carried out, with simultaneous measurements of Ao, DF/Fm', ETR, qP and NPQ in leaf discs, at 35 and 45ºC. In experiment I, infected plants shown decrease in A, E and gs, and the differences between healthy and infected plants were greater at 35/20ºC, where the largest values of A, E and gs were observed. These variables decreased with increasing temperature, reaching minimum values at 40ºC for both temperature regimes. In experiment I, no differences between healthy and infected plants regarding chlorophyll fluorescence variables were observed. However, Fv/Fm of infected plants was higher in all conditions. The three most influenced variables by temperature were DF/Fm', ETR and qP, whereas the two first decreased while the last increased with increasing temperature. Largest values of Fv/Fm, DF/Fm', ETR, qP and NPQ were registered at 35/20ºC, confirming that this temperature regime was more adequate to plant photosynthetic activity. In experiment II, healthy plants showed the largest values of Ao, DF/Fm', ETR, qP and NPQ at 35ºC. The presence of the bacterium affected Ao induction in both temperatures, however, differences in DF/Fm', ETR, qP and NPQ for healthy and infected plants were only found at 35ºC. Results from this study indicated that increase in temperature affected the plant-pathogen system, amplifying the malfunction of the photosynthetic metabolism of infected plants. The smallest photosynthetic rates of sweet orange 'Pêra' infected by X. fastidiosa were caused by low stomatal conductance, biochemical injuries and photorespiratory activity.
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Avaliação de seleções de laranjeiras 'Valência' sobre dois porta-enxertosTomasetto, Fabio [UNESP] 31 July 2008 (has links) (PDF)
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tomasetto_f_me_jabo.pdf: 938103 bytes, checksum: 37c67b9ea3b0882e96042ccaeb593e30 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho teve por objetivo avaliar cinco seleções da laranjeira ‘Valência’, quanto ao potencial industrial com relação às variedades Natal e Valência, enxertadas sobre citrumeleiro ‘Swingle’ (experimento I) e a tangerineira ‘Sunki’ (experimento II), avaliando-se o desenvolvimento vegetativo das plantas, porcentagem de pegamento dos frutos, produção e características físico - químicas dos frutos (sólidos solúveis totais - °Brix, acidez, “ratio”, porcentagem de suco, índice tecnológico, tamanho dos frutos). Os experimentos foram conduzidos na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (E.E.C.B.), município de Bebedouro-SP. Os plantios dos experimentos foram realizados em fevereiro de 2001, sob espaçamentos de 7,0 m entre linhas e 5,0 m entre plantas (285 plantas/ha) e 7,0 m entre linhas e 3,0m entre plantas (476 plantas/ha), respectivamente para os experimentos I e II. O delineamento experimental, para ambos experimentos, foi em blocos ao acaso, duas plantas por parcela, quatro repetições e 7 tratamentos, constituídos pelas seguintes variedades copas: 1) Natal, 2) Valência, 3) Valência Don João, 4) Valência Late Burjasot IVIA 35-2, 5) Valência Rohde Red SRA-36, 6) Valência Temprana IVIA-25, 7) Valência Campbell. Para desenvolvimento vegetativo das plantas e características físicas referentes a massa, diâmetro e altura de frutos as seleções ‘Valência Late Burjasot’ IVIA 35-2 e ‘Don João’ apresentaram as maiores médias. As mesmas seleções citadas anteriormente apresentaram as melhores médias para porcentagem de pegamento para o experimento I, no experimento II as seleções estudadas não diferiram. Quanto à produção, a seleção ‘Valência Late Burjasot’ IVIA 35-2 destacou-se na segunda safra. / The aim of the current work was to compare the conduct of five ‘Valência’ sweet oranges selection with in it's industrial potential in relation to the varieties Natal and Valencia on two rootstocks: ‘Swingle’ (experiment I) and ‘Sunki’ (experiment II), evaluating the vegetative growth, percentage of fruit set, yield and physical and chemical fruit characteristics. Two experiments were set up in February 2001, at Bebedouro city, São Paulo State, Brazil. The experiments I and II were carried out with the spacements of 7.0 m between rows with 5.0 m between trees and 7.0 m between rows with 3.0 m between trees, respectively. The experimental design used was a randomized blocks, with four replications and two trees per each seven plots. The crown varieties tested were 1) ‘Natal’, 2) ‘Valência’, 3) ‘Valência Don João’, 4) ‘Valência Late Burjasot’ IVIA 35-2, 5) ‘Valência Rohde Red’ SRA-36, 6) ‘Valência Temprana’ IVIA-25, 7) ‘Valência Campbell’. For vegetative growth and the physical characteristics referring to mass diameter and height of fruits, the selections ‘Valência Late Burjasot’ IVIA 35-2 e ‘Don João’ presented the highest averages The same selections also presented the best averages for percentage of fruit set in experiment I, while in experiment II the selections did not differ. In relationship to production, the selection ' Valência Late Burjasot' IVIA 35-2 stood out in the second crop. Already for revenue in juice and technological index the selections ‘Valência Late Burjasot’ IVIA 35-2 , ‘Don João’ and ‘Valência Campbell’ presented the largest averages comparing the varieties Valência and Natal.
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Influência da temperatura na fotossíntese de laranjeira 'Pêra' com clorose variegada dos citros. / Influence of temperature on photosynthesis of sweet orange 'Pêra' with citrus variegated chlorosis.Rafael Vasconcelos Ribeiro 03 July 2002 (has links)
A clorose variegada dos citros (CVC) é um dos principais problemas que assolam a citricultura brasileira nos últimos dez anos. Essa doença, causada pela bactéria Xylella fastidiosa, determina menor produção das plantas infectadas e tem estreita relação com as condições climáticas, sendo sua severidade agravada em regiões com baixa disponibilidade hídrica, alta demanda atmosférica e elevadas temperaturas. A fotossíntese, que possue relação direta com a produtividade das plantas, é um dos processos fisiológicos afetados pela CVC. Esse trabalho visou investigar os efeitos da temperatura na fotossíntese de plantas infectadas pela X. fastidiosa e determinar como o processo fotossintético é afetado pela presença da bactéria. Para tanto, foram utilizadas mudas de laranjeira 'Pêra' (Citrus sinensis (L.) Osbeck), com aproximadamente 9 meses de idade, cultivadas em vasos plásticos de 3L. Foram realizados dois experimentos. No experimento I, mudas sadias e doentes foram dispostas em câmara de crescimento e submetidas por 7 dias a regimes de temperatura de 25/20 e 35/20ºC (dia/noite), com concentrações de CO2 e O2 atmosféricas, 14h de fotoperíodo, densidade de fluxo de fótons fotossintéticos (DFFF) de 600umol m -2 s -1 e déficit de pressão de vapor do ar de 1kPa. Foram realizadas medidas simultâneas de trocas gasosas [assimilação de CO2 (A); transpiração (E) e condutância estomática (gs)] e fluorescência da clorofila a [eficiência quântica potencial (Fv/Fm) e efetiva ( F/Fm')do fotossistema II, taxa aparente de transporte de elétrons (ETR) e coeficientes de extinção fotoquímica (qP) e não-fotoquímica (NPQ) da fluorescência] em tecidos intactos, nas temperaturas de 25, 30, 35 e 40ºC. No experimento II, foram realizadas curvas de resposta da produção de oxigênio fotossintético (Ao) em função de DFFF e curvas de indução de Ao, com medidas simultâneas de Ao, DF/Fm', ETR, qP e NPQ, em discos foliares, nas temperaturas de 35 e 45ºC. No experimento I, as plantas com CVC apresentaram valores inferiores de A, E e gs, sendo que as diferenças entre plantas sadias e doentes foram maiores no regime de temperatura de 35/20ºC, onde foram registrados os maiores valores de A, E e gs. Essas variáveis tenderam a decrescer com o aumento da temperatura (de 25 para 40ºC), alcançando valores mínimos a 40ºC em ambos regimes de temperatura. No experimento I, a CVC não influenciou DF/Fm', ETR, qP e NPQ, porém, Fv/Fm das plantas com CVC foi superior em todas as medidas. As variáveis mais influenciadas pela temperatura foram DF/Fm', ETR e qP, as duas primeiras decrescendo e a última aumentando com o aumento da temperatura de medida. Os maiores valores de Fv/Fm , DF/Fm', ETR, qP e NPQ foram registrados no regime de 35/20ºC, confirmando que essas condições foram mais favoráveis à atividade fotossintética das plantas. No experimento II, as plantas sadias apresentaram os maiores valores de Ao, DF/Fm', ETR, qP e NPQ nas medidas efetuadas a 35ºC. A presença da bactéria afetou a indução de Ao em ambas temperaturas, porém as diferenças em DF/Fm', ETR, qP e NPQ foram encontradas apenas a 35ºC. Esses resultados indicaram que o aumento da temperatura afetou o sistema planta-patógeno agravando as disfunções no metabolismo fotossintético das plantas com CVC. A menor fotossíntese de laranjeira 'Pêra' infectada pela X. fastidiosa é atribuída a menor condutância estomática, comprometimento de reações bioquímicas e aumento da atividade fotorrespiratória. / The citrus variegated chlorosis (CVC) has became a great problem for the Brazilian citriculture during the last ten years. CVC, caused by the bacterium Xylella fastidiosa, causes a strong decrease in production of infected plants. Higher severities of the disease have been reported in areas with water deficit, high atmospheric demand and high temperatures. Photosynthesis, which has direct relationship with plant productivity, is a physiological process affected by CVC. The objectives of this study were to determine the effects of temperature upon photosynthesis of infected plants and to evaluate how the photosynthetic apparatus is affected by the presence of the bacterium. In order to achieve these objectives, two experiments (I and II) were carried out, using 9 months-old seedlings of sweet orange 'Pêra' (Citrus sinensis (L.) Osbeck), grown in 3L plastic pots under greenhouse conditions. In experiment I, prior to measurements, healthy and infected plants were moved to a plant growth chamber and exposed to temperature regimes of 25/20 and 35/20ºC (day/night) during 7 days each, CO2 and O2 atmospheric concentrations, 14h photoperiod, photosynthetically active radiation (PAR) of 600mmol m-2 s-1 and air vapor pressure difference of about 1 kPa. Simultaneous measurements of leaf gas exchange [CO2 assimilation (A); transpiration (E) and stomatal conductance (gs)] and chlorophyll fluorescence [potential (Fv/Fm) and effective (DF/Fm') quantum yield of photosystem II, apparent electron transport rate (ETR) and photochemical (qP) and non-photochemical (NPQ) fluorescence quenching] were taken in intact leaves, at 25, 30, 35 and 40ºC. In experiment II, light curves of photosynthetic oxygen evolution (Ao), and curves of photosynthesis induction were carried out, with simultaneous measurements of Ao, DF/Fm', ETR, qP and NPQ in leaf discs, at 35 and 45ºC. In experiment I, infected plants shown decrease in A, E and gs, and the differences between healthy and infected plants were greater at 35/20ºC, where the largest values of A, E and gs were observed. These variables decreased with increasing temperature, reaching minimum values at 40ºC for both temperature regimes. In experiment I, no differences between healthy and infected plants regarding chlorophyll fluorescence variables were observed. However, Fv/Fm of infected plants was higher in all conditions. The three most influenced variables by temperature were DF/Fm', ETR and qP, whereas the two first decreased while the last increased with increasing temperature. Largest values of Fv/Fm, DF/Fm', ETR, qP and NPQ were registered at 35/20ºC, confirming that this temperature regime was more adequate to plant photosynthetic activity. In experiment II, healthy plants showed the largest values of Ao, DF/Fm', ETR, qP and NPQ at 35ºC. The presence of the bacterium affected Ao induction in both temperatures, however, differences in DF/Fm', ETR, qP and NPQ for healthy and infected plants were only found at 35ºC. Results from this study indicated that increase in temperature affected the plant-pathogen system, amplifying the malfunction of the photosynthetic metabolism of infected plants. The smallest photosynthetic rates of sweet orange 'Pêra' infected by X. fastidiosa were caused by low stomatal conductance, biochemical injuries and photorespiratory activity.
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Avaliação do potencial efeito ansiolítico do aroma de laranja doce (Citrus sinensis) / EVALUATION OF THE POTENTIAL ANXIOLYTIC EFFECT OF SWEET ORANGE (CITRUS SINENSIS) AROMA.Goes, Tiago Costa 23 November 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to evaluate the potential anxiolytic effect of sweet orange aroma in healthy volunteers submitted to an anxiogenic situation. For this purpose, forty male volunteers, aged between 18 and 30 years, were allocated to five different groups (n=8) for the inhalation of sweet
orange essential oil (test aroma: 2.5, 5 or 10 drops), Melaleuca alternifolia essential oil (control aroma: 2.5 drops) or distilled water (non-aromatic control: 2.5 drops).
Immediately after inhalation, each volunteer was submitted to a model of anxiety, the video-monitored version of the Stroop Colour Word Test. Psychological parameters (state-anxiety, subjective tension, tranquilization and sedation) and physiological parameters (heart rate and gastrocnemius electromyogram) were evaluated before the inhalation period and before, during and after the test. The results of the
psychological parameters were analyzed by Friedman s ANOVA, for each treatment group, followed by Tukey-type test for post hoc comparisons. The results of the physiological parameters were analyzed using a two-factor analysis of variance (ANOVA) for repeated measures followed by Tukey s test for post hoc comparisons. All significance tests were two-tailed and were performed at the 5% significance level. It s worth calling attention to the fact that the treatment s effect is revealed by the lack of significant alterations in the observed parameters throughout the test.
Unlike the control groups, the individuals exposed to the test aroma in the doses of 2.5 drops and 10 drops did not present significant alterations (p > 0.05) in state anxiety, subjective tension and tranquillity levels throughout the anxiogenic situation, revealing an anxiolytic activity of sweet orange essential oil. Physiological alterations along the test were not prevented in any treatment group, as has previously been
observed for diazepam. Although more studies are needed to find out the clinical relevance of aromatherapy for anxiety disorders, the present results indicate an acute anxiolytic activity of sweet orange aroma, giving some scientific support to its use as a tranquilizer by aromatherapists. / O presente estudo teve por objetivo avaliar o potencial efeito ansiolítico do aroma de laranja doce (C. sinensis) em voluntários saudáveis submetidos a um modelo experimental de indução de ansiedade. Para tanto, quarenta voluntários do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos, foram
alocados em cinco diferentes grupos (n=8) para inalação do óleo essencial de laranja doce (aroma teste: 2,5, 5 ou 10 gotas), do óleo essencial de Melaleuca alternifolia (controle aromático: 2,5 gotas) ou de água destilada (controle
não-aromático: 2,5 gotas). Imediatamente após a inalação, cada voluntário foi submetido à situação ansiogênica do Teste de Stroop Monitorado por Vídeo (TSMV), sendo que antes, durante e depois do TSMV foram realizadas medidas psicológicas (níveis de ansiedade-estado, de tensão subjetiva, de tranquilização e sedação) e fisiológicas (frequência cardíaca e eletromiograma do músculo gastrocnêmio). Todos estes parâmetros também foram avaliados previamente ao tratamento. Os resultados dos parâmetros psicológicos foram analisados por ANOVA de Friedman, para cada grupo de tratamento, seguido de teste a posteriori tipo Tukey. Já os resultados dos parâmetros fisiológicos foram analisados por ANOVA de duas vias para medidas repetidas, seguido de teste a posteriori de Tukey. Ambas as análises estatísticas foram realizadas com nível de significância de 5%. A existência de efeito ansiolítico deveria refletir-se nos resultados na forma de ausência de diferenças significativas entre as situações de teste. Assim sendo, diferentemente dos grupos controles, os grupos tratados com óleo de laranja doce nas doses de 2,5 e 10 gotas não apresentaram alterações significativas (p > 0,05) nos níveis de ansiedadeestado, tensão subjetiva e tranquilização ao longo do TSMV. Já em relação aos parâmetros fisiológicos, este efeito não foi observado, assim como ocorreu com o
clássico ansiolítico, diazepam, em estudo anterior. Embora mais estudos sejam necessários para constatar a relevância clínica da aromaterapia no tratamento dos transtornos de ansiedade, os resultados do presente estudo demonstraram um efeito ansiolítico agudo do aroma de laranja doce, trazendo certo apoio científico para sua utilização como tranquilizante pelos aromaterapeutas.
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Avaliação de doze cultivares de laranja doce de maturação precoce na região sudoeste do Estado de São Paulo. / Evaluation of twelve early maturing sweet orange cultivars in the southwestern São Paulo StateCaputo, Marina Maitto 22 June 2012 (has links)
É restrito o número de cultivares utilizado nos pomares comerciais, embora a diversidade de gêneros, espécies, cultivares e clones de citros seja grande. No entanto, o processamento industrial baseia-se em quatro cultivares principais, a Hamlin, como precoce, a Pêra como meia estação e a Natal e Valência como tardias. Alicerçada nestas quatro cultivares, o processamento industrial de sucos utiliza-se de frutos de junho a dezembro, com maior intensidade, e até fevereiro do ano seguinte quando a oferta diminui, sendo março a maio o período da entressafra. Por esse motivo, é de extrema importância selecionar cultivares que produzam nesse período. O objetivo, este trabalho foi avaliar o desempenho horticultural de doze cultivares de laranja doce de maturação precoce e identificar aquelas superiores à laranja Hamlin, com intuito de oferecer ao citricultor da região sudoeste do Estado de São Paulo, novas opções que produzam frutos de qualidade, tanto para fruta in natura como para processamento industrial e que tenham produção antecipada. As cultivares avaliadas foram Hamlin (cultivar precoce padrão), Westin, Pineapple, Rubi, Seleta Vermelha, Mayorca, Valência 2, Olivelands, Kawatta, IAPAR 73, Salustiana e Valência Americana. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, compostas por três plantas de cada cultivar. Os dados referentes ao crescimento vegetativo (altura, diâmetro de planta e volume de copa), produção e eficiência produtiva, morfologia dos frutos (massa, largura, comprimento, tamanho, espessura da casca e número de sementes) e características de qualidade interna dos frutos (SST, acidez, porcentagem de suco, ratio, índice tecnológico, ácido ascórbico, índices de cor da polpa e da casca) foram coletados. As médias foram comparadas com a cultivar padrão Hamlin e analisadas pelo teste Dunnett. Para avaliar simultaneamente as características, foram aferidos os índices de desempenho para identificar cultivares promissoras que atendessem aos requisitos tanto para o processamento industrial como para o consumo in natura. Oliverlands foi a cultivar de laranja doce que registrou maior altura de planta e volume de copa, maior produção de frutos e maior eficiência produtiva em relação a cultivar Hamlin. Para o processamento industrial, a laranja Westin apresentou alto índice de desempenho enquanto que as laranjas Valência 2 e Salustiana registraram índices de desempenho favoráveis para consumo in natura. Não foram observados cultivares de laranja doce com dupla aptidão para o processamento industrial e consumo in natura na região sudoeste do Estado de São Paulo. / The number of sweet orange cultivars used in commercial orchards in Brazil is restricted, although the diversity of genera, species, cultivars and clones of citrus is great. However, the industrial processing is based on four main cultivars, the \'Hamlin\', as early maturing, the \'Pera\', as mid-season, and \'Natal\' and \'Valencia\' as late maturing cultivars. Anchored on these four cultivars, the orange juice industry processes fruits from June through December with greater intensity, January and February with lower supply, and the period from March through May is considered off season. Therefore, it is extremely important to select varieties that produce during this period. The objective of this study was to evaluate the horticultural performance of twelve early maturing sweet orange cultivars and identify those better than the \'Hamlin\' sweet orange, aiming to offer new options for producing fruits with quality, as for fresh fruit market as for industrial utilization, during early citrus harvest season in the southwest region of São Paulo state. The cultivars \'Hamlin\' (early maturing standard cultivar), \'Westin\', \'Pineapple\', \'Ruby\', \'Seleta Vermelha\', \'Mayorca\', \'Valencia 2\', \'Oliverlands\', \'Kawatta\', \'IAPAR 73\', \'Salustiana\' and \'Valencia Americana\' were evaluated. The experimental design was completely randomized with four replications, consisting of three plants of each cultivar per plot. Data concerning vegetative growth (plant height, stem diameter and canopy volume), production and yield efficiency, fruit morphology (mass, width, length, size, shell thickness and number of seeds) and the characteristics of internal fruit quality (total soluble solids, acidity, percentage of juice, \"ratio\", technological index, ascorbic acid, color indexes of pulp and peel) were collected The averages were compared to \'Hamlin\' sweet orange (standard cultivar) and analyzed by Dunnett test. To evaluate the characteristics simultaneously, performance indexes were estimated for identifying promising cultivars for utilization as for juice industry as for consumption fresh fruit market. \'Oliverlands\' was the sweet orange cultivar which showed higher plant height and plant volume, higher production and yield efficiency as compared to \'Hamlin\' sweet orange. The cultivar \'Westin\' showed higher performance index for the industrialization process, whereas \'Valencia 2\' and \'Salustiana\' sweet oranges had adequate performance indexes for fresh fruit market. There was no cultivar of sweet orange that had the simultaneous ability for the juice industry and for fresh fruit market in the southwestern region of Sao Paulo state.
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