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Índice TyG (triglicerídeos/glicose) na avaliação da resistência à insulina em adolescentes : estudo de validação frente ao clamp hiperglicêmico / Index TyG (triglycerides/glucose) in the assessment of insulin resistance in adolescents : validation study front of the hyperglycemic clamp

Silva, Cleliani de Cassia da, 1976- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Mariana Porto Zambon, Bruno Geloneze Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T12:05:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_ClelianideCassiada_M.pdf: 3445763 bytes, checksum: 0e769f408904fd12add084d02186f8fd (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo: Avaliar a relação do índice TyG com componentes da síndrome metabólica e outros marcadores antropométricos e bioquímicos relacionados a risco cardiometabólico, e como indicador de resistência à insulina pelo clamp hiperglicêmico em adolescentes com diferentes níveis de adiposidade e estadios puberais. Materiais e métodos: Estudo transversal multicêntrico. Avaliou-se 835 adolescentes de 10-19 anos (489 meninas, média de 15,1 ± 2,4 anos e 346 meninos, média de 14,7 ± 2,4 anos). Realizou-se avaliação antropométrica, de composição corporal e bioquímica. O estadio puberal foi obtido por meio de autoavaliação, e a pressão arterial pelo método auscultatório. A resistência à insulina foi avaliada pelos índices TyG e HOMA2-IR, e pelo clamp hiperglicêmico (n = 42). A correlação entre duas variáveis foi avaliada pelo coeficiente de correlação parcial com ajuste para o estadio puberal. Na análise entre o índice TyG e o clamp hiperglicêmico foram analisados: qui-quadrado (X2), Kappa (k), curva ROC (Receiver Operating Characteristic), áreas abaixo das curvas (AUC), intervalos de confiança de 95% (IC95%) e determinado o ponto de corte para o índice TyG diagnosticar resistência à insulina. Resultados: Em ambos os sexos, o índice TyG correlacionou-se de forma positiva com circunferência da cintura (r = 0,30 feminino e 0,41 masculino; p<0,001), pressão arterial sistólica (r = 0,18; p<0,001 feminino e r = 0,13; p = 0,03 masculino) e diastólica (r = 0,20; p<0,001 feminino e r = 0,16; p = 0,005 masculino) e com o índice HOMA2-IR (r = 0,36 feminino e r = 0,45 masculino; p<0,001), e negativa com HDL-colesterol (r = -0,21 feminino e r = -0,41 masculino; p<0,001). Observou-se correlação inversa entre o clamp com o índice TyG (r = -0,55; p<0,001) e com o índice HOMA2-IR (r = -0,33; p = 0,03). Observou-se associação significante entre a presença de sensibilidade à insulina diminuída avaliada pelo clamp e a resistência à insulina aumentada segundo o índice TyG (X2 = 6,7; p = 0,009). O teste Kappa mostrou concordância satisfatória entre o índice TyG e a sensibilidade à insulina obtida a partir do clamp (k = 0,4; p = 0,009). O índice TyG mostrou bom desempenho para identificar resistência à insulina (AUC = 0,72; p = 0,02). Considerando os pacientes com índice TyG acima do percentil 90 como indivíduos resistentes à insulina, encontrou-se um valor limite para resistência à insulina de 4,47. Conclusão: O índice TyG é um instrumento válido na estimativa do grau da resistência à insulina e alterações nos componentes da síndrome metabólica e nos indicadores de risco cardiometabólico em adolescentes, tendo sido validado diante do clamp hiperglicêmico / Abstract: Objective: To evaluate the relationship of the TyG index with the metabolic syndrome components and other anthropometric and biochemical markers related to cardiometabolic risk, and as an indicator of insulin resistance by hyperglycemic clamp in adolescents with different levels of adiposity and pubertal stages. Materials and methods: A cross-sectional multicenter study. There were evaluated 835 adolescents aged 10-19 years (489 girls, mean 15.1 ± 2.4 years and 346 boys, mean 14.7 ± 2.4 years). There were performed anthropometric, body composition and biochemistry measurements. The pubertal stage was obtained through self-assessment, and blood pressure by auscultation method. The insulin resistance was assessed by TyG index, HOMA2-IR and hyperglycemic clamp (n = 42). The correlation between two variables was assessed by partial correlation coefficient adjusted for pubertal stage. In the analysis between the TyG index and the hyperglycemic clamp, there were analyzed: chi-square (X2), Kappa (k), ROC (Receiver Operating Characteristic) curve, areas under the curve (AUC), confidence intervals of 95% (CI95%) and determined the cut-off point for the TyG index to diagnose insulin resistance. Results: In both genders, the TyG index correlated positively with waist circumference (r = 0.30 female and r = 0.41 male; p<0.001), systolic blood pressure (r = 0.18, p<0.001 female and r = 0.13, p = 0.03 male) and diastolic (r = 0.20, p<0.001 female and r = 0.16, p = 0.005 male) and with the HOMA2-IR index (r = 0.36 female and r = 0.45 male, p<0.001), and negatively with HDL-cholesterol (r = -0.21 female and r = -0.41 male, p<0.001). There were observed inverse correlation between the clamp with TyG index (r = -0.55, p<0.001) and with the HOMA2-IR index (r = -0.33, p = 0.03). There was observed significant association between the presence of decreased insulin sensitivity measured by clamp and increased insulin resistance according to the TyG index (X2 = 6.7, p = 0.009). The Kappa test showed satisfactory agreement between the TyG index and insulin sensitivity obtained from the clamp (k = 0.4, p = 0.009). The TyG index showed good performance to identify insulin resistance (AUC = 0.72, p = 0.02). Considering patients with TyG index above the 90th percentile as insulin-resistant subjects, there was found a threshold value for insulin resistance of 4.47. Conclusion: The TyG index is a valid tool to estimate the degree of insulin resistance and changes in the metabolic syndrome components and cardiometabolic risk factors in adolescents, having been validated with the hyperglycemic clamp / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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Efeito da dermolipectomia na sensibilidade à insulina em mulheres obesas, em fase de estabilidade de peso, após cirurgia bariátrica / Effect of dermolipectomy on insulin sensitivity in obese women, with stable weight, after bariatric surgery

Roizenblatt, Vyvianne Azoubel 31 July 2009 (has links)
A obesidade induz resistência à insulina que é um dos passos para o diabetes do tipo 2 e as doenças cardiovasculares. Neste panorama, o papel do tecido adiposo visceral é inquestionável, mas o mesmo não é verdade para o tecido adiposo subcutâneo, especialmente da região abdominal. Isto confirma a importância da análise da composição e distribuição do tecido adiposo no corpo para definir risco metabólico. Se o papel do tecido adiposo subcutâneo é objeto de controvérsias, mais ainda é o efeito da retirada do mesmo, através da dermolipectomia na sensibilidade à insulina, aferida pelo clamp. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da dermolipectomia abdominal na sensibilidade à insulina e nas adipocitocinas (adiponectina e leptina). Avaliamos 17 pacientes do sexo feminino, com idades entre 22 e 51 anos, obesas ou com sobrepeso. Todas eram ex-obesas mórbidas que haviam sido submetidas à gastrectomia parcial em Y de Roux, há no mínimo um ano antes da entrada no protocolo, com perda de pelo menos 30% do peso inicial, com peso estável (mas, ainda com grande quantidade de tecido subcutâneo abdominal). Destas, 12 concluíram o estudo, com realização do clamp euglicêmico hiperinsulinêmico, no início e três meses após a cirurgia plástica. O clamp teve duração total de três horas, com coletas seriadas de glicose e insulina a cada 10 minutos. A dose de infusão de insulina regular foi de 1 mU/kg/min, para elevar de forma aguda e mantida a insulinemia. No momento basal de cada teste foram coletadas amostras para dosagens bioquímicas, hormonais e para as adipocitocinas. A captação de glicose (valor M) foi calculada em mg de glicose por kg de peso corpóreo total por minuto, considerando os últimos trinta minutos do teste. O HOMA-IR também foi calculado. Antes de realizar o primeiro clamp, as pacientes realizaram o exame de DEXA (densitometria de corpo inteiro), todas no aparelho Hologic, o que permitiu a correlação da sensibilidade à insulina com a massa magra no antes da dermolipectomia. Considerando para análise estatística, as 12 pacientes, houve variação significativa de peso de 84 kg na fase pré para 81,8 kg na fase pós (p=0,015) e também de IMC (31,1 x 30,3 kg/m2, com p=0,017). Não houve variação de massa magra (46,4 x 44,7 kg, com p=0,119) nem de captação de glicose (p=0,742). Não houve tampouco variação do HOMA-IR (p=0,722) como era de se esperar, já que não houve variação de captação. Notamos que na fase pré a sensibilidade à insulina correlacionou-se diretamente com a massa magra (r=0,80; p=0,002) e inversamente com a idade (r=-0,71; p=0,10). Não houve diferença das adipocitocinas: leptina (p=0,739) e adiponectina (p=0,940) quando comparadas as fases antes e depois da dermolipectomia. Concluímos que a sensibilidade à insulina, aferida pelo clamp não se altera com a dermolipectomia abdominal, em mulheres ex-obesas mórbidas, embora ainda com sobrepeso ou obesidade e metabolicamente normais. A sensibilidade à insulina aumenta com a massa magra e diminui com a idade, após a dermolipectomia, nesta população estudada. / Obesity induces insulin resistance, which is one of the steps to type 2 diabetes and cardiovascular diseases. In this scenario, the role of visceral adipose tissue is undoubted, but the same is not true for subcutaneous adipose tissue, especially in abdominal region. This confirms the importance of analysis of composition and distribution of adipose tissue in the whole body to define metabolic risk. If the role of adipose subcutaneous tissue is debatable, even more is the abdominal dermolipectomy impact on insulin sensitivity, measured by clamp. The aim of the present study was to evaluate the effect of abdominal dermolipectomy on insulin sensitivity and adipocytokines (adiponectin and leptin). We evaluated 17 female patients, age range 22-51 years, obese or overweight. All patients were ex-morbid obese and had performed Roux en Y gastric bypass surgery, at least one year before the baseline, with lost of at least 30% of their initial body weight, with stable weight (but still with huge amount of abdominal subcutaneous adipose tissue). From these, 12 concluded the study, performing the clamp at the beginning of the protocol and three months after the plastic surgery. Clamp lasted three hours, with glucose and insulin samples drawn each ten minutes. Regular insulin infusion dose was 1 mU/kg/min to raise and sustain insulinaemia. At baseline from each test, samples were draw for biochemistry, hormones and adipocytokines. Glucose uptake (M-value) was calculated in mg of glucose, per kg of body weight per minute, considering the last thirty minutes. HOMA-IR was also calculated. Before underwent the first clamp, patients performed DEXA (dual energy X-ray absorptiometry), all in the same equipment (Hologic), what enabled correlation of insulin sensitivity and fat free mass (FFM) in the first phase. Considering for statistical purposes the 12 patients, there was significant weight variation; from 84 kg to 81,8 kg (p=0,015) and also BMI variation from 31,1 x 30,3 kg/m2 (p=0,017). There was no FFM variation: 46,4 x 44,7 kg (p=0,119) neither glucose uptake (p=0,742). Even not of HOMA-IR (p=0,722) as expected, since there was not glucose uptake variation. In the first phase, insulin sensitivity was directly correlated with FFM (r=0,80; p=0,002) and inversely with age (r= - 0,71; p=0,10). There were no differences on adipocytokines: leptin (p=0,739) and adiponectin (p=0,940) before and after dermolipectomy. We conclude insulin sensitivity measured by clamp, was not modified by abdominal dermolipectomy in ex-morbid obese women, but still overwight or obese and metabolically healthy. Insulin sensitivity raises with FFM and lowers with age, after dermolipectomy, in this population.
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Efeito da dermolipectomia na sensibilidade à insulina em mulheres obesas, em fase de estabilidade de peso, após cirurgia bariátrica / Effect of dermolipectomy on insulin sensitivity in obese women, with stable weight, after bariatric surgery

Vyvianne Azoubel Roizenblatt 31 July 2009 (has links)
A obesidade induz resistência à insulina que é um dos passos para o diabetes do tipo 2 e as doenças cardiovasculares. Neste panorama, o papel do tecido adiposo visceral é inquestionável, mas o mesmo não é verdade para o tecido adiposo subcutâneo, especialmente da região abdominal. Isto confirma a importância da análise da composição e distribuição do tecido adiposo no corpo para definir risco metabólico. Se o papel do tecido adiposo subcutâneo é objeto de controvérsias, mais ainda é o efeito da retirada do mesmo, através da dermolipectomia na sensibilidade à insulina, aferida pelo clamp. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da dermolipectomia abdominal na sensibilidade à insulina e nas adipocitocinas (adiponectina e leptina). Avaliamos 17 pacientes do sexo feminino, com idades entre 22 e 51 anos, obesas ou com sobrepeso. Todas eram ex-obesas mórbidas que haviam sido submetidas à gastrectomia parcial em Y de Roux, há no mínimo um ano antes da entrada no protocolo, com perda de pelo menos 30% do peso inicial, com peso estável (mas, ainda com grande quantidade de tecido subcutâneo abdominal). Destas, 12 concluíram o estudo, com realização do clamp euglicêmico hiperinsulinêmico, no início e três meses após a cirurgia plástica. O clamp teve duração total de três horas, com coletas seriadas de glicose e insulina a cada 10 minutos. A dose de infusão de insulina regular foi de 1 mU/kg/min, para elevar de forma aguda e mantida a insulinemia. No momento basal de cada teste foram coletadas amostras para dosagens bioquímicas, hormonais e para as adipocitocinas. A captação de glicose (valor M) foi calculada em mg de glicose por kg de peso corpóreo total por minuto, considerando os últimos trinta minutos do teste. O HOMA-IR também foi calculado. Antes de realizar o primeiro clamp, as pacientes realizaram o exame de DEXA (densitometria de corpo inteiro), todas no aparelho Hologic, o que permitiu a correlação da sensibilidade à insulina com a massa magra no antes da dermolipectomia. Considerando para análise estatística, as 12 pacientes, houve variação significativa de peso de 84 kg na fase pré para 81,8 kg na fase pós (p=0,015) e também de IMC (31,1 x 30,3 kg/m2, com p=0,017). Não houve variação de massa magra (46,4 x 44,7 kg, com p=0,119) nem de captação de glicose (p=0,742). Não houve tampouco variação do HOMA-IR (p=0,722) como era de se esperar, já que não houve variação de captação. Notamos que na fase pré a sensibilidade à insulina correlacionou-se diretamente com a massa magra (r=0,80; p=0,002) e inversamente com a idade (r=-0,71; p=0,10). Não houve diferença das adipocitocinas: leptina (p=0,739) e adiponectina (p=0,940) quando comparadas as fases antes e depois da dermolipectomia. Concluímos que a sensibilidade à insulina, aferida pelo clamp não se altera com a dermolipectomia abdominal, em mulheres ex-obesas mórbidas, embora ainda com sobrepeso ou obesidade e metabolicamente normais. A sensibilidade à insulina aumenta com a massa magra e diminui com a idade, após a dermolipectomia, nesta população estudada. / Obesity induces insulin resistance, which is one of the steps to type 2 diabetes and cardiovascular diseases. In this scenario, the role of visceral adipose tissue is undoubted, but the same is not true for subcutaneous adipose tissue, especially in abdominal region. This confirms the importance of analysis of composition and distribution of adipose tissue in the whole body to define metabolic risk. If the role of adipose subcutaneous tissue is debatable, even more is the abdominal dermolipectomy impact on insulin sensitivity, measured by clamp. The aim of the present study was to evaluate the effect of abdominal dermolipectomy on insulin sensitivity and adipocytokines (adiponectin and leptin). We evaluated 17 female patients, age range 22-51 years, obese or overweight. All patients were ex-morbid obese and had performed Roux en Y gastric bypass surgery, at least one year before the baseline, with lost of at least 30% of their initial body weight, with stable weight (but still with huge amount of abdominal subcutaneous adipose tissue). From these, 12 concluded the study, performing the clamp at the beginning of the protocol and three months after the plastic surgery. Clamp lasted three hours, with glucose and insulin samples drawn each ten minutes. Regular insulin infusion dose was 1 mU/kg/min to raise and sustain insulinaemia. At baseline from each test, samples were draw for biochemistry, hormones and adipocytokines. Glucose uptake (M-value) was calculated in mg of glucose, per kg of body weight per minute, considering the last thirty minutes. HOMA-IR was also calculated. Before underwent the first clamp, patients performed DEXA (dual energy X-ray absorptiometry), all in the same equipment (Hologic), what enabled correlation of insulin sensitivity and fat free mass (FFM) in the first phase. Considering for statistical purposes the 12 patients, there was significant weight variation; from 84 kg to 81,8 kg (p=0,015) and also BMI variation from 31,1 x 30,3 kg/m2 (p=0,017). There was no FFM variation: 46,4 x 44,7 kg (p=0,119) neither glucose uptake (p=0,742). Even not of HOMA-IR (p=0,722) as expected, since there was not glucose uptake variation. In the first phase, insulin sensitivity was directly correlated with FFM (r=0,80; p=0,002) and inversely with age (r= - 0,71; p=0,10). There were no differences on adipocytokines: leptin (p=0,739) and adiponectin (p=0,940) before and after dermolipectomy. We conclude insulin sensitivity measured by clamp, was not modified by abdominal dermolipectomy in ex-morbid obese women, but still overwight or obese and metabolically healthy. Insulin sensitivity raises with FFM and lowers with age, after dermolipectomy, in this population.
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Efeito agudo do bypass gástrico em Y de Roux e da remoção cirúrgica de tecido adiposo visceral (omentectomia) sobre a sensibilidade à insulina / Acute effect of the Roux-en-Y gastric bypass and the surgical removal of visceral adipose tissue (omentectomy) on insulin sensitivity

Lima, Marcelo Miranda de Oliveira, 1977- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Bruno Geloneze Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T04:57:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_MarceloMirandadeOliveira_M.pdf: 5830772 bytes, checksum: 60a5a321b7a0db75dbf4b6b163df924a (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A obesidade visceral está associada à resistência à insulina (RI), à presença de síndrome metabólica (SMet), à presença do diabetes tipo 2 (DM2) e a risco cardiovascular e mortalidade elevados. Entretanto, não está claro se existe uma relação causal. A ressecção cirúrgica da gordura visceral (lipectomia visceral) é um modelo experimental excelente para esclarecer esta questão. Em modelos animais, a lipectomia visceral melhora a sensibilidade à insulina (SI), a tolerância à glicose e o perfil de adipocinas. A omentectomia combinada com a cirurgia bariátrica em humanos tem efeitos controversos sobre a SI no longo prazo, e não há dados sobre o curto prazo, no qual o efeito da perda de peso poderia ser minimizado. Para investigar o papel da gordura visceral no metabolismo, este estudo prospectivo randomizado analisou, como objetivo primário, os efeitos aditivos da omentectomia combinada ao bypass gástrico em Y de Roux na SI corporal total (valor de M), mensurada pelo clamp euglicêmicohiperinsulinêmico (método padrão-ouro) no curto prazo (1 mês pós-cirurgia). Também foram analisados o HOMA-IR (marcador substitutivo de SI), as adipocinas, outros parâmetros bioquímicos e cardiovasculares, medidas antropométricas, composição corporal e as medidas ecográficas da gordura abdominal, subcutânea e visceral. Vinte mulheres em menacme com obesidade grau III e SMet foram randomizadas para bypass gástrico isolado (grupo-controle) ou combinado à omentectomia total e estudadas précirurgia e 1 mês pós-cirurgia. Na análise do conjunto dos dois grupos, não houve melhora na SI medida pelo clamp (valor de M) no primeiro mês pós-cirurgia apesar de haver redução de peso (pequena mas significativa). Ao contrário, observou-se melhora no HOMA-IR. A omentectomia não potencializou os efeitos do bypass gástrico na SI apesar de associar-se a maior perda de peso. Em conclusão, não se provou que a gordura visceral é um fator causal para a diminuição da SI. Um mês após a cirurgia, o metabolismo da glicose no jejum melhora independente de mudanças na SI periférica e a omentectomia não influenciou este resultado / Abstract: Visceral obesity is linked to insulin resistance, metabolic syndrome, diabetes, cardiovascular risk and mortality. Whether this relationship is causative or correlative is unclear. The surgical resection of visceral fat is an excellent experimental model to address this issue. It has been shown to improve insulin sensitivity (IS), glucose tolerance and adipokine profile in animal models. The omentectomy has been combined to bariatric surgery in humans in order to study its long-term metabolic effects with controversial results on IS. To approach the role of the visceral fat tissue in metabolism, the present prospective randomized trial assessed the additional effects of omentectomy combined to Roux-en-Y gastric bypass (RYGBP) on whole-body IS, measured by the "gold standard" method, i. e., the euglycemic-hyperinsulinemic clamp, a month post-surgery, as a primary objective. HOMA-IR (a surrogate marker of IS), adipokines, other basal blood and cardiovascular parameters, anthropometric measurements, body composition and ecographic measures of the subcutaneous and visceral fat thicknesses in the abdomen were also evaluated. Twenty grade-III obese premenopausal women with metabolic syndrome were randomized to either RYGBP alone (control group) or combined to a total greater omentectomy and were studied at baseline and shortly after surgery (first month). In the analysis of the pooled data from both groups, IS measured by the clamp (M-value) did not improve in the first post-surgery month despite of a decrease in body weight. This finding was discordant to the observation of an improvement in HOMA-IR. Omentectomy did not potentiate the effect of RYGBP on IS despite of being associated with greater weight loss. In conclusion, it has not been proven that the visceral fat is a causal factor on impaired IS. A month after RYGBP, fasting glucose metabolism improves independent of a change in peripheral insulin sensitivity and omentectomy did not influence this outcome / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Avaliação do efeito incretínico em indivíduos saudáveis, obesos não diabéticos e diabéticos tipo 2 pelo clamp isoglicêmico antes e após intervenção cirúrgica (derivação biliopancreática) / Evaluation of the incretin effect in healthy subjects, obese nondiabetic and type 2 diabetic patients through isoglycemic clamp before and after surgery (biliopancreatic diversion)

Osugue, Fernanda Satake Novaes, 1983- 04 August 2014 (has links)
Orientador: Bruno Geloneze Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T08:35:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Osugue_FernandaSatakeNovaes_M.pdf: 1676622 bytes, checksum: 7191877ca5d0868820670be722afc0b1 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: Comparar o efeito incretínico de indivíduos normotolerantes à glicose e obesos portadores de diabetes tipo 2 e avaliar a melhora 1 e 12 meses após cirurgia bariátrica (técnica de derivação biliopancreática) em obesos portadores de diabetes tipo 2. Metodologia: Um estudo longitudinal prospectivo foi realizado com duração de um ano. O efeito incretiníco foi avaliado pela técnica de clamp isoglicêmico (teste intravenoso de infusão de glicose isoglicêmico). Foram avaliados 33 participantes , divididos em dois grupos : um grupo controle caracterizado por indivíduos saudáveis não obesos e obesos (n : 23, homens / mulheres : 2 /21, idade 42 ± 9 anos , IMC 27,7 ± 5,1 kg/m2 , A1C 5, 5 ± 0,4 %) e um grupo intervenção composto por pacientes diabéticos do tipo 2 (n : 10, homens / mulheres : 0/ 10 , idade 46 ± 9 anos , IMC 35,0 ± 3,6 kg/m2, A1C 7,7 ± 1,3% ) . O efeito incretínico foi calculado de acordo com a fórmula: 100% x [resposta secretora das células ? pancreáticas no de teste de tolerância oral à glicose - resposta secretora das células ? pancreáticas no teste intravenoso]/resposta secretora das células ? pancreáticas no de teste de tolerância oral à glicose. O índice HOMA ( do inglês, Homeostasis Model of Assessment) foi utilizado para avaliar a sensibilidade à insulina . Resultados: Foi detectado um aumento no efeito incretínico calculado pela taxa de secreção de insulina (TSI) no grupo de intervenção de um ano ( 65 ± 25%) após a cirurgia bariátrica em comparação com pré-operatório (49 ± 24%) e um mês de pós-operatório (52 ± 34%), estatisticamente significativa com p < 0,05 . A sensibilidade à insulina igualou-se ao grupo controle (HOMA -IR 1,3 ± 1,3) precocemente com um mês de pós-operatório (HOMA -IR 1,6 ± 1,2) e todos os pacientes estavam em remissão do diabetes após um ano pós-operatório. Com um mês pós-operatório, 10% do peso pré-operatório foi perdido e 20 % em 1 ano. Conclusão: A derivação biliopancreática é capaz de melhorar o efeito incretínico em pacientes diabéticos com alcance precoce da sensibilidade insulínica / Abstract: Objective: To compare the incretin effect of individuals with normal glucose tolerance and type 2 diabetes obese subjects and evaluate the improvement 1 and 12 months after bariatric surgery (biliopancreatic diversion technique) in type 2 diabetes obese group. Methodology: A prospective longitudinal study was performed lasting one year. The incretin effect was assessed by isoglycemic clamp technique (isoglycemic intravenous glucose infusion test). We assessed 33 participants divided among two groups: the control group characterized by healthy non obese and obese subjects (n: 23, men/women:2/21,age 42±9 years, IMC 27,7 ± 5,1 kg/m2 , A1C 5,5 ± 0,4 %) and the intervention group compound by type 2 diabetic patients (n: 10, men/women: 0/10, age 46 ± 9 years, IMC 35,0±3,6 kg/m2, A1C 7,7 ± 1,3%). The incretin effect was calculated according to the formula: 100% x [?-cell secretory response to oral glucose tolerance test ¿ intravenous ?-cell secretory response]/?-cell secretory response to oral glucose tolerance test. Homeostasis Model of Assessment (HOMA) was used to asses insulin sensitivity. Results: We reported an increase in incretin effect calculated by insulin secretion rate (ISR) in the intervention group one year (65± 25%) after bariatric surgery compared with preoperative (49± 24%) and one month postoperative (52± 34%), statistically significant with p < 0,05. The insulin sensitivity equaled to control group (HOMA-IR 1,3 ± 1,3) early with one month postoperative (HOMA-IR 1,6 ± 1,2) and all patients were in remission of diabetes one year postoperative. By one month postoperative, 10% of preoperative weight was lost and 20% at 1 year after surgery. Conclusion: The biliopancreatic diversion is able to improve incretin effect in diabetic patients with early insulin sensitivity range / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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O envelhecimento do pâncreas endócrino : fisiopatologia de diabetes mellitus tipo 2 e a caracterização da incretinopatia com início na senectude / The aging of endocrine pancreas : physiopathology of diabetes mellitus type 2 and characterization of incretinpathy starting on senescence

Oliveira, Maria Saúde, 1970- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Bruno Geloneze Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T03:40:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_MariaSaude_M.pdf: 4379495 bytes, checksum: b6a2152a8da2c7dc1bd4d9f45131cba5 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo: Estimar o impacto do envelhecimento e do diabetes na sensibilidade à insulina, função da célula beta, adipocitocinas e produção de incretina Métodos: Foram realizados clamps hiperglicêmicos, testes de arginina e testes de refeição padrão em 50 pacientes não obesos para medir a sensibilidade à insulina e secreção de insulina, assim como os níveis plasmáticos do glucagon, GLP-1 e GIP. Os pacientes com diabetes e do grupo controle saudáveis foram divididos nos seguintes grupos: meia idade com diabetes tipo 2 (MI-DM2), idosos com diabetes tipo 2 (I-DM2), meia idade ou idosos com tolerância normal à glicose (MI-TNG, I-TNG). Resultados: A sensibilidade à insulina (SI), determinada pelo modelo de avaliação da homeostase, taxa de infusão de glicose e pela sensibilidade à insulina a glicose oral, foi reduzida no grupo de idosos e nos grupos com DM2, comparados com o grupo de meia idade com tolerância normal à glicose, mas foi similar no grupo MI-DM2 e grupo I-DM2. O índice insulinogênico, a primeira e segunda fase de secreção de insulina e o índice de disposição, com exceção da resposta da insulina à arginina, foram reduzidos com o envelhecimento e nos grupos com DM2. A produção pós-prandial média de glucagon no tempo total de 0 - 180 minutos foram maiores no grupo de DM2 comparado ao grupo de TNG, sendo que na primeira hora da produção de glugagon o grupo de I-DM2 apresentou uma média mais elevado em relação ao grupo de MI-DM2. Embora a produção de GLP-1 tenha sido reduzida no grupo I-DM2, nenhuma diferença entre os grupos foi observada em relação à produção de GIP. Conclusão: O diabetes e o envelhecimento desencadearam uma redução da sensibilidade à insulina em pacientes não obesos. A produção de insulina foi reduzida com o envelhecimento e exacerbada pela condição do diabetes. As deficiências associadas ao envelhecimento se sobrepõe a fisiopatologia do diabetes, particularmente relacionada à produção de GLP-1. Por outro lado, a secreção de insulina independente da glicose foi preservada. O entendimento desta complexa relação entre envelhecimento e diabetes poderia ajudar no desenvolvimento de terapias farmacológica baseada em fisiopatologia / Abstract: Objective: To estimate the impact of aging and diabetes on insulin sensitivity, beta-cell function, adipocytokines, and incretin production. Methods: Hyperglycemic clamps, arginine tests and meal tolerance tests were performed in 50 non-obese subjects to measure insulin sensitivity (IS) and insulin secretion as well as plasma levels of glucagon, GLP-1 and GIP. Patients with diabetes and healthy control subjects were divided into the following groups: middle-aged type 2 diabetes (MA-DM), elderly Type 2 diabetes (E-DM) and middle-aged or elderly subjects with normal glucose tolerance (MA-NGT or E-NGT). Results: IS (insulin sensitivity), as determined by the homeostasis model assessment glucose infusion rate and oral glucose insulin sensitivity, was reduced in the aged and DM groups compared with MA-NGT, but similar in MA-DM and E-DM groups. Insulinogenic index, first and second phase of insulin secretion and the disposition indices, except insulin response to arginine, were reduced in the elderly and DM groups. The average postprandial glucagon production on the interval of 0-180 min was higher in DM groups compared to NGT groups, furthermore noticed that in the first hour of glucagon secretion, group E-DM had a higher average value compared to group MA-DM. Whereas the GLP-1 production was reduced in A-DM, no differences between groups were observed in GIP production. Conclusions: In non-obese subjects, diabetes and aging impair insulin sensitivity. Insulin production is reduced by aging, and diabetes exacerbates this condition. Aging associated defects superimposed diabetic physiopathology, particularly regarding GLP-1 production. On the other hand, the glucose-independent secretion of insulin was preserved. The knowledge of the complex relationship between aging and diabetes could support the development of physiopathological and pharmacological based therapies / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Ciências
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Nova técnica para pesquisa de viabilidade miocárdica com 18F-fluoro-desoxi-glicose utilizando dieta restrita em carboidratos: estudo comparativo com o clamp hiperinsulínico euglicêmico / New method in myocardial viability detection with 18F-fluoro-desoxi-glucose using a low-carbohydrate diet: a comparative study with euglycemic hyperinsulinemic clamp

Rodrigues Filho, Filadelfo 26 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com infarto do miocárdio (IM) e disfunção cardíaca, a evidência de viabilidade miocárdica é primordial, e o exame tomográfico por emissão de pósitrons com 18F-fluoro-desoxi-glicose (18FDG-PET) é o padrão-ouro para essa identificação. Existe preferência, na literatura, pela realização do clamp hiperínsulínico euglicêmico (CLAMP) antes da injeção de 18FDG para estimular todo o miocárdio a consumir glicose (GLI), garantindo assim a sua captação pelas áreas de miocárdio hibernado (MH). No entanto, essa técnica é trabalhosa, além do risco de hipoglicemia durante a realização. Desenvolvemos uma nova técnica na qual o paciente é submetido a uma dieta restrita em carboidratos (DIETA) por 24 horas antes do exame, sem a necessidade de CLAMP, com o objetivo de diminuir os níveis de insulina e aumentar ácidos graxos livres (AGL), estimulando o miocárdio normal a consumir AGL, e não GLI. A área de MH, porém, não consegue realizar o metabolismo oxidativo de AGL, mantendo o consumo de GLI. OBJETIVOS: comparar o PET após DIETA (PET-DIETA) com o PET após CLAMP (PET-CLAMP), para a pesquisa de viabilidade miocárdica. MÉTODOS: Trinta pacientes com IM prévio e hipocinesia na área infartada foram submetidos à cintilografia de perfusão miocárdica com 99mTc-sestamibi (MIBI), PET-CLAMP e PET-DIETA. A DIETA limitava-se a 15-20g de carboidratos por dia. Os exames foram submetidos à análise visual e classificados por escores (0 a 4). Foram consideras áreas de mismatch (MH) aquelas com hipoperfusão ao MIBI e captação presente no PET-CLAMP ou no PET-DIETA, em um modelo de 17 segmentos, além da análise por parede, território arterial e por paciente. A análise por segmentos foi realizada ainda dividindo-se os pacientes em diabéticos (DM) e não diabéticos (NDM). O PET-DIETA também foi submetido à análise automática (por percentual de captação) RESULTADOS: Durante o CLAMP, seis (20%) pacientes apresentaram hipoglicemia. Nenhum paciente apresentou hipoglicemia após a DIETA. Houve concordância na análise visual do PET-CLAMP e PET-DIETA para detecção de áreas de mismatch em 94,5% dos segmentos analisados, com um índice kappa de 0,78 (concordância substancial). Essa concordância se manteve na análise por parede (0,80), território arterial (k=0,79) e por paciente (0,79). Quando dividimos os pacientes em NDM (22) e DM (8), encontramos k=0,78 para o subgrupo NDM e 0,70 para o subgrupo DM. A análise automática para o PET-DIETA evidenciou, quando comparada com a análise visual do PET-CLAMP, uma concordância moderada, com índice kappa de 0,50 para análise por segmento, 0,54 por parede, 0,60 por território arterial e 0,48 por paciente. CONCLUSÕES: Concluímos assim que o exame de PET-DIETA apresenta uma excelente concordância para detecção de áreas de mismatch com o PET-CLAMP, ambos em conjunto com a análise do MIBI, possivelmente com mais segurança para o paciente. Essa concordância se mantém quando avaliamos os subgrupos de DM e NDM / BACKGROUND: In patients with myocardial infarction and left ventricular dysfunction, the evidence of myocardial viability has important clinical implications. Positron emission tomography (PET) using 18F-fluoro-desoxi-glucose (18FDG) is considered the gold standard for viability detection. The euglycemic hyperinsulinemic clamping (CLAMP) before 18FDG injection stimulates uptake of both glucose and 18FDG in the myocardium, including areas of hibernating myocardium (MH), and it is the most used protocol. However, this imaging protocol has an increased risk for hypoglycemia and is relatively time-consuming. We developed a new protocol using a 24 hours low-carbohydrate diet (DIET), aiming to reduce insulin levels and increase free fatty acids (FFA). This protocol stimulates the normal myocardium to use FFA, not glucose, but the area of hibernating myocardium (viable area) may not use oxidative metabolism with FFA, keeping glucose uptake and becoming a hot spot at PET images. The aim of this study was to compare both techniques by segments, regions, vascular territories and patients. METHODS: Thirty patients with previous myocardial infarction and left ventricular dysfunction were studied. All of them underwent into a SPECT perfusion scan with 99mTc-sestamibi and two 18FDG PET studies to asses myocardial viability, one with CLAMP (PET-CLAMP) and another using a 24 hours low-carbohydrate diet (PET-DIET). For the analysis, the myocardium was divided into 17 segments, 5 regions and 3 vascular territories. A visual and an automatic semi-quantitative analysis (only for PET-DIET) were carried out according to the following score indicating radiotracer uptake: 0 = normal to 4 = absent. Myocardial viability was defined as the presence of normal or mildly reduced FDG uptake in an area with reduced perfusion (99mTc-sestamibi uptake). We also performed subgroup analyses in diabetes (DM) and non-diabetic patients (NDM). RESULTS: While using CLAMP protocol, six (20%) patients had hypoglycemia. None of the patients had hypoglycemia after using DIET. High agreement rates were observed with visual analysis in comparing mismatch areas (kappa=0,78 substancial concordance). Similar rates were find in regions (0,80), vascular territories (0,79) and patient (0,79) analysis. In subgroup analysis, DM (8) presented with kappa=0,70 and NDM (22) with kappa=0,78. Upon analysis, the automatic method for PET-DIET showed moderate agreement when compared with PET-CLAMP visual analysis by segments (Kappa=0,50), regions (0,54), vascular territories (0,60) and patient (0,48). CONCLUSIONS: This has led to the suggestion that PET-DIET study proved an excellent agreement in detects mismatch areas assessed by PET-CLAMP, with probably more safety. The same results occurs in the in diabetes and non-diabetic patients subgroups
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Nova técnica para pesquisa de viabilidade miocárdica com 18F-fluoro-desoxi-glicose utilizando dieta restrita em carboidratos: estudo comparativo com o clamp hiperinsulínico euglicêmico / New method in myocardial viability detection with 18F-fluoro-desoxi-glucose using a low-carbohydrate diet: a comparative study with euglycemic hyperinsulinemic clamp

Filadelfo Rodrigues Filho 26 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com infarto do miocárdio (IM) e disfunção cardíaca, a evidência de viabilidade miocárdica é primordial, e o exame tomográfico por emissão de pósitrons com 18F-fluoro-desoxi-glicose (18FDG-PET) é o padrão-ouro para essa identificação. Existe preferência, na literatura, pela realização do clamp hiperínsulínico euglicêmico (CLAMP) antes da injeção de 18FDG para estimular todo o miocárdio a consumir glicose (GLI), garantindo assim a sua captação pelas áreas de miocárdio hibernado (MH). No entanto, essa técnica é trabalhosa, além do risco de hipoglicemia durante a realização. Desenvolvemos uma nova técnica na qual o paciente é submetido a uma dieta restrita em carboidratos (DIETA) por 24 horas antes do exame, sem a necessidade de CLAMP, com o objetivo de diminuir os níveis de insulina e aumentar ácidos graxos livres (AGL), estimulando o miocárdio normal a consumir AGL, e não GLI. A área de MH, porém, não consegue realizar o metabolismo oxidativo de AGL, mantendo o consumo de GLI. OBJETIVOS: comparar o PET após DIETA (PET-DIETA) com o PET após CLAMP (PET-CLAMP), para a pesquisa de viabilidade miocárdica. MÉTODOS: Trinta pacientes com IM prévio e hipocinesia na área infartada foram submetidos à cintilografia de perfusão miocárdica com 99mTc-sestamibi (MIBI), PET-CLAMP e PET-DIETA. A DIETA limitava-se a 15-20g de carboidratos por dia. Os exames foram submetidos à análise visual e classificados por escores (0 a 4). Foram consideras áreas de mismatch (MH) aquelas com hipoperfusão ao MIBI e captação presente no PET-CLAMP ou no PET-DIETA, em um modelo de 17 segmentos, além da análise por parede, território arterial e por paciente. A análise por segmentos foi realizada ainda dividindo-se os pacientes em diabéticos (DM) e não diabéticos (NDM). O PET-DIETA também foi submetido à análise automática (por percentual de captação) RESULTADOS: Durante o CLAMP, seis (20%) pacientes apresentaram hipoglicemia. Nenhum paciente apresentou hipoglicemia após a DIETA. Houve concordância na análise visual do PET-CLAMP e PET-DIETA para detecção de áreas de mismatch em 94,5% dos segmentos analisados, com um índice kappa de 0,78 (concordância substancial). Essa concordância se manteve na análise por parede (0,80), território arterial (k=0,79) e por paciente (0,79). Quando dividimos os pacientes em NDM (22) e DM (8), encontramos k=0,78 para o subgrupo NDM e 0,70 para o subgrupo DM. A análise automática para o PET-DIETA evidenciou, quando comparada com a análise visual do PET-CLAMP, uma concordância moderada, com índice kappa de 0,50 para análise por segmento, 0,54 por parede, 0,60 por território arterial e 0,48 por paciente. CONCLUSÕES: Concluímos assim que o exame de PET-DIETA apresenta uma excelente concordância para detecção de áreas de mismatch com o PET-CLAMP, ambos em conjunto com a análise do MIBI, possivelmente com mais segurança para o paciente. Essa concordância se mantém quando avaliamos os subgrupos de DM e NDM / BACKGROUND: In patients with myocardial infarction and left ventricular dysfunction, the evidence of myocardial viability has important clinical implications. Positron emission tomography (PET) using 18F-fluoro-desoxi-glucose (18FDG) is considered the gold standard for viability detection. The euglycemic hyperinsulinemic clamping (CLAMP) before 18FDG injection stimulates uptake of both glucose and 18FDG in the myocardium, including areas of hibernating myocardium (MH), and it is the most used protocol. However, this imaging protocol has an increased risk for hypoglycemia and is relatively time-consuming. We developed a new protocol using a 24 hours low-carbohydrate diet (DIET), aiming to reduce insulin levels and increase free fatty acids (FFA). This protocol stimulates the normal myocardium to use FFA, not glucose, but the area of hibernating myocardium (viable area) may not use oxidative metabolism with FFA, keeping glucose uptake and becoming a hot spot at PET images. The aim of this study was to compare both techniques by segments, regions, vascular territories and patients. METHODS: Thirty patients with previous myocardial infarction and left ventricular dysfunction were studied. All of them underwent into a SPECT perfusion scan with 99mTc-sestamibi and two 18FDG PET studies to asses myocardial viability, one with CLAMP (PET-CLAMP) and another using a 24 hours low-carbohydrate diet (PET-DIET). For the analysis, the myocardium was divided into 17 segments, 5 regions and 3 vascular territories. A visual and an automatic semi-quantitative analysis (only for PET-DIET) were carried out according to the following score indicating radiotracer uptake: 0 = normal to 4 = absent. Myocardial viability was defined as the presence of normal or mildly reduced FDG uptake in an area with reduced perfusion (99mTc-sestamibi uptake). We also performed subgroup analyses in diabetes (DM) and non-diabetic patients (NDM). RESULTS: While using CLAMP protocol, six (20%) patients had hypoglycemia. None of the patients had hypoglycemia after using DIET. High agreement rates were observed with visual analysis in comparing mismatch areas (kappa=0,78 substancial concordance). Similar rates were find in regions (0,80), vascular territories (0,79) and patient (0,79) analysis. In subgroup analysis, DM (8) presented with kappa=0,70 and NDM (22) with kappa=0,78. Upon analysis, the automatic method for PET-DIET showed moderate agreement when compared with PET-CLAMP visual analysis by segments (Kappa=0,50), regions (0,54), vascular territories (0,60) and patient (0,48). CONCLUSIONS: This has led to the suggestion that PET-DIET study proved an excellent agreement in detects mismatch areas assessed by PET-CLAMP, with probably more safety. The same results occurs in the in diabetes and non-diabetic patients subgroups

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