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Estudo da participação de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) e sintomas otológicos em pacientes portadores de zumbido subjetivo / A cross-sectional study of the influence of signs ans symptoms of temporomandibular disorders and otologic symptoms in tinnitus patients

Priscila Brenner Hilgenberg 07 April 2009 (has links)
A presenca de sintomas otologicos em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) e uma constante. Apesar de ainda nao existir um consenso sobre a origem desses sintomas, a literatura apresenta uma serie de trabalhos que comprovam essa associacao. O presente estudo avaliou a prevalencia de DTM em pacientes portadores de zumbido e a associacao deste com outros sintomas otologicos, como otalgia, plenitude auricular, tontura/vertigem, hipoacusia e hiperacusia. Tambem foi estudada a prevalência de perda auditiva entre os portadores de zumbido, com e sem DTM. Alem disso, foi avaliado indice de depressao dos pacientes e a influencia do zumbido na qualidade de vida dos mesmos. Foram selecionados 200 pacientes, 100 portadores de zumbido e 100 sem zumbido. Para avaliar a presenca de sintomas otologicos, os pacientes foram avaliados por um Otorrinolaringologista atraves da utilizacao do Protocolo de Zumbido e Hiperacusia do HC-FMUSP. Os pacientes responderam a questionarios e foram submetidos a anamese, exames clinico e fisico. Para classificar os pacientes em portadores de DTM ou nao, foi utilizado o Research Diagnostic Criteria for Temporomadibular Disorders (RDC/TMD). Para avaliar o indice de depressao foi utilizado o questionario Eixo II do RDC/TMD. A severidade da DTM tambem foi determinada atraves de um questionario. Para avaliar o impacto do zumbido na qualidade de vida dos pacientes, foi utilizado o Tinnitus Handicap Inventory (THI), validado para a lingua portuguesa. A avaliação audiologica foi feita em 48 dos pacientes com zumbido e realizada por um Fonoaudiologo. Os dados obtidos foram submetidos a analise estatistica Quiquadrado, Mann-Whitney, Spearman) com um nivel de significancia de 5%. Dos 100 pacientes portadores de zumbido subjetivo 84 eram mulheres e 16 homens que tinham idade media de 39,16 anos. Os outros 100 pacientes nao possuíam zumbido, eram 65 mulheres e 35 homens, com idade media de 34,33 anos. A prevalencia de DTM no grupo de pacientes com zumbido foi de 85% e no grupo sem zumbido de 55% e essa diferenca foi estatisticamente significante (p0,001). A prevalencia dos sintomas otologicos foi avaliada e todos foram estatisticamente associados (p0,001) com a presenca de zumbido: otalgia 27%; tontura/vertigem 52%; plenitude auricular 61%; hipoacusia 62% e hiperacusia 26%. A severidade da DTM foi associada positivamente com a presenca de zumbido (p0,001). A prevalencia de DTM na amostra total foi de 70% (n=140). Para todos os sintomas otologicos houve uma associacao estatisticamente significante com a presenca de DTM (p0,05). Nao houve diferenca entre as medias dos valores do THI entre os pacientes com e sem DTM do grupo com zumbido (p=0,67). Tambem nao houve correlacao estatisticamente significante entre o tempo de zumbido e qualidade de vida (p=0,73). Os pacientes com zumbido apresentaram maiores niveis de depressao (p0,001). A prevalencia de perda auditiva entre os pacientes com zumbido foi de 4,17% e nos pacientes portadores de DTM foi de 2,63%. A presenca de DTM parece nao influenciar os resultados dos exames audiologicos. / The aim of this study was to determinate the prevalence of signs and symptoms of TMD and otologic symptoms in tinnitus patients. The association between the severity of TMD and tinnitus and the influence of tinnitus in patient´s quality of life and the level of depression were also addressed. Audiologic evaluation in tinnitus patients was performed in order to verify the association of hearing loss and TMD. Two hundred patients participated on this study, divided into two groups by an experimented Otolaryngologist. The experimental group was comprised of 100 tinnitus patients and control group was comprised of 100 individuals without tinnitus. All subjects were evaluated using RDC/TMD in order to determinate the presence of TMD. The severity of the TMD was determinated by using a self-reported anamnestic questionnaire. The influence of tinnitus in quality of life was determinated by the Tinnitus Handicap Inventory (THI). Depression level was determinate by the SCL-90 from RDC/TMD axis II. Audiologic evaluation was performed in 48 tinnitus patients with and without TMD. Chi-square, Mann-Whitney and Spearman tests were used in statistical analysis, with a 5% significance level. The prevalence of signs and symptoms of TMD in tinnitus patients was 85% and statistical association was found (p0.001). Stuffy sensations were found in 61% of patients (p0.001), dizziness in 52% of patients (p0.001), otalgia in 27% of patients (p0.001), hypoacusis and hyperacusis in 62% and 27% of patients (p0.001), respectively. The severity of TMD was positively associated with tinnitus (p0.001). The mean THI value for TMD was 33.38 while for non-TMD patients was 34.93, with no statistical difference (p=0.67) between them. Depression levels for tinnitus patients were statistically higher than non-tinnitus patients (p0.001). The prevalence of hearing loss in tinnitus patients was 4.17% and among TMD patients was 2.63%. It was concluded that tinnitus is associated with TMD, as well as with higher depression levels. On the other hand, hearing loss was not associated with TMD.
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Desconforto induzido pela luz, controle postural e sintomas vestibulares em mulheres com migrânea - um estudo controlado / Light-induced discomfort, posture control and vestibular symptoms in women with migraine - a controlled study

Carina Ferreira Pinheiro 01 November 2018 (has links)
Objetivos: Verificar a relação entre a incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares e a presença de aura e cronicidade da migrânea. Além disso, investigar a sensibilidade visual em indivíduos com migrânea e sem cefaleia, bem como o controle de equilíbrio postural perante estimulação luminosa. Métodos: mulheres com migrânea e mulheres sem cefaleia foram avaliadas nos estudos apresentados nesta tese. Inicialmente, as mulheres com migrânea foram estratificadas em migrânea com aura, migrânea sem aura e migrânea crônica. Informações sobre sintomas vestibulares foram coletadas e a autopercepção de incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares foi avaliada por meio do questionário Dizziness Handicap Inventory. Posteriormente, os grupos migrânea e controle foram avaliados nas posturas bipodal e unipodal sob três condições de luz: (1) ambiente, (2) limiar de desconforto visual e (3) desconforto visual intenso, para analisar variáveis do centro de pressão (CoP). Ambas as condições de desconforto visual foram determinadas com base no relato de desconforto dos participantes do grupo migrânea. Por fim, foram coletados dados sobre a intensidade de desconforto visual durante as atividades diárias. Resultados: Os pacientes com migrânea apresentaram maiores escores do Dizziness Handicap Inventory do que os controles, e a presença de enxaqueca está associada a um maior risco de sintomas vestibulares, bem como a um maior risco de incapacidade moderada a grave. Considerando os subtipos de migrânea, os grupos com aura e migrânea crônica apresentaram pontuações mais elevadas no questionário do que o grupo migrânea sem aura. Ainda, a aura, a intensidade e a frequência da migrânea podem predizer a incapacidade da tontura. Na análise do desconforto visual, o grupo com enxaqueca relatou limiar de desconforto visual de 450 lux e desconforto visual intenso a 2000 lux, enquanto os controles não relataram desconforto visual. O grupo migrânea também apresentou maior intensidade de desconforto para realizar as atividades diárias, principalmente para dirigir e caminhar em dias ensolarados. Na análise estabilométrica, os indivíduos com migrânea apresentaram maior área do centro de pressão (CoP) nas três condições, e maior velocidade e RMS do CoP sob as duas condições de desconforto visual, quando comparados aos controles. Apenas o grupo migrânea apresentou maior área, velocidade e RMS do CoP para ambas as condições de desconforto visual em comparação com a condição ambiente. Conclusões: A prevalência de sintomas vestibulares é maior na migrânea, particularmente nos subtipos com aura e crônica, juntamente com umamaior incapacidade relacionada a esses sintomas. Ademais, também podemos assumir que os pacientes com migrânea apresentam sensibilidade visual durante o período interictal, e o desconforto induzido pela luz pode ser um fator perturbador que piora o equilíbrio, mesmo durante a postura em pé. / Objective: To verify if there was any relationship between the handicap related to vestibular symptoms and the presence of aura and the chronicity of migraine attacks. Subsequently, to investigate the visual sensitivity in migraineurs and non-headache subjects, as well as the response of balance control to light stimulation. Methods: Women with migraine and nonheadache women were assessed in the studies presented in the current thesis. Initially, the migraineurs were stratified as migraine with aura, migraine without aura and chronic migraine. Information regarding vestibular symptoms was collected, and the self-perceived handicap related to vestibular symptoms was assessed through the Dizziness Handicap Inventory questionnaire. On the second moment, both migraine group and control group were evaluated in bipodal and unipodal postures under three light conditions: (1) ambient, (2) visual discomfort threshold and (3) intense visual discomfort, in order to analyze variables of the center of pressure. Both visual discomfort conditions were determined based on the report of discomfort of the migraine individuals. Finally, data about the intensity of visual discomfort during daily activities were collected. Results: Patients with migraine exhibited greater Dizziness Handicap Inventory scores than controls, and the presence of migraine is associated with a greater risk of vestibular symptoms and with a greater risk of moderate-to-severe handicap. Considering the subtypes of migraine, patients with migraine with aura and chronic migraine reached greater scores than those migraineurs without aura. Also, migraine aura, intensity and frequency can predict the dizziness handicap. In the analysis of visual discomfort, the migraine group reported a visual discomfort threshold of 450 lx and intense visual discomfort at 2000 lx, while controls did not report visual discomfort. Migraineurs also presented higher discomfort intensity to perform daily activities, especially to driving and to walking in a sunny day. On the stabilometric analysis, subjects with migraine presented greater center of pressure (CoP) area under the three conditions, and greater CoP velocity and RMS under the visual discomfort light conditions, compared to controls. Only the migraine group showed greater CoP area, velocity and RMS for both visual discomfort light conditions compared to the ambient condition. Conclusions: The prevalence of vestibular symptoms is increased in migraine, particularly in migraine with aura and chronic migraine along with an increased handicap due to those symptoms. Furthermore, we can also assume that patients with migraine present visualsensitivity during the interictal period, and the light-induced discomfort might be a disturbing factor that worsens balance even during quiet standing posture.
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Integração sensorial, limite de estabilidade corporal e melhora clínica em idosos vestibulopatas submetidos a dois programas de reabitação vestibular / Sensory organization, limits of postural stability and clinical improvement in elderly with vestibulopathy submitted to two vestibular rehabilitation programs

Lucinda Simoceli 01 October 2007 (has links)
Forma de estudo: Ensaio clínico randomizado cego. Objetivo: Comparar a variação dos limites de estabilidade corporal, integração sensorial e melhora clínica dos pacientes após terapia de Reabilitação Vestibular (RV), segundo dois métodos distintos: a reabilitação vestibular clássica com treinamento global do sistema de equilíbrio (RVC) e a adaptação do Reflexo Vestíbulo-ocular (RVO). Casuística e Método: 39 pacientes, acima de 65 anos, com distúrbio de equilíbrio e indicação de tratamento pela RV foram selecionados e alocados aleatoriamente em dois grupos: Protocolo de Cawthorne e Cooksey modificado (Grupo RVC), e adaptação do RVO (Grupo RVO). Os pacientes foram avaliados antes e após o tratamento pelos protocolos de Integração Sensorial e Limite de Estabilidade da Posturografia Dinâmica Computadorizada (PDC), pela escala clínica Disability Index (DI) e por auto-avaliação fundamentada na porcentagem referida de melhora. Resultados: Dentre os 39 pacientes alocados, completaram adequadamente o estudo 16 indivíduos do Grupo RVC e 16 do Grupo RVO. Os grupos mostraram-se homogêneos quanto à faixa etária, sexo e alterações de equilíbrio observadas. Após o tratamento, ambos os grupos apresentaram variações semelhantes dos parâmetros posturográficos e da escala clínica adotada, bem como da auto-avaliação. Conclusão: Os dois protocolos foram semelhantes quanto a sua eficácia para o restabelecimento do equilíbrio corporal dos pacientes / Study design: Blind randomized clinical trial. Objective: To compare the variation of the sensory organization, limits of postural stability and clinical improvement in elderly patients after Vestibular Rehabilitation (VR) therapy using two different methods: classical vestibular rehabilitation (CVR) with global training of balance system and adaptation of vestibulo-ocular reflex (VOR). Material and Method: Thirty-nine patients aged over 65 years with balance disorders and indication of VR therapy were selected and randomly allocated into two groups: Cawthorne-Cooksey modified protocol (CVR Group) and adaptation of VOR protocol (VOR Group). Patients were assessed before and after treatment with Sensory Organization Test (SOT) and Limits of Stability (LOS) by Computerized Dynamic Posturography (CDP), using clinical scale Disability Index (DI) and self-assessment based on reported percentage of improvement. Results: The study comprised 16 subjects in the CVR group and 16 in the VOR group who fully complied with the treatment. The groups showed similar age range, gender and balance abnormalities. After treatment, both groups presented similar variations of CDP tests and similar results in the clinical scale and in the self-assessment. Conclusion: Both VR protocols showed similar results in effective expansion of limits of stability, scores of sensory organization test and subjective clinical improvement of patients
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Reabilitação vestibular e qualidade de vida em idosos com queixa de tontura

Paz-Oliveira, Andréa 30 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrea Paz de Oliveira.pdf: 698490 bytes, checksum: 39bf14cf88f6257e050c4ada44797c77 (MD5) Previous issue date: 2012-07-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / INTRODUCTION: The balance disorders, clinically characterized as dizziness, vertigo, imbalance and falls are among the most common complaints of the elderly population. Aging impairs the ability of the central nervous system to perform the signal processing vestibular, visual and proprioceptive responsible for maintaining body balance and diminishes the capacity for adaptive changes in reflexes. These degenerative processes are responsible for the occurrence of vertigo and/or dizziness and imbalance in the geriatric population. The program of vestibular rehabilitation (VR) is composed of exercises that aim to promote the return of function of the static and dynamic balance, restoring also the spatial orientation and is one of the most effective methods to recover body balance in the elderly because it is able to decrease dizziness, better balance and consequently improve the quality of life of the elderly. OBJECTIVE: To investigate the effects of vestibular rehabilitation in a group of elderly patients with dizziness. METHOD: This is a prospective, longitudinal, qualitative and quantitative. All subjects responded to the dizziness handicap inventory (DHI Brazilian version - Dizziness Handicap Inventory) and underwent the tests of static and dynamic balance as follows: Romberg, Romberg Barre, Utenberg, Fournier and linear walking test with eyes open and eyes closed before and after the RV. There were eight VR sessions in groups of three to four subjects and the protocol used was the Cawthorne and Cooksey. The exclusion criteria was used Mini Mental State Examination - MMSE, which assists in screening the cognitive status of the elderly. RESULTS: We evaluated 10 patients, four men (40%) and 6 women (60%). In this sample, 60% of patients had tinnitus. Their ages ranged between 62 and 83 years, with a mean of 68.9 years. In the walking tests, all subjects were able to perform more tests, eyes open (EO) and Closed Eyes condition (EC) after VR, and the average VR for EO was 3.3 pre and post VR was 4,4 and provided the average pre EC VR = 1.5 and 3.7 after RV. The result of DHI was lower after the RV in all subjects, with the average of the DHI before RV was 33.8 and after RV was 8.0. CONCLUSION: The elderly with dizziness showed impaired quality of life in relation to physical, emotional and functional, evaluated the application of Brazilian DHI. After all reported a decrease in RV dizziness and improve balance with improved quality of life, both in the physical, functional and emotional. In all tests of static and dynamic seniors have improved, managing to do more tests after the RV. It was also observed that the factors age, sex and vestibular were not determining factors for the end of treatment response / INTRODUÇÃO: As alterações do equilíbrio corporal, clinicamente caracterizadas como tontura, vertigem, desequilíbrio e queda, estão entre as queixas mais comuns da população idosa. O envelhecimento compromete a habilidade do sistema nervoso central em realizar o processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos responsáveis pela manutenção do equilíbrio corporal, bem como diminui a capacidade de modificações dos reflexos adaptativos. Esses processos degenerativos são responsáveis pela ocorrência de vertigem e/ou tontura e de desequilíbrio na população geriátrica. O programa de Reabilitação Vestibular (RV) é composto por exercícios que objetivam promover o retorno da função dos equilíbrios estático e dinâmico, restaurando também a orientação espacial e é um dos métodos mais efetivos na recuperação do equilíbrio corporal do idoso, pois é capaz de diminuir a tontura, melhorar o equilíbrio e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos idosos. OBJETIVO: Investigar os efeitos da reabilitação vestibular em um grupo de idosos com queixa de tontura. MÉTODO: trata-se de estudo prospectivo, longitudinal, quantiqualitativo. Todos os sujeitos responderam ao inventário de handicap para tontura (DHI versão brasileira - Dizziness Handicap Inventory) e realizaram os testes de equilíbrio estático e dinâmico a saber: Romberg, Romberg Barré, Utenberg, Fournier e teste de marcha linear com olhos abertos e com olhos fechados, antes e depois da RV. Foram realizadas oito sessões de RV em grupo de três a quatro sujeitos e, o protocolo utilizado foi o de Cawthorne e Cooksey. Como critério de exclusão foi utilizado o Mini Exame do Estado Mental MEEM, que auxilia na triagem do estado cognitivo do idoso. RESULTADO: Foram avaliados 10 pacientes, sendo 4 homens (40%) e 6 mulheres (60%). Nessa amostra, 60% dos pacientes apresentaram a queixa de zumbido. As idades variaram entre 62 e 83 anos, apresentando média de 68,9 anos. Nos testes de Marcha, todos os sujeitos conseguiram realizar mais testes, tanto na condição Olhos Abertos (OA) quanto na condição Olhos Fechados (OF) após a RV, sendo que a média para OA pré RV foi de 3,3 e pós RV foi de 4,4 e na condição OF a média pré RV foi de 1,5 e pós RV 3,7. O resultado do DHI foi menor após a RV em todos os sujeitos, sendo que a média do DHI pré RV foi de 33,8 e pós RV foi de 8,0. CONCLUSÃO: Os idosos com queixa de tontura apresentaram prejuízo na qualidade de vida, em relação aos aspectos físicos, funcionais e emocionais, avaliados à aplicação do DHI brasileiro. Após a RV todos relataram diminuição da tontura e melhora do equilíbrio, com melhora na qualidade de vida, tanto nos aspectos físico, funcional e emocional. Em todas as provas de equilíbrio estático e dinâmico os idosos obtiveram melhora, conseguindo fazer mais provas após a RV. Observou-se ainda que os fatores idade, sexo e exame vestibular não fatores determinantes para a resposta final do tratamento
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Prevalência de queixas de sintomas vestibulares em crianças / Prevalence of complaints of vestibular symptoms in children

Said, Tuísa Souto 29 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tuisa Souto Said.pdf: 1550253 bytes, checksum: 249f36b7840a4dd92d51c9ac7d4763bd (MD5) Previous issue date: 2012-11-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Vestibular function has assumed particular importance in recent years, especially in relation to the pediatric population, since the spatial perception, body balance, posture and motor coordination are indispensable at development of other functions, which are essentials to quality of life . Vestibular disorders are difficult to be recognized in children because they can not describe their symptoms accurately. However, it is important to deepen the investigation of complaints at childhood, dizziness especially, since some vestibular disorders detected only in adulthood have their origins in childhood. Studies indicate that a large number of children with balance disorders are diagnosed with nonspecific dizziness, which indicates there is need to improve the diagnostic accuracy of the professionals who treat these children. Objective: To investigate the prevalence of complaints of vestibular symptoms in children, as well as to investigate the association between dizziness and other symptoms indicative of possible vestibular disorders, further verifying any associations with other symptoms of motion sickness. Methods: exploratory, descriptive, prospective, and on a quantitative, conducted on a sample of 817 children. The questionnaire used was based on the model of Barbosa and El Malt (2007) and Niemensivu et al. (2006), which was adapted to suit the age group 6-12 years. Consisted of 17 objective questions that were answered by parents. Results: the most prevalent complaints directly related to vestibular disorders were: fumbling (30.5%), nausea / vomiting at riding a bus (19.3%), falls (13.7%), nausea / vomiting at riding a car (10.7%) and dizziness when standing up (9.1%). Among the complaints not directly related to vestibular disorders, the highlights were: headache (47.1%), distracted (46.1%), fear of the dark (43.9%), agitated (41.9%); and nightmares (29.4%). The complaint dizziness / vertigo was reported by 7.7%. When dizziness/vertigo was associated to others complaints directly related to vestibular disorders, it showed: nausea / vomiting at riding a bus (50%); fumbling (48.4%); unexplained nausea and nausea / vomiting at riding a car (29%); dizziness at standing up (27.9%); nausea / vomiting at playground (22%); and complaints not directly related to vestibular disorders showed: headache (76.2%); distracted (64.5%); fear of the dark and agitated (55.6%); unexplained fear or panic (49.2%); and nightmares (49.2%). The most expressive complaint associated with motion sickness was: distracted (75%); and among the variables pertaining to motion sickness, the highest proportion associated with dizziness / vertigo was nausea / vomiting at riding a bus (50%), which also had the highest prevalence referring to motion sickness (19.3%). Conclusion: of all complaints investigated and their associations, the highest rates were found between complaints not directly related to vestibular symptoms. The most prevalent complaint was headache, either alone (47.1%) and associated with dizziness / vertigo (76.2%). These results suggest the need for professionals directing more attention to complaints not traditionally related to vestibular disorders in their investigations / A função vestibular tem assumido particular importância nos últimos anos, especialmente com relação à população pediátrica, uma vez que a percepção espacial, o equilíbrio corporal, a postura e a coordenação motora são suportes indispensáveis ao desenvolvimento de outras funções, determinantes na qualidade de vida. Transtornos vestibulares são difíceis de ser reconhecidos em crianças porque estas não conseguem descrever seus sintomas de forma precisa. Contudo, é importante aprofundar a investigação de queixas, principalmente tontura, ainda em tenra idade, uma vez que alguns distúrbios vestibulares detectados apenas na idade adulta têm suas origens na infância. Estudos indicam que um grande número de crianças com distúrbios de equilíbrio são diagnosticadas com tonturas inespecíficas, sinalizando que a precisão diagnóstica dos profissionais que tratam dessas crianças precisa ser melhorada. Objetivo: pesquisar a prevalência de queixas de sintomas vestibulares em crianças, bem como investigar a associação entre tontura e outros sintomas indicativos de possíveis alterações vestibulares, verificando ainda eventuais associações de cinetose com outras queixas. Material e método: pesquisa exploratória, descritiva, prospectiva, de cunho quantitativo, realizada com uma amostra de 817 crianças. O questionário utilizado foi baseado no modelo de Barbosa e El Malt (2007) e Niemensivu et al. (2006), que foi adaptado para se adequar à faixa etária de 6 a 12 anos. Constou de 17 perguntas objetivas, que foram respondidas pelos pais das crianças. Resultados: as queixas diretamente relacionadas a alterações vestibulares de maior prevalência foram: desastrado (30,5%), enjoo/vômito ao andar de ônibus (19,3%), quedas (13,7%), enjoo/vômito ao andar de carro (10,7%) e tontura ao levantar (9,1%). Dentre as queixas não diretamente relacionadas a distúrbios vestibulares, destacaram-se: dor de cabeça (47,1%), distraído (46,1%), medo do escuro (43,9%), agitado (41,9%); e pesadelos (29,4%). A queixa tontura/vertigem foi reportada por 7,7% da amostra e, quando associada, obteve, para queixas diretamente relacionadas a alterações vestibulares: enjoo/vômito ao andar de ônibus (50%), desastrado (48,4%), enjoos inexplicáveis e enjoo/vômito ao andar de carro (29%), tontura ao levantar (27,9%), e enjoo/vômito ao andar de parquinho (22%); e para queixas não diretamente relacionadas a distúrbios vestibulares: dor de cabeça (76,2%), distraído (64,5%), medo do escuro e agitado (55,6%), medo ou pânico inexplicável (49,2%), e pesadelos (49,2%). A queixa associada a cinetose em maior proporção foi distraído (75%) e, entre as variáveis pertinentes a cinetose, a maior proporção associada a tontura/vertigem foi enjoo/vômito ao andar de ônibus (50%), que também apresentou a maior prevalência referente a cinetose (19,3%). Conclusão: de todas as queixas investigadas, bem como de suas associações, as maiores proporções foram encontradas entre as queixas não diretamente relacionadas a sintomas vestibulares, sendo dor de cabeça a queixa de maior prevalência, tanto de forma isolada (47,1%) quanto associada a tontura/vertigem (76,2%). Tais resultados sugerem a necessidade de os profissionais dirigirem uma maior atenção a queixas não tradicionalmente relacionadas a transtornos vestibulares quando de suas investigações
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Indivíduos vertiginosos: um estudo comparativo entre a queixa e os achados na vestibulometria / Individuals suffering from vertigo: a comparative study of the complaint and findings in vestibulometry

Figueiredo, Luciane Leite de 31 July 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LucianeFigueiredo.pdf: 1388145 bytes, checksum: a12378e7490ffe48ea1021025b84918a (MD5) Previous issue date: 2006-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Scope: To describe the vestibular complaints and/or symptoms found in otoneurological clinical practice and investigate the relationship between these and vestibulometry. Method: A study was performed by retrospective analysis of the medical records of 116 individuals examined in the otoneurological sector of the Institute of Advanced Studies in Audition during the period from January 2004 through November 2005. Results: The findings showed that the sample was comprised of 86 (74.1%) females and 30 (25.9%) males. The age bracket ranged from 18 to 82 years (50 years average). The vestibular evaluation revealed normal results in 66 individuals and altered results in 50. The otoneurological complaints and/or symptoms reported by the individuals were: dizziness, vertigo, tinnitus, perspiration, headaches, heaviness in the head and walking disturbances. Among the neurovegetative symptoms, nausea proved to be significant (p=0.004). The analysis of the isolated dizziness/vertigo complaint, in comparison with the variable vestibular exam (normal/altered) did not produce any statistically significant association. On the other hand, when the complaint of vertigo appeared in association with tinnitus, a considerable number of altered exam results were observed. Conclusion: Based on the data gathered, it can be seen that the fact that a patient records a complaint of isolated dizziness/vertigo does not signify that the vestibular exam will necessarily be altered. However, the association of vertigo + tinnitus reveals itself to be indicative of altered exam results. Therefore, a comparison of the clinical history of patients with vestibulometric symptoms is fundamental for establishing the diagnostic hypothesis / Objetivo: Descrever a queixa e/ou os sintomas vestibulares encontrados na clínica otoneurológica e investigar a relação destes com a vestibulometria. Método: Efetuou-se um estudo por meio da análise retrospectiva dos prontuários de 116 sujeitos examinados no setor de otoneurologia do Instituto de Estudos Avançados da Audição no período de janeiro de 2004 a novembro de 2005. Resultados: Os achados mostraram que a amostra foi constituída por 86 (74,1%) sujeitos do sexo feminino e 30 (25,9%) do sexo masculino. A faixa etária variou de 18 e 82 anos (média 50 anos). A avaliação vestibular mostrou resultados normais em 66 sujeitos e resultados alterados em 50. As queixas e/ou sintomas otoneurológicos referidos pelos sujeitos foram: tontura, vertigem, zumbido, náusea, sudorese, cefaléia, peso na cabeça e distúrbios à marcha. Dentre os sintomas neurovegetativos, a náusea apresentou-se bastante significativa (p=0,004). A análise da queixa de tontura/vertigem isolada, em comparação com a variável exame vestibular (normal/alterado), não apresentou associação estatisticamente significante. Por outro lado, quando a queixa de vertigem apareceu associada a zumbido, observou-se um número considerável de exames alterados. Conclusão: Com base nos dados encontrados, verifica-se que o fato de o paciente apresentar queixa de tontura/vertigem isolada não significa que o resultado do exame vestibular estará necessariamente alterado. Todavia, a associação vertigem + zumbido mostra-se sugestiva de exame alterado. Sendo assim, comparar a história clínica dos pacientes com os achados vestibulométricos é fundamental para o estabelecimento da hipótese diagnóstica
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Desconforto induzido pela luz, controle postural e sintomas vestibulares em mulheres com migrânea - um estudo controlado / Light-induced discomfort, posture control and vestibular symptoms in women with migraine - a controlled study

Pinheiro, Carina Ferreira 01 November 2018 (has links)
Objetivos: Verificar a relação entre a incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares e a presença de aura e cronicidade da migrânea. Além disso, investigar a sensibilidade visual em indivíduos com migrânea e sem cefaleia, bem como o controle de equilíbrio postural perante estimulação luminosa. Métodos: mulheres com migrânea e mulheres sem cefaleia foram avaliadas nos estudos apresentados nesta tese. Inicialmente, as mulheres com migrânea foram estratificadas em migrânea com aura, migrânea sem aura e migrânea crônica. Informações sobre sintomas vestibulares foram coletadas e a autopercepção de incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares foi avaliada por meio do questionário Dizziness Handicap Inventory. Posteriormente, os grupos migrânea e controle foram avaliados nas posturas bipodal e unipodal sob três condições de luz: (1) ambiente, (2) limiar de desconforto visual e (3) desconforto visual intenso, para analisar variáveis do centro de pressão (CoP). Ambas as condições de desconforto visual foram determinadas com base no relato de desconforto dos participantes do grupo migrânea. Por fim, foram coletados dados sobre a intensidade de desconforto visual durante as atividades diárias. Resultados: Os pacientes com migrânea apresentaram maiores escores do Dizziness Handicap Inventory do que os controles, e a presença de enxaqueca está associada a um maior risco de sintomas vestibulares, bem como a um maior risco de incapacidade moderada a grave. Considerando os subtipos de migrânea, os grupos com aura e migrânea crônica apresentaram pontuações mais elevadas no questionário do que o grupo migrânea sem aura. Ainda, a aura, a intensidade e a frequência da migrânea podem predizer a incapacidade da tontura. Na análise do desconforto visual, o grupo com enxaqueca relatou limiar de desconforto visual de 450 lux e desconforto visual intenso a 2000 lux, enquanto os controles não relataram desconforto visual. O grupo migrânea também apresentou maior intensidade de desconforto para realizar as atividades diárias, principalmente para dirigir e caminhar em dias ensolarados. Na análise estabilométrica, os indivíduos com migrânea apresentaram maior área do centro de pressão (CoP) nas três condições, e maior velocidade e RMS do CoP sob as duas condições de desconforto visual, quando comparados aos controles. Apenas o grupo migrânea apresentou maior área, velocidade e RMS do CoP para ambas as condições de desconforto visual em comparação com a condição ambiente. Conclusões: A prevalência de sintomas vestibulares é maior na migrânea, particularmente nos subtipos com aura e crônica, juntamente com umamaior incapacidade relacionada a esses sintomas. Ademais, também podemos assumir que os pacientes com migrânea apresentam sensibilidade visual durante o período interictal, e o desconforto induzido pela luz pode ser um fator perturbador que piora o equilíbrio, mesmo durante a postura em pé. / Objective: To verify if there was any relationship between the handicap related to vestibular symptoms and the presence of aura and the chronicity of migraine attacks. Subsequently, to investigate the visual sensitivity in migraineurs and non-headache subjects, as well as the response of balance control to light stimulation. Methods: Women with migraine and nonheadache women were assessed in the studies presented in the current thesis. Initially, the migraineurs were stratified as migraine with aura, migraine without aura and chronic migraine. Information regarding vestibular symptoms was collected, and the self-perceived handicap related to vestibular symptoms was assessed through the Dizziness Handicap Inventory questionnaire. On the second moment, both migraine group and control group were evaluated in bipodal and unipodal postures under three light conditions: (1) ambient, (2) visual discomfort threshold and (3) intense visual discomfort, in order to analyze variables of the center of pressure. Both visual discomfort conditions were determined based on the report of discomfort of the migraine individuals. Finally, data about the intensity of visual discomfort during daily activities were collected. Results: Patients with migraine exhibited greater Dizziness Handicap Inventory scores than controls, and the presence of migraine is associated with a greater risk of vestibular symptoms and with a greater risk of moderate-to-severe handicap. Considering the subtypes of migraine, patients with migraine with aura and chronic migraine reached greater scores than those migraineurs without aura. Also, migraine aura, intensity and frequency can predict the dizziness handicap. In the analysis of visual discomfort, the migraine group reported a visual discomfort threshold of 450 lx and intense visual discomfort at 2000 lx, while controls did not report visual discomfort. Migraineurs also presented higher discomfort intensity to perform daily activities, especially to driving and to walking in a sunny day. On the stabilometric analysis, subjects with migraine presented greater center of pressure (CoP) area under the three conditions, and greater CoP velocity and RMS under the visual discomfort light conditions, compared to controls. Only the migraine group showed greater CoP area, velocity and RMS for both visual discomfort light conditions compared to the ambient condition. Conclusions: The prevalence of vestibular symptoms is increased in migraine, particularly in migraine with aura and chronic migraine along with an increased handicap due to those symptoms. Furthermore, we can also assume that patients with migraine present visualsensitivity during the interictal period, and the light-induced discomfort might be a disturbing factor that worsens balance even during quiet standing posture.
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Estudo da participação de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) e sintomas otológicos em pacientes portadores de zumbido subjetivo / A cross-sectional study of the influence of signs ans symptoms of temporomandibular disorders and otologic symptoms in tinnitus patients

Hilgenberg, Priscila Brenner 07 April 2009 (has links)
A presenca de sintomas otologicos em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) e uma constante. Apesar de ainda nao existir um consenso sobre a origem desses sintomas, a literatura apresenta uma serie de trabalhos que comprovam essa associacao. O presente estudo avaliou a prevalencia de DTM em pacientes portadores de zumbido e a associacao deste com outros sintomas otologicos, como otalgia, plenitude auricular, tontura/vertigem, hipoacusia e hiperacusia. Tambem foi estudada a prevalência de perda auditiva entre os portadores de zumbido, com e sem DTM. Alem disso, foi avaliado indice de depressao dos pacientes e a influencia do zumbido na qualidade de vida dos mesmos. Foram selecionados 200 pacientes, 100 portadores de zumbido e 100 sem zumbido. Para avaliar a presenca de sintomas otologicos, os pacientes foram avaliados por um Otorrinolaringologista atraves da utilizacao do Protocolo de Zumbido e Hiperacusia do HC-FMUSP. Os pacientes responderam a questionarios e foram submetidos a anamese, exames clinico e fisico. Para classificar os pacientes em portadores de DTM ou nao, foi utilizado o Research Diagnostic Criteria for Temporomadibular Disorders (RDC/TMD). Para avaliar o indice de depressao foi utilizado o questionario Eixo II do RDC/TMD. A severidade da DTM tambem foi determinada atraves de um questionario. Para avaliar o impacto do zumbido na qualidade de vida dos pacientes, foi utilizado o Tinnitus Handicap Inventory (THI), validado para a lingua portuguesa. A avaliação audiologica foi feita em 48 dos pacientes com zumbido e realizada por um Fonoaudiologo. Os dados obtidos foram submetidos a analise estatistica Quiquadrado, Mann-Whitney, Spearman) com um nivel de significancia de 5%. Dos 100 pacientes portadores de zumbido subjetivo 84 eram mulheres e 16 homens que tinham idade media de 39,16 anos. Os outros 100 pacientes nao possuíam zumbido, eram 65 mulheres e 35 homens, com idade media de 34,33 anos. A prevalencia de DTM no grupo de pacientes com zumbido foi de 85% e no grupo sem zumbido de 55% e essa diferenca foi estatisticamente significante (p0,001). A prevalencia dos sintomas otologicos foi avaliada e todos foram estatisticamente associados (p0,001) com a presenca de zumbido: otalgia 27%; tontura/vertigem 52%; plenitude auricular 61%; hipoacusia 62% e hiperacusia 26%. A severidade da DTM foi associada positivamente com a presenca de zumbido (p0,001). A prevalencia de DTM na amostra total foi de 70% (n=140). Para todos os sintomas otologicos houve uma associacao estatisticamente significante com a presenca de DTM (p0,05). Nao houve diferenca entre as medias dos valores do THI entre os pacientes com e sem DTM do grupo com zumbido (p=0,67). Tambem nao houve correlacao estatisticamente significante entre o tempo de zumbido e qualidade de vida (p=0,73). Os pacientes com zumbido apresentaram maiores niveis de depressao (p0,001). A prevalencia de perda auditiva entre os pacientes com zumbido foi de 4,17% e nos pacientes portadores de DTM foi de 2,63%. A presenca de DTM parece nao influenciar os resultados dos exames audiologicos. / The aim of this study was to determinate the prevalence of signs and symptoms of TMD and otologic symptoms in tinnitus patients. The association between the severity of TMD and tinnitus and the influence of tinnitus in patient´s quality of life and the level of depression were also addressed. Audiologic evaluation in tinnitus patients was performed in order to verify the association of hearing loss and TMD. Two hundred patients participated on this study, divided into two groups by an experimented Otolaryngologist. The experimental group was comprised of 100 tinnitus patients and control group was comprised of 100 individuals without tinnitus. All subjects were evaluated using RDC/TMD in order to determinate the presence of TMD. The severity of the TMD was determinated by using a self-reported anamnestic questionnaire. The influence of tinnitus in quality of life was determinated by the Tinnitus Handicap Inventory (THI). Depression level was determinate by the SCL-90 from RDC/TMD axis II. Audiologic evaluation was performed in 48 tinnitus patients with and without TMD. Chi-square, Mann-Whitney and Spearman tests were used in statistical analysis, with a 5% significance level. The prevalence of signs and symptoms of TMD in tinnitus patients was 85% and statistical association was found (p0.001). Stuffy sensations were found in 61% of patients (p0.001), dizziness in 52% of patients (p0.001), otalgia in 27% of patients (p0.001), hypoacusis and hyperacusis in 62% and 27% of patients (p0.001), respectively. The severity of TMD was positively associated with tinnitus (p0.001). The mean THI value for TMD was 33.38 while for non-TMD patients was 34.93, with no statistical difference (p=0.67) between them. Depression levels for tinnitus patients were statistically higher than non-tinnitus patients (p0.001). The prevalence of hearing loss in tinnitus patients was 4.17% and among TMD patients was 2.63%. It was concluded that tinnitus is associated with TMD, as well as with higher depression levels. On the other hand, hearing loss was not associated with TMD.
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Integração sensorial, limite de estabilidade corporal e melhora clínica em idosos vestibulopatas submetidos a dois programas de reabitação vestibular / Sensory organization, limits of postural stability and clinical improvement in elderly with vestibulopathy submitted to two vestibular rehabilitation programs

Simoceli, Lucinda 01 October 2007 (has links)
Forma de estudo: Ensaio clínico randomizado cego. Objetivo: Comparar a variação dos limites de estabilidade corporal, integração sensorial e melhora clínica dos pacientes após terapia de Reabilitação Vestibular (RV), segundo dois métodos distintos: a reabilitação vestibular clássica com treinamento global do sistema de equilíbrio (RVC) e a adaptação do Reflexo Vestíbulo-ocular (RVO). Casuística e Método: 39 pacientes, acima de 65 anos, com distúrbio de equilíbrio e indicação de tratamento pela RV foram selecionados e alocados aleatoriamente em dois grupos: Protocolo de Cawthorne e Cooksey modificado (Grupo RVC), e adaptação do RVO (Grupo RVO). Os pacientes foram avaliados antes e após o tratamento pelos protocolos de Integração Sensorial e Limite de Estabilidade da Posturografia Dinâmica Computadorizada (PDC), pela escala clínica Disability Index (DI) e por auto-avaliação fundamentada na porcentagem referida de melhora. Resultados: Dentre os 39 pacientes alocados, completaram adequadamente o estudo 16 indivíduos do Grupo RVC e 16 do Grupo RVO. Os grupos mostraram-se homogêneos quanto à faixa etária, sexo e alterações de equilíbrio observadas. Após o tratamento, ambos os grupos apresentaram variações semelhantes dos parâmetros posturográficos e da escala clínica adotada, bem como da auto-avaliação. Conclusão: Os dois protocolos foram semelhantes quanto a sua eficácia para o restabelecimento do equilíbrio corporal dos pacientes / Study design: Blind randomized clinical trial. Objective: To compare the variation of the sensory organization, limits of postural stability and clinical improvement in elderly patients after Vestibular Rehabilitation (VR) therapy using two different methods: classical vestibular rehabilitation (CVR) with global training of balance system and adaptation of vestibulo-ocular reflex (VOR). Material and Method: Thirty-nine patients aged over 65 years with balance disorders and indication of VR therapy were selected and randomly allocated into two groups: Cawthorne-Cooksey modified protocol (CVR Group) and adaptation of VOR protocol (VOR Group). Patients were assessed before and after treatment with Sensory Organization Test (SOT) and Limits of Stability (LOS) by Computerized Dynamic Posturography (CDP), using clinical scale Disability Index (DI) and self-assessment based on reported percentage of improvement. Results: The study comprised 16 subjects in the CVR group and 16 in the VOR group who fully complied with the treatment. The groups showed similar age range, gender and balance abnormalities. After treatment, both groups presented similar variations of CDP tests and similar results in the clinical scale and in the self-assessment. Conclusion: Both VR protocols showed similar results in effective expansion of limits of stability, scores of sensory organization test and subjective clinical improvement of patients
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Análise das características de formação e do conhecimento sobre doenças vestibulares de médicos no Sertão Paraibano / Analysis of the training characteristics and knowledge about vestibular diseases of the physicians working in the Paraiba Hinterland

Cavalcante, Vanessa Rolim Barreto 12 May 2014 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2015-04-06T11:55:29Z No. of bitstreams: 1 Disserta¿¿o de Mestrado de Vanessa Rolim Barreto Cavalcante.pdf: 1233921 bytes, checksum: 2bf201233b3b4d85802d8ca7d3ef1552 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-06T11:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta¿¿o de Mestrado de Vanessa Rolim Barreto Cavalcante.pdf: 1233921 bytes, checksum: 2bf201233b3b4d85802d8ca7d3ef1552 (MD5) Previous issue date: 2014-05-12 / INTRODUCTION: The term labyrinthitis is often used to designate general dizziness. This vicious and faulty attitude, when performed by medical professionals, can result in errors in diagnosis, therapy, orientation given to the patient and prognosis. OBJECTIVES: To analyze the training characteristics and knowledge on vestibular diseases (especially labyrinthitis) of the physicians working in the hinterland of Paraiba. METHOD: The study design was crosssectional, in which the knowledge and training characteristics of physicians working in the cities of São João do Rio do Peixe, Bom Jesus, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Santa Helena and São José de Piranhas were evaluated by means of specific questionnaire with objective questions, directly applied. A descriptive analysis of the data was conducted and the presence of risk factors for poor performance (percentage of correct answers to the specific questions below 60%) was investigated, using logistic regression. RESULTS: Most physicians (77.1%) graduated more than five years ago. Most of them graduated in educational institutions in Paraíba or other northeastern states; however, 6.9% of participants graduated abroad. Nearly three-quarters of the respondents had postgraduation and 26.7% had attended residency program and specialization simultaneously. Most professionals (66.4%) have diagnosed more than one case of labyrinthitis in the last year and stated that disabling rotator dizziness, tinnitus and vomiting are symptoms of this pathology. Hearing acuity reduction was less related to labyrinthitis (6.1%), and the treatment more often chosen for this disease was the use of vestibular suppressant (82.4%). Most respondents replied that labyrinthitis is the most frequent cause of dizziness (32.8%), which is typically rotational, chronic and benign (48.1%). Vestibular suppressant drugs are widely prescribed and for a long time. The only risk factor for failure in the questionnaire was to have graduated after 2006 (odds ratio of 5.13 with a confidence interval 1.05 to 24.92). Knowledge of dizziness was mostly acquired during Medicine school; however 26% of respondents state that they had notions from non-scientific sources. CONCLUSIONS: Most physicians have good clinical experience, attended graduation within their working region and have done a post graduation. There is insufficient knowledge of the physicians who participated in this study in relation to vestibular disorders. The lower performance of the recently graduated calls for a reflection on how knowledge has been disseminated recently. The significant nonscientific source of information on dizziness among these professionals is a matter of concern. / INTRODUÇÃO: O termo labirintite é usado frequentemente para designar tonturas de forma generalista. Essa atitude viciosa e errônea, quando praticada pela classe médica, pode resultar em erros no diagnóstico, na terapêutica, na orientação a ser dada ao paciente e no prognóstico. OBJETIVOS: Analisar as características de formação e o conhecimento acerca das doenças vestibulares (especialmente sobre labirintite) dos médicos que trabalham no sertão paraibano. MÉTODO: O desenho do estudo foi transversal, em que o conhecimento e a formação dos médicos que atuam nas cidades de São João do Rio do Peixe, Bom Jesus, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Santa Helena e São José de Piranhas foram avaliados através de questionário específico com perguntas objetivas, aplicado presencialmente. Realizou-se uma análise descritiva dos dados e se investigou a presença de fatores de risco para desempenho insuficiente (percentual de acerto das questões específicas inferior a 60%), utilizando-se regressão logística. RESULTADOS: A maioria dos médicos (77,1%) se graduou há mais de cinco anos. As instituições de ensino da Paraíba e de estados do Nordeste do Brasil foram as maiores formadoras dos médicos da região, todavia, 6,9% dos participantes se graduaram fora do país. Quase três quartos dos participantes eram pós-graduados, sendo que 26,7% haviam feito residência médica e especialização simultaneamente. A maioria dos profissionais respondeu ter diagnosticado mais de um caso de labirintite no último ano (66,4%) e afirmou que tontura rotatória incapacitante, zumbido e vômitos são os sintomas dessa patologia. A diminuição da acuidade auditiva foi pouco relacionada à labirintite (6,1%), e o tratamento mais escolhido para essa enfermidade foi o uso de supressor vestibular (82,4%). A maior parte dos entrevistados respondeu que a labirintite é a causa mais frequente de tontura (32,8%), a qual é tipicamente rotatória, crônica e benigna (48,1%). Medicações depressoras vestibulares são prescritas em demasia e por tempo prolongado. O único fator de risco para insuficiência no questionário aplicado foi ter sido formado a partir de 2006 (razão de chances de 5,13 com intervalo de confiança de 1,05 a 24,92). Os conhecimentos sobre tontura foram em sua maioria adquiridos na graduação em Medicina, contudo 26% dos entrevistados referem que têm conceitos advindos de fontes não científicas. CONCLUSÕES: A maioria dos médicos tem boa experiência clínica, realizou a graduação na região em que trabalha e cursou pós-graduação. Há insuficiência no conhecimento dos médicos que participaram deste estudo em relação às vestibulopatias. O desempenho inferior dos formados há menos tempo exige uma reflexão sobre a forma como o conhecimento vem sendo difundido recentemente. A expressiva origem não científica das informações sobre tontura entre esses profissionais é preocupante.

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