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Estratégias de controle da toxoplasmose congênita

Lago, Eleonor Gastal January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000347388-Texto+Completo-0.pdf: 1857979 bytes, checksum: 98875a0d9c6f342bef2d9bc65c57b825 (MD5) Previous issue date: 2006 / Objectives – The first aim of this study was to determine the prevalence of congenital toxoplasmosis in infants treated by the public health system in Porto Alegre, a city of about 1,500,000 inhabitants in Southern Brazil, through neonatal screening for Toxoplasma gondii-specific IgM. The second aim was to investigate whether the cases of congenital toxoplasmosis detected by this approach would have been identified by the prenatal screening program for toxoplasmosis that had already been implemented for the same population. Methods – A fluorimetric assay was used to analyze Toxoplasma gondii-specific IgM in the same dried blood filter paper specimens obtained from all newborns for routine metabolic diseases screening. When the screening was positive, serum samples from the infant and the mother were requested for confirmatory Toxoplasma gondii serology, and the infant underwent complete clinical investigation. Results – Throughout 2002, 14,398 out of ~20,000 liveborn infants were screened for metabolic diseases in the public health system in Porto Alegre, and 10,000 cards from consecutive infants were examined for Toxoplasma gondii-specific IgM. Seven infants tested positive in filter paper, and congenital toxoplasmosis was confirmed in six of them. Three cases had already been identified at birth, because the mothers were tested at the time of delivery, and one case had already been identified in the maternity ward, before birth. Two cases have been identified solely by the neonatal screening. Conclusions – The prevalence of congenital toxoplasmosis was 6/10,000 (95% CI 2/10,000, 13/10,000). Neonatal screening identified cases of congenital toxoplasmosis undetected by prenatal screening, when maternal serology had not been done at delivery. If not complemented by additional testing at delivery or in the post-delivery period, prenatal screening may be inefficient in detecting toxoplasmosis acquired and transmitted in late pregnancy. Additionally, neonatal screening and maternal serology at delivery were useful in identifying congenital toxoplasmosis when the mother did not receive prenatal care. / Objetivos – O primeiro objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de toxoplasmose congênita em recém-nascidos atendidos na rede pública de saúde de Porto Alegre, cidade de cerca de 1. 500. 000 habitantes, localizada no sul do Brasil, através da triagem neonatal para IgM anti-T. gondii. O segundo objetivo foi verificar se os casos de toxoplasmose congênita identificados por esta metodologia teriam sido detectados pelo programa de triagem pré-natal já implantado na mesma população. Métodos – Foi utilizado um teste fluorimétrico para pesquisar a IgM anti- Toxoplasma gondii em amostras de sangue absorvidas em papel filtro, aproveitando as mesmas amostras rotineiramente obtidas de todos os recém-nascidos para triagem de doenças metabólicas. Quando a triagem era positiva para IgM anti-Toxoplasma gondii, eram solicitadas amostras séricas do lactente e da mãe para sorologia confirmatória, e o lactente era submetido a uma completa investigação clínica. Resultados – Durante o ano de 2002 o teste para IgM foi realizado em 10. 000 recém-nascidos consecutivos. Em sete pacientes o teste foi positivo, e em seis foi confirmada a toxoplasmose congênita. Três casos já haviam sido identificados ao nascimento, pois suas mães haviam sido testadas para toxoplasmose no momento do parto, e um caso havia sido identificado na maternidade, um pouco antes do nascimento. Dois casos de toxoplasmose congênita foram identificados somente pela triagem neonatal. Conclusões – A prevalência de toxoplasmose congênita foi de 6/10. 000 (IC 95%: 2/10. 000-13/10. 000). A triagem neonatal identificou casos de toxoplasmose congênita não detectados pela triagem pré-natal, quando a sorologia materna não havia sido feita no momento do parto. Se não complementada por um teste na hora do parto ou logo após o mesmo, a triagem pré-natal pode ser ineficiente em detectar a toxoplasmose adquirida e transmitida nas últimas semanas da gestação. Adicionalmente, a triagem neonatal e a sorologia materna no momento do parto identificaram casos de toxoplasmose congênita em que a mãe não havia realizado acompanhamento pré-natal.
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Prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes, incidência de toxoplasmose congênita e desempenho de testes diagnósticos em toxoplasmose congênita

Varella, Ivana Rosângela dos Santos January 2007 (has links)
Introdução: A infecção aguda pelo Toxoplasma gondii em gestantes pode determinar infecção fetal através de passagem transplacentária. As crianças afetadas podem desenvolver coriorretinite e déficit neurológico, na ausência de tratamento adequado. Objetivos: Estimar a prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes atendidas na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, avaliando possíveis diferenças nas freqüências ao longo do período estudado; medir a incidência de toxoplasmose congênita (TC) e estimar a taxa de transmissão vertical em crianças nascidas neste hospital; avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC, aplicados no momento do nascimento, na população de crianças estudadas. Métodos: Inicialmente um estudo transversal foi desenvolvido para identificar as pacientes que apresentaram critérios de infecção aguda na gestação, atendidas na maternidade no momento do parto, entre outubro de 1998 e dezembro de 2005. Novas tecnologias foram introduzidas para detecção diagnóstica ao longo deste período. Entre outubro de 1998 e dezembro de 2001 (período 1), utilizou-se o método microparticle enzyme immunoassay – MEIA e entre janeiro de 2002 e dezembro de 2005 (período 2) foi utilizada a técnica de captura de IgM e o teste de avidez de IgG com o método enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS). Os recém-nascidos identificados a partir deste estudo inicial foram incluídos em um estudo de coorte histórico, com tempo de acompanhamento aproximado de doze meses, para estabelecer o diagnóstico definitivo de toxoplasmose congênita, obtido em dois momentos: (1) logo após o nascimento; (2) aos 12 meses, aproximadamente. Para a definição de caso da infecção aguda na gestação e de toxoplasmose congênita foi utilizado o sistema de classificação elaborado por Lebech et al., com adaptações (quadro 1). Aqueles casos classificados como improváveis foram excluídos do cálculo da prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes e de incidência de TC. Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC realizados no momento do nascimento utilizou-se, como padrão ouro para o diagnóstico definitivo, a concentração de anticorpos IgG em torno de 12 meses de vida. Um bebê infectado deve ter concentrações iguais ou mais elevadas de IgG nesta idade quando comparadas às encontradas no nascimento. Houve comparação independente e cega dos métodos diagnósticos avaliados em relação ao padrão ouro. A dosagem de anticorpos IgG e IgM em recém-nascidos foi processada com o método microparticle enzyme immunoassay (MEIA). Análise: Para comparar proporções foi utilizado o teste qui-quadrado com correção de Yates, teste exato de Fisher, quando necessário, e Teste t de Student para comparação entre médias de duas amostras independentes com distribuição simétrica. Na avaliação do desempenho de testes diagnósticos foram obtidos resultados de sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança (RV) positiva e negativa dos testes diagnósticos – hemograma, exame do líquor, ecografia transfontanelar, exame de fundo de olho (EFO) e a detecção de anticorpos IgM para toxoplasmose (MEIA) e do DNA do toxoplasma com reação em cadeia da polimerase – método Nested (RCP-Nested) séricos. Resultados: Em uma população de 41.112 gestantes, a prevalência de toxoplasmose aguda foi de 4,8 para cada 1.000 gestantes (IC95%: 4,2 a 5,6). Houve redução significativa na prevalência de toxoplasmose aguda nas gestantes deste hospital a partir do ano 2002 (P=0,008). O diagnóstico de toxoplasmose congênita foi definitivo em 37 crianças entre 40.727 nascidos vivos no período estudado, atingindo uma incidência de 0,9 para cada 1.000 nascimentos (IC95%: 0,6 a 1,3). Logo após o nascimento, entre os 200 recém-nascidos expostos ao T. gondii, resultado de 199 gestantes infectadas, 25 bebês apresentaram critérios diagnósticos de toxoplasmose congênita, atingindo taxa de transmissão vertical de 12,5% (IC 95%: 8,2% - 17,9%). Após o seguimento foram detectados mais 12 casos, aumentando esta taxa para 18,5% (IC 95%: 13,4% – 24,6%). Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos aplicados no momento do nascimento, foram identificadas 31 crianças com TC, de acordo com o padrão ouro, entre 136 expostas ao protozoário intra-útero e que completaram seguimento até os 12 meses de vida. Os testes que apresentaram melhor desempenho isoladamente na predição do diagnóstico, foram detecção de anticorpos IgM específicos, EFO e RCPNested atingindo razões de verossimilhança positivas de 119,3 (IC95%: 7,40 – 1923,92), 49,9 (IC95%: 3,0 – 838,2) e 24,8 (IC95%: 3,22 – 190,35), respectivamente. A RV negativa para IgM foi 0,4 (IC95%: 0,3 – 0,6), mas para o EFO e RCP-Nested foi apenas 0,7 (IC95%: 0,6 – 0,9). Conclusão: A prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes incluídas neste estudo foi inferior à encontrada na França e na Bélgica, mas foi mais elevada quando comparada às descritas na Suécia, Noruega, Dinamarca e Nova Iorque. A prevalência estimada neste estudo foi similar a de outros locais do Brasil, como Mato Grosso do Sul, mas inferior à obtida no Distrito Federal. Esta variabilidade nas estimativas pode estar relacionada com os diferentes métodos diagnósticos utilizados no rastreamento, ou ainda, com os diferentes fatores de risco envolvidos na transmissão da doença. Em nosso estudo, esta freqüência diminuiu a partir do ano de 2002, o que não pode ser atribuível à introdução do teste de avidez de IgG, uma vez que a média de idade gestacional na realização deste exame foi tardia. Entretanto, existe a possibilidade de que o teste de captura de IgM com o método ELFA tenha contribuído para diminuir os casos falso-positivos de IgM, o que poderá ser confirmado com futuros estudos. Estes resultados apontam que a introdução de novas tecnologias no laboratório deve ser acompanhada de esforços para melhorar as condições de acesso precoce das gestantes ao pré-natal de referência, com o objetivo de não perder a oportunidade para melhor discriminar as gestantes sem doença e evitar procedimentos invasivos, desnecessários e onerosos. A incidência de toxoplasmose congênita e a taxa de transmissão vertical foram elevadas. Estas freqüências podem estar subestimadas devido às perdas no seguimento. Para avaliar o efeito das perdas na validade do estudo, foram comparadas as características da população de gestantes e de recém-nascidos do grupo de bebês com seguimento completo em relação ao grupo que não retornou para o seguimento. Estas características foram semelhantes nos dois grupos, portanto, consideramos que o percentual de perdas, embora elevado, não prejudicou a validade do estudo. A identificação de 12 casos adicionais de TC com o seguimento dos bebês reforça a necessidade de monitoramento sorológico durante o primeiro ano de vida, mesmo sem evidência de infecção congênita ao nascimento. Na avaliação dos testes diagnósticos aplicados ao nascimento, a detecção de anticorpos IgM específicos no sangue do neonato, o EFO e o RCP-Nested sérico demonstraram melhor desempenho para identificar os bebês com TC. Entretanto, para afastar este diagnóstico, apenas o resultado não reagente de anticorpos IgM específicos apresentou maior utilidade, mas com efeito de pequena magnitude. / Introduction: The acute infection by Toxoplasma gondii in pregnant women may cause fetal infection by means of the transplacental transfer. Affected children may develop chorioretinitis and neurological deficit in the absence of a proper treatment. Objectives: To estimate the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women cared for at the maternity ward of Hospital Nossa Senhora da Conceição, evaluating possible differences in frequencies along the period of study; to measure the incidence of congenital toxoplasmosis (CT), and estimate the rate of vertical transmission in children who were born in this hospital; to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT, applied at the moment of the birth, in the population of studied children. Methods: Initially a cross-sectional study was developed to identify the patients who presented criteria of acute infection in the pregnancy, cared for at the maternity ward at the moment of the labor, between October 1998 and December 2005. New technologies have been introduced for diagnostic detection along this period. Between October 1998 and December 2001 (period 1) the microparticle enzyme immunoassay – MEIA was used, while between January 2002 and December 2005 (period 2) the IgM capture technique and the IgG avidity test with the enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS) method were used. Those newborns (NB) identified at this initial study were included in a historical cohort study, with an approximate follow-up time of twelve months, to establish the definitive diagnosis of congenital toxoplasmosis, obtained in two moments: (1) soon after birth; (2) at 12 months, approximately. For the definition of cases of acute infection in pregnancy and congenital toxoplasmosis, the classification system elaborated by Lebech et al. was used with adaptations (Picture 1). Those cases that were classified as unlikely were excluded from the prevalence calculation of acute toxoplasmosis in pregnant women and from the incidence of CT. In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT accomplished at the moment of birth, the concentration of IgG antibodies around 12 months of age was used as a gold standard for the ultimate diagnosis. An infected baby must have equal or higher concentrations of IgG at this age when compared to the ones found at birth. An independent and blind comparison of the diagnostic methods evaluated in relation to the gold standard was performed. The dosage of IgG and IgM antibodies in newborns was processed with the microparticle enzyme immunoassay (MEIA) method. Analysis: In order to compare proportions, a chi square test with Yates correction, an exact Fisher test when necessary, and a Student's t-test for comparison between means of two independent samples with symmetrical distribution were used. In the performance evaluation of diagnostic tests, results of sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratio (LR) of the diagnostic tests – hemogram, liquor test, transfontanellar ultrasonography brain scan, ophthalmoscopy, and detection of IgM antibodies for toxoplasmosis (MEIA) and the DNA of the toxoplasm with polymerase chain reaction – method Nested (PCR-Nested) serum were obtained. Results: In a population of 41,112 pregnant women, the prevalence of acute toxoplasmosis was 4.8 per 1,000 pregnant women (CI95%: 4.2 to 5.6). There was a significant decrease in the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women of this hospital from 2002 on (P=0.008). The diagnosis of congenital toxoplasmosis was definitive in 37 children among 40,727 live births in the studied period, reaching an incidence of 0.9 per 1,000 births (CI95%: 0.6 to 1.3). Soon after the birth, among the 200 newborns exposed to the T. gondii, resulting from 199 pregnant women, 25 babies showed diagnostic criteria of congenital toxoplasmosis, reaching a vertical transmission rate of 12.5% (CI 95%: 8.2% - 17.9%). After the follow-up, another 12 cases were detected, increasing this rate to 18.5% (CI 95%: 13.4% – 24.6%). In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests applied at the moment of birth, 31 children with CT were identified according to the gold standard, among 164 ones who were exposed to protozoan intra-uterus and who completed their follow-up until 12 months of age. The tests that showed better performance when isolate in the prediction of the diagnosis were the detection of specific IgM antibodies, ophthalmoscopy, and PCR-Nested reaching positive RV of 119.3 (CI95%: 7.40 – 1923.92), 49.9 (CI95%: 3.0 – 838.2), and 24.8 (CI95%: 3.22 – 190.35), respectively. The negative RV for IgM was 0.4 (CI95%: 0.3 – 0.6), but for ophthalmoscopy and PCR-Nested it was 0.7 (CI95%: 0.6 – 0.9) only. Conclusion: The prevalence of acute toxoplasmosis in pregnent women included in this study was lower than the one found in France and Belgium, but was higher when compared to the ones described in Sweden, Norway, Denmark, and New York. The estimated prevalence in this study was similar to the one from other locations in Brazil, such as Mato Grosso do Sul, but lower to the one obtained in Brasília. This variability in the estimates may be related to the different methods for diagnosis used in the screening or even to the different risk factors involved in the transmission of the disease. In our study, this frequency decreased from 2002 on, and this cannot be attributed to the introduction of the IgG avidity test, since the means of gestational age at the accomplishment of this test was late. However, there is a possibility that the IgM capture test with the ELFA method has contributed to decrease the frequency of false-positive cases of IgM, what can be confirmed with future studies. These results signal that the introduction of new technologies in the laboratory must be accompanied by efforts to improve conditions for an early access of pregnant women to the reference prenatal care, aiming to prevent the loss of opportunities of better discriminating pregnant women that are not sick and avoiding unnecessary and expensive invasive procedures. The incidence of congenital toxoplasmosis and the rate of vertical transmission were elevated. These frequencies may be underestimated due to the losses in the follow-up. In order to evaluate the effect of losses in the study validity, characteristics of the population of pregnant women and newborns belonging to the group of babies with full follow-up in relation to the group that did not return for the follow-up were compared. These characteristics were similar in the two groups, therefore we consider that the percentual of losses, even though high, did not endanger the validity of the study. The identification of twelve additional cases of congenital toxoplasmosis with the follow-up of the babies reinforces the need of a serological monitoring during the first year of life, even without any evidence of congenital infection at birth. In the evaluation of diagnostic tests applied at birth the detection of specific IgM antibodies in the blood of the newborn, the ophthalmoscopy, and the serum PCR-Nested showed a better performance to identify babies with CT. However, in order to discard this diagnosis, only the non-reagent IgM specific antibodies result showed higher utility, with a small magnitude effect though.
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Triagem pelo teste do pezinho para diagnóstico precoce da infecção congênita para toxoplasmose em três unidades de saúde pública da região metropolitana de Goiânia, Goiás / Newborn screening for early diagnostic for toxoplasmosis congenital infection in three units public health of metropolitan region Goiania, Goiás

Storchilo, Heloisa Ribeiro 16 June 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-08-01T17:22:48Z No. of bitstreams: 3 Dissertação - Heloisa Ribeiro Storchilo - 2016.pdf: 1886092 bytes, checksum: 0d827ee8679247c63f79b15ce325d19b (MD5) ata de aprovação mestrado - Heloisa Ribeiro Storchilo - 2016.pdf: 1216009 bytes, checksum: 6475e6eeeb9d106946f78b578c1bfa34 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-02T12:04:36Z (GMT) No. of bitstreams: 3 Dissertação - Heloisa Ribeiro Storchilo - 2016.pdf: 1886092 bytes, checksum: 0d827ee8679247c63f79b15ce325d19b (MD5) ata de aprovação mestrado - Heloisa Ribeiro Storchilo - 2016.pdf: 1216009 bytes, checksum: 6475e6eeeb9d106946f78b578c1bfa34 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T12:04:36Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Dissertação - Heloisa Ribeiro Storchilo - 2016.pdf: 1886092 bytes, checksum: 0d827ee8679247c63f79b15ce325d19b (MD5) ata de aprovação mestrado - Heloisa Ribeiro Storchilo - 2016.pdf: 1216009 bytes, checksum: 6475e6eeeb9d106946f78b578c1bfa34 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-06-16 / Toxoplasma gondii is a protozoan which presents a high worldwide prevalence. This parasite is able to pass the placental barrier which results in fetal infection with severe sequelae. The diagnostics of the congenital infection is complex and should be performed precociously. The newborn screening detects several diseases in the newborns (NB) and the implantation of the toxoplasmosis detection in this set of exams enables the precocious detection of this disease. Therefore the aim of this study was to perform the toxoplasmosis serologic triage (IgM and IgG) in blood collected in filter paper; to evaluate and compare the sensitivity of serologic analysis from peripheric blood collected in filter paper; to perform confirmatory serologic tests (IgM and IgG) and complementary (PCR) to confirm the NB with serologic indication of congenital toxoplasmosis and to speed the precocious diagnostics of congenital toxoplasmosis in NB blood. At the moment of the newborn screening blood collection a second sample of blood was collected in filter paper from NB attended in Clinics Hospital from the Federal University of Goias, Maternity Hospital Dona Iris both located in Goiania, Goias, and Cais Nova Era located in Aparecida de Goiania, Goias. These samples were processed and ELISA test was performed. The NB which presented results with absorbance titers equal or higher than 3.0 were submitted to a new peripheric blood collection alongside with the blood collection from their mothers and the PCR technique was performed as to confirm the congenital infection. A total of 949 blood samples were collected in filter paper and 432 (45.52%) were IgG positive while 1 (0.10%) was IgM positive. In the IgG positive NB (432/949) which presented ELISA titers ≥ 3.0; 104 pairs of peripheric blood were analyzed. From these 104 samples of peripheric blood, 5 pairs (4.80%) presented IgG and IgM negative results, four (3.84%) presented discrepant results, i.e., NB sample negative and mother sample IgG positive, in 95 pairs (91.34%) there were accordant results with both IgG positives. The PCR technique was performed in the 95 samples of IgG positive children and was possible to detect the parasite’s DNA in one sample of NB peripheric blood. Therefore these results show that the inclusion of the toxoplasmosis serologic test in the newborn screening, which is already performed in SUS to detect other diseases, demonstrated to be effective in the precocious detection of T. gondii infected NB. We highlight that succeed in the infected NB triage several criteria should be taken into account and that a greater sampling should be performed as to ratify these results. / Toxoplasma gondii é um protozoário de elevada prevalência na população mundial. O parasito pode atravessar a barreira transplacentária, resultando em infecção fetal com graves sequelas. O diagnóstico da infecção congênita é complexo e deve ser realizado precocemente. O teste do pezinho detecta patologias em recém-nascidos, dessa forma a implementação do diagnóstico de toxoplasmose nesse conjunto de exames possibilita a detecção precoce dessa doença. Este estudo teve como objetivo: Realizar triagem sorológica para toxoplasmose (IgM e IgG) em sangue coletado em papel filtro; avaliar e comparar a sensibilidade da sorologia em papel filtro com a sorologia realizada com sangue periférico; comparar a concentração de anticorpos detectada pela sorologia do sangue periférico dos recém-nascidos com os resultados de suas respectivas mães; realizar testes sorológicos confirmatórios (IgM e IgG) e complementares como PCR na confirmação dos recém-nascidos com indicação de infecção congênita e dinamizar o diagnóstico precoce da toxoplasmose congênita no sangue de recém-nasidos. Foi coletada uma segunda amostra de sangue em papel filtro de crianças atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Hospital Maternidade Dona Íris, Goiânia, Goiás e Cais Nova Era, Aparecida de Goiânia, Goiás, quando as mesmas foram realizar o teste do pezinho, e realizado o teste de Elisa. Os recém-nascidos que apresentaram resultados com índices de absorbância maiores ou iguais a 3.0 foram submetidos à coleta de sangue periférico, tanto das mães quanto de seus respectivos filhos. Em todas as amostras de sangue periférico dos recém-nascidos foi realizada a técnica de PCR para confirmação de infecção congênita. Do total de 949 amostras de sangue coletadas em papel filtro, detectou-se em 432 (45,52%) amostras a presença de IgG e uma (0,10%) foi detectada a presença IgM. Nos recém-nascidos reagentes para IgG (432/949) que apresentaram índice ≥3,0 pela técnica de Elisa foram realizados 104 pares de coletas de sangue periférico, incluindo mãe e filho. Das 104 amostras de sangue periférico dos recém-nascidos, nove (8,65%) não apresentaram IgG anti-T.gondii e 95 (91,34%) apresentaram resultado positivo para IgG, concordando com os resultados encontrados anteriormente em papel filtro. Dos 104 pares de amostras de sangue periférico, cinco pares (4,80%) tiveram resultados negativos para IgG e IgM, em quatro pares (3,84%), os resultados foram discrepantes, sendo a amostra da criança negativa e a da mãe IgG positivo, em 95 pares (91,34%) das amostras analisadas, foram concordantes na detecção de IgG. Foi realizada a técnica de PCR nas 95 amostras de sangue periférico das crianças com sorologia confirmada e foi possível detectar o DNA do parasito em uma amostra de sangue periférico dos recém-nascidos. Diante dos resultados obtidos nesse trabalho, a adição da sorológica para toxoplasmose ao teste do pezinho que já é disponibilizado pelo SUS para outras infecções, se mostrou eficaz na detecção precocemente de recém-nascidos infectados pelo T. gondii. Salientamos que para se obter êxito na triagem dos recém-nascidos infectados, vários critérios deverão ser considerados, e que uma amostragem maior devera ser analisada para ratificar os resultados obtidos.
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Estimativa da incidência da toxoplasmose congênita na Região Metropolitana de São Paulo a partir da modelagem matemática da soroprevalência do Toxoplasma gondii  na comunidade de Caieiras, São Paulo, Brasil / Incidence estimation of congenital toxoplasmosis in the São Paulo Metropolitan Region from mathematical modelling of the seroprevalence of Toxoplasma gondii in the community of Caieiras, São Paulo, Brazil

Fernandes, Gloria Celeste Vasconcelos Rosário 29 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma infecção que ocorre em todo o mundo, mas tem a sua maior incidência em áreas tropicais. Trata-se de uma infecção comum na América Central e do Sul, especialmente em locais de clima moderado, mas também está associada a condições socioeconômicas e de má higiene. Apresenta um impacto significativo na Saúde pública, principalmente em decorrência do risco de transmissão vertical da doença para o feto. A infecção congênita ainda ocorre apesar da disponibilidade de exames para o diagnóstico e da terapêutica na gestante. Resulta, na maioria dos casos, da aquisição da infecção primária na gestação. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi estimar a incidência anual da toxoplasmose congênita nos nascimentos ocorridos na Região Metropolitana de São Paulo, no período de 1984 a 2006, usando dados de soroprevalência de uma amostra representativa desta população, através da modelação matemática. MÉTODOS: Uma análise sorológica retrospectiva anti-toxoplasma da cidade de Caieiras, Região Metropolitana de São Paulo, em 1990, foi realizada para analisar a função de soroprevalência dependente da idade. Foram utilizadas 250 amostras de soros para análise de soroprevalência em idades de 1 a 40 anos e 199 soros amostras para a soroprevalência em crianças de 0 a 15 meses, e decaimento dos anticorpos de origem materna. Além disso, avaliou-se a força de infecção e a média de idade de aquisição da primeira infecção. O aumento na proporção de indivíduos imunes a cada intervalo de idade foi usado para calcular a proporção de novas infecções. Para a avaliação dos riscos de aquisição da toxoplasmose, foi tomado o número total de nascimentos ocorridos em um determinado ano como o número de gestantes por ano. RESULTADOS: A soropositividade para as mulheres em idade fértil foi 64,9% e 67,7% para os recém-nascidos. A idade média de aquisição da toxoplasmose nesta comunidade foi 10,74 anos e a estimativa da meia-vida dos anticorpos de origem materna nestas crianças foi 2,32 meses. A estimativa anual da incidência de toxoplasmose congênita variou de 9,5 a 10,6 por 1000 nascimentos, no período de estudo. CONCLUSÕES: A soroprevalência da toxoplasmose permitiu estimar a incidência de toxoplasmose congênita na Região Metropolitana de São Paulo, usando modelagem matemática que pode fornecer estimativas coerentes sobre a magnitude do problema / INTRODUCTION: Toxoplasmosis is an infection that occurs worldwide, but has its incidence higher in tropical areas. It is a common infection in Central and South America, especially in places of moderate climate, but too associated with poor socioeconomic conditions and hygiene. It has a significant impact from the public health perspective, mainly due to the risk of disease transmission through pregnancy. Congenital infection still occurs, despite the availability of diagnostic examinations and widespread therapy in pregnant women. It is the result, in most cases, of primary infection of a pregnant woman. OBJECTIVES: Our purpose is to estimate annual incidence of toxoplasmosis in births occurred in Sao Paulo Metropolitan Region from 1984 to 2006, using seroprevalence data of a representative population sample, through mathematical modelling. METHODS: Retrospective anti-toxoplasma serology analysis from Caieiras City, Sao Paulo Metropolitan Region, in 1990, was conducted in order to fit age-dependent continuous seroprevalence function. It was used 250 sera samples to analyze seroprevalence in ages from 1 to 40 years and 199 sera samples to discuss the seroprevalence in children from 0 to 15 months and the decay of maternal antibodies. As well it was studied strength of infection and the average age of acquisition of the first infection. The increase in proportion of immune individuals at each age interval was used to calculate the proportion of new infections. To estimate risk to acquire toxoplasmosis, it was taken the total number of deliveries in a given year as the number of pregnant women per year. RESULTS: The seropositivity for women of childbearing age was 64.9% and for newborns 67.7%.The average age of acquisition of toxoplasmosis in this community was 10.74 years and estimate for the half-life of maternal antibodies in children was 2.32 months. The estimated annual incidence of congenital toxoplasmosis varied from 9.5 to 10.6 per 1000 births in the period of study. CONCLUSIONS: Toxoplasmosis seroprevalence model allowed a good estimation of the incidence of congenital disease in Sao Paulo Metropolitan Region
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Tipagem molecular de Toxoplasma gondii: análise de líquidos amnióticos de gestações com diagnóstico de toxoplasmose congênita / Molecular typing of Toxoplasma gondii. Analysis of amniotic fluid samples from pregnancies with diagnosis of congenital toxoplasmosis

Souza, Mariana Vitule Brito de 03 December 2009 (has links)
Toxoplasma gondii é o agente etiológico da toxoplasmose, podendo causar diferentes formas da doença, entre elas, a toxoplasmose congênita cuja frequência varia significativamente de acordo com o país estudado. Na França, foi estimada em 1-3 casos/1.000 nativivos, enquanto nos EUA cerca de 1/10.000, porém não existem estimativas da prevalência de infecção congênita no Brasil. Toxoplasma gondii possui três linhagens clonais conhecidas como genótipos I, II e III que se relacionam aos três tipos descritos de acordo com a classificação da patogenicidade do parasita em camundongos, estando os três tipos associados a infecções humanas de maior patogenicidade, menor patogenicidade e patogenicidade intermediária, respectivamente. Os três genótipos já foram identificados na América do Norte e Europa, sendo o genótipo II predominante em infecções congênitas. O presente estudo teve como objetivo determinar a freqüência dos genótipos I, II e III de T. gondii em 85 amostras de líquido amniótico de gestantes brasileiras com toxoplasmose confirmada e adquirida durante a gestação, todas oriundas de São Paulo. Para tal, foi utilizada a técnica de multiplexnested- PCR-RFLP com amplificação simultânea de quatro fragmentos pertencentes a três genes do parasita: 3-SAG2, 5-SAG2, SAG3 e GRA6 Das 85 amostras iniciais, 76 foram positivas pelo sistema de multiplexnested- PCR (92,7%), tendo sido possível analisar o maior número de amostras no sistema que amplifica a região do gene SAG3 (69,7%), seguido do sistema 3-SAG2 (44,7%), do sistema 5-SAG2 (40,8%), e finalmente do sistema GRA6 (25%). Nas 76 amostras submetidas à genotipagem foram encontrados: 1,3% (1 amostra) do genótipo I; 71,1% (54 amostras) do genótipo II; 6,6% (5 amostras) do genótipo III; e 21% (16 amostras) para as quais não foi possível definir o genótipo parasitário após clivagem enzimática, tendo sido as mesmas submetidas ao sequenciamento. Das 16 amostras, duas não puderam seqüenciadas por falta de DNA remanescente e das 14 analisadas: duas foram definidas como tipo III, apresentando 100% de homologia com o protótipo VEG, e duas foram definidas como tipo II apresentando 100% de homologia com o protótipo ME49. Em 10 amostras foram observadas misturas de duas ou mais bases, em uma ou mais posições nucleotídicas da sequência de DNA do fragmento amplificado, sendo identificadas como recombinantes. Além disso, seis amostras identificadas pela técnica de multiplex-nested-PCR-RFLP como tipo II foram selecionadas aleatoriamente para a confirmação dos resultados e, em quatro das seis amostras, foi observada mistura de bases em outras posições nucleotídicas do fragmento amplificado, regiões estas não analisadas pela RFLP. A técnica de multiplex-nested-PCR seguida de RFLP mostrou-se útil, porém apresenta limitações no que se refere à genotipagem de amostras de líquido amniótico, uma vez que, após sequenciamento, foram reveladas várias recombinações genéticas nos fragmentos amplificados que haviam sido previamente identificados como tipo II. Sendo assim, sugerimos que, a genotipagem de T. gondii, diretamente de amostras biológicas ou após isolamento do parasita deva ser realizada pela amplificação de múltiplos genes de T. gondii e sequenciamento de todos os fragmentos amplificados / Toxoplasma gondii is the etiologic agent of toxoplasmosis and may cause different forms of the disease, including congenital toxoplasmosis whose frequency varies significantly according to the country. In France, it was estimated in 1-3 cases/1,000 live births, while in the U.S. it is 1/10.000. The prevalence of congenital infection in Brazil is unknown. Toxoplasma gondii has three clonal lineages known as genotypes I, II and III which are related to the three types described according to the pathogenicity in mice, associated with human infections of high pathogenicity, low pathogenicity and intermediate pathogenicity, respectively. The three genotypes have been identified in North America and Europe, and the genotype II is the predominant one in congenital infections. This study aimed at determining the frequency of genotypes I, II and III of T. gondii in 85 amniotic fluid samples from pregnant women living in Sao Paulo, Brazil who presented with seroconversion to Toxoplasma gondii during gestation. The multiplex-nested- PCR-RFLP was performed using four different markers: 3\'-SAG2, 5\'-SAG2, SAG3 and GRA6. Eighty-five samples were initially included, but only 76 were positive in the multiplex-nested-PCR (92.7%). It was possible to examine the larger number of samples by the SAG3 gene system (69.7%), followed by 3\'-SAG2 gene (44.7%), 5\'-SAG2 gene (40.8%), and finally GRA6 gene (25%). From the 76 samples that were genotyped by the multiplexnested- PCR-RFLP, 1.3% (1 sample) was genotype I; 71.1% (54 samples) were genotype II; 6,6% (5 samples) were genotype III, and 21% (16 samples) could not be identified by RFLP and were therefore sequenced. Sequencing analysis revealed: two genotype II samples, presenting with 100% of homology with the ME49 prototype, and two were genotype III showing 100% of homology with the VEG prototype. Ten samples presented with mixture of two or more nucleotide bases in one or more nucleotide positions of the total amplified DNA sequence, so they were classified as recombinant. In addition, six samples identified by the multiplex-nested-PCR-RFLP as type II were randomly selected to confirm the results, and in four of the six samples, we observed a mixture of nucleotide bases in positions that were not analyzed by the RFLP. The technique of multiplex-nested-PCR-RFLP has proved to be useful, however, it is limited when amniotic fluid samples genotyping is concerned because after sequencing, several genetic recombinations were evidenced in samples that had been previously identified as genotype II. Therefore, we suggest that the genotyping of T. gondii, directly from biological samples or after isolation of the parasite should be performed using different targets to amplify multiple T. gondii genes followed by sequencing of all amplified fragments
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Estimativa da incidência da toxoplasmose congênita na Região Metropolitana de São Paulo a partir da modelagem matemática da soroprevalência do Toxoplasma gondii  na comunidade de Caieiras, São Paulo, Brasil / Incidence estimation of congenital toxoplasmosis in the São Paulo Metropolitan Region from mathematical modelling of the seroprevalence of Toxoplasma gondii in the community of Caieiras, São Paulo, Brazil

Gloria Celeste Vasconcelos Rosário Fernandes 29 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma infecção que ocorre em todo o mundo, mas tem a sua maior incidência em áreas tropicais. Trata-se de uma infecção comum na América Central e do Sul, especialmente em locais de clima moderado, mas também está associada a condições socioeconômicas e de má higiene. Apresenta um impacto significativo na Saúde pública, principalmente em decorrência do risco de transmissão vertical da doença para o feto. A infecção congênita ainda ocorre apesar da disponibilidade de exames para o diagnóstico e da terapêutica na gestante. Resulta, na maioria dos casos, da aquisição da infecção primária na gestação. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi estimar a incidência anual da toxoplasmose congênita nos nascimentos ocorridos na Região Metropolitana de São Paulo, no período de 1984 a 2006, usando dados de soroprevalência de uma amostra representativa desta população, através da modelação matemática. MÉTODOS: Uma análise sorológica retrospectiva anti-toxoplasma da cidade de Caieiras, Região Metropolitana de São Paulo, em 1990, foi realizada para analisar a função de soroprevalência dependente da idade. Foram utilizadas 250 amostras de soros para análise de soroprevalência em idades de 1 a 40 anos e 199 soros amostras para a soroprevalência em crianças de 0 a 15 meses, e decaimento dos anticorpos de origem materna. Além disso, avaliou-se a força de infecção e a média de idade de aquisição da primeira infecção. O aumento na proporção de indivíduos imunes a cada intervalo de idade foi usado para calcular a proporção de novas infecções. Para a avaliação dos riscos de aquisição da toxoplasmose, foi tomado o número total de nascimentos ocorridos em um determinado ano como o número de gestantes por ano. RESULTADOS: A soropositividade para as mulheres em idade fértil foi 64,9% e 67,7% para os recém-nascidos. A idade média de aquisição da toxoplasmose nesta comunidade foi 10,74 anos e a estimativa da meia-vida dos anticorpos de origem materna nestas crianças foi 2,32 meses. A estimativa anual da incidência de toxoplasmose congênita variou de 9,5 a 10,6 por 1000 nascimentos, no período de estudo. CONCLUSÕES: A soroprevalência da toxoplasmose permitiu estimar a incidência de toxoplasmose congênita na Região Metropolitana de São Paulo, usando modelagem matemática que pode fornecer estimativas coerentes sobre a magnitude do problema / INTRODUCTION: Toxoplasmosis is an infection that occurs worldwide, but has its incidence higher in tropical areas. It is a common infection in Central and South America, especially in places of moderate climate, but too associated with poor socioeconomic conditions and hygiene. It has a significant impact from the public health perspective, mainly due to the risk of disease transmission through pregnancy. Congenital infection still occurs, despite the availability of diagnostic examinations and widespread therapy in pregnant women. It is the result, in most cases, of primary infection of a pregnant woman. OBJECTIVES: Our purpose is to estimate annual incidence of toxoplasmosis in births occurred in Sao Paulo Metropolitan Region from 1984 to 2006, using seroprevalence data of a representative population sample, through mathematical modelling. METHODS: Retrospective anti-toxoplasma serology analysis from Caieiras City, Sao Paulo Metropolitan Region, in 1990, was conducted in order to fit age-dependent continuous seroprevalence function. It was used 250 sera samples to analyze seroprevalence in ages from 1 to 40 years and 199 sera samples to discuss the seroprevalence in children from 0 to 15 months and the decay of maternal antibodies. As well it was studied strength of infection and the average age of acquisition of the first infection. The increase in proportion of immune individuals at each age interval was used to calculate the proportion of new infections. To estimate risk to acquire toxoplasmosis, it was taken the total number of deliveries in a given year as the number of pregnant women per year. RESULTS: The seropositivity for women of childbearing age was 64.9% and for newborns 67.7%.The average age of acquisition of toxoplasmosis in this community was 10.74 years and estimate for the half-life of maternal antibodies in children was 2.32 months. The estimated annual incidence of congenital toxoplasmosis varied from 9.5 to 10.6 per 1000 births in the period of study. CONCLUSIONS: Toxoplasmosis seroprevalence model allowed a good estimation of the incidence of congenital disease in Sao Paulo Metropolitan Region
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Tipagem molecular de Toxoplasma gondii: análise de líquidos amnióticos de gestações com diagnóstico de toxoplasmose congênita / Molecular typing of Toxoplasma gondii. Analysis of amniotic fluid samples from pregnancies with diagnosis of congenital toxoplasmosis

Mariana Vitule Brito de Souza 03 December 2009 (has links)
Toxoplasma gondii é o agente etiológico da toxoplasmose, podendo causar diferentes formas da doença, entre elas, a toxoplasmose congênita cuja frequência varia significativamente de acordo com o país estudado. Na França, foi estimada em 1-3 casos/1.000 nativivos, enquanto nos EUA cerca de 1/10.000, porém não existem estimativas da prevalência de infecção congênita no Brasil. Toxoplasma gondii possui três linhagens clonais conhecidas como genótipos I, II e III que se relacionam aos três tipos descritos de acordo com a classificação da patogenicidade do parasita em camundongos, estando os três tipos associados a infecções humanas de maior patogenicidade, menor patogenicidade e patogenicidade intermediária, respectivamente. Os três genótipos já foram identificados na América do Norte e Europa, sendo o genótipo II predominante em infecções congênitas. O presente estudo teve como objetivo determinar a freqüência dos genótipos I, II e III de T. gondii em 85 amostras de líquido amniótico de gestantes brasileiras com toxoplasmose confirmada e adquirida durante a gestação, todas oriundas de São Paulo. Para tal, foi utilizada a técnica de multiplexnested- PCR-RFLP com amplificação simultânea de quatro fragmentos pertencentes a três genes do parasita: 3-SAG2, 5-SAG2, SAG3 e GRA6 Das 85 amostras iniciais, 76 foram positivas pelo sistema de multiplexnested- PCR (92,7%), tendo sido possível analisar o maior número de amostras no sistema que amplifica a região do gene SAG3 (69,7%), seguido do sistema 3-SAG2 (44,7%), do sistema 5-SAG2 (40,8%), e finalmente do sistema GRA6 (25%). Nas 76 amostras submetidas à genotipagem foram encontrados: 1,3% (1 amostra) do genótipo I; 71,1% (54 amostras) do genótipo II; 6,6% (5 amostras) do genótipo III; e 21% (16 amostras) para as quais não foi possível definir o genótipo parasitário após clivagem enzimática, tendo sido as mesmas submetidas ao sequenciamento. Das 16 amostras, duas não puderam seqüenciadas por falta de DNA remanescente e das 14 analisadas: duas foram definidas como tipo III, apresentando 100% de homologia com o protótipo VEG, e duas foram definidas como tipo II apresentando 100% de homologia com o protótipo ME49. Em 10 amostras foram observadas misturas de duas ou mais bases, em uma ou mais posições nucleotídicas da sequência de DNA do fragmento amplificado, sendo identificadas como recombinantes. Além disso, seis amostras identificadas pela técnica de multiplex-nested-PCR-RFLP como tipo II foram selecionadas aleatoriamente para a confirmação dos resultados e, em quatro das seis amostras, foi observada mistura de bases em outras posições nucleotídicas do fragmento amplificado, regiões estas não analisadas pela RFLP. A técnica de multiplex-nested-PCR seguida de RFLP mostrou-se útil, porém apresenta limitações no que se refere à genotipagem de amostras de líquido amniótico, uma vez que, após sequenciamento, foram reveladas várias recombinações genéticas nos fragmentos amplificados que haviam sido previamente identificados como tipo II. Sendo assim, sugerimos que, a genotipagem de T. gondii, diretamente de amostras biológicas ou após isolamento do parasita deva ser realizada pela amplificação de múltiplos genes de T. gondii e sequenciamento de todos os fragmentos amplificados / Toxoplasma gondii is the etiologic agent of toxoplasmosis and may cause different forms of the disease, including congenital toxoplasmosis whose frequency varies significantly according to the country. In France, it was estimated in 1-3 cases/1,000 live births, while in the U.S. it is 1/10.000. The prevalence of congenital infection in Brazil is unknown. Toxoplasma gondii has three clonal lineages known as genotypes I, II and III which are related to the three types described according to the pathogenicity in mice, associated with human infections of high pathogenicity, low pathogenicity and intermediate pathogenicity, respectively. The three genotypes have been identified in North America and Europe, and the genotype II is the predominant one in congenital infections. This study aimed at determining the frequency of genotypes I, II and III of T. gondii in 85 amniotic fluid samples from pregnant women living in Sao Paulo, Brazil who presented with seroconversion to Toxoplasma gondii during gestation. The multiplex-nested- PCR-RFLP was performed using four different markers: 3\'-SAG2, 5\'-SAG2, SAG3 and GRA6. Eighty-five samples were initially included, but only 76 were positive in the multiplex-nested-PCR (92.7%). It was possible to examine the larger number of samples by the SAG3 gene system (69.7%), followed by 3\'-SAG2 gene (44.7%), 5\'-SAG2 gene (40.8%), and finally GRA6 gene (25%). From the 76 samples that were genotyped by the multiplexnested- PCR-RFLP, 1.3% (1 sample) was genotype I; 71.1% (54 samples) were genotype II; 6,6% (5 samples) were genotype III, and 21% (16 samples) could not be identified by RFLP and were therefore sequenced. Sequencing analysis revealed: two genotype II samples, presenting with 100% of homology with the ME49 prototype, and two were genotype III showing 100% of homology with the VEG prototype. Ten samples presented with mixture of two or more nucleotide bases in one or more nucleotide positions of the total amplified DNA sequence, so they were classified as recombinant. In addition, six samples identified by the multiplex-nested-PCR-RFLP as type II were randomly selected to confirm the results, and in four of the six samples, we observed a mixture of nucleotide bases in positions that were not analyzed by the RFLP. The technique of multiplex-nested-PCR-RFLP has proved to be useful, however, it is limited when amniotic fluid samples genotyping is concerned because after sequencing, several genetic recombinations were evidenced in samples that had been previously identified as genotype II. Therefore, we suggest that the genotyping of T. gondii, directly from biological samples or after isolation of the parasite should be performed using different targets to amplify multiple T. gondii genes followed by sequencing of all amplified fragments
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Valor do teste de avidez da IgG como marcador de doença aguda ou crônica e de transmissão vertical na toxoplasmose / The value of specific IgG – avidity test to date infeccion and its relationship with vertical transmission in toxoplasmosis

Alvarenga, Fernanda Rassi 26 June 2009 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-11-03T20:17:54Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Rassi Alvarenga - 2009.pdf: 1178426 bytes, checksum: 23c15006d0ef89ee6336d71ed66e974e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-11-03T20:18:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Rassi Alvarenga - 2009.pdf: 1178426 bytes, checksum: 23c15006d0ef89ee6336d71ed66e974e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-03T20:18:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Rassi Alvarenga - 2009.pdf: 1178426 bytes, checksum: 23c15006d0ef89ee6336d71ed66e974e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2009-06-26 / Toxoplasmosis is a parasitic disease widespread around the world caused by Toxoplasma gondii. Infection acquired during pregnancy may cause intrauterine damage and sequelae in the newborn. Serological testing for IgG/IgM anti-Toxoplasma antibodies may fail to differentiate between recent and past infection. Despite that, rapid diagnosis of acute infection during pregnancy allows rapid treatment and prevents or attenuates congenital toxoplasmosis. PURPOSE: to establish the frequency of acute toxoplasmosis in pregnant women, the vertical transmission rate and the value of specific IgG-avidity test to date infection in pregnancy; to evaluate the relationship between IgG-avidity and congenital toxoplasmosis. MATERIAL AND METHODS: this report summarizes a retrospective study performed on 235,993 pregnant women attended by “The Pregnancy Protection Program” – public health system (SUS) of the State of Goiás – Brazil, from January 2004 to December 2007. ELISA (IgG / IgM) and IgG-avidity test were performed for maternal screening of toxoplasmosis. Fetal and newborn investigation of the infection was performed by “The Toxoplasmosis Vertical Transmission Control Program” protocols. The association between data was statistically analyzed by the x2 test (p < 0,05 was considered statistically significant). RESULTS: the frequency of IgM-positive among pregnant women studied population was 0,7%. Among IgM-positive women, only 207 (12,5%) performed the screening test in first 3-month period of pregnancy and 91% of pregnant women presented high avidity ( > 40%). The vertical transmission rate was 62%. There was no statistically significant relationship between higher (> 40%) or lower (≤ 25%) IgG-avidity test and presence of congenital infection (p= 0,08 e p= 0,57, respectively). There was no statistically significant association between maternal diagnosis in first trimester, low avidity and vertical transmission rate. CONCLUSIONS: the frequency of IgM-positive in pregnant women was lower than Brazilian rates founded in other studies. The study showed high persistent vertical transmission rate besides prenatal management and treatment. The IgG-avidity was not useful to predict vertical transmission. These results indicate that the IgG-avidity test must be not carried out in all IgM-positive pregnant women in the State of Goiás-Brazil, as a confirmatory test for the diagnosis of maternal toxoplasmosis. / A toxoplasmose, parasitose prevalente em todo o mundo, quando adquirida na gestação pode ser transmitida para o feto e ocasionar agravos que limitarão o desenvolvimento da criança para o resto da vida. O diagnóstico laboratorial da toxoplasmose com os testes imunoenzimáticos disponíveis ainda tem limitada capacidade para determinar se a mulher grávida adquiriu infecção aguda durante a gestação, ou anteriormente. Por outro lado, o diagnóstico precoce de infecção aguda na gestante, associado à medicação específica adequada, pode mudar o prognóstico da infecção congênita, diminuindo as sequelas nas crianças. OBJETIVO: estabelecer a frequência de toxoplasmose aguda gestacional, a taxa de transmissão vertical e o valor do teste de avidez da IgG como marcador de doença aguda ou crônica, bem como sua associação com comprometimento do concepto. MATERIAL E MÉTODOS: estudo retrospectivo de análise dos casos de toxoplasmose aguda identificados em gestantes atendidas pelo serviço público de saúde (SUS), no Programa de Proteção à Gestante do Estado de Goiás (APAE/SES/SMS), no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2007. O rastreamento de infecção aguda na gravidez foi realizado através da pesquisa de anticorpos IgM específicos em gota de sangue digital coletada em papel filtro, e em soro, bem como determinação da avidez da IgG nesta mesma amostra, todos pela técnica ELISA. O diagnóstico de infecção fetal e/ou neonatal foi realizado segundo protocolo utilizado no centro de referência do Programa de Controle Vertical da Toxoplasmose (HC/FM/IPTSP/UFG). A correlação entre as variáveis foi avaliada pelo teste do x2. Foi considerado estatisticamente significante valores de p < 0,05. RESULTADOS: foram realizados 235.993 exames no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2007, no Estado de Goiás. A frequência de soropositividade para IgM no rastreamento foi de 0,7%. Somente 207 mulheres (12,5%) realizaram o teste no primeiro trimestre, sendo que 91% das gestantes apresentaram alta avidez (> 40%). A taxa de transmissão vertical foi de 62% no grupo de gestantes acompanhadas no HC/FM/UFG. Não houve relação estatisticamente significante entre baixa (≤ 25%) ou alta (> 40%) avidez com xii comprometimento do concepto (p=0,08 e p=0,57, respectivamente). Não houve associação significativa entre diagnóstico gestacional no primeiro trimestre com baixa avidez e transmissão vertical. CONCLUSÕES: a frequência de soropositividade na triagem pré-natal (provável toxoplasmose aguda) ficou abaixo da média nacional, mas a taxa de transmissão vertical permaneceu alta apesar do acompanhamento e do tratamento pré-natal. O teste de avidez da IgG teve pouco valor, em nosso meio, para datar a infecção adquirida, pois a maioria das gestantes iniciou o pré-natal após o primeiro trimestre; também não mostrou associação com transmissão vertical, não sendo oportuna sua realização sistemática ou utilização como segundo teste na triagem pré-natal em Goiás.
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Diagnóstico pós-natal da toxoplasmose congênita através da detecção de anticorpos das classes IgG, IgM E IgA ANTI-Toxoplasma gondii

RODRIGUES, Isolina Maria Xavier 31 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 isolina.pdf: 450784 bytes, checksum: c6721c6f52877717341c489e21cf2261 (MD5) Previous issue date: 2006-03-31 / Essa dissertação é composta de duas pesquisas complementares, realizadas no período de primeiro de janeiro de 2004 a 30 de setembro de 2005. No primeiro estudo, realizou-se a sorologia para IgG e IgM anti-toxoplasma no sangue do cordão de 1514 RN pela técnica MEIA e a comparação entre os resultados dos anticorpos IgG e IgM no sangue de cordão e periférico de 167 RN (86 suspeitos e 81 normais). A sorologia por MEIA permitiu que fossem selecionados 86 RN suspeitos de toxoplasmose congênita, cujas amostras foram testadas para detecção de IgM pela técnica ELFA. A comparação entre a sorologia para IgG e IgM por MEIA mostrou não haver diferença significativa entre os resultados obtidos no sangue de cordão e periférico. A triagem sorológica dos 1514 RN pela técnica MEIA revelou que: 0,59% (09/1514) apresentavam IgG e IgM reagentes; 64,60 (978/1514) apresentavam IgG reagente e IgM não reagente; 0,46% (7/1514) apresentavam IgG indeterminada e IgM não reagente e 34,35% (520/1514) apresentaram IgG e IgM não reagentes. A incidência da toxoplasmose diagnosticada pela presença de IgM pelas técnicas MEIA e ELFA foi de 6,6/1000 nascimentos, contudo essa incidência não reflete o número de RN infectados, pois muitos RN não produzem anticorpos de classe IgM ao nascer, sendo necessário que os 76 RN suspeitos e que tiveram IgM não reagentes sejam acompanhados até dois anos de idade. O segundo estudo foi realizado nas crianças suspeitas de toxoplasmose congênita acompanhadas no Ambulatório de Infecções Congênitas do HC. Das 86 encaminhadas para acompanhamento, apenas 56 retornaram para consulta. As amostras dessas crianças foram testadas para IgM anti T.gondii pelas técnicas MEIA, ELFA e IFI e para IgA por ELISA captura. O diagnóstico da infecção congênita foi concluído em 44 RN, sendo que 28 estavam infectados e 16 não estavam. Dos 28 infectados, 42,9% (12/28) apresentaram IgM reagente pelas técnicas usadas. A sensibilidade, 84 especificidade, acurácia, valores preditivos positivo e negativo das técnicas MEIA e ELFA foram iguais, respectivamente de 36,7%, 100%, 100%, 47,1% e 59,1%; da IFI 28,6%, 87,5%, 80,0%, 44,4% e 50% e da IgA de 25,0%, 100%, 100%, 43,2% e 52,3%. A IgM foi reagente em 81,8% (9/11) das crianças sintomáticas, demonstrando sua relação com a gravidade da transmissão vertical, com maiores concentrações em crianças mais afetadas pelo processo infeccioso intra-uterino. Por outro lado, não foi detectada em 57,1% (16/28) dos infectados, provavelmente em conseqüência do tratamento da mãe. A sensibilidade da IgM anti T.gondii, associando três técnicas (MEIA, ELFA e IFI) foi de 42,9% (12/28) e da IgA foi de 25% (7/28), mostrando que a suspeita de toxoplasmose congênita não pode ser afastada apenas pela ausência desses anticorpos.
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Fatores epidemiológicos e triagem neonatal associados à toxoplasmose gestacional e congênita em Gurupi, Tocantins / Epidemiological factors and newborn screening associated with pregnancy and congenital toxoplasmosis in Gurupi, Tocantins

Silva, Marcos Gontijo da 10 December 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-03-31T12:49:26Z No. of bitstreams: 2 Tese - Marcos Gontijo da Silva - 2014.pdf: 2095303 bytes, checksum: e0c68d61bd86477538fe635074cde244 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-04-02T10:30:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Marcos Gontijo da Silva - 2014.pdf: 2095303 bytes, checksum: e0c68d61bd86477538fe635074cde244 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-02T10:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Marcos Gontijo da Silva - 2014.pdf: 2095303 bytes, checksum: e0c68d61bd86477538fe635074cde244 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-12-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / INTRODUCTION: Toxoplasmosis is a parasitic disease caused by the protozoan Toxoplasma gondii. This disease becomes important when present in pregnant women because of the imminent risk of congenital transmission and can promote immediate and late sequelae of concepts, among which stand out the neurological and ocular manifestations. Knowledge of the prevalence and risk factors for its spread are of great relevance. OBJECTIVES: To evaluate the prevalence of gestational and congenital toxoplasmosis and risk factors for transmission of toxoplasmosis in pregnant women Gurupi, Tocantins. METHODS: The study population consisted of 487 pregnant women of which were extracted using a standardized form, sociodemographic, dietary and cultural habits. It was also made of peripheral blood collection performed by serological anti-anti IgM and IgG ELISA. PCR and IgG avidity levels in women and their newborn babies where the mother was IgM was performed. Data were analyzed by comparing the seropositivity with risk factors by means of the odds ratio. RESULTS: The prevalence of IgG antibodies was 68.37% and 5.75% for IgM antibodies. The sociodemographic characteristics associated with risk for toxoplasmosis were; education greater than or equal to eight years, family income at or below minimum wage. Regarding eating habits, there was a significant association between seropositivity and the variables: eating meat, cut raw meat and do not wash the knife and board before cutting the vegetables and frequent intake of vegetables. There were seven cases of vertical transmission and a case of abortion. DISCUSSION: The results confirm the studies carried out in Brazil and abroad as the prevalence of toxoplasmosis and as to the factors involved in the transmission, where the variables studied, meat intake, intake of raw vegetables and use the unwashed cutting board and knife after cutting raw meat, are important risk factors for the pregnant woman acquires toxoplasmosis during pregnancy. CONCLUSION: Gurupi proved to be a municipality with high endemicity of this parasite. / INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma enfermidade com risco de transmissão congênita, podendo promover sequelas imediatas ou tardias no concepto. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da toxoplasmose gestacional e congênita e os fatores de risco associados a transmissão da toxoplasmose em mulheres grávidas de Gurupi, Tocantins. METODOLOGIA: A população do estudo foi formada por 487 gestantes nas quais foi aplicado formulário padronizado para a obtenção de dados sociodemográficos, hábitos alimentares e culturais. Também foi feita coleta de sangue periférico, realizada sorologia por meio de ELISA anti-IgG e Anti-IgM. Foi realizada a técnica de PCR e Avidez de IgG nas mulheres e seus respectivos recém nascidos onde a mãe era IgM reagente. Os dados foram analisados confrontando a soropositividade com os fatores de risco por meio do odds ratio. RESULTADOS: A prevalência de anticorpos IgG na população estudada foi de 68,37% e de anticorpos IgM de 5,75%. As características sociodemográficas associadas a risco para toxoplasmose foram; menor ou igual a oito anos de escolaridade, renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo. Quanto aos hábitos alimentares, houve associação significativa da soropositividade com as variáveis: comer carne, cortar a carne crua e não lavar a faca e tábua antes de cortar as verduras e ingestão frequente de verduras. Houve sete casos de transmissão vertical, comprovados por sorologia e PCR e um caso de aborto. CONCLUSÕES: Os dados corroboram aos estudos realizados no Brasil e no exterior quanto à prevalência da toxoplasmose e quanto aos fatores envolvidos na transmissão, onde as variáveis pesquisadas, ingestão de carne, ingestão de verduras cruas e uso de tábua e faca não lavada após cortar carne crua, são importantes fatores de risco para que a gestante adquira a toxoplasmose durante a gestação. Gurupi mostrou ser um município com elevada endemicidade deste parasito.

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