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Controle cardiovascular em fêmeas ooforectomizadas diabéticas: efeitos do treinamento físico dinâmico aeróbio, resistido ou combinado / Cardiovascular control in female diabetic ovariectomized rats: effects of dynamic aerobic, resistance and combined exercise training

Iris Callado Sanches 02 July 2012 (has links)
O treinamento físico aeróbico induz atenuação de disfunções cardiometabólicas que acometem mulheres menopausadas e/ou diabéticas. Entretanto, estudos envolvendo treinamento resitido ou combinado (aeróbio + resistido) são escassos e controversos. Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos metabólicos, cardiovasculares e autonômicos da privação dos hormônios ovarianos na presença ou não de diabetes induzido por estreptozotocina em ratas, bem os efeitos do treinamento físico aeróbio dinâmico, resistido dinâmico, ou combinado nesta condição. Ratas Wistar (200-220g) foram dividas em um grupo controle sedentário (ES), um grupo diabético sedentário (DS) e 5 grupos ooforectomizados (retirada bilateral dos ovários) (n=8), sendo um euglicêmico sedentário (EOS) e os demais diabéticos (estreptozotocina, 50 mg/kg, iv): sedentário (DOS), submetido a treinamento físico (TF) aeróbio em esteira (DOTA), a TF resistido em escada (DOTR), ou a TF combinado, em escada e esteira em dias alternados (DOTC). Após as 8 semanas de TF, a função e a morfometria cardíaca foram avaliadas pelo ecocardiograma e, no dia seguinte, os animais foram canulados para registro da pressão arterial (PA) e avaliação da sensibilidade barorreflexa (SB). A análise da variabilidade da frequência cardíaca (FC) e da PA sistólica (PAS) foi realizada no domínio do tempo e da frequência. Os resultados demonstraram aumento de 9% no peso corporal e 10% na PA, e redução de SB (21% nas respostas taquicárdicas) no grupo EOS. Os animais diabéticos apresentaram redução de 19% no peso corporal e na capacidade física (22% no teste máximo em esteira e 19% na carga máxima na escada); redução de 8% na massa e 18% na espessura relativa da parede do ventrículo esquerdo (VE), aumento de 11% na cavidade do VE, de 31% no tempo de relaxamento isovolumétrico e 34% no índice de desempenho miocárdico; além de redução de na PA, na FC, na SB e na banda AF-IP. A associação de diabetes com ooforectomia induziu exacerbação de algumas disfunções, como aumento de 9% na glicemia e de 20% no índice de desempenho miocárdico (IDM); redução de 14% na velocidade de encurtamento do VE e 14% na FC (DOS vs. DS). O treinamento induziu aumento de 77% na capacidade de corrida no grupo DOTA, aumento de 60% na carga máxima no DOTR, e aumento em ambos os parâmetros no DOTC (75% na corrida e 58% na carga máxima). Todos os animais treinados apresentaram reversão da hipotensão e da bradicardia de repouso, associadas a aumento na VAR-IP (DOTA: 79%, DOTR: 79%, DOTC: 65%), normalização da banda de BF-IP, e redução no índice de desempenho miocárdico (DOTA: 16%, DOTR: 15%, DOTC: 31%) (vs. DOS). Os grupos DOTA e DOTC (mas não o DOTR) apresentaram maior SB (respostas taquicárdicas e bradicárdicas), atenuação das alterações morfométricas do VE, e na variabilidade da PA sistólica (vs. DOS). Além disso, o grupo DOTR apresentou aumento de 14% na massa, e redução de 14% na velocidade de encurtamento do VE e de 15% no IDM em relação ao grupo DOS. O grupo DOTC demonstrou redução adicional de 18% no IDM e em relação ao DOTA. A mortalidade foi maior no grupo DOS em comparação aos grupos treinados. Concluindo, os resultados evidenciam que o treinamento físico dinâmico aeróbio, resistido ou combinado induziu benefícios na capacidade física, cardíacos, hemodinâmicos e autonômicos após a privação dos hormônios ovarianos em ratas diabéticas. No entanto, o treinamento físico combinado promoveu efeitos adicionais em relação aos treinamentos aeróbio ou ao resistido nesta condição. / Aerobic exercise training induces attenuation of cardiometabolic disorders that affect postmenopausal and/or diabetic women. However, there few and controversial studies involving resistance or combined training (aerobic + resistance) in these conditions. Thus, the objectives of this study were to evaluate the metabolic, cardiac, hemodynamic and autonomic effects of ovarian hormones deprivation in the healthy and streptozotocin-induced diabetic rats, as well as the effects of dynamic aerobic, resistance or combined exercise training in this condition. Female Wistar rats (200-220g) were divided into (n = 8 each group) a sedentary control group (ES), a sedentary diabetic group (SD) and 5 ovariectomized groups (bilateral ovaries removal): sedentary euglycemic (EOS), sedentary diabetic (DOS), trained diabetic by an aerobic protocol on a treadmill (DOTA), by a resistance protocol in ladder (DOTR), or by a combined protocol in ladder+treadmill on alternate days (DOTC). After 8 weeks of training, cardiac morphometric and function were evaluated by echocardiography. On the next day, the animals were cannulated to arterial pressure (AP) recording and baroreflex sensitivity (BS) evaluation. Heart rate (HR) and systolic AP variability were analyzed in the time and frequency domains. The results showed increased of 9% in body weight and 10% in AP, and BS (21% in tachycardic responses) reduction in the EOS group. Diabetic animals showed a reduction of 19% in body weight and in physical capacity (22% in the maximal test on a treadmill and 19% in the maximum load on the ladder), reduction of 8% in mass and of 18% in relative wall thickness of the left ventricle (LV), increase of 11% in LV cavity, 31% in the isovolumetric relaxation time and 34% in myocardial performance index (MPI); in addition to reduction in AP, in HR, BS, and in PI-HF band. The association of diabetes with ovariectomy induced exacerbation of some dysfunctions, such as increased of 9% in blood glucose and 20% in MPI, reduction of 14% in the LV velocity of shortening and 14% in HR (DOS vs. DS). Exercise training induced an increase of 77% in the run capacity in the DOTA group, 60% in the maximum load in DOTR group, and increases in both parameters in DOTC (75% in run and 58% in the maximum load). All trained animals showed reversal of hypotension and bradycardia at rest DOTA: 79%, DOTR: 79%, DOTC: 65%), associated with increased HR variance and normalization of the LF band of pulse interval (PI), and reduced MPI (DOTA: 16%, DOTR: 15%, DOTC: 31%) (vs. DOS). The DOTA and DOTC groups (but not DOTR) had higher BS (tachycardic and bradycardic responses), and attenuation in the LV morphometric changes and in SAP variability (vs. DOS). Furthermore, the DOTR group showed an increase of 14% in mass and a reduction of 14% in LV velocity of shortening and of 15% in MPI in relation to DOS group. The DOTC group showed additional reduction of 18% in MPI and in relation to DOTA. Mortality was higher in DOS group when compared to trained group. In conclusion, the results showed that dynamic aerobic, resistance or combined exercise training induced benefits in physical capacity, cardiac, hemodynamic and autonomic parameters after ovarian hormone deprivation in diabetic rats. However, the combined exercise training promoted additional effects than aerobic or resistance training in this condition.
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Suplementação crônica de leucina não impede a condição pró-inflamatória do destreinamento físico / Chronic leucine supplementation does not prevent the proinflammatory status of the physical detraining

Emídio Marques de Matos Neto 13 October 2011 (has links)
O treinamento físico (TF) é uma intervenção efetiva na redução do risco e/ou no tratamento de diversas doenças crônicas associadas com inflamação sistêmica de baixa intensidade. Entretanto, as alterações promovidas pelo TF na massa adiposa, nos parâmetros inflamatórios e na tolerância à glicose e à insulina podem ser rapidamente revertidas com o destreinamento físico. Por outro lado, estudos com suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada, em especial, de leucina, demonstraram que essa intervenção nutricional pode ser efetiva na redução dos riscos de doenças que resultam em inflamação de baixa intensidade. Assim, objetivou-se, com este trabalho, investigar os efeitos da suplementação crônica de leucina na homeostase glicêmica e na expressão e fosforilação de proteínas envolvidas na via de sinalização da insulina no tecido adiposo periepididimal de ratos destreinados. Para tal, foram utilizados 46 ratos wistar machos com ~ 300 g de massa corporal distribuídos em dois grupos no Experimento I: Treinamento controle (T8, n = 8) e Sedentário controle (S8, n = 7); estes animais receberam a ração controle e o grupo T8 foi submetido ao TF por oito semanas. O Experimento II durou quatorze semanas, com oito de TF e seis de destreinamento físico. Os animais foram distribuídos em quatro grupos: DT, grupo destreinado e com livre acesso à ração durante todo o experimento (n = 8); DTL, grupo destreinado e com livre acesso à ração controle durante o período de treinamento e à ração controle suplementada com 5 % de leucina no período de destreinamento físico (n = 7); T14, grupo que permaneceu treinando durante todo o período experimental e com livre acesso à ração controle (n = 8) e; S14, grupo que permaneceu sedentário durante todo o período experimental e com livre acesso à ração controle (n = 8). O TF por oito semanas foi efetivo em diminuir a adiposidade corporal, o volume de adipócitos e a concentração sérica de leptina, além de reduzir a fosforilação da proteína JNK2 no Experimento I. Inversamente, seis semanas de destreinamento físico foram suficientes para reverter estas alterações. Além disso, no Experimento II pudemos verificar uma redução nas concentrações de IL-6, IL-10 e na fosforilação de proteínas pró-inflamatórias no tecido adiposo periepididimal caracterizando, portanto, um quadro de inflamação crônica de baixa intensidade com o destreinamento físico. Verificamos ainda que o TF por quatorze semanas foi efetivo em aumentar a atividade máxima da enzima citrato sintase e que houve reversão deste parâmetro com o destreino. A suplementação de leucina foi capaz de manter o volume de adipócitos semelhante ao grupo que permaneceu treinando durante todo o experimento, mas não preservou a redução na concentração sérica de leptina. Os resultados evidenciam que o destreinamento físico promove aumento na adiposidade corporal com diminuição de adipocinas anti-inflamatórias e que a suplementação com leucina, nestas condições experimentais, não foi efetiva em preservar os efeitos do TF. / Obesity is characterized as a chronic low-grade systemic inflammation and is associated with several non-transmissible chronic diseases. This metabolic disorder results from excessive food intake compared to energy expenditure, which leads to storage of excessive amount of triglycerides in the adipose tissue. Dietary intervention and exercise programs, promoting reduction in adiposity, have been identified as important strategies for reducing the risk and helping the treatment of obesity and associated diseases. However, changes promoted by physical training in fat mass, glucose tolerance and insulin sensitivity, as well as the activity of enzymes of energy metabolism can be rapidly reversed with detraining. Moreover, studies with branched-chain amino acid supplementation, particularly leucine, have demonstrated that nutritional intervention can be effective in reducing the risk of obesity and improving glycemic control. Therefore, the aim of this study is to investigate the effects of chronic leucine supplementation on glucose homeostasis and expression and phosphorylation of proteins involved in insulin signaling pathway in the epididymal adipose tissue of detrained rats. Male adult Wistar rats (approximately 300 g body weight) were used and divided into two groups for Experiment I: Control training [(T8, n = 8): control diet and 8-week physical training] and Control sedentary [(S8, n = 7): control diet for 8 weeks]. Experiment II comprised eight weeks of physical training and six weeks of detraining. The animals were divided into four groups: DT [detrained group with free access to standard diet throughout the experiment (n = 8)]; DTL [detrained group with free access to standard diet during the training period and to 5% leucine supplemented diet during the detraining period (n = 7)]; T14 [group under training throughout the experimental period with free access to standard diet (n = 8)] and; S14 [untrained group for the study period with free access to standard diet (n = 8)]. Physical training for eight weeks was effective in reducing body fat, adipocyte volume and serum leptin levels and in reducing the phosphorylation of JNK2 protein in Experiment I. Conversely, six weeks of detraining were sufficient to reverse these changes. Moreover, in Experiment II, a reduction in the concentrations of IL-6 and IL-10 was verified in the detrained animals, thus characterizing a condition of chronic low-grade inflammation with detraining. We also observed that training for fourteen weeks was effective in increasing the maximum activity of the enzyme citrate synthase; however, this effect was reversed with detraining. Leucine supplementation was able to sustain adipocyte volume similar to trained group (T14); however, it did not maintain the reduction in leptin levels. The results show that detraining promotes increased adiposity and reduces the levels of anti-inflammatory adipokines. Leucine supplementation, under the experimental conditions, was not effective in sustaining the effects of physical training.
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Efeito do treinamento físico moderado em parâmetros metabólicos e imunológicos de ratos adultos obesos

Maria Magalhães da Silva Porto, Solange 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3152_1.pdf: 5439680 bytes, checksum: 5fa544b444c58396ca14222ae29feb9c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do treinamento físico moderado em parâmetros metabólicos e imunológicos de ratos adultos obesos. Ratos machos Wistar (n=40) foram mantidos em ciclo claro/escuro de 12/12 h. Após o desmame metade dos animais foi alimentada com dieta hiperlipídica (n=20) e a outra metade consumiu dieta normoprotéica, Labina (n=20), durante 18 semanas. Aos 90 dias de vida, metade dos animais de cada grupo foi submetida a treinamento físico moderado, constituindo-se os grupos: Hiperlipídico (H), Hiperlipídico Treino (HT), Controle (C) e Controle Treino (CT). Os animais treinados foram submetidos a um programa de natação (8 semanas; 5 dias/semana; 45 min/dia), com aumento progressivo da carga conforme o peso corporal, até atingir um máximo de 4%. Vinte e quatro horas após o último treino foram realizadas coletas de sangue para contagem total e diferencial de leucócito e após a oitava semana de treino, realizou-se lavado broncoalveolar no pulmão dos ratos, empregado para avaliação da taxa de fagocitose, da produção de óxido nítrico e da produção de superóxido, também foi realizada a microbiota da cavidade oral e ainda três parâmetros bioquímicos: glicose, triglicerídeo e colesterol total. Os animais e o consumo alimentar foram pesados regularmente e ainda, a gordura visceral foi retirada e pesada. A dieta hiperlipídica não promoveu aumento ponderal, o consumo alimentar do grupo H foi menor, apesar de ter apresentado elevado consumo calórico, a gordura visceral desse grupo foi 3 vezes maior do que no grupo C. Os parâmetros bioquímicos apresentaram modificações em relação ao treino e ao sedentarismo. A contagem total das células imunes não apresentou alterações, porém, estas células perderam 31% da função de fagocitose após consumo da dieta hipercalórica e hiperlipídica. Quanto às bactérias da microbiota oral, no grupo H houve menor crescimento, com cerca de 80 mil colônias a menos, além de alteração no padrão das bactérias encontradas. Logo, os resultados encontrados poderão contribuir para aprofundar o conhecimento sobre as alterações orgânicas causadas pela obesidade. As evidências disponíveis indicam que o treino moderado tem efeitos moduladores importantes na dinâmica e na função das células imunes, atenuando a intensidade das respostas do organismo. Assim, o treinamento físico moderado fortalece o sistema imune, promovendo benefícios à saúde
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EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO FÍSICO COM REALIDADE VIRTUAL SOBRE ASPECTOS FISIOLÓGICOS E PSICOLÓGICOS DE ADULTOS: ESTUDO RANDOMIZADO / ACUTE EFFECT OF PHYSICAL TRAINING WITH VIRTUAL REALITY ON PSYCHOLOGICAL AND PHYSIOLOGICAL ASPECTS OF ADULTS: RANDOMIZED STUDY

Silva, Leonardo Machado da 10 August 2015 (has links)
This study aimed to analyze the effects of physical training session with virtual reality (TFRV) and a conventional physical training session (TFC) on the physiological and psychological aspects of young adults of both sexes. This study characterized as experimental investigated 30 subjects aged between 18 and 40 years, of both sexes. The subjects were randomly selected by the registration number for the first session (odd numbers: TFRV session; even numbers: TFC session), and after an interval of 72 hours held the second session with the other type of training. Eight exercises were run (games), two of six aerobic and strength. At the end of each year, as well as during periods of rest and recovery collections of variables were performed: blood pressure (BP), heart rate (HR), subjective sensation of effort (SSE), affection and was calculated the double value -product (DP). Upon completion of the training sessions, the fun scale was used to assess this variable. The Kolmogorov-Smirnov test was used to verify the normality of the data; Descriptive statistics to characterize the group investigated and analysis of the variables and were tested by analysis of variance for repeated measures ANOVA with Bonferroni post hoc comparison of times for the training sessions. The significance level was 5% and the data analysis was performed using SPSS, version 14.0. Regarding the physiological variables found in this study statistically significant difference only in the FC variable compared the effect of exercise training sessions as a whole. Regarding the psychological variables was possible to see positive affective responses to the sessions TFRV and TFC, with high values for fun. According to the results it is concluded that the TFRV session, in general, does not produce physiological and psychological responses significantly different from those observed in TFC session, noting that the affective responses were positive for both sessions. / O presente estudo teve por objetivo analisar os efeitos de uma sessão de treinamento físico com realidade virtual (TFRV) e de uma sessão de treinamento físico convencional (TFC), sobre os aspectos fisiológicos e psicológicos de adultos jovens de ambos os sexos. Este estudo caracterizado como experimental, investigou 30 sujeitos com idades entre 18 e 40 anos de ambos os sexos. Os sujeitos foram randomicamente selecionados pelo número de inscrição para a realização da primeira sessão (números ímpares: sessão de TFRV; números pares: sessão de TFC), e após o intervalo de 72 horas realizaram a segunda sessão com o outro tipo de treinamento. Foram executados oito exercícios (jogos), sendo dois deles aeróbicos e seis de força. Ao término de cada exercício, bem como, nos períodos de repouso e recuperação foram realizadas as coletas das variáveis: pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), sensação subjetiva de esforço (SSE), afeto e foi calculado o valor do duplo-produto (DP). Após o término das sessões de treinamento, foi utilizada a escala de divertimento, para avaliar tal variável. Foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados; a estatística descritiva para a caracterização do grupo investigado e análise das variáveis investigadas e, foram testados por uma análise de variância de medidas repetidas, ANOVA com post hoc de Bonferroni para comparação dos momentos das sessões de treinamento. O nível de significância adotado foi de 5% e a análise dos dados foi realizada com o programa SPSS, versão 14.0. Em relação as variáveis fisiológicas encontrou-se neste estudo diferença estatisticamente significativa apenas na variável FC, quando comparado o efeito das sessões de treinamento físico como um todo. Em relação às variáveis psicológicas foi possível constatar respostas afetivas positivas para as sessões de TFRV e TFC, com altos valores para a divertimento. De acordo com os resultados encontrados conclui-se que a sessão de TFRV, de uma forma geral, não produz respostas fisiológicas e psicológicas significativamente diferentes daquelas observadas na sessão de TFC, ressaltando que as respostas afetivas foram positivas para ambas as sessões.
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Adaptações morfofuncionais do músculo esquelético em camundongos com diferentes faixas etárias: efeito do treinamento físico na regeneração muscular / Morphological and functional adaptations in skeletal muscle of young and old mice: effect of exercise training on muscle regeneration

Nathalie Alves da Paixão 23 September 2016 (has links)
O envelhecimento é caracterizado por diversas alterações no organismo, as quais acarretam em fragilidade, maior susceptibilidade a quedas, perda de autonomia e piora da qualidade de vida. O músculo esquelético também é afetado pelo envelhecimento, levando a alterações na locomoção, adaptação metabólica e em sua plasticidade. Alterações na plasticidade - prejudicam a capacidade regenerativa do músculo esquelético, desencadeando modificações em todos os estágios desse processo. Uma estratégia que tem sido bastante utilizada para minimizar/reverter o impacto do envelhecimento na função e plasticidade muscular é o treinamento físico aeróbico (TFA), o qual promove diversos benefícios à musculatura esquelética. Dessa forma, na presente dissertação investigamos a contribuição do TFA de 4 semanas em esteira rolante na capacidade regenerativa do músculo tibial anterior de camundongos jovens e idosos após lesão mecânica. A capacidade regenerativa foi avaliada por métodos histológicos e de imunofluorescência em tecido aos 2, 4 e 15 dias após a indução da lesão mecânica. Os níveis de RNAm de fatores relacionados à resposta regenerativa muscular foram avaliados por PCR em tempo real. Para confirmar a eficácia do TFA e função muscular, avaliamos a capacidade aeróbica, a deambulação e a produção de força ex vivo. Observou-se que o TFA melhorou a função muscular e a capacidade aeróbica dos animais jovens e idosos. No que diz respeito ao processo de regeneração muscular, os resultados obtidos sugerem, aumento da área necrótica, da inflamação, da deposição de colágeno e redução da área de secção transversa das fibras nos animais idosos sedentários ao longo do curso temporal estudado. Adicionalmente, observou-se redução na expressão de genes envolvidos na ativação de células satélites e atraso no processo de diferenciação dessas células nesses animais. OTFA contribuiu para a redução da área necrótica, da inflamação, levando a menor deposição de colágeno e aumento da distribuição das fibras centro nucleadas nos animais idosos. No entanto, não se observou modificações na expressão dos genes com o TFA nesses animais. Portanto, os dados sugerem que o TFA contribui para melhora do processo de regeneração muscular em camundongos idosos / Aging is a biological process characterized by a progressive impairment in physiological systems, which leads to general frailty and reduced exercise tolerance and performance in daily living activities. Skeletal muscle is directly affected by aging, displaying changes in locomotion, metabolic adaptation, and muscle plasticity. Altered muscle plasticity affects muscle regeneration capacity in elderly. Aerobic exercise training (AET) has been used as a strategy to minimize/reverse the impact of aging on muscle function and regenerative function. Thus, we have investigated the contribution of 4-week AET (running on the treadmill) for tibialis anterior muscle regenerative response from mechanical injury in young and old muscle, which were randomly assigned into untrained and trained groups. The regenerative capacity was evaluated by histology and immunofluorescence at 2, 4 and 15 days after the mechanical injury induction. Muscle mRNA levels of regulatory genes involved in muscle regeneration were evaluated by real time PCR. To verify the effectiveness of AET and muscle function, we assessed the aerobic capacity, step length in ambulation test and ex vivo muscle force production. We observed that AE improved muscle function and aerobic capacity of young and old mice. Regarding the muscle regeneration process, our data suggest an increase in necrotic area, inflammation and collagen deposition paralleled by a reduced fiber cross sectional area in sedentary old mice. These responses were associated with changes in gene expression suggesting reduced satellite cells activation and delayed differentiation. AET contributed to reduction in both necrotic area and inflammation, leading to reduced collagen deposition and increased centronucleated fibers, suggesting improved regeneration process. However no changes were observed in mRNA levels of genes studied after AET. Altogether, our data provide evidence for AET improved regeneration process in muscle of old mice
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Efeitos do treinamento físico sobre o metabolismo lipídico no fígado de ratos com caquexia associada ao câncer: papel do PPAR<font face=\"Symbol\">&#945;. / Effects of physical training exercise upon liver lipid metabolism of tumour-bearing rats: role of PPAR<font face=\"Symbol\">&#945;.

Luiz Carlos Carnevali Junior 28 November 2011 (has links)
A caquexia é uma síndrome paraneoplásica caracterizada pelo comprometimento do metabolismo lipídico levando à marcadas alterações fisiológicas no fígado, entre estas o desenvolvimento de esteatose. O treinamento conhecidamente melhora a capacidade metabólica do fígado. O presente projeto verificou os efeitos do treinamento em ratos com caquexia induzida pelo tumor. Ratos Wistar machos foram divididos nos seguintes grupos: ratos sedentários controle (SC), sedentários portadores de tumor (ST), treinados controle (TC) e treinados portadores de tumor controle (TT). A expressão gênica de proteínas reguladoras do metabolismo lipídico e do processo inflamatório (CPT I e II, L-FABP, PPAR-alfa, NFB, IB, RXR, COX-2, assim como o conteúdo protéico de NFB, PPAR<font face=\"Symbol\">&#945; e CPT II e a atividade máxima do complexo CPT foram medidos. Ainda, avaliou-se a concentração de IL-6, TNF-<font face=\"Symbol\">&#945; e IL-10 a concentração de PGE2. Os resultados obtidos apontam restabelecimento da capacidade de oxidar e secretar lipídios pelo fígado, bem como o efeito anti-inflamatório deste. Em conclusão, sugere-se uma associação entre a redução na concentração de PGE2 ao aumento na expressão gênica e protéica do PPAR<font face=\"Symbol\">&#945; pelo treinamento no controle da inflamação, contudo mais estudos são necessários. / Cancer Cachexia is a paraneoplastic syndrome characterised by marked disruption of lipid metabolism. The liver suffers marked physiological alterations during cancer cachexia including hepatic steatosis, triggered by impaired lipid secretion, augmented uptake and decrease oxidation. Regular exercise training is well known to induce improvement of metabolic capacity in the liver. We adressed the effects of training upon liver of Walker 256 tumor-bearing rats. Male Wistar rats were randomly assigned to the following groups: sedentary control (SC), sedentary tumour-bearing (ST), trained control (TC) and trained tumour-bearing rats (TT). Gene expression of CPT I and II, L-FABP, PPAR-alpha, NFB, IB, RXR, COX-2, as well as NFB, PPAR-alpha and CPT II protein content and the maximal activity of CPT I and II were assessed. The IL-6, TNF-<font face=\"Symbol\">&#945; and IL-10 content in the liver and the role of exercise training upon PGE2 content was also evaluated. The results indicate the reestablishment of lipid oxidation and secretion capacity by the liver beyond of the anti-inflammatory exercise training. In conclusion, the present results suggest an association between a lower PGE2 levels in contrast to a higher PPAR<font face=\"Symbol\">&#945; gene and protein expression through exercise training upon inflammation and lipid metabolism modulation. However, more data are necessary to elucidate the exact mechanisms.
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Efeito do treinamento físico combinado com laser de baixa potência em monoartrite experimental / Effect of exercise trainning combined with low power laser therapy in an experimental monoarthritis

Silva, Marcelo De Paula Alves da 18 December 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-25T15:15:47Z No. of bitstreams: 1 Marcelo De Paula A. Silva.pdf: 1359289 bytes, checksum: 66f728710648b9c4449814ffd48d121f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-25T15:15:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo De Paula A. Silva.pdf: 1359289 bytes, checksum: 66f728710648b9c4449814ffd48d121f (MD5) Previous issue date: 2014-12-18 / Monoarthritis (MA) is caused by single-joint inflammation and represents a considerable public health problem worldwide. To evaluate this pathology two protocols were used (P1 and P2). In P1, the effects of low level laser therapy (LLLT) in the influx of inflammatory cells, the release of inflammatory mediators, metalloproteinases (MMPs) and the process of intra-articular repair, were evaluated. In P2 the combination of exercise training (ET) and the LLLT were used to evaluate systemic changes using the heart rate variability (HRV) and local joint changes in experimental model of monoarthritis induced by zymosan. In both protocols male Wistar rats (220-280 g) was used. Rats received intra-articular injection of zymosan (1 mg / 50 mL of sterile saline) into the right knee. P1 rats were irradiated immediately, 1 hour and 2 hr after zymosan administration with LLLT (660 nm, 10 mW, 2,5 J / cm2, 10 s). In the positive control group, rats were injected with Dexamethasone (antiinflammatory agents) 1 hr before zymosan.administration. P2 rats were adapted to the treadmill (10 min / d 0.3 5 km / h) after 48 h the zymosan was administrated and the moderate ET and LLLT (660 nm, 5 mW, 2,5 J/cm2, 20s, 0.04 cm2, 0.1 w/cm2) was applied. The LLLT was applied twice a week, always before TF, during 4 weeks. Our results demonstrated that in P1 LLLT treatment significantly inhibited the influx of leukocytes, release of IL-1 and IL-6 and also metalloproteinase activity 2 to 9. In P2 the measurement of arterial pressure (AP) and heart rate variability (HRV) was measured. Trained rats had lower body weight, increased maximum speed racing and lower heart rate compared to the sedentary groups. Furthermore, ET rats showed an increase in pulse interval (PI) and decrease in the low frequency band (LF) and the systolic arterial pressure variance (VAR SAP) compared to sedentary group MA. ET associated with LLLT also showed a decrease in (LF) and Reason of Band High Frequency / Low Frequency (HF/LF), increase VAR SAP, variance RR (VAR-RR) e HF. compared to the sedentary group with MA. In addition, there was an improvement in functional capacity and a decrease of leukocyte influx in the joint cavity. Histological analysis showed a histoarchitecture preserved the synovial membrane and a reduction in collagen deposit in the groups with ET and ET associated and LLLT compared to the sedentary group with MA. ET and LLLT caused a reduction in the release of IL-1β in synovial fluid and synovial membrane. Furthermore, IL-10 was increased in the group association of ET and LLLT. LLLT was effective in reducing inflammation and inhibits activation of proteases (gelatinase), suggesting less degradation of collagen tissue in an experimental model. In MA occurs an imbalance of the sympathetic system, suggesting an early autonomic involvement. A moderate ET program associated with LLLT may have beneficial effects on the cardiovascular autonomic balance and improved functional capacity. With regard to deleterious effects in the rat knee, ET and LLLT association was effective in protecting the joint in an experimental model of monoarthritis, leading to an improvement in the regulation of inflammatory cytokines and better intra articular histoarchitecture organization. / A monoartrite (MA) é causada por inflamação monoarticular e representa considerável problema de saúde pública em todo o mundo. Para avaliação desta patologia utilizou-se dois protocolos (P1 e P2). Em P1 foi avaliado o efeito da terapia a laser de baixa potência (LBP) no influxo de células inflamatórias, a liberação de mediadores inflamatórios, as metaloproteinases (MMPs) e o processo de reparação intra-articular. Em P2 ocorreu associação do treinamento físico (TF) e o LBP para avaliarmos alterações sistêmicas utilizando a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e as alterações articulares locais em modelo experimental de monoartrite induzida com zymosan. Em ambos os protocolos utilizou-se Ratos Wistar machos (220-280 g) que receberam injeção intra-articular de zymosan (1 mg / 50 mL de uma solução salina estéril) no joelho direito. Em P1 os ratos foram irradiados imediatamente, 1 h, e 2 h após a administração de zymosan com LBP (660 nm, 10 mW, 2,5 J / cm2, 10 s). No grupo de controlo positivo, os animais foram injetados com a dexametasona (fármacos anti-inflamatórios) 1 h antes da administração de zymosan. Em P2 os ratos foram adaptados à esteira (10 min/d, 5 d e 0,3 km/h), 48 h após ocorreu a administração de zymosan seguindo da continuidade do TF moderado e LBP (660 nm, 5 mW, 2,5 J/cm2, 20s, 0.04 cm2, 0.1 w/cm2) duas vezes por semana, sempre antes do TF, durante 4 semanas.Os resultados demonstraram que em P1 o tratamento com o LBP inibiu significativamente o influxo de leucócitos, a libertação de IL-1 e IL-6 e também a atividade de metaloproteinase 2 e 9. Em P2 ocorreu a mensuração da pressão arterial (PA) e variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Ratos treinados apresentaram menor peso corporal, aumento da velocidade máxima de corrida e menor frequência cardíaca em comparação com os grupos sedentários. Além disso, ratos submetidos a TF mostraram um aumento de Intervalo de Pulso (IP) e diminuição na Banda de Baixa Frequência (BF) e Variância da Pressão Arterial Sistólica (VAR PAS) em relação ao grupo sedentário com MA. Os ratos submetidos a TF associado ao LBP também mostraram uma diminuição na (BF) e na Razão da Banda de Alta Frequência / Baixa Frequência (AF / BF), um aumento de VAR PAS, Variância RR (VAR-RR) e AF em relação ao grupo sedentário com MA. Além destes ocorreu melhora na capacidade funcional e uma diminuição de influxo leucocitário na cavidade articular. A análise histológica mostrou uma histoarquitetura preservada da membrana sinovial e uma redução do deposito de colágeno nos grupos com TF e associação TF e LBP em comparação ao grupo sedentário com MA. TF e LBP causaram uma redução na liberação de IL-1β no líquido sinovial e membrana sinovial. Além disso, a IL-10 foi aumentada no grupo com associação de TF e LBP. A terapia com LBP foi eficaz na redução do processo inflamatório e inibe a ativação de proteases (gelatinase), sugerindo menor degradação do tecido de colágeno no modelo experimental. Além disso, na MA ocorre um desequilíbrio do sistema simpático, o que sugere um envolvimento autonômico precoce. Um programa de TF moderado associado ao LBP pode exercer efeitos benéficos no balanço autonômico cardiovascular e melhora da capacidade funcional. Quanto aos efeitos deletérios nos joelhos dos ratos. Associação de TF e LBP foi eficaz na proteção da articulação em modelo experimental de monoartrite, levando a uma melhora na regulação de citocinas inflamatórias e melhor organização histoarquitetura intra articular.
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Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações do diabetes tipo 2 em camundongos fêmeas ob/ob: papel preventivo do treinamento físico dinâmico aeróbio, resistido ou combinado / Mechanisms associated with the development of complications of type 2 diabetes in ob/ob female mice: preventive role of dynamic aerobic resistance or combined exercise training

Michelle Sartori 04 February 2016 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel do treinamento físico aeróbio, resistido ou combinado (aeróbio+resistido) no desenvolvimento do diabetes tipo 2 analisando mecanismos associados às complicações no diabetes em camundongos fêmeas com deficiência na produção leptina (ob/ob). Para tanto, foram utilizadas camundongos fêmeas, inicialmente com 4 semanas de idade, divididas em 6 grupos: ob/ob sedentárias com 4 semanas de vida (OS-4), selvagens sedentárias (SS) ou ob/ob sedentárias (OS-12) acompanhadas até a 12ª semana de vida, ob/ob treinamento aeróbio (OA), ob/ob treinamento resistido (OR) e ob/ob treinamento combinado (OC). Os grupos treinados foram submetidos a 8 semanas de treinamento físico dinâmico aeróbio em esteira (50 a 60% da velocidade máxima do teste de esforço) ou resistido em escada (4060% da carga máxima) ou a associação dos dois treinos (combinado). Foram avaliados: peso corporal; glicose, triglicérides e colesterol total sanguíneos; pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC); sensibilidade barorreflexa (SBR); modulação autonômica cardiovascular; marcadores inflamatórios e hormonais; e parâmetros de estresse oxidativo. Os animais obesos (OS-12) apresentaram aumento de peso corporal, tecido adiposo, de glicemia, de triglicérides e de intolerância à glicose quando comparado aos animais selvagens (SS). Adicionalmente, o grupo OS-12 apresentou piores resultados nos testes aeróbio e de força. Não observamos diferenças entre os grupos SS e OS-12 em relação a PA e FC, porém o grupo OS-12 apresentou diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) (33 ± 4ms2) e da sensibilidade barorreflexa em relação ao grupo SS (VFC: 178 ± 19 ms2). O grupo OS-12 apresentou aumento de angiotensina 2 nos tecidos renal e cardíaco, diminuição da adiponectina e aumento de citocinas inflamatórias no tecido adiposo e no baço em relação ao grupo SS. Somado a isso, os animais obesos apresentam maior dano a proteínas e lipoperoxidação e diminuição das enzimas antioxidantes em tecido renal e cardíaco em relação ao grupo SS. A comparação entre os grupos OS-4 e OS-12 evidenciou aumento de peso corporal, tecido adiposo, glicemia, intolerância à glicose e de parâmetros de estresse oxidativo no grupo OS-12 em relação ao grupo OS-4. A redução na VFC e na SBR foi observada no grupo OS-4 e no grupo OS-12. O treinamento físico por sua vez, diminuiu o ganho de peso e reduziu a glicemia e a intolerância à glicose nos três grupos treinados em comparação ao grupo OS-12. O treinamento físico aeróbio (61 ± 8ms2 e 6 ± 4 mmHg2) e resistido (66 ± 16ms2 e 6 ± 1,4mmHg2) foram eficientes em aumentar a VFC e diminuir a banda de baixa frequência da PA (simpático vascular) em relação ao grupo OS-12, porém o grupo OC (43 ± 7ms2 e 8 ± 0,9mmHg2) foi semelhante ao grupo OS-12 (10 ± 1,1mmHg2) e aos grupos OA e OR. Além disso, as três modalidades melhoraram a SBR. Os três tipos de treinamento reduziram os níveis de angiotensina 2 e aumentaram os níveis de angiotensina 1-7 em tecido adiposo, rim e coração. O treinamento físico aeróbio foi mais eficiente em melhorar o perfil inflamatório em tecido adiposo e no baço, uma vez que os grupos OA e OC apresentaram aumento de adiponectina e apenas o grupo OC apresentou diminuição de IL-6 e PAI-1 em relação ao grupo OS-12. Em relação ao estresse oxidativo, os três grupos treinados apresentaram diminuição de marcadores de lesão. Concluindo, nossos achados confirmam o desenvolvimento de disfunção metabólica ao longo da vida de camundongos ob/ob. É interessante notar que com 4 semanas de vida camundongos ob/ob apresentaram uma expressiva redução dos parâmetros da VFC. Este desbalanço autonômico, poderiam estar ocorrendo não só no coração, mas para outros tecidos, como o baço e o tecido adiposo, favorecendo a liberação de citocinas inflamatórias que poderiam induzir a longo prazo lesão de órgão alvo, como observado no presente estudo em coração e rins, por aumento de estresse oxidativo. Os grupos treinados, independente da modalidade, apresentaram melhora metabólica e na regulação autonômica cardiovascular, a qual foi acompanhada de alterações favoráveis no sistema renina-angiotensina, em mediadores inflamatórios e no perfil de estresse oxidativo. Neste sentido, acreditamos que a atenuação da disfunção autonômica (precocemente observada neste modelo de DM) pelo treinamento físico, independente do tipo, possa induzir alterações favoráveis (e dependentes do tipo de treino) no sistema renina angiotensina e em mediadores inflamatórios, reduzindo o estresse oxidativo em tecidos importantes para a regulação cardiovascular / The aim of this study was to evaluate the role of aerobic, resistance or combined (aerobic + resistance) exercise training in the development of type 2 diabetes, analyzing mechanisms associated with diabetes complications in female mice with deficiency in leptin production (ob/ob). Female mice, initially with 4 weeks of age, were divided into 6 groups: ob/ob sedentary with 4 weeks of life (OS-4), sedentary wild type (SS) or ob/ob sedentary (OS-12) followed until 12 week life, ob/ob+aerobic training (OA), ob/ob+resistance training (OR) and ob/ob+combined training (OC). The trained groups were submitted to eight weeks of dynamic aerobic exercise training on a treadmill (50-60% of maximum stress test speed) or resistance exercise on a ladder (40-60% of the maximum load) or an association of these two trainings (combined). Body weight; glucose, triglycerides, and total blood cholesterol; blood pressure (BP) and heart rate (HR); baroreflex sensitivity (BRS); cardiovascular autonomic modulation; inflammatory and hormonal markers; and oxidative stress parameters were evaluated. Obese animals (OS-12) showed increased body and fat weight, blood glucose, triglyceride and glucose intolerance when compared to wild type animals (SS). Additionally, OS-12 group showed decreased capacity in aerobic and strength exercise tests. We did not observe differences between the SS and the OS-12 groups regarding BP and HR, however the OS-12 group showed reduced heart rate variability (HRV) (33 ± 4ms2) and baroreflex sensitivity when compared to the SS group (178 ± 19 ms2). The OS-12 group showed increased angiotensin 2 in kidney and heart tissues, decreased adiponectin and increased inflammatory cytokines in adipose tissue and in the spleen in relation to the SS group. Moreover, obese animals presented increased protein oxidation and lipid peroxidation and decreased antioxidant enzymes in kidney and heart tissues when compared to SS group. The comparison between the OS-4 and the OS-12 groups showed increased body and fat weight, blood glucose, glucose intolerance and oxidative stress in OS-12 compared to OS-4 group. The decrease in HRV and in BRS were observed in OS-4 and OS-12 groups. On the other hand, exercise training decreased weight gain and reduced blood glucose and glucose intolerance in all three trained groups compared to OS-12 group. Aerobic (61 ± 8ms2 and 6 ± 4 mmHg2) and resistance exercise training (66 ± 16ms2 and 6 ± 1.4mmHg2) were efficient in increasing the HRV and decrease the low frequency band of BP (vascular sympathetic modulation) as compared to OS-12 group; however OC group (43 ± 7ms2 and 8 ± 0.9mmHg2) was similar to OS-12 group (10±1.1mmHg2) and to OA and OR groups. In addition, the three types of exercsie training improved BRS. The three types of training reduced levels of angiotensin 2 and increased levels of angiotensin 1-7 in adipose tissue, kidney and heart. The aerobic exercise was more efficient in improving inflammatory profile in adipose tissue and spleen, since OA and OC groups showed an increase in adiponectin and only the OC group showed a decrease in IL-6 and PAI-1 in relation to the group OS-12. Regarding oxidative stress, the three trained groups showed a decrease in damage markers. In conclusion, our findings support the development of metabolic dysfunction during lifespan in ob/ob mice. Interestingly, 4 weeks old ob/ob mice showed a significant reduction in HRV parameters. This autonomic imbalance could be occurring not only in the heart, but in other tissues, such as the spleen and the adipose tissue, promoting the release of inflammatory cytokines. These cytokines could induce long-term target organ damage, as observed in this study in heart and kidney by increased oxidative stress. The trained groups, regardless of the type of training, showed improved metabolic and cardiovascular autonomic regulation, which were accompanied by favorable changes in the renin-angiotensin system, inflammatory mediators and oxidative stress profile. In this sense, we believe that the attenuation of autonomic dysfunction (early observed in this model of DM) by exercise training, regardless of the type of training, can induce positive changes (dependent on the type of exercise training) on the renin angiotensin system and inflammatory mediators, reducing oxidative stress in important tissues for cardiovascular regulation
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Efeitos do treinamento físico sobre a modulação autonômica da freqüencia cardíaca e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa sem o uso e em uso de terapia hormonal. / Effects of physical training on autonomic modulation of heart rate and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using hormone therapy.

Sakabe, Daniel Iwai 12 June 2007 (has links)
O hipoestrogenismo, decorrente da fase pós-menopausa, determina uma série de alterações físicas, psicológicas e metabólicas na mulher, com piora significativa em sua qualidade de vida. No entanto, são os efeitos da deficiência estrogênica a longo prazo que mais preocupam, pois podem levar a comprometimentos importantes, como as doenças cardiovasculares. Desta maneira, a terapia hormonal (TH) e o treinamento físico têm surgido como esquemas terapêuticos úteis para o controle das alterações presentes na pós-menopausa. Objetivos: o presente estudo teve como objetivos avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) e a capacidade aeróbia de mulheres pós-menopausa em uso ou não de TH, antes e após um programa de treinamento físico (PTF). Casuística e Métodos: foram estudadas 18 mulheres sedentárias, divididas em 2 grupos, sendo: Grupo controle - 10 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) sem TH; Grupo TH - 8 mulheres na pós-menopausa (50 a 60 anos) com TH (valerato de estradiol + levonorgestrel). Ambos os grupos foram avaliados em dois momentos distintos: antes (avaliação) e após (reavaliação) um PTF de 3 meses de duração. Tanto na avaliação, como na reavaliação, as voluntárias foram submetidas a dois protocolos experimentais: protocolo 1 - para avaliação da modulação autonômica da FC, esta foi coletada em condições de repouso, nas posições supina e sentada, durante 15 minutos em cada posição; protocolo 2 - para avaliação da capacidade aeróbia, as voluntárias foram submetidas a um teste cardiopulmonar com protocolo incremental. Os índices avaliados no protocolo 1 foram: média da FC e dos intervalos R-R (iR-R), índice RMSSD dos iR-R, bandas de baixa (BF) e alta (AF) freqüência da análise espectral, em unidades normalizadas, e razão BF/AF. No protocolo 2 foram comparados os valores de potência, consumo de oxigênio (VO2) e FC no limiar de anaerobiose (LA) e no pico do exercício. Para comparação entre os grupos estudados, foi utilizado o teste t de student não-pareado; para a comparação intra-grupo entre as condições de avaliação e reavaliação, o teste estatístico utilizado foi o t de student pareado. Nível de significância estabelecido em 5%. Resultados: em relação ao protocolo 1, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas tanto na comparação entre os grupos como na comparação entre as fases de avaliação e reavaliação, para os dois grupos estudados, em nenhum dos índices avaliados. Na análise dos resultados do protocolo 2, foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre a condição de avaliação para a condição de reavaliação dos parâmetros potência e VO2 no LA e no pico do exercício, para os dois grupos estudados. O grupo TH apresentou valores estatisticamente (p<0,05) superiores do VO2 na fase de reavaliação, quando comparado ao grupo controle. Ainda para o grupo controle, a FC no pico do exercício da reavaliação foi estatisticamente (p<0,05) superior à da avaliação. Conclusões: o programa de treinamento físico realizado na intensidade do LA durante 3 meses promoveu ganhos aeróbios significativos, embora não tenha alterado a modulação autonômica da freqüência cardíaca de mulheres menopausadas sem e em uso de terapia hormonal; tais ganhos parecem ser decorrentes principalmente de adaptações periféricas musculares. A terapia hormonal não teve influência importante sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e teve apenas efeito discreto sobre a capacidade aeróbia na reavaliação; esse efeito se deve possivelmente à reserva de vasodilatação presente em mulheres usuárias de reposição estrogênica, que se evidencia apenas em altas intensidades de exercício. / Low levels of estrogen observed at menopause determine many physical, psychological and metabolic changes in women, resulting in a lower quality of life. However, long-term effects of estrogen deficit that could possibly lead to serious diseases, such as cardiovascular disease, are the problems that concern us the most. Within this context, hormone therapy (HT) and physical training are frequently used as useful therapeutic regimens for controlling postmenopausal alterations. Objectives: this study aimed to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) and the aerobic capacity of postmenopausal women using and not using HT, prior and after a physical training program (PTP). Methods: 18 sedentary women were divided in two groups, as follows: Control Group - 10 postmenopausal women (50 to 60 years) without HT; HT Group - 8 postmenopausal women (50 to 60 years) receiving HT (estradiol plus levonorgestrel). Both groups were evaluated at two distinct moments: prior to (evaluation) and after (re-evaluation) a PTP lasting 3 months. Subjects were submitted to two experimental protocols at both moments: protocol 1 - HR was recorded in a resting condition, in supine and sitting positions, during 15 minutes in each position, for the evaluation of autonomic modulation of HR; protocol 2 - subjects were submitted to a cardiopulmonary test with incremental protocol for the evaluation of aerobic capacity. Autonomic indexes used for protocol 1: mean HR and mean R-R intervals (R-Ri), rMSSD of R-Ri index, low (LF) and high (HF) frequency bands of spectral analysis, in normalized units, and the LF/HF ratio. Aerobic capacity indexes used for protocol 2: workload, oxygen uptake (VO2) and HR values obtained at anaerobic threshold (AT) and at exercise peak. Unpaired Student\'s t-test was used for groups\' comparisons; for comparing evaluation and re-evaluation conditions within groups, paired Student\'s t-test was applied. The level of significance was set at 5%. Results: in relation to protocol 1, no statistically significant differences were found in the comparisons between groups and between evaluation and re-evaluation phases within groups, for any of the autonomic indexes. Protocol 2 analysis showed significant differences (p<0.05) between evaluation and re-evaluation phases for workload and VO2 values at AT and at exercise peak, for both groups. HT group presented significant (p<0.05) higher values of VO2 than control group, in the re-evaluation phase. The levels of HR at exercise peak for control group were statistically (p<0.05) higher than evaluation phase\'s. Conclusions: the 3-month anaerobic threshold-intensity physical training program significantly improved aerobic capacity although not changed the autonomic modulation of heart rate of postmenopausal women using and not using hormone therapy; the nature of this improvement seems to be related to muscle peripheral adaptations. Hormone therapy had not important influence on heart rate variability and a low-magnitude effect on aerobic capacity at re-evaluation test; this effect is possibly related to a vasodilatory reserve presented by HT women that becomes apparent only at high intensity levels of exercise.
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Efeitos do treinamento aeróbio e da remoção dos barorreceptores arteriais sobre a modulação ocitocinérgica do controle cardiovascular em normotensos e hipertensos. / Afferent signaling drives oxytocinergic preautonomic neurons and mediates training-induced plasticity.

Cavalleri, Marina Tuppy 22 March 2012 (has links)
As projeções OTérgicas do PVN que se projetam para o tronco cerebral são responsáveis por mediar os ajustes da FC e esses efeitos benéficos induzidos pelo TF são abolidos pela desnervação sinoaórtica (DAS). Iremos determinar o efeito do treinamento e da DAS sobre os neurônios OTérgicos do PVN em SHR e WKY. Os ratos foram submetidos DSA ou SHAM e treinados ou mantidos sedentários por três meses. Realizou-se medidas hemodinâmicas basais seguidas de retirada dos cérebros. Nos ratos SHAM o TF determinou um aumento na capacidade física e no ganho do controle reflexo da FC. O TF reduziu a FC de repouso em ambos os grupos, com uma queda na pressão arterial nos SHR. Houve aumento da expressão de mRNA para OT no PVN e na densidade de OT nos neurônios OTérgicos do PVN. A DSA aboliu a expressão do mRNA de OT no PVN e reduziu drasticamente a densidade de OT no PVN de WKY e SHR. A DSA revela o papel fundamental dos barorreceptores em mediar a plasticidade/atividade dos neurônios OTérgicos do PVN como os efeitos benéficos do treinamento sobre o controle cardiovascular. / The OTergic projections from PVN to the dorsal brainstem mediate training-induced HR adjustments and that beneficial effects of training are blocked by sinoaortic denervation (SAD). We sought now to determine the combined effect of training and SAD on PVN OTergic neurons in SHR and WKY. Rats underwent SAD or SHAM surgery and were trained or kept sedentary for 3 months. After hemodynamic measurements at rest, the brains were removed. In SHAM rats, training improved treadmill performance and increased the gain of baroreflex control of HR. Training reduced resting HR in both groups, with a fall in blood pressure only in SHR rats. These changes were accompanied by marked increases in PVN OT mRNA expression and peptide density in PVN OTergic neurons. SAD abolished PVN OT mRNA expression and markedly reduced PVN OT density in WKY and SHR. Training had no effect on HR, PVN OT mRNA, or OT content following SAD. SAD uncovers the pivotal role of barorreceptor in driving both the plasticity and activity of PVN OTergic neurons and the beneficial effects of training on cardiovascular control.

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