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Efeitos do treinamento concorrente na força e ativação muscular, capacidade aeróbica e em hormônios e esteróides em homens idosos

Cadore, Eduardo Lusa January 2009 (has links)
O treinamento concorrente de força e endurance têm sido amplamente investigado em diversas populações. Contudo, poucos estudos compararam seus efeitos com o treino de força e endurance isolados em indivíduos idosos. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos do treinamento concorrente na força e ativação muscular, capacidade de endurance e concentrações hormonais em homens idosos. Vinte e três homens saudáveis (65 ± 4 anos) foram divididos em 3 grupos: treino concorrente (GC, n=8), treino de força (GF, n=8) e treino aeróbio (GA, n=7). Cada grupo treinou 3 vezes por semana durante 12 semanas o treinamento de força, aeróbio ou ambos tipos de treinamento na mesma sessão. Antes e após o período de treino, os indivíduos foram avaliados em parâmetros relacionados à força muscular, ativação muscular isométrica e dinâmica, capacidade de endurance e concentrações hormonais. Houve aumento na força muscular dinâmica de membros inferiores em todos os grupos (P<0,05), sendo que o aumento percentual foi maior em GF (67%) do que GC (41%) e esse maior que em GA (25%) (ambos P<0,01). Somente GF e GC aumentaram a força de membros superiores (P<0,01). Houve aumento significativo na força isométrica e ativação muscular máxima somente em GF (P<0,05), bem como diminuição na ativação muscular submáxima isométrica para uma mesma carga em GF após o treinamento (P <0,05) nos músculos avaliados. Além disso, somente GC e GA aumentaram a capacidade de endurance (P<0,05), sem nenhuma diferença entre esses grupos, sendo que GC e GA diminuíram a atividade muscular dinâmica no reto femoral para uma mesma carga após o treinamento. Ainda, houve diminuição significativa na testosterona livre em GA (P<0,05). Os presentes resultados sugerem que os diferentes tipos de treinamento resultaram em diferentes adaptações em variáveis de performance, bem como parâmetros neuromusculares e endócrinos em indivíduos idosos. O efeito de interferência observado no treino concorrente pode estar relacionado com prejuízo nas adaptações neurais. / Concurrent strength and endurance training have been widely investigated in many populations. However, few studies have compared its effects with strength and endurance training separately. Thus, the aim of the present study was to investigate the effects of concurrent training on muscle strength and activation, endurance capacity and hormonal concentrations in elderly men. Twenty-three healthy men (65 ± 4 years) were matched in 3 groups: concurrent (CG, n=8), strength (SG, n=8) or aerobic training group (AG, n=7). Each one trained 3 times a week during 12 weeks strength, aerobic in cycle ergometer or both in the same session. Before and after training period, subjects were evaluated in parameters related to muscle strength, dynamic and isometric muscle activation, endurance capacity and serum hormones. There were significant increases on lower-body strength in all groups (P<0.05), with higher increases in SG (67%) than CG (41%) and both higher than AG (25%) (both P<0.01). Only SG and CG increased the upper-body strength (P<0.01). There were significantly increases in isometric strength and maximal muscle activation only in SG (P<0.05), as decreases in isometric submaximal muscle activation to the same load in SG (P <0.05) after training in the muscles evaluated. Indeed, only CG and AG have increases endurance capacity (P<0.05), with no differences between these groups, and both CG and AG decreased the dynamic muscle activation in rectus femoris to the same power after training. In addition, there were significant decreases on free testosterone in AG after training. The present results suggested that the different types of training resulting in different adaptations in performance variables, as like as neuromuscular and endocrine parameters in elderly subjects. The interference effect observed to concurrent training could be related with impairment of neural adaptations.
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Análise de desempenho, expressão de proteínas de choque térmico e estresse oxidativo induzidos pelo treinamento físico de musculação em indivíduos jovens, e sua repercussão no perfil imunológico e lipídico

Costa, Joao Antonio Bonatto January 2005 (has links)
O exercício físico é constantemente utilizado como coadjuvante em tratamentos de saúde, funcionais ou até mesmo estéticos. Normalmente prescrito em séries múltiplas, o treinamento de musculação, a partir da década de 90, passou a ser praticado também em séries simples, com iguais objetivos de hipertrofia e desempenho físico. Entretanto, a melhor aptidão de saúde também passou a ganhar uma forte atenção, em especial para benefícios cardiovasculares e metabólicos. O exercício físico é uma forma de estresse celular, uma vez que incrementa o metabolismo oxidativo e proporciona a geração de espécies ativas do oxigênio que podem causar lesão celular dependendo da intensidade e duração da atividade física. Proteínas de choque térmico (HSP) são proteínas expressas universalmente nas células sob condições de estresse, como choque térmico, privação de glicose e exposição a agentes indutores de estresse oxidativo, como espécies ativas do oxigênio. Estes fatos justificam a expressão de HSP, particularmente da família de 70 kDa (HSP70), no tecido muscular após o exercício físico. Já a adaptação ao exercício físico reduz a expressão de HSP70 no músculo enquanto que indivíduos treinados mostram redução na expressão de HSP70 em leucócitos circulantes. Desta forma, investigamos, neste trabalho, a expressão da HSP70 em leucócitos circulantes de indivíduos submetidos a diferentes seriações em comparação com a funcionalidade do sistema imunológico e o estresse oxidativo induzido por este treinamento. Comparamos ainda, o desempenho físico e a composição corporal nas diferentes seriações, e correlacionamos os resultados de composição corporal com o perfil lipídico dos participantes Voluntários adultos saudáveis foram treinados 3 vezes por semana a 75% da carga máxima (CM) em séries simples (SS) ou múltiplas (SM), por 12 semanas com incremento de carga a cada 4 semanas. Os indivíduos foram avaliados antes, durante e ao final do protocolo de treinamento. Foram avaliados a composição corporal, a força e a resistência muscular, o perfil lipídico, estresse oxidativo, a expressão de HSP70 e o perfil imunológico. Ao final das 12 semanas de treinamento o grupo SS melhorou a composição corporal, a resistência muscular, e o perfil lipídico. Durante o desenvolvimento do treinamento observou-se contínua melhora do estresse oxidativo e do perfil imunológico no grupo SS e melhora no perfil imunológico do grupo SM, sendo que o grupo SS obteve melhor desempenho imunológico que o SM. Quanto à indução de HSP70, observou-se que o grupo SS não induziu maior expressão, enquanto que, o grupo SM aumentou a expressão de HSP70. Desta forma, na intensidade e período utilizados para o treinamento, o grupo SS mostrou ser mais eficiente que o grupo SM para os parâmetros avaliados, incluindo melhora no perfil imunológico.
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Envelhecimento e treinamento físico: implicações de diferentes programas de treinamento sobre parâmetros bioquímicos e aptidão física de homens idosos

Sbardelotto, Mari Lúcia January 2016 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / Embora o envelhecimento seja um processo inerente à vida de cada ser humano, um declínio progressivo dos processos fisiológicos é normal, mas inquietante, uma vez que diminui a capacidade funcional e facilita o aparecimento de muitas doenças. O exercício físico regular pode diminuir os efeitos deletérios do envelhecimento prevenindo o declínio destes processos funcionais e limitando o desenvolvimento e progressão de doenças crônicas em pessoas idosas. No entanto, o tipo, a intensidade, frequência e duração do exercício para esta população, ainda não são amplamente compreendidos, embora estas variáveis pareçam ser decisivas para promover esse efeito protetor. Com base nessas premissas, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de diferentes programas de treinamento físico sobre as alterações nos níveis de aptidão física, composição corporal, perfil lipídico, parâmetros de estresse oxidativo, mediadores inflamatórios e neurotróficos no soro de homens idosos. Cinqüenta e cinco homens voluntários saudáveis (60 a 80 anos) foram divididos em quatro grupos: não treinados (controle, n = 14), treinamento aeróbio em solo (TAS, n = 12), treinamento combinado em solo (TCS, n = 12 ), e treinamento combinado em água (TCA, n = 17). Os protocolos de treino foram efetuados durante um período total de 8-semanas, três vezes por semana. Uma sessão de 60 minutos foi dividida em três partes: 5 minutos de exercício de aquecimento, 50 minutos de treinamento específico (aeróbio, força ou combinados) 5 minutos de alongamento. Todas as variáveis foram mensuradas no início (linhas de base) e no final de cada intervenção de treinamento. Os resultados mostraram uma melhoria significativa na aptidão física (força máxima de MMSS/MMII, resistência muscular localizada de MMSS/MMII, flexibilidade de MMSS/MMII, agilidade, condicionamento aeróbio, composição corporal e perfil lipídico) quando se compara os valores basais e dados de pós intervenção. Juntos, estes resultados confirmam uma melhoria na aptidão física, composição corporal e perfil lipídico, sugerindo que qualquer modelo de treinamento desde que com adequada periodização pode garantir a independência destes indivíduos. Os ensaios bioquímicos de BDNF, apresentaram um nível elevado, observado a partir do grupo TAS enquanto IGF-1 melhorou os níveis do grupo de TCS. Observou-se uma melhoria dos parâmetros globais de estresse oxidativo, particularmente níveis reduzidos de dano oxidativo em lipídios e aumento das atividades de tioredoxina redutase e glutationa peroxidase, bem como o nível de glutationa total. Além disso, observou-se uma diminuição significativa dos níveis de mediadores inflamatórios (IL-6 e IL-8), porém a IL-6 mostrou ser mais sensível aos efeitos de diferentes tipos de treino físico, sugerindo que para estas variáveis os efeitos do treinamento em homens idosos são variados dependendo do tipo do exercício.
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Papel do poliformismo no gene da síntese do óxido nítrico endotelial (ENOS) na posição G894T na resposta pressórica em mulheres no climatério: efeito do treinamento físico

Rezende, Tiago Marques de [UNESP] 11 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-11Bitstream added on 2014-06-13T18:49:47Z : No. of bitstreams: 1 rezende_tm_me_rcla.pdf: 345489 bytes, checksum: a4807da57988e7eabfc9fc6049866252 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As mulheres possuem maior longevidade do que os homens, e após a menopausa a incidência de doenças cardiovasculares em mulheres é equivalente a dos homens, e assim os gastos com saúde na população feminina aumentam significativamente após a menopausa. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de variações polimórficas no gene da eNOS na posição G894T em mulheres no climatério, e se o exercício físico aeróbio por 6 meses teria efeitos benéficos sobre a pressão arterial destas voluntárias. Nossos resultados mostram que o exercício físico não foi capaz de alterar o IMC das voluntárias. Por outro lado, o treinamento físico por 24 semanas foi efetivo em reduzir os valores de pressão arterial das voluntárias normotensas e hipertensas com genótipo GG, mas o genótipo GT+TT provoca alterações significativas nas respostas cardiovasculares que limita a magnitude de redução da pressão arterial na população estudada. Portanto, nossos dados claramente mostram que a presença do polimorfismo para o gene da eNOS na posição G894T afeta as respostas hipotensora, principalmente em hipertensas, ao exercício e pode estar associado a gênese da hipertensão arterial. / Epidemiological studies show that the incidence of cardiovascular disease in women increases dramatically in the postmenopausal years. Lately, women have more longevity as compared to men and consequently the menopausal time is longer in comparison with the last decades. A number of factors can contribute to increased incidence of cardiovascular disease among postmenopausal women, including alterations in lipid profile, weight gain, and decreases in physical activity during the menopause. Therefore, the aim of this study is to verify whether long-term of exercise on the arterial blood pressure in postmenopausal women with eNOS gene G894T polymorphism could affect the response to aerobix exercise training. Our findings show that exercise training failed to modify Body mass index. On the other hand, women with eNOS gen with genotype GG were more responsive to aerobic training than those with GT+TT to lowering arterial blood pressure. In conclusion, our findings clearly show that the presence of polymorphism in the eNOS gen G894T is deleterious to blood pressure control in response to exercise training.
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Papel do treinamento físico aeróbio na modulação do balanço pró e antiangiogênico no músculo esquelético de ratos Wistar tratados com dexametasona

Jesus, Isley de 29 March 2016 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-09-28T20:16:49Z No. of bitstreams: 1 DissIJ.pdf: 2276989 bytes, checksum: 70bd31f2d0212ca687248df11b43678b (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T16:15:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissIJ.pdf: 2276989 bytes, checksum: 70bd31f2d0212ca687248df11b43678b (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-20T16:16:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissIJ.pdf: 2276989 bytes, checksum: 70bd31f2d0212ca687248df11b43678b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T16:16:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissIJ.pdf: 2276989 bytes, checksum: 70bd31f2d0212ca687248df11b43678b (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Dexamethasone (DEX) is widely used in clinic due to its effectiveness as anti- inflammatory. Nevertheless, its chronic use may cause unwanted metabolic and hemodynamic alterations, which contribute for the development of hypertension. Arterial hypertension may be determined by increases in cardiac output or peripheral resistance and rarefaction may be associated with this response. Microcirculation maintenance is dependent on the balance between anti-apoptotic and apoptotic proteins and vascular endothelial growth factor (VEGF), known to be a key-regulator protein of the physiological angiogenesis, helps to maintain this balance. We recently demonstrated that high doses with DEX-treatment reduce VEGF protein levels, but the mechanisms involved in this response were not evaluated. In the other hand, it has been shown that aerobic training (T) is a good strategy in preventing rarefaction and/or stimulating angiogenesis, however almost nothing is known about the effects of T on microcirculation and hypertension induced by DEX. Therefore, the aim of this study was to investigate the mechanisms induced by T that can contribute to attenuate DEX-induced rarefaction. Wistar rats were subjected to an aerobic exercise protocol on the treadmill or kept sedentary for 8 weeks. Additionally, animals were treated with DEX or saline (50μg/kg, s.c. for 14 days). Groups were: sedentary control (SC), DEX sedentary (SD), trained control (TC) and trained DEX (TD). Body weight (BW) and arterial pressure (AP) were analyzed. After euthanasia, adrenal gland, myocardium, SOL and TA muscles were weighted and normalized by tibia. The cross-sectional area (CSA), capillary:fiber ratio (C:F ratio), capillary density (CD) and protein levels were evaluated in SOL and TA. Treatment with DEX caused reduction in BW and in muscle weight (MW) in TA. DEX treatment also determinated decrease in CSA (TA). Further, C/F and CD were also reduced (-41 and -43%, SOL) and (-30 and 68.6%, TA). Training was able to prevent C:F ratio and CD reduction (72.7 and 81.0%) and (32.9 and 54.2%) induced by DEX- treatment. Furthermore, DEX significantly reduced protein levels in SOL and TA muscles VEGFR-2 (-14.6% and -20.1%), VEGF (-15.6 and -19%), Bcl-2 (-18.4 and20.5%), Bcl-2/Bax ratio (-29.0 and -13.7%) and p-Bax/Bax (-25.4 and -20%), beyond COX-2 in TA (-22.8%). DEX also promoted increase in caspase-3 cleaved (25 and 24.1%, SOL and TA). Moreover, training was able to prevent reduction in proteins levels in DEX-treated groups in SOL and TA: VEGFR-2 (14.7 and 25.2%), VEGF (15.3 and 25.3%), Bcl-2 (21.6 and 35.5%), Bcl-2/Bax ratio (26.1 and 19.9%), p-Bax/Bax (23.7 and 32.1%) and COX-2 (31.5%) and the increase in caspase-3 cleaved (16.0 and 17.8%). In conclusion, these results showed that DEX-induced rarefaction promoted imbalance between apoptotic and angiogenic factors, become one possible causes of hypertension. However, also showed that aerobic training is a good strategy to attenuate DEX-induced rarefaction and this response may involve a better balance between apoptotic and angiogenic factors, which contribute for the attenuation of hypertension. / A dexametasona (DEX) é amplamente utilizada em vários casos clínicos devido a sua eficácia como fármaco anti-inflamatório. Por outro lado, a utilização crônica deste medicamento pode causar alterações metabólicas e hemodinâmicas que contribuem para o desenvolvimento da hipertensão. A hipertensão arterial pode ser determinada pelo aumento no débito cardíaco ou da resistência periférica e a rarefação pode estar associada a esta resposta. A manutenção da microcirculação é dependente do equilíbrio entre proteínas anti e apoptóticas e o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) contribui para a manutenção deste equilíbrio. Demonstramos recentemente que altas doses de DEX reduz a produção do VEGF, no entanto, os mecanismos envolvidos nesta resposta não foram avaliados. Por outro lado, tem sido mostrado que o treinamento físico (TF) aeróbio é uma ferramenta importante na prevenção da rarefação e/ou promoção angiogênese, no tratamento da hipertensão, no entanto, quase nada se sabe sobre os efeitos do TF na microcirculação e hipertensão induzida pela DEX. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar se o tratamento crônico com DEX compromete a densidade de vasos por alterar o balanço angiogênico/apoptótico na musculatura esquelética e se o pré-condicionamento físico aeróbio atenua esta resposta. Para isso, 60 ratos wistar foram submetidos a um protocolo de TF aeróbio na esteira ou mantidos sedentários por 8 semanas. Além disso, os animais foram tratados com DEX ou salina (50μg/kg, s.c. por 14 dias). Os grupos foram separados em: sedentário controle (SC), sedentário e tratado com DEX (SD), treinado controle (TC) e treinado tratado com DEX (TD). O peso corporal (PC) e a pressão arterial (PA) foram analisados. Após a eutanásia, a glândula adrenal, miocárdio e os músculos SOL e TA foram pesados e normalizados pela tíbia. Foram avaliados também, área de secção transversa (AST), razão capilar/fibra (C/F), densidade capilar (DC) e análise da produção proteica dos músculos SOL e TA. O tratamento com DEX causou redução tanto no PC quanto no peso muscular do TA, assim como da AST. Além disso, a DEX reduziu significativamente C/F e DC nos músculos (-41 e -43%, SOL) e (- 30 e 68,6%, TA). Por outro lado, o TF aeróbio preveniu a redução da C/F e DC causado pela DEX (72,7 e 81,0%, SOL) e (32,9 e 54,2%, TA). Já, os níveis proteicos no SOL e TA foram reduzidos significativamente pela DEX: VEGFR-2 (-14,6% e -20,1%), VEGF (-15,6 e -19%), Bcl-2 (-18,4 e -20,5%), razão Bcl-2/Bax (-29,0 e -13,7%) e p-Bax/Bax (- 25,4 e -20%), além da COX-2 no TA (-22,8%). A caspase-3 clivada estava aumentada (16,0 e 17,8%, SOL e TA respectivamente). Em contrapartida, o TF aeróbio foi capaz de prevenir a redução dos níveis proteicos causado pela DEX nos músculos SOL e TA, além de prevenir o aumento da caspase-3 clivada. Em conclusão, os resultados deste presente estudo mostrou que a rarefação induzida DEX ocorreu por promover o desbalanço entre fatores angiogênicos e apoptóticos,sendo esse um dos possíveis mecanismos da hipertensão, no entanto, demonstrou que o TF aeróbio é uma boa estratégia para manter o balanço entre fatores angiogênicos e apoptóticos, o qual contribui para a manutenção da microcirculação na musculatura esquelética e, portanto, pode contribuir para a atenuação da hipertensão induzida pela DEX.
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Efeitos da suplementação de zinco sobre o perfil lipídico de ratas ovariectomizadas submetidas a treinamento físico com carga

Silva, Talita Maria Alves Lopes da 29 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:02:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 484887 bytes, checksum: 2de1d7c213e9dd32f434ae7b79bb4453 (MD5) Previous issue date: 2011-04-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ovariectomy, removal of the ovaries, contributes to the lack of estrogen and thus is a good model to represent a decrease of this hormone that occurs at menopause, making women more prone to diseases and symptoms of this phase. After menopause can observe increased oxidative stress in women, a result of the imbalance of the immune system, oxidative stress that may occur due to the influence that estrogen has on the immune system and its antioxidant action. In this scenario zinc is considered an important element, since it acts as a cofactor of several antioxidant enzymes. The aim of this study was to evaluate the effects of zinc supplementation with or without physical training load on lipid profile and spleen mass of ovariectomized rats. This is an experimental study 60 wistar rats were divided into five groups with 12 animals each, and these groups called SHAM (not ovariectomized and untreated), OX-C (ovariectomized without treatment), OX-Z (ovariectomized supplemented zinc), OX-TF (ovariectomized subjected to physical activity) and OX-ztf (ovariectomized supplemented with zinc and subjected to physical activity). The protocol consisted of 04 2 ° C at a±sets of 10 jumps into the water, at temperatures of 32 depth of 70 cm and 30-second intervals between sets, we used an overhead attached to a specific vest. In the first and second weeks of training was added overhead of 50% of body weight of rats in the third and fourth weeks, 60%, fifth and sixth weeks and 70% in the last two weeks 80% of body weight. The training of the animals was performed three times per week during the eight weeks, which coincided with the period of zinc supplementation. After euthanasia, we analyzed lipid profile (total cholesterol, LDL, HDL, VLDL, triglycerides), weight of organs (spleen, heart and uterus) and body fat. The parameters were analyzed by unpaired t-test and univariate ANOVA. The results on the mass of the uterus and levels of estradiol of ovariectomized animals were significantly lower than control group. The suppression of estrogen increased the feed intake (p = 0.0001) and body mass (p = 0.0002), however the groups supplemented with zinc had lower values of these data when compared with the group X-C (p = 0 , 0001 / 0.01 respectively). The mass of the spleen of ovariectomized animals with no treatment was significantly higher than the SHAM (p = 0.04), while the OX-ztf group, compared with OX-C showed a smaller mass of the spleen (p = 0.02). We observed that estrogen increased the suppression all serum concentrations evaluated, with statistical difference only for the concentrations of total cholesterol and LDL. Zinc treatment decreased concentrations of VLDL and triglycerides and increased HDL, total cholesterol and LDL. Since physical training decreases all dosages, except for HDL. Then it was observed that zinc with or without exercise training was presented as an option to mitigate the physiological disorders caused by suppression of estrogen on lipid profile in ovariectomized rats. / A ovariectomia, extração dos ovários, contribui para a carência de estrogênio e desta forma é um bom modelo para representar a diminuição deste hormônio que ocorre na menopausa, tornando as mulheres mais propícias aos sintomas e doenças desta fase. Após a menopausa pode-se observar maior estresse oxidativo em mulheres, resultado do desequilíbrio do sistema imunológico, esse estresse oxidativo pode ocorrer devido à influência que o estrogênio tem sobre o sistema imune e sua ação antioxidante. Neste cenário o zinco é considerado um elemento importante, uma vez que ele atua como cofator de diversas enzimas antioxidantes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da suplementação de zinco associada ou não ao treinamento físico com carga no perfil lipídico e massa esplênica de ratas ovariectomizadas. Trata-se de um estudo experimental com 60 ratas wistar que foram separadas em cinco grupos com 12 animais cada, sendo estes grupos denominados SHAM (não ovariectomizado e sem tratamento), OX-C (ovariectomizado sem tratamento), OX-Z (ovariectomizado suplementado com zinco), OX-TF (ovariectomizado submetido à atividade física) e OX-ZTF (ovariectomizado suplementado com zinco e submetido à atividade física). O protocolo consistiu de 04 séries de 10 saltos dentro da água, com temperatura controlada de 32 ± 2 ºC e a uma profundidade de 70 cm, e intervalo de 30 segundos entre as séries, foi utilizada uma sobrecarga acoplada em um colete específico. Nas primeira e segunda semanas de treinamento foi adicionada sobrecarga de 50% da massa corpórea das ratas, na terceira e quarta semanas, de 60%, quinta e sexta semana 70 % e nas duas últimas semanas 80% da massa corporal. O treinamento dos animais foi realizado três vezes por semana, durante o período de oito semanas, que coincidiu com o período de suplementação de zinco. Após a eutanásia, foram analisados perfil lipídico (colesterol total, LDL, HDL, VLDL, triglicerídeo), massa de órgãos (baço, coração e útero) e da gordura corporal. Os parâmetros foram analisados pelo teste-t não pareado e ANOVA univariada. Os resultados obtidos em relação à massa do útero e as dosagens de estradiol dos animais ovariectomizados foram significativamente menores em relação grupo controle. A supressão estrogênica provocou aumento no consumo de ração (p=0,0001) e massa corporal (p=0,0002), entretanto os grupos suplementados com zinco apresentou menores valores destes dados quando comparados com o grupo OX-C (p=0,0001/0,01 respectivamente). A massa do baço dos animais ovariectomizados sem nenhum tratamento foi significativamente maior que o SHAM (p=0,04), enquanto o grupo OX-ZTF, comparado com OX-C apresentou menor massa do baço (p=0,02). Observou-se que a supressão estrogênica elevou todas as concentrações séricas avaliadas, com diferença estatística apenas para as dosagens de colesterol total e LDL. O tratamento com zinco diminuiu as concentrações de VLDL e triglicerídeos e aumentou HDL, colesterol total e LDL. Já o treinamento físico diminui todas as dosagens, com exceção do HDL. Então pôde-se observar que o zinco associado ou não ao treinamento físico apresentou-se como uma opção para amenizar as desordens fisiológicas causadas pela supressão estrogênica no perfil lipídico de ratas ovariectomizadas.
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Efeito de diferentes modelos de exercício físico sobre a composição corporal, marcadores metabólicos e inflamatórios em adolescentes obesos / Effect of different models of physical exercise on body composition, metabolic and inflammatory markers in obese adolescents

Monteiro, Paula Alves [UNESP] 01 November 2016 (has links)
Submitted by PAULA ALVES MONTEIRO null (paulinha__1003@hotmail.com) on 2017-04-19T18:50:37Z No. of bitstreams: 1 Tese 19.04.2017.pdf: 2395576 bytes, checksum: e734bebf2444db011375c3dd59d51838 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-19T20:03:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 monteiro_pa_dr_rcla.pdf: 2395576 bytes, checksum: e734bebf2444db011375c3dd59d51838 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T20:03:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 monteiro_pa_dr_rcla.pdf: 2395576 bytes, checksum: e734bebf2444db011375c3dd59d51838 (MD5) Previous issue date: 2016-11-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A prevalência da obesidade na população pediátrica aumenta a um ritmo acelerado em muitos países, e tem se tornado um importante problema de saúde pública. O exercício físico (crônico e agudo) continua sendo uma pedra angular nas intervenções com a população pediátrica obesa. Assim, o objetivo do estudo foi investigar o efeito de modelos distintos de exercício físico agudo e crônico na composição corporal, variáveis metabólicas e resposta dos marcadores inflamatórios em adolescentes obesos com ou sem esteatose hepática (EH). Materiais e Métodos: Estudo crônico - 32 adolescentes obesos participaram de dois grupos de treinamento randomizados, concorrente ou aeróbico durante 20 semanas (50 minutos x 3 por semana), e foram comparados a um grupo controle de 16 sujeitos. Estudo Agudo - 19 adolescentes obesos realizaram duas sessões experimentais, separadas por uma semana, Exercício Intermitente de Intensidade Moderada (EIIM) (3 min: 1 min a 65% velocidade máxima atingida durante o teste de esteira, totalizando ~ 3 km) e Exercício Intermitente de Alta Intensidade (EIAI) (2 min: 1 min a 95% da velocidade máxima alcançada durante o teste de esteira, totalizando ~ 3 km). Ambos os estudos mensuraram a composição corporal dos voluntários utilizando-se a absortometria de raio-x de dupla energia, perfil metabólico e inflamatório, bem como o diagnóstico da EH e a espessura da gordura subcutânea e visceral utilizando-se o ultrassom. Resultados: No estudo crônico após 20 semanas, ambos os grupos de treinamento reduziram significativamente o % GC por 2,9-3,6% em comparação ao grupo controle que não obteve mudanças (p = 0,042). Houve também mudanças positivas no perfil lipídico dos grupos que treinaram. No entanto, as variáveis inflamatórias não se alteraram. Não houve diferença entre as mudanças dos grupos de treinamento aeróbio e concorrente. Já o estudo agudo houve alterações significativas no grupo EIAI com EH, no triacilglicerol (aumentou de 17,9%) e cortisol (aumentou 93,03%) e no grupo EIAI sem EH, houve alterações no triacilglicerol (aumentou de 10,6%), no cortisol (aumentou de 18,1%) e IL-6 (aumentou de 20,4%). No grupo EIIM com EH, houve alteração significativa apenas no cortisol (diminuição de 46,9%) e no grupo EIIM sem EH foram observadas alterações no triacilglicerol (aumento de 9,4%) e cortisol (diminuição de 41%). Concluímos que os treinamentos concorrente e aeróbio foram capazes de propiciar benefícios na composição corporal e nas variáveis metabólicas em adolescentes com e sem EH, e só o esforço aeróbio agudo de alta intensidade propiciou alterações inflamatórias nos adolescentes sem EH. / The prevalence of obesity in pediatric population is increasing at an accelerated rate in many countries, and has become a major public health concern. Physical activity, particularly exercise training (chronic and acute), remains to be a cornerstone of pediatric obesity interventions, and of diseases associated, such as the hepatic steatosis. Thus the aim of the study was analyze the effect of different types of exercise on body composition, metabolic variables and response of inflammatory mediators in obese adolescents with and without hepatic steatosis (HS). Materials and Methods: Chronic study - 32 obese adolescents participated in two randomized, concurrent or aerobic training groups for 20 weeks (50 minutes x 3 per week), and were compared to a control group of 16 subjects. Acute Study - 19 obese adolescents underwent two experimental sessions, separated by one week, Intermittent Exercise of Moderate Intensity (MIIE) (3 min: 1 min at 65% maximum speed reached during treadmill test, totalizing ~ 3 km) and Intermittent exercise (HIIE) (2 min: 1 min at 95% of the maximum speed reached during the treadmill test, totaling ~ 3 km). Both studies measured the body composition of the volunteers using dual-energy x-ray absorptiometry, metabolic and inflammatory profile, as well as the diagnosis of HS and the thickness of the subcutaneous and visceral fat using the ultrasound. Results: In the chronic study after 20 weeks, both training groups significantly reduced the % BF by 2.9-3.6% compared to the control group that did not change (p = 0.042). There were also positive changes in the lipid profile of the groups they trained. However, the inflammatory variables did not change. There was no difference between the changes in the aerobic and concurrent training groups. In the acute study, there were significant alterations in the triacylglycerol (increased from 17.9%) and cortisol (93.03%) and in the HIIE group without HS), Cortisol (increased by 18.1%) and IL-6 (increased by 20.4%). In the MIIE group with HS, there was a significant change only in cortisol (46.9% decrease) and in the MIIE group without HS, changes in triacylglycerol (increase of 9.4%) and cortisol (decrease of 41%) were observed. We conclude that concurrent and aerobic training were able to provide benefits in body composition and metabolic variables in adolescents with and without HS, and only the high intensity acute aerobic effort allowed for inflammatory and metabolic changes in adolescents without HS.
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Efeitos de um programa de treinamento que combina hidroginástica e treinamento resistido sobre as respostas hemodinâmicas e metabólicas em idosos

Kura, Gustavo Graeff January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000407241-Texto+Completo-0.pdf: 7162311 bytes, checksum: 0371f6fa53864cd7bddf22c241781bbb (MD5) Previous issue date: 2008 / The aim of this study was to analyze the effects of the water gymnastics and water gymnastics combined with resistance training on elderly people. Hemodynamic parameters, metabolism and muscular strength were verified in twenty-five elderly healthy people of both sexes (60- 78 years old). The subjects were divided in two groups: a) water gymnastics group (Hydro; n = 10) and b) water gymnastics combined with resisted training group (TR + Hydro, n = 14). The water gymnastics training was performed once a week while the resistence training was performed tree times per week with intervals of one day, for twelve weeks. Heart rate, systolic blood pressure, rate pressure product, anaerobic threshold and muscular strength were measured before the beginning of the training period and after the twelve weeks of training. After the training period, a significant difference in the interaction group vs time in relation to the anaerobic threshold (AT), demonstrating a differentiated behavior between the groups. The AT improvements in the TR + Hydro group varied between 20,3 and 26,37%; the Hydro group had the AT decreased that varied between -2,5 and -6,3%, depending on the variance used to express the AT. The muscular strength in both groups statically significant increment in relation to the time; the improvements in the torque peak 120°/s varied between 5,83 and 12,60% in the Hydro group and between 11,22 and 17,88% in the TR + Hydro group; the improvements in the torque peak 180°/s varied between 5,58 and 13,58% in the Hydro group and between 8,02 and 16,25% in the TR + Hydro group.In relation to the hemodynamic parameters, heart rate, systolic blood pressure, rate pressure product verified during a submaximum test of 10 minutes, presented a statistically significant difference between pre and post test. Both groups presented diminished values of all hemodynamic parameters after the training period (week 12), compared to the first measures taken before the beginning of training (week 1). These results demonstrate that the water gymnastics as well as the resisted training combined with the water gymnastics intervenes positively in the hemodynamics answers, diminishing the cardiovascular stress during the exercise. It is noteworthy that the increase in muscular strength possibly contributed for the hemodynamic improve, once both groups presented an increase in the torque peak. Moreover, the enhancement in the AT observed in the TR + Hydro group was possibly due to the resisted training and not by the water gymnastics, because it occurred only in the group RT + Hydro. / Este estudo teve por objetivo verificar os efeitos da hidroginástica e do treinamento resistido combinado com a hidroginástica sobre as respostas hemodinâmicas, metabólicas e de força muscular em idosos. Portanto, vinte e quatro idosos de ambos os sexos, saudáveis, praticantes de hidroginástica, foram divididos em dois grupos: grupo treinamento resistido combinado com hidroginástica n = 14 (TR + Hidro) e grupo hidroginástica n = 10 (Hidro). O estudo teve a duração de doze semanas, quando o grupo Hidro treinou uma vez na semana, e o grupo TR + Hidro treinou com exercícios de resistência três vezes na semana e hidroginástica uma vez na semana. As variáveis metabólicas, hemodinâmicas e de força muscular foram analisadas pela análise de variância (ANOVA) de dois caminhos 2x2 com medidas repetidas, a fim de verificar se havia interação entre os grupos (Hidro e TR + Hidro) ao longo do tempo (pré e pós-tratamento). O nível de significância utilizado neste estudo foi de 5% (p < 0,05). Após as doze semanas de treinamento foi observada uma diferença significativa na interação grupo x tempo com relação ao limiar anaeróbio (Lan), demonstrando um comportamento diferenciado entre os grupos. As melhoras no Lan no grupo TR + Hidro variaram entre 20,3 e 26,37%; o grupo Hidro apresentou uma queda no Lan que variou entre -2,5 e -6,3%, dependendo da variável utilizada para expressar o Lan. A força muscular em ambos os grupos apresentou um efeito estatisticamente significativo com relação ao tempo; as melhoras no pico de torque a 120°s variaram entre 5,83 e 12,60% no grupo Hidro e entre 11,22 e 17,88% no grupo TR + Hidro; as melhoras no pico de torque a 180°s variaram entre 5,58 e 13,58% no grupo Hidro e entre 8,02 e 16,25% no grupo TR + Hidro.Com relação às variáveis hemodinâmicas freqüência cardíaca, pressão arterial sistólica e duplo produto verificadas durante um teste submáximo de 10 minutos, ambas apresentaram uma diferença estatisticamente significativa com relação ao tempo, demonstrando que, a partir do minuto 2 até o final do teste, essas variáveis apresentaram valores menores do que os encontrados antes do treinamento. Os resultados obtidos no presente estudo demonstram que tanto a hidroginástica quanto o treinamento resistido combinado com a hidroginástica interferem positivamente nas respostas hemodinâmicas, diminuindo o estresse cardiovascular durante o exercício. Esses resultados podem ter sido influenciados pelo aumento na força muscular, uma vez que ambos os grupos apresentaram um aumento no pico de torque. Ainda, a melhora no Lan encontrada no grupo TR + Hidro pode ter sido influenciada diretamente pelo treinamento resistido, não pela hidroginástica, pelo fato de ter ocorrido somente no grupo que adicionou treinamento resistido.
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Efeitos do treinamento excêntrico isocinético sobre as propriedades musculotendíneas de flexores plantares de indivíduos saudáveis

Geremia, Jeam Marcel January 2016 (has links)
O exercício excêntrico tem sido utilizado na prevenção/reabilitação de lesões e em programas de treinamento de força para melhorar o condicionamento físico de indivíduos saudáveis. O entendimento das adaptações causadas pelo treinamento excêntrico nos músculos flexores plantares se justifica: 1) pela importância desta musculatura na manutenção de posturas e no ciclo da marcha; 2) pela alta incidência de lesões do tendão de Aquiles; e 3) pelo uso sistemático deste tipo de treinamento em programas de prevenção e reabilitação do tríceps sural. Assim, a presente tese de doutorado busca verificar os efeitos do treinamento excêntrico nas propriedades neuromecânicas e morfológicas dos músculos flexores plantares. No capítulo I foram compiladas informações acerca das adaptações neuromusculares dos flexores plantares e do tendão de Aquiles de indivíduos saudáveis submetidos à programas de treinamento excêntrico. Os estudos encontrados indicam que o treinamento excêntrico pode aumentar a produção de força e ativação muscular, especialmente em testes excêntricos. No entanto, resultados conflitantes e lacunas identificadas na literatura motivaram a realização de dois estudos originais. Os objetivos dos estudos originais foram: 1) determinar a temporalidade das adaptações na ativação e massa muscular de flexores plantares, bem como sua contribuição para os ganhos de força em contrações excêntricas, isométricas e concêntricas ao longo do programa de treinamento (Capítulo II); e 2) avaliar os efeitos de 12 semanas de treinamento excêntrico nas propriedades morfológicas, mecânicas e materiais do tendão de Aquiles de indivíduos saudáveis (Capítulo III). Vinte participantes do sexo masculino realizaram um programa de treinamento excêntrico isocinético (duas vezes por semana, 3-5 séries de 10 repetições máximas). As avaliações das propriedades neuromecânicas e morfológicas dos flexores plantares foram realizadas a cada quatro semanas. Ao final de 12 semanas, o programa de treinamento excêntrico aumentou a produção de torque máximo excêntrico, isométrico e concêntrico; aumentou a atividade eletromiográfica máxima excêntrica e isométrica; e aumentou a espessura muscular. Além disso, os ângulos do pico de torque excêntrico e concêntrico foram deslocados para posições em que os músculos estavam mais alongados. O torque máximo e a espessura muscular aumentaram progressivamente até a oitava semana de treinamento. A ativação neural durante contrações excêntricas e isométricas aumentou após quatro semanas de treino e permaneceu constante até o final do treinamento, enquanto que a ativação neural durante contrações concêntricas permaneceu inalterada durante todo o período de treinamento. Além disso, houve aumento da área de secção transversa, da rigidez e do módulo de Young do tendão de Aquiles. Os incrementos na rigidez e no módulo de Young foram observados após quatro semanas de treinamento, enquanto que o aumento significativo da área de secção transversa tendínea ocorreu após oito semanas de treinamento. Quando tomados em conjunto, estes resultados nos possibilitam entender de que forma as adaptações neuromecânicas e morfológicas dos flexores plantares ocorrem. O aumento da força isométrica e excêntrica nas primeiras quatro semanas de treinamento parece ocorrer devido a adaptações neurais, musculares e tendíneas. No entanto, após maiores períodos de treinamento (i.e. acima de quatro semanas), o aumento da força ocorre devido a incrementos na massa muscular e na rigidez tendínea. Além disso, a ausência de adaptações neurais evidencia que os ganhos de força concêntrica podem estar relacionados apenas com adaptações musculares e tendíneas. / Eccentric exercises are commonly used in prevention, rehabilitation and conditioning training programs. Understanding the adaptations caused by eccentric training on the plantar flexor muscles is justified by: 1) the importance of these muscles in maintaining posture and during gait cycle; 2) the high incidence of Achilles tendon injuries; and 3) the systematic use of this type of training in triceps surae prevention and rehabilitation programs. Thus, the present PhD thesis aims to verify the effects of eccentric training in neuromechanical and morphological properties of the plantar flexor muscles. Chapter I compiled information about the neuromuscular adaptations of the plantar flexors and Achilles tendon of healthy subjects undergoing eccentric training programs. The studies found indicate that eccentric training can increase the production of muscle strength and muscle activation, especially in eccentric tests. The studies found indicate that eccentric training can increase muscle strength and muscle activation, especially in eccentric tests. The purposes of the original studies were: 1) to determine the adaptations time course in plantar flexors activation and muscle mass, as well as their contribution to the strength gains in eccentric, isometric and concentric contractions during the training program (Chapter II); and 2) to evaluate the effects of 12 weeks of eccentric training on Achilles tendon morphological, mechanical and material properties in healthy subjects (Chapter III). Twenty male subjects performed an eccentric isokinetic training program (twice a week, 3-5 sets of 10 maximal repetitions). Plantar flexor neuromechanical and morphological evaluations were performed every 4 weeks. The 12-week training program led to increases in maximum eccentric, isometric and concentric torques; maximum eccentric and isometric electromyographic activity; and muscle thickness. The angles of peak torque in eccentric and concentric tests were shifted towards longer muscle lengths. Maximum torque and muscle thickness increased progressively until the 8th training week. Eccentric and isometric activation increased up to the 4th training week and remained constant until the 12th training week, while no change was found in concentric activation. In addition, Achilles tendon cross-sectional area, stiffness and Young's modulus were increased. The increases in stiffness and Young's modulus were observed after four weeks of training, while the significant increase in tendon cross-sectional area occurred after eight weeks of training. Taken together, these results allow us to understand how the neuromechanical and morphologic adaptations occur in the plantar flexors muscles subjected to a 12-week eccentric training program. The increase in isometric and eccentric strength in the first four weeks of training seems to be related to neural, morphological and tendinous adaptations. However, after longer training periods (i.e. up to four weeks), the strength increase is due to increases in muscle mass and tendon stiffness. Moreover, the absence of evidence in terms of neural adaptations during concentric contractions suggest that the concentric strength gains seem to be related only with muscle and tendon adaptations.
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Avaliação de condicionamento físico em equinos de concurso completo de equitação submetidos a treinamento intervalado

Gonçalves, Juliana Azevedo January 2018 (has links)
Todos os equinos que participam de competições de alto rendimento devem ser submetidos a um plano de treinamento estruturado baseado nas suas condições fisiológicas. Este deve ter como finalidade desenvolver um atleta que expresse o máximo do seu potencial, preservando o equino para que ele tenha uma vida desportiva mais duradoura possível e com o menor número de lesões. O treinamento físico promove alterações fisiológicas nos sistemas energético, aeróbico e anaeróbico, cardiovascular e respiratório, endócrino e musculoesquelético. O presente estudo teve como objetivos avaliar o metabolismo de equinos destinados à modalidade de Concurso Completo de Equitação (CCE) de uso militar, por um protocolo de treinamento intervalado, utilizando testes a campo, através da frequência cardíaca, respiratória e bioquímica sanguínea (Lactato, Glicose, Creatina Quinase, Lactato Desigrogenase e Aspartato Aminotransferase). Os equinos destinados à equipe de CCE foram submetidos primeiramente a três dias de teste (Etapa 1) com intervalo de quatro dias de descanso entre cada teste, após participaram de um programa de treinamento intervalado por três dias semanais durante seis semanas consecutivas e novamente foram submetidos aos mesmos testes realizados no inicio do programa (Etapa 2) Os testes consistiam em Teste de Velocidade Incremental (TVI) em cinco estágios de velocidades crescentes (240, 320, 400, 480 e 560 m/min); Teste de Salto Incremental (TSI) realizado em três estágios de altura crescente (40, 55 e 70 cm) e Percurso de Salto (PS) contendo 13 esforços em uma velocidade de 325m/min. No TVI foi encontrado aumento da Frequência Cardíaca (FC) em todos estágios de acordo com aumento de velocidade. Os valores de FC da Etapa 1 foram inferiores ao da Etapa 2. Obtivemos diferença significativa nas velocidades 240m/min; 320m/min; 480m/min e 10 min/Ap. A FR dos animais foi superior na Etapa 1 comparada à Etapa 2. A diminuição dessa variável se mostrou significativa em todas velocidades. O nível de lactato plasmático não teve diferença significativa comparando as duas etapas. Os valores de glicose, durante o teste, mostraram diferença significativa somente na velocidade de 240 m/min da Etapa 2 em comparação com a Etapa 1. A mensuração das enzimas musculares CK, AST e LDH mostraram, em quase totalidade, diminuição significativa nas velocidades da Etapa 2 comparadas a Etapa 1. Na velocidade de 560 m/min e 10min/Ap, Etapa 2, o nível de CK sanguíneo não mostrou diminuição significativa, nesta mesma velocidade não houve decréscimo significativo no valor de AST. Durante o TSI a frequência cardíaca mostrou aumento significativo nas alturas 55 e 70 cm A frequência respiratória mostrou uma diminuição significativa nas duas últimas voltas, 55 e 70cm, e nos 10min após exercício da Etapa 2 comparado a Etapa 1. Os valores de Lactato e glicose não distinguiram estatisticamente com algum nível de significância comparando as duas etapas. A enzima CK não teve diferença significativa entre as duas etapas em contrapartida a LDH mostrou diminuição em todos valores das mensurações da Etapa 2 comparado a Etapa 1. Os valores de AST diminuíram com significância aos 55cm e nos 10 min após exercício da Etapa 2. No PS a frequência cardíaca no não teve variação na comparação entre as duas etapas. A frequência respiratória teve uma taxa de recuperação com diminuição significativa na Etapa 2. Os valores de lactato não aumentaram durante o percurso de salto na Etapa 2; os valores de glicose diminuíram durante o percurso, mas não mostraram variações significativas em nenhuma das etapas. As enzimas musculares CK e AST tiveram um aumento significativo nos 10 min/Ap durante a Etapa 2 comparado a Etapa 1. Os três testes demonstraram um efeito positivo na avaliação do condicionamento dos equinos destinados ao CCE. Se este efeito pode ser maximizado aumentando a intensidade, frequência ou período de treinamento intervalado, pesquisas adicionais são recomendadas. / All horses that participate in high level competitions should be submitted to a training protocol based on their own physiological conditions. Its aim must be to develop an athlete able to achieve its maximum potential, preserving the horse in order to permit the longest sportive life as possible and with the minimum of injuries. The physical training promotes physiological changes in aerobic and anaerobic energetic systems, cardiac, respiratory, endocrine and muscleskeletal systems. This study’s objective is to evaluate the athletic metabolism of eventing horses, using an interval training protocol. Field tests observing heart rate, respiratory rate and blood biochemistry (Lactate, Glucose, Kinase Creatine, Dehydrogenase Lactate and Aminotransferase) were used. The eventing team’s horses were submitted, firstly, to three tests (Phase 1), with a four days rest between each test. Then, after accomplishing a six week interval training protocol, a new sequence of tests were performed (Phase 2), repeating exactly those performed on Phase 1. The tests were: Incremental Speed Test in five raising speed stages (240, 320, 400, 480 and 560 m/min); Incremental Jumping Test in three increasing heights (40, 55 and 70cm); and Show Jumping Course Test with 13 fences and 380m/min speed. In the IST a heart rate increment was found in all stages according to the speed raising. The heart rate numbers on Phase 1 were lower than in Phase 2. Significant difference was found in speeds 240, 320 and 480m/min, and also 10 minutes after the last stage. The animals´ respiratory rate in Phase 1 was higher than in Phase 2. The lowering in this parameter was significant at all speed stages Plasma lactate levels showed no significant difference between the two Phases. Glucose numbers showed significant difference between Phase 1 and 2 only in the 240m/min speed stage. The measurement of CK, AST and LDH enzymes showed, in almost all tests, significant decreasing numbers in Phase 2 compared to Phase 1. In 560m/min speed and 10’ after, at Phase 2, Blood CK and AST levels showed no significant decrease. During IJT the heart rate numbers increased significantly in 55cm and 70cm heights. Respiratory rates decreased significantly in 55cm and 70cm heights and also 10’ after, comparing Phase 2 to Phase 1. Glucose and Lactate values had no significant statistic difference between the two Phases. CK enzyme showed no significant difference between the two Phases, although LDH showed decreasing measurement values in Phase 2 when compared to Phase 1. AST values decreased significantly in 55cm, 70cm and 10’after at Phase 2. In SJCT the heart rate had no variation comparing the two Phases. Respiratory rate showed significant decreasing in recovery rate on Phase 2. Lactate values did not increase during SJCT on Phase two; Glucose decreased during the SJCT, but did not show significant variation in any of the two Phases. CK and AST muscle enzymes increased significantly in 10’after at Phase 2 when compared to Phase 1. All three tests have a positive effect on the physical fitness level of eventing horses. Whether this effect can be maximized by increasing intensity, frequency or interval training period, further research is recommended.

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