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Relations structure-fonction dans les arythmies cardiaques : apport de l’imagerie non-invasive / Structure-function relationships in cardiac arrhythmias : insights from non invasive imagingCochet, Hubert 21 November 2013 (has links)
Nous avons développé des méthodes de traitement d’image et de fusion multimodalité et les avons appliqué à l’étude des relations structure-fonction dans la fibrillation auriculaire et la tachycardie ventriculaire. Dans la fibrillation auriculaire, nos résultats indiquent que le rehaussement tardif par IRM est fortement associé à présence et à la persistance d’une fibrillation auriculaire. Nous avons par ailleurs démontré que ce rehaussement tardif est associé à des caractéristiques électrophysiologiques propres : le signal fibrillatoire est plus lent et moins fragmenté au sein des zones rehaussées, alors qu’à l’inverse la complexité globale de la fibrillation augmente avec l’étendue des rehaussements. Nos résultats préliminaires sur la distribution des rotors vont dans le même sens, ces derniers étant plus volontiers observés à la périphérie des zones rehaussées, et le nombre de régions actives augmentant avec l’étendue des rehaussements. L’ensemble de ces résultats confirme que l’imagerie de rehaussement tardif par IRM permet une caractérisation du tissu atrial. Dans les arythmies ventriculaires, nous avons développé une stratégie permettant l’intégration systématique de données non-invasives multimodales au cours des procédures d’ablation de tachycardie ventriculaire. Nous avons démontré l’intérêt d’une fusion scanner et IRM, et décrit une méthode permettant l’intégration du substrat ischémique à partir de données scanner applicable chez les patient porteurs de défibrillateurs ne pouvant bénéficier de l’IRM. Dans la dysplasie arythmogène du ventricule droit, nous avons introduit une méthode automatique de quantification et de cartographie du substrat dysplasique applicable au diagnostic et au guidage thérapeutique. Enfin, nous avons introduit une méthode d’exploration multimodale des arythmies cardiaques intégrant la cartographie électrocardiographique 3D aux autres méthodes d’imagerie cardiaque, et permettant une exploration non invasive simultanée de l’anatomie, du substrat, et des mécanismes de l’arythmie / We have developed and applied image-processing methods to the study of structure-function relationships in atrial fibrillation and ventricular tachycardia. In Atrial Fibrillation, our results indicate that the late gadolinium enhancement observed with the use of MRI is strongly associated with the presence and persistence of the disease. In addition, we have demonstrated that these enhancements show distinctive electrophysiological characteristics: the fibrillatory signal is slower and less fractionated within enhanced areas, whereas the global complexity of atrial fibrillation is conversely increasing with the extent of enhancement. Our preliminary results on rotor distribution are consistent, rotors being more likely found at the border of enhanced areas, and the number of regions with high rotor activity being positively related to the extent of enhancement. These results confirm that late gadolinium enhancement MRI enables a non-invasive characterization of the atrial tissue. In Ventricular Arrhythmias, we have developed a strategy to integrate multimodal non-invasive data during ventricular tachycardia ablation procedures. We have demonstrated the value of fusing MDCT and MRI data and have introduced a method enabling the integration of ischemic substrate from MDCT data, feasible in patients with implantable defibrillator who cannot undergo MRI. In arrhythmogenic right ventricular cardiomyopathy, we have developed an automatic method for the mapping and quantification of fat in the right ventricular free wall based on MDCT data, and have successfully applied the method to the diagnosis and therapy guidance of the disease. Last, we have introduced a method for the multimodal assessment of cardiac arrhythmias combining electrocardiographic mapping with MDCT and MRI. The method enables a non-invasive and combined assessment of cardiac anatomy, myocardial structural substrate, and arrhythmia mechanisms.
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Estudo prospectivo e randomizado para avaliar a eficácia e segurança da ablação epicárdica de taquicardia ventricular utilizando cateter irrigado com sensor de contato / Efficacy and safety of epicardial vt ablation using contact force irrigated tip catheter in Chagas diseasePisani, Cristiano Faria 20 February 2019 (has links)
Introdução: O mapeamento e ablação epicárdico é frequentemente necessário em pacientes com cardiopatia não-isquêmica, especialmente pacientes com doença de Chagas. Entretanto, não existem estudos randomizados provando a sua superioridade em comparação a ablação endocárdica exclusiva. Métodos: Foram selecionados 30 pacientes com doença de Chagas encaminhados para ablação de TV sendo randomizados para (1) ablação endocárdica exclusiva e (2) ablação endo e epicárdica combinada. No grupo combinado a ablação era realizada na superfície que se observava os melhores sinais durante TV ou mapeamento de substrato. No grupo endocárdico exclusivo, a ablação era realizada inicialmente na superfície endocárdica apenas e se não existisse cicatriz ou a TV clínica se mantivesse indutível ocorria a continuação da ablação. O objetivo eficácia foi a não reindutibilidade da TV e segurança foi a taxa de complicações do procedimento. Resultados: A maioria dos pacientes eram do sexo masculino, com idade mediana de 67 (58;70) e 58 (43; 66) anos e FEVE de 31,1 ± 11,5% and 41,0 ± 17%, respectivamente. Ocorreu significativamente menos falhas da ablação no grupo combinado (2/15) em comparação ao grupo endocárcico exclusivo (9/126; P=0,21). A ablação epicárdica foi também realizada em nove pacientes do grupo endocárdico exclusivo devido a ausência de cicatriz endocárdica e manutenção da indutibilidade da TV. Não se observou complicações relacionadas ao procedimento. Conclusão: Neste estudo randomizado de ablação epicárdica e endocárdica de TV em pacientes com Doença de Chagas, ocorreu menos insucesso na ablação quando a estratégia combinada endo e epicárdico foi utilizada. Ambas estratégias foram seguras / Background: Epicardial mapping and ablation are frequently necessary for nonischemic cardiomyopathy, especially in Chagas disease patients. We developed this randomized trial to evaluate the efficacy and safety of combined epicardial ablation in Chagas disease patients. Methods: We randomized 30 patients with Chagas disease into an endocardial-only group or a combined epi and endocardial mapping and ablation group. In the combined group, ablation was performed on the surface with optimal signals during mapping. In the endo-only group, ablation was initially performed only on the endo surface despite of nonoptimal signals. The endpoint was efficacy, measured by ventricular tachycardia reinducibility and safety measured by the rate of complications. For endo-only patients, epicardial ablation continuation was allowed after inducibility was assessed following ablation. Results: Most of the patients were male, the median age was 67 (58; 70) and 58 (43; 66) years-old and LVEF was 31.1 ± 11.5% and 41.0 ± 17%, respectively. There was a significant fewer failure for the combined group (2 in 15 patients) comparing to endo only-group ablation (9/15 patients;P=0,021). Epicardial ablation was also performed in nine patients in the endo group after ablation failure due to an absence of endocardial scar and maintenance of VT inducibity. There were no complications related to the epicardial access or ablation. Conclusions: In this randomized trial of epicardial and endocardial VT ablation in Chagas disease, there was less failure of ablation when a combined endo/epi approach was used. Both approaches were safe
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Correlação entre arritmias potencialmente malignas e a densidade de fibrose detectada pela tomografia computadorizada em coração de pacientes com cardiomiopatia hipertrófica / Correlation between potentially malignant arrhythmias and fibrosis density detected by cardiac computed tomography in hypertrophic cardiomyopathy patientsHabib, Ricardo Garbe 02 June 2016 (has links)
A estratificação de risco para morte súbita em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica ainda é um desafio. Sua prevenção pelo cardiodesfibrilador automático é eficaz, porém, onerosa e não isenta de riscos. Pacientes com indicação de cardiodesfibrilador automático para prevenção primária, baseada em fatores de risco clínicos, apresentam baixa taxa de terapias apropriadas. Estudos que validem novos fatores de risco são necessários, visando identificar pacientes com maior probabilidade de morte súbita e, portanto, que se beneficiam do implante do dispositivo. Estudos que correlacionam a presença de realce tardio com arritmias ventriculares e morte súbita foram realizados, entretanto, sua aplicabilidade clinica ainda não é consenso. Objetivos: Avaliar, em portadores de cardiomiopatia hipertrófica, se a presença e a extensão de realce tardio, identificado pela tomografia computadorizada, correlaciona-se com a ocorrência de taquiarritmias ventriculares registradas no monitor de eventos do cardiodesfibrilador automático, durante um seguimento clínico ambulatorial. Métodos: Foram incluídos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica dos ambulatórios de Eletrofisiologia e Miocardiopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I composto por aqueles que receberam terapia apropriada pelo cardiodesfibrilador automático ou tiveram apenas a documentação de taquicardia ventricular não sustentada pelo cardiodesfibrilador automático; grupo II, composto por pacientes sem documentação de arritmias ventriculares no monitor de eventos. As variáveis contínuas foram comparadas utilizando-se testes t de Student pareado ou Wilcoxon; para as categóricas o teste do x2. Para análise dos dados, utilizou-se o programa SPSS. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Sessenta e um pacientes (idade média 39±15 anos, 51% mulheres, com seguimento médio 5,13±3,0 anos) foram avaliados. Em 91,8%, a indicação do cardiodesfibrilador automático foi por prevenção primária. Durante o seguimento clínico, cinco pacientes (8,2%) apresentaram terapias apropriadas e 15 (24,6%) tiveram taquicardia ventricular não sustentada, mas sem terapia. A densidade de fibrose (incluindo massa de ventrículo esquerdo acometida e percentual de acometimento) não foi estatisticamente diferente entre os grupos I e II (4,3±4,8% vs 7,0±7,7% nos grupos I e II, respectivamente, p = 0,13). Entretanto, 85% dos pacientes com taquicardia ventricular apresentavam fibrose à tomografia computadorizada. Maiores densidades de fibrose se correlacionaram com idades mais jovens, com menores frações de ejeção e sexo masculino. Espessura septal >= 30mm se correlacionou à maior massa de fibrose. Houve correlação entre o surgimento de fibrilação atrial e maior porcentual de fibrose do ventrículo esquerdo. Dentre os fatores que se correlacionaram com maior densidade de fibrose, nenhum deles se correlacionou com eventos arrítmicos ventriculares. A associação dos fatores clínicos ou fatores clínicos isolados que motivaram a indicação do implante do cardiodesfibrilador automático não se correlacionou com eventos arrítmicos. Os pacientes do grupo I apresentaram maior diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo e maior diâmetro do átrio esquerdo quando comparado com os pacientes do grupo II (47,7±4,7mm vs 43.1±5,4 mm, p = 0,002 e 47,8±8mm vs 41,5±7,1mm, p = 0,003, respectivamente). Conclusões: 1. A presença de fibrose detectada pela tomografia computadorizada apresenta razoável sensibilidade para identificação de pacientes com risco para taquicardia ventricular; 2. A densidade de fibrose foi similar nos pacientes dos grupos I e II; 3. Pacientes com fibrilação atrial apresentaram maior densidade de fibrose ventricular detectada pela tomografia computadorizada em comparação aos pacientes sem fibrilação atrial; 4. O diâmetro diastólico final de ventrículo esquerdo e o diâmetro atrial esquerdo associaram-se à maior risco de taquicardia ventricular; 5. Os fatores de risco convencionais, associados ou não à fibrose, não se correlacionaram com maior probabilidade de ocorrência de eventos arrítmicos ventriculares. / Risk stratification for sudden cardiac death in hypertrophic cardiomyopathy patients is still challenging. Primary prevention of sudden death with implantable cardioverter-defibrillator is an effective, however, costly and not risk-free method. Patients with implantable cardioverter-defibrillator indicated for primary prevention based on clinical risk factors display low rates of appropriate therapies. Studies evaluating new risk factors are needed seeking to identify who would be mostly at risk of sudden cardiac death, and therefore benefit from cardioverter-defibrillator. Studies have been conducted to establish a correlation between late enhancement and ventricular arrhythmias and sudden cardiac death; however, its clinical applicability is still controversial. Objective: To evaluate if the presence and extension of late enhancement, identified by computed tomography, correlates with the occurrence of ventricular arrhythmias in hypertrophic cardiomyopathy patients. Methods: Patients with hypertrophic cardiomyopathy followed in Electrophysiology and Cardiomyopathies divisions at Dante Pazzanese Institute of Cardiology were included in the study. Patients were divided into two groups: group I composed by those with appropriate therapies (shock or overdrive) or non-sustained ventricular tachycardia; and group II, composed by patients without documented ventricular arrhythmias. Continuous variables were compared using paired t-student test or Wilcoxon test. Categorical variables were analyzed using chi-square test. For data analysis, the SPSS program was used. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results: Sixty one patients (mean age 39 ± 15 years, 51% female, average follow up 5.13 ± 3 years) were evaluated. In 91.8%, cardioveter-defibrillator was indicated by primary prevention. During the follow up, five patients (8.2%) had appropriate therapies and 15 (24.6%) presented non-sustained ventricular tachycardia without therapies. Fibrosis density, (including left ventricular mass compromise and percentage) was not statistically different between the groups (4.3±4.8% for group I vs. 7.0±7.7% for group II, p =0.13). However, 85% of patients with ventricular tachycardia had fibrosis on cardiac computed tomography. Larger fibrosis density correlated with younger age, reduced ejection fraction and male gender. Septum >30 mm correlated with fibrosis mass. There was a correlation between atrial fibrillation and higher left ventricular fibrosis percentage. Among the factors that correlated with higher fibrosis density, none of them had correlation with ventricular arrhythmic events. The combination of clinical factors that motivated the implantation of cardioverter-defibrillator did not correlate with arrhythmic events. Patients at group I had larger left ventricular diastolic diameter (47.7±4.7 vs. 43.1±5.4mm, respectively, p= 0.002) and left atrium diameter (47.8±8.2 vs. 41.5±7.1 mm, respectively, p=0.003). Conclusions: 1. The presence of fibrosis detected by cardiac tomography had reasonable sensitivity to identify patients at risk of ventricular tachycardia; 2. Fibrosis density was similar between groups I and II; 3. Patients with atrial fibrillation had more fibrosis density detected by cardiac tomography compared to patients without atrial fibrillation; 4. Left ventricular end diastolic diameter and left atrial diameter correlated with increased risk of ventricular tachycardia; 5. Classical risk factors, associated or not with fibrosis, did not correlate with increased probability of ventricular arrhythmic events.
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Evolução e complicações de ferimentos cardíacos: estudo de coorte prospectivo na cidade de Manaus / Evolution and complications of cardiac wounds: cohort prospective study in the city of ManausCosta, Cleinaldo de Almeida 08 May 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar a evolução e as complicações dos doentes que sobreviveram a ferimentos cardíacos, atendidos no Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto e Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, em Manaus, no período de janeiro de 1998 a junho de 2006. Métodos: Foi realizada uma busca de prontuários dos doentes atendidos nos dois prontossocorros, nos quais durante a toracotomia exploradora evidenciou-se o ferimento cardíaco. Os sobreviventes que retornaram ao ambulatório foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma, para averiguar a morfologia e a funcionalidade do coração. Foi preenchido um protocolo com registro dos dados dos doentes, tais como: idade, sexo, mecanismo de trauma, complicações intra e pós-operatórias, dentre outras variáveis. Resultados: A população de referência totalizou 100 doentes, dos quais 95% eram homens, 69% entre 20 e 30 anos; 81% das lesões foram por arma branca, sendo que em 78% delas, a entrada se encontrava no precórdio; 41% das lesões acometeram o ventrículo direito (VD) e 38% acometeram o ventrículo esquerdo (VE); em 48% dos casos foi realizada toracotomia ântero-lateral esquerda. A sobrevivência foi de 72%. A população de estudo foi composta por 25 doentes que retornaram ao ambulatório e foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma. Das 33 alterações no ecocardiograma (ECO), sete doentes (28%) tinham insuficiência mitral, enquanto nove (36%) não tinham alterações. Das 45 alterações no eletrocardiograma (ECG), oito doentes (32%) tinham taquicardia sinusal, enquanto seis (24%) não tinham alterações. Não houve efeito do tempo no resultado do ECO (p=0,5323) ou do ECG (p=0,6596). Das alterações detectadas no ECO, três (21,4%) foram devidas a lesões grau IV (em VD) e 11 (78,7%) devidas a lesões grau V (em VE) (p=0,048). Das 12 alterações detectadas no ECG, três (25%) relacionaram-se a lesões grau IV e nove (75%) relacionaram-se a lesões grau V (p=0,226). Conclusões: Aproximadamente um terço dos sobreviventes a lesões cardíacas não apresentaram alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Ventrículo esquerdo e grau de lesão V da OIS-AAST estiveram relacionados a um maior número de alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Taquicardia sinusal e insuficiência mitral foram alterações encontradas em um de cada três doentes que sobreviveram a um ferimento cardíaco. / Objectives: To evaluate the evolution and the complications of the patients that survived cardiac wounds, attended at the Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto and Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, in Manaus, during the period of January 1998 until June 2006. Methods: A medical records evaluation was made among the patients attended at the two emergency hospitals in which a cardiac wound was found during a exploring thoracotomy. The survivors that returned to the ambulatory were evaluated prospectively through electrocardiogram and echocardiogram, so it was possible to analyze the morphology and the function of the heart. A protocol was filled out with a registry of patients data, such as: age, sex, trauma mechanism, intra-operative and post-operative complications, and other variables. Results: The total reference population in this study was 100 patients, in which 95% were male, the majority (69%) had ages until 30; 81% of the lesions were caused by stab wounds; 78% of the orifice of entry were located at the precordium; 41% of the lesions wounded the right ventricle and 38% wounded the left ventricle; In 48% of the cases a left antero-lateral thoracotomy was executed. The survival rate was 72%. The studied population was of 25 patients that returned to the ambulatory and were prospectively evaluated with electrocardiogram and echocardiogram. Among the 33 echocardiogram alterations (ECO), seven patients (28%) had mitral insufficiency, while nine (36%) didn\'t have any alterations. Among the 45 electrocardiogram alterations (ECG), eight patients (32%) had sinusal tachicardia, while six (24%) had no alterations. Time made no difference in the results of the ECO (p=0,5323) or of the ECG (p=0,6596). Of the 14 detected ECO complications, three (21,4%) were due to IV degree lesions in the right ventricle and eleven (78,7%) were due to V degree lesions (in the left ventricle) (p=0,048). From the 12 left ventricle lesions that complicated (ECG), 9 were V degree. From the 12 alterations detected at the ECG, three (25%) were due to IV degree lesions and nine (75%) were due to V degree lesions (p=0,226). Conclusions: Approximately one third of the cardiac wound survivors did not have alterations in the electrocardiogram and echocardiogram. Left ventricle and V degree lesions from the OIS-AAST were related to a larger number of alterations in the electrocardiogram and echocardiogram. Sinusal Tachicardia and mitral insuficiency were alterations found in one third of the patients that survived a cardiac wound.
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MR-Guided Assessment and Management of Ventricular TachycardiaOduneye, Samuel 13 January 2014 (has links)
This thesis describes the electrical and physiological characterization of cardiac tissue with myocardial infarction (MI) responsible for abnormal cardiac rhythms such as ventricular tachycardia (VT), using a newly-developed magnetic resonance imaging (MRI) electrophysiology system. In electrophysiology (EP), radiofrequency (RF) catheter ablation combined with cardioverter-defibrillator implantation is a first-line action to manage ventricular VT. Unfortunately, this therapy is known to have sub-optimal success rates in a large number of patients because of difficulties to accurately identifying the arrhythmic target regions. Currently, characterization of post-MI scars is performed by using catheters to measure electrical signals of the endocardial tissue (electroanatomical mapping), under x-ray fluoroscopy guidance. Prolonged radiation exposure to both the cardiologist and the patient have made the use of MRI extremely attractive; further, unlike x-ray imaging, MRI provides post-MI scars with direct visualization, characterization in three dimensions and the ability to visualize ablation lesions. Although recent research has focused on registration between pre-acquired MR images and electroanatomical maps, a potentially more useful approach is to use real-time MRI to directly locate and characterize potential arrhythmogenic regions during the EP procedure. A real-time MR-guided EP system was developed and validated to perform EP diagnostic procedures, such as mapping and pacing. In a series of animal studies, the system demonstrated the ability to use
active catheter tracking and intra-procedural MR imaging to navigate to specific regions in the left ventricle and record intracardiac electrical signals. A study correlating myocardial fibrotic scar detected by multicontrast late enhancement (MCLE) MRI and electroanatomical voltage
mapping demonstrated that MRI information (transmurality, tissue classification, and relaxation
rate) can accurately predict areas of myocardial fibrosis identified with bipolar voltage mapping. Finally, MCLE-derived gray zone was shown to have a high correspondence to regions with a high proportion of abnormal intracardiac signals. The methods described in this thesis help advance the understanding of infarcted tissue responsible for ventricular tachycardia. Further
studies are proposed to perform RF ablation lesions and correlate pre- and post-ablation tissue electrophysiological properties with MRI.
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MR-Guided Assessment and Management of Ventricular TachycardiaOduneye, Samuel 13 January 2014 (has links)
This thesis describes the electrical and physiological characterization of cardiac tissue with myocardial infarction (MI) responsible for abnormal cardiac rhythms such as ventricular tachycardia (VT), using a newly-developed magnetic resonance imaging (MRI) electrophysiology system. In electrophysiology (EP), radiofrequency (RF) catheter ablation combined with cardioverter-defibrillator implantation is a first-line action to manage ventricular VT. Unfortunately, this therapy is known to have sub-optimal success rates in a large number of patients because of difficulties to accurately identifying the arrhythmic target regions. Currently, characterization of post-MI scars is performed by using catheters to measure electrical signals of the endocardial tissue (electroanatomical mapping), under x-ray fluoroscopy guidance. Prolonged radiation exposure to both the cardiologist and the patient have made the use of MRI extremely attractive; further, unlike x-ray imaging, MRI provides post-MI scars with direct visualization, characterization in three dimensions and the ability to visualize ablation lesions. Although recent research has focused on registration between pre-acquired MR images and electroanatomical maps, a potentially more useful approach is to use real-time MRI to directly locate and characterize potential arrhythmogenic regions during the EP procedure. A real-time MR-guided EP system was developed and validated to perform EP diagnostic procedures, such as mapping and pacing. In a series of animal studies, the system demonstrated the ability to use
active catheter tracking and intra-procedural MR imaging to navigate to specific regions in the left ventricle and record intracardiac electrical signals. A study correlating myocardial fibrotic scar detected by multicontrast late enhancement (MCLE) MRI and electroanatomical voltage
mapping demonstrated that MRI information (transmurality, tissue classification, and relaxation
rate) can accurately predict areas of myocardial fibrosis identified with bipolar voltage mapping. Finally, MCLE-derived gray zone was shown to have a high correspondence to regions with a high proportion of abnormal intracardiac signals. The methods described in this thesis help advance the understanding of infarcted tissue responsible for ventricular tachycardia. Further
studies are proposed to perform RF ablation lesions and correlate pre- and post-ablation tissue electrophysiological properties with MRI.
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Evaluation der Ablationsergebnisse von supraventrikulären Tachykardien durch angeborene Substrate bei Kindern mit angeborenen Herzfehlern im Vergleich zu Kindern ohne Herzfehler / Evaluation of the success of catheter ablation for supraventricular tachycardia in children with congenital heart disease compared to those children with structurally normal heartsMatthies, Sebastian 24 June 2015 (has links)
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Respostas cardiorrespiratórias do teleósteo de respiração aérea, Clarias gariepinus, exposto à hipóxia gradualBelão, Thiago de Campos 25 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / Air-breathing fish are classified as obligatory (when breathing obligatory atmospheric air independently of the water O2 tension) or facultative air-breather (using an air breathing organ ABO -, when theirs gills are not able to extract all O2 necessary to maintain the aerobic mechanisms under hypoxic conditions). The catfish, Clarias gariepinus, is airbreathing fish that shows modifications on the gill lamella, forming a ventilatory fan, and on the 2o e 4o gill arches, forming an arborescent organ. These structures form the ABO of this specie.The objectives of the present study were: 1. To determine if C. gariepinus is an obligatory or a facultative air breather. 2. To analyze the cardio-respiratory responses ( VO2 - metabolic rate; VG - gill ventilation; VT ventilatory volume; fR respiratory frequency; EO2 O2 extraction from the ventilatory current; fH- heart frequency) in response to progressive hypoxia. 3. To verify if the critical O2 tension (PcO2) of this specie is correlated with the O2 uptake from the atmospheric air.To classify the air-breathing mode of C. Gariepinus, the fish (Wt ~ 350 g; n = 7) were maintained in normoxia during 24 hours without access to air. The fR maintained constant during all the experiment and there was no mortality, indicating that C. gariepinus is a facultative air-breather. To analyze the cardio-respiratory responses to progressive hypoxia, VO2 , EO2, fR, VT, VG , EO2 and fH were recorded under the following water O2 tensions(PwO2): 100, 70, 50 e 30 mmHg. Fish maintained a constant VO2 until the PcO2 (~ 55 mmHg), below which VO2 decreased significantly. This decreasing was followed with the significant reduction of EO2 in PinspO2 of 62,7 ± 1,30 mmHg reaching values of 19,6 ± 1,9 % in severe hypoxia. The VG and the VT increased progressively until PinspO2 of 28,0 ± 0,5 mmHg, reaching highest values of, respectively, 1545,7 ± 63,5 mLH2O.kg-1.min-1, 33,9 ± 0,8 mLH2O.Kg-1.resp-1 e 57,2 ± 1,4 resp.min-1. The fH reduced progressively from 43,4 ± 0,4 bpm, in normóxia, arriving significant values just above the PcO2 and reaching minimum values (19,2 ± 3,0 bpm) in severe hypoxia. Under progressive hypoxia (100, 70, 50, 30 e 20 mmHg) and with the access to the atmospheric air, C. gariepinus (Wt ~ 610 g; n = 9) presented a 5-fold increase in the air-breathing frequency (fRA). A bradycardia was observed just before the air breath and a tachycardia just after.Concluding, C. gariepinus is a continuous facultative air-breathing fish that regulate the 2 O V until the PcO2 of ~54 mmHg. Below this tension fish increase the VG mainly due to a larger increase of VT (lower metabolic cost of VG ). The hypoxic pre-air breath bradycardia is characteristic of aquatic breathers while the post-air breath tachycardia is typical of air respirators. The fRA increased proportionally with the progressive hypoxia, mainly just above the PcO2. These results show that C. gariepinus is adapted to survive at hypoxic habitats and that this species show a higher dependence of the atmospheric air than the others facultative air-breathing fishes. / Peixes de respiração aérea são classificados como respiradores aéreos obrigatórios (aqueles que respiram ar atmosférico independente das tensões de O2 da água) ou facultativos (aqueles que usam o órgão de respiração aérea ABO quando as brânquias não conseguem extrair a quantidade de O2 necessário para manter o metabolismo aeróbico em condições hipóxicas). O bagre-africano, Clarias gariepinus, é um peixe de respiração aérea que apresenta modificações na lamela branquial, formando um leque ventilatório, e, nos 2os e 4os arcos branquiais, os órgãos arborescentes. Estas últimas estruturas formam o ABO desta espécie.Os objetivos do presente estudo foram: 1. Determinar se C. gariepinus é um respirador aéreo facultativo ou obrigatório. 2. Analisar as respostas cardiorrespiratórias ( VO2 - taxa metabólica; EO2 - extração de O2 da corrente ventilatória; VG - ventilação branquial; VT - volume ventilatório; fR - frequência respiratória; fH- frequência cardíaca) em resposta a hipóxia gradual. 3. Verificar se a tensão crítica de O2 (PcO2) desta espécie está relacionada com a tomada de O2 do ar atmosférico.Para classificar a modalidade da respiração aérea de C. gariepinus, os peixes (Wt ~ 350 g; n = 7) foram mantidos em normóxia durante 24 h sem acesso ao ar atmosférico. A fR manteve-se constante durante todo o experimento e não houve mortalidade, indicando que C. gariepinus é um respirador aéreo facultativo. Para analisar as respostas cardiorrespiratórias em normóxia (controle) e hipóxia gradual, a VO2 , EO2, fR, VT, V G e fH foram registradas durante as seguintes tensões de O2 (PwO2): 100, 70, 50 e 30 mmHg. Os peixes mantiveram VO2 constante até a PcO2 (~ 55 mmHg), abaixo da qual a VO2 decresceu significativamente. Esta diminuição da VO2 foi acompanhada da diminuição significativa da EO2 em PinspO2 de 62,7 ± 1,30 mmHg atingindo valores de 19,6 ± 1,9 %, em hipóxia severa. A VG , VT e fR aumentaram progressivamente até a PinspO2 de 28,0 ± 0,5 mmHg, chegando a valores máximos de, respectivamente, 1545,7 ± 63,5 mLH2O.kg-1.min-1, 33,9 ± 0,8 mLH2O.Kg-1.resp-1 e 57,2 ± 1,4 resp.min-1. A fH diminui progressivamente de 43,4 ± 0,4 bpm, em normóxia, até alcançar valores significativos próximos a PcO2 e valores mínimos em hipóxia severa (19,2 ± 3,0 bpm). Em experimentos de hipóxia gradual (100, 70, 50, 30, 20 e 10 mmHg) com acesso ao ar atmosférico, C. gariepinus aumentou aproximadamente 5x a frequência de respiração aérea (fRA). Em cada tensão hipóxica ocorreu uma bradicardia pré-RA seguido de taquicardia significativa pós-RA (típico de respiração aérea); a fR manteve-se praticamente constante (~ 32 resp.min-1) até as duas últimas PwO2 (20 e 10 mmHg), nas quais a fR diminuiu para 23,0 ± 1,18 resp.min-1.Finalmente, C. gariepinus é um peixe de respiração aérea facultativa contínua que regula a VO2 até a PcO2 de ~ 55 mmHg. Abaixo desta tensão o animal aumenta a VG devido principalmente a um pronunciado aumento na VT (diminuição do custo metabólico da VG ). A bradicardia hipóxica pré-RA é uma característica de respiradores aquáticos, enquanto a taquicardia hipóxica pós-RA é típica de respiradores aéreos. A fRA aumentou proporcionalmente com a hipóxia gradual, principalmente próximo a PcO2. Tais resultados demonstram que C. gariepinus está adaptado a sobreviver em habitats hipóxicos e demonstra uma maior dependência do ar atmosférico do que outros respiradores bimodais facultativos.
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Correlação entre arritmias potencialmente malignas e a densidade de fibrose detectada pela tomografia computadorizada em coração de pacientes com cardiomiopatia hipertrófica / Correlation between potentially malignant arrhythmias and fibrosis density detected by cardiac computed tomography in hypertrophic cardiomyopathy patientsRicardo Garbe Habib 02 June 2016 (has links)
A estratificação de risco para morte súbita em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica ainda é um desafio. Sua prevenção pelo cardiodesfibrilador automático é eficaz, porém, onerosa e não isenta de riscos. Pacientes com indicação de cardiodesfibrilador automático para prevenção primária, baseada em fatores de risco clínicos, apresentam baixa taxa de terapias apropriadas. Estudos que validem novos fatores de risco são necessários, visando identificar pacientes com maior probabilidade de morte súbita e, portanto, que se beneficiam do implante do dispositivo. Estudos que correlacionam a presença de realce tardio com arritmias ventriculares e morte súbita foram realizados, entretanto, sua aplicabilidade clinica ainda não é consenso. Objetivos: Avaliar, em portadores de cardiomiopatia hipertrófica, se a presença e a extensão de realce tardio, identificado pela tomografia computadorizada, correlaciona-se com a ocorrência de taquiarritmias ventriculares registradas no monitor de eventos do cardiodesfibrilador automático, durante um seguimento clínico ambulatorial. Métodos: Foram incluídos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica dos ambulatórios de Eletrofisiologia e Miocardiopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I composto por aqueles que receberam terapia apropriada pelo cardiodesfibrilador automático ou tiveram apenas a documentação de taquicardia ventricular não sustentada pelo cardiodesfibrilador automático; grupo II, composto por pacientes sem documentação de arritmias ventriculares no monitor de eventos. As variáveis contínuas foram comparadas utilizando-se testes t de Student pareado ou Wilcoxon; para as categóricas o teste do x2. Para análise dos dados, utilizou-se o programa SPSS. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Sessenta e um pacientes (idade média 39±15 anos, 51% mulheres, com seguimento médio 5,13±3,0 anos) foram avaliados. Em 91,8%, a indicação do cardiodesfibrilador automático foi por prevenção primária. Durante o seguimento clínico, cinco pacientes (8,2%) apresentaram terapias apropriadas e 15 (24,6%) tiveram taquicardia ventricular não sustentada, mas sem terapia. A densidade de fibrose (incluindo massa de ventrículo esquerdo acometida e percentual de acometimento) não foi estatisticamente diferente entre os grupos I e II (4,3±4,8% vs 7,0±7,7% nos grupos I e II, respectivamente, p = 0,13). Entretanto, 85% dos pacientes com taquicardia ventricular apresentavam fibrose à tomografia computadorizada. Maiores densidades de fibrose se correlacionaram com idades mais jovens, com menores frações de ejeção e sexo masculino. Espessura septal >= 30mm se correlacionou à maior massa de fibrose. Houve correlação entre o surgimento de fibrilação atrial e maior porcentual de fibrose do ventrículo esquerdo. Dentre os fatores que se correlacionaram com maior densidade de fibrose, nenhum deles se correlacionou com eventos arrítmicos ventriculares. A associação dos fatores clínicos ou fatores clínicos isolados que motivaram a indicação do implante do cardiodesfibrilador automático não se correlacionou com eventos arrítmicos. Os pacientes do grupo I apresentaram maior diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo e maior diâmetro do átrio esquerdo quando comparado com os pacientes do grupo II (47,7±4,7mm vs 43.1±5,4 mm, p = 0,002 e 47,8±8mm vs 41,5±7,1mm, p = 0,003, respectivamente). Conclusões: 1. A presença de fibrose detectada pela tomografia computadorizada apresenta razoável sensibilidade para identificação de pacientes com risco para taquicardia ventricular; 2. A densidade de fibrose foi similar nos pacientes dos grupos I e II; 3. Pacientes com fibrilação atrial apresentaram maior densidade de fibrose ventricular detectada pela tomografia computadorizada em comparação aos pacientes sem fibrilação atrial; 4. O diâmetro diastólico final de ventrículo esquerdo e o diâmetro atrial esquerdo associaram-se à maior risco de taquicardia ventricular; 5. Os fatores de risco convencionais, associados ou não à fibrose, não se correlacionaram com maior probabilidade de ocorrência de eventos arrítmicos ventriculares. / Risk stratification for sudden cardiac death in hypertrophic cardiomyopathy patients is still challenging. Primary prevention of sudden death with implantable cardioverter-defibrillator is an effective, however, costly and not risk-free method. Patients with implantable cardioverter-defibrillator indicated for primary prevention based on clinical risk factors display low rates of appropriate therapies. Studies evaluating new risk factors are needed seeking to identify who would be mostly at risk of sudden cardiac death, and therefore benefit from cardioverter-defibrillator. Studies have been conducted to establish a correlation between late enhancement and ventricular arrhythmias and sudden cardiac death; however, its clinical applicability is still controversial. Objective: To evaluate if the presence and extension of late enhancement, identified by computed tomography, correlates with the occurrence of ventricular arrhythmias in hypertrophic cardiomyopathy patients. Methods: Patients with hypertrophic cardiomyopathy followed in Electrophysiology and Cardiomyopathies divisions at Dante Pazzanese Institute of Cardiology were included in the study. Patients were divided into two groups: group I composed by those with appropriate therapies (shock or overdrive) or non-sustained ventricular tachycardia; and group II, composed by patients without documented ventricular arrhythmias. Continuous variables were compared using paired t-student test or Wilcoxon test. Categorical variables were analyzed using chi-square test. For data analysis, the SPSS program was used. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results: Sixty one patients (mean age 39 ± 15 years, 51% female, average follow up 5.13 ± 3 years) were evaluated. In 91.8%, cardioveter-defibrillator was indicated by primary prevention. During the follow up, five patients (8.2%) had appropriate therapies and 15 (24.6%) presented non-sustained ventricular tachycardia without therapies. Fibrosis density, (including left ventricular mass compromise and percentage) was not statistically different between the groups (4.3±4.8% for group I vs. 7.0±7.7% for group II, p =0.13). However, 85% of patients with ventricular tachycardia had fibrosis on cardiac computed tomography. Larger fibrosis density correlated with younger age, reduced ejection fraction and male gender. Septum >30 mm correlated with fibrosis mass. There was a correlation between atrial fibrillation and higher left ventricular fibrosis percentage. Among the factors that correlated with higher fibrosis density, none of them had correlation with ventricular arrhythmic events. The combination of clinical factors that motivated the implantation of cardioverter-defibrillator did not correlate with arrhythmic events. Patients at group I had larger left ventricular diastolic diameter (47.7±4.7 vs. 43.1±5.4mm, respectively, p= 0.002) and left atrium diameter (47.8±8.2 vs. 41.5±7.1 mm, respectively, p=0.003). Conclusions: 1. The presence of fibrosis detected by cardiac tomography had reasonable sensitivity to identify patients at risk of ventricular tachycardia; 2. Fibrosis density was similar between groups I and II; 3. Patients with atrial fibrillation had more fibrosis density detected by cardiac tomography compared to patients without atrial fibrillation; 4. Left ventricular end diastolic diameter and left atrial diameter correlated with increased risk of ventricular tachycardia; 5. Classical risk factors, associated or not with fibrosis, did not correlate with increased probability of ventricular arrhythmic events.
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Evolução e complicações de ferimentos cardíacos: estudo de coorte prospectivo na cidade de Manaus / Evolution and complications of cardiac wounds: cohort prospective study in the city of ManausCleinaldo de Almeida Costa 08 May 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar a evolução e as complicações dos doentes que sobreviveram a ferimentos cardíacos, atendidos no Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto e Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, em Manaus, no período de janeiro de 1998 a junho de 2006. Métodos: Foi realizada uma busca de prontuários dos doentes atendidos nos dois prontossocorros, nos quais durante a toracotomia exploradora evidenciou-se o ferimento cardíaco. Os sobreviventes que retornaram ao ambulatório foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma, para averiguar a morfologia e a funcionalidade do coração. Foi preenchido um protocolo com registro dos dados dos doentes, tais como: idade, sexo, mecanismo de trauma, complicações intra e pós-operatórias, dentre outras variáveis. Resultados: A população de referência totalizou 100 doentes, dos quais 95% eram homens, 69% entre 20 e 30 anos; 81% das lesões foram por arma branca, sendo que em 78% delas, a entrada se encontrava no precórdio; 41% das lesões acometeram o ventrículo direito (VD) e 38% acometeram o ventrículo esquerdo (VE); em 48% dos casos foi realizada toracotomia ântero-lateral esquerda. A sobrevivência foi de 72%. A população de estudo foi composta por 25 doentes que retornaram ao ambulatório e foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma. Das 33 alterações no ecocardiograma (ECO), sete doentes (28%) tinham insuficiência mitral, enquanto nove (36%) não tinham alterações. Das 45 alterações no eletrocardiograma (ECG), oito doentes (32%) tinham taquicardia sinusal, enquanto seis (24%) não tinham alterações. Não houve efeito do tempo no resultado do ECO (p=0,5323) ou do ECG (p=0,6596). Das alterações detectadas no ECO, três (21,4%) foram devidas a lesões grau IV (em VD) e 11 (78,7%) devidas a lesões grau V (em VE) (p=0,048). Das 12 alterações detectadas no ECG, três (25%) relacionaram-se a lesões grau IV e nove (75%) relacionaram-se a lesões grau V (p=0,226). Conclusões: Aproximadamente um terço dos sobreviventes a lesões cardíacas não apresentaram alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Ventrículo esquerdo e grau de lesão V da OIS-AAST estiveram relacionados a um maior número de alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Taquicardia sinusal e insuficiência mitral foram alterações encontradas em um de cada três doentes que sobreviveram a um ferimento cardíaco. / Objectives: To evaluate the evolution and the complications of the patients that survived cardiac wounds, attended at the Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto and Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, in Manaus, during the period of January 1998 until June 2006. Methods: A medical records evaluation was made among the patients attended at the two emergency hospitals in which a cardiac wound was found during a exploring thoracotomy. The survivors that returned to the ambulatory were evaluated prospectively through electrocardiogram and echocardiogram, so it was possible to analyze the morphology and the function of the heart. A protocol was filled out with a registry of patients data, such as: age, sex, trauma mechanism, intra-operative and post-operative complications, and other variables. Results: The total reference population in this study was 100 patients, in which 95% were male, the majority (69%) had ages until 30; 81% of the lesions were caused by stab wounds; 78% of the orifice of entry were located at the precordium; 41% of the lesions wounded the right ventricle and 38% wounded the left ventricle; In 48% of the cases a left antero-lateral thoracotomy was executed. The survival rate was 72%. The studied population was of 25 patients that returned to the ambulatory and were prospectively evaluated with electrocardiogram and echocardiogram. Among the 33 echocardiogram alterations (ECO), seven patients (28%) had mitral insufficiency, while nine (36%) didn\'t have any alterations. Among the 45 electrocardiogram alterations (ECG), eight patients (32%) had sinusal tachicardia, while six (24%) had no alterations. Time made no difference in the results of the ECO (p=0,5323) or of the ECG (p=0,6596). Of the 14 detected ECO complications, three (21,4%) were due to IV degree lesions in the right ventricle and eleven (78,7%) were due to V degree lesions (in the left ventricle) (p=0,048). From the 12 left ventricle lesions that complicated (ECG), 9 were V degree. From the 12 alterations detected at the ECG, three (25%) were due to IV degree lesions and nine (75%) were due to V degree lesions (p=0,226). Conclusions: Approximately one third of the cardiac wound survivors did not have alterations in the electrocardiogram and echocardiogram. Left ventricle and V degree lesions from the OIS-AAST were related to a larger number of alterations in the electrocardiogram and echocardiogram. Sinusal Tachicardia and mitral insuficiency were alterations found in one third of the patients that survived a cardiac wound.
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