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Fibrose miocárdica associada à insuficiência mitral crônica: estudo pela ressonância magnética / Myocardic fibrosis associated with chronic mitral insuficiency. A magnetic resonance studyMansano, Joyce do Amaral Genta 10 August 2009 (has links)
Introdução: A história natural da insuficiência mitral associa-se a décadas de remodelação ventricular esquerda com fibrose intersticial. A fronteira entre o processo adaptativo e a miocardiopatia dilatada demanda avaliação clínico-histológica. Atualmente, sabe-se que o melhor método empregado para quantificar as alterações decorrentes do remodelamento que acomete o ventrículo esquerdo é a biópsia miocárdica, que analisa a doença, somente após a cirurgia ou no post mortem. O presente estudo visa avaliar a fibrose miocárdica associada à insuficiência mitral crônica, através de estudo pela Ressonância Magnética, de maneira não invasiva, precoce e rápida. Objetivos: Avaliar a capacidade e a aplicabilidade da ressonância magnética cardíaca de detectar a fibrose miocárdica na insuficiência mitral crônica importante, tendo como referência a biópsia miocárdica. Métodos: Foram selecionados 52 pacientes portadores de IM crônica pura ou associada a estenose mitral leve, com PVM e DR, e com indicação cirúrgica. Todos os pacientes foram reavaliados pelo EcoDopplercardiograma e realizaram ressonância magnética cardíaca para avaliação da função ventricular, volumes e índice de massa ventricular esquerda, através da cine-ressonância e pela técnica do realce tardio miocárdico, com injeção de 0,2 mmol/kg de contraste gadolínio para a detecção de FM, sendo submetidos a cirurgia de plástica ou troca de válvula mitral com bióspsias miocárdicas, retiradas de locais padrão, na parede lateral do ventrículo esquerdo. Todas foram coradas pela técnica do hematoxilinaeosina, e as positivas para FM, confirmadas pelo corante picrossirius, que cora colágeno, e quantificadas pelo aparelho do quantimet. Resultados: Os pacientes foram divididos em quatro grupos, conforme a RM e a biópsia. A RM diagnosticou FM em 18 pacientes, concordantes com a BM (RMC/BM +). A RM foi negativa para FM em 33 pacientes, sendo 28 concordantes com a BM (RMC/BM -). Observou-se discordância de RM com a BM, em 7 casos falsos negativos (RMC-/BM +). A sensibilidade da RMC à fibrose foi de 72%, especificidade de 100%, e acurácia de 86,3%. Nos grupos distintos estudados, a sensibilidade, especificidade e acurácia foram de 64,7%, 100% e 82,4%, respectivamente, na PVM, e de 97,5%, 100% e 92,9%, respectivamente, na DR. O índice Kappa foi de 0,724 (p<0,001) para o grupo total; 0,665 (p<0,001) para PVM e 0,857(p<0,001) na DR. VDF, VSF e IMVE tiveram correlação positiva e significativa com a porcentagem de fibrose, sendo que, quanto maiores esses valores, maior a porcentagem de fibrose. Conclusão: RMC teve boa concordância com a BM, em relação aos achados de FM / Introduction: The natural history of mitral insufficiency (MI) is associated to decades of left ventricular remodelation with intersticial fibrosis. The frontier between adaptative process and dilatade miocardiopaty needs clinic and histologic evaluation. Now a days , we know that the best method to quantify the alterations of remodelation in left ventricule is myocardial biopsies which analyses the illness only after surgery or post morten. This actual study aims to evaluate myocardial fibrosis associated with cronic MI, through the study with magnetic resonance (MR), in a not invasive, early and quickly way. Objectives: Evaluate capacity and applicability of the magnetic resonance in detection of myocardial fibrosis in chronic important mitral insufficiency in reference with myocardial biopsis. Methods: It was selected 52 patients with pure chronic MI or associated with mild mitral stenosis, with cirurgical indication. All of the patients were reevaluated by EcoDopplercardiogram and it was done cardiac MR to evaluate ventricular function, volumes and left ventricular mass rate through MR cine and myocardial late realce techinique with 0,2 mmol/Kg with gadoline contrast and myocardial fibrosis (MF) detection and being undergone plastic or mitral valvular changes surgery with myocardial biopsis (MB) were taken from the left ventricular lateral wall. All of them were colored with hematoxilin eosine and the positives were confirmated with picrossirius and quantified with quantimet device. Results: Patients were divided in four groups according to MR and biopsies. MR diagnosticated MF in 18 patients agreed with MB (MR / MB +). MR was negative for MF in 33 patients where 28 agreed with MB (MR / MB -). We observated discordance with MR and MB in 7 cases false negatives (MR- /MB+). The sensibility of MR to fibrosis was 72%, specificity was 100% and acurace was 86,3%. In the distinct groups studied, we see sensibility, specifity and acure were 64,7%, 100 % and 82,4% respectivity in PVM and 97,5%, 100% and 92,9% respectivity in reumathic disease. The Kappa indice is 0,714 (p<0,001) for the total group; 0,665 (p<0,001) for PMV and 0,857 (p<0,001) in RD. There is a positive correlation and significative between fibroses percentage with VDF, VSF, IMVE of the MR. So the higher the values, higher the fibrosis percentage. Conclusion: MR had a good concordance with MB in relation to found the MF in IMC
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Prevenção da fibrose miocardica e acumulo de lipofuscina em cardiomiocitos de camundongos mdx / Myocardial fibrosis prevention and accumulation of lipofuscin in myocities cardiac of mdx miceOggiam, Daniella Silva 06 September 2009 (has links)
Orientador: Humberto Santo Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T22:18:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma miopatia progressiva causada por uma doença autossômica recessiva ligada ao sexo, que acomete crianças do sexo masculino, e evolui para incapacidade motora na puberdade até causar óbito ao redor da segunda década de vida. É causada por uma alteração no gene codificador da proteína distrofina, que mantém a integridade do sarcolema da fibra muscular. O camundongo mdx é utilizado como modelo experimental da DMD para investigações do tecido muscular esquelético e cardíaco, por apresentar muitas semelhanças com humano portador da doença. Na DMD os pacientes iam á óbito por falência respiratória, desde a evolução do tratamento com técnicas de ventilação mecânica artificial, as disfunções cardíacas tornaram-se importantes, visto que a partir disto, a maioria dos óbitos começaram a ser em função da falência cardíaca, que resulta de um processo seguido de: necrose, inflamação, fibrose evoluindo para cardiomiopatia grave. Várias estratégicas farmacológicas tem sido utilizadas para melhora da função cardíaca tanto no portador de DMD como no camundongo mdx. Um dos medicamentos utilizados é o deflazacorte, um glucocorticóide de ação anti-inflamatória, administrado por toda vida do portador de DMD. Embora os efeitos do deflazacorte sobre a função cardíaca no humano e no camundongo mdx têm sido extensivamente estudados, pouco se sabe sobre os efeitos histopatológicos no tecido cardíaco. Neste trabalho foi avaliado o efeito da administração a longo prazo de deflazacorte na progressão da fibrose miocárdica intersticial em camundongos mdx de 6 meses de idade. Os animais foram tratados diariamente com deflazacorte durante 15 meses, após foram sacrificados, o coração foi removido e congelado em nitrogênio líquido para posterior análise histológica e morfológica do tecido. O coração do grupo de camundongos mdx tratados com deflazacorte foi comparado com camundongos mdx não tratados. As áreas de fibrose miocárdica diminuíram significativamente 40% em relação ao grupo não tratado. Concluiu-se que o tratamento à longo prazo com deflazacorte é eficiente para diminuir a progressão da fibrose cardíaca. Sendo assim, como a cardiomiopatia está diretamente relacionada à disfunções celulares que acarreta a necrose dos cardiomiócitos, é de interesse investigar o acúmulo de lipofuscina, um biomarcador do envelhecimento, nos corações de camundongos mdx. Neste trabalho também foi observado o acúmulo de lipofuscina em animais controle C57BL10 e mdx de 14 dias a 23 meses de idade sem serem submetidos a qualquer tratamento. Os animais foram sacrificados, o coração removido e congelado em nitrogênio líquido para posterior análise da fluorescência dos grânulos de lipofuscina. Após contagem dos grânulos observou-se que aumentam com a idade, e dos 4 para os 6 meses ocorreu um acréscimo no acúmulo de lipofuscina. Considerando-se que o acúmulo de lipofuscina relaciona-se a disfunção celular é possível que isto contribua para lesão de cardiomiócitos em corações desprovidos de distrofina / Abstract: The Duchenne Muscle Dystrophy is a progressive myopathy caused by recessive autossomic disease connected to the gender, which attacks male kids, and involves to motor disability in the property, leading to death around the second decade of life. It is caused by an alteration in the codifier gene of the protein dystropin, which maintains the integrity of the muscle fiber sarcolemma. The mdx mouse is used as an experimental model of DMD to investigate the skeletal and cardiac muscle fiber, because it presents a lot of similarities with the human carrier of the disease. In the DMD, the patients used to die due to respiratory failure. Since there was a treatment evolution with artificial mechanical ventilation techniques, the cardiac dysfunctions became important considering that from this moment on, most of the deaths started occurring because of a cardiac failure, resulting of a process followed by necrosis, inflammation, fibrosis involving to a serious cardiomyopathy. Several pharmacological strategies have been used to improve the cardiac function both in the DMD carrier and in the mdx one of the medications utilized is the deflazacort, a glucocorticóide of anti-inflammatory action, administrated during the whole life of the DMD carrier. Although the deflazacort effects upon the cardiac function in the human being and in the mouse mdx have been extensively studied just a little is know about the histopathological effects on the cardiac tissue. In this paper, the effect of the long term administration of deflazacort daily for 15 months, after they were sacrificed, had their hearts removed and frozen in liquid nitrogen for histological and morphological tissue further analysis. The heart of the mdx mice group treated with deflazacort was compared to
the heart of the untreated mdx mice group. The myocardial fibrosis areas diminished significantly in comparison to the untreated group, in 40%. It was concluded that the long term treatment with deflazacort is effective to diminish the cardiac fibrosis progression the cardiomyopathy which cause the myocites cardiac necrosis, and therefore it is interesting to
investigate the lipofuscin is a pigment related to the age, it is considered an aging biomarker. In this paper, the accumulation of lipofuscin in control animals C57BL10 and mdx with ages between 14 days and 21 months without any treatment was observed that they increase with the age, and from the 4 to the 6 months there was a raise in the lipofuscin
accumulation. It was so, concluded, that the myocites cardiac functioning can be harmed even before the age of 8 months, and the accumulation of lipofuscin can mean a degeneration process which is more intensive in mdx / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Fibrose miocárdica associada à insuficiência mitral crônica: estudo pela ressonância magnética / Myocardic fibrosis associated with chronic mitral insuficiency. A magnetic resonance studyJoyce do Amaral Genta Mansano 10 August 2009 (has links)
Introdução: A história natural da insuficiência mitral associa-se a décadas de remodelação ventricular esquerda com fibrose intersticial. A fronteira entre o processo adaptativo e a miocardiopatia dilatada demanda avaliação clínico-histológica. Atualmente, sabe-se que o melhor método empregado para quantificar as alterações decorrentes do remodelamento que acomete o ventrículo esquerdo é a biópsia miocárdica, que analisa a doença, somente após a cirurgia ou no post mortem. O presente estudo visa avaliar a fibrose miocárdica associada à insuficiência mitral crônica, através de estudo pela Ressonância Magnética, de maneira não invasiva, precoce e rápida. Objetivos: Avaliar a capacidade e a aplicabilidade da ressonância magnética cardíaca de detectar a fibrose miocárdica na insuficiência mitral crônica importante, tendo como referência a biópsia miocárdica. Métodos: Foram selecionados 52 pacientes portadores de IM crônica pura ou associada a estenose mitral leve, com PVM e DR, e com indicação cirúrgica. Todos os pacientes foram reavaliados pelo EcoDopplercardiograma e realizaram ressonância magnética cardíaca para avaliação da função ventricular, volumes e índice de massa ventricular esquerda, através da cine-ressonância e pela técnica do realce tardio miocárdico, com injeção de 0,2 mmol/kg de contraste gadolínio para a detecção de FM, sendo submetidos a cirurgia de plástica ou troca de válvula mitral com bióspsias miocárdicas, retiradas de locais padrão, na parede lateral do ventrículo esquerdo. Todas foram coradas pela técnica do hematoxilinaeosina, e as positivas para FM, confirmadas pelo corante picrossirius, que cora colágeno, e quantificadas pelo aparelho do quantimet. Resultados: Os pacientes foram divididos em quatro grupos, conforme a RM e a biópsia. A RM diagnosticou FM em 18 pacientes, concordantes com a BM (RMC/BM +). A RM foi negativa para FM em 33 pacientes, sendo 28 concordantes com a BM (RMC/BM -). Observou-se discordância de RM com a BM, em 7 casos falsos negativos (RMC-/BM +). A sensibilidade da RMC à fibrose foi de 72%, especificidade de 100%, e acurácia de 86,3%. Nos grupos distintos estudados, a sensibilidade, especificidade e acurácia foram de 64,7%, 100% e 82,4%, respectivamente, na PVM, e de 97,5%, 100% e 92,9%, respectivamente, na DR. O índice Kappa foi de 0,724 (p<0,001) para o grupo total; 0,665 (p<0,001) para PVM e 0,857(p<0,001) na DR. VDF, VSF e IMVE tiveram correlação positiva e significativa com a porcentagem de fibrose, sendo que, quanto maiores esses valores, maior a porcentagem de fibrose. Conclusão: RMC teve boa concordância com a BM, em relação aos achados de FM / Introduction: The natural history of mitral insufficiency (MI) is associated to decades of left ventricular remodelation with intersticial fibrosis. The frontier between adaptative process and dilatade miocardiopaty needs clinic and histologic evaluation. Now a days , we know that the best method to quantify the alterations of remodelation in left ventricule is myocardial biopsies which analyses the illness only after surgery or post morten. This actual study aims to evaluate myocardial fibrosis associated with cronic MI, through the study with magnetic resonance (MR), in a not invasive, early and quickly way. Objectives: Evaluate capacity and applicability of the magnetic resonance in detection of myocardial fibrosis in chronic important mitral insufficiency in reference with myocardial biopsis. Methods: It was selected 52 patients with pure chronic MI or associated with mild mitral stenosis, with cirurgical indication. All of the patients were reevaluated by EcoDopplercardiogram and it was done cardiac MR to evaluate ventricular function, volumes and left ventricular mass rate through MR cine and myocardial late realce techinique with 0,2 mmol/Kg with gadoline contrast and myocardial fibrosis (MF) detection and being undergone plastic or mitral valvular changes surgery with myocardial biopsis (MB) were taken from the left ventricular lateral wall. All of them were colored with hematoxilin eosine and the positives were confirmated with picrossirius and quantified with quantimet device. Results: Patients were divided in four groups according to MR and biopsies. MR diagnosticated MF in 18 patients agreed with MB (MR / MB +). MR was negative for MF in 33 patients where 28 agreed with MB (MR / MB -). We observated discordance with MR and MB in 7 cases false negatives (MR- /MB+). The sensibility of MR to fibrosis was 72%, specificity was 100% and acurace was 86,3%. In the distinct groups studied, we see sensibility, specifity and acure were 64,7%, 100 % and 82,4% respectivity in PVM and 97,5%, 100% and 92,9% respectivity in reumathic disease. The Kappa indice is 0,714 (p<0,001) for the total group; 0,665 (p<0,001) for PMV and 0,857 (p<0,001) in RD. There is a positive correlation and significative between fibroses percentage with VDF, VSF, IMVE of the MR. So the higher the values, higher the fibrosis percentage. Conclusion: MR had a good concordance with MB in relation to found the MF in IMC
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A reabilitação cardiovascular em pacientes com endomiocardiofibrose em insuficiência cardíaca classes funcionais II e III / Cardiovascular rehabilitation in patients with endomyocardial fibrosis in functional class II and IIISayegh, Ana Luiza Carrari 03 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Endomiocardiofibrose (EMF) é uma cardiomiopatia restritiva (CMR), caracterizada por uma disfunção diastólica, mas com a função sistólica e a fração de ejeção preservadas ou, em fases avançadas da doença, pouco prejudicadas. O consumo máximo de oxigênio (VO2) é um marcador de mortalidade na insuficiência cardíaca sistólica (ICS). Apesar da mortalidade ser semelhante entre a CMR e ICS, ainda não é conhecido se o treinamento físico pode melhorar o VO2 pico em pacientes com EMF. O objetivo deste estudo foi verificar se 4 meses de treinamento combinado podem melhorar a capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com EMF. MÉTODOS: Vinte e um pacientes com EMF (classe funcional II e III, NYHA) foram divididos em 2 grupos: treinamento físico (EMF-TF, n = 9) e sedentários (EMF-Sed, n = 12). Foram avaliados: VO2 pico, pulso de O2, relação deltaFC/deltaVO2 e relação deltaVO2/deltaW, pelo teste cardiopulmonar (TECP); volume diastólico final (VDF), volume sistólico (VS) e volume diastólico do átrio esquerdo (AE), pela ecocardiografia (Simpson); e qualidade de vida, pelo questionário Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ). Os resultados do TECP dos pacientes com EMF foram comparados com os resultados de indivíduos controle saudáveis sedentários (CSS). Foi considerado significativo P < 0,05. RESULTADOS: Idade não foi diferente entre EMF-Sed, EMF-TF e CSS (58±9 vs. 55±8 vs. 53±6 anos, P = 0,31; respectivamente). O grupo EMF-TF apresentou um aumento do VO2 pico pós-intervenção, comparado com o momento pré e comparado com o grupo EMF-Sed, mas esse valor foi menor, comparado ao CSS (17,4 ± 3,0 para 19,7 ± 4,4 vs. 15,3 ± 3,0 para 15,0±2.0 vs. 24,5 ± 4,6 ml/kg/min, P < 0,001; respectivamente). O pulso de O2 do grupo EMF-TF no momento pós-intervenção foi maior, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, mas foi semelhante, quando comparado ao grupo CSS (9,3 ± 2,6 para 11,1 ± 2,8 vs. 8,6 ± 2,2 para 8,6 ± 1 vs. 11,2 ± 2,9 ml/batimentos; P < 0,05; respectivamente). A relação deltaFC/deltaVO2 diminuiu no momento pós-intervenção no grupo EMF-TF, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, igualando-se ao grupo CSS (75 ± 36 para 57 ± 14 vs. 68 ± 18 para 73 ± 14 vs. 56±17 bpm/L; P < 0,05; respectivamente). O grupo EMF-TF reduziu significativamente a relação deltaVO2/deltaW, após o período de treinemento, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, igualando-se ao grupo CSS (12,3 ± 2.8 para 10,2 ± 1.9 vs. 12,6±1.7 para 12,4 ± 1.7 vs. 10,0 ± 0,9 ml/min/Watts; P = 0,002; respectivamente). O treinamento físico também aumentou o VDF do grupo EMF-TF, quando comparado ao grupo EMF-Sed (102,1 ± 64,6 para 136,2 ± 75,8 vs. 114,4 ± 55,0 para 100,4 ± 49,9 ml; P < 0,001; respectivamente) e o VS (57,5±31,9 para 72,2 ± 27,4 vs. 60,1 ± 25,2 para 52,1 ± 18,1 ml; P = 0,01; respectivamente), e diminuiu o volume diastólico do AE [69,0 (33,3- 92,7) para 34,9 (41,1-60,9) vs. 44,6 (35,8-73,3) para 45,6 (27,0-61,7) ml; P < 0,001; respectivamente). A qualidade de vida dos pacientes EMF-TF, quando comparados com o grupo EMF-Sed também melhorou após o período de treinamento físico (45±17 para 27±15 vs. 47±20 para 45 ± 23 pontos; P < 0,05; respectivamente). CONCLUSÃO: Esses resultados esclarecem que os pacientes com EMF se beneficiaram com o treinamento físico combinado, enfatizando a importância dessa ferramenta não farmacológica no tratamento clínico habitual desses pacientes / BACKGROUND: Endomyocardial fibrosis (EMF) is a restrictive cardiomyopathy (RCM), characterized by a diastolic dysfunction, but with preserved systolic function and preserved ejection fraction, except in severe cases, in which these two present mild reduction. Maximal oxygen consumption (VO2) is a marker of mortality in systolic heart failure (SHF). Although mortality in RCM can be similar to SHF, it is still unknown if physical training can improve peak VO2 in patients with EMF. The aim of the present study was to evaluate if 4 months of combined physical training could improve functional capacity and quality of life in patients with EMF. METHODS: Twenty one EMF patients (functional class II and III, NYHA) were divided into 2 groups: physical training (EMF-PT, n = 9) and sedentary (EMF-Sed, n = 12). Peak VO2, O2 pulse, deltaFC/deltaVO2 relation and deltaVO2/deltaW relation were evaluated by cardiopulmonary exercise test (CPX); end diastolic volume (EDV), stroke volume (SV) and left atrium diastolic volume were evaluated by echocardiography (Simpson); and quality of life was evaluated by Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ). CPX results from EMF patients were compared to a healthy sedentary (HS) control group. Significance was considered P < 0,05. RESULTS: Age was not different between EMF-PT, EMF-Sed and HS (58 ± 9 vs. 55±8 vs. 53 ± 6 years, P = 0,31; respectively). EMF-PT group presented an increase in peak VO2 after training compared to EMF-Sed group, but was lower compared to HS (17,4 ± 3,0 to 19,7 ± 4,4 vs. 15,3 ± 3,0 to 15,0 ± 2.0 vs. 24,5 ± 4,6 ml/kg/min, P < 0,001; respectively). O2 pulse in EMF-PT group increased after training compared to EMFSed group, and was similar compared to HS (9,3 ± 2,6 to 11,1±2,8 vs. 8,6±2,2 to 8,6 ± 1 vs. 11,2±2,9 ml/betas; P < 0,05; respectively). deltaFC/deltaVO2 relation decreased after training in EMF-PT group compared to EMF-Sed group, and was similar compared to HS (75 ± 36 to 57 ± 14 vs. 68 ± 18 to 73 ± 14 vs. 56 ± 17 bpm/L; P < 0,05; respectively). deltaVO2/deltaW relation decreased after training in EMF-PT group compared to EMF-Sed group, and was similar compared to HS (12,3 ± 2.8 to 10,2 ± 1.9 vs. 12,6 ± 1.7 to 12,4 ± 1.7 vs. 10,0 ± 0,9 ml/min/Watts; P = 0,002; respectively). Physical training also increased EDV in EMF-PT compared to EMFSed (102,1±64,6 to 136,2±75,8 vs. 114,4±55,0 to 100,4±49,9 ml; P < 0,001; respectively) and SV (57,5±31,9 to 72,2±27,4 vs. 60,1±25,2 to 52,1±18,1 ml; P = 0,01; respectively), and decreased left atrium diastolic volume [69,0 (33,3-92,7) to 34,9 (41,1-60,9) vs. 44,6 (35,8- 73,3) to 45,6 (27,0-61,7) ml; P < 0,001; respectively). Quality of life in EMF-PT group improved after training when compared to EMF-Sed group (45±17 to 27±15 vs. 47 ± 20 to 45 ± 23 points; P < 0,05; respectively). CONCLUSION: These results point out that patients with EMF benefit from combined physical training emphasizing the importance of this nonpharmacological tool in the clinical treatment of these patients
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Correlação entre arritmias potencialmente malignas e a densidade de fibrose detectada pela tomografia computadorizada em coração de pacientes com cardiomiopatia hipertrófica / Correlation between potentially malignant arrhythmias and fibrosis density detected by cardiac computed tomography in hypertrophic cardiomyopathy patientsHabib, Ricardo Garbe 02 June 2016 (has links)
A estratificação de risco para morte súbita em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica ainda é um desafio. Sua prevenção pelo cardiodesfibrilador automático é eficaz, porém, onerosa e não isenta de riscos. Pacientes com indicação de cardiodesfibrilador automático para prevenção primária, baseada em fatores de risco clínicos, apresentam baixa taxa de terapias apropriadas. Estudos que validem novos fatores de risco são necessários, visando identificar pacientes com maior probabilidade de morte súbita e, portanto, que se beneficiam do implante do dispositivo. Estudos que correlacionam a presença de realce tardio com arritmias ventriculares e morte súbita foram realizados, entretanto, sua aplicabilidade clinica ainda não é consenso. Objetivos: Avaliar, em portadores de cardiomiopatia hipertrófica, se a presença e a extensão de realce tardio, identificado pela tomografia computadorizada, correlaciona-se com a ocorrência de taquiarritmias ventriculares registradas no monitor de eventos do cardiodesfibrilador automático, durante um seguimento clínico ambulatorial. Métodos: Foram incluídos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica dos ambulatórios de Eletrofisiologia e Miocardiopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I composto por aqueles que receberam terapia apropriada pelo cardiodesfibrilador automático ou tiveram apenas a documentação de taquicardia ventricular não sustentada pelo cardiodesfibrilador automático; grupo II, composto por pacientes sem documentação de arritmias ventriculares no monitor de eventos. As variáveis contínuas foram comparadas utilizando-se testes t de Student pareado ou Wilcoxon; para as categóricas o teste do x2. Para análise dos dados, utilizou-se o programa SPSS. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Sessenta e um pacientes (idade média 39±15 anos, 51% mulheres, com seguimento médio 5,13±3,0 anos) foram avaliados. Em 91,8%, a indicação do cardiodesfibrilador automático foi por prevenção primária. Durante o seguimento clínico, cinco pacientes (8,2%) apresentaram terapias apropriadas e 15 (24,6%) tiveram taquicardia ventricular não sustentada, mas sem terapia. A densidade de fibrose (incluindo massa de ventrículo esquerdo acometida e percentual de acometimento) não foi estatisticamente diferente entre os grupos I e II (4,3±4,8% vs 7,0±7,7% nos grupos I e II, respectivamente, p = 0,13). Entretanto, 85% dos pacientes com taquicardia ventricular apresentavam fibrose à tomografia computadorizada. Maiores densidades de fibrose se correlacionaram com idades mais jovens, com menores frações de ejeção e sexo masculino. Espessura septal >= 30mm se correlacionou à maior massa de fibrose. Houve correlação entre o surgimento de fibrilação atrial e maior porcentual de fibrose do ventrículo esquerdo. Dentre os fatores que se correlacionaram com maior densidade de fibrose, nenhum deles se correlacionou com eventos arrítmicos ventriculares. A associação dos fatores clínicos ou fatores clínicos isolados que motivaram a indicação do implante do cardiodesfibrilador automático não se correlacionou com eventos arrítmicos. Os pacientes do grupo I apresentaram maior diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo e maior diâmetro do átrio esquerdo quando comparado com os pacientes do grupo II (47,7±4,7mm vs 43.1±5,4 mm, p = 0,002 e 47,8±8mm vs 41,5±7,1mm, p = 0,003, respectivamente). Conclusões: 1. A presença de fibrose detectada pela tomografia computadorizada apresenta razoável sensibilidade para identificação de pacientes com risco para taquicardia ventricular; 2. A densidade de fibrose foi similar nos pacientes dos grupos I e II; 3. Pacientes com fibrilação atrial apresentaram maior densidade de fibrose ventricular detectada pela tomografia computadorizada em comparação aos pacientes sem fibrilação atrial; 4. O diâmetro diastólico final de ventrículo esquerdo e o diâmetro atrial esquerdo associaram-se à maior risco de taquicardia ventricular; 5. Os fatores de risco convencionais, associados ou não à fibrose, não se correlacionaram com maior probabilidade de ocorrência de eventos arrítmicos ventriculares. / Risk stratification for sudden cardiac death in hypertrophic cardiomyopathy patients is still challenging. Primary prevention of sudden death with implantable cardioverter-defibrillator is an effective, however, costly and not risk-free method. Patients with implantable cardioverter-defibrillator indicated for primary prevention based on clinical risk factors display low rates of appropriate therapies. Studies evaluating new risk factors are needed seeking to identify who would be mostly at risk of sudden cardiac death, and therefore benefit from cardioverter-defibrillator. Studies have been conducted to establish a correlation between late enhancement and ventricular arrhythmias and sudden cardiac death; however, its clinical applicability is still controversial. Objective: To evaluate if the presence and extension of late enhancement, identified by computed tomography, correlates with the occurrence of ventricular arrhythmias in hypertrophic cardiomyopathy patients. Methods: Patients with hypertrophic cardiomyopathy followed in Electrophysiology and Cardiomyopathies divisions at Dante Pazzanese Institute of Cardiology were included in the study. Patients were divided into two groups: group I composed by those with appropriate therapies (shock or overdrive) or non-sustained ventricular tachycardia; and group II, composed by patients without documented ventricular arrhythmias. Continuous variables were compared using paired t-student test or Wilcoxon test. Categorical variables were analyzed using chi-square test. For data analysis, the SPSS program was used. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results: Sixty one patients (mean age 39 ± 15 years, 51% female, average follow up 5.13 ± 3 years) were evaluated. In 91.8%, cardioveter-defibrillator was indicated by primary prevention. During the follow up, five patients (8.2%) had appropriate therapies and 15 (24.6%) presented non-sustained ventricular tachycardia without therapies. Fibrosis density, (including left ventricular mass compromise and percentage) was not statistically different between the groups (4.3±4.8% for group I vs. 7.0±7.7% for group II, p =0.13). However, 85% of patients with ventricular tachycardia had fibrosis on cardiac computed tomography. Larger fibrosis density correlated with younger age, reduced ejection fraction and male gender. Septum >30 mm correlated with fibrosis mass. There was a correlation between atrial fibrillation and higher left ventricular fibrosis percentage. Among the factors that correlated with higher fibrosis density, none of them had correlation with ventricular arrhythmic events. The combination of clinical factors that motivated the implantation of cardioverter-defibrillator did not correlate with arrhythmic events. Patients at group I had larger left ventricular diastolic diameter (47.7±4.7 vs. 43.1±5.4mm, respectively, p= 0.002) and left atrium diameter (47.8±8.2 vs. 41.5±7.1 mm, respectively, p=0.003). Conclusions: 1. The presence of fibrosis detected by cardiac tomography had reasonable sensitivity to identify patients at risk of ventricular tachycardia; 2. Fibrosis density was similar between groups I and II; 3. Patients with atrial fibrillation had more fibrosis density detected by cardiac tomography compared to patients without atrial fibrillation; 4. Left ventricular end diastolic diameter and left atrial diameter correlated with increased risk of ventricular tachycardia; 5. Classical risk factors, associated or not with fibrosis, did not correlate with increased probability of ventricular arrhythmic events.
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Administração de L-arginina : efeitos sobre a fibrose miocardica e aumento da carcinogenese em camundongos mdx / L-arginine administration : the effect on myocardial fibrosis and increase of the carcinogenesis in mice mdxBarbin, Isabel Cristina Chagas 13 August 2018 (has links)
Orientador: Humberto Santo Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T16:30:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma miopatia caracterizada pela ausência de distrofina, uma proteína estrutural da membrana plasmática. A ausência da distrofina faz
com que a fibra muscular esquelética e cardíaca sofram alterações funcionais seguida de
necrose. Com o avançar da idade cerca de 40% dos pacientes desenvolvem cardiomiopatia
devido à progressiva fibrose miocárdica (FM) e vão a óbito por esta razão. Portanto,
tratamento que impeça a progressão da FM é de importância em pacientes com DMD. O
camundongo mdx, modelo animal da distrofia, também apresenta progressiva FM e por isso
tem servido de modelo experimental para a cardiomiopatia na DMD. Parte da FM em
camundongos mdx tem sido atribuída à deficiência em óxido nítrico. Desta forma, terapias
baseadas na administração exógena de óxido nítrico têm sido aventadas e a L-arginina,
substrato para óxido nítrico sintase tem se revelado uma candidata para tal. Esse trabalho
tem como objetivo avaliar o efeito da administração de longo tempo da L-arginina sobre a
progressão da FM em camundongos mdx. Os animais foram tratados com L-arginina
durante 60 semanas. Os corações foram retirados e preparados para avaliação
histomorfométrica da FM através de coloração com tricrômico de Masson. Lâminas
coradas com hematoxilina e eosina (H&E) serviram para observação histológica e
quantificação da densidade de células inflamatórias. Corações de camundongos mdx de
mesma idade que aqueles tratados com L-arginina serviram como controle. Nossos
resultados mostram que a área média de FM nos camundongos que receberam L-Arginina
não foi diferente (p> 0,05) da dos camundongos do grupo controle (29.5 ± 2.5 % para
controle vs 31.4 ± 2 % para L-arginina). De outro lado, a densidade de células inflamatórias
foi significativamente inferior nos camundongos que receberam L-arginina comparados ao
controle (169.3 ± 6.7 células/mm2 no controle vs 102 ± 6 células/mm2 em L-arginina).
Baseado nisto, conclui-se que a administração por longo tempo de L-arginina não é capaz
de prevenir a FM sugerindo que o uso da L-arginina pode não ser eficaz na prevenção da
FM em DMD. Durante a realização do trabalho verificou-se que a administração de Larginina
aumenta a já conhecida susceptibilidade dos camundongos mdx desenvolverem
tumores. Cerca de 40% dos camundongos mdx que receberam L-arginina por longo tempo
apresentaram tumores cuja análise histopatológica, incluindo-se a expressão de MyoD
revela serem rabdomiossarcomas. Uma análise mais detalhada mostra que a maioria deles é
do tipo embrionário e um do tipo alveolar. Esses resultados são importantes uma vez que
esse protocolo poderá ser empregado para indução desse tipo de câncer e consequentemente
servir como modelo experimental para o mesmo. / Abstract: The Duchenne Muscle Dystrophy (DMD) is a myopathy characterized by dystrophin
absence, which is a structural protein of the plasma membrane. The dystrophin absence
leads to functional alterations followed by necrosis in the skeletal and cardiac muscle
fiber. As the patients grow older, about 40% of them develop cardiomyopathy due to
progressive myocardial fibrosis (MF), and eventually die because of this. Therefore, a
treatment that avoids the MF progression is very important to DMD patients. The mouse
mdx, animal model of dystrophy, also presents progressive FM and thus, has been used as
an experimental model for cardiomyopathy in DMD. The MF in mice mdx has been
partially attributed to the deficiency of nitric oxide. This way, therapies based on the
exogenous administration of nitric oxide have been quoted and the L-arginine, which is a
substrate of the synthase nitric, has been revealed to be a strong candidate to these
therapies. The aim of this current project is evaluating the effect of long-term
administration of L-arginine on the progression of MF in mice mdx. The animals were
treated with L-arginine for 60 weeks. The hearts were taken out and prepared for
histomorphometric evaluation of the myocardial fibrosis through the colouring with
Masson's trichrome. Slides stained with hematoxilin and eosin (H&E) were used for
histological observation and quantification of the density of inflamatory cells. Hearts of
mice mdx at the same age of those ones treated with L-arginine were used as control. Our
results show that the average area of MF in mice which received L-arginine wasn't
different (p>0,05) from the area of the control group (29,5 ± 2,5% for the control vs 31,4 ±
2% for the L-arginine). On the other hand, the density of inflamatory cells was
significantly smaller in mice which received L-arginine compared to the control (169.3 ±
6.7 cells/mm² in the control vs 102 ± 6 cells/mm² in L-arginine). Based on this, we can
conclude that the long-term administration of L-arginine is not enough to prevent the MF,
suggesting that the use of L-arginine may not be effective to prevent the MF in DMD.
During the research achievement, we could verify that the L-arginine administration
increases the already known susceptibility of mice mdx of developing tumors. About 40%
of the mice mdx which received L-arginine for a long time presented tumors whose
histopathological analysis, including the MyoD expression, reveals them to be
rhabdomyosarcomas. A further analysis reveals that most of them is the embrionic kind
and one is the alveolar kind. These results are important since this protocol can be used to
induce this kind of cancer and consequently serve as an experimental model for it. / Mestrado / Anatomia / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Correlação entre arritmias potencialmente malignas e a densidade de fibrose detectada pela tomografia computadorizada em coração de pacientes com cardiomiopatia hipertrófica / Correlation between potentially malignant arrhythmias and fibrosis density detected by cardiac computed tomography in hypertrophic cardiomyopathy patientsRicardo Garbe Habib 02 June 2016 (has links)
A estratificação de risco para morte súbita em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica ainda é um desafio. Sua prevenção pelo cardiodesfibrilador automático é eficaz, porém, onerosa e não isenta de riscos. Pacientes com indicação de cardiodesfibrilador automático para prevenção primária, baseada em fatores de risco clínicos, apresentam baixa taxa de terapias apropriadas. Estudos que validem novos fatores de risco são necessários, visando identificar pacientes com maior probabilidade de morte súbita e, portanto, que se beneficiam do implante do dispositivo. Estudos que correlacionam a presença de realce tardio com arritmias ventriculares e morte súbita foram realizados, entretanto, sua aplicabilidade clinica ainda não é consenso. Objetivos: Avaliar, em portadores de cardiomiopatia hipertrófica, se a presença e a extensão de realce tardio, identificado pela tomografia computadorizada, correlaciona-se com a ocorrência de taquiarritmias ventriculares registradas no monitor de eventos do cardiodesfibrilador automático, durante um seguimento clínico ambulatorial. Métodos: Foram incluídos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica dos ambulatórios de Eletrofisiologia e Miocardiopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I composto por aqueles que receberam terapia apropriada pelo cardiodesfibrilador automático ou tiveram apenas a documentação de taquicardia ventricular não sustentada pelo cardiodesfibrilador automático; grupo II, composto por pacientes sem documentação de arritmias ventriculares no monitor de eventos. As variáveis contínuas foram comparadas utilizando-se testes t de Student pareado ou Wilcoxon; para as categóricas o teste do x2. Para análise dos dados, utilizou-se o programa SPSS. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Sessenta e um pacientes (idade média 39±15 anos, 51% mulheres, com seguimento médio 5,13±3,0 anos) foram avaliados. Em 91,8%, a indicação do cardiodesfibrilador automático foi por prevenção primária. Durante o seguimento clínico, cinco pacientes (8,2%) apresentaram terapias apropriadas e 15 (24,6%) tiveram taquicardia ventricular não sustentada, mas sem terapia. A densidade de fibrose (incluindo massa de ventrículo esquerdo acometida e percentual de acometimento) não foi estatisticamente diferente entre os grupos I e II (4,3±4,8% vs 7,0±7,7% nos grupos I e II, respectivamente, p = 0,13). Entretanto, 85% dos pacientes com taquicardia ventricular apresentavam fibrose à tomografia computadorizada. Maiores densidades de fibrose se correlacionaram com idades mais jovens, com menores frações de ejeção e sexo masculino. Espessura septal >= 30mm se correlacionou à maior massa de fibrose. Houve correlação entre o surgimento de fibrilação atrial e maior porcentual de fibrose do ventrículo esquerdo. Dentre os fatores que se correlacionaram com maior densidade de fibrose, nenhum deles se correlacionou com eventos arrítmicos ventriculares. A associação dos fatores clínicos ou fatores clínicos isolados que motivaram a indicação do implante do cardiodesfibrilador automático não se correlacionou com eventos arrítmicos. Os pacientes do grupo I apresentaram maior diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo e maior diâmetro do átrio esquerdo quando comparado com os pacientes do grupo II (47,7±4,7mm vs 43.1±5,4 mm, p = 0,002 e 47,8±8mm vs 41,5±7,1mm, p = 0,003, respectivamente). Conclusões: 1. A presença de fibrose detectada pela tomografia computadorizada apresenta razoável sensibilidade para identificação de pacientes com risco para taquicardia ventricular; 2. A densidade de fibrose foi similar nos pacientes dos grupos I e II; 3. Pacientes com fibrilação atrial apresentaram maior densidade de fibrose ventricular detectada pela tomografia computadorizada em comparação aos pacientes sem fibrilação atrial; 4. O diâmetro diastólico final de ventrículo esquerdo e o diâmetro atrial esquerdo associaram-se à maior risco de taquicardia ventricular; 5. Os fatores de risco convencionais, associados ou não à fibrose, não se correlacionaram com maior probabilidade de ocorrência de eventos arrítmicos ventriculares. / Risk stratification for sudden cardiac death in hypertrophic cardiomyopathy patients is still challenging. Primary prevention of sudden death with implantable cardioverter-defibrillator is an effective, however, costly and not risk-free method. Patients with implantable cardioverter-defibrillator indicated for primary prevention based on clinical risk factors display low rates of appropriate therapies. Studies evaluating new risk factors are needed seeking to identify who would be mostly at risk of sudden cardiac death, and therefore benefit from cardioverter-defibrillator. Studies have been conducted to establish a correlation between late enhancement and ventricular arrhythmias and sudden cardiac death; however, its clinical applicability is still controversial. Objective: To evaluate if the presence and extension of late enhancement, identified by computed tomography, correlates with the occurrence of ventricular arrhythmias in hypertrophic cardiomyopathy patients. Methods: Patients with hypertrophic cardiomyopathy followed in Electrophysiology and Cardiomyopathies divisions at Dante Pazzanese Institute of Cardiology were included in the study. Patients were divided into two groups: group I composed by those with appropriate therapies (shock or overdrive) or non-sustained ventricular tachycardia; and group II, composed by patients without documented ventricular arrhythmias. Continuous variables were compared using paired t-student test or Wilcoxon test. Categorical variables were analyzed using chi-square test. For data analysis, the SPSS program was used. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results: Sixty one patients (mean age 39 ± 15 years, 51% female, average follow up 5.13 ± 3 years) were evaluated. In 91.8%, cardioveter-defibrillator was indicated by primary prevention. During the follow up, five patients (8.2%) had appropriate therapies and 15 (24.6%) presented non-sustained ventricular tachycardia without therapies. Fibrosis density, (including left ventricular mass compromise and percentage) was not statistically different between the groups (4.3±4.8% for group I vs. 7.0±7.7% for group II, p =0.13). However, 85% of patients with ventricular tachycardia had fibrosis on cardiac computed tomography. Larger fibrosis density correlated with younger age, reduced ejection fraction and male gender. Septum >30 mm correlated with fibrosis mass. There was a correlation between atrial fibrillation and higher left ventricular fibrosis percentage. Among the factors that correlated with higher fibrosis density, none of them had correlation with ventricular arrhythmic events. The combination of clinical factors that motivated the implantation of cardioverter-defibrillator did not correlate with arrhythmic events. Patients at group I had larger left ventricular diastolic diameter (47.7±4.7 vs. 43.1±5.4mm, respectively, p= 0.002) and left atrium diameter (47.8±8.2 vs. 41.5±7.1 mm, respectively, p=0.003). Conclusions: 1. The presence of fibrosis detected by cardiac tomography had reasonable sensitivity to identify patients at risk of ventricular tachycardia; 2. Fibrosis density was similar between groups I and II; 3. Patients with atrial fibrillation had more fibrosis density detected by cardiac tomography compared to patients without atrial fibrillation; 4. Left ventricular end diastolic diameter and left atrial diameter correlated with increased risk of ventricular tachycardia; 5. Classical risk factors, associated or not with fibrosis, did not correlate with increased probability of ventricular arrhythmic events.
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Fibrose cardíaca em camundongos mdx idosos = efeito da suramina, um bloqueador do TGF-ß1 / Cardiac fibrosis in older mdx mice : effects of sumarim, a blocker of TGF-ß1Moreira, Drielen de Oliveira, 1985- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Julia Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T07:19:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A Distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença caracterizada pela fraqueza muscular progressiva que leva à insuficiência respiratória e cardíaca, resultando em morte por volta dos 30 anos de idade. No camundongo mdx, modelo experimental da DMD, os músculos diafragma e cardíaco são severamente afetados apresentando fibrose semelhante à observada na patologia humana. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do tratamento a longo prazo com suramina, uma droga anti-fibrótica, nos músculos diafragma e cardíaco de camundongos mdx idosos. Camundongos mdx (n=20; 8 meses de idade) receberam injeções intraperitoneais de suramina (60 mg/kg), durante 3 meses. Controles mdx (n=20; 8 meses) e C57BL/10 (n=18; 8 meses) foram injetados com solução salina. Os camundongos da linhagem C57BL/10 expressam distrofina e são utilizados como controle da linhagem mdx. A suramina diminuiu os níveis de CK e atenuou a perda da força muscular. No músculo diafragma, a suramina reduziu a área de fibrose e a mionecrose. No músculo cardíaco, houve redução da fibrose, da inflamação e melhora significativa de parâmetros funcionais cardíacos (amplitude das ondas P, Q, R e S do eletrocardiograma). Sugere-se que a suramina possa ser potencialmente útil nas distrofinopatias, atenuando a miopatia nos músculos mais afetados, o coração e o diafragma, nos estágios tardios da doença / Abstract: Duchenne muscular dystrophy (DMD) is a disease characterized by progressive muscle weakness leading to respiratory and cardiac failure, resulting in death around 30 years of age. In the mdx mice model of DMD, diaphragm and cardiac muscles are severely affected in the later stages of the disease, showing intense fibrosis similar to that observed in human pathology. The aim of the present study was to investigate the effects of long-term treatment with suramin, an anti-fibrotic agent, in the diaphragm and cardiac muscles of the mdx mice. Mdx mice (n=20; 8 months of age) received intraperitoneal injections of suramin (60 mg/kg) for 3 months. Mdx controls (n=20; 8 months) and C57BL/10 (n=18; 8 months old) were injected with saline. C57BL/10 mice express dystrophin and are the control strain for the mdx mice. Suramin decreased CK levels and reduced the loss of muscle strength. Suramin reduced fibrosis and myonecrosis in diaphragm. In the cardiac muscle, suramin decreased fibrosis, inflammation and improved cardiac functional parameters (P, Q, R and S waves of the electrocardiogram). It is suggested that suramin may be a potential therapy for distrophinopaties, attenuating the dystrophic phenotype of the most affected cardiac and diaphragm muscles of the mdx mice, during later stages of the disease / Mestrado / Anatomia / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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A reabilitação cardiovascular em pacientes com endomiocardiofibrose em insuficiência cardíaca classes funcionais II e III / Cardiovascular rehabilitation in patients with endomyocardial fibrosis in functional class II and IIIAna Luiza Carrari Sayegh 03 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Endomiocardiofibrose (EMF) é uma cardiomiopatia restritiva (CMR), caracterizada por uma disfunção diastólica, mas com a função sistólica e a fração de ejeção preservadas ou, em fases avançadas da doença, pouco prejudicadas. O consumo máximo de oxigênio (VO2) é um marcador de mortalidade na insuficiência cardíaca sistólica (ICS). Apesar da mortalidade ser semelhante entre a CMR e ICS, ainda não é conhecido se o treinamento físico pode melhorar o VO2 pico em pacientes com EMF. O objetivo deste estudo foi verificar se 4 meses de treinamento combinado podem melhorar a capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com EMF. MÉTODOS: Vinte e um pacientes com EMF (classe funcional II e III, NYHA) foram divididos em 2 grupos: treinamento físico (EMF-TF, n = 9) e sedentários (EMF-Sed, n = 12). Foram avaliados: VO2 pico, pulso de O2, relação deltaFC/deltaVO2 e relação deltaVO2/deltaW, pelo teste cardiopulmonar (TECP); volume diastólico final (VDF), volume sistólico (VS) e volume diastólico do átrio esquerdo (AE), pela ecocardiografia (Simpson); e qualidade de vida, pelo questionário Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ). Os resultados do TECP dos pacientes com EMF foram comparados com os resultados de indivíduos controle saudáveis sedentários (CSS). Foi considerado significativo P < 0,05. RESULTADOS: Idade não foi diferente entre EMF-Sed, EMF-TF e CSS (58±9 vs. 55±8 vs. 53±6 anos, P = 0,31; respectivamente). O grupo EMF-TF apresentou um aumento do VO2 pico pós-intervenção, comparado com o momento pré e comparado com o grupo EMF-Sed, mas esse valor foi menor, comparado ao CSS (17,4 ± 3,0 para 19,7 ± 4,4 vs. 15,3 ± 3,0 para 15,0±2.0 vs. 24,5 ± 4,6 ml/kg/min, P < 0,001; respectivamente). O pulso de O2 do grupo EMF-TF no momento pós-intervenção foi maior, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, mas foi semelhante, quando comparado ao grupo CSS (9,3 ± 2,6 para 11,1 ± 2,8 vs. 8,6 ± 2,2 para 8,6 ± 1 vs. 11,2 ± 2,9 ml/batimentos; P < 0,05; respectivamente). A relação deltaFC/deltaVO2 diminuiu no momento pós-intervenção no grupo EMF-TF, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, igualando-se ao grupo CSS (75 ± 36 para 57 ± 14 vs. 68 ± 18 para 73 ± 14 vs. 56±17 bpm/L; P < 0,05; respectivamente). O grupo EMF-TF reduziu significativamente a relação deltaVO2/deltaW, após o período de treinemento, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, igualando-se ao grupo CSS (12,3 ± 2.8 para 10,2 ± 1.9 vs. 12,6±1.7 para 12,4 ± 1.7 vs. 10,0 ± 0,9 ml/min/Watts; P = 0,002; respectivamente). O treinamento físico também aumentou o VDF do grupo EMF-TF, quando comparado ao grupo EMF-Sed (102,1 ± 64,6 para 136,2 ± 75,8 vs. 114,4 ± 55,0 para 100,4 ± 49,9 ml; P < 0,001; respectivamente) e o VS (57,5±31,9 para 72,2 ± 27,4 vs. 60,1 ± 25,2 para 52,1 ± 18,1 ml; P = 0,01; respectivamente), e diminuiu o volume diastólico do AE [69,0 (33,3- 92,7) para 34,9 (41,1-60,9) vs. 44,6 (35,8-73,3) para 45,6 (27,0-61,7) ml; P < 0,001; respectivamente). A qualidade de vida dos pacientes EMF-TF, quando comparados com o grupo EMF-Sed também melhorou após o período de treinamento físico (45±17 para 27±15 vs. 47±20 para 45 ± 23 pontos; P < 0,05; respectivamente). CONCLUSÃO: Esses resultados esclarecem que os pacientes com EMF se beneficiaram com o treinamento físico combinado, enfatizando a importância dessa ferramenta não farmacológica no tratamento clínico habitual desses pacientes / BACKGROUND: Endomyocardial fibrosis (EMF) is a restrictive cardiomyopathy (RCM), characterized by a diastolic dysfunction, but with preserved systolic function and preserved ejection fraction, except in severe cases, in which these two present mild reduction. Maximal oxygen consumption (VO2) is a marker of mortality in systolic heart failure (SHF). Although mortality in RCM can be similar to SHF, it is still unknown if physical training can improve peak VO2 in patients with EMF. The aim of the present study was to evaluate if 4 months of combined physical training could improve functional capacity and quality of life in patients with EMF. METHODS: Twenty one EMF patients (functional class II and III, NYHA) were divided into 2 groups: physical training (EMF-PT, n = 9) and sedentary (EMF-Sed, n = 12). Peak VO2, O2 pulse, deltaFC/deltaVO2 relation and deltaVO2/deltaW relation were evaluated by cardiopulmonary exercise test (CPX); end diastolic volume (EDV), stroke volume (SV) and left atrium diastolic volume were evaluated by echocardiography (Simpson); and quality of life was evaluated by Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ). CPX results from EMF patients were compared to a healthy sedentary (HS) control group. Significance was considered P < 0,05. RESULTS: Age was not different between EMF-PT, EMF-Sed and HS (58 ± 9 vs. 55±8 vs. 53 ± 6 years, P = 0,31; respectively). EMF-PT group presented an increase in peak VO2 after training compared to EMF-Sed group, but was lower compared to HS (17,4 ± 3,0 to 19,7 ± 4,4 vs. 15,3 ± 3,0 to 15,0 ± 2.0 vs. 24,5 ± 4,6 ml/kg/min, P < 0,001; respectively). O2 pulse in EMF-PT group increased after training compared to EMFSed group, and was similar compared to HS (9,3 ± 2,6 to 11,1±2,8 vs. 8,6±2,2 to 8,6 ± 1 vs. 11,2±2,9 ml/betas; P < 0,05; respectively). deltaFC/deltaVO2 relation decreased after training in EMF-PT group compared to EMF-Sed group, and was similar compared to HS (75 ± 36 to 57 ± 14 vs. 68 ± 18 to 73 ± 14 vs. 56 ± 17 bpm/L; P < 0,05; respectively). deltaVO2/deltaW relation decreased after training in EMF-PT group compared to EMF-Sed group, and was similar compared to HS (12,3 ± 2.8 to 10,2 ± 1.9 vs. 12,6 ± 1.7 to 12,4 ± 1.7 vs. 10,0 ± 0,9 ml/min/Watts; P = 0,002; respectively). Physical training also increased EDV in EMF-PT compared to EMFSed (102,1±64,6 to 136,2±75,8 vs. 114,4±55,0 to 100,4±49,9 ml; P < 0,001; respectively) and SV (57,5±31,9 to 72,2±27,4 vs. 60,1±25,2 to 52,1±18,1 ml; P = 0,01; respectively), and decreased left atrium diastolic volume [69,0 (33,3-92,7) to 34,9 (41,1-60,9) vs. 44,6 (35,8- 73,3) to 45,6 (27,0-61,7) ml; P < 0,001; respectively). Quality of life in EMF-PT group improved after training when compared to EMF-Sed group (45±17 to 27±15 vs. 47 ± 20 to 45 ± 23 points; P < 0,05; respectively). CONCLUSION: These results point out that patients with EMF benefit from combined physical training emphasizing the importance of this nonpharmacological tool in the clinical treatment of these patients
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Patogênese da endomiocardiofibrose: perfil imunológico e análise proteômica de tecido cardíaco / Endomyocardial fibrosis pathogenesis: Immunological profile and proteomics analysis of cardiac tissueBossa, Aline Siqueira 30 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A endomiocardiofibrose (EMF) é uma doença típica de países tropicais, na qual ocorre a deposição de uma capa fibrosa na região endomiocárdica com graves consequências clínicas. A patogenia da EMF ainda não foi elucidada, mas uma das principais hipóteses etiológicas sugere que a EMF seja consequência de um processo inflamatório crônico com envolvimento de respostas imunes Th2 pós-infestação helmíntica, mediada por eosinófilos nas fases iniciais da doença. Neste estudo avaliamos o perfil da resposta imune e inflamatória, assim como o perfil de proteínas expressas no endomiocárdio afetado, para compreender melhor os mecanismos envolvidos na patogênese da EMF. MÉTODOS: Foram coletadas amostras de plasma e soro de pacientes com diagnóstico de EMF e de indivíduos saudáveis, para dosagens de 6 citocinas plasmáticas do perfil Th1/Th2, Proteína C Reativa ultrassensível (PCRus), IgE total e IgE específico contra aero-alérgenos prevalentes e alérgenos de helmintos. A análise proteômica do endomiocárdio afetado de quatro pacientes com EMF submetidos à ressecção cirúrgica da fibrose, levou à identificação por espectrometria de massas, de proteínas separadas previamente por gel 1D e 2D. Análises in silico de vias funcionais e redes ligando as proteínas identificadas também foram realizadas. Eosinofilia em sangue periférico, assim como dados clínicos e ecocardiográficos, foram avaliados retrospectivamente. RESULTADOS: Foram selecionados 27 pacientes em estágio avançado da EMF, portadores de disfunção diastólica e/ou valvar. Todas as amostras de plasma analisadas apresentaram níveis detectáveis de pelo menos uma das citocinas avaliadas. As citocinas IL-6, TNF-?, IL-10 e IL-4 foram detectadas em pelo menos 74% das amostras, sendo que os níveis de IL-6, TNF-? e IL-10 se apresentaram significantemente elevados em comparação com os detectados nos indivíduos saudáveis. Foi observada correlação positiva entre os níveis de todas as citocinas avaliadas. Apenas 33% dos pacientes apresentaram algum episódio isolado de eosinofilia periférica ao longo do tempo, sendo que 11% apresentaram hipereosinofilia. Os níveis de IgE total foram semelhantes aos observados na população controle. A análise proteômica permitiu identificar 140 proteínas distintas no tecido endomiocárdico, das quais 18 eram provenientes da matriz extracelular. As análises in silico indicaram IL-6 e TNF-? como dois dos principais indutores da expressão das proteínas identificadas e a principal via canônica envolvida nas proteínas identificadas foi a: \"Resposta de Fase Aguda\". Coincidentemente, os níveis de PCRus encontraram-se significativamente aumentados nos portadores de EMF. CONCLUSÕES: Elevados níveis de citocinas pró e anti-inflamatórias e de PCRus sugerem a presença de perfil inflamatório misto (Th1/Th2) nas fases avançadas da patogênese da EMF. A pouca expressão da eosinofilia descarta sua participação ativa na patogênese da fase avançada da doença, mas não é possível excluir sua participação nas fases iniciais. Nossos dados permitem levantar a hipótese que os níveis elevados de citocinas inflamatórias modulem a expressão de proteínas- incluindo as de fase aguda- no tecido endomiocárdico de pacientes portadores de EMF / INTRODUCTION: Endomyocardial fibrosis (EMF) is a typical disease in tropical countries, characterized by the fibrous deposition in the endomyocardium, with severe clinical manifestations. EMF pathogenesis is still unclear, but one of the major hypothesis suggests that EMF could be a consequence of a chronic inflammatory process with possible involvement of a Th2 immune responses after helminthiasis, mediated by eosinophils, which could contribute to pathogenesis in the early stages of the disease. In this study, we evaluated the inflammatory response profile and the protein expression profile of the affected endomyocardium, to understand the mechanisms involved in this pathogenesis. METHODS: Plasma and serum samples were collected from the 27 patients diagnosed with advanced stage EMFand from healthy controls, to mensured plasma levels of 6 cytokines belonging to the Th1/Th2 cytokine profiles, ultrasensitive C Reactive Protein (CRP), total and allergen-specific serum IgE against prevalent and helminthic allergens. Proteomic analysis of tissue samples obtained from 4 EMF patients submitted to surgical resection of affected endomyocardial tissue allowed the identification of proteins by mass spectrometry, after separation by 1D and 2D electroforesis. In silico analysis of functional pathways and networks connecting the proteins identified in the EMF cardiac tissue was also performed. Blood peripheral eosinophilia, clinical and echocardiography data were evaluated retrospectively. RESULTS: All EMF patients displayed detectable plasma levels of at least one of the cytokines tested. We found that TNF-?, IL-6, IL-4 and IL-10 were each detected in at least 74% of tested sera, and plasma levels of IL10, IL6 and TNF-? were significantly higher than controls. Plasma levels of such cytokines positively correlated with each other. Only 33% of the patients presented any episode of blood eosinophilia along time, and 11% of these patients presented hypereosinophilia. Total IgE levels were similar to those from healthy subjects. Proteomic analysis allowed the identification of 140 distinct proteins from the resected endomiocardium of the EMF patients, 18 of which belonging to the extracellular matrix. In silico analysis indicated IL-6 and TNF-? as two of the major gene expression inducers of the identified proteins in our analysis, and the Acute Phase Response was identified as the major canonical pathway involved with the identified set of proteins. Similarly, CRP levels were significantly increased in the EMF patients. CONCLUSIONS: Increased levels of an inflammatory/anti-inflammatory circulating cytokines (Th1/Th2), along with increased CRP levels, suggested the presence of a mixed inflammatory profile in EMF advanced stage. The number of EMF patients with blood eosinophilia does not support the active participation of eosinophils in pathogenesis of advanced EMF. However, it is not possible to exclude the participation in the pathogenesis early stages. Our data support the hypothesis that the increased levels of inflammatory cytokines modulate protein expression -including proteins of the acute phase response - in the endomyocardial tissue of EMF patients
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