• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 59
  • 19
  • 13
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 109
  • 43
  • 31
  • 17
  • 17
  • 14
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 10
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Uso de tacrolimo no desenvolvimento de diabete melito pós-transplante renal

Gnatta, Diego January 2009 (has links)
Introdução: Diabete Melito Pós-Transplante (DMPT) é considerado uma séria complicação do transplante de rim, podendo diminuir a sobrevida do enxerto e do paciente. O imunossupressor tacrolimo (TAC) pode aumentar o risco de desenvolvimento de DMPT. Objetivos: Estimar o risco de DMPT em pacientes tratados com TAC no Serviço de Transplante Renal da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, identificar os demais fatores de risco para o DMPT e suas conseqüências. Métodos: Foram analisados 413 pacientes sem diabetes prévia ao transplante, com 18 anos ou mais, tratados com TAC, ciclosporina (CsA) ou sirolimo (SIR), em uso de corticoterapia e com período de seguimento póstransplante maior de 6 meses. O estudo seguiu o modelo observacional–coorte retrospectivo. Os critérios da Associação Americana de Diabete foram utilizados para o diagnóstico de DMPT. Os dados foram coletados de prontuários. Resultados: Dos 413 pacientes analisados, 171(41,4%) receberam como imunossupressão inicial TAC, 221(53,5%) CsA e 21(5,1%) SIR. DMPT ocorreu em 20,6% dos pacientes da coorte (85 de 413). A mediana do tempo para o desenvolvimento de DMPT foi de 54 dias. A incidência cumulativa de DMPT foi de 24,6% e 17,2% para os grupos de tratamento TAC e CsA, respectivamente. Na análise por intenção de tratamento, o risco para o desenvolvimento de DMPT, ao comparar os grupos TAC vs. CsA foi de HR=1,563, (IC:95%=1,008–2,425), P=0,006. Pelo método de Kaplan-Meier, 78,9% dos pacientes em uso de TAC estavam livres de DMPT no mês 6 vs. 87,8% dos pacientes em uso de CsA (P= 0,044). Os demais fatores de risco independentes identificados foram: índice de massa corporal (IMC) pré-transplante (P<0,0001), idade do receptor (P<0,0001) e episódio de rejeição aguda (RA) (P=0,013). Não houve diferença estatística significativa para anti-HCV reagente do receptor. Em 3 anos, a sobrevida do enxerto, ao comparar os pacientes com diagnóstico de DMPT vs. ausência de DMPT foi de 85,5% e 93,3%, respectivamente (P=0,021) e a sobrevida do paciente foi de 88,9% e 96,7%, respectivamente (P=0,017). Conclusão: A incidência de DMPT está associada com o tipo de imunossupressão utilizada, idade do receptor, IMC pré-transplante e episódio de RA. DMPT é um importante fator de risco para perda do enxerto e mortalidade. Medidas para minimizar o risco dessa complicação devem ser tomadas, como a individualização da terapia imunossupressora. / Introduction: Post-transplant diabetes mellitus (PTDM) is considered a serious complication of kidney transplantation and may reduce the patient and graft survival. The immunosuppressive Tacrolimus (TAC) may increase the risk of developing PTDM. Purpose: To estimate the risk of PTDM in renal transplant recipients treated with TAC in our center, identify all risk factors for PTDM and its consequences. Methodology: We analyzed 413 patients without diabetes prior to transplantation, with age ≥ 18 years, who were treated with tacrolimus (TAC), cyclosporine (CyA) or sirolimus (SIR), under steroids therapy and with a follow-up post-transplant period more than 6 months. We performed a retrospective review – cohort study. PTDM was diagnosed according to American Diabetes Association guidelines. Data were collected from medical records. Results: We examined 413 renal allograft recipients, these, 171 (41.4%) received initial immunosuppresion with TAC, 221 (53.5%) CyA and 21 (5.1%) SIR. PTDM occurred in 20.6% of patients in the cohort (85 of 413). The median time to the development of PTDM was 54 days post transplant. The cumulative incidence of PTDM was 24.6% and 17.2% for groups TAC and CyA treatment, respectively. In the analysis by intention to treat, the proportion of patients receiving TAC who developed PTDM was significantly higher than patients receiving CyA (HR=1,563, (CI:95%=1,008–2,425), P=0,006. The Kaplan-Meier method showed that 78,9% patients taking TAC were free of PTDM at six months compared to 87,8% of patients taking CsA (P= 0.044). The other independent risk factors identified were: body mass index (BMI) (P<0,0001), recipient age (P<0,0001) and acute rejections episodes (AR) (P=0,013). There was no statistically significant difference for patients with hepatitis C. Three years actuarial graft survival was 85,5% in patients with PTDM compared with 93,3% for those without diabetes (P=0,021) and patient survival was 88,9% e 96,7%, respectively (P=0,017). Conclusions: The incidence of PTDM is associated with TAC use, the recipient age, BMI and acute rejections episodes. PTDM is an important risk factor for graft loss and mortality. Measures to minimize the risk of this complication should be taken, such as the individualization of immunosuppresive therapy.
52

Avaliação da adesão ao tacrolimo em crianças submetidas ao transplante hepático ortotópico

Oliveira, Janete Teresinha Pires de January 2017 (has links)
Introdução: No contexto do transplante de órgãos, a adesão à imunossupressão é imprescindível para evitar episódios de rejeição celular, perda do enxerto e óbito do paciente. No transplante hepático infantil, as taxas de não adesão aos imunossupressores variam de 10 a 70,4%, são aparentemente mais frequentes em pacientes adolescentes e raramente estudada em crianças abaixo de 12 anos de idade. Objetivos: determinar a prevalência de não adesão ao tacrolimo em crianças (idade no transplante < 12 anos), acompanhadas no Programa de Transplante Hepático Infantil do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, transplantados por no mínimo 1 ano, traçar o perfil dos pacientes classificados como sem adesão e identificar as possíveis repercussões desta sobre o enxerto. Material e métodos: Trata-se de uma coorte histórica de um único centro, onde os pacientes foram recrutados do banco de dados da Unidade de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram revisados os registros médicos de todos os pacientes pediátricos que receberam um enxerto hepático. Critérios de inclusão: procedimento realizado entre os períodos de 1999-2011, por qualquer indicação, em uso de tacrolimo como imunossupressão de manutenção e com no mínimo cinco níveis séricos do imunossupressor em intervalos de aproximadamente três meses. Excluídos pacientes em uso de medicamentos que pudessem interferir no nível sérico do imunossupressor. Não adesão ao tacrolimo foi definida como valores de desvio-padrão do medicamento ≥ 2, considerando-se no mínimo cinco medidas consecutivas do nível sérico (índice de variabilidade do nível do tacrolimo). As características clínicas, sociais, e demográficas dos pacientes, idade e nível educacional maternos definiram a variável perfil do paciente. ALT > 60 IU / l (excluídas infecção e hepatotoxicidade), rejeição celular histologicamente comprovada, perda do enxerto e morte do paciente definiram repercussão da não adesão sobre o enxerto. Análise Estatística: foram utilizados os testes T de Student para as variáveis descritivas e o qui-quadrado para as variáveis categóricas. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Oitenta e seis pacientes menores de 12 anos foram submetidos ao transplante hepático nos períodos entre 1999 e 2011. Destes, sessenta e cinco preencheram os critérios de inclusão. Quinze foram excluídos, resultando em uma amostra final de cinquenta pacientes. Vinte e oito eram do sexo masculino (56%) sendo a média de idade de 4,0 ± 3,5 anos. A atresia biliar representou 62% das indicações de transplante, 87,7% eram lactentes e escolares. Não adesão medicamentosa foi observada em 22 (44%) dos pacientes e nas famílias com maior renda (p=0,045). Houve uma tendência da não adesão ser mais frequente nas famílias cujas mães tinham maior escolaridade (p=0,051). A média de idade materna foi de 31 anos e esta variável não esteve associada aos desfechos. ALT > 60 UI/l foi mais frequente nos pacientes sem adesão medicamentosa (p=0,035) e prontamente resolvida após ajuste da imunossupressão. A rejeição celular aguda foi semelhante entre os grupos (p=0,90). Óbito ou perda do enxerto não foram observados. Conclusão: Houve alta variabilidade do nível de tacrolimo na amostra estudada. Esta foi mais prevalente nas famílias com maior renda. Elevação transitória da ALT foi a principal repercussão dessa variabilidade sobre o enxerto. O índice de variabilidade do nível sérico de tacrolimo ≥2DP pode sugerir alguma falha da adesão medicamentosa. / Introduction: In the context of organ transplantation, the adherence to immunosuppression is important to avoid cell rejection episodes, graft loss and patient death. In pediatric liver transplantation, the rates of non-adherence to immunossupressors vary from 10 to 70,4%. This is more frequent in teenage patients and it is rarely studied in children younger than twelve years old. Objectives: Determining the prevalence of non-adherence to tacrolimus in children (age at transplant below 12 years) followed in the Pediatric Liver Transplantation Program of Clinical Hospital of Porto Alegre (HCPA) for at least 1 year in order to establish these patients’ profile and identify possible repercussions of non-adherence of the graft. Materials and methods: This is a matter of a single center historical cohort in which patients were recruited from the Pediatric Gastroenterology Unit at HCPA. We verified medical records of all pediatric patients who received a liver graft. Inclusion criteria are: procedure carried out from 1999 to 2011 under any recommendation, using tacrolimus as a maintenance immunosupressor, and with at least five serum levels of tacrolimus in approximately every three months. Patients in treatment with medication that could interfere in the suppressor's serum level were excluded. Non-adherence to tacrolimus was defined when the medication standard deviation was greater than or equal to 2, considering at least five consecutive measurements of serum level (variability rates of the tacrolimus level). Each patient profile was defined by their clinical, social and demographic characteristics, as well as their mother's age and educational level. Alanine transaminase (ALT) higher than 60 UI/l (infection and hepatotoxity were excluded), histologically proved cell rejection, graft loss and patient death defined the repercussions on non-graft adherence. Statistical Analysis: We used T tests for the descriptive variables and chi-squared for the categorical variables. Values of p lower than 0.05 were considered as significant. Findings: Eighty-six patients younger than 12 years old were subject to liver transplantation between 1999 and 2011. From these, sixty-five patients fulfilled the inclusion criteria. Fifteen patients were excluded, resulting in a sample of fifty patients. Twenty-eight were male (56%) and the average age was 4.0 ± 3.5 years. Biliary atresia represented 62% of the transplant indications. 87.7% were infants and students. Nonadherence to medication was observed in 22 (44%) patients and it more prevalent it families with greater income (p = 0.045). Non-adherence tended to be more frequent in families in which mothers had a better level of education (p = 0.051). The average age of the mothers was 31 years old and this variable was not associated with the outcomes. ALT> 60 IU/l was more frequent in patients without adherence to medication (p = 0.035) and immediately solved after an adjustment of the immunosuppression. Acute cell rejection was similar among groups (p = 0.90). Death and graft loss were not observed. Conclusion: There was a high variability in tacrolimus levels in the sample studied. This was more prevalent in families with higher income. Temporary elevation of ALT was the main effect of this variability on the graft. The variability rates of the serum level of tacrolimus, which was greater or equal to 2 SD (Standard deviation), may suggest failure of the medication adherence.
53

Avaliação morfométrica e estereométrica dos tecidos periodontais de ratos imunossuprimidos por Tracolimus (FK506)

Nassar, Carlos Augusto [UNESP] 15 February 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-02-15Bitstream added on 2014-06-13T20:05:27Z : No. of bitstreams: 1 nassar_ca_dr_arafo.pdf: 644620 bytes, checksum: c8f926b8b07b13ddf9cd03079f1d6f41 (MD5) / Tacrolimus (FK506) é uma droga imunossupressora usada em transplantes de órgãos e também como terapia alternativa em pacientes com rejeição refratária de enxertos ou intolerância à ciclosporina A (CsA), sem os efeitos adversos atribuídos freqüentemente à CsA. Atualmente não há estudos que explorem os efeitos da administração de FK506 por longos períodos sobre o periodonto. Ë sugerido também que terapias imunossupressivas, principalmente com FK506, possam ser um importante fator no desenvolvimento de Diabetes mellitus pós-transplantes (PTDM). Existem alguns estudos explorando os efeitos do FK506 por longos períodos no desenvolvimento da PTDM em protocolos animais. Assim os objetivos do estudo foram avaliar os efeitos da terapia com FK506 por longos períodos sobre os tecidos gengivais, metabolismo do osso alveolar e do cemento de ratos, bem como os efeitos sobre os níveis glicêmicos. Com relação ao metabolismo ósseo, houve uma tendência de diminuição, estatisticamente significante, dos níveis de ALP em todos os períodos tratados com FK506, sendo que com os níveis de cálcio apenas um aumento em 240 dias de tratamento, quando comparados com os grupos controles. Assim, nós podemos concluir que o FK506 em longos períodos pode levar os efeitos deletérios sobre os tecidos gengivais e pode ser dependente da idade, mas não causaria efeitos negativos sobre o osso alveolar e nem ao cemento. E ainda em relação aos níveis séricos de glicemia, os efeitos negativos da terapia com FK506 também são dependentes do tempo. / Tacrolimus (FK506) is an immunosuppressive drug in organ transplantation and it is also an alternative therapy used for transplant patients with either refractory graft rejection or intolerant to cyclosporine A (CsA), without the adverse effects frequently attributed to CsA therapy. Nevertheless there are not studies exploring the effects of long-term FK506 therapy on periodontium. It has been suggested that immunosuppressive therapy, mainly FK506, may be an important factor in the development of post-transplantation diabetes mellitus (PTDM). There is a lack of studies exploring the effects of a long-term FK506 on PTDM in animal's protocols. The objectives of the present study were to evaluate the effects of long-term therapy with FK506 on the gingival tissue, alveolar bone metabolism and cementum in rats and the deleterious glycemic effects of long-term therapy with FK506. There was a tendency of increase of serum glycemia level in the initial periods (60 and 120 days). Within the limits of this experimental study, it can be concluded that the deleterious gingival effects of FK506 administration may be time and age related side effects and that have not the negative effects of FK506 administration long-term on the alveolar bone and cementum. It can be concluded that the deleterious glycemia effects of FK506 therapy may be time related side effects.
54

Uso de tacrolimo no desenvolvimento de diabete melito pós-transplante renal

Gnatta, Diego January 2009 (has links)
Introdução: Diabete Melito Pós-Transplante (DMPT) é considerado uma séria complicação do transplante de rim, podendo diminuir a sobrevida do enxerto e do paciente. O imunossupressor tacrolimo (TAC) pode aumentar o risco de desenvolvimento de DMPT. Objetivos: Estimar o risco de DMPT em pacientes tratados com TAC no Serviço de Transplante Renal da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, identificar os demais fatores de risco para o DMPT e suas conseqüências. Métodos: Foram analisados 413 pacientes sem diabetes prévia ao transplante, com 18 anos ou mais, tratados com TAC, ciclosporina (CsA) ou sirolimo (SIR), em uso de corticoterapia e com período de seguimento póstransplante maior de 6 meses. O estudo seguiu o modelo observacional–coorte retrospectivo. Os critérios da Associação Americana de Diabete foram utilizados para o diagnóstico de DMPT. Os dados foram coletados de prontuários. Resultados: Dos 413 pacientes analisados, 171(41,4%) receberam como imunossupressão inicial TAC, 221(53,5%) CsA e 21(5,1%) SIR. DMPT ocorreu em 20,6% dos pacientes da coorte (85 de 413). A mediana do tempo para o desenvolvimento de DMPT foi de 54 dias. A incidência cumulativa de DMPT foi de 24,6% e 17,2% para os grupos de tratamento TAC e CsA, respectivamente. Na análise por intenção de tratamento, o risco para o desenvolvimento de DMPT, ao comparar os grupos TAC vs. CsA foi de HR=1,563, (IC:95%=1,008–2,425), P=0,006. Pelo método de Kaplan-Meier, 78,9% dos pacientes em uso de TAC estavam livres de DMPT no mês 6 vs. 87,8% dos pacientes em uso de CsA (P= 0,044). Os demais fatores de risco independentes identificados foram: índice de massa corporal (IMC) pré-transplante (P<0,0001), idade do receptor (P<0,0001) e episódio de rejeição aguda (RA) (P=0,013). Não houve diferença estatística significativa para anti-HCV reagente do receptor. Em 3 anos, a sobrevida do enxerto, ao comparar os pacientes com diagnóstico de DMPT vs. ausência de DMPT foi de 85,5% e 93,3%, respectivamente (P=0,021) e a sobrevida do paciente foi de 88,9% e 96,7%, respectivamente (P=0,017). Conclusão: A incidência de DMPT está associada com o tipo de imunossupressão utilizada, idade do receptor, IMC pré-transplante e episódio de RA. DMPT é um importante fator de risco para perda do enxerto e mortalidade. Medidas para minimizar o risco dessa complicação devem ser tomadas, como a individualização da terapia imunossupressora. / Introduction: Post-transplant diabetes mellitus (PTDM) is considered a serious complication of kidney transplantation and may reduce the patient and graft survival. The immunosuppressive Tacrolimus (TAC) may increase the risk of developing PTDM. Purpose: To estimate the risk of PTDM in renal transplant recipients treated with TAC in our center, identify all risk factors for PTDM and its consequences. Methodology: We analyzed 413 patients without diabetes prior to transplantation, with age ≥ 18 years, who were treated with tacrolimus (TAC), cyclosporine (CyA) or sirolimus (SIR), under steroids therapy and with a follow-up post-transplant period more than 6 months. We performed a retrospective review – cohort study. PTDM was diagnosed according to American Diabetes Association guidelines. Data were collected from medical records. Results: We examined 413 renal allograft recipients, these, 171 (41.4%) received initial immunosuppresion with TAC, 221 (53.5%) CyA and 21 (5.1%) SIR. PTDM occurred in 20.6% of patients in the cohort (85 of 413). The median time to the development of PTDM was 54 days post transplant. The cumulative incidence of PTDM was 24.6% and 17.2% for groups TAC and CyA treatment, respectively. In the analysis by intention to treat, the proportion of patients receiving TAC who developed PTDM was significantly higher than patients receiving CyA (HR=1,563, (CI:95%=1,008–2,425), P=0,006. The Kaplan-Meier method showed that 78,9% patients taking TAC were free of PTDM at six months compared to 87,8% of patients taking CsA (P= 0.044). The other independent risk factors identified were: body mass index (BMI) (P<0,0001), recipient age (P<0,0001) and acute rejections episodes (AR) (P=0,013). There was no statistically significant difference for patients with hepatitis C. Three years actuarial graft survival was 85,5% in patients with PTDM compared with 93,3% for those without diabetes (P=0,021) and patient survival was 88,9% e 96,7%, respectively (P=0,017). Conclusions: The incidence of PTDM is associated with TAC use, the recipient age, BMI and acute rejections episodes. PTDM is an important risk factor for graft loss and mortality. Measures to minimize the risk of this complication should be taken, such as the individualization of immunosuppresive therapy.
55

Uso de tacrolimus en pacientes pediátricos transplantados renales del Hospital Exequiel González Cortés

Gálvez Rojas, Cristina Macarena January 2015 (has links)
Internado en Farmacia Clínica y Atención Farmacéutica para obtener el Título Profesional de Químico Farmacéutico / El Trasplante renal es el tratamiento de elección en pacientes pediátricos con insuficiencia renal crónica terminal (IRCT). El éxito del trasplante depende del uso de fármacos inmunosupresores, como tacrolimus, para evitar el rechazo del injerto. tacrolimus posee una alta variabilidad inter e intraindividual, junto con un estrecho margen terapéutico a pesar de tener una alta potencia inmunosupresora. El objetivo de este estudio fue proponer recomendaciones de uso y monitorización de tacrolimus para pacientes pediátricos que han sido sometidos a trasplante renal. Para comenzar se realizó una búsqueda bibliográfica sobre los factores que afectan a las concentraciones plasmáticas de tacrolimus. Se realizó un estudio prospectivo observacional durante 6 meses, mediante entrevistas personales para evaluar cumplimiento y haciendo seguimiento de las fichas médicas de los pacientes pediátricos del Hospital Dr. Exequiel González Cortés. Los métodos utilizados fueron directos (Cpl tac) e indirectos (registro de dispensación, Morisky- Green, Horario Comidas (HC), simplified medication adherence questionnaire (SMAQ) y escala visual análoga (EVA)). El método utilizado como referencia fue Cpl tac. El seguimiento de la ficha además evaluaba la carga en salud para los pacientes del estudio, evaluando los costos extras de los pacientes incumplidores en términos de consultas médicas no programadas, exámenes extras de creatinina y tacrolimus, hospitalizaciones y dosis de tacrolimus. Un total de 47 pacientes cumplieron con los criterios de selección; 36 de estos pacientes aceptaron participar en este estudio, 21 (58%) pacientes fueron hombres, y el promedio de edad fue de 12,9 ± 4,2 años. El promedio de factores que puede alterar las Cpl Tac por paciente fue de 4,9 ± 0,9 factores. Al término del estudio 18 (50%) pacientes se clasificaron como incumplidores según las Cpl tac. El método combinado SMAQ + HC presentó una mayor sensibilidad para evaluar el cumplimiento al compararlo con los otros métodos utilizados. Los pacientes incumplidores significaron mayores costos para el hospital, al necesitar mayores dosis de tacrolimus, mayor número de consultas médicas de emergencia, mayor número de tomas de niveles de creatinina y tacrolimus. El costo extra por paciente incumplidor por año fue de $ 407.727 pesos. La implementación de métodos de evaluación del cumplimiento al tratamiento con tacrolimus así como conocer los factores (cumplimiento, horario de comida, dieta, etc.) que afectan los niveles del medicamento ayudó a identificar a los pacientes potencialmente incumplidores además de conocer los factores presentes en el grupo en estudio, lo que en el futuro ayudará a definir estrategias de intervención específicas para los pacientes trasplantados renales que utilizan tacrolimus del HEGC enfocadas en mejorar el cumplimiento y reducir los factores que alteran las Cpl tac del medicamento / Renal transplants is the treatment of choice in pediatric patients with end stage renal disease (ESRD). The transplant’s success depends on the use of immunosuppressive drugs such as Tacrolimus to prevent graft rejection. Despite having a high immunosuppressive power, tacrolimus has a high inter- and intra-individual variability, along with a narrow therapeutic margin. The aim of this study was to propose tacrolimus usage and monitoring recommendations in pediatric patients who have undergone renal transplantation. To start a literature search on the factors that affect plasma concentrations of tacrolimus was performed. A prospective observational study was conducted over six months in the Dr. Exequiel González Cortés Hospital (HEGC), through personal interviews to assess compliance and medical record follow ups of pediatric patients. Direct methods (plasmatic concentration of tacrolimus) and indirect methods (dispensing registration, Morisky-Green, Lunch time (LT), simplified medication adherence questionnaire (SMAQ) and visual analog scale (EVA)) were employed for measuring compliance. The referential method was the plasmatic concentration of tacrolimus. The clinical record follow ups were also used to assess health costs, for measuring the additional costs that the hospital had to afford to cover the expenses of non-compliant patients. This assessment included non-programmed medical consultations, additional creatinine and tacrolimus level exams, hospitalizations and tacrolimus doses. A total of 47 patients met the selection criteria, 36 of these patients agreed to participate in the study. 21 (58%) patients were male and the average age was 12.9 ± 4.2 years. An average of 4.9 ± 0.94 factors per patient altered the plasmatic concentrations of tacrolimus. At the end of the study 18 (50%) patients were classified as non-compliant according to their plasmatic concentrations of tacrolimus. SMAQ combined with LT turned out to be the most sensitive indirect method for evaluating compliance. Non-compliant patients meant higher costs for the hospital, as higher doses of tacrolimus, more emergency medical consultations and more Creatinine and tacrolimus level exams were needed. The extra cost per non-compliant patient was US$ 665 per year. Implementing methods for evaluating tacrolimus compliance, and understanding the factors that affect the drug’s levels, helped to identify potentially noncompliant patients. It also allowed to find out different factors (compliance, lunch time, diet, etc) that alter plasmatic concentrations of tacrolimus in the study group. These findings will help in the future to define specific intervention strategies for renal transplant patients of the HEGC who use tacrolimus. Such strategies should focus on improving compliance and reducing the number of factors that alter plasmatic concentrations of tacrolimus
56

Avaliação do efeito da Sinvastatina em ratos submetidos a periodontite experimental e imunossuprimidos por Ciclosporina-A e Tacrolimus /

Nassar, Patrícia Oehlmeyer. January 2008 (has links)
Resumo: Há relatos na literatura que os ossos de maneira geral assim como o processo alveolar são acometidos pela Ciclosporina-A (CsA) desequilibrando sua homeostase, induzindo a perda óssea. Alguns trabalhos experimentais mostram que o Tacrolimus (FK506) induz perda óssea, enquanto outros relatam conferir uma proteção contra inflamação e perda óssea associada à periodontite, em ratos com doença periodontal induzida. Adicionalmente, tem sido recentemente revelado que algumas estatinas poderiam estimular a formação óssea e inibir a reabsorção óssea. Assim os objetivos do estudo foram avaliar os efeitos da administração da CsA, FK506 associados ou não com sinvastatina no desenvolvimento da doença periodontal induzida em ratos submetidos a modelo de periodontite experimental, através de avaliações bioquímica, molecular e esterométrica. Foram utilizados 320 ratos divididos em 32 grupos e em diferentes períodos de 15, 30 e 60 dias associados ou não a periodontite experimental e/ou a administração diária de CsA (10mg/kg por peso corporal), FK506 (1mg/kg por peso corporal ) e Sinvastatina (20mg/kg por peso corporal). Ao final de cada período experimental, coletas de sangue foram realizadas para medir os níveis séricos de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina e biópsias gengivais para as avaliações de ELISA e PCR. Após o processamento histológico, a densidade volumétrica de osso, osteoblastos e osteoclastos foram medidas na região de primeiro molar inferior. Após 15 e 30 dias de tratamento quando associado ao uso de Sinvastatina, houve melhora nos parâmetros bioquímicos em relação à CsA (p<0.05) e sem ser significante em relação ao FK506 (p>0.05) com ou sem associação de doença periodontal. / Abstract: In the literature that the bones as well as the alveolar process are attack by the CsA having unbalanced its homeostasis, inducing the bone loss. Some experimental studies show that the FK506 induced bone loss, while others demonstrated to confer a protection against inflammation and bone loss associate to the periodontitis, in rats with induced periodontal disease. Additionally, he has been recently disclosed that some statins could stimulate the bone formation and inhibit the bone resorption. Thus the objectives of the study had been to evaluate the effect of the administration of the CsA, FK506 associates or not with sinvastatin in the development of the induced periodontal disease in submitted rats the model of experimental periodontite, through evaluations biochemistry, molecular and stereometric. 320 rats divided in 32 groups and different periods of 15, 30 and 60 days had been used associates or not to the experimental periodontitis and/or the daily administration of CsA (10mg/kg body weight), FK506 (1mg/kg body weight) and Sinvastatin (20mg/kg body weight). At the end of period experimental, blood collection was obtained and serum levels calcium, phosphorus and alkaline phosphatase were measured and ELISA end PCR analysis were extracted from gingival tissue samples. After the histologic processing, the volumetric density of bone, osteoblasts and osteoclasts had been measured in the first region molar inferior. After 15 and 30 days of treatment when associated to the use of sinvastatin, it had improvement in the parameters biochemistries in relation to the CsA (p<0,05) with or without association of periodontal disease The same characteristics had been presented in the stereometric analysis. / Orientador: Luis Carlos Spolidorio / Coorientador: Marcelo Nicolas Muscara / Banca: Maria Lúcia Bonfleur / Banca: Sandra Lucinei Balbo / Banca: Paulo Sérgio Cerri / Banca: Joni Augusto Cirelli / Doutor
57

A concentração sérica de tacrolimo após a ingestão de omeprazol: um estudo piloto

Peloso, Leonardo José 25 August 2014 (has links)
Introduction: Tacrolimus (TCR) is an immunosuppressant drug widely used in post-transplant organ recipients. Its absorption occurs principally in the duodenum and jejunum, its peak serum concentration is reached between 0.5 and 4 hours after ingestion (average 2 hours), and its absorption may be facilitated by an alkaline medium. Omeprazole (OMP) is a proton pump inhibitor in the parietal cells of the stomach that reaches maximum concentration between 0.5 and 3.5 hours after ingestion (average 2 hours), and because it reduces gastric acidity, it is capable of releasing more alkaline content into the duodenum. Pharmacological interactions between TCR and OMP are always described primarily with respect, to the common metabolic pathway (CYP3A4 and P-gp) used by both medications which may result in elevations of the TCR plasma concentration. The objectives of this study are to identify if there is an increase or decrease in the concentration of tacrolimus when administered after omeprazole and determine the frequency of subjects who increased in two hours, the bioavailability of tacrolimus after using omeprazole. Subjects and Methods: To that end, a double blind, placebo-controlled pilot study was performed in 28 post-renal transplant subjects regularly using TCR (mean: 0.08 ± 0.05 mg/kg/day BID) and OMP (20 mg/day MID). OMP or a placebo was ingested every morning at 6 am after fasting, and TCR was ingested 2 hours later at the doses reported above. Blood samples were taken 2 hours after the ingestion of TCR over 4 consecutive days under both the OMP and placebo regimes, being the subject the control same its. Serum concentrations of TCR were obtained using the chemiluminescent microparticle in human whole blood immunoassay method (CMIA, Abbott Lab., Brazil) after the subjects fasted for 3.5 hours. Results: Of the subjects evaluated, 18 (64.3%) were male, and 10 (35.7%) were female. In total, 8 (28.6%) of subjects received living donor kidneys, and 20 (71.4%) of subjects received cadaveric donor kidneys. The mean age of the subjects was 43 ± 13 years, and the average time since transplant was 41 ± 32 months. The mean serum creatinine and urea levels were 1.6 ± 0.5 mg/dL and 59 ± 27 mg/dL, respectively, and the mean hemoglobin level was 13.7 ± 1.9 g/dL. Conclusion: We found no significant difference in the mean serum TCR concentrations measured under the placebo or OMP regime (15.8 ± 8.7 ng/mL versus 15.7 ± 6.8 ng/mL, respectively, P=0.92). Compared with the placebo period, there was an increase in the serum TCR concentration greater than 10% in 13 subjects and greater than 20% in 10 subjects, which corresponded respectively, to 46.4% and 35.7% of the studied subjects. These data infer that OMP may increase the serum TCR concentration if ingested 2 hours before TCR ingestion, likely through alkalization of the intestinal contents. These frequency rates should be used to calculate the sample sizes needed for future studies with larger numbers of subjects. / Introdução: Tacrolimo (TCR) é uma droga imunossupressora amplamente utilizada em receptores de órgãos pós-transplantes. Sua absorção ocorre principalmente no duodeno e jejuno, sua concentração sérica máxima é atingida entre 0,5 e 4 horas após a ingestão (média de 2 horas) e sua absorção pode ser facilitada em meio alcalino. Omeprazol (OMP) é um inibidor da bomba de protóns das células parietais do estômago e atinge sua concentração máxima entre 0,5 e 3,5 horas após a ingestão (média de 2 horas) e uma vez que reduz a acidez gástrica, é capaz de libertar o conteúdo mais alcalino para o duodeno. Interações farmacológicas entre TCR e OMP são descritas principalmente com relação à via metabólica comum (CYP3A4 e P-gp) utilizadas por ambos medicamentos, que pode resultar em elevações da concentração plasmática do TCR. Os objetivos deste trabalho são: identificar se há aumento ou diminuição da concentração de tacrolimo quando administrado após o omeprazol e determinar a frequência de sujeitos que aumentaram, em 2 horas, a biodisponibilidade de tacrolimo após o uso do omeprazol. Sujeitos e Métodos: Foi realizado um estudo piloto, duplo cego, cruzado contra placebo em 28 sujeitos pós transplante renal em uso regular de TCR (média: 0,08 ± 0,05 mg/kg de peso/dia BID) e OMP (20 mg/dia MID). Diariamente o OMP ou placebo foram ingeridos em jejum pela manhã às 6:00 horas e, após 2 horas, o TCR foi ingerido nas doses relatadas anteriormente. As coletas de sangue foram realizadas 2 horas após a ingestão do TCR ao final de 4 dias consecutivos, tanto em regime de OMP quanto placebo, sendo o sujeito o controle dele mesmo. As concentrações séricas do TCR foram obtidas pelo método de imunoensaio quimioluminescente por micropartículas em sangue total humano (CMIA, Abbott Lab. do Brasil) em jejum alimentar de 3,5 horas. Resultados: Dos sujeitos avaliados: 18 (64,3%) eram do sexo masculino e 10 (35,7%) feminino; 8 (28,6%) obtiveram rim de doador vivo e 20 (71,4%) de doador cadáver. A idade média dos sujeitos foi 43 ± 13 anos e o tempo pós transplante de 41 ± 32 meses. As dosagens médias de creatinina e ureia séricas foram de 1,6 ± 0,5 mg/dL e 59 ± 27 mg/dL, respectivamente, e hemoglobina de 13,7 ± 1,9 g%. Quanto às médias das concentrações séricas de TCR obtidas em uso de placebo ou OMP não mostraram diferenças significativas (15,8 ± 8,7 ng/mL versus 15,7 ± 6,8 ng/mL; respectivamente; P=0,92). Conclusão: Em nosso estudo foi possível observar que a ingestão do OMP, previamente ao TCR, não alterou as concentrações séricas médias do referido imunossupressor; entretanto, em relação ao período placebo houve aumento na concentração sérica do TCR acima de 10% em 13 sujeitos e acima de 20% em 10 sujeitos, o que correspondeu a 46,4% e 35,7%, respectivamente, dos sujeitos de pesquisa. Estes dados inferem que o OMP, se ingerido 2 horas antes do TCR, pode aumentar a concentração sérica deste imunossupressor por provável alcalinização do conteúdo intestinal. Estes dados serão utilizados nos cálculos de tamanho amostral, para futuros estudos com maior número de sujeitos. / Mestre em Ciências da Saúde
58

Avaliação da adesão ao tacrolimo em crianças submetidas ao transplante hepático ortotópico

Oliveira, Janete Teresinha Pires de January 2017 (has links)
Introdução: No contexto do transplante de órgãos, a adesão à imunossupressão é imprescindível para evitar episódios de rejeição celular, perda do enxerto e óbito do paciente. No transplante hepático infantil, as taxas de não adesão aos imunossupressores variam de 10 a 70,4%, são aparentemente mais frequentes em pacientes adolescentes e raramente estudada em crianças abaixo de 12 anos de idade. Objetivos: determinar a prevalência de não adesão ao tacrolimo em crianças (idade no transplante < 12 anos), acompanhadas no Programa de Transplante Hepático Infantil do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, transplantados por no mínimo 1 ano, traçar o perfil dos pacientes classificados como sem adesão e identificar as possíveis repercussões desta sobre o enxerto. Material e métodos: Trata-se de uma coorte histórica de um único centro, onde os pacientes foram recrutados do banco de dados da Unidade de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram revisados os registros médicos de todos os pacientes pediátricos que receberam um enxerto hepático. Critérios de inclusão: procedimento realizado entre os períodos de 1999-2011, por qualquer indicação, em uso de tacrolimo como imunossupressão de manutenção e com no mínimo cinco níveis séricos do imunossupressor em intervalos de aproximadamente três meses. Excluídos pacientes em uso de medicamentos que pudessem interferir no nível sérico do imunossupressor. Não adesão ao tacrolimo foi definida como valores de desvio-padrão do medicamento ≥ 2, considerando-se no mínimo cinco medidas consecutivas do nível sérico (índice de variabilidade do nível do tacrolimo). As características clínicas, sociais, e demográficas dos pacientes, idade e nível educacional maternos definiram a variável perfil do paciente. ALT > 60 IU / l (excluídas infecção e hepatotoxicidade), rejeição celular histologicamente comprovada, perda do enxerto e morte do paciente definiram repercussão da não adesão sobre o enxerto. Análise Estatística: foram utilizados os testes T de Student para as variáveis descritivas e o qui-quadrado para as variáveis categóricas. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Oitenta e seis pacientes menores de 12 anos foram submetidos ao transplante hepático nos períodos entre 1999 e 2011. Destes, sessenta e cinco preencheram os critérios de inclusão. Quinze foram excluídos, resultando em uma amostra final de cinquenta pacientes. Vinte e oito eram do sexo masculino (56%) sendo a média de idade de 4,0 ± 3,5 anos. A atresia biliar representou 62% das indicações de transplante, 87,7% eram lactentes e escolares. Não adesão medicamentosa foi observada em 22 (44%) dos pacientes e nas famílias com maior renda (p=0,045). Houve uma tendência da não adesão ser mais frequente nas famílias cujas mães tinham maior escolaridade (p=0,051). A média de idade materna foi de 31 anos e esta variável não esteve associada aos desfechos. ALT > 60 UI/l foi mais frequente nos pacientes sem adesão medicamentosa (p=0,035) e prontamente resolvida após ajuste da imunossupressão. A rejeição celular aguda foi semelhante entre os grupos (p=0,90). Óbito ou perda do enxerto não foram observados. Conclusão: Houve alta variabilidade do nível de tacrolimo na amostra estudada. Esta foi mais prevalente nas famílias com maior renda. Elevação transitória da ALT foi a principal repercussão dessa variabilidade sobre o enxerto. O índice de variabilidade do nível sérico de tacrolimo ≥2DP pode sugerir alguma falha da adesão medicamentosa. / Introduction: In the context of organ transplantation, the adherence to immunosuppression is important to avoid cell rejection episodes, graft loss and patient death. In pediatric liver transplantation, the rates of non-adherence to immunossupressors vary from 10 to 70,4%. This is more frequent in teenage patients and it is rarely studied in children younger than twelve years old. Objectives: Determining the prevalence of non-adherence to tacrolimus in children (age at transplant below 12 years) followed in the Pediatric Liver Transplantation Program of Clinical Hospital of Porto Alegre (HCPA) for at least 1 year in order to establish these patients’ profile and identify possible repercussions of non-adherence of the graft. Materials and methods: This is a matter of a single center historical cohort in which patients were recruited from the Pediatric Gastroenterology Unit at HCPA. We verified medical records of all pediatric patients who received a liver graft. Inclusion criteria are: procedure carried out from 1999 to 2011 under any recommendation, using tacrolimus as a maintenance immunosupressor, and with at least five serum levels of tacrolimus in approximately every three months. Patients in treatment with medication that could interfere in the suppressor's serum level were excluded. Non-adherence to tacrolimus was defined when the medication standard deviation was greater than or equal to 2, considering at least five consecutive measurements of serum level (variability rates of the tacrolimus level). Each patient profile was defined by their clinical, social and demographic characteristics, as well as their mother's age and educational level. Alanine transaminase (ALT) higher than 60 UI/l (infection and hepatotoxity were excluded), histologically proved cell rejection, graft loss and patient death defined the repercussions on non-graft adherence. Statistical Analysis: We used T tests for the descriptive variables and chi-squared for the categorical variables. Values of p lower than 0.05 were considered as significant. Findings: Eighty-six patients younger than 12 years old were subject to liver transplantation between 1999 and 2011. From these, sixty-five patients fulfilled the inclusion criteria. Fifteen patients were excluded, resulting in a sample of fifty patients. Twenty-eight were male (56%) and the average age was 4.0 ± 3.5 years. Biliary atresia represented 62% of the transplant indications. 87.7% were infants and students. Nonadherence to medication was observed in 22 (44%) patients and it more prevalent it families with greater income (p = 0.045). Non-adherence tended to be more frequent in families in which mothers had a better level of education (p = 0.051). The average age of the mothers was 31 years old and this variable was not associated with the outcomes. ALT> 60 IU/l was more frequent in patients without adherence to medication (p = 0.035) and immediately solved after an adjustment of the immunosuppression. Acute cell rejection was similar among groups (p = 0.90). Death and graft loss were not observed. Conclusion: There was a high variability in tacrolimus levels in the sample studied. This was more prevalent in families with higher income. Temporary elevation of ALT was the main effect of this variability on the graft. The variability rates of the serum level of tacrolimus, which was greater or equal to 2 SD (Standard deviation), may suggest failure of the medication adherence.
59

Avaliação das atividades antiedematogênica e imunossupressora de tacrolimus encapsulado em nanocápsulas de núcleo lipídico com diferentes propriedades de superfície

Friedrich, Rossana Barcellos January 2013 (has links)
Este trabalho centrou-se no desenvolvimento de nanocápsulas de núcleo lipídico contendo tacrolimus com revestimentos não iônico de polissorbato 80, aniônico de lecitina e catiônico de quitosana para posterior avaliação in vivo das atividades antiedematogênica e imunossupressora das formulações. As suspensões foram preparadas pelo método de deposição interfacial do polímero pré-formado utilizando a poli(ɛ-caprolactona) como polímero biodegradável. Para obtenção das nanocápsulas de núcleo lipídico de superfície catiônica, a lecitina foi adicionada à fase orgânica das suspensões e o revestimento procedeu-se por meio da incubação das partículas em solução aquosa de quitosana. De forma geral, todas as formulações apresentaram distribuição monomodal de partículas apenas na faixa nanométrica e baixa polidispersão. Os valores de potencial zeta obtidos para as formulações não iônicas e aniônicas foram negativos, enquanto que para as formulações catiônicas foram positivos. O teor de fármaco foi próximo ao teórico (0,6 ou 0,8 mg/mL) com alta eficiência de encapsulação (> 99%) e os estudos de liberação in vitro mostraram perfis de liberação sustentada do tacrolimus com mecanismo de transporte anômalo para todas as formulações. Além disso, as suspensões apresentaram estabilidade física adequada por meio de análises de retroespalhamento de luz e partículas de formato esferoide por microscopia eletrônica de transmissão. No modelo de artrite reumatóide induzida por adjuvante completo de Freund, o tacrolimus encapsulado em nanocápsulas de núcleo lipídico revestidas com polissorbato 80 mostrou atividade antiedematogênica superior ao fármaco em solução na dose de 2,0 mg/kg/dia, após administração intraperitoneal das formulações em ratos Wistar. Para avaliar o potencial de nanocápsulas de núcleo lipídico em aumentar a eficácia imunossupressora do tacrolimus pela via oral, realizou-se um estudo com camundongos CF1, o qual foi conduzido em duas etapas. Primeiramente, buscando avaliar o efeito da nanoencapsulação independente da barreira gastrointestinal, o fármaco em solução ou nanoencapsulado foi administrado pela via intraperitoneal nas doses de 4,0 e 6,0 mg/kg/dia, durante 10 dias. Nos tempos 0, 5 e 10 dias, amostras de sangue foram coletadas para posterior contagem do número percentual de linfócitos. Os resultados mostraram que o tacrolimus nanoencapsulado provocou maior redução linfocitária na dose de 4,0 mg/kg/dia em relação ao fármaco livre, enquanto que na dose de 6,0 mg/kg/dia, o efeito farmacodinâmico foi similar para o tacrolimus em solução ou nanoencapsulado. Continuando o estudo, as formulações foram administradas nas doses de 6,0 e 10,0 mg/kg/dia pela via oral e os resultados mostraram que o fármaco em solução na dose de 6,0 mg/kg/dia não apresentou efeito sobre o número percentual de linfócitos durante todo o experimento, enquanto que na dose de 10,0 mg/kg/dia, o efeito da solução foi observado somente no último dia de tratamento. Quando o fármaco foi nanoencapsulado, a redução linfocitária foi significativa nas duas doses testadas (6,0 e 10,0 mg/kg/dia), a qual se iniciou no quinto dia e manteve-se até o final do experimento. Em uma análise comparativa, somente dos grupos tratados com as formulações na mesma dose (6,0 mg/Kg/dia), pelas diferentes vias de administração, observou-se que os animais tratados com o fármaco livre apresentaram diferença na redução linfocitária entre as vias oral e intraperitoneal, enquanto que os animais tratados com as nanocápsulas núcleo lipídico revestidas com polissorbato 80 apresentaram equivalência farmacodinâmica entre as vias de administração avaliadas. Nesse mesmo estudo, constatou-se que as nanocápsulas na dose de 6,0 mg/kg/dia evitaram o aumento das concentrações séricas de glicose após administração oral das formulações. Prosseguindo com o mesmo modelo animal e buscando estudar a influência do tipo de revestimento das partículas (não iônico e catiônico) após administração oral do tacrolimus, foram desenvolvidas nanocápsulas de núcleo lipídico estabilizadas com lecitina e polissorbato 80 revestidas ou não com quitosana. As formulações foram administradas na dose de 6,0 mg/kg/dia e os resultados mostraram maior redução do número percentual de linfócitos para os animais tratados com a formulação de superfície catiônica, a qual provocou efeito imunossupressor já no quinto dia de tratamento enquanto que a formulação aniônica mostrou efeito somente no décimo dia. Os animais tratados com a dispersão do fármaco que continha quitosana não apresentaram redução do número de linfócitos durante o experimento. Além disso, a formulação catiônica foi a única capaz de evitar alterações nas concentrações séricas de glicose, creatinina e fosfatase alcalina dos animais. O conjunto destes estudos demonstra que as nanocápsulas de núcleo lipídico apresentam-se como uma estratégia tecnológica promissora, visando o aumento da eficácia farmacológica e redução de efeitos adversos do tacrolimus. / This work was based on the development of tacrolimus-loaded lipid-core nanocapsules employing the nonionic polysorbate 80, anionic lecithin and cationic chitosan coatings aiming the in vivo evaluation of antiedematogenic and immunosuppressive activities. The suspensions were prepared by interfacial deposition of preformed polymer using the poly(ɛ-caprolactone) as biodegradable polymer. In order to obtain the lipid-core nanocapsules with cationic surface, lecithin was added to the organic phase of the suspensions and the coating proceeded through the incubation of the particles in aqueous solutions of chitosan. In general, all formulations showed unimodal size distributions only at nanoscale and low polydispersity. The zeta potential values obtained for the nonionic and anionic formulations were negative whereas for the cationic formulations were positive. The drug contents were close to the theoretical values (0.6 or 0.8 mg mL-1) with high encapsulation efficiency (> 99%). The colloidal suspensions presented appropriate physical stability by light backscattered analysis and spheroid shaped particles by transmission electron microscopy. Moreover, drug release studies using the dialysis bag method showed sustained release profiles of tacrolimus with anomalous transport mechanism for all formulations. In the Freund's complete adjuvant–induced arthritis model, the tacrolimus-loaded lipid-core nanocapsules coated with polysorbate 80 showed higher antiedematogenic activity compared to the drug in solution after intraperitoneal administration of 2.0 mg kg-1 day-1 in Wistar rats. Proceeding the work, a study using CF1 mice was conducted to evaluate the potential of lipid-core nanocapsules in increasing the immunosuppressive efficacy of tacrolimus. The first evaluation was carried out to determine the influence of encapsulation of tacrolimus on the pharmacodynamic effect of the drug, independently of the oral absorption barrier. In this case, the tacrolimus-loaded lipid-core nanocapsules were compared to the drug in solution after intraperitoneal administration at 4.0 and 6.0 mg kg-1 day-1. Blood samples were collected at times 0, 5 and 10 days for subsequent determination of lymphocytes count percent. The results showed that drug nanoencapsulation caused greater reduction lymphocyte count (%) at the dose of 4.0 mg kg-1 day-1 compared to tacrolimus free, whereas at the dose of 6.0 mg kg-1 day-1, the pharmacodynamic effect was similar for drug encapsulated or nonencapsulated. Continuing the study, the formulations were administered by oral route at 6.0 and 10.0 mg kg-1 day-1. The results showed that the treatment with free drug at 6.0 mg kg-1 day-1 led to no significant difference in lymphocytes percent during the whole experiment while the treatment with drug in solution at 10.0 mg kg-1 day-1 caused exclusively a significant decrease after 10 days. On the other hand, after 5 days of treatment with tacrolimus-loaded lipid-core nanocapsules at both doses of 6.0 and 10 mg kg-1 day-1 had caused significant decreases in lymphocyte count (%); and the pharmacodynamic effect continued until the end of the experiment. In a comparative analysis only those groups treated with the formulations at the same dose (6.0 mg kg-1 day-1), the animals treated with the tacrolimus solution showed different percent reduction in lymphocyte between oral and intraperitoneal routes whereas the animals treated with the lipid core nanocapsules coated with polysorbate 80 showed equivalent pharmacodynamic effect among the administration routes evaluated. The influence of particle coatings (cationic and nonionic) after oral administration of tacrolimus was also investigated using the same animal model. For this, lipid-core nanocapsules stabilized with polysorbate 80-lecithin uncoated (anionic) or coated with chitosan were developed. The formulations were administered at the dose of 6.0 mg kg-1 day-1 and the results showed higher reduction in lymphocytes count percent for the formulation of cationic surface, which caused immunosuppressive effect on the fifth day while uncoated formulation showed the immunosuppressive effect only on the tenth day. The animals treated with the drug dispersion containing chitosan showed no reduction in lymphocytes count (%) during the experiment. Moreover, the formulation of lipid-core nanocapsules with cationic surface was the unique able to prevent alterations in serum levels of glucose, creatinine and alkaline phosphatase. This set of studies showed that the lipid-core nanocapsules are a promising technology strategy aiming at increasing of the pharmacological efficacy and reduction of adverse effects of tacrolimus.
60

Avaliação clínica do crescimento gengival induzido por Ciclosporina-A ou Tacrolimus em indivíduos transplantados renais na ausência de bloqueadores de canais de cálcio: estudo prospectivo de 12 meses / Clinical evaluation of the gingival overgrowth induced by Ciclosporine-A or Tacrolimus in kidney transplant recipients in the absence of calcium channel blockers: a 12-month prospective study

Ricardo Takiy Sekiguchi 01 August 2012 (has links)
O crescimento gengival é um efeito colateral comum nos indivíduos que recebem transplante de órgão e estão sob terapia imunossupressora. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente a ocorrência e severidade do crescimento gengival induzido pelo tacrolimus ou ciclosporina-A, na ausência de bloqueadores de canais de cálcio em indivíduos transplantados renais. Participaram do estudo 64 indivíduos que passaram por cirurgia de transplante e receberam ciclosporina (n=33) ou tacrolimus (n=31) como droga imunossupressora principal. Eles foram avaliados em 5 momentos: pré-transplante, 1, 3, 6 e 12 meses após transplante. Em todas as avaliações foram coletados dados demográficos e parâmetros clínicos periodontais (distância da margem gengival à junção cemento-esmalte, profundidade clínica de sondagem, nível clínico de inserção, índice de placa, sangramento à sondagem, e crescimento gengival). O valor médio de crescimento gengival no grupo ciclosporina foi maior que no grupo tacrolimus após 1 (p=0,04), 3 (p=0,001), 6 (p=0,007) e 12 meses (p=0,001). O crescimento gengival clinicamente significante foi observado em 30,3% (10 sujeitos) no grupo ciclosporina e 12,9% (4 sujeitos) no grupo tacrolimus após o período de 12 meses. Porém, essa diferença não foi estatisticamente significante (p=0,56). Concluímos que apesar de não ter sido encontrada diferença significante na ocorrência de crescimento gengival clinicamente significante, a severidade no grupo ciclosporina foi maior que no grupo tacrolimus após 12 meses de terapia imunossupressora. / Gingival overgrowth (GO) is a common side effect in recipients of organ transplants that are under immunosuppressive therapy. The aim of this study was to assess prospectively the occurrence and severity of gingival overgrowth induced by tacrolimus (Tcr) or ciclosporin A (CiA), in the absence of calcium channel blockers, in renal transplant patients. Sixty-four individuals undergoing transplantation received as the main immunosuppressant CiA (n=33) or Tcr (n=31). They were assessed at five time intervals: pre-transplant, 1, 3, 6, and 12 months after transplant. Demographic data and periodontal clinical parameters (cement-enamel junction to the gingival margin, probing depth, clinical attachment level, plaque index, bleeding on probing, and GO) were measured at all time intervals. The mean GO scores in CiA group were higher than Tcr group after 1 (p=0.04), 3 (p=0.001), 6 (p=0.007) and 12 months (p=0.001). A clinically significant GO was observed in 30.3% (10 subjects) in CiA group, and 12.9% (4 subjects) in Tcr group after 12 months. However, this difference was not significant (p=0.56). Although there was no significant difference in the occurrence of clinically significant GO, the severity in CiA group was higher than in Tcr group after 12 months of immunosuppressive therapy.

Page generated in 0.0476 seconds