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L’ordine sociale a tavola : L’interazione tra genitori e figli in famiglie italiane e svedesi / The social order at the dinner table : The interaction between parents and children in Italian and Swedish familiesPauletto, Franco January 2017 (has links)
This dissertation examines mealtime conversations between parents and children in eight Swedish and eight Italian middle class, dual-earner households, exploring the ways in which children are engaged in the cooperative construction of social order. The study is part of an international project (cf. Aronsson & Pontecorvo, 2002), coordinated with prior work in the US (cf. Ochs & Kremer-Sadlik, 2013). Study I explores how children’s accounts work during family dinner conversations. So called proto-accounts (laments, multiple repeats, want-statements) and varied verbal accounts are analyzed in relation to age class or prior language socialization experiences. Study II focuses on the use of endearment terms in directive sequences between parents and children. The findings show an asymmetrical distribution of endearment terms, in that only parents make use of them when interactional problems – children’s non-compliance with parental requests in particular – arise. Study III examines the ways in which Italian parents deploy the discourse marker dai (‘come on’) in directive sequences. This is a flexible linguistic resource that is employed by parents as a cajoling token when children fail to comply with parental requests, hindering the advancement of the in-progress activity. This thesis describes family mealtimes as parent-directed activities where sociality, morality and local understandings of the world (Ochs & Shohet, 2006) are collaboratively re-created and enacted. This confirms the crucial role of everyday family meals as rich cultural sites (Ochs & Shohet, 2006) for reasserting moral attitudes of the family: participants learn moment by moment how to be competent actors that are able to choose between alternative courses of action and that can therefore be held accountable for their actions (Bergmann, 1998: 284). From this point of view, a dinner is paradigmatic of the deep moral sense that permeates the making of a family.
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Produção conjunta de conhecimento em um laboratório de tecnologia : perguntas como recursos para o enfrentamento de problemas emergentesFrank, Ingrid January 2015 (has links)
Este trabalho se alinha a estudos de vertente sociocultural que buscam descrever organizações interacionais entre múltiplos participantes que oferecem condições para a produção conjunta de conhecimentos no plano social (HEWITT, 2004; SCHULZ, 2007; ABELEDO, 2008; BULLA, 2007; STAHL, 2011, SALIMEN; GARCEZ, SALIMEN, 2011, entre outros). Tendo como ponto de partida descrições já realizadas sobre a relação entre perguntas na organização da fala-em-interação de sala de aula e a criação de oportunidades de construção de conhecimentos nesse cenário, o objetivo é descrever a mobilização de perguntas em um laboratório de desenvolvimento de tecnologia de ponta, onde – diferentemente do que costuma ocorrer em sala de aula – não há um participante que se coloca na posição de quem detém de antemão o conhecimento a ser produzido: um laboratório de tecnologia de ponta. Partiu-se de um corpus de 38 ocorrências de resolução de problema identificadas por Kanitz (2013) em 60h de registros audiovisuais gerados no laboratório investigado. Foram selecionados dois segmentos interacionais cujo início é típico do que ocorre na totalidade dos dados: um participante pede a ajuda de outro, mas em cada um deles o participante que pede ajuda projeta uma posição epistêmica distinta em relação ao outro e à solução do problema Na análise, foram focalizadas as perguntas mobilizadas pelos participantes ao longo de cada segmento e descreveu-se de que modo sua mobilização contribuiu (ou não) para a resolução do problema. Sustenta-se que ao mobilizarem perguntas no laboratório de tecnologia investigado os participantes: 1) implementam ações diversas para resolver os problemas ligados aos projetos do laboratório; 2) calibram, sustentam e negociam seus status epistêmicos, o que é decisivo para a resolução dos problemas que eles enfrentam; e 3) ratificam e sustentam a participação e a competência de cada um para o trabalho colaborativo de resolução do problema. Portanto, é mediante trabalho interacional custoso, com orientação constante a esses três aspectos, que os participantes criam condições para produzir em conjunto o conhecimento necessário para resolver os problemas que emergem das atividades ligadas aos projetos do laboratório. A investigação realizada oferece contribuições para estudos de fala-em-interação interessados em descrever modos de organizar a produção de conhecimento, ao documentar um desenho organizacional em que perguntas são recursos disponíveis a todos os participantes para implementar ações diversas orientadas à resolução de problemas derivados de projetos. Por extensão, a pesquisa oferece subsídios para a defesa de uma pedagogia baseada em projetos. / This work aligns to sociocultural studies that aim to describe interactional organizations among multiple participants that provide conditions for joint production of knowledge (HEWITT, 2004; BULLA, 2007; SCHULZ, 2007; ABELEDO, 2008; SALIMEN; GARCEZ, SALIMEN 2011; STAHL, 2011, among others). Taking as starting point previous descriptions of the relationship between questions in the organization of classroom interaction and opportunities for knowledge production in this setting, the aim here is to describe the mobilization of questions by participants in a leading technology center, where – unlike what usually happens in traditional classroom – there is no participant who stands in the position of someone who has the knowledge to be produced by the others. From a corpus of 38 problemsolving instances identified by Kanitz (2013) in 60h of audiovisual records generated in the laboratory, two segments were selected. The start of each segment is typical of what occurs in the overall data: a participant asks help for the other, but in each instance the participant who requests help projects a distinct epistemic position in relation to the other and to the solution of the problem The analysis focused on the questions mobilized by the participants along the segment and the extent to which their mobilization contributed (or not) to solve the problem at hand. It is argued that participants mobilize questions in the technology lab to: 1) implement several actions to solve problems related to projects of the lab; 2) calibrate, support and negotiate their epistemic status, which is decisive for the resolution of problems they face; and 3) confirm and support participation and competence of each one for the collaborative work of solving problems. It is by costly interactional work, with constant orientation to these three aspects, that participants create conditions to produce the knowledge needed to solve the problems that emerge from the activities related to the lab projects. The investigation contribute to studies of talk-in-interaction interested in describing ways of organizing knowledge production, since it documents an organizational design in which questions are resources available for all participants to implement various activities oriented to the resolution of problems derived from projects. By extension, the research contributes for the defense of a pedagogy based on projects.
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Le service au restaurant : analyse linguistique et multimodale des interactions entre personnel de service et clients / Service at restaurant : linguistic and multimodal analysis of interactions between service staff and customersHugol-Gential, Clémentine 27 February 2012 (has links)
Le service, basé sur de nombreuses ressources verbales et multimodales, est déterminant dans l’organisation de la prise de repas au restaurant. Dans le cadre de ce travail de recherche, nous nous sommes particulièrement intéressée aux interactions se déroulant entre le personnel de service et la clientèle grâce à la collecte d’un corpus d’enregistrements vidéo réalisée en situation naturelle, au sein de plusieurs restaurants. Ce travail empirique, mené dans une perspective praxéologique et interactionnelle, nous a permis de dégager plusieurs phénomènes interactionnels constitutifs des pratiques professionnelles de service. Les phénomènes dégagés nous permettent de souligner l’importance et la complexité des différentes ressources mises en œuvre par les participants dans l’organisation et l’ordonnancement de leurs activités. L’analyse se focalise tout d’abord sur les pratiques par lesquelles le personnel de service ouvre régulièrement l’interaction avec les clients, puis aux différents usages de la carte, et enfin à l’organisation du choix et à l’emploi de catégories ad hoc lors de la prise de commande des plats et des vins. L’enjeu de ce travail est de comprendre l’organisation détaillée des interactions entre personnel de service et clients et ainsi, de souligner leurs caractères fondamental et structurant dans l’expérience de restauration. / Based on a rich array of verbal and multimodal resources, the service is crucial in the organization of the meal at restaurant. Within this study, we are particularly interested in the interactions taking place between service staff and customers. On the basis of a corpus of video recordings realized in natural settings within several restaurants, the empirical analyses have been carried out within a praxeological and interactional perspective. Several interactional patterns within professional practices of service have been identified. These phenomena allow us to underline the importance and the complexity of various multimodal resources implemented by the participants in the organization and the coordination of their activities. This study is interested first of all in the practices by which service staff opens regularly the interaction with customers, then in the various uses of menu, and finally in the organization of the choice and the use of ad hoc categories during the order-taking of dishes and wines. The issue is to understand the detailed organization of the interactions between service staff and customers and so, to underline their fundamental and structuring character for the dining experience.
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A fala-em-interação de sala de aula contemporânea no ensino médio : o trabalho de fazer aula e fazer aprendizagem de língua espanholaLopes, Marcela de Freitas Ribeiro January 2015 (has links)
Neste estudo, analiso a fala-em-interação de sala de aula contemporânea de uma turma de ensino médio, de uma escola pública brasileira nas aulas de Língua Espanhola. Argumento que há uma nova ordem comunicativa nesse contexto, que é composta por participações não canônicas de alunos que afirmam sua condição juvenil. A proposição de estudar tal participação de alunos, adjetivada como exuberante por Rampton (2006), nasce do interesse de relacionar tal exuberância com o que normativamente esperamos de fala-em-interação de sala de aula de Língua Espanhola: uma pauta acadêmica e aprendizagem de língua espanhola. Com base na Análise da Conversa Etnometodológica e com a descrição de cunho etnográfico do cenário específico examinado, olhando detidamente para as ações dos participantes, esta pesquisa contribui com o desvendamento do alegado caos da escola. Em vez de mostrar impossibilidades ocasionadas pela contemporaneidade, apresento, da perspectiva dos próprios participantes da interação, como eles lidam um com o outro para produzir ação conjunta na fala-em-interação de sala de aula contemporânea. Os dados foram gerados de março a outubro de 2012 e consistem em diário de campo e 11 horas de gravações audiovisuais de aulas de Língua Espanhola na Turma 10, ministradas pelo professor Julio. Para a análise, foram segmentadas ocorrências de aluno disciplinando aluno, aluno corrigindo o professor, aluno desafiando o professor e aluno cantando na sala de aula. A análise dos dados mostrou que os participantes compartilham trabalhos interacionais de: 1) fazer aula animada, negociando o trabalho de fazer riso e o trabalho de manter a pauta; 2) gerenciar a interação; e 3) se mostrar conhecedor da língua espanhola. Além disso, a análise dos dados identificou oportunidades e evidências do trabalho de fazer aprendizagem. Os participantes da Turma 10 estão engajados e estão participando (se autosselecionando com exuberância), demonstrando que há oportunidades para a realização do trabalho de fazer aprendizagem na nova ordem comunicativa. Do mesmo modo, foram descritas evidências do trabalho de fazer aprendizagem: orientação para um conhecimento socialmente compartilhado e exibição de competência no uso da língua espanhola. Os participantes da Turma 10 estavam orientados para um objeto de aprendizagem – língua espanhola – e estavam engajados em torno desse objeto, produzindo ações, tais como disciplinar aluno, corrigir o professor, desafiar o professor e cantar. Nesses momentos, os alunos realizavam trabalhos interacionais de fazer aula e fazer aprendizagem ao mesmo tempo. Com isso, no conjunto das contribuições, avanço na sistematização de uma perspectiva teórico-metodológica acerca da relação entre organização de fala-em-interação de sala de aula e aprendizagem. / This thesis analyses talk-in-interaction in Spanish classes as it occurs within a contemporary classroom of a high school group in a Brazilian state school. I maintain that there seems to be a new communicative order in such context, enveloped by students whose non-canonical participation evinces their condition as youngsters. The proposition to study students’ partaking – deemed “exuberant” by Rampton (2006) – emerges from my interest in interweaving such exuberance with what is normatively expected concerning talk-in-interaction in Spanish classrooms: academic guidelines and Spanish learning. Relying on the framework provided by Ethnomethodological Conversation Analysis and through ethnographic descriptions regarding the specific scenery wherein the investigation materialises – putting the participants’ actions in the spotlight – this research problematises the notion that the school environment operates in a supposedly chaotic fashion. Rather than focusing on drawbacks, caveats, and/or impossibilities triggered by contemporary issues, I discuss – from the perspective of the interaction’ participants themselves – how effectively they deal with one another as to produce a conjoint action within the contemporary classroom talk-in-interaction environment. Data were collected in 2012, from March to October, and consist in a field diary and 11 hours of group 10 Spanish classes’ audiovisual recordings, taught by teacher Julio. For the analysis, the utterances which have been segmented regard those of the disciplined student, student correcting teacher, student challenging teacher, and student singing inside the classroom. Data analysis has revealed that participants share interactional works whereby they might: 1) amuse those in the classroom, negotiating the task of causing laughter and keeping up with the guidelines; 2) manage the interaction; and 3) display how knowledgeable they are about the Spanish language. Participants engage in sharing the interactional work, deploying the Spanish language and managing one another for the interaction not to dodge the class’ guidelines – which, for them, configures the Spanish class. Moreover, data analysis has also spotted concrete opportunities and evidences of working for learning making. Participants from group 10 are engaged and taking part (self-selecting themselves exuberantly) in the processes, which highlight the existence of a locus for the development of working for learning making in the new communicative order. Likewise, evidences of working for learning making have been described: students’ orienting towards the development of a socially shared knowledge and the exhibition of competence regarding the usage of Spanish language. Participants from group 10 have been guided in the direction of a single object to be learnt – the Spanish language – and, as a result, have engaged in the milieu of such object, setting forth actions such as student disciplining, teacher correcting, teacher challenging, and singing. Hence the surfacing of instances whence students brought about interactional works for the class and the learning making at the very same time. Thereby, within this panoply of contributions, I endeavour to lay the groundwork for a theoreticalmethodological perspective on the correlation established between the organisation of talk-in-interaction within the classroom and the learning process.
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A fala-em-interação de sala de aula contemporânea no ensino médio : o trabalho de fazer aula e fazer aprendizagem de língua espanholaLopes, Marcela de Freitas Ribeiro January 2015 (has links)
Neste estudo, analiso a fala-em-interação de sala de aula contemporânea de uma turma de ensino médio, de uma escola pública brasileira nas aulas de Língua Espanhola. Argumento que há uma nova ordem comunicativa nesse contexto, que é composta por participações não canônicas de alunos que afirmam sua condição juvenil. A proposição de estudar tal participação de alunos, adjetivada como exuberante por Rampton (2006), nasce do interesse de relacionar tal exuberância com o que normativamente esperamos de fala-em-interação de sala de aula de Língua Espanhola: uma pauta acadêmica e aprendizagem de língua espanhola. Com base na Análise da Conversa Etnometodológica e com a descrição de cunho etnográfico do cenário específico examinado, olhando detidamente para as ações dos participantes, esta pesquisa contribui com o desvendamento do alegado caos da escola. Em vez de mostrar impossibilidades ocasionadas pela contemporaneidade, apresento, da perspectiva dos próprios participantes da interação, como eles lidam um com o outro para produzir ação conjunta na fala-em-interação de sala de aula contemporânea. Os dados foram gerados de março a outubro de 2012 e consistem em diário de campo e 11 horas de gravações audiovisuais de aulas de Língua Espanhola na Turma 10, ministradas pelo professor Julio. Para a análise, foram segmentadas ocorrências de aluno disciplinando aluno, aluno corrigindo o professor, aluno desafiando o professor e aluno cantando na sala de aula. A análise dos dados mostrou que os participantes compartilham trabalhos interacionais de: 1) fazer aula animada, negociando o trabalho de fazer riso e o trabalho de manter a pauta; 2) gerenciar a interação; e 3) se mostrar conhecedor da língua espanhola. Além disso, a análise dos dados identificou oportunidades e evidências do trabalho de fazer aprendizagem. Os participantes da Turma 10 estão engajados e estão participando (se autosselecionando com exuberância), demonstrando que há oportunidades para a realização do trabalho de fazer aprendizagem na nova ordem comunicativa. Do mesmo modo, foram descritas evidências do trabalho de fazer aprendizagem: orientação para um conhecimento socialmente compartilhado e exibição de competência no uso da língua espanhola. Os participantes da Turma 10 estavam orientados para um objeto de aprendizagem – língua espanhola – e estavam engajados em torno desse objeto, produzindo ações, tais como disciplinar aluno, corrigir o professor, desafiar o professor e cantar. Nesses momentos, os alunos realizavam trabalhos interacionais de fazer aula e fazer aprendizagem ao mesmo tempo. Com isso, no conjunto das contribuições, avanço na sistematização de uma perspectiva teórico-metodológica acerca da relação entre organização de fala-em-interação de sala de aula e aprendizagem. / This thesis analyses talk-in-interaction in Spanish classes as it occurs within a contemporary classroom of a high school group in a Brazilian state school. I maintain that there seems to be a new communicative order in such context, enveloped by students whose non-canonical participation evinces their condition as youngsters. The proposition to study students’ partaking – deemed “exuberant” by Rampton (2006) – emerges from my interest in interweaving such exuberance with what is normatively expected concerning talk-in-interaction in Spanish classrooms: academic guidelines and Spanish learning. Relying on the framework provided by Ethnomethodological Conversation Analysis and through ethnographic descriptions regarding the specific scenery wherein the investigation materialises – putting the participants’ actions in the spotlight – this research problematises the notion that the school environment operates in a supposedly chaotic fashion. Rather than focusing on drawbacks, caveats, and/or impossibilities triggered by contemporary issues, I discuss – from the perspective of the interaction’ participants themselves – how effectively they deal with one another as to produce a conjoint action within the contemporary classroom talk-in-interaction environment. Data were collected in 2012, from March to October, and consist in a field diary and 11 hours of group 10 Spanish classes’ audiovisual recordings, taught by teacher Julio. For the analysis, the utterances which have been segmented regard those of the disciplined student, student correcting teacher, student challenging teacher, and student singing inside the classroom. Data analysis has revealed that participants share interactional works whereby they might: 1) amuse those in the classroom, negotiating the task of causing laughter and keeping up with the guidelines; 2) manage the interaction; and 3) display how knowledgeable they are about the Spanish language. Participants engage in sharing the interactional work, deploying the Spanish language and managing one another for the interaction not to dodge the class’ guidelines – which, for them, configures the Spanish class. Moreover, data analysis has also spotted concrete opportunities and evidences of working for learning making. Participants from group 10 are engaged and taking part (self-selecting themselves exuberantly) in the processes, which highlight the existence of a locus for the development of working for learning making in the new communicative order. Likewise, evidences of working for learning making have been described: students’ orienting towards the development of a socially shared knowledge and the exhibition of competence regarding the usage of Spanish language. Participants from group 10 have been guided in the direction of a single object to be learnt – the Spanish language – and, as a result, have engaged in the milieu of such object, setting forth actions such as student disciplining, teacher correcting, teacher challenging, and singing. Hence the surfacing of instances whence students brought about interactional works for the class and the learning making at the very same time. Thereby, within this panoply of contributions, I endeavour to lay the groundwork for a theoreticalmethodological perspective on the correlation established between the organisation of talk-in-interaction within the classroom and the learning process.
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Produção conjunta de conhecimento em um laboratório de tecnologia : perguntas como recursos para o enfrentamento de problemas emergentesFrank, Ingrid January 2015 (has links)
Este trabalho se alinha a estudos de vertente sociocultural que buscam descrever organizações interacionais entre múltiplos participantes que oferecem condições para a produção conjunta de conhecimentos no plano social (HEWITT, 2004; SCHULZ, 2007; ABELEDO, 2008; BULLA, 2007; STAHL, 2011, SALIMEN; GARCEZ, SALIMEN, 2011, entre outros). Tendo como ponto de partida descrições já realizadas sobre a relação entre perguntas na organização da fala-em-interação de sala de aula e a criação de oportunidades de construção de conhecimentos nesse cenário, o objetivo é descrever a mobilização de perguntas em um laboratório de desenvolvimento de tecnologia de ponta, onde – diferentemente do que costuma ocorrer em sala de aula – não há um participante que se coloca na posição de quem detém de antemão o conhecimento a ser produzido: um laboratório de tecnologia de ponta. Partiu-se de um corpus de 38 ocorrências de resolução de problema identificadas por Kanitz (2013) em 60h de registros audiovisuais gerados no laboratório investigado. Foram selecionados dois segmentos interacionais cujo início é típico do que ocorre na totalidade dos dados: um participante pede a ajuda de outro, mas em cada um deles o participante que pede ajuda projeta uma posição epistêmica distinta em relação ao outro e à solução do problema Na análise, foram focalizadas as perguntas mobilizadas pelos participantes ao longo de cada segmento e descreveu-se de que modo sua mobilização contribuiu (ou não) para a resolução do problema. Sustenta-se que ao mobilizarem perguntas no laboratório de tecnologia investigado os participantes: 1) implementam ações diversas para resolver os problemas ligados aos projetos do laboratório; 2) calibram, sustentam e negociam seus status epistêmicos, o que é decisivo para a resolução dos problemas que eles enfrentam; e 3) ratificam e sustentam a participação e a competência de cada um para o trabalho colaborativo de resolução do problema. Portanto, é mediante trabalho interacional custoso, com orientação constante a esses três aspectos, que os participantes criam condições para produzir em conjunto o conhecimento necessário para resolver os problemas que emergem das atividades ligadas aos projetos do laboratório. A investigação realizada oferece contribuições para estudos de fala-em-interação interessados em descrever modos de organizar a produção de conhecimento, ao documentar um desenho organizacional em que perguntas são recursos disponíveis a todos os participantes para implementar ações diversas orientadas à resolução de problemas derivados de projetos. Por extensão, a pesquisa oferece subsídios para a defesa de uma pedagogia baseada em projetos. / This work aligns to sociocultural studies that aim to describe interactional organizations among multiple participants that provide conditions for joint production of knowledge (HEWITT, 2004; BULLA, 2007; SCHULZ, 2007; ABELEDO, 2008; SALIMEN; GARCEZ, SALIMEN 2011; STAHL, 2011, among others). Taking as starting point previous descriptions of the relationship between questions in the organization of classroom interaction and opportunities for knowledge production in this setting, the aim here is to describe the mobilization of questions by participants in a leading technology center, where – unlike what usually happens in traditional classroom – there is no participant who stands in the position of someone who has the knowledge to be produced by the others. From a corpus of 38 problemsolving instances identified by Kanitz (2013) in 60h of audiovisual records generated in the laboratory, two segments were selected. The start of each segment is typical of what occurs in the overall data: a participant asks help for the other, but in each instance the participant who requests help projects a distinct epistemic position in relation to the other and to the solution of the problem The analysis focused on the questions mobilized by the participants along the segment and the extent to which their mobilization contributed (or not) to solve the problem at hand. It is argued that participants mobilize questions in the technology lab to: 1) implement several actions to solve problems related to projects of the lab; 2) calibrate, support and negotiate their epistemic status, which is decisive for the resolution of problems they face; and 3) confirm and support participation and competence of each one for the collaborative work of solving problems. It is by costly interactional work, with constant orientation to these three aspects, that participants create conditions to produce the knowledge needed to solve the problems that emerge from the activities related to the lab projects. The investigation contribute to studies of talk-in-interaction interested in describing ways of organizing knowledge production, since it documents an organizational design in which questions are resources available for all participants to implement various activities oriented to the resolution of problems derived from projects. By extension, the research contributes for the defense of a pedagogy based on projects.
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Produção conjunta de conhecimento em um laboratório de tecnologia : perguntas como recursos para o enfrentamento de problemas emergentesFrank, Ingrid January 2015 (has links)
Este trabalho se alinha a estudos de vertente sociocultural que buscam descrever organizações interacionais entre múltiplos participantes que oferecem condições para a produção conjunta de conhecimentos no plano social (HEWITT, 2004; SCHULZ, 2007; ABELEDO, 2008; BULLA, 2007; STAHL, 2011, SALIMEN; GARCEZ, SALIMEN, 2011, entre outros). Tendo como ponto de partida descrições já realizadas sobre a relação entre perguntas na organização da fala-em-interação de sala de aula e a criação de oportunidades de construção de conhecimentos nesse cenário, o objetivo é descrever a mobilização de perguntas em um laboratório de desenvolvimento de tecnologia de ponta, onde – diferentemente do que costuma ocorrer em sala de aula – não há um participante que se coloca na posição de quem detém de antemão o conhecimento a ser produzido: um laboratório de tecnologia de ponta. Partiu-se de um corpus de 38 ocorrências de resolução de problema identificadas por Kanitz (2013) em 60h de registros audiovisuais gerados no laboratório investigado. Foram selecionados dois segmentos interacionais cujo início é típico do que ocorre na totalidade dos dados: um participante pede a ajuda de outro, mas em cada um deles o participante que pede ajuda projeta uma posição epistêmica distinta em relação ao outro e à solução do problema Na análise, foram focalizadas as perguntas mobilizadas pelos participantes ao longo de cada segmento e descreveu-se de que modo sua mobilização contribuiu (ou não) para a resolução do problema. Sustenta-se que ao mobilizarem perguntas no laboratório de tecnologia investigado os participantes: 1) implementam ações diversas para resolver os problemas ligados aos projetos do laboratório; 2) calibram, sustentam e negociam seus status epistêmicos, o que é decisivo para a resolução dos problemas que eles enfrentam; e 3) ratificam e sustentam a participação e a competência de cada um para o trabalho colaborativo de resolução do problema. Portanto, é mediante trabalho interacional custoso, com orientação constante a esses três aspectos, que os participantes criam condições para produzir em conjunto o conhecimento necessário para resolver os problemas que emergem das atividades ligadas aos projetos do laboratório. A investigação realizada oferece contribuições para estudos de fala-em-interação interessados em descrever modos de organizar a produção de conhecimento, ao documentar um desenho organizacional em que perguntas são recursos disponíveis a todos os participantes para implementar ações diversas orientadas à resolução de problemas derivados de projetos. Por extensão, a pesquisa oferece subsídios para a defesa de uma pedagogia baseada em projetos. / This work aligns to sociocultural studies that aim to describe interactional organizations among multiple participants that provide conditions for joint production of knowledge (HEWITT, 2004; BULLA, 2007; SCHULZ, 2007; ABELEDO, 2008; SALIMEN; GARCEZ, SALIMEN 2011; STAHL, 2011, among others). Taking as starting point previous descriptions of the relationship between questions in the organization of classroom interaction and opportunities for knowledge production in this setting, the aim here is to describe the mobilization of questions by participants in a leading technology center, where – unlike what usually happens in traditional classroom – there is no participant who stands in the position of someone who has the knowledge to be produced by the others. From a corpus of 38 problemsolving instances identified by Kanitz (2013) in 60h of audiovisual records generated in the laboratory, two segments were selected. The start of each segment is typical of what occurs in the overall data: a participant asks help for the other, but in each instance the participant who requests help projects a distinct epistemic position in relation to the other and to the solution of the problem The analysis focused on the questions mobilized by the participants along the segment and the extent to which their mobilization contributed (or not) to solve the problem at hand. It is argued that participants mobilize questions in the technology lab to: 1) implement several actions to solve problems related to projects of the lab; 2) calibrate, support and negotiate their epistemic status, which is decisive for the resolution of problems they face; and 3) confirm and support participation and competence of each one for the collaborative work of solving problems. It is by costly interactional work, with constant orientation to these three aspects, that participants create conditions to produce the knowledge needed to solve the problems that emerge from the activities related to the lab projects. The investigation contribute to studies of talk-in-interaction interested in describing ways of organizing knowledge production, since it documents an organizational design in which questions are resources available for all participants to implement various activities oriented to the resolution of problems derived from projects. By extension, the research contributes for the defense of a pedagogy based on projects.
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A fala-em-interação de sala de aula contemporânea no ensino médio : o trabalho de fazer aula e fazer aprendizagem de língua espanholaLopes, Marcela de Freitas Ribeiro January 2015 (has links)
Neste estudo, analiso a fala-em-interação de sala de aula contemporânea de uma turma de ensino médio, de uma escola pública brasileira nas aulas de Língua Espanhola. Argumento que há uma nova ordem comunicativa nesse contexto, que é composta por participações não canônicas de alunos que afirmam sua condição juvenil. A proposição de estudar tal participação de alunos, adjetivada como exuberante por Rampton (2006), nasce do interesse de relacionar tal exuberância com o que normativamente esperamos de fala-em-interação de sala de aula de Língua Espanhola: uma pauta acadêmica e aprendizagem de língua espanhola. Com base na Análise da Conversa Etnometodológica e com a descrição de cunho etnográfico do cenário específico examinado, olhando detidamente para as ações dos participantes, esta pesquisa contribui com o desvendamento do alegado caos da escola. Em vez de mostrar impossibilidades ocasionadas pela contemporaneidade, apresento, da perspectiva dos próprios participantes da interação, como eles lidam um com o outro para produzir ação conjunta na fala-em-interação de sala de aula contemporânea. Os dados foram gerados de março a outubro de 2012 e consistem em diário de campo e 11 horas de gravações audiovisuais de aulas de Língua Espanhola na Turma 10, ministradas pelo professor Julio. Para a análise, foram segmentadas ocorrências de aluno disciplinando aluno, aluno corrigindo o professor, aluno desafiando o professor e aluno cantando na sala de aula. A análise dos dados mostrou que os participantes compartilham trabalhos interacionais de: 1) fazer aula animada, negociando o trabalho de fazer riso e o trabalho de manter a pauta; 2) gerenciar a interação; e 3) se mostrar conhecedor da língua espanhola. Além disso, a análise dos dados identificou oportunidades e evidências do trabalho de fazer aprendizagem. Os participantes da Turma 10 estão engajados e estão participando (se autosselecionando com exuberância), demonstrando que há oportunidades para a realização do trabalho de fazer aprendizagem na nova ordem comunicativa. Do mesmo modo, foram descritas evidências do trabalho de fazer aprendizagem: orientação para um conhecimento socialmente compartilhado e exibição de competência no uso da língua espanhola. Os participantes da Turma 10 estavam orientados para um objeto de aprendizagem – língua espanhola – e estavam engajados em torno desse objeto, produzindo ações, tais como disciplinar aluno, corrigir o professor, desafiar o professor e cantar. Nesses momentos, os alunos realizavam trabalhos interacionais de fazer aula e fazer aprendizagem ao mesmo tempo. Com isso, no conjunto das contribuições, avanço na sistematização de uma perspectiva teórico-metodológica acerca da relação entre organização de fala-em-interação de sala de aula e aprendizagem. / This thesis analyses talk-in-interaction in Spanish classes as it occurs within a contemporary classroom of a high school group in a Brazilian state school. I maintain that there seems to be a new communicative order in such context, enveloped by students whose non-canonical participation evinces their condition as youngsters. The proposition to study students’ partaking – deemed “exuberant” by Rampton (2006) – emerges from my interest in interweaving such exuberance with what is normatively expected concerning talk-in-interaction in Spanish classrooms: academic guidelines and Spanish learning. Relying on the framework provided by Ethnomethodological Conversation Analysis and through ethnographic descriptions regarding the specific scenery wherein the investigation materialises – putting the participants’ actions in the spotlight – this research problematises the notion that the school environment operates in a supposedly chaotic fashion. Rather than focusing on drawbacks, caveats, and/or impossibilities triggered by contemporary issues, I discuss – from the perspective of the interaction’ participants themselves – how effectively they deal with one another as to produce a conjoint action within the contemporary classroom talk-in-interaction environment. Data were collected in 2012, from March to October, and consist in a field diary and 11 hours of group 10 Spanish classes’ audiovisual recordings, taught by teacher Julio. For the analysis, the utterances which have been segmented regard those of the disciplined student, student correcting teacher, student challenging teacher, and student singing inside the classroom. Data analysis has revealed that participants share interactional works whereby they might: 1) amuse those in the classroom, negotiating the task of causing laughter and keeping up with the guidelines; 2) manage the interaction; and 3) display how knowledgeable they are about the Spanish language. Participants engage in sharing the interactional work, deploying the Spanish language and managing one another for the interaction not to dodge the class’ guidelines – which, for them, configures the Spanish class. Moreover, data analysis has also spotted concrete opportunities and evidences of working for learning making. Participants from group 10 are engaged and taking part (self-selecting themselves exuberantly) in the processes, which highlight the existence of a locus for the development of working for learning making in the new communicative order. Likewise, evidences of working for learning making have been described: students’ orienting towards the development of a socially shared knowledge and the exhibition of competence regarding the usage of Spanish language. Participants from group 10 have been guided in the direction of a single object to be learnt – the Spanish language – and, as a result, have engaged in the milieu of such object, setting forth actions such as student disciplining, teacher correcting, teacher challenging, and singing. Hence the surfacing of instances whence students brought about interactional works for the class and the learning making at the very same time. Thereby, within this panoply of contributions, I endeavour to lay the groundwork for a theoreticalmethodological perspective on the correlation established between the organisation of talk-in-interaction within the classroom and the learning process.
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A Conversation Analytic Look at Understanding and Meaning Making During Group Work InteractionHuq, Rizwan-ul January 2010 (has links)
The study aims at the understanding of the meaning-building process during a group work interaction of tertiary-level students. The article highly emphasizes on the fact that meaning evolves through the interaction of the people, whether verbal or non-verbal, and the group work interaction substantiates the meaning-building process quite emphatically as the interaction is quite intensive and peer-centered. In the way to understand the meaning-making, the study has focused its concentration on turn-taking procedures of the participants as well as the materialization of their competence.
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Identidades de gênero emergentes na fala-em-interação em negociação da esterilizaçãoSell, Mariléia 03 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 3 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A concepção de identidade pós-estruturalista, não mais entendida como estática, pré-discursiva e natural, e não mais centrada nos argumentos do déficit, dominância e diferença, postula que existem inúmeras possibilidades identitárias que emergem em contextos socioculturais situados e de forma negociada (BUCHOLTZ e HALL, 2005; WENGER, 1998; ECKERT e McCONNELL-GINET, 1992; OSTERMANN, 2003, 2006; BUTLER, 1999, 2003; SPEER, 2005). As pessoas aprendem a fazer parte de um grupo social dentro das comunidades de prática (WENGER, 1998; LAVE e WENGER, 1991), através das práticas compartilhadas e negociadas, principalmente na fala-em-interação, aprendendo, portanto, a ser homem e mulher, o que é um processo contínuo e por toda a vida. Trancar a pessoa em categorias fixas e binárias acaba por retirar-lhe a agentividade no mundo (BUTLER, 1990 e 1993), limitando-a às determinações biológicas e culturais. A grande narrativa (CAMERON, 2005) que posiciona homens e mulheres como categorias universais, sofre, na perspectiva pós / The poststructuralist conception of identity, no longer seen as static, pre-discursive and natural, nor centered in the arguments of deficit, dominance and difference, proposes that there are several identities negotiated in situated sociocultural contexts (BUCHOLTZ and HALL, 2005; WENGER, 1998; ECKERT and McCONNELL-GINET, 1992; OSTERMANN, 2003, 2006; BUTLER, 1999, 2003; SPEER, 2005). People learn to be part of a social group within communities of practices (WENGER, 1998; LAVE and WENGER, 1991), through shared and negotiated practices, mainly in interaction, thus learning to be females and males within a continuous and life-long process. Locking up a person in fixed and binary categories ends up removing their agency in the world (BUTLER, 1990, 1993), restricting them to biological and cultural determinations. The big narrative (CAMERON, 2005) that positions men and women as universal categories suffers a shift within the poststructuralist perspective, since there is no ontological essence in gender identitie
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