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Versão infantil do teste \"ler a mente nos olhos\" (\"reading the mind in the eyes\" test): um estudo de validade / Child Version of the Reading the Mind in the Eyes test: A validity studyMelanie Mendoza 03 December 2012 (has links)
A versão infantil do Teste de Ler a Mente nos Olhos (Reading the Mind in Eyes Test - Child Version ) de Simon Baron-Cohen, é composto por 28 fotografias da região dos olhos de indivíduos com diferentes expressões e tem como objetivo uma quantificação da habilidade do indivíduo em inferir estados mentais a partir de expressões faciais, sendo usualmente utilizado como um instrumento para avaliação de Teoria da Mente. Neste trabalho foi feito um estudo de validade de uma versão em português do teste, visando maiores esclarecimentos acerca de suas propriedades psicométricas. O teste foi aplicado em uma amostra controle de 434 crianças de dois estados brasileiros, São Paulo e Santa Catarina, cursando o ensino fundamental e em uma amostra clínica de 20 crianças diagnosticadas com Transtornos do Espectro do Autismo. Foram encontrados um índice de consistência interna (alfa de Cronbach) de 0,718 e variância estatisticamente significativa de acordo com o ano escolar. Não foram encontradas diferenças significativas com relação ao sexo e Estado. Não houve diferença estatisticamente significativa nos escores dos grupos controle e clínico. Os resultados foram, portanto, parcialmente favoráveis para validade de construto, mas não foram encontradas evidências de validade critério / The \"Reading the Mind in Eyes Test - Child Version\" by Simon Baron-Cohen, consists of 28 photographs of the eye region of people with different expressions and aim a quantification of the individual\'s ability to infer mental states from facial expressions, and is usually used as an instrument for assessing Theory of Mind. This paper is a study of validity of a Portuguese version of the test, seeking further clarification about its psychometric properties. The test was applied to a control group of 434 children from two Brazilian states, Sao Paulo and Santa Catarina, in elementary school and a clinical group of 20 children diagnosed with Autism Spectrum Disorders. We found an index of internal consistency (Cronbach\'s alpha) of 0.718 and statistically significant variance in accordance with the school year. There were no significant differences with regard to gender and state. There was no statistically significant difference in the scores of clinical and control groups. The results were therefore partially favorable to construct validity, but there was no evidence of criterion validity
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A metarrepresentação na brincadeira de faz-de-conta : uma investigação da teoria da menteCarraro, Luciane January 2003 (has links)
A Teoria da Mente é uma área de estudo que investiga a compreensão da mente pelas crianças pequenas. Uma das questões centrais nesta investigação refere-se a quando a criança começa a entender a mente em sua dimensão metarrepresentativa. Neste estudo, examinou-se o status metarrepresentativo da brincadeira de faz-de-conta, considerada como uma das atividades que indicam a presença de uma teoria da mente, e a sua relação com o nível representativo apresentado nas tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, e no emprego de termos mentais. Os dados foram obtidos através de testagem, entrevista e de uma sessão de observação, em que cada um dos sete participantes, com seis anos de idade, foi observado por vinte minutos. As crianças foram filmadas interagindo com colegas e brinquedos e suas falas gravadas, utilizando-se um microfone de lapela. Os resultados mostraram que todas as crianças do estudo resolveram as tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, indicando a presença de uma teoria da mente e da capacidade de metarrepresentação. Quanto à brincadeira de faz-de-conta, houve predomínio de episódios categorisados como de brinquedo não-metarrepresentativo, apesar de seis crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo. Quanto ao uso de termos mentais, cinco crianças, em suas conversações, empregaram termos mentais considerados metarrepresentativos. Apesar das crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo, de resolverem corretamente as tarefas e de empregarem termos mentais que requerem metarrepresentação para serem compreendidos, não parece haver uma relação linear entre esses indicadores. Os resultados confirmam a hipótese de alguns autores de que a brincadeira de faz-de-conta metarrepresentativa ocorre mais tardiamente no desenvolvimento, estando estreitamente relacionada à compreensão da sintaxe do termo mental fazer de conta.
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A metarrepresentação na brincadeira de faz-de-conta : uma investigação da teoria da menteCarraro, Luciane January 2003 (has links)
A Teoria da Mente é uma área de estudo que investiga a compreensão da mente pelas crianças pequenas. Uma das questões centrais nesta investigação refere-se a quando a criança começa a entender a mente em sua dimensão metarrepresentativa. Neste estudo, examinou-se o status metarrepresentativo da brincadeira de faz-de-conta, considerada como uma das atividades que indicam a presença de uma teoria da mente, e a sua relação com o nível representativo apresentado nas tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, e no emprego de termos mentais. Os dados foram obtidos através de testagem, entrevista e de uma sessão de observação, em que cada um dos sete participantes, com seis anos de idade, foi observado por vinte minutos. As crianças foram filmadas interagindo com colegas e brinquedos e suas falas gravadas, utilizando-se um microfone de lapela. Os resultados mostraram que todas as crianças do estudo resolveram as tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, indicando a presença de uma teoria da mente e da capacidade de metarrepresentação. Quanto à brincadeira de faz-de-conta, houve predomínio de episódios categorisados como de brinquedo não-metarrepresentativo, apesar de seis crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo. Quanto ao uso de termos mentais, cinco crianças, em suas conversações, empregaram termos mentais considerados metarrepresentativos. Apesar das crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo, de resolverem corretamente as tarefas e de empregarem termos mentais que requerem metarrepresentação para serem compreendidos, não parece haver uma relação linear entre esses indicadores. Os resultados confirmam a hipótese de alguns autores de que a brincadeira de faz-de-conta metarrepresentativa ocorre mais tardiamente no desenvolvimento, estando estreitamente relacionada à compreensão da sintaxe do termo mental fazer de conta.
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A metarrepresentação na brincadeira de faz-de-conta : uma investigação da teoria da menteCarraro, Luciane January 2003 (has links)
A Teoria da Mente é uma área de estudo que investiga a compreensão da mente pelas crianças pequenas. Uma das questões centrais nesta investigação refere-se a quando a criança começa a entender a mente em sua dimensão metarrepresentativa. Neste estudo, examinou-se o status metarrepresentativo da brincadeira de faz-de-conta, considerada como uma das atividades que indicam a presença de uma teoria da mente, e a sua relação com o nível representativo apresentado nas tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, e no emprego de termos mentais. Os dados foram obtidos através de testagem, entrevista e de uma sessão de observação, em que cada um dos sete participantes, com seis anos de idade, foi observado por vinte minutos. As crianças foram filmadas interagindo com colegas e brinquedos e suas falas gravadas, utilizando-se um microfone de lapela. Os resultados mostraram que todas as crianças do estudo resolveram as tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, indicando a presença de uma teoria da mente e da capacidade de metarrepresentação. Quanto à brincadeira de faz-de-conta, houve predomínio de episódios categorisados como de brinquedo não-metarrepresentativo, apesar de seis crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo. Quanto ao uso de termos mentais, cinco crianças, em suas conversações, empregaram termos mentais considerados metarrepresentativos. Apesar das crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo, de resolverem corretamente as tarefas e de empregarem termos mentais que requerem metarrepresentação para serem compreendidos, não parece haver uma relação linear entre esses indicadores. Os resultados confirmam a hipótese de alguns autores de que a brincadeira de faz-de-conta metarrepresentativa ocorre mais tardiamente no desenvolvimento, estando estreitamente relacionada à compreensão da sintaxe do termo mental fazer de conta.
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A teoria da mente de crianças com autismo na ótica piagetiana / Not informed by the authorGonçalves, Patricia Lorena 15 April 2016 (has links)
O presente trabalho pretendeu discutir teoricamente e ilustrar com alguns casos clínicos as dificuldades de atribuição de estados mentais de crianças com autismo, estabelecendo uma articulação entre alguns conceitos da epistemologia genética piagetiana, tais como representação e egocentrismo e do constructo da teoria da mente. A teoria da mente tem sido denominada, pelos seus estudiosos, como a capacidade de atribuir estados mentais (crenças, desejos, intensões e emoções) a si e aos outros, no intuito de explicar, interpretar e predizer comportamentos e tem alcançado destaque com o passar dos anos, em relação às pesquisas sobre autismo no cenário internacional. No entanto, algumas divergências entre seus autores resultam em diferentes maneiras de mensurar esta capacidade. Leslie (1987,1988) considera que a teoria da mente já esteja presente nas brincadeiras de faz de conta infantil e no emprego dos termos mentais utilizados por crianças de dois anos de idade. Diferentemente, Perner (1991) advoga que a teoria da mente só é evidente quando a criança tem a capacidade de reconhecer que a mente é um sistema de representações, por volta de quatro a seis anos de idade. Por isso, para este último autor, somente a partir da resolução das tarefas de crença falsa é que se poderia afirmar que a criança apresenta a teoria da mente, pois, assim, significa que esta diferencie entre o subjetivo e o mundo físico. A representação mental e a construção interna do mundo real, feita pela criança, foram assuntos amplamente estudados por Jean Piaget. Piaget (1947) afirma que a criança alcança um nível de representação mental que lhe habilite a diferenciar entre o que é subjetivo do que é objetivo quando supera o egocentrismo, pois enquanto pensar que todos pensam como ela, não encontrará motivos para se conformar às verdades comuns, além de não se interessar pela busca de comprovações lógicas sobre aquilo que afirma. O pensamento egocêntrico, na epistemologia genética piagetiana, é um estágio primitivo do pensamento lógico marcado por três características: predomínio da imagem sobre o conceito, certa inconsciência do pensamento e ausência de lógica. Ancorada na epistemologia genética piagetiana e com base na realização de estudos de casos de duas crianças com autismo e uma criança com desenvolvimento neurotípico, a presente investigação concluiu que os referidos autores da teoria da mente discorrem sobre diferentes estágios desta capacidade. Além disso, por meio de entrevista clínica segundo Piaget, da análise do emprego dos termos mentais e da análise das justificativas de seus participantes em relação à tarefa de crença falsa de Sally e Ann, este estudo depreendeu que a capacidade de atribuir estados mentais ao outro requer o início da superação do egocentrismo, descrito por Piaget. Por isso, crianças com autismo, apesar de poderem empregar termos mentais em seus discursos, geralmente, têm dificuldades de diferenciar entre o subjetivo e o mundo real, apresentando tendência à representação imagética em detrimento da representação conceitual, desinteresse em comprovar o que afirmam e dificuldades em diferenciar o próprio ponto de vista do ponto de vista de outrem / This research intended to discuss theoretically and illustrate with some clinical cases the assignment difficulties of mental states of children with autism, establishing a link between the concepts of mental representation and egocentrism in Piaget\'s genetic epistemology and the theory of mind. The Theory of mind has been defined by their researchers as the ability to attribute mental states (beliefs, desires, intentions and emotions) to onself and others, in order to explain, interpret and predict behaviors and it has achieved prominence with over the years, in relation to autism research in the international scene. However, some differences between their authors resulted in different ways to measure this capacity. Leslie (1987,1988) considers that the Theory of mind is already present in child\'s pretend play and employment of mental expressions used by children of two years. In contrast, Perner (1991) argues that the Theory of mind is only evident when the child has the ability to recognize that the mind is a system of representations about four to six years old. So, it is only after the resolution of the false-belief tasks that one could say that the child has a theory of mind, meaning that he distinguishes between the subjective and the physical world. The mental representation and the internal construction of the real world made by children were subjects extensively studied by Jean Piaget. Piaget (1947) argues that children reach a level of mental representation when they are able to differentiate between what is subjective and what is objective and when they overcome the egocentrism. While they think that everyone thinks like them, they don\'t find reasons to conform to common truths, and they won\'t be interested in seeking logical evidence about what they say. For Piaget, the egocentric thought is a primitive stage of logical thinking marked by three characteristics: predominance of the image of the concept, some unconscious thought and lack of logic. Based on Piaget\'s genetic epistemology and based on two studies case of one children with autism and one with neurotypical child development, this research concluded that these authors of the Theory of mind discourse on different stages of this capacity. Furthermore, through clinical interview, the employment of mental expressions and the analysis of the justifications of the participants in relation to the false belief task of Sally and Ann, this study concluded that the ability to attribute mental states to others requires the early overcoming of egocentrism, as described by Piaget. Therefore, children with autism, although they may employ mental expression in their speeches, they usually have difficulties to differentiate between the subjective and the real world, with a tendency to image representation at the expense of conceptual representation, unwillingness to prove what they say and difficulties in differentiate their own point of view from the other ones
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A RELAÇÃO ENTRE SUPERDOTADO, INTELIGÊNCIA MAQUIAVÉLICA E CONSCIÊNCIA MORALRibeiro, Viviane Teles 17 December 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-12-17 / The research was development in Aprender a Pensar Program, which is a especial
class with Pull-Out Program characteristics, based on Edward de Bono s Thinking Program
CORT 1. This program works the process of decision in children from five to fourteen years
old through verbalization. Part of this research had as an objective operate strategies of
leadership through social interactions with gifted children. To register the situation,
naturalistic observation was used in order to identify characteristics of leadership in gifted
children, considering that leadership is the most important characteristic for successful social
relations, maximized, according to evaluative purpose. In these observations were considered:
gender, time of socializing and the gifted s selection, was utilized like indicative the percentile
at Raven Progress Matrices equal or more than 95. The first two first observations were
performed boys only, however with the results, it was need to observe boys and girls.
According to the used with methodology and individuals of this research, it was expected to
find gifted person and the leadership behavior as well as in the cientific books describe: a
leadership by gifted to dominance. So with the results of this work it was proposed a model of
leadership and gifted based on machiavellian intelligence, that will have a evaluative function
only if there is moral counciouness. / A pesquisa foi desenvolvida no Programa Aprender a Pensar, considerada uma sala
especial com características de Pull-Out Program fundamentado no Programa CORT 1 de
pensamento de Edward de Bono, que trabalha a tomada de decisão em crianças de cinco a 14
anos, através da verbalização. Parte desta dissertação teve como objetivo elaborar uma
maneira para que se pudesse operacionalizar estratégias de liderança através das interações
sociais de crianças superdotadas. Para os registros desta situação, se utilizou a observação
naturalística, para identificar características de liderança em superdotados, considerando que a
liderança seja a característica mais importante para relações sociais bem sucedidas, ou seja,
maximizadas, de acordo com uma proposta evolutiva. Para a avaliação dos dados destas
observações foi considerado o gênero e o tempo de convivência. E para o critério de seleção
das crianças consideradas superdotadas nesta pesquisa, utilizou-se como indicativo o percentil
no Teste Raven Matrizes Progressivas igual ou superior a 95. As duas primeiras observações
foram feitas somente com meninos, entretanto com os resultados percebeu-se a necessidade de
observar meninos e meninas. De acordo com a metodologia aplicada e os sujeitos envolvidos
nesta pesquisa, foi esperado encontrar tanto nas crianças reconhecidas como superdotadas,
como nos comportamentos de liderança que são descritos na literatura: uma liderança sobre a
forma de dominância. Então a partir dos resultados o trabalho propõe um modelo de liderança
e superdotado, em que ambos têm na sua base a inteligência maquiavélica e que só terão uma
função evolutiva se conterem a consciência moral.
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A teoria da mente de crianças com autismo na ótica piagetiana / Not informed by the authorPatricia Lorena Gonçalves 15 April 2016 (has links)
O presente trabalho pretendeu discutir teoricamente e ilustrar com alguns casos clínicos as dificuldades de atribuição de estados mentais de crianças com autismo, estabelecendo uma articulação entre alguns conceitos da epistemologia genética piagetiana, tais como representação e egocentrismo e do constructo da teoria da mente. A teoria da mente tem sido denominada, pelos seus estudiosos, como a capacidade de atribuir estados mentais (crenças, desejos, intensões e emoções) a si e aos outros, no intuito de explicar, interpretar e predizer comportamentos e tem alcançado destaque com o passar dos anos, em relação às pesquisas sobre autismo no cenário internacional. No entanto, algumas divergências entre seus autores resultam em diferentes maneiras de mensurar esta capacidade. Leslie (1987,1988) considera que a teoria da mente já esteja presente nas brincadeiras de faz de conta infantil e no emprego dos termos mentais utilizados por crianças de dois anos de idade. Diferentemente, Perner (1991) advoga que a teoria da mente só é evidente quando a criança tem a capacidade de reconhecer que a mente é um sistema de representações, por volta de quatro a seis anos de idade. Por isso, para este último autor, somente a partir da resolução das tarefas de crença falsa é que se poderia afirmar que a criança apresenta a teoria da mente, pois, assim, significa que esta diferencie entre o subjetivo e o mundo físico. A representação mental e a construção interna do mundo real, feita pela criança, foram assuntos amplamente estudados por Jean Piaget. Piaget (1947) afirma que a criança alcança um nível de representação mental que lhe habilite a diferenciar entre o que é subjetivo do que é objetivo quando supera o egocentrismo, pois enquanto pensar que todos pensam como ela, não encontrará motivos para se conformar às verdades comuns, além de não se interessar pela busca de comprovações lógicas sobre aquilo que afirma. O pensamento egocêntrico, na epistemologia genética piagetiana, é um estágio primitivo do pensamento lógico marcado por três características: predomínio da imagem sobre o conceito, certa inconsciência do pensamento e ausência de lógica. Ancorada na epistemologia genética piagetiana e com base na realização de estudos de casos de duas crianças com autismo e uma criança com desenvolvimento neurotípico, a presente investigação concluiu que os referidos autores da teoria da mente discorrem sobre diferentes estágios desta capacidade. Além disso, por meio de entrevista clínica segundo Piaget, da análise do emprego dos termos mentais e da análise das justificativas de seus participantes em relação à tarefa de crença falsa de Sally e Ann, este estudo depreendeu que a capacidade de atribuir estados mentais ao outro requer o início da superação do egocentrismo, descrito por Piaget. Por isso, crianças com autismo, apesar de poderem empregar termos mentais em seus discursos, geralmente, têm dificuldades de diferenciar entre o subjetivo e o mundo real, apresentando tendência à representação imagética em detrimento da representação conceitual, desinteresse em comprovar o que afirmam e dificuldades em diferenciar o próprio ponto de vista do ponto de vista de outrem / This research intended to discuss theoretically and illustrate with some clinical cases the assignment difficulties of mental states of children with autism, establishing a link between the concepts of mental representation and egocentrism in Piaget\'s genetic epistemology and the theory of mind. The Theory of mind has been defined by their researchers as the ability to attribute mental states (beliefs, desires, intentions and emotions) to onself and others, in order to explain, interpret and predict behaviors and it has achieved prominence with over the years, in relation to autism research in the international scene. However, some differences between their authors resulted in different ways to measure this capacity. Leslie (1987,1988) considers that the Theory of mind is already present in child\'s pretend play and employment of mental expressions used by children of two years. In contrast, Perner (1991) argues that the Theory of mind is only evident when the child has the ability to recognize that the mind is a system of representations about four to six years old. So, it is only after the resolution of the false-belief tasks that one could say that the child has a theory of mind, meaning that he distinguishes between the subjective and the physical world. The mental representation and the internal construction of the real world made by children were subjects extensively studied by Jean Piaget. Piaget (1947) argues that children reach a level of mental representation when they are able to differentiate between what is subjective and what is objective and when they overcome the egocentrism. While they think that everyone thinks like them, they don\'t find reasons to conform to common truths, and they won\'t be interested in seeking logical evidence about what they say. For Piaget, the egocentric thought is a primitive stage of logical thinking marked by three characteristics: predominance of the image of the concept, some unconscious thought and lack of logic. Based on Piaget\'s genetic epistemology and based on two studies case of one children with autism and one with neurotypical child development, this research concluded that these authors of the Theory of mind discourse on different stages of this capacity. Furthermore, through clinical interview, the employment of mental expressions and the analysis of the justifications of the participants in relation to the false belief task of Sally and Ann, this study concluded that the ability to attribute mental states to others requires the early overcoming of egocentrism, as described by Piaget. Therefore, children with autism, although they may employ mental expression in their speeches, they usually have difficulties to differentiate between the subjective and the real world, with a tendency to image representation at the expense of conceptual representation, unwillingness to prove what they say and difficulties in differentiate their own point of view from the other ones
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Desenvolvimento sociocognitivo : relações entre teoria da mente e humor / Sociocognitive develoopment : relations between theory of mind and humorNogueira, Stephanie Cristine 31 March 2017 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2017-10-11T12:48:09Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Theory-of-mind development is a process that has been investigated for decades by researchers from different fields (e.g., developmental psychologists, educators, neuroscientists and psychiatrists). A well-developed theory of mind implies the ability to attribute and understand one's own mental states and those of others, as well as to use this repertoire to explain and predict human behavior. The most significant advances in theory of mind are observed in preschool years and it is exactly at the end of this period that children begin to understand and appreciate humor. The use of humor, in turn, can not only facilitate social interactions, but can contribute to successful ones. Considering the limited number of Brazilian studies on these different aspects of child development, the main goal of the present work was to investigate the relationship between humor understanding and theory-of-mind development. Thirty-seven children, divided into two age groups (twenty 7-year-olds and seventeen 9-year-olds) and 23 adults (comparison group) participated in the present study. The instruments used were: Faux Pas Task (a theory of mind measure), one measure of sense of humor (MSHS for adults, C-MSHSC for children), and a task to assess humor appreciation, which was specifically designed for the present study. The humor appreciation task consisted in presenting participants with four jokes and four comic strips, extracted from children’s joke books and websites on comic strips directed to children. The set of selected jokes/comic strips were rated for funniness using a likert scale. Analyzes revealed differences in the pattern of preferences presented by children and adults in the humor appreciation task. More specifically, children showed more appreciation for the comic strips than adults, but no significant differences were found for joke ratings; the majority of participants rated them as "not at all funny" or "just a little bit funny”. Correlation analyses revealed a significant association between the Faux Pas total score and the MSHS score in all three age groups. More importantly, a correlation was found between children’s performance on the Faux Pas Task and their scores in one of the three C-MSHSC subscales: humor appreciation. Consistent with findings from previous studies, an age effect was found on performance in the Faux Pas Task. Results of the present study should contribute to a better understanding of the relationship between theory of mind and humor understanding, which may be, in turn, useful for the planning of interventions directed to individuals with delays in social cognition, in adverse situations or emotional pain. / O desenvolvimento da teoria da mente é um processo que vem sendo investigado há décadas por pesquisadores de diferentes áreas (e.g., psicólogos do desenvolvimento, educadores, neurocientistas e psiquiatras). Uma teoria da mente bem desenvolvida pressupõe a capacidade de um indivíduo atribuir e compreender os estados mentais próprios e os de outras pessoas, bem como utilizar esse repertório para explicar e predizer comportamento humano. Os avanços mais significativos em teoria da mente são observados nos anos pré-escolares e é exatamente ao final desse período que as crianças começam a compreender e apreciar humor. O uso do humor, por sua vez, pode não só facilitar interações sociais como pode contribuir para o sucesso das mesmas. Considerando o número limitado de estudos brasileiros sobre esses diferentes aspectos do desenvolvimento infantil, o presente trabalho teve como objetivo principal investigar a relação entre a compreensão de humor e o desenvolvimento da teoria da mente. Trinta e sete crianças, distribuídas em dois grupos de idade (20 de 7 anos e 17 de 9 anos) e 23 adultos (grupo comparação), participaram do presente estudo. Os instrumentos utilizados foram: a Tarefa de Faux Pas (uma medida de teoria da mente), uma medida de senso de humor (MSHS para adultos; C-MSHSC para crianças) e uma tarefa para avaliar humor, criada especificamente para o presente estudo. A tarefa de humor envolveu a apresentação de quatro piadas e quatro tirinhas, retiradas de livros de piadas para crianças e sites de tirinhas direcionados ao público infantil. As piadas/tirinhas foram avaliadas em termos de quão engraçadas elas eram consideradas pelos participantes, utilizando-se uma escala likert. As análises revelaram diferenças no padrão de preferências apresentado por crianças e adultos na tarefa de humor. Mais especificamente, as crianças demonstraram ter gostado mais das tirinhas do que os adultos, mas não foram encontradas diferenças significativas em relação à apreciação das piadas, sendo que mais da metade dos participantes as classificaram como “nada” ou “pouco” engraçadas. As análises de correlação revelaram uma associação significativa entre o escore total de Faux Pas e o escore de MSHS para os três grupos de idade, embora mais importante tenha sido a correlação encontrada entre o desempenho das crianças na Tarefa de Faux Pas e os escores relativos a um dos três componentes de senso de humor avaliados pelo C-MSHSC: a apreciação de humor. De forma consistente com os achados de estudos prévios, um efeito de idade foi encontrado no desempenho na Tarefa de Faux Pas. Espera-se que os resultados do presente estudo possam contribuir para uma melhor compreensão da relação entre teoria da mente e compreensão de humor, conhecimento que pode se tornar útil no planejamento de intervenções voltadas para indivíduos com atrasos em cognição social ou em situação de adversidade ou sofrimento psíquico.
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Desenvolvimento da cognição social em préescolares sob a ótica da teoria das molduras relacionais / Social cognitive development in preschool children from the perspective of Relational Frame TheoryBenatti, Lívia Andrade 11 March 2016 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-28T14:06:18Z
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Previous issue date: 2016-03-11 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Theory of Mind is conventionally defined as the ability to understand and make inferences about one’s own mental states (i.e., desires, intentions and beliefs) and those of other people, and based on this repertoire, one can predict and explain human behavior. Recent research, supported by Relational Frame Theory (RFT), has emphasized the role of perspective taking in the development of Theory of Mind. Results suggest that children who undergo perspective-taking training show improved performance in Theory of Mind tasks. The goal of the present study was to administer the Perspective Taking Protocol, used in these previous studies, in Brazilian children with low performance in theory of mind tasks. Three studies were conducted, two of them being pilot studies, which revealed the need for adaptations to the original procedure. Study 1 aimed to test the original protocol with one child aged 4 years and 9 months. The protocol consisted in the presentation of blocks of simple verbal trials and
trials including reversal and double reversal of roles with the experimenter. Trials included the deictic frames I-YOU, HERE-THERE and NOW-THEN. The protocol, however, proved to be incompatible with the child’s repertoire, that is, he did not meet the learning criteria established in the original study. In order to test the difficulty level of the protocol, in Study 2, two young university students received the same training. Data suggested that the two adult participants succeeded in completing the protocol, having met criteria; however, they did face difficulties during the procedure. In Study 3, four participants, aged 4 and 5, were administered an adapted version of the protocol. In order to train reversed trials, physical tips (i.e., cards) and gestural signs were used and were gradually withdrawn until participants could respond without any assistance. Participants were also evaluated in three tasks of Theory of Mind, before and after the teaching procedure. During training, children were able to respond correctly on the reversed trials, even after removal of physical tips. All four participants showed improved performance in Theory of Mind tasks after training, with scores 1 or 2 points higher (scores could vary from 0 to 3), in comparison to pretest. Results suggest that, despite the evidence showing that the Perspective Taking Protocol is effective, it should be altered in order to be consistent with the repertoire of children with quite distinct characteristics from those who participated in the original study. In the case of children participating in the present research, changes in the distribution of trials throughout training
blocks, as well as changes in the format of those trials had a positive learning effect. We hope the results of the present study may encourage future work on the potential benefits of procedures aimed at perspective taking training, in particular, with individuals who present delays or difficulties in social cognition. / A Teoria da Mente é convencionalmente definida como a habilidade de compreender e fazer inferências sobre os próprios estados mentais (i.e., desejos, intenções e crenças) e os de outras pessoas, e com base nesse repertório, predizer e explicar comportamentos humanos. Pesquisas recentes, apoiadas na Teoria das Molduras Relacionais (Relational Frame Theory- RFT), têm enfatizado o papel da tomada de perspectiva no desenvolvimento da Teoria da Mente. Os resultados sugerem que crianças submetidas a um treinamento de tomada de perspectiva apresentam um melhor desempenho em tarefas de Teoria da Mente. O presente trabalho teve como objetivo aplicar o Protocolo de Tomada de Perspectiva usado nesses estudos em
crianças brasileiras com desempenho baixo em tarefas de Teoria da Mente. Três estudos foram conduzidos, sendo dois deles estudos pilotos, que levaram a adaptações do procedimento original. O Estudo 1 teve como objetivo testar o protocolo original com uma criança de 4 anos e 9 meses. O protocolo consistia na apresentação de blocos de tentativas verbais simples e de tentativas que incluíam reversão e dupla reversão de papéis com o experimentador. As tentativas englobavam as molduras dêiticas EU-VOCÊ, AQUI-AÍ e AGORA-ENTÃO. O protocolo, no entanto, mostrou-se incompatível com o repertório apresentado pela criança, sendo que ela não atingiu os critérios de aprendizagem estabelecidos no estudo original. De forma a testar o nível de dificuldade do protocolo, dois jovens universitários passaram pelo mesmo treinamento no Estudo 2. Os dados revelaram que os dois adultos foram capazes de completar o protocolo dentro dos critérios estabelecidos, no entanto, apresentaram algumas dificuldades durante o procedimento. No Estudo 3, quatro crianças, com 4 e 5 anos de idade, foram submetidas a uma versão adaptada do protocolo. Para o treinamento das tentativas reversas, foram utilizadas dicas físicas como fichas e indicações gestuais, retiradas gradativamente até que os participantes respondessem sem ajuda. As crianças participantes foram avaliadas em três tarefas de Teoria da Mente, antes e depois do procedimento de ensino. As crianças, durante o treinamento, foram capazes de responder às tentativas reversas corretamente, mesmo depois da remoção das dicas físicas. Todos os quatro participantes apresentaram melhora no seu desempenho em Teoria da Mente após o treinamento, com escores 1 ou 2 pontos mais altos (escores podiam variar de 0 a 3), em relação ao pré-teste. Os resultados sugerem que, apesar das evidências da eficácia do Protocolo de Tomada de Perspectiva, ele deve ser modificado de forma a se adequar ao repertório de crianças com características distintas daquelas que participaram do estudo original. No caso das crianças participantes da presente pesquisa, as alterações tanto na distribuição das tentativas ao longo dos blocos de treino quanto no formato das mesmas tiveram um efeito positivo na aprendizagem. Espera-se que os resultados do presente estudo possam encorajar trabalhos futuros que investiguem os potenciais benefícios de procedimentos voltados para o treinamento da tomada de perspectiva, em especial, em indivíduos com atrasos ou comprometimentos em cognição social.
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Teoria da mente, funções executivas e competência social em crianças em risco para transtorno de déficit de atenção e hiperatividadeGOLIN, Josiane 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / FACEPE / O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade tem sido, atualmente, um dos diagnósticos psiquiátricos mais comuns na infância. Trata-se de um transtorno neurocomportamental, com um quadro clínico, de início precoce, que se caracteriza por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade exageradas acarretando grandes prejuízos em várias esferas da vida, mas sobretudo na vida social e acadêmica. Além das dificuldades comportamentais, são percebidas as dificuldades nas interações sociais, pois a falta de controle das atitudes e reações dificultam a participação em atividades de grupo, ou que envolvam relações, denotando uma inabilidade de compreender e aceitar as questões do outro. Essa inabilidade, por sua vez, implica na Teoria da Mente, que é o processo cognitivo responsável pela capacidade de compreender, interpretar e atribuir estados mentais para si e para o outro, que viabilizam um melhor desenvolvimento social. Uma criança com TDAH, além do déficit da atenção e impulsividade, apresenta um prejuízo do controle inibitório, que está relacionado com as funções executivas. Um prejuízo nessas funções pode ser observado no desempenho acadêmico, como no comportamento, à medida que a criança apresenta dificuldades de planejar, inibir respostas, sustentar a atenção, participar de jogos e interação com pares, gerando desconforto e conflitos a sua volta. Objetivo: investigar a relação entre teoria da mente, funções executivas e competência social em crianças em risco para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Método: estudo de investigação correlacional, quantitativo, transversal e analítico. Participaram 230 alunos de escolas particulares de Recife, com idades entre 7,0; 10 e 11anos (idade média 8,5), ambos os sexos, divididos em dois grupos, um com crianças que apresentassem ao menos 7 sintomas para TDAH, segundo critérios do DSM-IV, consideradas “em risco”, e outro com crianças com desenvolvimento típico. Os dados foram coletados através de questionário sociodemográfico, questionário SNAP-IV, Matrizes Progressivas de RAVEN, Torre de Londres, Stroop palavra-cores, Tarefas de Teoria da Mente de crença falsa de primeira e segunda ordem e o Inventário Multimídia de Habilidades Sociais para Crianças. Resultados: teoria da mente de 2ª ordem mostrou correlação positiva em crianças com risco para TDAH, assim como, estas apresentaram grande prejuízo na execução das tarefas que avaliaram as funções executivas e competência social, diferindo significativamente do grupo de crianças com desenvolvimento típico. A correlação entre as variáveis, teoria da mente de 2ª ordem, funções executivas e competência social mostraram ser preditoras do TDAH, denotando que quanto maior o risco para o TDAH em crianças, maior o prejuízo da teoria da mente de 2ª ordem, das funções executivas e menos competentes socialmente estas se apresentam. / Attention Deficit Hyperactivity Disorder has been lately, one of the most common psychiatric diagnoses in the childhood. It is a neurobehavioral disorder presenting its clinical conditions at a premature life stage. The symptoms are characterized as exaggerated absence of mind, hyperactivity, and impulsiveness leading to great losses in several areas of the patient’s life, but mainly over his social and academic life. Apart from behavioral difficulties, problems on social interactions are perceived, for the lack of control of the attitudes and reactions, hinder participation on group activities, or activities that involve relations, denoting a disability to comprehend and accept the issues of the other. This disability, on the other hand, implicates on the theory of mind, which is the cognitive process responsible by the capacity to comprehend, interpret and assign mental states for himself and others, which enables better social development. A child with ADHD, in addition to the attention deficit and impulsiveness, presents loss of the inhibitory control, which is related with the executive functions. A damage to these functions can be observed over the academic performance, as on behavior, as the child presents difficulties to plan, inhibit responses, maintain attention, participate of games and interact with pairs, generating discomfort and conflicts around himself. Objective: to investigate the relation between the theory of mind, executive functions and social competence on children at risk to the Attention Deficit Hyperactivity Disorder. Methods: correlation inquiry study, quantitative, transversal and analytical. 230 students from private schools of Recife participated, aged between 7,0 and 10,11 years old (mean age 8,5), both genders, divided into two groups, one with children presenting at least 7 symptoms to ADHD, according to DSM-IV criteria, considered “at risk”, and another containing children with typical development. Data were collected through a sociodemographic questionnaire, SNAP-IV questionnaire, Raven Progressive Dies, London Tower, Stroop word-colors, Theory of Mind tasks of false belief from both first and second orders and the Multimedia Inventory of Social Abilities for Children. Results: theory of mind 2ª order showed positive correlation in children at risk for ADHD, and these showed great impairment in executive functions tasks and social competence, differing significantly from the group of children with typical development. The correlation between the variables theory of mind from 2ª order, executive functions and social competence shown to be predictors of ADHD, indicating that the higher the risk for ADHD in children, the greater the loss of the theory of mind from 2ª order, executive functions and less social competence they present themselves.
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