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Empatia, competência social : um estudo das relações entre resiliência, fatores de risco e proteção de crianças em situação de riscoSantana, Laila Barbosa de 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-05T18:48:54Z
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Previous issue date: 2014 / Diversos infantes se encontram em contextos de risco e stress, o que pode comprometer o seu desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo. Contudo, estudos salientam também que algumas crianças expostas às adversidades não apresentam comprometimentos em seu desenvolvimento (Cecconello, 1999). Com isso, nota-se que muitos infantes conseguem vivenciar estas situações, e desenvolvem algumas capacidades como os processos de resiliência. Outro ponto relevante, é que pesquisas destacam a possibilidade da empatia e competência social (Cecconello & Koller, 2000) agirem como fatores protetivos e influenciadores do desenvolvimento da resiliência. Sendo assim, considerando a relevância de tal tema e partindo do pressuposto que a empatia e competência social podem ser consideradas como fatores protetivos e influenciadores no desenvolvimento da resiliência é que, a presente dissertação teve como objetivo principal investigar as relações existentes entre os fatores protetivos (a empatia, a competência social), os de riscos e stress como influenciadores do desenvolvimento do processo da resiliência em crianças que vivenciam situações de riscos/stress. Tendo como objetivos específicos, verificar se a relação dos fatores protetivos, e adversos podem ser influenciado pela idade, sexo, escolaridade das crianças. Para contemplar tais objetivos a pesquisa teve como participantes cento e onze crianças, do sexo masculino (48%) e do sexo feminino (63%), com idades de 07 a 10 anos (M=8,33; d.p=1,123) de uma escola do município de Juazeiro-Ba. De modo geral, para investigar tal temática, utilizou-se um breve questionário para coletar os dados sócio-demográficos dos participantes. Para investigar a competência social, usou-se o Teste das Histórias Incompletas (adaptado por Mondell & Tyler, 1981) alpha de Cronbach (α= 0,50). No intuito de verificar as situações de stress, foi usado o Inventário de Eventos Estressores na Adolescência, IEEA (adaptado para crianças por Kristensen, Dell‟Aglio & LeonD‟Incao, 2004) com alpha de Cronbach (α = 0,92). Para verificar a empatia foi utilizado a Escala de Empatia para Crianças e Adolescentes, desenvolvida por Bryant (1982) e adaptada por Koller et al, (2001). E para analisar a resiliência foi usada a escala original RSA (a versão adaptada para uso com crianças). Em relação aos resultados, observou-se a presença de correlações positivas entre o componente confiança (da competência social) e as dimensões da resiliência. No que concerne à empatia, não foi verificado influências significativas desse construto em relação à resiliência. Alguns fatores estressores tiveram correlações significativas como, o fator estressor social que correlacionou positivamente com todas as variáveis referentes à resiliência. E o estressor escolar que correlacionou negativamente com as dimensões da resiliência. Por fim, esse trabalho pode suscitar dados para a realização de outras pesquisas, contribuído para os estudos teórico-metodológicos-interventivos da resiliência, e das crianças em situações de risco.
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A competência social do psicólogo: estudo com profissionais de instituições no atendimento às famílias que vivem em situação de vulnerabilidade socialLima, Maria José 18 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Aiming to develop an analysis of psychologists perception about their
competence working in institutions that serve the population living in social
vulnerability, this research has turned to this context, exploiting the developed
resources, facilitating and complicating factors and the comprehension that these
professionals have of their own action, considering the facets of psychotherapy and
social. Qualitative research-level exploratory and descriptive, made use of a
questionnaire of the participant and the Technical Focus Group. The participants
were psychologists working in institutions that serve the population living in socially
vulnerable in São José dos Campos / São Paulo. The analysis of material obtained in
the group was based on some tools of qualitative method of content analysis. For the
interpretation phase, we used the theoretical contributions of systems thinking new
paradigm. The results point to the perception of a place under construction, the
institutional psychologist in search of identity and enhancement, as well as the need
of building skills to work in that context. Participants perceive their actions as nonclinical
and seek their place in society, given the current demands for greater
involvement in contexts of vulnerability / Com o objetivo de desenvolver uma análise sobre a percepção de psicólogos
sobre sua competência para trabalhar em instituições, que atendem à população
que vive em condição de risco, esta pesquisa voltou-se para esse contexto,
explorando os recursos desenvolvidos, seus aspectos facilitadores e dificultadores,
assim como a compreensão que esses profissionais têm de sua ação, considerando
as facetas do psicoterapêutico e do social. Pesquisa qualitativa, de nível exploratório
descritivo, fez uso de um questionário de caracterização do participante e da técnica
do Grupo Focal. Os participantes foram psicólogos atuantes em instituições que
atendem à população que vive em risco social, em São José dos Campos / São
Paulo. A análise do material obtido no grupo baseou-se em algumas ferramentas
qualitativas do método de análise de conteúdo. Para a fase de interpretação, foram
utilizadas as contribuições teóricas do pensamento sistêmico novo paradigmático.
Os resultados apontam para a percepção de um lugar em construção, o do psicólogo
institucional, em busca de identidade e valorização, assim como da necessidade da
criação de competências para o trabalho nesse contexto. Os participantes percebem
suas ações como não clínicas e buscam seu lugar no social, dada as atuais
demandas de maior comprometimento em contextos de maior vulnerabilidade
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Vítimas, autores e testemunhas de bullying : uma avaliação das habilidades sociais e de indicadores da competência social / Victims, authors and bystanders of bullying: an assessment of social skills and social competence indicatorsComodo, Camila Negreiros 15 March 2016 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-10-03T11:58:47Z
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Previous issue date: 2016-03-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The literature has shown evidence that bullying is a worldwide phenomenon that deserves the attention of researchers and the community as a whole. Considering that bullying occurs in interpersonal relationships among students, it is important to
understand the role of social skills repertoire of these individuals and their social competence to deal with the bullying situation, as a way to provide a more accurate
diagnosis on the relationship of social skills and bullying, as well as contribute for the prevention of this type of violence. Considering these aspects, this study aimed to: (1) correlate social skills classes with authoring and victimization bullying behaviors; (2)
compare the social skills of victims, authors, victims-authors and bystanders of bullying in terms of frequency and difficulty; (3) identify similarities and differences between the scores of authorship and victimization in bullying considering the self-assessment, peers and teachers evaluations; (4) assess and describe social competence indicators of
teenagers involved in bullying; (5) functionally analyze the behavior of victims,
perpetrators and bystanders of bullying. To analyze the social skills of students involved
in bullying were applied the IHSA-Del-Prette, QIPVE and Peer Assessment with 241 adolescents aged 11 to 16 years. The data were analyzed descriptively and inferentially, and it was found that bullying behaviors and victimization showed a negative correlation with social skills classes. It was also found that students involved in bullying reported a less elaborate repertoire of self-control, assertiveness and empathy.
Additionally, a comparison was also made between the bullying instruments used in this study. For this purpose 263 students responded to QIPVE and Peer Assessment, and 10 teachers appointed students as victims and bullies. This comparison brought data that
there are differences between the self-assessment, evaluation of teachers and peers nominations about the involvement in bullying. To assess social competence indicators was realized an interview with 10 bullies, eight victims, 10 victims-authors and 10
bystanders. The interviews were transcribed and the responses were categorized. The results indicated that all respondents reported fail to achieve important indicators of social competence, which brings an impact on quality of life and development of these
adolescents. Finally, the functional analysis of the student´s behavior pointed out that the attacks made by the bullies are reinforced by the removal of the victims and the bystanders’ silence and/or laughter. These datas indicate that anti-bullying programs
should teach some specific social skills classes, promote not only social skills but also social competence and reach the entire school community, including bystander. / A literatura tem mostrado evidências de que o bullying é um fenômeno mundial que merece a atenção dos pesquisadores e da comunidade como um todo. Considerando que o bullying ocorre nas relações interpessoais entre estudantes, torna-se importante
compreender o papel do repertório de habilidades sociais desses indivíduos e sua competência social para lidar com a situação de bullying, como uma forma de fornecer um diagnóstico mais preciso sobre a relação das habilidades sociais e bullying, assim
como contribuir para a efetividade do combate a esse tipo de violência. Considerando esses aspectos, o presente estudo teve como objetivos: (1) correlacionar classes de habilidades sociais com comportamentos de autoria e vitimização de bullying; (2) comparar o repertório de habilidades sociais de vítimas, autores, vítimas-autores e testemunhas de bullying em termos de frequência e dificuldade; (3) identificar
convergências e divergências entre os escores de autoria e vitimização em bullying considerando a autoavaliação, a avaliação dos pares e dos professores; (4) avaliar e descrever indicadores de competência social de adolescentes vítimas, autores, vítimasautores e testemunhas de bullying; (5) analisar funcionalmente os comportamentos de vítimas, autores e testemunhas de bullying. Para analisar as habilidades sociais de estudantes envolvidos em bullying foi realizada a aplicação dos instrumentos IHSADel-Prette, QIPVE e Peer Assessment com 241 adolescentes de 11 a 16 anos. Os dados foram analisados descritiva e inferencialmente e verificou-se que comportamentos de bullying e vitimização apresentavam uma correlação negativa com as classes de habilidades sociais avaliadas. Também se verificou que os alunos envolvidos diretamente em bullying relatavam um repertório menos elaborado de autocontrole, assertividade e empatia. Adicionalmente, também foi realizada uma comparação entre
os instrumentos de bullying utilizados nessa pesquisa. Para tal 263 alunos responderam ao QIPVE e ao Peer Assessment, e 10 professores nomearam alunos como vítimas e autores de bullying. Essa comparação trouxe dados de que há diferenças entre a
avaliação dos pares, a autoavaliação e a avaliação dos professores quanto ao envolvimento em bullying. Para avaliar indicadores de competência social foi realizada uma entrevista com 10 alunos autores de bullying, oito alunos vítimas, 10 alunos
vítimas-autores e 10 alunos testemunhas de bullying. As entrevistas foram transcritas e as respostas categorizadas. Os resultados indicaram que todos os alunos entrevistados relataram deixar de atingir indicadores importantes da competência social, o que traz um impacto na qualidade de vida e no desenvolvimento desses adolescentes. Por fim, a
análise funcional dos comportamentos dos alunos apontou que as agressões apresentadas pelos autores de bullying são reforçadas pelo afastamento das vítimas e pelo silêncio e/ou risadas das testemunhas. Os dados obtidos indicam que os programas de combate ao bullying devem ensinar algumas classes de habilidades sociais específicas, promover não apenas habilidades sociais, mas também competência social e atingir toda a comunidade escolar, incluindo as testemunhas de bullying.
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Teoria da mente, funções executivas e competência social em crianças em risco para transtorno de déficit de atenção e hiperatividadeGOLIN, Josiane 26 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-26T14:35:32Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / FACEPE / O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade tem sido, atualmente, um dos diagnósticos psiquiátricos mais comuns na infância. Trata-se de um transtorno neurocomportamental, com um quadro clínico, de início precoce, que se caracteriza por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade exageradas acarretando grandes prejuízos em várias esferas da vida, mas sobretudo na vida social e acadêmica. Além das dificuldades comportamentais, são percebidas as dificuldades nas interações sociais, pois a falta de controle das atitudes e reações dificultam a participação em atividades de grupo, ou que envolvam relações, denotando uma inabilidade de compreender e aceitar as questões do outro. Essa inabilidade, por sua vez, implica na Teoria da Mente, que é o processo cognitivo responsável pela capacidade de compreender, interpretar e atribuir estados mentais para si e para o outro, que viabilizam um melhor desenvolvimento social. Uma criança com TDAH, além do déficit da atenção e impulsividade, apresenta um prejuízo do controle inibitório, que está relacionado com as funções executivas. Um prejuízo nessas funções pode ser observado no desempenho acadêmico, como no comportamento, à medida que a criança apresenta dificuldades de planejar, inibir respostas, sustentar a atenção, participar de jogos e interação com pares, gerando desconforto e conflitos a sua volta. Objetivo: investigar a relação entre teoria da mente, funções executivas e competência social em crianças em risco para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Método: estudo de investigação correlacional, quantitativo, transversal e analítico. Participaram 230 alunos de escolas particulares de Recife, com idades entre 7,0; 10 e 11anos (idade média 8,5), ambos os sexos, divididos em dois grupos, um com crianças que apresentassem ao menos 7 sintomas para TDAH, segundo critérios do DSM-IV, consideradas “em risco”, e outro com crianças com desenvolvimento típico. Os dados foram coletados através de questionário sociodemográfico, questionário SNAP-IV, Matrizes Progressivas de RAVEN, Torre de Londres, Stroop palavra-cores, Tarefas de Teoria da Mente de crença falsa de primeira e segunda ordem e o Inventário Multimídia de Habilidades Sociais para Crianças. Resultados: teoria da mente de 2ª ordem mostrou correlação positiva em crianças com risco para TDAH, assim como, estas apresentaram grande prejuízo na execução das tarefas que avaliaram as funções executivas e competência social, diferindo significativamente do grupo de crianças com desenvolvimento típico. A correlação entre as variáveis, teoria da mente de 2ª ordem, funções executivas e competência social mostraram ser preditoras do TDAH, denotando que quanto maior o risco para o TDAH em crianças, maior o prejuízo da teoria da mente de 2ª ordem, das funções executivas e menos competentes socialmente estas se apresentam. / Attention Deficit Hyperactivity Disorder has been lately, one of the most common psychiatric diagnoses in the childhood. It is a neurobehavioral disorder presenting its clinical conditions at a premature life stage. The symptoms are characterized as exaggerated absence of mind, hyperactivity, and impulsiveness leading to great losses in several areas of the patient’s life, but mainly over his social and academic life. Apart from behavioral difficulties, problems on social interactions are perceived, for the lack of control of the attitudes and reactions, hinder participation on group activities, or activities that involve relations, denoting a disability to comprehend and accept the issues of the other. This disability, on the other hand, implicates on the theory of mind, which is the cognitive process responsible by the capacity to comprehend, interpret and assign mental states for himself and others, which enables better social development. A child with ADHD, in addition to the attention deficit and impulsiveness, presents loss of the inhibitory control, which is related with the executive functions. A damage to these functions can be observed over the academic performance, as on behavior, as the child presents difficulties to plan, inhibit responses, maintain attention, participate of games and interact with pairs, generating discomfort and conflicts around himself. Objective: to investigate the relation between the theory of mind, executive functions and social competence on children at risk to the Attention Deficit Hyperactivity Disorder. Methods: correlation inquiry study, quantitative, transversal and analytical. 230 students from private schools of Recife participated, aged between 7,0 and 10,11 years old (mean age 8,5), both genders, divided into two groups, one with children presenting at least 7 symptoms to ADHD, according to DSM-IV criteria, considered “at risk”, and another containing children with typical development. Data were collected through a sociodemographic questionnaire, SNAP-IV questionnaire, Raven Progressive Dies, London Tower, Stroop word-colors, Theory of Mind tasks of false belief from both first and second orders and the Multimedia Inventory of Social Abilities for Children. Results: theory of mind 2ª order showed positive correlation in children at risk for ADHD, and these showed great impairment in executive functions tasks and social competence, differing significantly from the group of children with typical development. The correlation between the variables theory of mind from 2ª order, executive functions and social competence shown to be predictors of ADHD, indicating that the higher the risk for ADHD in children, the greater the loss of the theory of mind from 2ª order, executive functions and less social competence they present themselves.
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Atitude empreendedora e competência social: uma análise com empreendedores individuais e sociais / Entrepreneur attitude and social competence: an analysis with individual and social entrepreneursBarros, Izabel Cristina Ferraz 11 May 2012 (has links)
Entrepreneurship has been consolidated as one of the pillars to country
development, through generation of incomes and work to population. However,
entrepreneurship is not centered only on the business world. Nowadays a new
branch of entrepreneurship is emerging, known as social entrepreneurship, whose
main focus is social mission. Therefore, social competence must also be part of
entrepreneurs' profile, both individual and social entrepreneurs, so that they are able
to develop cooperative work relationships. This study is inserted in this context and it
aimed to identify the relation between entrepreneur attitude and social competence
according to the perception of individual and social entrepreneurs. Thus it was
conducted a descriptive research with a quantitative approach. The population
researched consisted of 136 managers who are members of Santa Maria Young
Entrepreneurs Association and 36 managers of social organizations registered at the
Social Organização Parceiros Voluntários , to whom a questionnaire was applied,
which was developed with basis on the model proposed by Lopez Junior and Souza
in 2005, named Measurement Instrument of Entrepreneur Attitude (IMAE). The
second model consisted of questions related to social competence defined by Baron
and Shane (2007). Statistic descriptive analyses were done such as distribution of
frequencies, Correlation of Pearson and the Mann Whitney's Non-Parametric Test.
The results led to family influence as the main reason for entrepreneur activity choice
among individual entrepreneurs, and living with another entrepreneur as the second
reason, while to social entrepreneurs the main reasons were necessity of helping
needy people/communities and living with other entrepreneur. The analyses referring
to Correlation of Pearson indicated positive correlations among all the dimensions of
entrepreneur attitude, and social competence as well. Comparing the two groups
studied through Mann-Whitney's Test, the results led to the existence of a significant
difference between individual and social entrepreneurs regarding the social
dimension. The other dimensions showed statistically no significant results to the two
groups, and the social competence as well. / O empreendedorismo vem se consolidando como um dos pilares para o
desenvolvimento do país, por meio da geração de renda e empregos para a
população. No entanto, o empreendedorismo não está centrado somente no mundo
dos negócios. No contexto atual emerge uma nova vertente de empreendedorismo,
conhecida como empreendedorismo social, cujo foco principal é a missão social.
Dessa forma, a competência social também deve fazer parte do perfil dos
empreendedores, tanto individuais quanto sociais para que possam desenvolver
relacionamentos cooperativos de trabalho. Inserido neste contexto, o presente
estudo teve o propósito de identificar a relação entre a atitude empreendedora e a
competência social na percepção de empreendedores individuais e sociais. Para
tanto foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo com uma abordagem
quantitativa. A população foi composta por 136 gestores de empresas associados na
Associação de Jovens Empreendedores Santa Maria e 36 gestores das
organizações sociais cadastradas na Organização Parceiros Voluntários, aos quais
foi aplicado um questionário estruturado a partir do modelo proposto por Lopez
Junior e Souza em 2005, denominado Instrumento de Mensuração da Atitude
Empreendedora (IMAE). O segundo modelo abordou questões relacionadas à
competência social definidas por Baron e Shane (2007). Foram realizadas análises
estatísticas descritivas como distribuição de freqüências, Correlação de Pearson e o
Teste não Paramétrico de Mann- Whitney. Os resultados apontaram que o principal
motivo para a escolha da atividade empreendedora entre os empreendedores
individuais foi a influência familiar e o segundo motivo foi a convivência com outro
empreendedor, enquanto que para os empreendedores sociais a necessidade de
ajudar comunidade/pessoas necessitadas e a convivência com outro empreendedor,
foram os principais motivos. As análises referentes a Correlação de Pearson
indicaram correlações positivas entre todas as dimensões da atitude
empreendedora, assim como para a competência social. Ao comparar os dois
grupos pesquisados por meio do Teste Mann- Whitney, os resultados apontaram a
existência de uma diferença significativa entre os empreendedores individuais e
sociais na dimensão social. As demais dimensões apresentaram resultados
estatisticamente não significativos para os dois grupos, bem como a competência
social.
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Irmãos de crianças autistas: problemas de comportamento, competência social e relacionamentos intra e extra familiares.Dimov, Tatiana 28 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-28 / Considering the effects that living with autistic children can have on a family, most authors
have investigated the familiar adjustment through a focus in the mothers. Relatively few
studies have evaluated the adjustment siblings of the autistic child. And these studies,
however, have reported conflicting results. While some authors report that those siblings
are well adjusted other studies find that having an autistic sibling can have negative effects
on a child. The contrast is attributed to methodological problems and the need for further
investigation. The main purpose of the present study is to investigate behavioral problems
and social competence in siblings of children with autism and to evaluate their perception
of familiar and social relationships. Eight brothers were selected to participate in the study.
Four having an autistic sybling, and four having a normal sybling. Instruments included
two questionnaires witch evaluated social competence and behavioral problems (CBCL and
YSR) and a semi-structured interview. Results indicated that siblings of children with
autism present more behavioral problems and scores of social competence lower than those
presented by control group; this tendency is stronger in the younger siblings. The siblings
reported higher levels of responsibility when compared to the control group and have
difficulties for dealing with the brother s disease. / Considerando os efeitos que a convivência com crianças autistas pode ter no núcleo
familiar, a maior parte dos estudos tem focalizado o cuidador principal, através da figura
materna. Poucos estudos focalizam os irmãos dessas crianças. Não obstante os resultados
apresentados por estes estudos com irmãos ainda são contraditórios, enquanto algumas
pesquisas indicam que estes irmãos não têm maiores riscos em apresentar problemas em
seu desenvolvimento e que até estão em vantagem em relação a isso, outros autores
indicam efeitos negativos apresentados por estas crianças. A discrepância nestes dados
pode ser explicada por problemas metodológicos apresentados em muitas destas pesquisas
e pela necessidade de continuidade das investigações. Neste sentido, o presente estudo teve
por objetivo identificar a presença de problemas de comportamento e competência social
em irmãos de crianças autistas e suas percepções sobre os relacionamentos intra e extra
familiares. Participaram deste estudo 4 irmãos mais velhos de meninos autistas e 4 irmãos
mais velhos de crianças com desenvolvimento típico, como grupo controle. Foram
utilizados instrumentos de avaliação de comportamento e competência social (CBCL e
YSR) junto aos irmãos e suas mães e realizadas entrevistas semi-estruturadas com estes
irmãos. Os resultados apontam que os irmãos de autistas apresentam mais problemas de
comportamento e baixos escores de competência social quando comparados ao grupo
controle, sendo que a tendência se agrava nos irmãos mais jovens. Observou-se através das
entrevistas que os irmãos de autistas relatam maior carga de responsabilidades e enfrentam
dificuldades em lidar com a doença do irmão.
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Explorando as relações entre teoria da mente, linguagem e competência social: um estudo com alunos do ensino fundamentalSilva, Renata de Lourdes Miguel da 08 October 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-11T17:41:34Z
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Previous issue date: 2012-10-08 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A teoria da mente é uma área de investigação interdisciplinar que se dedica ao estudo da capacidade de predizer e explicar ações próprias e alheias por meio de estados mentais. No âmbito da Psicologia, vêm sendo mais recentemente investigadas as possíveis interfaces entre tal habilidade e aspectos relevantes do desenvolvimento infantil, como a linguagem e o desenvolvimento social. Visando contribuir para uma maior compreensão dessas relações, a presente pesquisa objetivou explorar as possíveis relações entre o desenvolvimento da teoria da mente, a linguagem mentalista e a competência social. De forma complementar, pretendeu-se investigar as possíveis correlações entre as variáveis e diferenças entre os sexos e escolas em alunos do primeiro ano do ensino fundamental de duas escolas públicas de Juiz de Fora, uma situada numa região mais periférica da cidade – escola 1– e outra em uma área central – escola 2. Participaram 85 crianças, com média de 6,9 anos de idade, sendo 43 alunos da escola 1 e 42 da escola 2. Os participantes foram avaliados individualmente por meio da utilização da escala de tarefas de teoria da mente, um livro com narrativa por imagem - para avaliação da linguagem mentalista - e as escalas SSRS-BR - para avaliar a competência social pela ótica da criança e do professor. Os dados obtidos foram tabulados e analisados quantitativamente. Os resultados indicaram algumas diferenças quanto ao sexo e por escola para as variáveis linguagem e competência social, não sendo encontradas diferenças quanto a estes fatores ao considerar o desempenho nas tarefas de teoria da mente. Quanto às correlações, obtiveram-se associações significativas para teoria da mente e linguagem, teoria da mente e competência social e para linguagem e competência social. Em suma, os dados obtidos indicam que a maioria dos participantes obteve desempenho expressivo nas variáveis mensuradas, sugerindo que as crianças estão desenvolvendo a compreensão dos estados mentais, utilizando-se de uma linguagem mental rica e podendo ser consideradas, em sua maioria, como socialmente competentes. Os resultados obtidos quanto aos fatores sexo e escola fortalecem a relevância das experiências individuais. As associações evidenciadas entre as variáveis mensuradas apontam que teoria da mente, linguagem e competência social apresentam-se como fatores interligados e relacionados à adaptação psicossocial infantil. Espera-se que os resultados contribuam para a pesquisa nacional envolvendo as possíveis interfaces referidas e ofereça subsídios que possam gerar ações promotoras de desenvolvimento sociocognitivo. / The theory of mind is an interdisciplinary field of research that studies the ability to predict and explain one‘s own, as well as other person‘s actions through mental states. In the context of Psychology, the possible interfaces between this ability and relevant aspects of child development, such as language and social development, have recently been investigated. Aiming to contribute to a greater understanding of these relationships, the present study objective is to explore the possible relationships between the development of theory of mind, mental language and social competence. Additionally, it was also intended to investigate possible correlations between variables and differences by gender, as well as schools in students enrolled in the first year of fundamental education, in two public schools in Juiz de Fora, one located in a more peripheral region of the city - school 1 - and another in a central area - school 2. The study involved 85 children, with a mean age of 83 months-old, with 43 students being from School 1 and 42 from School 2. Participants were individually assessed through the use of the scale of theory of mind tasks, a book with narrative imaging to assess the mentalist language, and SSRS-BR scales to assess social competence from the perspective of the child and the teacher. The collected data was tabulated and analyzed quantitatively. The results indicated some differences by gender and by school for language and social competence variables; no differences were found with regard to these factors when considering performance on theory of mind tasks. As for correlations, we obtained significant associations for theory of mind and language, theory of mind and social competence as well as language and social competence. In summary, our data indicates that most participants obtained significant performance variables measured, suggesting that children are developing an understanding of mental states, using a rich mental language which may be considered mostly as socially competent. The results regarding factors sex and school strengthens the relevance of individual experiences. The associations observed between the measured variables suggest that theory of mind, language, and social competence are presented as interconnected, and factors related to the children's psychosocial adjustment. It is hoped that these findings will contribute to the national research involving the possible interfaces and also offer the subsidies that can generate actions that promote social cognitive development.
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Competência social, dificuldades interpessoais e consumo de drogas em adolescentes escolares de Monterrey, N.L. México / Social Competence, Interpersonal Difficulties and Drugs Consumption among Adolescent Students in Monterrey, Nuevo León, Mexico.López García, Karla Selene 05 September 2007 (has links)
Estudo descritivo, correlacional, cujos objetivos foram realizar a adaptação transcultural para México dos instrumentos Teenagee Inventory of Social Skills (TISS) e o Cuestionario de Evaluación de Dificultades Interpersonales en la Adolescencia (CEDIA) e identificar as características pessoais, familiares e sociais (competência social e dificuldades interpessoais) que podem influenciar o consumo de drogas em adolescentes escolares de Monterrey, N. L. México. Seguiram-se as etapas metodológicas para a adaptação transcultural: 1) Tradução, 2) Retrotradução, 3) Revisão por um comitê de especialistas 4) Aplicação de uma prova piloto e analise das propriedades psicométricas de validação e confiabilidade dos instrumentos TISS e CEDIA, numa amostra de 1.221 estudantes de ensino fundamental. Os resultados encontrados mostraram que o instrumento TISS é uma ferramenta confiável na avaliação da competência social, obtendo-se valores de consistência interna aceitáveis ao aplicar-se em adolescentes escolares mexicanos. As Inter-correlações entre as subescalas de conduta pró-social e anti-social demonstraram ser negativas e estatisticamente significativas, o que confirma a existência de domínios de condutas diferentes, além de verificar a existência de dois fatores através da análise fatorial aplicada ao instrumento TISS. Em relação ao Questionário CEDIA, encontraram-se adequadas propriedades psicométricas, elevada confiabilidade e valores aceitáveis do coeficiente Alpha de Cronbach para a escala total e cada uma das subescalas de dificuldades interpessoais (assertividade, relações heterossexuais, falar em público, relações familiares e relações com amigos), indicaram-se coeficientes de correlação positivos e significativos entre as subescalas; e se afirmou a natureza multidimensional do questionário CEDIA. Por outro lado, apresentaram-se diferenças significativas da conduta pró-social e antisocial segundo sexo, idade e escolaridade. Além de encontrar diferenças das dificuldades interpessoais segundo sexo e idade nos adolescentes. Em relação ao consumo de drogas legais alguma vez em sua vida, mais do 40,0% consumiu bebidas alcoólicas, 36,2% consumiu tabaco. Sobre às drogas ilegais, assinalou-se que 2,4% usaram inalantes, 2,0% experimentaram maconha e 0,8% consumiram cocaína alguma vez em sua vida. Não se encontraram diferenças de consumo de drogas por sexo. No entanto encontraram-se diferenças de consumo de tabaco nos adolescentes escolares por idade, escolaridade e ocupação e ou viver ou não com o pai. Identificou-se que mais do 80,0% apresentava muito baixa dependência de consumo de tabaco através do questionário FAGESTROM. Em relação ao consumo de álcool, os homens mostram mais alta proporção de consumo atual, destacando-se diferenças de consumo por idade e escolaridade. O instrumento AUDIT mostrou que mais do 30,0% apresentava consumo de álcool em risco, 14,8% dos participantes apresentaram sintomas de dependência e 29,7% manifestavam danos relacionados ao consumo de álcool. Em relação ao consumo de drogas ilegais não se apresentaram diferenças nas variáveis do estudo. Observou-se que quanto a maior conduta pró-social menor é o consumo de drogas nos adolescentes. Encontrou-se relação da conduta anti-social com o consumo de álcool e drogas ilícitas. As dificuldades interpessoais não apresentaram relação com o consumo de drogas. As variáveis que têm a probabilidade de predizer o consumo de tabaco, são idade, sexo, conduta anti-social, dificuldades interpessoais para falar em público e relações heterossexuais. Referente ao consumo de álcool, as variáveis que predizem o consumo são idade, sexo, escolaridade, conduta anti-social, dificuldades interpessoais na assertividade, relações heterossexuais, relações familiares e relações com amigos. Mostrou-se que a conduta anti-social é a única variável que tem a probabilidade de predizer o consumo de drogas ilícitas nos adolescentes escolares. / This descriptive, correlational study aimed to carry out the cross-cultural adaptation of the instruments Teenage Inventory of Social Skills (TISS) and the Questionnaire of Interpersonal Difficulties in Adolescence (QIDA), besides identifying the personal, family and social characteristics (social competence and interpersonal difficulties) that can influence drugs consumption among adolescents of school age in Monterrey, N. L. Mexico. The methodological steps were followed for the cross-cultural adaptation: 1) Translation, 2) Retro-translation, 3) Revision for a committee of specialists and finally the application of a pilot proof of the TISS and QIDA instruments, in a sample of 1221 secondary-school students. The results show that the TISS instrument is a reliable tool to assess social competence. Acceptable internal consistency values were obtained when applied to Mexican adolescent students. The intercorrelations between the prosocial and antisocial conduct subscales showed to be negative and statistically significant, which confirms the existence of different conduct domains, besides verifying the existence of two factors through the factorial analysis applied to the TISS instrument. As to the QIDA Questionnaire, adequate psychometric properties were found, as well as high reliability and acceptable values of Cronbach\'s Alpha for the total scale and for each of the interpersonal difficulty subscales (assertiveness, heterosexual relations, talking in public, family relationships and relationships with friends), with positive correlation coefficients between the subscales; and the multidimensional nature of the QIDA questionnaire was affirmed. On the other hand, significant differences in prosocial and antisocial conduct appeared according to gender, age, and education level. Moreover, differences in interpersonal difficulties were found depending on the adolescents\' gender and age. With respect to drugs consumption at some time in their life, more than 40% had consumed alcoholic beverages and 36.2% tobacco. What illegal drugs are concerned, 2.4% had used inhalants, 2.0% had experimented marihuana and 0.8% had consumed cocaine at some time in their life. No differences in drugs consumption were found according to gender. However, differences in tobacco consumption were found among the adolescent students depending on age, education level, occupation and living with the father or not. It was also identified that more than 80.0% presented very low dependence on tobacco consumption through the FAGESTROM questionnaire. As to alcohol consumption, men reported the highest level of current consumption, highlighting consumption differences according to age and education level. The AUDIT instrument showed that more than 30.0% presented hazardous alcohol consumption, 14.8% of participants displayed symptoms of addiction and 29.7% manifested damage related to alcohol consumption. What the consumption of illegal drugs is concerned, no differences were found in the study variables. It was observed that a higher level of prosocial conduct corresponded to a lower level of alcohol consumption among the adolescents. A relation was found between antisocial conduct and the consumption of alcohol and illegal drugs. Interpersonal difficulties did not reveal a relation with drugs consumption. It should be appointed that the variables with probability of predicting tobacco consumption were age, gender, antisocial conduct, interpersonal difficulties to talk in public and heterosexual relations. As to alcohol consumption, predicting variables were age, gender, education level, antisocial conduct, interpersonal difficulties related to assertiveness, heterosexual relations, family relationships and relationships with friends. It was shown that antisocial conduct was the only variable with probability to predict illegal drugs consumption in the adolescent students.
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Pedagogia para as desigualdades: um caminho para a escola cidadãValle, Carmen Lúcia Bueno 11 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis intends to develop assumptions of a pedagogy that takes into account in addition to the development of a communicative skills in all pupils indiscriminately the unveiling of the other by means of a social, linguistic and contextual knowledge exchange among public and private schools pupils, with a view at developing a social ability enough to promote transformative actions in society. Apart from this, one understands that pedagogy for inequalities, as proposed in this investigation, is a path to the citizen school, in line with the education purposes provided in legislative dictates. One seeks to reveal that the school has been failing in this point, from the comparative and qualitative analysis of a corpus comprising texts by 1st year High School pupils of both school levels located in extremely opposite social environments. The analysis of these textual productions is carried out in two stages. The first is the appreciation of the communicative skills developed by these pupils subsequent to eight years of schooling, comparing the teaching and learning differences in the linguistic education in the two educational settings. The second stage deals with observation of social ability of each group of pupils, taking that this should be the responsibility of any school that purports to be a citizen school. By analyzing the referred corpus, one presumes that the exercise of citizenship will only take place if schools develop these two capabilities. Through this set of expertise, the individual will be able to assure his right to be heard, communicating to the other , different from the self , his reading of the world. One supports the idea that the right to be heard implies a linguistic knowledge that is appropriate to communication in every situation. By means of social savvy, which one believes is learned particularly by the less privileged the right to have a chance , avoiding the spread of inequalities. This research was based on theoretical premises by Paulo Freire, in potential, and other theories of education sociology and linguistic education. / Esta tese pretende desenvolver pressupostos de uma pedagogia que contemple - além do desenvolvimento de uma competência comunicativa a todos os alunos, indistintamente - o desvelamento do outro por meio de uma troca de saberes sociais, linguísticos e contextuais entre alunos de escola pública e privada, a fim de desenvolver uma competência social suficiente à promoção de ações transformadoras da sociedade. Afora isso, entende-se que uma pedagogia para as desigualdades, conforme proposto nesta investigação, seja um caminho à escola cidadã, conforme os fins da educação previstos nos ditames legislativos. Busca-se constatar que a escola tem falhado nessa questão, a partir da análise comparativa e qualitativa de um corpus constituído por textos de alunos, do 1º ano de ensino médio, das duas esferas escolares; localizadas em espaços sociais extremamente opostos. A análise dessas produções textuais realiza-se em dois momentos. O primeiro é a apreciação da competência comunicativa desenvolvida nesses alunos, após oito anos de escolaridade, cotejando as diferenças de ensino e aprendizagem na educação linguística das duas instâncias educacionais. O segundo momento ocupa-se da observação da competência social de cada grupo de alunos; entendendo ser essa uma responsabilidade da escola que se pretende cidadã. Por meio da análise do referido corpus, conjetura-se que o exercício da cidadania só será efetivado se desenvolvidas essas duas competências pela escola. Por meio desse conjunto de aptidões, o indivíduo poderá garantir o seu direito de voz , comunicando ao outro , diferente do eu , sua leitura do mundo. Defende-se que o direito à voz implica um conhecimento linguístico adequado à comunicação em todas as situações. Por meio da competência social, crê-se que se instala - em especial, aos menos favorecidos - o direito a ter vez , evitando a reprodução das desigualdades. Esta pesquisa fundamentou-se em pressupostos teóricos de Paulo Freire, em potencial, e em outros teóricos da sociologia da educação e da educação linguística.
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Conceituação, avaliação e promoção de automonitoria em pré-escolares e sua relação com competência social e comportamentos-problema / Conceptualization, evaluation, and promotion of self-monitoring in preschool children, and its relation to social competence and bahavior problemDias, Talita Pereira 30 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-30 / Universidade Federal de Minas Gerais / Currently, there is strong evidence that the promotion of social skills and social competence is crucial to quality of socio-emotional development and prevention of behavior problem from early childhood. The literature shows that both social skills and social competence depend, ultimately, on self-monitoring. However, there is a set of conceptual and methodological challenges associated with the analysis and promotion of self-monitoring, especially with young children. In the present study, it is proposed to; (1) define operationally the term self-monitoring, (2) analyze its relationship with social skills and behavior problem, and (3) develop a self-monitoring resource to evaluate and analyze the effects of an intervention that combined specific procedures to promote it. This thesis is composed of four chapters. In chapter I, a behavioral definition of indicators of self-monitoring is proposed based on literature review, considering the fields of Social Skills and of Behavior Analysis. In Chapter II, the stages of construction of Illustrative Resource of Self-monitoring (RIAM) for assessment (RIAM-A) and for intervention (RIAM - I) in preschoolers are described. In Chapter III, a study is presented with the objective of verifying similarities and differences in behavioral indicators of self-monitoring evaluated by RIAM-A (self-description, description and choice of consequence) of 53 children, between five and six years old, divided into three groups (socially competent, with deficits in social skills, and internalizing behavior problem and externalizing or mixed behavior problem). The results indicated that children with social skills were better than children with behavior problem in selfmonitoring tasks, further verifying positive correlation between self-monitoring scores and social skills scores, and a negative correlation between self-monitoring scores and internalizing behavior problem. Finally, Chapter IV examined the effects of an intervention involving contingency analysis training and exposure to social contingencies in structured situations to promote self-monitoring and its impact on social skills, social competence and reducing behavior problems in preschool evaluated by RIAM-A and who presented difficulties in self-monitoring tasks. Individual sessions were carried out, which included: presentation of interactive situations in the form of drawing, discussion about the appropriateness or relevance of each response and probable consequences, followed by participation in structured presentation of the demand for social skills discussed previously. The results showed that, relative to a comparison group, children who took part in intervention had improved social skills, self-monitoring and social competence, but not reduction of behavior problem. The set of studies suggests the feasibility of research on self-monitoring in early childhood, proposing indicators, resources and procedures for assessment and intervention strategies for self-monitoring. The implications of the research are discussed in terms of theoretical, methodological, empirical and practical contributions. / Atualmente, há fortes evidências de que a promoção de habilidades sociais e de competências social é crucial para o desenvolvimento socioemocional de qualidade e prevenção de comportamentos-problema desde a infância. A literatura mostra que tanto as habilidades sociais como a competência social dependem, em ultima instância, da automonitoria. No entanto, há um conjunto de desafios conceituais e metodológicos associados à análise e promoção de automonitoria, especialmente em crianças pequenas. Propõe-se, no presente estudo, delimitar operacionalmente o conceito de automonitoria, analisar sua relação com habilidades sociais e com comportamentos-problema, desenvolver um recurso para avaliar automonitoria e analisar os efeitos de uma intervenção que combinou procedimentos específicos para promovê-la. A presente tese de doutorado está composta por quatro capítulos. O Capítulo I propõe, com base em revisão de literatura, uma definição comportamental de indicadores de automonitoria, considerando as perspectivas das Habilidades Sociais e da Análise do Comportamento. No Capítulo II, são descritas as etapas de construção do Recurso Ilustrativo de Automonitoria (RIAM) para avaliação (RIAM-A) e para intervenção (RIAM-I) em préescolares. No Capítulo III, apresenta-se um estudo com o objetivo verificar semelhanças e diferenças nos indicadores comportamentais de automonitoria avaliados pelo RIAM-A (autodescrição, descrição e escolha de consequência) de 53 crianças, entre cinco e seis anos, divididas em três grupos (socialmente competentes; com déficits em habilidades sociais e com comportamentos-problema internalizantes e com comportamentosproblema externalizantes ou mistos). Os resultados indicaram que crianças com habilidades sociais apresentaram melhores desempenhos em tarefas relacionadas à automonitoria do que crianças com comportamentos-problema, verificando-se, ainda, correlação positiva entre escores de automonitoria e de habilidades sociais e, negativa entre escores de automonitoria e de comportamento-problema internalizantes. Por fim, o Capítulo IV buscou analisar os efeitos de uma intervenção envolvendo treino de análise de contingências e exposição a contingências sociais em situações estruturadas para promoção de automonitoria e seu impacto sobre habilidades sociais, competência social e redução de comportamentos-problema em pré-escolares avaliados pelo RIAM-A que apresentavam dificuldade em tarefas de automonitoria. Foram realizadas sessões individuais compostas por: apresentação das situações interativas em forma de desenho, discussão sobre a adequação ou pertinência de cada resposta e prováveis consequências, seguida de participação em situações estruturadas com demanda para apresentação da habilidade social antes discutida. Os resultados mostraram que, em relação a um grupo de comparação, crianças participantes da intervenção obtiveram melhora em habilidades sociais, automonitoria e competência social, mas não redução de comportamentosproblema. O conjunto de estudos sugere a viabilidade de investigações sobre automonitoria na infância, propondo indicadores, recursos e procedimentos para sua avaliação e estratégias para intervenção. Discutem-se as implicações das investigações em termos de contribuições teóricas, metodológicas, empíricas e práticas.
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