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Efeitos da terapia de reposição estrogênica nas respostas hemodinâmicas e neurais ao exercício físico agudo em mulheres no período pós-menopausa / Effects of estrogen replacement therapy in hemodinamic and neural responses to acute aerobic exercise in post-menopausal women

Bruna Oneda 17 April 2006 (has links)
A pós-menopausa é marcada por alterações fisiológicas hemodinâmicas e metabólicas. A terapia de reposição estrogênica é uma forma de amenizar as conseqüências da deficiência hormonal e o exercício físico contribui significativamente para a redução do risco cardiovascular. O objetivo desse estudo foi avaliar em mulheres pós-menopausadas os efeitos isolados e associados da terapia oral estrogênica (TRH) e do treinamento físico aeróbio (TF) nas respostas hemodinâmicas e neurais basais e durante os exercícios com handgrip. Quarenta e cinco mulheres (51±3 anos), histerectomizadas, com e sem ovários, saudáveis, realizaram uma sessão experimental e, posteriormente foram divididas em 4 grupos SED-PLA (n=11), SED-TRH (n=14), TF-PLA (n=12) e TF-TRH (n=8). Os grupos TRH e receberam valerato de estradiol 1mg/dia; PLA receberam placebo; TF, realizaram exercício aeróbio em cicloergômetro por 50 minutos, 3 vezes por semana e SED permaneceram sedentárias. Todas as voluntárias participaram de uma segunda sessão experimental após 6 meses de acompanhamento. Nas sessões experimentais foram avaliadas a atividade nervosa simpática periférica (ANSP - microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (FC - método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (FSA - pletismografia) em um período basal e durante exercícios estático e dinâmico com handgrip a 30% da força de contração máxima. Para análise estatística foi utilizada ANOVA. O TF isoladamente diminuiu ANSP de 40±7 a 34±4 impulsos/min, (P=0,01) e aumentou FSA de 1,92±0,96 a 2,65±1,34 ml(min.100ml), P=0,03 no período basal. TRH e TF associados reduziram a FC no período basal de 65±8 para 62±7 bpm (P=0,01) e durante o exercício estático e dinâmico com handgrip. A TRH de maneira isolada ou associada ao TF diminuiu as respostas de FC durante os exercícios estático e dinâmico com handgrip. Em conclusão, as intervenções de maneira isolada ou associada promovem alterações hemodinâmicas e neurais que podem contribuir para redução do risco cardiovascular de mulheres pós-menopausadas saudáveis. / The post-menopause is marked by physiological hemodynamic and metabolic changes. The estrogen replacement therapy is a way to reduce the consequences of hormone deficiency and physical exercise contributes significantly to the reduction of cardiovascular risk. The aim of this study was to evaluate in post-menopausal women the isolated and associated effects of oral estrogen therapy (TRH) and physical training (TF) in the neural and hemodynamic responses during baseline and \"handgrip\" exercises. Forty-five women (51 ± 3 years), hysterectomized, with or without ovaries, healthy, participated of an initial session and then they were divided into 4 groups SEDPLA (n = 11), SED-TRH (n = 14), TF-PLA (n = 12) and TF-TRH (n = 8). The TRH groups received estradiol valerate 1 mg / day; PLA placebo; TF, performed aerobic exercise on a cycle ergometer for 50 minutes, 3 times a week and SED remained sedentary. All subjects participated in a second experimental session after 6 months of follow-up. In the experimental sessions peripheral sympathetic nerve activity (ANSP - microneurography), blood pressure, heart rate (FC - oscillometry - Dixtal lower limb), forearm blood flow (FSA - plethysmography) were evaluated at the baseline period and during static and dynamic \"handgrip\" exercises at 30% of the maximum force. ANOVA was used for the statistica analysis. The TF alone decreased ANSP from 40 ± 7 to 34 ± 4 bursts/min, P = 0.01 and increased FSA 1.92 ± 0.96 to 2.65 ± 1.34 ml (min.100ml), P = 0.03 at the baseline. The association of TRH and TF reduced HR at the baseline from 65 ± 8 to 62 ± 7 bpm (P=0.01) and during exercise with static and dynamic \"handgrip\". HRT alone or associated with TF decreased the HR responses during static and dynamic \"handgrip exercises. In conclusion, the interventions alone or in an associated way promote neural and hemodynamic changes that may contribute to cardiovascular risk reduction in healthy postmenopausal women.
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Impacto da terapia hormonal com baixa dose oral ou não oral sobre fatores de risco cardiovascular na menopausa

Casanova, Gislaine Krolow January 2013 (has links)
Durante a transição menopausal e a pós-menopausa cerca de 75% das mulheres apresentam sintomas de hipoestrogenismo, tais como fogachos. O emprego de terapia hormonal (TH) para alívio dos sintomas da menopausa está bem estabelecido, mas seus efeitos cardiovasculares (CV) permanecem controversos. Dados de estudos recentes indicam a presença de duas populações distintas quanto aos efeitos CV da TH. Essa diferenciação estaria relacionada principalmente com a idade e o tempo de pós-menopausa. Evidências sugerem também que a presença de fatores de risco cardiovascular antes do início do TH, ou de uma associação de fatores de risco, podem ser determinantes dos efeitos CV do TH. Dose de medicação, via de administração e o tipo de progestogênio utilizado em associação com estrogênio para TH também vem sendo estudados como possíveis fatores relacionados ao impacto CV do TH. O presente trabalho é composto por: 1) Ensaio clínico randomizado, comparando os efeitos da via oral baixa dose e via não oral sobre variáveis relacionadas com risco CV em uma população de mulheres saudáveis na pósmenopausa recente; 2) Ensaio clínico randomizado, onde foram avaliados os efeitos da adição de progesterona natural micronizada ao estrogênio não oral durante TH em mulheres na pós-menopausa recente; e 3) Revisão sistemática e meta-análise, onde foram sistematicamente buscados todos os artigos com TH baixa dose que avaliassem os efeitos desta terapia sobre variáveis relacionadas com risco cardiovascular: peso, índice de massa corporal, pressão arterial, proteína C reativa e lipídios. Desenvolvemos ensaio clínico randomizado, cross-over, com objetivo de avaliar os efeitos de dois tipos de tratamento hormonal na menopausa: oral baixa dose, estradiol 1 mg e drospirenona 2 mg diário e não oral, estradiol 17 β gel 1.5 mg (ou nasal 300 mcg) diário e progesterona micronizada vaginal, 200 mg, 14 dias por mês, sobre peptídeo natriurético atrial, variáveis relacionadas com inflamação e função endotelial, perfil antropométrico e metabólico em mulheres na pós-menopausa recente e sem doença clínica evidente. 101 mulheres na pós-menopausa foram alocadas aleatoriamente para iniciar o TH por um dos dois grupos de tratamento: via oral baixa dose (n=50) ou via não oral (n=51). Todas as pacientes utilizaram ambos os TH de forma seqüencial. Após o primeiro período de 2 a 3 meses de TH a paciente passava para o segundo tratamento, sem período de washout. A avaliação laboratorial foi realizada antes e após cada um dos tratamentos. A amostra do estudo foi composta por mulheres com média etária de 51 ± 3 anos e tempo de amenorréia de 22 ± 10 meses. Oitenta e seis pacientes concluíram o estudo. Peso e índice de massa corporal não se modificaram, enquanto que a circunferência da cintura reduziu de forma similar em ambos os grupos de tratamento. Colesterol total e LDL-C reduziram após ambos os TH, e triglicerídeos reduziram somente após a TH não oral. Insulina e glicemia de jejum não se modificaram. Não foram observadas modificações nos níveis de fibrinogênio, fator von Willebrand (FvW) e proteína C reativa (PCR) após TH oral. Após TH não oral, observou-se redução significativa de fibrinogênio e FvW. Níveis de PCR não se modificaram. Houve redução do número de pacientes no maior tertil de PCR (alto risco CV) após TH não oral. Essas pacientes passaram a integrar os grupos de risco intermediário e baixo. Níveis de peptídeo natriurético atrial (PNA) mantiveram-se inalterados após os ambos os TH. Não houve modificações significativas na pressão arterial e esta não se correlacionou com valores de PNA. Realizamos análise adicional do TH não oral, quanto às diferenças entre a via nasal e a percutânea e quanto aos efeitos da adição de progesterona natural micronizada ao estrogênio. Não houve diferenças significativas para todas as variáveis estudadas entre a via nasal e a via percutânea. A adição de progesterona natural micronizada não modificou os efeitos metabólicos e CV do estrogênio não oral. Foi realizada busca sistemática de todos os artigos que incluíssem como TH estrogênio baixa dose e avaliassem os efeitos deste tratamento sobre as variáveis de interesse: peso, índice de massa corporal, pressão arterial, proteína C reativa e lipídeos. Foram consultadas as bases MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE. Foram revisadas todas as referências dos artigos de interesse e revisões e metaanálises no assunto, em busca de artigos relevantes. Após exclusão dos artigos em duplicata, 8610 artigos foram revisados. Destes, 28 artigos foram selecionados para meta-análise. Desta análise foi possível concluir que pacientes em uso de TH baixa dose apresentaram em média menor peso corporal, colesterol total e LDL-C do que não usuárias. A TH baixa dose não apresentou efeitos deletérios sobre demais variáveis estudadas. Em conclusão, ambos os TH apresentaram efeitos neutros ou benéficos sobre variáveis relacionadas com risco CV em uma população de mulheres na pósmenopausa recente e sem evidência de doença CV. A adição de progesterona natural micronizada não modificou os efeitos do estrogênio não oral. Os resultados da metaanálise sobre TH baixa dose e variáveis relacionadas com risco CV também permitem concluir que a TH baixa dose não exerceu efeitos deletérios sobre lipídeos e pressão arterial, e foi observado um possível efeito benéfico deste tratamento sobre o peso corporal. / During the menopausal transition and postmenopause about 75% of women have symptoms of hypoestrogenism symptoms such as hot flushes. The use of hormone therapy (HT) for relief of menopausal symptoms is well established, but its cardiovascular effects (CV) remain controversial. Data from more recent studies suggest the presence of two distinct populations regarding the cardiovascular effects of HT. This differentiation is related mainly to age and time after menopause. Evidence also suggests that the presence of cardiovascular risk factors before the onset of HT, or a combination of risk factors may be determinants of CV effects of HT. Medication dose, route of administration and type of progestin used in combination with estrogen for HT has also been studied as possible factors related to the CV impact of HT. This work consists of: 1) Randomized clinical trial, comparing the effects of low dose oral and non-oral route of variables related to CV risk in a population of healthy women in early postmenopausal; 2) A randomized clinical trial, which we assessed the effects of the addition of natural micronized progesterone to non-oral estrogen for HT in women in early postmenopausal; and 3) systematic review and meta-analysis, which were systematically searched all items with low-dose HT to assess the effects of this therapy on variables related to cardiovascular risk: weight, body mass index, blood pressure, C-reactive protein and lipids. A cross-over, randomized clinical trial was designed in order to evaluate the effects of two types of HT: low dose oral treatment, estradiol oral 1 mg and drospirenone 2 mg, by day and non-oral treatment, estradiol 1.5 mg 17 β gel by percutaneous route (or nasal route 300 mcg) by day and vaginal micronized progesterone, 200 mg/d, 14 days by month on atrial natriuretic peptide, variables associated with inflammation and endothelial function, anthropometric and metabolic variables on early and healthy postmenopausal women. One hundred one women were randomly allocated to start with one of the treatments: low dose oral treatment (n=50) or non-oral treatment (n=51). At the end the first three months period, the patients were crossed over without washout for an additional three months. Laboratory evaluated were carried before and after oral and non-oral HT. The sample of the study included postmenopausal women with a mean age of 51 years and duration of amenorrhea of 22±10 months. Eighty-six patients completed the study. Weight and body mass index remained unchanged, while the waist circumference decreased similarly in both treatment groups. Total cholesterol and LDL-cholesterol reduced after both the HT and triglycerides reduced only after nonoral HT. Insulin and fasting glucose did not change. No changes were observed in the levels of fibrinogen, von Willebrand factor (vWF) and C-reactive protein (CRP) after oral HT. After non-oral HT, there was a significant reduction of fibrinogen and vWF. CRP levels did not change. There was a reduction in the number of patients in the highest tertile of CRP (high CV risk) after non-oral HT. These patients have joined the groups of intermediate and low risk. Levels of atrial natriuretic peptide, ANP, were unchanged after both HT. There were no significant changes on blood pressure and did not correlate with values of ANP. We performed additional analysis of nonoral HT, for the differences between nasal and percutaneous and about the effects of addition of natural micronized progesterone to estrogen. There were no significant differences for all the variables studied between the nasal and percutaneously. The addition of micronized natural progesterone did not modify the metabolic and CV effects of non-oral estrogen. Systematic search of all articles that include as TH low dose estrogen and evaluate the effects of this treatment on the variables of interest was taken: weight, body mass index, blood pressure, C-reactive protein and lipids. The MEDLINE, Cochrane CENTRAL, EMBASE databases were consulted. All references of interest and reviews and meta-analyzes on the subject, in search of relevant articles were reviewed. After removing duplicate articles, 8610 articles were reviewed. Of these, 28 articles were selected for meta-analysis. From this analysis it was concluded that patients using low-dose TH had on average lower body weight, total cholesterol and LDL-C than non-users. The TH low dose showed no deleterious effects on other variables. In conclusion, low-dose oral and non-oral treatments had neutral or beneficial effects on variables related to CV risk in a population of women in early post menopausal and without evidence of CV disease. The addition of micronized natural progesterone did not modify the effects of non-oral estrogen. The results of the metaanalysis of low dose and TH variables related CV risk also showed that the TH low dose did not exert deleterious effects on lipids and blood pressure, and a possible beneficial effect of this treatment on body weight was observed.
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A influência da idade e da reposição hormonal sobre a modulação autonômica do coração e o limiar de anaerobiose. / Influence of age and hormonal replacement on the autonomic modulation of the heart and the anaerobisis threshold.

Valeria Ferreira Camargo Neves 13 March 2003 (has links)
Este trabalho teve por objetivo avaliar a modulação autonômica da freqüência cardíaca (FC) durante o repouso, nas posições supina e sentada, e durante teste de esforço físico dinâmico descontínuo do tipo degrau (TEFDD-D) em mulheres jovens e pós-menopausa sem (PMSRH) e com reposição hormonal (PMCRH); determinar o limiar de anaerobiose (LA) a partir da análise das respostas de FC e pela análise dos índices de RMSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os intervalos R-R normais sucessivos), em milissegundos (ms), e comparar o grau de correlação entre estas duas metodologias de análise. Foram estudadas 11 jovens (24 ± 2,77 anos), 13 PMSRH (57 ± 5,28) e 9 PMCRH (55 ± 5,40 anos). O TEFDD-D foi realizado em cicloergômetro, sendo iniciado com a potência de 15 W e com incrementos de 5 em 5 W. A FC (bpm) e os intervalos R-R (ms) foram captados em tempo real, por um período de 360s em repouso, em cada posição, e durante 60s em repouso sentado no cicloergômetro, 240s em exercício e 60s em recuperação, em cada potência do TEFDD-D. Foram calculados as médias da FC (bpm) e os índices de RMSSD dos intervalos R-R (ms) para as condições de repouso e durante 180s do exercício nas potências estudadas; cálculo da variação da FC (bpm) no início do exercício e do tempo (s) desta variação. A determinação do LA foi feita pelo ajuste do modelo matemático e estatístico semiparamétrico (SPM) aos dados de FC e pelos índices de RMSSD dos intervalos R-R (ms). Os testes estatísticos utilizados foram: Wilcoxon, Kruskall-Wallis, Friedman, Dunn e o teste de correlação de Spearman, nível de significância de 5%. Durante o repouso, as jovens apresentaram valores dos índices de RMSSD significativamente (p<0,05) superiores em relação aos outros 2 grupos. As variações da FC das jovens no início do exercício foram maiores que as dos grupos PMSRH e PMCRH, enquanto que o tempo de variação da FC foi similar entre os 3 grupos. Na transição do repouso para o exercício, a FC aumentou progressivamente, enquanto que a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) diminuiu. Na comparação intergrupo dos índices de RMSSD, obtidos em cada nível de potência, foi observada diferença significativa (p<0,05) apenas em 35W. Tanto pelo modelo SPM, como pela análise dos índices de RMSSD, as jovens atingiram o LA em potências superiores comparativamente as PMSRH e PMCRH. Os grupos PMSRH e PMCRH apresentaram resultados similares. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) na comparação dos 2 métodos. O teste de correlação de Spearman mostrou uma associação significativa (p<0,05) entre os mesmos. Estes dados sugerem que após a menopausa ocorre uma diminuição da modulação vagal sobre o coração tanto em repouso como durante o exercício físico, decorrente do processo do envelhecimento e da redução da capacidade física. A terapia de reposição hormonal não teve nenhuma influência sobre os resultados. As duas metodologias de análise do LA se mostraram similares, sugerindo que a mudança de inclinação da resposta da FC ocorre em níveis de esforço em que a VFC se encontra significativamente reduzida. / The objectives of the present study were to assess the autonomic modulation of the heart rate (HR) at rest, in the supine and sitting position, and during a step type discontinuous dynamic physical effort (STDDPE) in young and postmenopausal women not receiving (PMWtHR) and receiving hormonal replacement treatment (PMWHR); to determine the anaerobiosis threshold (AT) based on the analysis of HR response and the RMSSD indices (square root of the mean squared differences of successive R-R intervals), in milliseconds (ms), and to compare the degree of correlation between these two analysis methodologies. The study was conducted on 11 young women (24 ± 2.77 years), 13 PMWtHR (57 ± 5.28) and 9 PMWHR (55 ± 5.40 years). The STDDPE was performed on a bicycle ergometer at an initial power of 15 W, followed by power increments of 5 W. HR (bpm) and R-R intervals (ms) were obtained in real time over a period of 360 s under resting conditions in each position, during 60 s in the sitting rest position on the bicycle ergometer, 240 s during exercise and 60 s during recuperation at each STDDPE power. Mean HR (bpm) and RMSSD indices of the R-R intervals (ms) were calculated for the resting condition and during 180 s of exercise in the powers studied; the HR variation (bpm) and its time (s) were also calculated in the beginning of exercise. AT was determined by the semiparametric mathematical and statistical model (PMS) and by the RMSSD indices of the R-R intervals (ms). Data were analyzed statistically by the Wilcoxon, Kruskal-Wallis, Friedman, Dunn and Spearman correlation tests, with the level of significance set at 5%. During rest, young women presented significantly higher RMSSD indices (p<0.05) than the other 2 groups. The HR variations in young women in the beginning of the exercise were higher than the ones from the PMWtHR and PMWHR groups, whereas HR variations time was similar for the 3 groups. During the transition from rest to exercise HR increased progressively and HRV decreased. Intergroup comparison of RMSSD indices, obtained in each level of power, showed a significant difference (p<0.05) only at 35 W power. On both PMS model and RMSSD indices analysis, young women reached AT at a higher power compared to PMWtHR and PMWHR groups. The PMWtHR and PMWHR groups presented similar results. No significant differences (p>0.05) were observed when the methods were compared. The Spearman correlation test showed a significant association (p<0.05) between methods. These data suggest that after menopause there is a decrease in vagal modulation of the heart both at rest and during physical exercise due to the aging process and the reduction in physical capacity. Hormonal replacement therapy had no effect on the results. Both methodologies of AT analysis were similar, suggesting that the change in the HR response occurs in levels of effort in which the HRV is significantly reduced.
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Efeitos do uso de estrógenos orais e transdêmicos sobre IGF-1, IGFBP-3, IGFBP-1, lipídios e metabolismo da glicose em pacientes com hipopituitarismo : um estudo ramdomizado

Isotton, Ana Lúcia January 2007 (has links)
O tratamento do hipogonadismo hipogonadotrófico na mulher adulta com hipopituitarismo inclui diversas alternativas terapêuticas de estrógenos e progestágenos, sendo a via oral a de menor custo e a de maior comodidade à paciente. A rota estrogênica oral, entretanto, exerce marcada influência sobre o eixo hormônio de crescimento/fator de crescimento insulinasímile número 1 (GH/IGF-1) nessas mulheres. O tratamento com estrógenos orais, concomitante ao uso de GH em pacientes com hipopituitarismo, antagoniza as ações biológicas do GH e agrava as anormalidades de composição corporal e o metabolismo em geral. Presume-se que o estrógeno oral iniba a secreção/produção de IGF-1 através de um efeito de primeira passagem hepática, causando um aumento da secreção de GH através de inibição do feedback negativo de IGF-1 em mulheres normais. Isso é demonstrado clinicamente por redução da massa magra, aumento da massa gorda, perfil lipídico aterogênico e prejuízo do bem-estar psicológico. Alguns estudos apontam que os progestágenos com ação androgênica revertem o efeito de diminuição dos níveis séricos de IGF-1 induzida pelos estrógenos orais. Progestágenos neutros não apresentam esse efeito, porém, quanto maior a potência androgênica, maior será a reversão do efeito de diminuição de IGF-1. Na presente revisão da literatura, serão abordados os aspectos clínicos da reposição com estrógenos e progestágenos nas mulheres com hipopituitarismo, suas interações nas outras deficiências hormonais, bem como o impacto do uso de estrógenos sobre as ações metabólicas do GH. / Treatment of hypogonadotropic hypogonadism in adult woman with hypopituitarism can include a wide range of estrogen and progestogen treatment alternatives, and oral administration is the route of least cost and greatest patient comfort. The oral estrogen route has a major impact on the growth hormone-insulin-like growth factor I (GH-IGF-I) axis. Oral estrogen therapy, when given concurrently with GH to patients with hypopituitarism, antagonizes the biological effects of GH treatment and aggravates the abnormalities of body composition and the metabolism in general. It is presumed that oral estrogen suppresses the secretion/production of IGF-1 by a hepatic first-pass mechanism, resulting in increased GH secretion by means of suppressing the IGF-I negative feedback that is present in healthy women. This is manifest clinically in reduced lean body mass, increased fat mass, an atherogenic lipid profile and damage to psychological well-being. Some studies have indicated that progestogens with androgenic actions reverse the effect of reduced serum IGF-1 levels that is induced by the oral estrogens. Neutral progestogens do not exert this effect, however the stronger the androgenic potential, the more the effect of reduced IGF-1 will be reversed. This bibliographical review will deal with the clinical aspects of estrogen and progestogen replacement in women with hypopituitarism, their interactions with other hormone deficiencies and the impact of estrogen treatment on the metabolic actions of GH.
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Efeitos do uso de estrógenos orais e transdêmicos sobre IGF-1, IGFBP-3, IGFBP-1, lipídios e metabolismo da glicose em pacientes com hipopituitarismo : um estudo ramdomizado

Isotton, Ana Lúcia January 2007 (has links)
O tratamento do hipogonadismo hipogonadotrófico na mulher adulta com hipopituitarismo inclui diversas alternativas terapêuticas de estrógenos e progestágenos, sendo a via oral a de menor custo e a de maior comodidade à paciente. A rota estrogênica oral, entretanto, exerce marcada influência sobre o eixo hormônio de crescimento/fator de crescimento insulinasímile número 1 (GH/IGF-1) nessas mulheres. O tratamento com estrógenos orais, concomitante ao uso de GH em pacientes com hipopituitarismo, antagoniza as ações biológicas do GH e agrava as anormalidades de composição corporal e o metabolismo em geral. Presume-se que o estrógeno oral iniba a secreção/produção de IGF-1 através de um efeito de primeira passagem hepática, causando um aumento da secreção de GH através de inibição do feedback negativo de IGF-1 em mulheres normais. Isso é demonstrado clinicamente por redução da massa magra, aumento da massa gorda, perfil lipídico aterogênico e prejuízo do bem-estar psicológico. Alguns estudos apontam que os progestágenos com ação androgênica revertem o efeito de diminuição dos níveis séricos de IGF-1 induzida pelos estrógenos orais. Progestágenos neutros não apresentam esse efeito, porém, quanto maior a potência androgênica, maior será a reversão do efeito de diminuição de IGF-1. Na presente revisão da literatura, serão abordados os aspectos clínicos da reposição com estrógenos e progestágenos nas mulheres com hipopituitarismo, suas interações nas outras deficiências hormonais, bem como o impacto do uso de estrógenos sobre as ações metabólicas do GH. / Treatment of hypogonadotropic hypogonadism in adult woman with hypopituitarism can include a wide range of estrogen and progestogen treatment alternatives, and oral administration is the route of least cost and greatest patient comfort. The oral estrogen route has a major impact on the growth hormone-insulin-like growth factor I (GH-IGF-I) axis. Oral estrogen therapy, when given concurrently with GH to patients with hypopituitarism, antagonizes the biological effects of GH treatment and aggravates the abnormalities of body composition and the metabolism in general. It is presumed that oral estrogen suppresses the secretion/production of IGF-1 by a hepatic first-pass mechanism, resulting in increased GH secretion by means of suppressing the IGF-I negative feedback that is present in healthy women. This is manifest clinically in reduced lean body mass, increased fat mass, an atherogenic lipid profile and damage to psychological well-being. Some studies have indicated that progestogens with androgenic actions reverse the effect of reduced serum IGF-1 levels that is induced by the oral estrogens. Neutral progestogens do not exert this effect, however the stronger the androgenic potential, the more the effect of reduced IGF-1 will be reversed. This bibliographical review will deal with the clinical aspects of estrogen and progestogen replacement in women with hypopituitarism, their interactions with other hormone deficiencies and the impact of estrogen treatment on the metabolic actions of GH.
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Efeitos do uso de estrógenos orais e transdêmicos sobre IGF-1, IGFBP-3, IGFBP-1, lipídios e metabolismo da glicose em pacientes com hipopituitarismo : um estudo ramdomizado

Isotton, Ana Lúcia January 2007 (has links)
O tratamento do hipogonadismo hipogonadotrófico na mulher adulta com hipopituitarismo inclui diversas alternativas terapêuticas de estrógenos e progestágenos, sendo a via oral a de menor custo e a de maior comodidade à paciente. A rota estrogênica oral, entretanto, exerce marcada influência sobre o eixo hormônio de crescimento/fator de crescimento insulinasímile número 1 (GH/IGF-1) nessas mulheres. O tratamento com estrógenos orais, concomitante ao uso de GH em pacientes com hipopituitarismo, antagoniza as ações biológicas do GH e agrava as anormalidades de composição corporal e o metabolismo em geral. Presume-se que o estrógeno oral iniba a secreção/produção de IGF-1 através de um efeito de primeira passagem hepática, causando um aumento da secreção de GH através de inibição do feedback negativo de IGF-1 em mulheres normais. Isso é demonstrado clinicamente por redução da massa magra, aumento da massa gorda, perfil lipídico aterogênico e prejuízo do bem-estar psicológico. Alguns estudos apontam que os progestágenos com ação androgênica revertem o efeito de diminuição dos níveis séricos de IGF-1 induzida pelos estrógenos orais. Progestágenos neutros não apresentam esse efeito, porém, quanto maior a potência androgênica, maior será a reversão do efeito de diminuição de IGF-1. Na presente revisão da literatura, serão abordados os aspectos clínicos da reposição com estrógenos e progestágenos nas mulheres com hipopituitarismo, suas interações nas outras deficiências hormonais, bem como o impacto do uso de estrógenos sobre as ações metabólicas do GH. / Treatment of hypogonadotropic hypogonadism in adult woman with hypopituitarism can include a wide range of estrogen and progestogen treatment alternatives, and oral administration is the route of least cost and greatest patient comfort. The oral estrogen route has a major impact on the growth hormone-insulin-like growth factor I (GH-IGF-I) axis. Oral estrogen therapy, when given concurrently with GH to patients with hypopituitarism, antagonizes the biological effects of GH treatment and aggravates the abnormalities of body composition and the metabolism in general. It is presumed that oral estrogen suppresses the secretion/production of IGF-1 by a hepatic first-pass mechanism, resulting in increased GH secretion by means of suppressing the IGF-I negative feedback that is present in healthy women. This is manifest clinically in reduced lean body mass, increased fat mass, an atherogenic lipid profile and damage to psychological well-being. Some studies have indicated that progestogens with androgenic actions reverse the effect of reduced serum IGF-1 levels that is induced by the oral estrogens. Neutral progestogens do not exert this effect, however the stronger the androgenic potential, the more the effect of reduced IGF-1 will be reversed. This bibliographical review will deal with the clinical aspects of estrogen and progestogen replacement in women with hypopituitarism, their interactions with other hormone deficiencies and the impact of estrogen treatment on the metabolic actions of GH.
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Terapia hormonal e sexualidade em mulheres na pós-menopausa / Hormone therapy and sexuality in postmenopausal women

Penteado, Sônia Regina Lenharo 14 September 2004 (has links)
OBJETIVOS. Verificar os efeitos da terapia hormonal com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, na sexualidade e nos sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa e comparar os dois tipos de terapia hormonal. CASUÍSTICA. Selecionaram-se sessenta mulheres sexualmente ativas, com queixas sexuais, com relacionamento estável com parceiro capacitado para o coito, com idade de 42 a sessenta anos (média etária 52,1 + 4 anos) e tempo de menopausa de um a 28 anos (média 5,6 anos). Excluíram-se mulheres com doenças sistêmicas, doenças psiquiátricas, endócrinas, distopias genitais, tabagistas e usuárias de terapia hormonal ou de medicamentos que apresentavam interferência na sexualidade. METODOLOGIA. Realizou-se estudo de coorte progressiva, duplo-cego, randomizado, com duração de 12 meses. As mulheres foram divididas em dois grupos: EP (n=29), medicadas com estrogênios conjugados (EEC) 0,625 mg + acetato de medroxiprogesterona (AMP) 2,5 mg + placebo, e grupo EP+A (n=31), medicadas com EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + metiltestosterona 2,0 mg. Para estudar a sexualidade, utilizou-se o Questionário Sexual do Hospital das Clínicas e foram avaliados o desejo sexual, a excitação e a capacidade orgástica nas atividades desenvolvidas com o parceiro, o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro, a dispareunia, a secura vaginal e a freqüência sexual. Para as análises estatísticas, utilizaram-se Modelos Lineares Gerais para Medidas Repetidas, Análise de Variância (ANOVA), Modelos de Regressão Logística Multinomial e Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS. Nos grupos EP e EP+A, houve aumento no escore de desejo sexual vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro (F=18,334; p<0,001), no escore de excitação sexual (F=14,022; p < 0,001), na capacidade orgástica (F=34,650; p < 0,001) e na freqüência sexual (F=7,687; p=0,008), bem como redução da secura vaginal (?2=44,153; p<0,001), da dispareunia (?2=34,447; p < 0,001) e do índice menopausal de Kupperman (F=158,460; p < 0,001). A análise comparativa entre os grupos EP e EP+A mostrou maior interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro (?2=11,551; p=0,021) e mais altos índices de Castelli I (F=8,542; p < 0,001) e índices de Castelli II (F=11,500; p < 0,001) no grupo EP+A. Não se observaram hirsutismo nem alopécia em nenhum dos grupos; acne grau I foi observada em duas mulheres do grupo EP e em 13 do grupo EP+A. CONCLUSÕES. As terapias hormonais com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, causaram impacto positivo em todos os parâmetros sexuais e nos sintomas climatéricos analisados. A associação de metiltestosterona ao tratamento estro-progestacional aumentou o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro e os índices de Castelli I e II. Nos demais parâmetros estudados, não houve diferença entre os dois grupos / Objectives: To verify the effects of hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives when used singly or combined with methyltestosterone, on sexuality and on climacteric symptoms in postmenopausal women. Subjects: The series included sixty-sexually active women, with sexual complaints, in a stable relationship with a partner capable of intercourse, ages ranging from 42 to sixty years (average 52,1 + 4) and menopause time from one to 28 years (average 5,6). Excluded were women with systemic diseases, psychiatric and endocrine disorders, genital dystopias, smokers and those on hormone therapy or medications that affect sexuality. Method: A double blind, randomized, progressive cohort study was performed over a twelve month period. The women were divided into two groups: EP (n=29), medicated with conjugated estrogens (EEC) 0,625 mg + medroxyprogesterone acetate (AMP) 2,5 mg + placebo, and group EP+A (n=31), medicated with EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + methyltestosterone 2,0 mg. For the study of sexuality, the Hospital das Clínicas Sex Questionnaire was utilized, assessing sexual desire linked exclusively to activities developed with the partner; excitation and orgasmic capacity in activities with the partner; sexual interest not linked exclusively to activities developed with the partner; dyspareunia, vaginal dryness and sexual frequency. For statistical analysis, the General Linear Models for Repeated Measures, Analysis of Variance (ANOVA), Multinomial Logistic Regression Models and Pearson Chi square were employed. A 5% significance level was adopted. Results: In groups EP and EP+A, was observed an increase in the sexual desire score linked exclusively to activities developed with the partner (F=18,334; p<0,001), sexual excitation (F=14,002; p<0,001), orgasmic capacity (F=34,650; p < 0,001) and in sexual frequency (F=7,687; p=0,008), as well as an reduction in vaginal dryness (x2=44,153; p < 0,001), dyspareunia (x2=34,447; p < 0,001) and in the Kupperman menopausal index (F=158,460; p < 0,001). Comparative analysis between groups EP and EP+A revealed a greater sexual interest not linked exclusively to activities with the partner (x2=11,551; p=0,021) and higher Castelli I index (F=8,542; p < 0,001) and Castelli II index (F=11,500; p<0,001) in group EP+A. Neither hirsutism nor alopecia were noticed in either group; Class I acne was observed in two women of group EP and in 13 of group EP+A. Conclusion: Hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives used singly or together with methyltestosterone had a positive result on all sexual parameters and on climacteric symptoms analyzed. Association of methyltestosterone to estrogen-progesterone treatment increased sexual interest not linked exclusively to activities with the partner and Castelli I and II indexes. No difference between the two groups in the other parameters studied was demonstrated
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"Alterações cognitivas em mulheres com quadros depressivos na perimenopausa: o efeito da terapia de reposição hormonal com estradiol transdérmico" / Cognitive alterations in perimenopaused women with clinical depression: estradiol transdermic hormone replacement therapy effects

Silva, Maria Fernanda Gouveia da 06 April 2004 (has links)
A perimenopausa é a fase da vida reprodutiva feminina caracterizada diversas alterações, inclusive cognitivas devido ao hipoestrogenismo. Através de estudo duplo-cego randomizado com 16 mulheres na perimenopausa deprimidas que receberam estradiol e 16 que receberam placebo analisou-se as alterações cognitivas da atenção, memória e linguagem; o efeito da reposição hormonal com estradiol e a correlação entre os sintomas depressivos e menopausais com as alterações destas funções. Os resultados mostraram: melhora do controle inibitório, memória imediata e tardia (verbal e visual) e da capacidade de nomeação nos dois grupos; melhora dos sintomas depressivos e menopausais para o grupo que recebeu reposição hormonal: e não correlação entre a melhora destes sintomas e a melhora das funções cognitivas / Perimenopause is the female reproductive life period characterized by several changes including cognitive impairments related to hypoestrogenism. In a randomized double-blind study 16 depressive perimenopaused women took estradiol, while another group of 16 depressive perimenopaused women took placebo. Cognitive alterations associated to attention, memory and language, and estradiol hormone replacement therapy effects were evaluated. In addition, correlations among symptoms of depression and menopause, and cognitive alterations were also analyzed. The results had shown, in both groups, an improvement in inhibitory mental control, in immediate and delayed (verbal and visual) memory, and in naming capacity. In the group that received hormone replacement therapy our findings revealed a weakening of depression and menopause symptoms, which had shown no correlation with cognitive functions
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Terapia hormonal e sexualidade em mulheres na pós-menopausa / Hormone therapy and sexuality in postmenopausal women

Sônia Regina Lenharo Penteado 14 September 2004 (has links)
OBJETIVOS. Verificar os efeitos da terapia hormonal com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, na sexualidade e nos sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa e comparar os dois tipos de terapia hormonal. CASUÍSTICA. Selecionaram-se sessenta mulheres sexualmente ativas, com queixas sexuais, com relacionamento estável com parceiro capacitado para o coito, com idade de 42 a sessenta anos (média etária 52,1 + 4 anos) e tempo de menopausa de um a 28 anos (média 5,6 anos). Excluíram-se mulheres com doenças sistêmicas, doenças psiquiátricas, endócrinas, distopias genitais, tabagistas e usuárias de terapia hormonal ou de medicamentos que apresentavam interferência na sexualidade. METODOLOGIA. Realizou-se estudo de coorte progressiva, duplo-cego, randomizado, com duração de 12 meses. As mulheres foram divididas em dois grupos: EP (n=29), medicadas com estrogênios conjugados (EEC) 0,625 mg + acetato de medroxiprogesterona (AMP) 2,5 mg + placebo, e grupo EP+A (n=31), medicadas com EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + metiltestosterona 2,0 mg. Para estudar a sexualidade, utilizou-se o Questionário Sexual do Hospital das Clínicas e foram avaliados o desejo sexual, a excitação e a capacidade orgástica nas atividades desenvolvidas com o parceiro, o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro, a dispareunia, a secura vaginal e a freqüência sexual. Para as análises estatísticas, utilizaram-se Modelos Lineares Gerais para Medidas Repetidas, Análise de Variância (ANOVA), Modelos de Regressão Logística Multinomial e Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS. Nos grupos EP e EP+A, houve aumento no escore de desejo sexual vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro (F=18,334; p<0,001), no escore de excitação sexual (F=14,022; p < 0,001), na capacidade orgástica (F=34,650; p < 0,001) e na freqüência sexual (F=7,687; p=0,008), bem como redução da secura vaginal (?2=44,153; p<0,001), da dispareunia (?2=34,447; p < 0,001) e do índice menopausal de Kupperman (F=158,460; p < 0,001). A análise comparativa entre os grupos EP e EP+A mostrou maior interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro (?2=11,551; p=0,021) e mais altos índices de Castelli I (F=8,542; p < 0,001) e índices de Castelli II (F=11,500; p < 0,001) no grupo EP+A. Não se observaram hirsutismo nem alopécia em nenhum dos grupos; acne grau I foi observada em duas mulheres do grupo EP e em 13 do grupo EP+A. CONCLUSÕES. As terapias hormonais com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, causaram impacto positivo em todos os parâmetros sexuais e nos sintomas climatéricos analisados. A associação de metiltestosterona ao tratamento estro-progestacional aumentou o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro e os índices de Castelli I e II. Nos demais parâmetros estudados, não houve diferença entre os dois grupos / Objectives: To verify the effects of hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives when used singly or combined with methyltestosterone, on sexuality and on climacteric symptoms in postmenopausal women. Subjects: The series included sixty-sexually active women, with sexual complaints, in a stable relationship with a partner capable of intercourse, ages ranging from 42 to sixty years (average 52,1 + 4) and menopause time from one to 28 years (average 5,6). Excluded were women with systemic diseases, psychiatric and endocrine disorders, genital dystopias, smokers and those on hormone therapy or medications that affect sexuality. Method: A double blind, randomized, progressive cohort study was performed over a twelve month period. The women were divided into two groups: EP (n=29), medicated with conjugated estrogens (EEC) 0,625 mg + medroxyprogesterone acetate (AMP) 2,5 mg + placebo, and group EP+A (n=31), medicated with EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + methyltestosterone 2,0 mg. For the study of sexuality, the Hospital das Clínicas Sex Questionnaire was utilized, assessing sexual desire linked exclusively to activities developed with the partner; excitation and orgasmic capacity in activities with the partner; sexual interest not linked exclusively to activities developed with the partner; dyspareunia, vaginal dryness and sexual frequency. For statistical analysis, the General Linear Models for Repeated Measures, Analysis of Variance (ANOVA), Multinomial Logistic Regression Models and Pearson Chi square were employed. A 5% significance level was adopted. Results: In groups EP and EP+A, was observed an increase in the sexual desire score linked exclusively to activities developed with the partner (F=18,334; p<0,001), sexual excitation (F=14,002; p<0,001), orgasmic capacity (F=34,650; p < 0,001) and in sexual frequency (F=7,687; p=0,008), as well as an reduction in vaginal dryness (x2=44,153; p < 0,001), dyspareunia (x2=34,447; p < 0,001) and in the Kupperman menopausal index (F=158,460; p < 0,001). Comparative analysis between groups EP and EP+A revealed a greater sexual interest not linked exclusively to activities with the partner (x2=11,551; p=0,021) and higher Castelli I index (F=8,542; p < 0,001) and Castelli II index (F=11,500; p<0,001) in group EP+A. Neither hirsutism nor alopecia were noticed in either group; Class I acne was observed in two women of group EP and in 13 of group EP+A. Conclusion: Hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives used singly or together with methyltestosterone had a positive result on all sexual parameters and on climacteric symptoms analyzed. Association of methyltestosterone to estrogen-progesterone treatment increased sexual interest not linked exclusively to activities with the partner and Castelli I and II indexes. No difference between the two groups in the other parameters studied was demonstrated
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Estudo da modulação autonômica cardíaca no processo de envelhecimento e suas relações com a terapia de reposição hormonal, proteína C-reativa e comprimento de telômeros

Perseguini, Natália Maria 06 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6236.pdf: 2944020 bytes, checksum: dcbf2b2eaca77c3425524a77887f4d6b (MD5) Previous issue date: 2014-06-06 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aging process affects many systems of the human body, including: autonomic nervous system, which can be assessed by heart rate variability (HRV); cellular structures, such as telomere length; and mechanisms of regulation of the inflammatory process, which can be evaluated by inflammatory markers such as high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP). The combined analysis of these variables enables the study of the aging process in a multidimensional way. Additionally, the effects of hormone replacement therapy (HRT) on HRV are contradictory. In this way, we conducted the study I, which aimed to investigate the effects of HRT on HRV in healthy postmenopausal women. Two groups were evaluated: Group 1 (G1): 20 women who did not use HRT (60 ± 5.89 years) and group 2 (G2): 20 women undergoing HRT (59 ± 5.70 years). The electrocardiogram was recorded in supine position for 10 min. Spectral analysis included low and high frequency in absolute (LF and HF) and normalized (LFnu and HFnu) units. LF/HF ratio was also calculated. Symbolic analysis (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%), Shannon and conditional entropy were calculated. LF, LFnu and LF/HF ratio were higher, whereas HFnu was lower in G2 than in G1. Correlations between complexity indices and HFnu were significant and positive only in G1. We conclude that women undergoing HRT had higher cardiac sympathetic modulation and reduced cardiac vagal modulation compared to women not using HRT. Moreover, the expected positive relationship between cardiac vagal modulation and HRV complexity was found only in the group not undergoing HRT, indicating that vagal modulation in women under therapy drop below a minimum value necessary to the association to become apparent, suggesting an unfavorable cardiac autonomic modulation in spite of HRT. Considering the findings of the study I, we chose to adopt the use of the therapy as an exclusion criterion for the study II. Thus, the study II aimed to examine the aging effect on heart rate variability in supine and standing, on serum hsCRP and leukocyte telomere length, as well as to verify the age at which the changes caused by aging process are accentuated. One hundred and ten volunteers were divided into five groups according to age: G21-30 years, G31-40 years, G41-50 years, G51-60 years, and G61-70 years. Venous blood samples were collected for measurements of serum hsCRP and telomere length. ECG signals were recorded in rest supine and standing (15 min in each posture). HRV was assessed by spectral analysis in low and high frequencies in absolute (LF e HF) and normalized (LFnu e HFnu) units; symbolic analysis (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%); Shannon entropy; and complexity index (CI) and normalized CI (NCI) from conditional entropy. The main results were: 1) HF and 2UV% reduction (vagal modulation) in G51-60, and 0V% increase (sympathetic modulation) and NCI reduction (complexity) in G61-70, in supine; 2) less efficient response to postural change from supine to standing with advancing age; 3) hsCRP increase in G51-60; 4) telomere shortening in G61-70; 5) in supine, HRV indices showed stronger relationship with the principal component of most relevance from the multivariate principal component analysis, compared to hsCRP and telomere length. Considering that HRV indices in supine had a stronger association with the aging process, we can conclude that the decrease in cardiac vagal modulation may have influenced the increase in serum hsCRP (although normal values), in G51-60, since this effect is described by the cholinergic anti-inflammatory pathway. Decreased cardiac vagal modulation and increased hsCRP may have contributed to the telomere shortening identified in the following decade (G61-70). In this way, we must consider the importance of preventive actions prior to the onset of aging effects, particularly in the 41-50 age range, in an attempt to attenuate the natural effects of senescence. / O envelhecimento exerce influência sobre vários sistemas do corpo humano, dentre eles: sistema nervoso autonômico, que pode ser avaliado pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC); estruturas celulares, como o comprimento de telômeros; e mecanismos reguladores de processos inflamatórios, que podem ser avaliados por marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa ultra sensível (PCRus). A análise conjunta dessas variáveis permitiria o estudo do processo de envelhecimento de forma multidimensional. Adicionalmente, são controversos os efeitos da terapia de reposição hormonal (TRH) sobre a VFC. Assim, foi realizado o estudo I, o qual teve por objetivo investigar os efeitos da TRH na VFC em mulheres pós-menopáusicas saudáveis. Foram avaliados dois grupos: grupo 1 (G1): 20 mulheres que não faziam uso de TRH (60 ± 5,89 anos) e grupo 2 (G2): 20 mulheres submetidas à TRH (59 ± 5,70 anos). O eletrocardiograma foi registrado na posição supina por 10 min. A análise espectral incluiu a baixa e a alta frequência em unidades absolutas (BF e AF) e normalizadas (BFun e AFun). A relação BF/AF também foi calculada. A análise simbólica (0V%, 1V%, 2LV% e 2UV%), e entropias de Shannon e condicional também foram calculadas. BF, BFun e a razão BF/AF foram maiores, enquanto AFun foi menor no G2 do que no G1. As correlações entre índices de complexidade e AFun foram significativos e positivos apenas no G1. Concluímos que mulheres submetidas à TRH apresentaram maior modulação cardíaca simpática e menor modulação cardíaca vagal em comparação às que não faziam a terapia. Além disso, a relação positiva esperada entre modulação cardíaca vagal e a complexidade da VFC foi encontrada apenas no grupo não submetido à TRH, indicando que a modulação vagal em mulheres sob a terapia não atinge um valor mínimo necessário para a associação se tornar aparente, sugerindo uma modulação autonômica cardíaca desfavorável, apesar da TRH. A partir dos achados do estudo I, optou-se por adotar, como critério de exclusão para o estudo II, o uso da terapia. Assim, o estudo II teve por objetivo analisar o efeito do envelhecimento sobre a VFC nas posições supina e ortostática, os níveis séricos da PCRus e o comprimento de telômeros leucocitários, além de verificar em qual faixa etária se acentuam as alterações provocadas pelo processo de envelhecimento. Foram avaliados 110 voluntários, divididos em cinco grupos, de acordo com a idade: G21-30 anos, G31-40 anos, G41-50 anos, G51-60 anos e G61-70 anos. Amostras de sangue venoso foram coletadas para medidas de PCRus e comprimento de telômeros. Os sinais eletrocardiográficos foram registrados em repouso nas posições supina e ortostática (15 min em cada postura). A VFC foi avaliada por índices de baixa e alta frequências em unidades absolutas (BF e AF) e normalizadas (BFun e AFun) da análise espectral; índices 0V%, 1V%, 2LV% e 2UV% da análise simbólica; entropia de Shannon; e índice de complexidade (IC) e IC normalizado (ICN) da entropia condicional. Os principais resultados foram: 1) redução de AF e 2UV% (modulação vagal) em G51-60, além de aumento de 0V% (modulação simpática) e diminuição de ICN (complexidade) em G61-70 na posição supina; 2) resposta menos eficiente à manobra de mudança postural de supino para ortostatismo com o avanço da idade; 3) aumento da PCRus em G51-60; 4) encurtamento do comprimento de telômeros em G61-70; 5) na posição supina, os índices da VFC apresentaram relação mais alta com o componente principal de maior relevância, proveniente da análise multivariada por componentes principais, em comparação à PCRus e ao comprimento de telômeros. Considerando-se que os índices da VFC na posição supina apresentaram uma associação mais forte com o envelhecimento, podemos concluir que a diminuição da modulação cardíaca vagal possa ter contribuído para o aumento dos níveis séricos de PCRus (apesar dos valores estarem dentro de faixa de normalidade), na faixa etária de 51 a 60 anos, uma vez que este efeito é descrito pela via anti-inflamatória colinérgica. A diminuição da modulação cardíaca vagal e o aumento da PCRus podem ter contribuído para o encurtamento de telômeros, identificado na década seguinte, de 61 a 70 anos. Dessa maneira, torna-se importante a proposição de ações preventivas em faixas etárias anteriores ao início das alterações provocadas pelo envelhecimento, especialmente na década de 41 a 50 anos, na tentativa de atenuar os efeitos naturais da senescência.

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