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Bile negra: terrorismo, câncer e seus combatesSouto, Fhoutine Marie Reis 27 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work takes as a base the hypothesis that terrorism has been fought
throughout history by the nations in a way akin to how Western medicine fights cancer,
that unpredictable and unbearable disease that still has no definitive cure. Since its
emergence in the end of the 19th century, terrorism this being the definition given by
the world s states to violent struggles that endanger their wellbeing and existence has
been targeted by procedures intent on physically eliminating it. However, just like
tumors that strike again even after being extirpated, the diverse terrorist movements do
not give u: The States have tried new treatments which, as radiotherapy and
chemotherapy do when dealing with cancer, have a wide-ranging effect and intense,
long-lasting side effects. When faced with the impossibility of a cure, both medicine
and States invest in prevention and meticulous examinations to identify and eliminate
potential threats still in formation. After over a century of fighting, both terrorism and
cancer continue to manifest themselves. The victories are always individual, since as
long as there is a State there will be terrorism just as cancer is a risk to everybody for
as long as there s life, which remains ungovernable / Este trabalho parte da hipótese de que o terrorismo historicamente tem sido
combatido pelos Estados como a medicina ocidental combate ao câncer, enfermidade
imprevisível e insuportável, para a qual não há solução geral e definitiva. Desde sua
emergência, no fim do século XIX, o terrorismo - definição dada pelos Estados às lutas
contundentes que colocam em risco sua saúde e existência é alvo de procedimentos
que visam sua eliminação física. Porém, como tumores que renascem mesmo após
terem sido extirpados, os terrorismos não cessaram. Os Estados, por sua vez, lançaram
mão de novos tratamentos, que semelhantes à rádio e a quimioterapia, tinham ação mais
abrangente, efeitos colaterais intensos e prolongados. Diante da impossibilidade da cura,
medicina e Estados investem em prevenção e exames minuciosos para identificar e
eliminar potenciais ameaças ainda em formação. Após mais de um século de combates,
terrorismo e câncer continuam a se manifestar. As vitórias são sempre individuais, pois
enquanto houver Estado haverá terrorismo, do mesmo modo que o câncer é um risco
para cada um enquanto há vida, que permanece ingovernável
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Bile negra: terrorismo, câncer e seus combatesSouto, Fhoutine Marie Reis 27 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:55:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-03-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work takes as a base the hypothesis that terrorism has been fought
throughout history by the nations in a way akin to how Western medicine fights cancer,
that unpredictable and unbearable disease that still has no definitive cure. Since its
emergence in the end of the 19th century, terrorism this being the definition given by
the world s states to violent struggles that endanger their wellbeing and existence has
been targeted by procedures intent on physically eliminating it. However, just like
tumors that strike again even after being extirpated, the diverse terrorist movements do
not give u: The States have tried new treatments which, as radiotherapy and
chemotherapy do when dealing with cancer, have a wide-ranging effect and intense,
long-lasting side effects. When faced with the impossibility of a cure, both medicine
and States invest in prevention and meticulous examinations to identify and eliminate
potential threats still in formation. After over a century of fighting, both terrorism and
cancer continue to manifest themselves. The victories are always individual, since as
long as there is a State there will be terrorism just as cancer is a risk to everybody for
as long as there s life, which remains ungovernable / Este trabalho parte da hipótese de que o terrorismo historicamente tem sido
combatido pelos Estados como a medicina ocidental combate ao câncer, enfermidade
imprevisível e insuportável, para a qual não há solução geral e definitiva. Desde sua
emergência, no fim do século XIX, o terrorismo - definição dada pelos Estados às lutas
contundentes que colocam em risco sua saúde e existência é alvo de procedimentos
que visam sua eliminação física. Porém, como tumores que renascem mesmo após
terem sido extirpados, os terrorismos não cessaram. Os Estados, por sua vez, lançaram
mão de novos tratamentos, que semelhantes à rádio e a quimioterapia, tinham ação mais
abrangente, efeitos colaterais intensos e prolongados. Diante da impossibilidade da cura,
medicina e Estados investem em prevenção e exames minuciosos para identificar e
eliminar potenciais ameaças ainda em formação. Após mais de um século de combates,
terrorismo e câncer continuam a se manifestar. As vitórias são sempre individuais, pois
enquanto houver Estado haverá terrorismo, do mesmo modo que o câncer é um risco
para cada um enquanto há vida, que permanece ingovernável
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Como el Uruguay no hay... : terror de Estado e segurança nacional Uruguai (1968-1985) : do pachecato à ditadura civil-militarPadrós, Enrique Serra January 2005 (has links)
O presente trabalho analisa a ditadura civil-militar uruguaia (1973-1984) a partir da perspectiva da política de Terror de Estado, mecanismo implementado para aplicar as premissas da Doutrina de Segurança Nacional e defender os interesses dos setores dominantes locais. Da mesma forma, possibilitou o disciplinamento da força de trabalho, exigência implícita nas novas demandas do capitalismo mundial, o que significou, na prática, a destruição do questionamento social e das manifestações por mudanças promovidas pelas distintas organizações populares nos anos 60 e 70. Este período, aliás, foi marcado, na América Latina, tanto pela efervescência produzida pela Revolução Cubana quanto pelo esforço dos EUA em disseminar as concepções contra-insurgentes e reforçar a pentagonização regional. Foi durante as administrações de Pacheco Areco e de Bordaberry (1968-1973), marcadas por acentuada guinada autoritária ainda em regime democrático, que começaram a ser aplicadas determinadas práticas repressivas de Terror de Estado, fato que se projetou, ampliou e consolidou posteriormente, com o regime de exceção. O objetivo norteador da pesquisa foi estudar o conceito de Terror de Estado e analisar sua aplicação na experiência concreta da ditadura uruguaia enquanto metodologia de atuação de um sistema repressivo complexo que abrangeu as múltiplas dimensões da sociedade. Assim, procurou-se destacar a diversidade e articulação das diferentes modalidades de atuação implementadas: a interdição do Poder Legislativo; a subordinação do Poder Judiciário à Justiça Militar; a proibição de partidos políticos, sindicatos e organizações sociais; a intervenção no sistema de ensino; a imposição de uma política global de censura; a iniciativa de refundação societária; a subjugação e destruição do “inimigo interno”; a aplicação de ações contra-insurgentes (a tortura, o "grande encarceramento", a política de "reféns" e os seqüestros seguidos de desaparecimentos forçados); etc. A participação ativa uruguaia na conexão repressiva internacional (Operação Condor) expressou o deslocamento da violência estatal da "guerra interna" contra os núcleos exilados nos países vizinhos. Em síntese, a dinâmica imposta caracterizou o Terror de Estado implementado no Uruguai como sendo abrangente, prolongado, indiscriminado, preventivo, retroativo e extraterritorial além de conter pretensões pedagógicas e ser gerador de seqüelas que se projetaram no período democrático posterior. / This paper intends to analyse the Uruguayan civil-military dictatorship (1973 – 1984) from the perspective of the “State Terror” policy, mechanism implemented to apply the premiss of the “National Security Doctrine” and to defend the local dominant groups interests. In the same way it made possible to discipline the workforce, an implicit requirement of the new world capitalism demands, and that meant the destruction of the social questioning and the demonstrations for changes promoted by different popular organizations in the 60´s and 70´s. This period, as a matter of fact, was marked in Latin America as much by the agitation produced by the Cuban Revolution, as the North American effort to spread the counterinsurgents conceptions and to reinforce the USA influence in the region. It was during the Pacheco Areco and Bordaberry governments (1968-1973), characterized by a strong turn towards authoritarism even in a democratic regime, that some repressive practices of “State Terror” started to be implemented. These practices were projected, enlarged and consolidated subsequently, during the authoritarian regime. The main aim of this paper was to study the concept of “State Terror” and analyses its application in the Uruguayan dictatorship experience, as an acting metodology of a complex repressive system which covered the multiple dimension of the society. Thus, it was intended to emphasize the diversity and the articulation of the different ways of acting implemented: the injunction in the Parliament; the subordination of the Judiciary to the Military Justice; the prohibition of political parties, trade unions and social organizations; the intervention in the educacional system; the imposition of a global censorship policy; the establishment of a new social order; the subjugation and destruction of the internal enemy; the application of counterinsurgents measures (the torture, the “grande encarceramento”, the “hostage” policy and the kidnappings followed by disappearance); etc. The effective Uruguayan participation in the international repressive connection (Condor Operation) expressed the movement from the “internal war” state violence to an action against the exiled activists in neighbour countries. Briefly, the strategies implemented characterized the Uruguayan Terror State as being extensive, prolonged, indiscriminate, preventive, retroactive, and beyond territorial limits, besides having pedagogical intentions and producing sequels in the subsequent democratic period.
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Como el Uruguay no hay... : terror de Estado e segurança nacional Uruguai (1968-1985) : do pachecato à ditadura civil-militarPadrós, Enrique Serra January 2005 (has links)
O presente trabalho analisa a ditadura civil-militar uruguaia (1973-1984) a partir da perspectiva da política de Terror de Estado, mecanismo implementado para aplicar as premissas da Doutrina de Segurança Nacional e defender os interesses dos setores dominantes locais. Da mesma forma, possibilitou o disciplinamento da força de trabalho, exigência implícita nas novas demandas do capitalismo mundial, o que significou, na prática, a destruição do questionamento social e das manifestações por mudanças promovidas pelas distintas organizações populares nos anos 60 e 70. Este período, aliás, foi marcado, na América Latina, tanto pela efervescência produzida pela Revolução Cubana quanto pelo esforço dos EUA em disseminar as concepções contra-insurgentes e reforçar a pentagonização regional. Foi durante as administrações de Pacheco Areco e de Bordaberry (1968-1973), marcadas por acentuada guinada autoritária ainda em regime democrático, que começaram a ser aplicadas determinadas práticas repressivas de Terror de Estado, fato que se projetou, ampliou e consolidou posteriormente, com o regime de exceção. O objetivo norteador da pesquisa foi estudar o conceito de Terror de Estado e analisar sua aplicação na experiência concreta da ditadura uruguaia enquanto metodologia de atuação de um sistema repressivo complexo que abrangeu as múltiplas dimensões da sociedade. Assim, procurou-se destacar a diversidade e articulação das diferentes modalidades de atuação implementadas: a interdição do Poder Legislativo; a subordinação do Poder Judiciário à Justiça Militar; a proibição de partidos políticos, sindicatos e organizações sociais; a intervenção no sistema de ensino; a imposição de uma política global de censura; a iniciativa de refundação societária; a subjugação e destruição do “inimigo interno”; a aplicação de ações contra-insurgentes (a tortura, o "grande encarceramento", a política de "reféns" e os seqüestros seguidos de desaparecimentos forçados); etc. A participação ativa uruguaia na conexão repressiva internacional (Operação Condor) expressou o deslocamento da violência estatal da "guerra interna" contra os núcleos exilados nos países vizinhos. Em síntese, a dinâmica imposta caracterizou o Terror de Estado implementado no Uruguai como sendo abrangente, prolongado, indiscriminado, preventivo, retroativo e extraterritorial além de conter pretensões pedagógicas e ser gerador de seqüelas que se projetaram no período democrático posterior. / This paper intends to analyse the Uruguayan civil-military dictatorship (1973 – 1984) from the perspective of the “State Terror” policy, mechanism implemented to apply the premiss of the “National Security Doctrine” and to defend the local dominant groups interests. In the same way it made possible to discipline the workforce, an implicit requirement of the new world capitalism demands, and that meant the destruction of the social questioning and the demonstrations for changes promoted by different popular organizations in the 60´s and 70´s. This period, as a matter of fact, was marked in Latin America as much by the agitation produced by the Cuban Revolution, as the North American effort to spread the counterinsurgents conceptions and to reinforce the USA influence in the region. It was during the Pacheco Areco and Bordaberry governments (1968-1973), characterized by a strong turn towards authoritarism even in a democratic regime, that some repressive practices of “State Terror” started to be implemented. These practices were projected, enlarged and consolidated subsequently, during the authoritarian regime. The main aim of this paper was to study the concept of “State Terror” and analyses its application in the Uruguayan dictatorship experience, as an acting metodology of a complex repressive system which covered the multiple dimension of the society. Thus, it was intended to emphasize the diversity and the articulation of the different ways of acting implemented: the injunction in the Parliament; the subordination of the Judiciary to the Military Justice; the prohibition of political parties, trade unions and social organizations; the intervention in the educacional system; the imposition of a global censorship policy; the establishment of a new social order; the subjugation and destruction of the internal enemy; the application of counterinsurgents measures (the torture, the “grande encarceramento”, the “hostage” policy and the kidnappings followed by disappearance); etc. The effective Uruguayan participation in the international repressive connection (Condor Operation) expressed the movement from the “internal war” state violence to an action against the exiled activists in neighbour countries. Briefly, the strategies implemented characterized the Uruguayan Terror State as being extensive, prolonged, indiscriminate, preventive, retroactive, and beyond territorial limits, besides having pedagogical intentions and producing sequels in the subsequent democratic period.
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Como el Uruguay no hay... : terror de Estado e segurança nacional Uruguai (1968-1985) : do pachecato à ditadura civil-militarPadrós, Enrique Serra January 2005 (has links)
O presente trabalho analisa a ditadura civil-militar uruguaia (1973-1984) a partir da perspectiva da política de Terror de Estado, mecanismo implementado para aplicar as premissas da Doutrina de Segurança Nacional e defender os interesses dos setores dominantes locais. Da mesma forma, possibilitou o disciplinamento da força de trabalho, exigência implícita nas novas demandas do capitalismo mundial, o que significou, na prática, a destruição do questionamento social e das manifestações por mudanças promovidas pelas distintas organizações populares nos anos 60 e 70. Este período, aliás, foi marcado, na América Latina, tanto pela efervescência produzida pela Revolução Cubana quanto pelo esforço dos EUA em disseminar as concepções contra-insurgentes e reforçar a pentagonização regional. Foi durante as administrações de Pacheco Areco e de Bordaberry (1968-1973), marcadas por acentuada guinada autoritária ainda em regime democrático, que começaram a ser aplicadas determinadas práticas repressivas de Terror de Estado, fato que se projetou, ampliou e consolidou posteriormente, com o regime de exceção. O objetivo norteador da pesquisa foi estudar o conceito de Terror de Estado e analisar sua aplicação na experiência concreta da ditadura uruguaia enquanto metodologia de atuação de um sistema repressivo complexo que abrangeu as múltiplas dimensões da sociedade. Assim, procurou-se destacar a diversidade e articulação das diferentes modalidades de atuação implementadas: a interdição do Poder Legislativo; a subordinação do Poder Judiciário à Justiça Militar; a proibição de partidos políticos, sindicatos e organizações sociais; a intervenção no sistema de ensino; a imposição de uma política global de censura; a iniciativa de refundação societária; a subjugação e destruição do “inimigo interno”; a aplicação de ações contra-insurgentes (a tortura, o "grande encarceramento", a política de "reféns" e os seqüestros seguidos de desaparecimentos forçados); etc. A participação ativa uruguaia na conexão repressiva internacional (Operação Condor) expressou o deslocamento da violência estatal da "guerra interna" contra os núcleos exilados nos países vizinhos. Em síntese, a dinâmica imposta caracterizou o Terror de Estado implementado no Uruguai como sendo abrangente, prolongado, indiscriminado, preventivo, retroativo e extraterritorial além de conter pretensões pedagógicas e ser gerador de seqüelas que se projetaram no período democrático posterior. / This paper intends to analyse the Uruguayan civil-military dictatorship (1973 – 1984) from the perspective of the “State Terror” policy, mechanism implemented to apply the premiss of the “National Security Doctrine” and to defend the local dominant groups interests. In the same way it made possible to discipline the workforce, an implicit requirement of the new world capitalism demands, and that meant the destruction of the social questioning and the demonstrations for changes promoted by different popular organizations in the 60´s and 70´s. This period, as a matter of fact, was marked in Latin America as much by the agitation produced by the Cuban Revolution, as the North American effort to spread the counterinsurgents conceptions and to reinforce the USA influence in the region. It was during the Pacheco Areco and Bordaberry governments (1968-1973), characterized by a strong turn towards authoritarism even in a democratic regime, that some repressive practices of “State Terror” started to be implemented. These practices were projected, enlarged and consolidated subsequently, during the authoritarian regime. The main aim of this paper was to study the concept of “State Terror” and analyses its application in the Uruguayan dictatorship experience, as an acting metodology of a complex repressive system which covered the multiple dimension of the society. Thus, it was intended to emphasize the diversity and the articulation of the different ways of acting implemented: the injunction in the Parliament; the subordination of the Judiciary to the Military Justice; the prohibition of political parties, trade unions and social organizations; the intervention in the educacional system; the imposition of a global censorship policy; the establishment of a new social order; the subjugation and destruction of the internal enemy; the application of counterinsurgents measures (the torture, the “grande encarceramento”, the “hostage” policy and the kidnappings followed by disappearance); etc. The effective Uruguayan participation in the international repressive connection (Condor Operation) expressed the movement from the “internal war” state violence to an action against the exiled activists in neighbour countries. Briefly, the strategies implemented characterized the Uruguayan Terror State as being extensive, prolonged, indiscriminate, preventive, retroactive, and beyond territorial limits, besides having pedagogical intentions and producing sequels in the subsequent democratic period.
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Movimento docente, insurreição popular e propostas coletivas de educação alternativa em Oaxaca / Teachers movement, popular Insurrection and collective projects of alternative education in OaxacaBranco, João Francisco Migliari 18 May 2015 (has links)
Essa pesquisa relata os acontecimentos em Oaxaca durante o ano de 2006, quando uma onda de protestos populares levou à tomada da capital do Estado pelos manifestantes, à dissolução do poder político e à violenta ação de desocupação imposta pelo Governo Federal do México. Segundo relatos, o papel que os professores da rede pública de Oaxaca, por meio da Seção XXII do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Educação do México (SNTE,) desempenharam antes e durante a revolta popular de 2006 foi fundamental para nascer a Comuna de Oaxaca. A partir de uma análise crítica dos acontecimentos e das atividades políticas conduzidas pelos professores de Oaxaca nas duas últimas décadas, período de forte efervescência política no Estado e de destacada atuação sindical docente, pretende-se localizar e descrever quais as práticas pedagógicas propostas pelos docentes da Seção XXII. Seu objetivo é compreender, a partir desse levante popular, as concepções de Educação Alternativa e Autônoma que nasceram no Estado de Oaxaca e a elaboração coletiva de uma proposta de gestão comunitária das políticas educativas, caracterizadas pelo envolvimento dos trabalhadores da Educação na construção dessas políticas. Para tanto, o estudo abordará também as concepções políticas de movimentos docentes e de movimentos indígenas no México. A análise destas práticas docentes passará pela pesquisa e descrição do contexto sociopolítico local, pelo estudo da relação que os docentes da Seção XXII estabeleceram com as comunidades indígenas, rurais e setores populares urbanos da sociedade oaxaquenha, assim como a investigação da atuação política e sindical desses professores, sempre a partir de relatos de suas práticas, experiências e propostas educativas. / This research reports the events that happened in Oaxaca during the year 2006, when a wave of popular protests led to the protesters to assume the power of the State capital, the dissolution of political power and the violent eviction action imposed by the Federal Government of Mexico. According to the records, the teachers of Oaxaca public system, through the XXII Section of the Mexican National Syndicate of Education Workers, played a fundamental role in the creation of Oaxacas Comuna before and during the 2006 popular revolution. Through a critical evaluation of the events and the political activities conducted by Oaxacas teachers in the last two decades, that represent a period of strong political unrest and memorable actuation of the teachers trade union, it is intended to describe which are the pedagogical practices proposed by the teachers of the section XXII. Its aim is to comprehend, through this popular uprising, the conceptions of the Autonomous and Alternative education that emerged in Oaxaca State, and also the collective elaboration of a community management proposal of educational policies, characterized by the involvement of the education workers in the construction of these policies. Moreover, this study will address the political conceptions of teachers and indigenous movements in Mexico. The analysis of those teaching practices will be made through the research and description of the local socio-economic context, by the study of the relation established by the professors of Section XXII with indigenous and rural communities and with Oaxacan popular urban sectors. In addiction, the teachers political and syndical actuation, always from their practical narrative, experiences and education proposals will be investigated.
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Quando o inimigo ultrapassa a fronteira : as conexões repressivas entre a ditadura civil-militar brasileira e o Uruguai (1964-1973)Fernandes, Ananda Simões January 2009 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo demonstrar as conexões repressivas estabelecidas entre a ditadura civil-militar brasileira e o Uruguai ainda em seu período democrático, desde 1964 até 1973, anos em que esses países sofreram o golpe de Estado, respectivamente. Analisa-se a ditadura brasileira a partir do conceito de Terrorismo de Estado, considerando-se que esta pode ser assim caracterizada tanto pela sua política no plano interno quanto no plano externo. Ou seja, o regime civil-militar promoveu o Terrorismo de Estado ao aplicar as diretrizes da Doutrina de Segurança Nacional na luta interna contra a "subversão", mas também ao exportar técnicas repressivas para os demais países do Cone Sul, ajudando a cooperar com as ditaduras que seriam instituídas a partir dos golpes de Estado na década de 1970. Desde o golpe de 1964, o Brasil, em cooperação com as forças de segurança do Uruguai, possuía um sistema de informações para averiguar as ações dos exilados brasileiros que se aí encontravam. A partir da decretação do Ato Institucional nº. 5, em dezembro de 1968, começavam os "anos de chumbo" da ditadura brasileira, período de maior repressão e de intensivo intercâmbio de técnicas coercitivas. No Uruguai, neste momento, com o governo Pacheco Areco, iniciava-se a escalada autoritária neste país. Nessa conjuntura, o Brasil passou a se preocupar não somente com o seu "inimigo interno" no Uruguai (os exilados), mas também com o "inimigo interno" deste país (Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros e Frente Amplio), levando a ditadura brasileira a contribuir na espiral autoritária desencadeada pelas administrações Pacheco Areco e Bordaberry. Desse modo, o governo brasileiro colaborou para divulgar junto ao Uruguai mecanismos repressivos já experimentados no seu interior e que contribuíram na implantação do Terrorismo de Estado nesse país durante a sua ditadura. / The aim of this study is to demonstrate the repressive connections established between the Brazilian civilian-military dictatorship with Uruguay still in its democratic period, since 1964 up to 1973, yearsin wich countries suffered the coup d'etat, respectively. Brazilian dictatorship was analyzed from the concept of the State Terrorism, which considers the politics aspects in the internal and in the external plan as well. That is, the dictatorship promoted the State Terrorism when applying the lines of direction of the National Security Doctrine in the internal fight against the "subversion", but also when exporting repressive techniques to the too much countries of the South Cone, cooperating with the State Terrorism that would be instituted in the coup d'etat in the 1970'. Since the 1964 blow, Brazil, in cooperation with the forces of Uruguay security, had an information system to inquire the actions of the Brazilian exiles lived there. From the announcement of the Institucional Act nº. 5, in December of 1968, began the "years of lead", period of bigger repression and intensive interchange of coercitive techniques. In the Uruguay, at this moment, with the government Pacheco Areco, the authoritarian authoritarian scaling in this country started. In this state of affairs, Brazil passed to not only worry about its "internal enemy" in Uruguay (the Brazilian politics exiles), but also about the "internal enemy" of this country (Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros and Frente Amplio), taking the Brazilian dictatorship to contribute in the authoritarian spiral unchained by the administrations Pacheco Areco and Bordaberry. In this manner, the Brazilian government collaborated to divulge in Uruguay repressive mechanisms already tested in its interior and that had contributed in the implantation of the State Terror in Uruguay's dictatorship.
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Quando o inimigo ultrapassa a fronteira : as conexões repressivas entre a ditadura civil-militar brasileira e o Uruguai (1964-1973)Fernandes, Ananda Simões January 2009 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo demonstrar as conexões repressivas estabelecidas entre a ditadura civil-militar brasileira e o Uruguai ainda em seu período democrático, desde 1964 até 1973, anos em que esses países sofreram o golpe de Estado, respectivamente. Analisa-se a ditadura brasileira a partir do conceito de Terrorismo de Estado, considerando-se que esta pode ser assim caracterizada tanto pela sua política no plano interno quanto no plano externo. Ou seja, o regime civil-militar promoveu o Terrorismo de Estado ao aplicar as diretrizes da Doutrina de Segurança Nacional na luta interna contra a "subversão", mas também ao exportar técnicas repressivas para os demais países do Cone Sul, ajudando a cooperar com as ditaduras que seriam instituídas a partir dos golpes de Estado na década de 1970. Desde o golpe de 1964, o Brasil, em cooperação com as forças de segurança do Uruguai, possuía um sistema de informações para averiguar as ações dos exilados brasileiros que se aí encontravam. A partir da decretação do Ato Institucional nº. 5, em dezembro de 1968, começavam os "anos de chumbo" da ditadura brasileira, período de maior repressão e de intensivo intercâmbio de técnicas coercitivas. No Uruguai, neste momento, com o governo Pacheco Areco, iniciava-se a escalada autoritária neste país. Nessa conjuntura, o Brasil passou a se preocupar não somente com o seu "inimigo interno" no Uruguai (os exilados), mas também com o "inimigo interno" deste país (Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros e Frente Amplio), levando a ditadura brasileira a contribuir na espiral autoritária desencadeada pelas administrações Pacheco Areco e Bordaberry. Desse modo, o governo brasileiro colaborou para divulgar junto ao Uruguai mecanismos repressivos já experimentados no seu interior e que contribuíram na implantação do Terrorismo de Estado nesse país durante a sua ditadura. / The aim of this study is to demonstrate the repressive connections established between the Brazilian civilian-military dictatorship with Uruguay still in its democratic period, since 1964 up to 1973, yearsin wich countries suffered the coup d'etat, respectively. Brazilian dictatorship was analyzed from the concept of the State Terrorism, which considers the politics aspects in the internal and in the external plan as well. That is, the dictatorship promoted the State Terrorism when applying the lines of direction of the National Security Doctrine in the internal fight against the "subversion", but also when exporting repressive techniques to the too much countries of the South Cone, cooperating with the State Terrorism that would be instituted in the coup d'etat in the 1970'. Since the 1964 blow, Brazil, in cooperation with the forces of Uruguay security, had an information system to inquire the actions of the Brazilian exiles lived there. From the announcement of the Institucional Act nº. 5, in December of 1968, began the "years of lead", period of bigger repression and intensive interchange of coercitive techniques. In the Uruguay, at this moment, with the government Pacheco Areco, the authoritarian authoritarian scaling in this country started. In this state of affairs, Brazil passed to not only worry about its "internal enemy" in Uruguay (the Brazilian politics exiles), but also about the "internal enemy" of this country (Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros and Frente Amplio), taking the Brazilian dictatorship to contribute in the authoritarian spiral unchained by the administrations Pacheco Areco and Bordaberry. In this manner, the Brazilian government collaborated to divulge in Uruguay repressive mechanisms already tested in its interior and that had contributed in the implantation of the State Terror in Uruguay's dictatorship.
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Movimento docente, insurreição popular e propostas coletivas de educação alternativa em Oaxaca / Teachers movement, popular Insurrection and collective projects of alternative education in OaxacaJoão Francisco Migliari Branco 18 May 2015 (has links)
Essa pesquisa relata os acontecimentos em Oaxaca durante o ano de 2006, quando uma onda de protestos populares levou à tomada da capital do Estado pelos manifestantes, à dissolução do poder político e à violenta ação de desocupação imposta pelo Governo Federal do México. Segundo relatos, o papel que os professores da rede pública de Oaxaca, por meio da Seção XXII do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Educação do México (SNTE,) desempenharam antes e durante a revolta popular de 2006 foi fundamental para nascer a Comuna de Oaxaca. A partir de uma análise crítica dos acontecimentos e das atividades políticas conduzidas pelos professores de Oaxaca nas duas últimas décadas, período de forte efervescência política no Estado e de destacada atuação sindical docente, pretende-se localizar e descrever quais as práticas pedagógicas propostas pelos docentes da Seção XXII. Seu objetivo é compreender, a partir desse levante popular, as concepções de Educação Alternativa e Autônoma que nasceram no Estado de Oaxaca e a elaboração coletiva de uma proposta de gestão comunitária das políticas educativas, caracterizadas pelo envolvimento dos trabalhadores da Educação na construção dessas políticas. Para tanto, o estudo abordará também as concepções políticas de movimentos docentes e de movimentos indígenas no México. A análise destas práticas docentes passará pela pesquisa e descrição do contexto sociopolítico local, pelo estudo da relação que os docentes da Seção XXII estabeleceram com as comunidades indígenas, rurais e setores populares urbanos da sociedade oaxaquenha, assim como a investigação da atuação política e sindical desses professores, sempre a partir de relatos de suas práticas, experiências e propostas educativas. / This research reports the events that happened in Oaxaca during the year 2006, when a wave of popular protests led to the protesters to assume the power of the State capital, the dissolution of political power and the violent eviction action imposed by the Federal Government of Mexico. According to the records, the teachers of Oaxaca public system, through the XXII Section of the Mexican National Syndicate of Education Workers, played a fundamental role in the creation of Oaxacas Comuna before and during the 2006 popular revolution. Through a critical evaluation of the events and the political activities conducted by Oaxacas teachers in the last two decades, that represent a period of strong political unrest and memorable actuation of the teachers trade union, it is intended to describe which are the pedagogical practices proposed by the teachers of the section XXII. Its aim is to comprehend, through this popular uprising, the conceptions of the Autonomous and Alternative education that emerged in Oaxaca State, and also the collective elaboration of a community management proposal of educational policies, characterized by the involvement of the education workers in the construction of these policies. Moreover, this study will address the political conceptions of teachers and indigenous movements in Mexico. The analysis of those teaching practices will be made through the research and description of the local socio-economic context, by the study of the relation established by the professors of Section XXII with indigenous and rural communities and with Oaxacan popular urban sectors. In addiction, the teachers political and syndical actuation, always from their practical narrative, experiences and education proposals will be investigated.
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Quando o inimigo ultrapassa a fronteira : as conexões repressivas entre a ditadura civil-militar brasileira e o Uruguai (1964-1973)Fernandes, Ananda Simões January 2009 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo demonstrar as conexões repressivas estabelecidas entre a ditadura civil-militar brasileira e o Uruguai ainda em seu período democrático, desde 1964 até 1973, anos em que esses países sofreram o golpe de Estado, respectivamente. Analisa-se a ditadura brasileira a partir do conceito de Terrorismo de Estado, considerando-se que esta pode ser assim caracterizada tanto pela sua política no plano interno quanto no plano externo. Ou seja, o regime civil-militar promoveu o Terrorismo de Estado ao aplicar as diretrizes da Doutrina de Segurança Nacional na luta interna contra a "subversão", mas também ao exportar técnicas repressivas para os demais países do Cone Sul, ajudando a cooperar com as ditaduras que seriam instituídas a partir dos golpes de Estado na década de 1970. Desde o golpe de 1964, o Brasil, em cooperação com as forças de segurança do Uruguai, possuía um sistema de informações para averiguar as ações dos exilados brasileiros que se aí encontravam. A partir da decretação do Ato Institucional nº. 5, em dezembro de 1968, começavam os "anos de chumbo" da ditadura brasileira, período de maior repressão e de intensivo intercâmbio de técnicas coercitivas. No Uruguai, neste momento, com o governo Pacheco Areco, iniciava-se a escalada autoritária neste país. Nessa conjuntura, o Brasil passou a se preocupar não somente com o seu "inimigo interno" no Uruguai (os exilados), mas também com o "inimigo interno" deste país (Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros e Frente Amplio), levando a ditadura brasileira a contribuir na espiral autoritária desencadeada pelas administrações Pacheco Areco e Bordaberry. Desse modo, o governo brasileiro colaborou para divulgar junto ao Uruguai mecanismos repressivos já experimentados no seu interior e que contribuíram na implantação do Terrorismo de Estado nesse país durante a sua ditadura. / The aim of this study is to demonstrate the repressive connections established between the Brazilian civilian-military dictatorship with Uruguay still in its democratic period, since 1964 up to 1973, yearsin wich countries suffered the coup d'etat, respectively. Brazilian dictatorship was analyzed from the concept of the State Terrorism, which considers the politics aspects in the internal and in the external plan as well. That is, the dictatorship promoted the State Terrorism when applying the lines of direction of the National Security Doctrine in the internal fight against the "subversion", but also when exporting repressive techniques to the too much countries of the South Cone, cooperating with the State Terrorism that would be instituted in the coup d'etat in the 1970'. Since the 1964 blow, Brazil, in cooperation with the forces of Uruguay security, had an information system to inquire the actions of the Brazilian exiles lived there. From the announcement of the Institucional Act nº. 5, in December of 1968, began the "years of lead", period of bigger repression and intensive interchange of coercitive techniques. In the Uruguay, at this moment, with the government Pacheco Areco, the authoritarian authoritarian scaling in this country started. In this state of affairs, Brazil passed to not only worry about its "internal enemy" in Uruguay (the Brazilian politics exiles), but also about the "internal enemy" of this country (Movimiento de Liberación Nacional - Tupamaros and Frente Amplio), taking the Brazilian dictatorship to contribute in the authoritarian spiral unchained by the administrations Pacheco Areco and Bordaberry. In this manner, the Brazilian government collaborated to divulge in Uruguay repressive mechanisms already tested in its interior and that had contributed in the implantation of the State Terror in Uruguay's dictatorship.
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