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A intenÃÃo da adoÃÃo de comportamento sexual seguro entre doadores de sangue - enfoque na prevenÃÃo de HIV/AIDS / The intention of the adoption of safe sexual behavior among blood donors - focus on prevention of HIV / AIDS

Stella Maia Barbosa 28 February 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivo analisar a intenÃÃo do comportamento sexual seguro entre doadores de sangue do Hemocentro de Fortaleza, CearÃ, por meio de sua percepÃÃo de risco e vulnerabilidade ao HIV e adoÃÃo de comportamento para reduÃÃo sexual de risco. Trata-se de uma pesquisa transversal e exploratÃria, realizada com 384 doadores de sangue do Hemocentro de Fortaleza/CE, utilizando-se, para coleta de dados, de um questionÃrio semiestruturado autoaplicado. Os resultados dos dados foram apresentados por associaÃÃes entre conhecimento, comportamento e intenÃÃo dos doadores de sangue com suas caracterÃsticas e analisados por meio de testes 2 ou de mÃximo verossimilhanÃa. As questÃes fechadas foram analisadas estatisticamente e as questÃes abertas foram organizadas em categorias temÃticas, analisando-as qualitativamente. Observou-se predominÃncia masculina (72,1%); idade mÃdia dos participantes de 32 anos; 94,3% residem em Fortaleza ou RegiÃo Metropolitana; 78,4% apresentaram o ensino mÃdio ou superior como escolaridade e uma renda mensal mÃdia de dois salÃrios mÃnimos. Constata-se que ainda predomina conhecimentos equivocados sobre as formas de transmissÃo do HIV, como 50,2% dos informantes responderam erroneamente ou nÃo sabiam se o vÃrus era transmitido em banheiros pÃblicos e 6% dos doadores de sangue responderam equivocadamente ou ficaram na dÃvida se o vÃrus era transmitido por mosquitos. Com relaÃÃo ao nÃmero de parceiros sexuais, possuem uma mÃdia de 1,5 parceiros/ano. As prÃticas preventivas face ao risco de transmissÃo do HIV foram avaliadas e o preservativo à usado com frequÃncia por 13,1% dos doadores em relaÃÃes com parceiro fixo e por 47,6% quando a parceiro à considerado eventual. De acordo com a classificaÃÃo de Mann em relaÃÃo à vulnerabilidade os sujeitos da amostra assim se comportam: 6,3% enquadram-se como o grupo de vulnerabilidade mÃnima por reportarem nÃo ter atividade sexual, enquanto que 86,9% dos doadores de sangue encontram-se classificados como de vulnerabilidade alta pois possuem parceria Ãnica e nÃo usa preservativos de forma consistente. Pode-se inferir deste estudo que os participantes apresentaram uma grande vulnerabilidade à infecÃÃo ao HIV, o que nÃo se espera de um perfil para doadores de sangue, devido a implicaÃÃes que este resultado pode trazer na seguranÃa transfusional. Portanto, sugere-se a implantaÃÃo de aÃÃes de saÃde relacionadas à prevenÃÃo das DST/AIDS, culturalmente sensÃveis e direcionadas aos doadores de sangue, pois eles tÃm responsabilidade civil e social ao realizarem a escolha de doarem seu sangue para quem o necessita. Nesse aspecto, os Enfermeiros devem incluir aÃÃes de educaÃÃo em saÃde com doadores de sangue, pois estÃo atuando cada vez mais na Ãrea da Hemoterapia e tendo um papel ativo na contribuiÃÃo da melhoria da qualidade dos hemocomponentes transfundidos para a populaÃÃo brasileira. / Este estudo teve como objetivo analisar a intenÃÃo do comportamento sexual seguro entre doadores de sangue do Hemocentro de Fortaleza, CearÃ, por meio de sua percepÃÃo de risco e vulnerabilidade ao HIV e adoÃÃo de comportamento para reduÃÃo sexual de risco. Trata-se de uma pesquisa transversal e exploratÃria, realizada com 384 doadores de sangue do Hemocentro de Fortaleza/CE, utilizando-se, para coleta de dados, de um questionÃrio semiestruturado autoaplicado. Os resultados dos dados foram apresentados por associaÃÃes entre conhecimento, comportamento e intenÃÃo dos doadores de sangue com suas caracterÃsticas e analisados por meio de testes 2 ou de mÃximo verossimilhanÃa. As questÃes fechadas foram analisadas estatisticamente e as questÃes abertas foram organizadas em categorias temÃticas, analisando-as qualitativamente. Observou-se predominÃncia masculina (72,1%); idade mÃdia dos participantes de 32 anos; 94,3% residem em Fortaleza ou RegiÃo Metropolitana; 78,4% apresentaram o ensino mÃdio ou superior como escolaridade e uma renda mensal mÃdia de dois salÃrios mÃnimos. Constata-se que ainda predomina conhecimentos equivocados sobre as formas de transmissÃo do HIV, como 50,2% dos informantes responderam erroneamente ou nÃo sabiam se o vÃrus era transmitido em banheiros pÃblicos e 6% dos doadores de sangue responderam equivocadamente ou ficaram na dÃvida se o vÃrus era transmitido por mosquitos. Com relaÃÃo ao nÃmero de parceiros sexuais, possuem uma mÃdia de 1,5 parceiros/ano. As prÃticas preventivas face ao risco de transmissÃo do HIV foram avaliadas e o preservativo à usado com frequÃncia por 13,1% dos doadores em relaÃÃes com parceiro fixo e por 47,6% quando a parceiro à considerado eventual. De acordo com a classificaÃÃo de Mann em relaÃÃo à vulnerabilidade os sujeitos da amostra assim se comportam: 6,3% enquadram-se como o grupo de vulnerabilidade mÃnima por reportarem nÃo ter atividade sexual, enquanto que 86,9% dos doadores de sangue encontram-se classificados como de vulnerabilidade alta pois possuem parceria Ãnica e nÃo usa preservativos de forma consistente. Pode-se inferir deste estudo que os participantes apresentaram uma grande vulnerabilidade à infecÃÃo ao HIV, o que nÃo se espera de um perfil para doadores de sangue, devido a implicaÃÃes que este resultado pode trazer na seguranÃa transfusional. Portanto, sugere-se a implantaÃÃo de aÃÃes de saÃde relacionadas à prevenÃÃo das DST/AIDS, culturalmente sensÃveis e direcionadas aos doadores de sangue, pois eles tÃm responsabilidade civil e social ao realizarem a escolha de doarem seu sangue para quem o necessita. Nesse aspecto, os Enfermeiros devem incluir aÃÃes de educaÃÃo em saÃde com doadores de sangue, pois estÃo atuando cada vez mais na Ãrea da Hemoterapia e tendo um papel ativo na contribuiÃÃo da melhoria da qualidade dos hemocomponentes transfundidos para a populaÃÃo brasileira.
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Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no ambulatório de HIV/Aids do Serviço de Assistência Especializada (SAE) de Conselheiro Lafaiete, MG, nos anos de 2001 e 2008 / Epidemiologic profile of patients attended at HIV/AIDS ambulatory of the Specialized Assistance Service (SAE) on Conselheiro Lafaiete city, Minas Gerais state, in the years of 2001 and 2008

Mario Antônio Nogueira do Nascimento 23 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A epidemia pelo HIV/Aids é complexa, dinâmica e configura-se como um mosaico de subepidemias regionais. O aumento do número de casos em pequenos municípios brasileiros representa um desafio para o SUS. Conselheiro Lafaiete é uma cidade de 116.512 habitantes, sendo polo microrregional do estado de Minas Gerais. Possui um SAE que atende pacientes com HIV/Aids em toda a microrregião. Souto conduziu um levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes deste SAE no ano de 2001. Este projeto se justifica pela necessidade de se conhecer melhor as tendências epidemiológicas da infecção pelo HIV/Aids nesta cidade. OBJETIVOS: Descrever os perfis demográfico, socioeconômico, relativos ao modo de exposição ao HIV, ao estado imunológico, ao uso da TARV, aos hábitos de vida, à taxa de letalidade e às comorbidades. Estabelecer um paralelo com alguns dos dados de Souto. MÉTODOS: Estudo descritivo, série de casos, de corte transversal utilizando dados institucionais, obtidos dos prontuários. Incluídos todos os 163 pacientes que passaram por pelo menos uma consulta no período de 15/01/2008 a 30/01/2009. RESULTADOS: Tempo de infecção, em média: 5,23 anos; 57,1% dos pacientes eram homens, razão homem/mulher 1,33:1; média de idade 38,5 anos; 86,7% dos indivíduos residiam em meio urbano; 63,2% tinham menos de oito anos de estudo; 62,5% recebiam menos de um salário-mínimo/mês, sendo esta renda menor entre as mulheres (p<0,001); 58% dos pacientes exerciam ocupações remuneradas e mais homens (75%) recebiam benefício previdenciário (p=0,037). Adquiriram o HIV por prática heterossexual 71,8%, com múltiplas parcerias mais frequente entre os homens (p<0,001) e parceria única entre as mulheres (p<0,001); 94,1% referiram a não utilização do preservativo antes do diagnóstico e 74,4% referiram que após o diagnóstico passaram a utilizá-lo (p<0,001); 21,2% referiram DST antes do diagnóstico, havendo associação desta variável com prática bissexual (p=0,039) e uso de drogas ilícitas (p=0,006); 3% eram VDRL/FTA-ABS positivos; 10,4% referiram uso de drogas ilícitas inalatórias, principalmente entre os residentes em áreas urbanas (p=0,045). Quanto aos marcadores das hepatites virais 1,5% eram AgHBs positivo e 1,5% VHC positivos. Consumo de tabaco foi referido por 37,9% e de álcool por 41% dos pacientes. Entre as mulheres, 32,9% tiveram o diagnóstico estabelecido em função da gestação, com média de idade mais baixa (p<0,001) e aferição de linfócitos T CD4+ mais alta (p<0,001) em relação ao restante das mulheres. Dos pacientes, 77,3% usavam TARV, com 81% de boa adesão; o autorrelato de adesão esteve relacionado à carga viral (CV) indetectável em 60,2% dos pacientes (p=0,017). Baixa adesão à TARV (p=0,029) e ao acompanhamento (p=0,003) esteve relacionada ao consumo referido de etílicos. A taxa de letalidade foi de 3,1%. CONCLUSÕES: População predominantemente de adultos jovens, do sexo masculino, heterossexual, urbana, de baixo nível de escolaridade e renda, embora economicamente ativa. A gestação contribuiu para diagnóstico mais precoce e em situação imunológica menos comprometida entre as mulheres e quando comparadas aos homens. A via de infecção na mulher foi provavelmente por relação heterossexual com parceiro único. A adesão ao uso de preservativo previamente ao conhecimento da doença foi baixa e independente dos hábitos sexuais, com aumento referido da adesão após o diagnóstico. O consumo de drogas ilícitas foi baixo e esteve relacionado à moradia em região urbana. Adesão terapêutica e ao acompanhamento foram satisfatórias, exceto nos pacientes que referiram consumo de etílicos. Em relação aos dados de Souto, o presente estudo revela um estreitamento da razão de sexo, pior rendimento mensal individual, melhora do padrão de escolaridade, menor ocorrência de DST, maior proporção de uso de TARV e maior consumo referido de etílicos. Constatou-se a necessidade de ampliação da área de abrangência do Centro de Testagem e Aconselhamento para toda a microrregião de Conselheiro Lafaiete / INTRODUCTION: The HIV/Aids epidemic is complex and dynamic and it spreads like a regional sub-epidemic mosaic. The increasing number of cases in small Brazilian municipal districts is a challenge to SUS. Conselheiro Lafaiete has 116,512 inhabitants and it is an micro-region center in the state of Minas Gerais. It has a SAE which attends HIV/Aids patients from the whole micro-region. Souto conducted a survey of the epidemiological profile of the patients of that SAE in 2001.The present project was designed because of the need of knowing better the epidemiological tendencies of the infection by HIV/Aids in that city. OBJECTIVES: To describe the social-economic and demographic profiles in relation to HIV exposure, immunological condition, use of TARV, way of life, lethality rate and the co morbidities; to draw a parallel with some of Soutos data. METHODS: Descriptive study, series of cases with transversal section utilizing institutional data. It were included all the 163 patients attended between 01/15/2008 and 01/30/2009. RESULTS: Period of infection, in average: 5.23 years; 57.1% of the patients were men, man/woman ratio: 1.33:1; average age: 38.5 years; 86.7% lived in the urban area; 63.2% had attended school for less than eight years and 62.5% earned less than the minimum salary/month, the womens income were smaller (p<0.001); 58% of the patients were regular workers and more men (75%) received health welfare benefits (p=0.037); 71.8% were infected by heterosexual practice, multiple partners being more frequent among men (p<0.001) and among women, an only partner (p<0.001); 94.1% mentioned not to have used condom before the diagnosis and 74.4% mentioned to have started using it after the diagnosis (p<0.001%); 21.2% referred to STD (sexually transmitted diseases) before the diagnosis and this variable was associated to bisexual practice (p=0.039) and use of illicit drugs (p=0.006); 3% were VDRL/FTA-ABS positive; 10.4% reported the use of inhalable illicit drugs, especially the ones that lived in urban areas (p=0.045). In relation to the viral hepatitis markers, 1.5% had AgHB positive and 1.5% VHC positive. Consumption of tobacco was reported by 37.9% of the patients and of alcohol by 41% of them. Among women, 32.9% had the diagnosis established due to their pregnancy; the average age being lower and the CD4+ lymphocyte count higher (p<0.001) than the remaining women. Among the patients, 77.3% used TARV, with 81% of good adherence; the self report of adherence was related to the viral charge undetectable in 60.2% of the patients (p=0.017). Low adherence to TARV (p=0.029) and to the follow up (p=0.003) was related to the consumption reported of ethylics. Lethality rate was 3.1%. CONCLUSIONS: The population studied was predominantly of young male heterosexual adult, living in urban areas, with low level of education and low income, though economically active. Pregnancy contributed to an early diagnosis, in a better immunological condition among women and when compared to men. Infection in women happened probably through heterosexual relationship with an only partner. Low frequency in the use of condom before the disease diagnosis, independent from sexual habits, with subsequent increase in its use after the diagnosis. The consumption of illicit drugs was low and related to living in an urban area. The adherence to TARV and the follow-up were satisfactory, with the exception of the consumption reported of ethylics. In relation to Soutos data, the present study show a narrowing ratio among sex, lower individual monthly income, better schooling pattern, lower occurrence of STD, increasing use of TARV and of referred consumption of ethylics. It was made clear the necessity of expand the coverage area of the CTA - HIV Testing and Counseling Center to include the whole micro-region of Conselheiro Lafaiete
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Hipertensão intracraniana na meningoencefalite criptocócica em pacientes soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana: estudo de uma série de casos / Elevated intracranial pressure in HIV patients with cryptococcal meningoencephalitis: a case series

Najara Maria Procópio Andrade 27 November 2006 (has links)
Os objetivos deste estudo foram: (1) Descrever e analisar as principais características da hipertensão intracraniana em pacientes com meningoencefalite criptocócica e aids; (2) Descrever e comparar as características clínicas, epidemiológicas, laboratoriais e evolutivas associadas à presença de hipertensão intracraniana em pacientes com meningoencefalite criptocócica e aids; (3) Identificar fatores associados à má evolução em pacientes com meningoencefalite criptocócica e aids. Este é um estudo de coorte prospectivo que avaliou 34 pacientes soropositivos para o HIV internados no Instituto de Infectologia Emílio Ribas no período de janeiro de 2003 a março de 2004. Definição de caso: paciente com sinais e sintomas de meningoencefalite com cultura de líquor positiva para Cryptococcus neoformans. Hipertensão intracraniana foi definida como pressão liquórica inicial >= 200 mmH2O. Todos os pacientes receberam tratamento inicial com anfotericina B e aqueles casos que apresentaram hipertensão intracraniana foram submetidos a um algoritmo específico de punções diárias de alívio ou shunt. Os pacientes foram analisados durante o período de internação. Vinte e seis pacientes eram do gênero masculino (76,5%); com média de idade de 35,4 anos; com imunodepressão grave (média de cels T CD4+ = 35,4 anos). Sete (20,6%) pacientes souberam do diagnóstico da infecção pelo HIV a partir da criptococose, que foi a primeira doença definidora de aids em 61,8% dos casos. Hemocultura foi positiva em 52,9% dos casos. Hipertensão intracraniana ocorreu em 20 (58,9%) pacientes à admissão e em 25 (73,52%) em qualquer momento da evolução clínica. Os fatores associados estatisticamente à ocorrência de hipertensão intracraniana foram: turvação visual (P=0,02), alteração de nervos cranianos (P=0,03), e número de células fungicas no LCR > 100 células/ mm3 à admissão (P=0,036). As punções diárias de alívio foram eficazes em controlar a hipertensão intracraniana em 21 (62%) casos e shunt foi realizado em seis casos. A mortalidade geral foi de 26,5%, porém na maioria dos casos a causa do óbito foi atribuída à infecção hospitalar. Os fatores estatisticamente associados à evolução para óbito foram: hipertensão arterial sistêmica (P=0,048), coma (P=0,048), déficit motor (P=0,014) e número elevado de células fúngicas no líquido cefalorraquidiano (P=0,030). / The objectives of this study were: (1) To describe and analyze the main characteristics associated to elevated intracranial pressure in patients with Cryptococcal meningoencephalitis and aids. (2) To describe and to compare clinical, epidemiologic, laboratorial and outcome characteristics associated to elevated intracranial pressure in patients with Cryptococcal meningoencephalitis and aids (3) To identify associated factors to poor outcome in patients with Cryptococcal meningoencephalitis and aids This is a prospective cohort study that analyzed 34 HIV infected patients hospitalized at Emilio Ribas Institute during the period of January 2003 to March 2004. Case definition: Patients with clinical manifestations of meningoencephalitis and isolation of Cryptococcus neoformans from Cerebrospinal Fluid. Elevated intracranial pressure was defined as cerebrospinal fluid opening pressure >= 200 mmH2O. All patients were initially treated with amphotericin B and that who presented with elevated intracranial pressure were submitted to a specific algorithm of repeated lumbar drainage or shunt. The patients were followed during hospitalization period. Results: Twenty six patients were male (76.5%); with mean of age of 35, 4 years. The means of T CD4 count was 28,5 cell/ . Cryptococcosis led to diagnosis of HIV infection in 20,6% of patients, whereas it was the aids-defining disease in 61,8% of patients. Blood cultures were positive in 52,9% of cases. Elevated intracranial pressure was presented in 20 (58,9%) patients at admission, and in 25 patients (73,52%) during evolution. Elevated intracranial pressure was associated to visual turvation (P=0,02), cranial nerve abnormalities (P=0,03) and number of fungal cells ³ 100 cells/ mm3 at admission (P=0,036). Lumbar puncture was efficient to control elevated intracranial pressure in 21 (62%) cases and six patients were submitted to shunt. Overall mortality was 26,5%. Factors associated to death were: arterial hypertension (P=0,048), coma (P=0,048), motor deficits (P=0,014) and raised number of fungal cells in cerebrospinal fluid at admission (P=0,03).
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Avaliação da densidade mineral óssea em indivíduos vivendo com HIV/AIDS / Bone Mineral Density assessment among inviduals living with HIV/AIDS

Daniela Cardeal da Silva 21 January 2013 (has links)
Redução da densidade mineral óssea tem sido descrita como uma complicação clínica entre as pessoas vivendo com HIV/AIDS. Entretanto não há dados descrevendo essa alteração entre os pacientes brasileiros. Nosso objetivo foi investigar a prevalência de baixa densidade mineral óssea entre pessoas vivendo com HIV/AIDS na cidade de São Paulo. Nós estudamos108 pacientes infectados pelo HIV (78 homens e 30 mulheres). Foram utilizados neste estudo dados secundários. Os dados foram originalmente coletados com o objetivo de acompanhamento de rotina dos pacientes na clínica e para este estudo estes dados foram coletados dos prontuários médicos. Todos os pacientes foram submetidos ao exame de densitometria óssea, que é uma técnica radiológica que mensura a densidade mineral óssea. Os pacientes foram classificados como tendo baixa densidade mineral óssea de acordo com a classificação da organização mundial da saúde que define osteopenia quando o T-score a partir de -1,1 e osteoporose quando T-score abaixo de -2,5 quando se tratava de homens e mulheres com idade acima de 50 anos. Quando homens e mulheres tinham idade até 50 anos, utilizamos a classificação da ISCO, neste grupo baixa densidade mineral óssea foi definida quando os pacientes apresentavam um Z-score abaixo de -2. Entretanto para este estudo ambas as classificações foram definidas como baixa densidade mineral óssea. A mediana de idade, tempo de infecção pelo HIV a partir da data do diagnóstico, tempo sob terapia antiretroviral, número de células linfócitos TCD4+ no momento da avaliação e Nadir foram similares entre homens e mulheres. A mediana de idade foi de 43 anos (intervalo interquartílico [li] 43-48 anos) e mediana de tempo de infecção pelo HIV foi de 3,66 anos (intervalo interquartílico [li] 1,72- 10,91 anos). Os pacientes tinham adquirido o HIV principalmente pela via sexual (homens que fazem sexo com home 46% e 50% eram heterossexuais). A mediana de células linfócitos TCD4+ foi de 399céls/mm 3(intervalo interquartílico [li] 275 - 566,5). Vinte e cinco pacientes foram classificados como tendo baixa DMO (23,15%). Não houve associação estatisticamente significante entre sexo, IMC, nadir e baixa DMO. Os fatores de risco associados à baixa DMO foram células linfócitos TCD4+ <350 céls/mm3 idade acima de 502 anos e tabagismo (p=0,003; p= 0,001; p=0,002) respectivamente. Quando avaliamos HAART VS baixa DMO encontramos 14,28% de baixa DMO entre os que usavam HAART e 26,25% entre os que não usavam e essa diferença não foi estatisticamente significante. Uma limitação de nosso estudo foi o tamanho de nossa amostra, coortes maiores talvez encontrem resultados diferentes. Contudo, nossos achados fortemente sugerem que a identificação de fatores de risco para baixa DMO e que são modificáveis são um importante componente no manejo desses pacientes para prevenção da baixa DMO e do risco de fratura atribuído a essa alteração. Portanto nossos resultados sugerem que esforços no sentido de encorajamento de cessação do tabagismo devem ser realizados e considerados um importante componente de qualquer programa de saúde dos indivíduos com HIV/AIDS. Identificar fatores de risco modificáveis pode contribuir para formulação de melhores políticas de saúde. / Reductions in bone mineral density (BMD) has been reported as a complication among people living with HIV/AIDS. However, no data describing this complication in Brazilian HIV infected patients have been reported . To investigate the prevalence of osteopenia/osteoporosi s among HIV-infected persons living in Sao Paulo City. We studied 108 HIV-infected patients (78 men and 30 women). We abstracted data from medical charts. All subjects enrolled in this study were submitted to Bone densitometry or dual-X-ray absorptiometry , a radiological technique using low-intensity X-ray . lt measures the bone mineral density content. lf the patients were postmenopausal woman and men aged 50 or above , they were classified as having low bone mineral dens ity when a T-score < -1 at the lumbar spine or femoral neck was detected. lf it was from -1,.1 to -2,5 osteopenia was defined and if it was < -2.5 osteoporosis was defined , using the WHO organization definition. Premenopausal woman and men younger than 50years are classified according to the current ISCO criteria, using Z-score <- 2,0 SD at the lumbar spine or femoral neck. For the propose of this study we combined both classification as Low Bone Mienral Density. Median age was 43 years (IQR 43 - 48 years). and the emdian time since HIV diagnosis was 3,66 years (IQR 1.72 - 10.91). Patients had acquired HIV primarily sexually (men who hasve sex with men 46%, heterosexual 50%). Plasma virai load was undetectable in 53 patients (40.09%) The CD4 T cell count was 399 cells/µ (IQR 275 - 566.5). Twenty-five patients (23.15%) had LBMD. There was no statiscally significant amng gender , body mass índex, nadir and LBMD. The risk factores associetaed were related to having CD4 T cells count <350 mm3 , being older than 50 years and being smoker (p=0.003; p= 0.001; p= 0.002) respectively. Low Bone Mineral Density was encountred 14.28% of patients with HAART, and in 26.25% with no haart. There, HAART was not statistically associated with LBMD. Our study was limited by its small sample. Larger cohort may have different results. Nonetheless, ou finding are compelling and suggesting that addressing modifiable risk factors for low bone mineral density and fragility fractures is an important component of both apporachs. Therefore ou data also suggest that efforts should be directed towards appropriate enouragment of lifestyle change alterations . Specifically , smoking cessation should be a major component of any health program within the HIV/AIDS population. Assessing such risk factors can contribute to the formulation of health policies to address this issue.
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Perfil clínico, sociodemográfico e presença de citopenias em pessoas vivendo com hiv/aids atendidas na URE-DIPE (Belém, Pará)

Costa, Norma Simone Santos da 28 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:06:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Norma Simone Santos da Costa.pdf: 922535 bytes, checksum: 30b2a80f13a50432465c6abc9e6f681a (MD5) Previous issue date: 2013-08-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Anemia is the most common hematologic complication in HIV-infected patients. Objective: To identify the clinical and sociodemographic as well as the presence of cytopenias and anemia in people living with HIV and AIDS (PLWHA) enrolled in the Reference Unit Specializing in Infectious Diseases Parasitic Pará State (URE-DIPE) within from 2005 to 2010. Methods: We conducted a descriptive epidemiological retrospective documentary type with a quantitative approach consisting of 111 individuals of both sexes aged 17-74 years in which we evaluated the frequency of anemia and other haematological disorders and their association with some features socioeconomic, demographic and clinical. Results: It was shown a male predominance (56%) with an average age close to 40 years with low educational level. Hematological changes were observed in immunocompetent patients: eritropenia (28.6%), thrombocytopenia (28%) and anemia (14%). And in immunocompromised patients: eritropenia (55.7%), thrombocytopenia (19.6%), anemia (42.3%). Leukopenia was observed in all patients. The most frequent symptom was asthenia. The viral load tended to decrease with the increase in CD4 + count. Conclusion: The demographic profile of people living with HIV / AIDS treated at URE-DIPE between the years 2005 and 2010 are male, with mean age of 40 years and low education level. There is the frequent presence of haematological disorders, with the highest prevalence of anemia, leukopenia and thrombocytopenia, a troubling information, since the occurrence of these was associated with low levels of CD4 + and symptoms of asthenia, weight loss and diarrhea in more advanced stages HIV infection. / a anemia é a complicação hematológica mais frequente em pacientes infectados pelo HIV. Objetivo: Identificar o perfil clínico e sociodemográfico, bem como a presença de citopenias e de anemia em pessoas vivendo com HIV e aids (PVHA) matriculadas na Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecto Parasitárias do Estado do Pará (URE-DIPE) no período de 2005 a 2010. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo tipo documental retrospectivo, com abordagem quantitativa composta por 111 indivíduos de ambos os sexos na faixa etária de 17 a 74 anos, no qual foi avaliada a frequência de anemia e outras alterações hematológicas e sua associação com algumas características socioeconômicas, demográficas e clínicas. Resultados: foi evidenciado um predomínio do sexo masculino (56%) com média de idade próxima aos 40 anos com baixo nível educacional. As alterações hematológicas observadas em pacientes imunocompetentes foram: eritropenia (28,6%), plaquetopenia (28%) e anemia (14%). E em pacientes imunodeprimidos: eritropenia (55,7%), plaquetopenia (19,6%), anemia (42,3%). A leucopenia foi observada em todos os pacientes avaliados. O sintoma mais frequente foi astenia. A carga viral apresentou tendência de decrescimento com o aumento da contagem de LTCD4+. Conclusão: O perfil sociodemográfico das pessoas vivendo com HIV/aids atendidos na URE-DIPE entre os anos de 2005 e 2010 é do sexo masculino, com idade média de 40 anos e baixo grau de instrução. Há a presença frequente de alterações hematológicas, com maior prevalência de anemia, leucopenia e plaquetopenia; uma informação preocupante, já que a ocorrência destas foi associada a baixos níveis de LTCD4+ e a presença de sintomas de astenia, perda de peso e diarreia nos estágios mais avançados da infecção pelo HIV.
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Mulheres com 50 anos ou mais e a epidemia de AIDS: proposta de jogo educativo para a estratégia saúde da família / Women aged 50 and over to the aids epidemic: proposal for an educational game for the family health strategy

Daniela Angelo de Lima Rodrigues 22 March 2011 (has links)
O envolvimento da população feminina, em idade mais avançada, na epidemia de HIV/aids, motivou a realização desta pesquisa. Foram traçados como objetivos: considerando mulheres com idade igual ou superior a 50 anos, atendidas pela Estratégia Saúde da Família (ESF) - propor uma ação educativa voltada à promoção de saúde sobre HIV/aids; adaptar e implementar um jogo educativo sobre HIV/aids; analisar as informações sobre HIV/aids deste grupo; avaliar se um jogo educativo sobre HIV/aids, direcionado a este grupo, atua sobre seu conjunto de informações sobre HIV/aids. Foi realizado um estudo do tipo intervenção, com análise quanti-qualitativa. Os dados qualitativos foram tratados, segundo o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), e testes estatísticos foram utilizados para os dados quantitativos. Empregaram-se como referenciais teóricos para a análise dos resultados a Promoção da Saúde e a Teoria Social Cognitiva. O estudo foi realizado na região atendida pelas equipes da Estratégia Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Jardim São Jorge, localizada no município de São Paulo. Como critérios de inclusão consideraram-se: mulheres com idade igual ou superior a 50 anos, residentes na referida região e ser cadastrada por uma das equipes da ESF. O único critério de exclusão foi a presença de comprometimento cognitivo. Participaram da pesquisa 95 mulheres no Grupo Controle (GC) e 50 mulheres no Grupo Intervenção (GI). Em um primeiro momento (M-I), as participantes do GC responderam ao instrumento de coleta de dados, e as mulheres do GI, o fizeram logo após terem participado do jogo educativo. Em um segundo momento (M-II), ocorrido após o período compreendido entre um a dois meses do M-I, as participantes dos dois grupos responderam novamente ao mesmo instrumento. Constatou-se que as mulheres levaram para os grupos crenças e informações incorretas sobre HIV/aids. O instrumento utilizado na coleta de dados foi elaborado, segundo o Modelo de Crenças em Saúde, com questões agregadas em cinco categorias: conhecimento sobre HIV/aids, percepção de suscetibilidade, percepção de severidade, relação benefícios e barreiras percebidos e motivação para agir. A análise estatística dos dados encontrados por meio da sua aplicação, demonstrou maior média de respostas adequadas para o GI, no M-I, em todas as categorias, inclusive com diferença estatística significante. Os resultados do M-II mostraram persistência desta situação somente para três categorias. Houve elevação no número de repostas adequadas, para a maioria das questões, para os dois grupos no M-II. Aparentemente, a própria entrevista e a intervenção motivaram as mulheres participantes do estudo a procurar por esclarecimentos sobre o assunto. Também foi possível identificar a provável disseminação das informações transmitidas na intervenção para pessoas do convívio das participantes. Dessa forma, o jogo educativo se mostrou efetivo para a transmissão de informações sobre HIV/aids e para o estímulo do debate de assuntos relacionados à epidemia de HIV/aids. Também apresentou características que se adaptam a realidade das equipes da ESF, podendo ser adotado pelos profissionais que as compõem. Defende-se a importância da multiplicação de estudos sobre intervenção para a prevenção da infecção pelo HIV, em especial para a população feminina. / The involvement of the female population at an older age in HIV/aids, motivated this research. Women aged over 50 years old were served by the Family Health Strategy (FHS) and the following goals were considered: propose an educational activity focused on health promotion on HIV/aids, adapt and implement an educational game about HIV/aids; analyze information about HIV/aids in this group to evaluate whether an educational game about HIV/aids which is pointed to this group, acts on its collection of information about HIV/aids. We conducted a study of interventional type, with quantitative and qualitative analysis. Qualitative data were treated according to the method of the Discourse of the Collective Subject, and statistical tests were used for quantitative data. Theoretical reference of the results for the Promotion of Health and Social Cognitive Theory was employed. The study was conducted in the region served by the staff from the Family Health Strategy of the Basic Health Unit in São Jorge Garden, located in São Paulo. Inclusion criteria were considered: women aged 50 years old and over living in the region to be registered by one of the FHS teams. The only exclusion criterion was the presence of cognitive impairment. Ninety five women in the Control Group (CG) and 50 women in the Interventional Group (IG) participated in the research. At first (M-I), the CG participants responded to the instrument for data collection, and the IG women did it shortly after participating in the educational game. In a second step (M-II), which occurred after the period of one to two months of the M-I, the participants of both groups once again responded to the same instrument. It was found that women took beliefs and misinformation about HIV/aids to the groups. The instrument used in data collection was prepared, according to the Health Belief Model, with aggregated issues into five categories: knowledge about HIV/aids, perception of susceptibility, perception of severity, the connection noticed between benefits and barriers and motivation to act. The statistical analysis of data obtained through its application, showed a higher average of appropriate responses to the IG in M-I, in all categories, including significant statistical differences. The results of M-II showed persistence of this situation for only three categories. There was a rise in the number of appropriate responses for most issues, for both groups in M-II. Apparently, the interview itself and the intervention motivated women in the study to look for clarification on the subject. It was also possible to identify the probable spread of information transmitted in the intervention to people who live with in the participants. Thus, the educational game was effective for the transmission of information about HIV/aids and to stimulate discussion of issues related to HIV/aids. It has also presented features that fit the reality of the FHE teams, and may be adopted by the professionals that compose them. The importance of the multiplication of studies on intervention to prevent HIV infection was defended, especially for the female population.
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Adolescente que vive com HIV/AIDS e sua família : elementos do cuidado à saúde / Adolescente que vive con SIDA/aids y su familia : elementos de cuidado a la salud / Adolescent who lives with HIV/AIDS and his/her family : health care element

Ribeiro, Aline Cammarano January 2014 (has links)
Este estudo insere-se na linha de pesquisa Fundamentos e Práticas de Enfermagem em Saúde da Mulher, Criança e Adolescente e está vinculado ao Grupo Cuidado à Saúde nas Etapas da Vida (CEVIDA) do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Aborda as vivências, repletas de desafios oriundos das demandas de cuidados permanentes com o HIV, do adolescente, que vive com HIV/aids, muitas vezes tensionado pela fase da vida. Assim, teve-se como objetivo: conhecer as trajetórias de cuidado e experiências do adolescente que vive com HIV/aids e sua família, identificando elementos de cuidado à saúde necessários para o enfrentamento do viver com HIV. Pesquisa qualitativa, com a utilização do Método Criativo e Sensível a partir do desenvolvimento da dinâmica Livre para Criar, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS CAAE: 14141313.5.0000.5347. Os cenários de coleta de informações foram uma Organização não Governamental (ONG) e um Hospital Público, localizados no município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Os participantes foram: 18 adolescentes de 13 a 20 anos de idade e 21 familiares/cuidadores de 23 a 71 anos de idade. A coleta de informações ocorreu no período de abril a julho de 2013. A pesquisa ocorreu em três momentos. Primeiro: imersão em produções realizadas sobre a temática adolescente que vive com HIV/aids e família. Segundo: coleta de informações com adolescente e familiar/cuidador, a partir do desenvolvimento de dinâmica. Terceiro: proposta elencar elementos de Cuidado à Saúde do adolescente que vive com HIV/aids e sua família, com a apresentação dos resultados aos participantes para possíveis sugestões. Para a interpretação das informações realizou-se Análise Temática do Conteúdo. Os resultados foram expressos em categorias: Adolescência e Sexualidade: possibilidades de espaços de comunicação com o familiar/cuidador e adolescente, práticas do cuidado de si e do outro. Tratamento e Medicamento: melhorias na apresentação medicamentosa. Discriminação: espaços sociais e meios de comunicação que desenvolvam discussões de prevenção à discriminação. Revelação do diagnóstico por pessoa com vínculo com o adolescente, principalmente mãe ou pai, com presença ou orientações do serviço de saúde e quando começarem os questionamentos sobre questões relativas à doença: direitos humanos e cidadania, deveres dos adolescentes com o cumprimento do tratamento e direitos legais ― trabalho e benefícios para a manutenção de sua saúde. Adolescente e família (re)pensando sobre as discussões em grupo, os participantes estavam de acordo com maioria dos resultados apontados por eles, sendo sinalizado algumas questões referentes ao tratamento e medicamento, discriminação e direitos humanos e cidadania. No sentido de transformar, efetivar e fortalecer as práticas de cuidado é imprescindível a convergência das políticas públicas, educação nos diferentes níveis e assistência. Destaca-se a relevância do envolvimento da enfermagem em equipe interdisciplinar, promovendo espaços individuais e coletivos para auxiliar e orientar o adolescente e família sobre os caminhos de cuidado à saúde. / This study fits into the research line named Foundations and Practices of Nursing in Health for Women, Children and Adolescents and it is linked to the Health Care in Life Stages Group (CEVIDA) of the Post-Graduation Program in Nursing of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). It approaches the life experiences full of challenges deriving from the demands of permanent care with HIV of the adolescent with HIV/AIDS who is many times stressed by this life stage. Thus, it aimed at know the care trajectories and experiences of the adolescent who lives with HIV/AIDS and his/her family, recognize health care element necessary to copying the to live with HIV. It is a qualitative research by utilizing the Creative and Sensitive Method starting from the development of the Free to Create dynamics, approved by the Ethics Committee in Research of UFRGS CAAE: 14141313.5.0000.5347. The settings to collect information collection were: Non-Governmental Organization and Public Hospital, located in the municipality of Porto Alegre, State of Rio Grande do Sul. The participants were 13 to 20 years-old 18 adolescents and 21 family member/caretaker who were 23 to 71 years of age. The collection of information was carried out from April to July 2013. The research took place upon three moments. First: immersion in productions performed about the theme of the adolescent with HIV/AIDS and his/her family. Second: collection of information with the adolescent and family member/caretaker starting from the development of the dynamics. Third: proposing the elaboration of health care elements for the adolescent who lives with HIV/AIDS and his/her family with the presentation of the results to the participants for possible suggestions. The interpretation of the information was done by Thematic Analysis of the Content. The results were expressed in categories: Adolescence and Sexuality: possibilities of communication spaces with the family member/caretaker and adolescent; practices of self-care and care of the other subject. Treatment and Medication: improvements in the medication presentation. Discrimination: social spaces and means of communication that develop discussions on prevention and discrimination. The disclosure of the diagnosis per person who has bond with the adolescent, mainly the mother or the father, with presence or guidelines from the health service and when inquiries start with questions regarding the disease: human rights and citizenship, duties of the adolescents regarding fulfillment of the treatment, and legal rights – work and benefits for maintaining his/her health. Adolescent and family thinking about discussion in the group, the participants agreed with most of the results pointed out by them, by signaling some of the questions regarding the treatment and the medication, discrimination and human rights and citizenship. In order to transform, to carry out and to strengthen care practices, it is needed the convergence of public policies, education at different levels and assistance. The relevance of the nursing commitment stands out within an interdisciplinary staff, by promoting individual and collective spaces in order to help and to guide the adolescent and the family about health care paths. / Este estudio se inserta en la linea de pesquisa Fundamentos y Prácticas de Enfermería en Salud de la Mujer, niños y Adolescente y está vinculado al Grupo Cuidado a la Salud en las Etapas de la Vida (CEVIDA) del Programa de Pos Grado en Enfermería de la Universidad Federal de Río Grande del Sur (UFRGS). Enfoca las vivencias, llenas de retos oriundos de las demandas de cuidados permanentes con el SIDA, del adolescente, que vive con SIDA/aids, muchas veces tensionado por la fase de la vida. Así, se objetivó: conocer los caminos de cuidado y experiencias del adolescente que vive com SIDA/aids y su familia, identificando elementos de cuidado a la salud necesarios para el afrontamiento del vivir con SIDA. Pesquisa cualitativa, con la utilización del Método Creativo y Sensible desde el deserrollo de la dinámica Libre para Crear, aprobada por el Comité de Ética en Pesquisa de la UFRGS CAAE: 14141313.5.0000.5347. Los escenarios de coleta de informaciones fueron una Organización no Gobernamental (ONG) y un Hospital Público, ubicados en la municipalidad de Porto Alegre, Estado de Río Grande del Sur. Los participantes fueron: 18 adolescentes de 13 a 20 años de edad y 21 familiares/cuidadores de 23 a 71 años de edad. La recopilación de información ocurrió en el período de abril a julio de 2013. La búsqueda ocurrió en tres momentos. Primero: imersión en producciones hechas sobre la temática adolescente que vive con SIDA/aids y familia. Segundo: recopilación de informaciones con adolescente y familiar/cuidador, desde el desarrollo de dinámica. Tercero: propuesta enumerar los elementos de Cuidado a la Salud del adolescente que vive com SIDA/aids y su familia, con la presentación de los resultados a los participantes para posibles sugerencias. Para la interpretación de las informaciones se hizo un Análisis Temático del Contenido. Los resultados fueron expresados en categorías: Adolescencia y Sexualidad: posibilidad de espacios de comunicación con el familiar/cuidador y adolescente, prácticas del cuidado de sí y del otro. Tratamiento y Medicamento: mejoras en la presentación medicamentosa. Discriminación: espacios sociales y medios de comunicación que desarrollen debates de prevención a la discriminación. Divulgación del diagnóstico por persona con vínculo con el adolescente, principalmente madre o padre, con presencia u orientación del servicio de salud y cuando comenzar las preguntas sobre cuestiones relativas a la enfermidad: derechos humanos y ciudadanía, deberes de los adolescentes con el cumplimiento del tratamiento y los derechos legales ― trabajo y beneficios para la manutención de su salud. Elementos del cuidado a la salud del adolescente que vive con SIDA/aids: sugestión del adolescente y familiar/cuidador, los participantes estaban de acuerdo con la mayoría de los resultados apuntados por ellos, siendo sinalizado algunas cuestiones referentes al tratamiento y medicamento, discriminación y derechos humanos y ciudadanía. Para transformar, efectuar y fortalecer las prácticas de cuidado es esencial la convergencia de las políticas públicas, educación en los diferentes niveles y asistencia. Se destaca la relevancia de la participación de la enfermería en equipo interdisciplinario, promoviendo espacios individuales y colectivos para ayudar y guiar al adolescente y familia sobre los caminos de cuidado a la salud.
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Mathematical AIDS Epidemic Model: Preferential Anti-Retroviral Therapy Distribution in Resource Constrained Countries

Abuelezam, Nadia 01 January 2009 (has links)
HIV/AIDS is one of the largest health problems the world is currently facing. Even with anti-retroviral therapies (ART), many resource-constrained countries are unable to meet the treatment needs of their infected populations. ART-distribution methods need to be created that prevent the largest number of future HIV infections. We have developed a compartment model that tracks the spread of HIV in multiple two-sex populations over time in the presence of limited treatment. The model has been fit to represent the HIV epidemic in rural and urban areas in Uganda. With the model we examine the spread of HIV among urban and rural regions and observe the effects of preferential treatment to rural areas on the spread of HIV in the country as a whole. We also investigate the effects of preferentially treating women on the spread of HIV. We find that preferentially treating urban women produces the most dramatic effect in reducing the number of infected male and females in rural and urban areas.
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Functional properties of antibodies in resistance against HIV-1 infection /

Devito, Claudia, January 2002 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2002. / Härtill 6 uppsatser.
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The effects of a structured adherence intervention to HAART on adherence and treatment response outcomes

Kurtyka, Donald E. January 2008 (has links)
Dissertation (Ph.D.)--University of South Florida, 2008. / Title from PDF of title page. Document formatted into pages; contains 160 pages. Includes vita. Includes bibliographical references.

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