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Razão e normatividade: Adorno, Habermas e o problema da fundamentaçãoSantos, Jéverton Soares dos January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / This research deals with a central question in philosophy: the problem of foundation. Although the concept of philosophical foundation has undergone profound transformations throughout history, it including the loss of their metaphysical, ontological and theological references, the underlying question to the theme remains the same: the search for rational grounds legitimating of thought and action. After the "Copernican turn" in philosophy undertaken by Kant and the pragmatic-linguistic turn in contemporary philosophy the question of foundation can to express as way follows: what is the transcendental element that is the practical attitude of human? In order to answer this question we will concentrate on the analysis of the thought of two great philosophers of contemporary: Theodor Adorno and Jürgen Habermas. In the meantime, we are dedicated to also examine the concept of rationality of each of these authors, as well as its normative statement of proposals of ethics. We wonder what is the model of reason more apt to examine the normative nature of issues and gnostic of our time, marked on the one hand, the technical prestige and technological sciences, which causes an instrumental view prevails human, on the other hand, often by perniciosa- influenced the mass media, which together with the deficit in the educational and cultural level prevents the full realization of the concept of majority (Mündigkeit) as telos of individual and collective life as the promised Enlightenment. Our thesis is that dialectical reason developed by Adorno presents itself as a more comprehensive and effective proposal to equate these and other issues of our historic time. / Esta pesquisa versa sobre uma questão central na filosofia: o problema da fundamentação. Ainda que o conceito de fundamentação filosófica tenha sofrido profundas metamorfoses ao longo da história, incluindo a perda de suas referências metafísicas, ontológicas e teológicas, a querela subjacente ao tema continua a mesma: a busca das bases racionais legitimadoras do pensamento e da ação. Tendo em vista a “virada copernicana” na filosofia empreendida por Kant e a reviravolta pragmático-linguística na filosofia contemporânea, a questão da fundamentação deixa-se expressar nos seguintes termos: qual é o elemento transcendental que reside na atitude prática do homem? Com o objetivo de responder a essa pergunta nos deteremos na análise do pensamento de dois grandes filósofos da contemporaneidade: Theodor Adorno e Jürgen Habermas. Nesse ínterim, dedicamo-nos a examinar também o conceito de racionalidade de cada um desses autores, assim como suas propostas de fundamentação normativa da ética. Perguntamo-nos qual é o modelo de razão mais apto a examinar as questões de natureza normativas e gnosiológicas de nossa época, marcada, de um lado, pelo prestígio da técnica e das ciências tecnológicas, que faz com que prevaleça uma visão instrumental e praticista do homem, e por outro lado, pela influência— frequentemente perniciosa— dos meios de comunicação de massa, que aliados à semiformação no plano pedagógico e cultural impede a plena realização do conceito de maioridade (Mündigkeit) enquanto telos da vida individual e coletiva como prometia o Iluminismo. A nossa tese é a de que a razão dialética desenvolvida por Adorno se apresenta como uma proposta mais abrangente e eficaz para equacionar essas e outras questões de nosso momento histórico.
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Mídia e criminalidade: uma leitura interdisciplinar a partir de Theodor AdornoSantin, Giovane January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / In this research, which is tied to a line of interest in violence and culture within the concentration area of violence of the Masters Program in Criminal Science of the Law School of the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul, we conducted a critical analysis on the manner through which the media approaches issues relating to criminality. Based on this premise, the dissertation seeks in Social Communication, Philosophy and Law theories as well as in other theories that set out the current, actual scenario of criminality in the country the ground for a review of the dramatic intervention of mass media upon the social fabric, one which impinges on and effects a change in the demeanor of people who actually turn into "public opinion" that which ought to be a "private opinion". Moreover, this study intends to demonstrate the role of the media in society, the reality it builds around criminality and the motivation behind addressing the issue as some kind of "bulkhead" for political, social and economic problems. In light of the foregoing the research describes the cultural influence of the media upon the formation of the opinion of its consumers in what regards criminality, thus evidencing the immediate connection of this study with the concentration area and the adopted line of research. / Na presente pesquisa, vinculada à linha de pesquisa Cultura e Violência, que está inserida na área de concentração Violência do Mestrado em Ciências Criminais da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul realiza-se uma análise crítica na forma pelo qual os meios de comunicação de massa abordam as questões referentes a criminalidade. Banalizada por este prisma, a dissertação vai buscar as teorias da Comunicação Social, Filosofia, Direito e naquelas que procuram sustentar a verdadeira situação da criminalidade vigente no País, uma verificação sobre esta drástica intervenção dos meios de comunicação de massa na realidade social, a qual influencia e altera o comportamento dos homens que acabam tornando em "opinião pública", o que na verdade é uma "opinião privada". Ainda, neste estudo pretende-se demosntrar a função da mídia socialidade, a realidade que a mesma constrói acerca da criminalidade, e o interece de tratar a questão como uma espécie de "paravento" de problemas políticos, sociais e econômicos. Diante disso a pesquisa demosntra a influência cultural da mídia na formação de opinião dos seus consumidores quando se aborda a criminalidade, demonstrando assim, a vinculação direta do presente estudo com a área de concentração e com a linha de pesquisa apresentada.
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O ético e o estético em AdornoFarinon, Mauricio João January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Ethics, aesthetic and education are the basic concepts in this present investigation, which has as its guiding paradigm, critical theory of Theodor Adorno. Form the basis the allow us to conceive the post-metaphysical subject in Adorno, under what conditions is possible defend the enlargement of the experience like a way of the constitution of the subjectivity, which is the basis of the moral consciousness, and that ethic signification comes to the education, in view of the subject that, morally, need to be constituted based on the experience? Starting from this problem, the general goal is to discuss the post-metaphysical subjectivity notion in Adorno, to establish, based in such subject, an ethical and educational meaning, able to guide the human formation and the moral consciousness development. As theoretical indicative, the thesis proposes that, in the moment that the education becomes an enrichment promoter of the formation experiences, is possible the enlargement of the way that happens the constitution and the development of the ethic subject. This guides us to the constitution of the environment in which the mankind is inside, this environment is called language. Therefore, the defense is about the linguistic shape as the ethical challenge of human development.It is articulated the aesthetic as a foundation under which is possible to defend the enlargement of the concept of the experience and the constitution of the subjectivity. The theoretical approach starts with a discussion on how the constitution of subjectivity and moral consciousness in Kant happens, whose foundation lies in the concepts of order and freedom, to, after, understand the change proposed by Adorno, in which aesthetics is intimately related to ethics, as is evident from the terms of concrete constellation, communication and real content. The method is analytical and conceptual, creating a confrontation between these two philosophical strands, while proposing significance to educational practice in the school environment. The propose o recognize the other as a concrete, who is inserted in a linguistic environment, and the necessity for the classroom to be an ideal place in which this environment should be shaped, is an ethical alternative to the formation, from which we can glimpse the school as a place of development and qualification of the human. / Ética, estética e educação são os conceitos básicos presentes nesta investigação, a qual tem como paradigma orientador, a Teoria Crítica de Theodor Adorno. A partir das bases que permitem conceber o sujeito pós-metafísico em Adorno, sob que condições é possível defender o alargamento da experiência como meio de constituição da subjetividade, a qual é a base da consciência moral, e que significação ética surge para a educação, tendo em vista o sujeito que, moralmente, precisa ser constituído com base na experiência? Partindo deste problema, o objetivo geral é discutir a noção de subjetividade pós-metafísica em Adorno, a fim de estabelecer, baseado em tal sujeito, uma significação ético-educativa capaz de nortear a formação do humano e o desenvolvimento da consciência moral. Como indicativo teórico, a tese propõe que, no momento em que a educação se torna promotora de enriquecimento das experiências formativas, é possível o alargamento do modo como ocorre a constituição e formação do sujeito ético. Isto nos conduz à constituição do meio no qual o ser humano está inserido, meio este denominado linguagem. Portanto, a defesa é sobre o plasmar lingüístico como o desafio ético da formação humana.Articula-se a estética como fundamento sob o qual é possível defender tal alargamento do conceito de experiência e de constituição da subjetividade. O percurso teórico inicia com a discussão sobre o modo como ocorre a constituição da subjetividade e da consciência moral em Kant, cujo alicerce está nos conceitos de finalidade e liberdade, para, após, compreender a mudança proposta por Adorno, no qual a estética está em íntima relação com a ética, o que se evidencia a partir dos termos concreto, constelação, comunicação e conteúdo de verdade. O método é analítico conceitual, gerando um confronto entre estas duas vertentes filosóficas, ao mesmo tempo em que propõe significação à prática educacional em ambiente escolar. A proposta de reconhecimento do outro enquanto concretude que constitui e habita um meio lingüístico, e a necessidade de a sala de aula ser o local privilegiado no qual este meio deve ser plasmado, é uma alternativa ética para a formação, a partir da qual é possível vislumbrar a escola enquanto local de desenvolvimento e qualificação do humano.
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A “desmitologização” da educação a partir de Theodor W. AdornoSilva, Alex Sander da January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / This study has as its basic point to discuss the education formative rationality. That does not mean arbitrarily the education refers to a particular epistemological orientation, much less, to do only a dismissal of his senses of rationality. It would, rather, to ponder the ability to consider opening their own educational rationale to understand the epistemological and social issues changes contemporary. It is, therefore, to understand the education linked to a profound shift in their educational theories and practices. The aim, is thus, to investigate the extent about to the education is a key resource for critical training of individuals and even where its boundaries lie. The main objective is to discuss the de-mythologizing of the concept, to analyze the aesthetic dimensions of education-training. This work wants to face the following back question is: Is it possible to demythologize the education without demythologize the rationale (instrumental reason), without demythologize the science, the technology (technologies), the system and the capitalist mode of production? Thus, it defines the following problem: How to think about education as part of the persistence of instrumental reason? That way you can think of it in terms of contribution to the de-mythologizing of its concept today? The frame of this work inserts within the universe of issues of critical theory of Theodor W. Adorno. Adorno brings an important contribution to place education in the context of persistence of instrumental reason in the present. In it's supposed to need to move forward to the critical of the concept of education for the majority. This will allow the questioning of the theoretical positions and practices of persistent instrumental rationality that is imperative in Education. The goal is to relate the concept of education with critical developments that aim to counteract the warping process brought by instrumental reason today. It means, therefore, rethink education from the teaching of potentially critical theory of Adorno. This theory, in the sense that we know, is one of the characteristics of the explicit recognition of their relationship with the social objectivity, which seeks a critique mediation of training. / Este estudo tem como ponto básico problematizar a racionalidade formativa da educação. Isso não significa submeter arbitrariamente a educação a uma determinada orientação epistemológica e, muito menos, fazer unicamente uma destituição de sentidos da sua racionalidade. Seria, isto sim, ponderar a capacidade de abertura da própria racionalidade educativa para compreender as alterações epistemológicas e sociais contemporâneas. Trata-se, portanto, de entender a educação vinculada a uma profunda reorientação em suas teorias e práticas educativas. Pretende-se, assim, investigar até que ponto a educação ainda é um recurso fundamental para a formação crítica dos indivíduos e até onde estão seus limites. O objetivo central é discutir a desmitologização do conceito, no sentido de analisar a dimensões estético-formativas da educação. Esse trabalho quer enfrentar a seguinte questão de fundo: é possível desmitologizar a educação, sem desmitologizar a ratio (razão instrumental), sem desmitologizar a ciência, a técnica (tecnologias), o sistema e o modo de produção capitalista? Desse modo, delimita- se a seguinte problemática: Como pensar a educação no âmbito de uma persistência da razão instrumental? De que forma pode-se pensá-la em termos de contribuição para a desmitologização do seu conceito na atualidade? O referencial desse trabalho se insere no universo das questões da teoria crítica de Theodor W. Adorno. O filósofo nos traz uma importante contribuição para situar a educação no contexto de persistência da razão instrumental na atualidade. Nele estaria suposta a necessidade de se avançar na direção crítica do conceito de educação para a maioridade. Isso permitirá o questionamento das posições teóricas e práticas da persistente racionalidade instrumental que é imperativa no âmbito pedagógico.O objetivo é relacionar o conceito de educação com seus desdobramentos críticos que visem se contrapor aos processos deformativos impetrados pela razão instrumental na atualidade. Significa, pois, repensar a educação a partir de categorias potencialmente pedagógicas da teoria crítica adorniana. Tal teoria, no sentido em que conhecemos, tem como uma das características o reconhecimento explícito de sua relação com a objetividade social, na qual busca uma mediação crítica da formação.
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Racionalidade dialética entre mito e esclarecimento: uma leitura da Dialética do esclarecimento, de T. W. Adorno e M. HorkheimerMass, Olmaro Paulo January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / This study investigates the criticism made by Theodor Adorno and Max Horkheimer to the modern concept of rationality in the Dialectics of Enlightenment, which is essentially focalized in the promises of the Aufklärung. When they broached the origin of Western logos in a succinct and unique form, realized that the genealogy of knowledge, they perceived that the core is in the dramatic and incontrollable need of the human being to have a self-reliance before the forces of nature which imposes fear. Therefore, the concept of enlightenment can not be understood only in light of eighteenth. For the authors, in the myth there was a knowledge, which is intuitive, explanatory and inseparable from the clarifier thought. This aimed to give explanations and justifications about the events of the relationship between human being and nature. Therefore, i every resistance in the attempt to dominate nature, human beings will increase his potential, his strength and power over it. Thus, the starting point of the Dialectics of Enlightenment is a critique of the enlighten society and modern rationality, which has become instrumental. They make us realize the limits of modernity, reason and science, the more subtle and aggressive aspects that were already present in the mutual relationship between myth and enlightenment. Though the topic broached 'rational dialectic between myth and enlightenment' constitutes the course of this dissertation, it is important to review the question which the authors used to do: why mankind is sinking into a new kind of barbarism? Faced with this question they investigate critically and deepen the strategic and instrumental knowledge that became a mechanism of power and repression. With the thesis that the myth is elucidation and elucidation has become mythology, also shows that modern rationality, under the 'lights' of the reason, has its regression germ in everywhere. The research is developed in three stages: the first chapter includes the context and the sources of the main philosophical questions of the opus Dialectic of Elucidation; the second presents Odysseus as the prototype of modern man from the tour I; Finally, the last chapter deals with the dialectic rationality between myth and elucidation. / Este estudo investiga a crítica realizada por Theodor Adorno e Max Horkheimer ao conceito de racionalidade moderna, na Dialética do Esclarecimento, que tem seu ápice nas promessas essencialmente iluministas. Ao abordarem de maneira sucinta e ímpar a origem do logos ocidental, perceberam que a genealogia do conhecimento, o seu núcleo central, está na necessidade dramática e incontrolável do ser humano se autoafirmar perante as forças da natureza que impõem medo. Por isso, o conceito de esclarecimento não pode ser compreendido somente à luz do século XVIII e de suas derivações otimistas. Para os autores, no mito já havia um conhecimento intuitivo e explicativo, de algum modo inseparável do pensamento esclarecedor. Este visava dar explicações e justificativas sobre os acontecimentos da relação do ser humano com a natureza. Portanto, a cada resistência na tentativa de dominação da natureza, o ser humano vai aumentando seu potencial, sua força e seu poder sobre ela. Assim, o ponto de partida da Dialética do Esclarecimento é uma crítica à sociedade iluminista e à racionalidade moderna que se tornou instrumental. Para Adorno e Horkheimer devemos perceber os limites da modernidade, da razão e da ciência, os aspectos mais sutis e agressivos que já estavam presentes na relação recíproca – dialética – entre mito e esclarecimento. Embora o tema abordado ‘racionalidade dialética entre mito e esclarecimento’ constitua o percurso desta dissertação, é importante recolocarmos a questão que os autores fazem: por que a humanidade está se afundando em uma nova espécie de barbárie? Frente a este questionamento eles investigam e aprofundam de forma crítica o conhecimento estratégico e instrumental que se tornou mecanismo de poder e repressão. Com a tese de que o mito é esclarecimento e o esclarecimento se transformou em mitologia, mostram, ainda, que a racionalidade moderna, sob as ‘luzes’ da razão, tem seu germe de regressão por toda a parte. A pesquisa se desenvolve em três momentos: o primeiro capítulo compreende o contexto e as fontes das principais questões filosóficas da obra Dialética do Esclarecimento; o segundo expõe Ulisses como o protótipo do homem moderno a partir do excurso I; por fim, no último capítulo aborda-se a racionalidade dialética entre o mito e o esclarecimento.
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A justiça e o direito burocratizado a partir de uma leitura da dialética de AdornoSavi Neto, Pedro January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A reason that, for being so consummate, has no more room for the exercise of rational thought. A matter so alive and energized obliged to fit in the formulism and foreseen schemes of such racionality. The shock between the need of justice, that happens only in the urge of the instant, and the answer of the bureaucratic state, embodies in the law, that moves slowly through procedures, which, for the inadequacy of the given task, never seems fast enough to accomplish the impossible: to make quantity become quality, to turn law into justice. As key to interpret this fundamental philosophical matter, Theodor W. Adorno’s dialectic, moved by the respect to the difference, so that no events like Auschwitz happen again, with the expressionist ilustration of Franz Kafka, jurist that found in literature a way to spill all the anguish experienced for someone who hasn’t been numbed by the reason that is kept by small doses of violence. / Uma razão que, de tão completa, não tem mais espaço para o exercício da racionalidade. Uma questão tão viva e pulsante obrigada a se enquadrar nos formulismos e esquemas previstos por dita racionalidade. O choque entre a necessidade de justiça, que ocorre apenas na emergência do instante, e a resposta estatal burocratizada, encarnada no direito, que se arrasta por procedimentos, os quais, pela impropriedade da tarefa atribuída, nunca se mostram suficientemente rápidos para realizar o impossível: transformar quantidade em qualidade, transformar direito em justiça. Como chave interpretativa dessa questão filosófica fundamental, a dialética de Theodor W. Adorno, movida pelo respeito à diferença para que não se repitam eventos como Auschwitz, com a ilustração expressionista de Franz Kafka, jurista que encontrou na literatura uma forma de extravasar toda a angústia experimentada por quem não foi anestesiado pela razão que se conserva à base de pequenas doses de violência.
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A filosofia como exercício: Walter Benjamin e Theodor W. AdornoPerius, Oneide January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Unsere These beabsichtigt eine Verteidigung der Konzeption von Philosophie als Übung aus den Werken von Walter Benjamin und Theodor W. Adorno durchzuführen. Für diese Autoren, ist dieses Konzept aus einer tiefen Analyse der inneren Logik der philosophischen Darstellung geboren, so daß die philosophische Probleme weitgehend als Probleme der philosophischen Sprache zu betrachten sind. Uns ist deswegen völlig bewusst, dass ein besonderes Merkmal, welches durch die Arbeit der beiden Autoren herauskommt, die Einheit von Inhalt und Form ist. Die philosophische Übung stellt nicht den Akt des Gebens neuer Inhalte alter Paradigmen dar, sondern ist sie eine ständige Übung für ihren eigenen Weg (erste philosophische Inhalte solcher Modelle). So handelt es sich der Stil des Philosophierens bei Adorno und Benjamin nicht um eine subjektive Auswahl; vielmehr ist er eine Anforderung durch eigene Inhalte gestellt. Für Adorno dominieren den Essay und der Aphorismus. Für Benjamin, den Traktat, das Zitat und auch der Essay und Aphorismus. Diese Arten, Philosophie zu treiben, sind daher aus dem radikalen Bewusstsein geboren, dass die Realität nicht komplett in ein System des Denkens umgefasst werden kann. Es ist nicht möglich in Systemen zu denken und zu versöhnen, was in der Realität unversöhnt bleibt. Der intermittierenden Rhythmus des Philosophierens ist die Darstellung von solchen Widersprüchen. Es handelt jedoch nicht hier um abstrakte Denkmodelle, die die Einhaltung von Sachen und Fakten beabsichtigen, zu kritisieren. Vielmehr besteht im Werk beide Autoren – und so wird hier analysiert – eine gesunde Distanz zwischen Realität und Denken, die sowohl auf das Rhythmus als auch auf das Leben der Philosophie wirkt. Die Forderung des Philosophierens aus dem Konkret zu treiben, und nicht nur über ihn zu wirken, Forderung, die von der Anwesenheit des messianischen Elementes begleitet wird, dies gewinnt außergewöhnliche Stärke für unsere Autoren; diese Forderung unterstützt gleichfalls philosophische Modelle, die sich nicht resignieren vor eine widersprüchlichen Wirklichkeit und in irgendwelche Apologie des Bestehendes nicht verkümmern. ger / Nossa tese pretende fazer uma defesa da concepção de filosofia como exercício a partir das obras de Walter Benjamin e Theodor W. Adorno. Para os referidos autores, esta concepção nasce desde uma profunda análise da lógica interna da exposição filosófica, sendo que os problemas filosóficos passam a ser vistos, em grande parte, como problemas da linguagem filosófica. Percebemos, desse modo, uma característica que atravessa a obra de âmbos autores: a unidade de conteúdo e forma. O exercício filosófico não se constitui no ato de dar novos conteúdos aos velhos paradigmas, mas sim, um exercício permanente de sua própria forma (conteúdo primeiro de tais modelos filosóficos). Dessa maneira, o estilo próprio do filosofar em Adorno ou em Benjamin não é meramente uma escolha subjetiva, mas é exigência posta pelo seu conteúdo próprio. No caso de Adorno predominam o ensaio e o aforismo. No caso de Benjamin, o tratado, a citação, mas também, o ensaio e o aforismo. Estes estilos, portanto, nascem da consciência radical de que a realidade não se deixa enquandrar completamente em um sistema de pensamento. Não se trata de reconciliar em sistemas de pensamento aquilo que permanecesse não reconciliado na realidade. E o ritmo intermitente do filosofar é a exposição de tais contradições. Não se trata, porém, de fazer a crítica aos modelos abstratos de pensamento em nome de uma adesão às coisas e aos fatos. É da saudável distância entre a realidade e o pensamento que depende a vida e o ritmo da filosofia. A exigência de filosofar desde o concreto e não simplesmente sobre ele vem, desse modo, acompamhada pela presença do elemento messiânico que ganha extraordinária força em nossos autores, força esta que alimenta modelos filosóficos que não se resignam ante uma realidade contraditória e não se atrofiam em apologias.
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Autoridade e formaçãoLima, Emerson Filipini de [UNESP] 03 July 2012 (has links) (PDF)
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lima_ef_me_mar.pdf: 342953 bytes, checksum: 4c29ec34ea9b9ce39d7106a3838c6b68 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Pretendemos compreender o conceito de formação (Bildung), analisando seu significado segundo a tradição do pensamento alemão, e entender como esta tradição influenciou o pensamento de Adorno sobre o tema. Refletiremos também sobre o conceito de autoridade, recorrendo a Horkheimer explicaremos como a figura de autoridade é fundamental para o surgimento, organização e manutenção da sociedade, e ainda explicaremos o importante papel das figuras de autoridade no processo de formação. No decorrer do trabalho daremos atenção especial para a instituição familiar, como a primeira instituição de socialização para os indivíduos, explicaremos também as mudanças que sofreu durante a passagem do capitalismo liberal para o tardio. Essas mudanças têm grande impacto na formação, pois, a partir da perda de autoridade da família no capitalismo tardio, vemos a consequente fragilização da individualidade. Influenciado pela psicanálise de Freud, Adorno faz uma crítica social muito profunda, mostrando como acontecimentos políticos e econômicos influenciam na vida dos indivíduos, pois, influenciam a estrutura familiar e estão ligados ao processo de formação, influenciando consequentemente na estruturação do aparato psíquico dos indivíduos (criação do superego), tendo reflexos em sua personalidade e comportamento. Para finalizar buscaremos compreender o movimento histórico do declínio da autoridade no último século e suas consequências, ou seja, a fragilização da individualidade e como a indústria cultural ocupou o lugar das figuras tradicionais de autoridade, massificando assim o processo de semiformação na sociedade atual / We pretend to understand the concept of formation (Bildung), analyzing its significance in the tradition of German thought, and understand how this tradition has influenced the thinking of Adorno on the subject. We also will reflect on the concept of authority, using Horkheimer explain how the figure of authority is crucial for the development, organization and maintenance of society, and also explain the important role of authority figures in the training process. In the course of the work we’ll give special attention to the family institution, as the first institution of socialization for individuals, explain the modifications also suffered during the passage of liberal capitalism to late capitalism. These changes have great impact on the formation, from the loss of authority of the family in late capitalism, we see the consequent weakening of individuality. Influenced by Freud's psychoanalysis, Adorno makes a very deep social criticism, showing how political and economic influence in the lives of individuals, therefore, influencing the familiar structure and are linked to formation process, consequently influencing the structuring of the psychic apparatus of the individuals (creation of the superego), and reflections on their personality and behavior. Finally we will seek to understand the historical movement of the decline of authority in the last century and its consequences, in other words, the weakening of the individuality and how the culture industry has taken the place of the traditional figures of authority, massifying like that the process of semi-formation in society today
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Imagens a partir da vida danificada : cinema em ensaios constelaresFagundes, Adriano Bier January 2012 (has links)
O presente trabalho consiste na investigação da idéia de “vida danificada” a partir de sua potencial expressão no campo do cinema. Vida danificada – beschädigten Leben – é um termo empregado por Adorno no subtítulo de uma de suas mais importantes obras, Minima Moralia, escrita nos anos 40, ainda antes do término da Guerra, e publicada em 1951. Nela, o autor, um dos representantes da Escola de Frankfurt, oferece um olhar preciso, ao mesmo tempo que assustador, sobre as diversas facetas de nossa cultura e sobre os mecanismos que levaram nossa sociedade a chegar ao estágio que chegou durante o período sombrio da escrita do livro. A idéia de vida danificada não cabe na categoria de conceito, e em nenhum momento Adorno refere-se a ela para delinear uma definição precisa. Simultaneamente, ele lança mão de imagens, cenas e outros tipos de expressões, no labirinto do pensamento, para fazer o texto operar suas idéias da forma mais esteticamente adequada e verdadeira possível. O objetivo do trabalho que se apresenta aqui é justamente, seguindo a esteira do pensamento de autores como Adorno e Benjamin, explorar a idéia de vida danificada, procurando compreender que relação isso tem com a forma como vivemos na contemporaneidade, perante as urgências de nosso tempo e as demandas da cultura. Para tanto, o cinema foi tomado como ferramenta, como lugar possível de encontro com as imagens que surgem a partir da vida danificada. Após uma longa etapa meditativa, onde foram observados centenas de filmes, três foram escolhidos, com o intuito de que se pudesse tecer comentários pertinentes ao cerne da pesquisa: “O Eclipse” [L’Eclisse] (1962), de Michelangelo Antonioni; “O Desprezo” [Le Mépris], de Jean-Luc Godard (1963); e “Um Homem Sério” [A Serious Man], de Joel e Ethan Coen (2009). Cada um dos três filmes foi tomado na sua singularidade e, a partir deles, foram compostos três ensaios, respectivamente, onde foi possível explorar questões de importância ética e estética, tanto imanentes aos filmes, quanto em relação ao conjunto das obras de seus respectivos autores. A opção pelo ensaio enquanto política de apresentação justifica-se pelo fato de ele constituir-se como gênero de escrita consoante com os propósitos desta pesquisa. O ensaio é um texto que se admite como inconcluso, fruto do esforço de lançar-se rumo a um país estrangeiro de idéias, em movimento de errância. A noção de constelação, que Benjamin empregará com destaque no prefácio epistemológico-crítico de “Origem do Drama Barroco Alemão”, também permeia este estudo, funcionando como pressuposto metodológico, produzindo a força de aproximar, pela escrita ensaística, idéias que habitam a mesma órbita. Dessa forma, temas discutidos ao longo do trabalho, como errância, mal, pensamento, incomunicabilidade, expressão, tradução e nostalgia, auxiliam a compor o que se acredita ser ao menos a centelha de imagens desenhadas a partir da vida danificada. / The present work consists on the search of the idea of “damaged life” from its potential expression in the field of cinema. Damaged life – beschädigten Leben – it’s a term employed by Adorno in the subheading of one of his most important works, Minima Moralia, written in the 40’s, yet before the end of the War, and published in 1951. On it, the author, one of the representatives of the Frankfurt School, offers a precise look, as well as frightening, on different aspects of our culture and on the devices that lead our society to the stage it arrived during the haunting period of the writing of the book. The idea of damaged life doesn’t fit in the category of a concept, and Adorno never refers to it to outline a precise definition. Simultaneously, he applies uses of images, scenes and other kinds of expressions, in the maze of thought, to make the text accomplish his ideas the most aesthetically proper and truest way possible. The goal of the work that it is presented here is precisely, following the step of thought of authors as Adorno and Benjamin, to explore the idea of damaged life, pursuing to understand its relationship to the way we live nowadays, facing the urgencies of our time and the demands of culture. Being so, cinema was taken as a tool, as an eventual place of encounter with the images from damaged life. After a long, meditative, stage, where hundreds of films were observed, three were chosen, with the purpose of composing commentaries fitting to the core of the research: “Eclipse” [L’Eclisse] (1962), by Michelangelo Antonioni; “Contempt” [Le Mépris], by Jean-Luc Godard (1963); and “A Serious Man” (2009), by Joel and Ethan Coen. Each of the three movies was taken in its singularity and, coming from them, three essays were composed, one for each movie, where it was possible to explore questions of ethical and aesthetical importance, both immanently to the films, as in relation to the ensemble of work from its concerning authors. The choice towards the essay as a politics of presentation it is justified by the fact that it is constituted as a writing genre consonant with the purposes of this research. The essay it is a text that recognizes itself as inconclusive, product of the effort of throwing oneself to a country that is foreign in ideas, in a wandering movement. The notion of constellation, which Benjamin will employ underliningly in the epistemological-critic preface of “Origin of German Tragic Drama” also pierces this study, functioning as a methodological key, producing the force of bringing together, through essayistic writing, ideas that inhabit the same orbit. This way, themes discussed throughout this work, as wandering, evil, thought, incommunicability, expression, translation and nostalgia aid to arrange what it is believed to be at least the spark of images drawn from damaged life.
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A crítica de Adorno no contexto das tecnologias digitais em músicaGalesso, Dora Thereza Duarte 06 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Música, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-06-04T19:05:18Z
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Previous issue date: 2009-06 / A tecnologia não apenas é um elo entre sociedades produtivas mas, considerando-se a sua natureza mutante, a base de sua consolidação (LÉVY, 1999; SANTOS, 2002). Esta questão, como fenômeno e processo histórico, se faz presente nas formas de reflexão sobre as relações humanas e sobre os modos de produção a ela relacionados, nas quais o indivíduo é ora focado enquanto partícipe, ora focado enquanto representante da coletividade.
O pensamento crítico que abrange esta questão encontra o seu espaço também na artisticidade, porque se, de um lado, há a “reflexão”, de outro, há a “expressão” – e mais especificamente na música -, na qual se testemunha um crescimento de suportes tecnológicos, no âmbito da tecnologia eletrônica e digital, cada vez mais desenvolvidos.
A tipologia destas ferramentas e suas possibilidades, que ora substituem os instrumentos, ora os próprios músicos, tanto servem para uma aproximação ao conhecimento musical, como para um distanciamento absoluto deste, visto que oferecem um “produto” em detrimento a um “processo”.
Na análise proposta, os argumentos advindos de antinomias filosóficas entre Theodor W. Adorno e Umberto Eco, desenvolvidas nas décadas de sessenta e setenta do século XX, direcionaram a crítica ao racionalismo iluminista, e as apropriações, acúmulo e surgimento de novos conceitos sobre técnica e tecnologia e suas reformulações. Estas oposições podem ser encontradas nas divisões entre “apocalípticos e integrados” (ECO,1964), e posteriormente entre “tecno-libertários e os excluídos socioeconômica e digitalmente” (SÁ & MARCHI, 2003).
Como desdobramento desta conceituação, a fronteira entre a “virtualidade” e o “virtuosismo” torna-se tênue, ora sustentada pelos conceitos e condições das possibilidades que a tecnologia digital oferece, ora voltada para a capacidade de o indivíduo de superar-se a si próprio enquanto um processo fundamental e complementar – como presentes nas análises de Milton Santos, da Escola de Frankfurt, de Pierre Lévy e de Bernard Stiegler.
Por ultimo, discute-se a relação dos conceitos de “obra aberta” de Umberto Eco com os conceitos do “universal sem totalidade” sugerido por Pierre Lévy, que implicam não somente no desaparecimento da autoria quanto no caráter de incompletude das obras, além da perda dos referenciais de espaço e tempo. Tais implicações são impulsionadas pelas facilitações que a tecnologia digital oferece que incidem sobre a capacidade criativa e performática do indivíduo, fazendo com que os argumentos de Adorno se renovem e se atualizem nas conceituações sobre o ciberespaço, abrigo de uma sociedade “in-formação” em sua expressão digital. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The technology is not just a link among productive societies but, considering its mutant nature, the base of its consolidation (LÉVY, 1999; SANTOS, 2002). This subject, seen as a phenomenon and historical process, is present on reflexive thought concerning human relationships and the production manners thereof related, in which the individual is some times focused as a participant, and other times focused as a collective representative.
The critical thought that embraces this subject also finds its space on artistic matters, because if, on one side, there is "reflexive thought", on the other, there is "expression" - and more specifically in music -, in which a testified growth of technological supports, within the electronic and digital technology context, ever more developed.
The typology of these tools and its possibilities, that some times substitute the instruments, at other times the very musicians, so much serve to approach musical knowledge, as for its absolute estrangement, offering a "product" in detriment to a "process ".
In the proposed analysis, the arguments stemming from philosophical antinomies between Theodor W. Adorno and Umberto Eco, developed in the sixties and seventies, have compelled criticism to illuminist rationalism, and the appropriations, accumulation and development of new concepts concerning technique and technology and its reformulations. These oppositions can be found in the divisions between "apocalyptic and integrated" (ECHO, 1964), and later on among "techno-libertarians and the social- and digitally excluded" (SÁ & MARCHI, 2003).
As an unfolding of this conceptualization, the border-line between "virtuality" and "virtuosity" becomes slender, at times sustained by concepts and conditions offered through digital technology, at times turned to the capacity of the individual to overcome itself as a fundamental and complementary process – as present in the analyses by Milton Santos, the Frankfurt School, Pierre Lévy and Bernard Stiegler.
Last, one discusses the relationship between Umberto Eco’s "open-work" and Pierre Lévy’s "wholeless universal" concepts, implicating not only the disappearance of authorship but the uncompleted character of works, along with the loss of space and time references. Such implications are impelled by the facilitations offered by digital technology which affect the individual's creative and performing capacity, thus allowing a renewal and up to date revision of Adorno’s discussions within cyberspace conceptualizations, shelter to an "in-formation" society expressed in digital terms.
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