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Farmacologia do Receptor do Hormônio Tiroidiano, Nova mutação no sítio de "splicing" do gene do hormônio luteinizante e Determinação da atividade da Luciferase : um novo método para medida in vitro de interação proteína-proteína

Barra, Gustavo Barcelos January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-09-17T17:16:05Z No. of bitstreams: 1 2008gustavobarcelosbarra.pdf: 2961773 bytes, checksum: bcd541adabac4e8060abc98e7870b0e4 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-07-19T17:16:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008gustavobarcelosbarra.pdf: 2961773 bytes, checksum: bcd541adabac4e8060abc98e7870b0e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-07-19T17:16:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008gustavobarcelosbarra.pdf: 2961773 bytes, checksum: bcd541adabac4e8060abc98e7870b0e4 (MD5) Previous issue date: 2008 / Os hormônios tireoideanos (HTs) são necessários para a diferenciação, crescimento e metabolismo de diversos tecidos de mamíferos. Seus efeitos são mediados pelos receptores do hormônio tireoideano (TRs), que pertencem à superfamília dos receptores nucleares. Os TRs são fatores de transcrição que se ligam ao DNA nos promotores dos genes alvos, em regiões denominadas de elementos responsivos ao TR (TRE). Para modular a atividade transcricional (repressão ou ativação) TR se interage com correpressores e co-ativadores, na ausência e na presença de T3, respectivamente. Para melhor se entender a relação entre estrutura e função do TR, investigamos o papel da isoleucina 280 na interação deste com o correpressor SMRT e com os coativadores SRC1 e GRIP. Para isso utilizamos TRs mutantes onde a isoleucina 280 foi substituída por uma arginina (I280R), metionina (I280M), ou lisina (I280K). A atividade transcricional destes mutantes foi avaliada nos elementos responsivos positivos (DR4, F2, e TREpal) por ensaio de gene repórter luciferase e a interação com os correguladores pelo ensaio de interação proteína-proteína em solução (GST “pull down”). Além disso, utilizamos o mutante F451X, descrito na síndrome de resistência ao HT, pois esse receptor se interage avidamente aos correpressores. Nossos resultados demonstraram que os mutantes I280K e I280R foram transcricionalmente inativos em DR4, F2 e TREpal. Por outro lado, quando comparado ao TR1 selvagem, a mutação I280M não modificou a atividade transcricional em DR4, F2 e TREpal. Adicionalmente, a diferença observada nas capacidades transcricionais de I280M, I280R, e I280K em DR4, F2 e TREpal correlacionou-se com a capacidade de se interagir com os coativadores, pois, apenas o mutante I280M foi capaz de se ligar ao GRIP e ao SRC1 de forma semelhante ao TR selvagem. Além disso, I280M, I280K e I280R apresentaram uma diminuição na capacidade de se interagir o correpressor SMRT e a introdução da mutação I280R no F451X aboliu a alta capacidade de ligação deste mutante ao correpressores. Para completa compreensão das diferenças entre I280M, I280R, e I280K testamos a capacidade de ligação ao T3 pelo ensaio de ligação ao T3-I125. Observamos que a mutação I280M reduz discretamente a afinidade do T3 ao TR1, enquanto que as mutações I280R e I280K abole a ligação do T3 ao TR1. Assim, I280R e I280K além de impedir a ligação os correpressores impedem também à ligação ao hormônio, o que não ocorre com o I280M. Por outro lado, I280M, I280R e I280K se heterodimerizaram com RXR de forma semelhante ao TR selvagem. Diante dessas observações, para melhor compreensão do mecanismo molecular envolvido na repressão mediada por T3, avaliamos a atividade transcricional dos mutantes I280R, I280M, I280K, F451X e I280R/F451X sobre alguns promotores regulados negativamente como: Colagenase-1, Hormônio liberador de tirotropina (TRH) e Superóxido dismutase 1 (SOD-1). A soma dos nossos achados demonstra que, de forma geral, nesses promotores, na ausência de T3, TR estimula a transcrição e que essa ativação é de alguma forma dependente da interação com os correpressores. Por outro lado, a repressão da transcrição mediada por T3, depende da manutenção da superfície de interação com os coativadores. Em conclusão, as diferenças nos resultados observados em nossos mutantes parece ser secundária às diferenças existentes entre as cadeias laterais dos aminoácidos isoleucina, arginina, lisina e metionina (Isoleucina e metionina possuem cadeia lateral hidrofóbica, arginina e lisina possuem cadeias laterais polares e carregadas positivamente). O resíduo I280 está localizado na superfície de ligação ao correpressor, não faz contato direto com o co-ativador, em outros receptores nucleares seu correspondente é sempre de resíduos hidrofóbicos (isoleucina, Leucina, Valina, Metionina) e aparentemente tem a função de interagir com aminoácidos da face interna da H12. Dessa forma, as cadeias laterais carregadas positivamente pelos aminoácidos lisina e arginina poderiam impedir a sustentação da H12 em sua posição correta o que, conseqüentemente, impedir a formação da superfície de ligação aos co-ativadores e também diminuir a afinidade pelo ligante. Além disso, nos promotores regulados negativamente, na ausência de T3, a ativação da transcrição por TR depende da manutenção da superfície de interação com correpressores, enquanto que a repressão da transcrição mediada por T3 exige a preservação da interface de interação do TR com os coativadores. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Thyroid hormones (THs) are necessary for differentiation, growth and metabolism of various mammals tissues. Its effects are mediated by thyroid hormone receptors (TRs) that belong to the nuclear receptors superfamily. The TRs are transcription factors that bind to DNA in the promoters of target genes, in regions called the TR-responsive elements (TRE). To modulate transcriptional activity (repression or activation) TR interacts with correpressores and co-activators, in the absence and presence of T3, respectively. To better to understand the relationship between structure and function of TR, we investigated the role of isoleucine 280 in the TR interaction with the correpressor SMRT and the coactivators SRC1 and GRIP. TRs mutants where the isoleucine 280 has been replaced by an arginine (I280R), methionine (I280M) or lysine (I280K) were created. The transcriptional activity of these mutants were assessed in positive responsive elements (DR4, F2, and TREpal) by luciferase reporter gene assay, and the interaction with the correguladores were assessed by GST pull down assays. Furthermore, we use the mutant F451X, described in the syndrome of resistance to TH, because this receptor interacts eagerly to correpressores. Our results showed that the mutants I280K and I280R were transcriptionally inactive in DR4, F2 and TREpal. Furthermore, when compared TR1 wild type, the mutation I280M not changed the transcriptional activity in DR4, F2 and TREpal. Additionally, the difference observed in the transcriptional capacity of I280M, I280R and I280K in DR4, F2 and TREpal correlated with the ability to interact with coactivators, therefore only the mutant I280M was able to connect to GRIP and the SRC1 in a manner similar to the TR wild type. Moreover, I280M, I280K and I280R showed a decrease in the ability to interact correpressor SMRT and the introduction of the mutation I280R in F451X abolished the high binding capacity of this mutant to corepressors. To complete understanding of the differences between I280M, I280R and I280K we tested the ability to bind to T3. We observed that the mutation I280M slightly reduces the affinity to T3, while the mutations I280R and I280K abolishing the bind to T3. So I280R and I280K addition to prevent the TR binding to corepressors, also prevent the binding to the hormone, which is not the case with the I280M. Moreover, I280M, I280R and I280K heterodimerization with RXR was similar to the TR wild type. Given these observations, for the better understanding of the molecular mechanism involved in the repression mediated by T3, we assessed the transcriptional activity of the mutant I280R, I280M, I280K, F451X and I280R/F451X in some promoters negatively regulated by T3 as: Collagenase-1, thyrotropin releasing hormone (TRH) and Superoxide dismutase-1 (SOD-1). The sum of our findings show that, in general, these promoters, in the absence of T3, TR stimulates transcription activation and this is somehow dependent on the interaction with correpressores. Moreover, the transcription repression mediated by T3, depends on the maintenance of the coactivator interaction surface. In conclusion, differences in the results seen in our mutants appears to be secondary to differences between the amino acids side chains isoleucine, arginine, lysine and methionine (Isoleucine and methionine have hydrophobic side chains, arginine and lysine have polar and positively charded side chains). The residue I280 is located on the corepressor binding surface, it makes direct contact with the corepressors, in other nuclear receptors its correspondent is always hydrophobic (isoleucine, Leucine, Valine, Methionine), and apparently has the task of interacting with amino acids from the inner surface of H12. Thus, positively charded side chain amino acids lysine and arginine might prevent support of H12 in its correct position, which, therefore, prevent the formation of coactivator binding surface and also decrease the affinity for the ligand. Moreover, the negatively regulated promoters, in the absence of T3, and the TR transcription activation depends on the maintenance of the corepressor interaction surface, while the T3 mediated transcription repression requires the maintenance of the coactivators interaction surface.
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Deficiência parcial da proteína transportadora de tiroxina (TBG) : estudo do gene serpina7 e padrão de inativação do cromossomo x em uma família brasileira

Maciel, Andrêssa Aby Faraj Linhares 22 August 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-11-08T13:43:41Z No. of bitstreams: 1 2016_AndressaAbyFarajLinharesMaciel.pdf: 5427872 bytes, checksum: 6b21384554a80617808b4a89dbfb217a (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2017-01-06T10:59:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_AndressaAbyFarajLinharesMaciel.pdf: 5427872 bytes, checksum: 6b21384554a80617808b4a89dbfb217a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-06T10:59:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_AndressaAbyFarajLinharesMaciel.pdf: 5427872 bytes, checksum: 6b21384554a80617808b4a89dbfb217a (MD5) / Introdução: A globulina carreadora de tiroxina (TBG) é a principal proteína transportadora dos hormônios tireoidianos em humanos. Anormalidades hereditárias que comprometem a estrutura e função da proteína resultam em deficiência completa (TBG-CD) e parcial de TBG (TBG-PD). O gene que codifica a TBG é o SERPINA7 e está localizado no braço longo do cromossomo X (Xq22.2). Objetivos: Os objetivos desse estudo foram realizar análise molecular do gene SERPINA7 em uma família brasileira com TBG-PD, investigar o padrão de inativação da região do cromossomo X que compreende o gene, bem como realizar modelagem estrutural da proteína mutante e análise estrutural comparativa à família de proteínas serpinas, a fim de inferir efeitos funcionais da mutação identificada. Métodos: O DNA genômico foi extraído do caso índice, do seu pai, da sua irmã gêmea dizigótica e seus dois irmãos. Reação de polimerização em cadeia (PCR) foi utilizada para amplificação do gene SERPINA7 e os produtos foram submetidos a sequenciamento pelo método Sanger. O padrão de inativação do cromossomo X foi avaliado no caso índice por meio da análise do padrão de metilação do gene que codifica o receptor androgênico (AR gene), que está localizado próximo do gene SERPINA7 (Xq11.2). Análises estruturais na família das serpinas foram feitas usando PFSTATS, que também foi usado para mapear posições equivalentes em todos homólogos humanos. A modelagem molecular foi realizada usando protocolo descrito por Feyfant e colaboradores. Resultados: Uma nova mutação missense no gene SERPINA7 (p.R35W) foi encontrada em heterozigose no caso índice e em hemizigose nos seus irmãos do sexo masculino. Eles apresentaram baixos níveis séricos de TBG compatíveis com TBG-PD. Esta mutação consistiu na substituição de um nucleotídeo (C>T) na posição 163 do éxon 1, que resultou na troca de uma arginina por um triptofano no códon 35 (p.R35W). O caso índice expressou uma razão de inativação do cromossomo X de 20:80. Na mutação, o carbono alfa do resíduo 35 encontrata-se a cerca de 17Å de distância do átomo mais próximo do T4, e este resíduo reside numa hélice, com a sua cadeia lateral de frente para o solvente. A Arg35 está também envolvida com interações eletrostáticas com os principais oxigênios das cadeias da Met264 e Asp261, e também do oxigênio do grupo carboxamida na Asn32 e ainda com duas moléculas de água. Os padrões de conservação e de correlação envolvendo este resíduo, pode ser visto que os resíduos mais frequentes nestas posições são as lisinas (26,7%), argininas (18,4%) e glutaminas (10,8%). Triptofanos, como na proteína mutante, são extremamente raros (0,1%) e não há significantes (p<10-10) correlações de emparelhamentos envolvendo resíduos nesta posição. Conclusão: O presente estudo relatou uma nova variante do gene SERPINA7 associada à TBG-PD em três irmãos: uma mulher e dois homens. O padrão de inativação do cromossomo X observado no caso índice aponta para um desvio do padrão de inativação, o que corrobora a variabilidade genótipo-fenótipo em mulheres com mutações heterozigóticas no gene SERPINA7, uma condição rara. A natureza hidrofóbica do triptofano poderia resultar em um fragmento apolar que estaria significativamente exposto ao solvente na proteína mutante podendo resultar em agregação da proteína e/ou enovelamento incorreto, e consequente defeito no transporte sérico de T4. Adicionalmente, esses achados sugerem que a TBG e seus homólogos dentro da família das serpinas poderiam ser igualmente afetados por mutações nesta posição rompendo a rede de interações com seus vizinhos na estrutura nativa, com provável impacto funcional. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: Thyroxine-binding globulin (TBG) is the major human thyroid hormone transport protein. Inherited TBG abnormalities that implicated the protein’s structure and function result in complete (TBG-CD) and partial (TBG-PD) and TBG deficiency. The SERPINA7 gene encodes TBG and it is located on the long arm of the X chromosome (Xq22.2). Objectives: The purpose of this study was to perform the molecular analysis of the SERPINA7 gene in a Brazilian family with TBG-PD, investigate the X-chromosome inactivation pattern region comprising the gene as well as perform structural modeling of the mutant protein and comparative structural analysis of the serpin family of proteins, in order to infer functional effects of these mutations. Methods: Genomic DNA was extracted from the female proband, her father, her dizygotic twin sister and her two brothers. The samples were subjected to polymerase chain reaction (PCR) for SERPINA7 gene amplification and the products were sequenced by the Sanger method. The proband’s sample was evaluated by methylation analysis using the human androgen receptor (AR) gene, which is located next to the TBG gene (Xq11.2). Structural analysis of the serpin family was analyzed using PFSTATS and was also used to map equivalent positions in all human homologs. The molecular modeling was using the protocol described by Feyfant et al. Results: A novel missense mutation in the SERPINA7 gene (p.R35W) was found in heterozygosity in the proband and in hemizygosity in her brothers. They presented low serum TBG levels compatible with TBG-PD. This mutation consisted in a single nucleotide substitution (C>T) at position 163 of exon 1 which resulted in the replacement of an arginine by a tryptophan at codon 35. The proband expressed an Xchromosome inactivation ratio of 20:80. In this mutation, the alpha carbon of residue 35 is about 17Å away from the closest atom from T4 and this residue lies in a helix, with its side chain facing the solvent. Arg35 is also involved in electrostatic interactions with the main chain oxygens of Met264 and Asp261, and also the oxygen on the carboxamide group in Asn32, besides interacting with two waters molecules. The conservation and correlation patterns involving this residue, it can be seen that the most frequent residues in these positions are lysines (26.7%), arginines (18.4%) and glutamines (10.8%). Tryptophans are extremely rare (0.1%), and there is no significant (p<10-10) pairwise correlations involving residues in this position. Conclusion: This study reported a new variant of the SERPINA7 gene associated with TBG-PD in three siblings: one woman and two men. The X-chromosome inactivation pattern verified in the proband corroborated that deviations in the inactivation pattern account for genotype-phenotype variability in women with heterozygous mutations in the SERPINA7 gene, a rare condition. The hydrophobic nature of tryptophan would result in an apolar patch that would be significantly exposed to the solvent can result in protein aggregation and/or misfolding, and the consequent defect in the serum T4 transport. Additionally, these findings suggest that the TBG and its homologs in the serpin family could be similarly affected by mutations in this position which would disrupt the interaction network to its neighbors in the native structure, with probable functional impact.
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Efeito do agonista seletivo do receptor β tireoidiano (GC-1) na tolerância ao esforço de ratos wistar submetidos ao hipotireoidismo experimental

Gonçalves, Alexandre 19 December 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-22T17:09:55Z No. of bitstreams: 1 AlexandreGonçalves.pdf: 1066005 bytes, checksum: 0dd5d05f77bc7fa9804921a2ee557d8e (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-05-25T11:14:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AlexandreGonçalves.pdf: 1066005 bytes, checksum: 0dd5d05f77bc7fa9804921a2ee557d8e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-25T11:14:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlexandreGonçalves.pdf: 1066005 bytes, checksum: 0dd5d05f77bc7fa9804921a2ee557d8e (MD5) / INTRODUÇÃO: O hormônio tireoidiano (HT) tem um papel central na homeostase metabólica atuando sobre a lipólise e controle do colesterol. Entretanto, HT tem profundos efeitos sobre o coração através de seu receptor α1. Assim, agonistas seletivos β tireoidianos, como GC-1, de ação comprovada sobre a taxa metabólica, níveis séricos de colesterol e lipólise, sem afetar o ritmo cardíaco, apresenta-se com grande interesse terapêutico para combate a doenças como obesidade e dislipidemia. Entretanto, nenhum estudo, até o momento, procurou testar a ação de tal substância em organismo submetido a esforço físico. OBJETIVO: Investigar o efeito do GC-1 sobre a tolerância ao exercício de ratos com hipotireoidismo experimental, submetidos a sessões de natação. MATERIAIS E MÉTODO: Foram utilizados 48 ratos divididos em seis grupos: grupo controle (C), grupo hipotireoideo sem tratamento (HIPO), grupos de ratos com hipotireoidismo tratados com T4 1x (T4) ou 10 vezes superior (10xT4), grupos de ratos com hipotireoidismo tratados com GC-1 1x (GC-1) ou 10 vezes superior (10xGC-1). Após oito semanas de tratamento os animais foram submetidos a um teste de tolerância ao esforço de natação através da mensuração do tempo em segundos em que os ratos conseguiam nadar sem submergirem por mais de dez segundos. Em seguida, os animais foram eutanasiados e coletados amostras de sangue para análise bioquímica, retirada do coração e músculo sóleo para pesagem e análise morfométrica do cardiomiócito. Resultados: O hipotireoidismo diminuiu a tolerância ao exercício dos animais e o tratamento com T4 e GC-1 recuperou a níveis normais. Contudo, doses elevadas de T4 também diminuíram a tolerância ao exercício físico. Por outro lado, doses elevadas de GC-1 não diminuíram a tolerância ao exercício. Interessantemente, animais hipotireóideos, tratados ou não com T4, assim como GC-1 e mesmo altas doses de GC-1 (10x) não alteraram o diâmetro dos cardiomiócitos e o peso relativo do músculo sóleo. Por outro lado, altas doses de T4 aumentaram significativamente o diâmetro dos cardiomiócitos e induziram atrofia do músculo sóleo. Conclusão: Ao contrário de T4, GC-1, tanto em doses 1x quanto em doses elevadas não modificam a tolerância ao exercício físico de ratos com hipotireoidismo. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: Thyroid hormone (TH) has a central role in metabolic homeostasis acting on lipolysis and cholesterol control. However, HT has profound effects on the heart by its receptor α1. Thus , selective β thyroid agonists such as GC - 1 , that has proven action on the metabolic rate , serum cholesterol levels and lipolysis without affecting heart rate, presented with great therapeutic value to fight diseases such as obesity and dyslipidemia . However, no study to date sought to test the action of this substance in the organism undergone physical effort. AIM: Investigate the effect of GC-1 on tolerance to exercise in rats with experimental hypothyroidism. MATERIALS AND METHODS: Six groups with eight animals were studied: control group (C), hypothyroid group without treatment (HYPO); hypothyroidism treated with T4 1x (T4) or 10 times higher (10×T4); hypothyroidism treated with equal molar doses of GC-1 (GC-1) or 10 times higher (10×GC-1). After eight weeks, each animal underwent an exercise tolerance test by measuring the time (seconds), in which the rats were swimming with a load attached to their tails without being submerging for more than 10 sec. After the test, the animals were euthanized, and blood samples were collected for biochemical analysis, and the heart and soleus muscle were removed for weighing and morphometric analysis of the cardiomyocyte. RESULTS: Hypothyroidism significantly reduced tolerance to exercise and, treatment with GC-1 1× or T4 recover tolerance test to normal parameters. However, high doses of T4 also decreased tolerance to physical exercise. Conversely, ten times higher doses of GC-1 did not impair tolerance to exercise. Interestingly, hypothyroidism, treated or not with T4, GC-1 or even high doses of GC-1 (10x) did not change cardiomyocyte diameter and relative weight of the soleus muscle. In contrast, higher doses of T4 significantly increased cardiomyocyte diameter and induced atrophy of the soleus muscle. CONCLUSION: Unlike T4, GC-1 in high doses did not modify tolerance to physical exercise in the rats with hypothyroidism.
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Intoxicação natural e experimental de equinos por Leucaena leucocephala

Porto, Mirna Ribeiro 16 November 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-03-07T16:05:29Z No. of bitstreams: 1 2016_MirnaRibeiroPorto.pdf: 1979579 bytes, checksum: 61a39b273134ff27210cba31c3b811ed (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2017-03-21T11:45:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MirnaRibeiroPorto.pdf: 1979579 bytes, checksum: 61a39b273134ff27210cba31c3b811ed (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-21T11:45:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MirnaRibeiroPorto.pdf: 1979579 bytes, checksum: 61a39b273134ff27210cba31c3b811ed (MD5) / Leucaena leucocephala (leucena) é uma leguminosa de alta qualidade e importância forrageira para a produção animal nos trópicos, apesar da presença do princípio tóxico mimosina nas folhas. Este aminoácido não-protéico tóxico tem o potencial de causar alopecia, emagrecimento, infertilidade, hiperplasia tireoidiana, hipotireoidismo e morte. Sua ação tóxica é descrita desde a década de 50, principalmente em ruminantes, e em 1980, a bactéria ruminal Synergistes jonesii foi descoberta e posteriormente distribuída em alguns países como um inóculo oral para superar esses efeitos tóxicos. No entanto, nos últimos tempos, uma série de fatores, incluindo: inquéritos sobre o estado da toxicidade em todo o mundo; melhor compreensão da química; modo de ação das toxinas; taxonomia e ecologia do filo de Synergistes; melhores métodos de inoculação e melhores soluções de manejo, além de atividades de extensão de conscientização têm elucidado dúvidas sobre ocorrência e importância da toxicidade em muitos países do mundo. Pesquisas em andamento são vitais para o sucesso futuro dos sistemas de alimentação de leucena. Este trabalho investigou as principais alterações clínicas e dermatopatológicas de equinos intoxicados natural e experimentalmente por Leucaena leucocephala. Os surtos ocorreram nos estados de SP e GO, onde seis cavalos após a ingestão de casca e/ ou folhas da planta apresentaram alopecia, principalmente na crina e cauda. Nesses animais o diagnóstico foi baseado na observação da ingestão da planta e dos sinais clínicos. Oito animais foram intoxicados experimentalmente, e neles foram realizados exames clínico, biópsias da pele das regiões de crina, dorso e cauda e feita a dosagem sérica de tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4). Alopecia da crina e cauda foi o principal sinal clínico observado, acompanhado de anorexia, emagrecimento e apatia em todos os animais. Os níveis de T3 e T4 total apresentaram queda significativa (p ≤ 0,05) na terceira semana de ingestão da leucena quando comparado aos níveis basais. As alterações histológicas observadas nas biópsias de pele demonstram acentuada telogenização dos folículos pilosos ao final dos experimentos. Os achados clínico-patológicos em equinos intoxicados são semelhantes aos observados em ruminantes. A intoxicação experimental de equinos pela planta evidenciou o acentuado declínio dos níveis dos hormônios tireoideanos, sugerindo efeito bociogênico da mimosina e seus compostos derivados, com hipotireoidismo transitório e alopecia devido à acentuada redução da atividade folicular. / Leucaena leucocephala (leucaena) is a high quality legumes and forage value for livestock production in the tropics, despite the presence of mimosine the leaves. This non-toxic amino acid protein has the potential to cause alopecia, weight loss, infertility, thyroid hyperplasia, hypothyroidism and death. Its toxic action is described since the 50s, especially in ruminants, and in 80s, ruminal bacteria Synergistes jonesii was discovered and subsequently distributed in some countries as an oral inoculum to overcome these toxic effects. However, in recent times, a number of factors, including: survey of the state of toxicity throughout the world; better understanding of chemistry; mode of action of toxins; taxonomy and ecology of synergistetes phylum; best inoculation methods and best management solutions, and awareness outreach activities have clarified doubts about the occurrence and importance of toxicity in many countries. Ongoing research is vital to the future success of leucaena supply systems. This paper investigated the main clinical changes of horses natural and experimentally intoxicated by Leucaena leucocephala. Outbreaks occurred in the SP and GO States, where six horses after eating bark and/ or leaves of the plant presented alopecia mainly in mane and tail. In these animals, the diagnosis was based on the observation of plant intake and clinical signs. Eight animals were experimentally intoxicated, clinical examination was performed and skin biopsies taken from mane, back and tail regions and triiodothyronine (T3) and thyroxine (T4) serum levels assayed. Alopecia in the mane and tail was the main clinical signs observed, accompanied by anorexia, weight loss and lethargy in all animals. T3 and total T4 showed significant decrease in the serum levels (p ≤ 0.05) in the third week of intake of leucaena compared to baseline levels. Marked telogenization of hair follicles at the end of the experiments were observed in skin biopsies. The clinical and pathological findings in intoxicated horses are similar to those observed in ruminant animals. Experimental poisoning of horses by the plant highlights the marked decline in levels of thyroid hormones, suggesting goitrogenic effect of mimosine and its derived compounds, with transient hypothyroidism and alopecia due to accentuated reduction in follicular activity.
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Mecanismos moleculares envolvidos na dominância negativa na síndrome de resistência ao hormônio tireoideano / I. Genes regulados negativamente pelo receptor de hormônio tireoideano / II. Genes regulados pelos receptores ativados por proliferadores de peroxissoma

Woitechumas, Juana Bottega 23 August 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Max Lee da Silva (bruce1415@hotmail.com) on 2011-06-17T22:47:36Z No. of bitstreams: 1 2010_JUANABOTTEGAWOITECHUMAS.pdf: 2526913 bytes, checksum: 393eae07e27e8dbddd31dbac8a807542 (MD5) / Approved for entry into archive by Guilherme Lourenço Machado(gui.admin@gmail.com) on 2011-06-20T12:32:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_JUANABOTTEGAWOITECHUMAS.pdf: 2526913 bytes, checksum: 393eae07e27e8dbddd31dbac8a807542 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-20T12:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_JUANABOTTEGAWOITECHUMAS.pdf: 2526913 bytes, checksum: 393eae07e27e8dbddd31dbac8a807542 (MD5) / A Síndrome de Resistência ao Hormônio Tireoideano (SRHT) é uma patologia caracterizada pela resposta reduzida dos tecidos-alvo ao hormônio tireoideano (HT). Ocorre comumente devido a mutações em um alelo do gene do receptor do hormônio tireoideano β (TRβ) que codifica para um TR mutante, o qual inibe a função do TRβ wt, fenômeno conhecido como dominância negativa. Em genes regulados positivamente pelo T3, o mecanismo molecular de dominância negativa tem sido bastante estudado. Porém, o mecanismo com que esta ocorre em genes cuja transcrição é reprimida por T3 precisa ser melhor elucidado. Estudos indicam que o PPAR é capaz de se dimerizar com o TR e inibir seletivamente a atividade transcricional exercida pelos TRs por competição com o RXR na ligação ao DNA e que o TR também é capaz de inibir a atividade transcricional exercida pelo PPAR. O mecanismo dessa inibição não está bem esclarecido. O primeiro objetivo do presente estudo foi investigar o mecanismo molecular do efeito dominante negativo exercido pelo mutante TRβ-F451X, em genes regulados negativamente pelo T3 e a importância da dimerização nesse fenômeno. Essa mutação é encontrada em pacientes com SRHT que apresentam severo retardo mental, distúrbio no desenvolvimento da fala e hiperatividade. Nossos resultados mostraram que o mutante F451X exerce dominância negativa sobre TRβ nativo em promotor de TRH e AP-1. Observamos que o TRβ1 wt e os mutantes F451X e G345R, outro mutante da síndrome, se heterodimerizam com o RXR em TRH e essa dimerização parece ser importante para que o efeito de dominância negativa em TRH seja observado. Essa heterodimerização não foi observada em AP-1, porém ocorre dominância negativa, sugerindo que outro mecanismo diferente da heterodimerização esteja envolvido no fenômeno. O segundo objetivo foi investigar a presença de dominância negativa do TRβ1 wt e TRβ1 F451X em genes regulados pelo receptor ativado por proliferadores de peroxissoma (PPAR). Observamos que o TRβ1 wt na proporção 1:5 e o mutante F451X na proporção 1:1 apresentaram inibição da ação do PPARγ e que a dimerização e a interação com correpressores parece ser importante para a ocorrência da dominância negativa sobre PPAR em DR1. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Syndrome of Resistance to Thyroid Hormone (RTH) is a disease characterized by reduced response of target tissues to thyroid hormone (TH). Commonly occurs due to mutations in one allele of the thyroid hormone receptor β (TRβ), which encodes a TR mutant, which inhibits the function of TRβ wt, a phenomenon known as a dominant negative. In positively regulated genes by T3, the molecular mechanism of negative dominance has been well studied. However, the mechanism through which this occurs in genes whose transcription is repressed by T3 needs to be better elucidated. Studies indicate that PPAR is able to dimerize with TR and selectively inhibit the transcriptional activity exerted by TRs by competing with RXR on DNA binding and that the TR is also able to inhibit the transcriptional activity exerted by PPAR. The mechanism of this inhibition is not clear. The first objective of this study was to investigate the molecular mechanism of the effect exerted by the dominant negative mutant TRβ-F451X in genes negatively regulated by T3 and the importance of dimerization in this phenomenon. This mutation is found in patients with RTH who have severe mental retardation, developmental disorder of speech and hyperactivity. Our results showed that the mutant F451X TRβ exerts dominant negative effect on native TRH promoter and AP-1. We observed that the TRβ1 wt and the mutants G345R and F451X, another mutant of the syndrome, if heterodimerize with RXR on HRT and this dimerization appears to be important for the effect of dominant negative TRH is observed. This heterodimerization was not observed in AP-1, but is dominant negative, suggesting that another mechanism different from that heterodimerization is involved in the phenomenon. The second objective was to investigate the presence of dominant negative TRβ1 wt TRβ1 F451X and in genes regulated by receptor activated by peroxisome proliferators (PPAR). We observed that wt TRβ1 in proportion 1:5 and 1:1 F451X mutant inhibited the action of PPARγ and that dimerization and interaction with correpressors seems important for the occurrence of the dominant negative effect on PPAR in DR1.
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Transporte de hormônios tireoideanos em hemácias de pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise

Rodrigues, Maria Cristina Soares 03 March 2004 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2004. / Submitted by Debora Freitas de Sousa (deborahera@gmail.com) on 2009-09-15T18:39:46Z No. of bitstreams: 1 TESE_MariaCristinaSoaresRodrigues.pdf: 639974 bytes, checksum: 5f5553178873b911f4710d0c963499c9 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-09-16T17:59:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_MariaCristinaSoaresRodrigues.pdf: 639974 bytes, checksum: 5f5553178873b911f4710d0c963499c9 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-16T17:59:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_MariaCristinaSoaresRodrigues.pdf: 639974 bytes, checksum: 5f5553178873b911f4710d0c963499c9 (MD5) Previous issue date: 2004-03-03 / Pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC) freqüentemente apresentam nível plasmático de triiodotironina (LT3) diminuído, tiroxina (LT4) normal ou diminuído e o hormônio estimulante da tireóide (TSH) normal. Estudos sobre o transporte de hormônios tireoideanos (HTs) em diferentes células de mamíferos indicam que a membrana citoplasmática constitui um ponto regulatório na modulação da concentração intracelular e conseqüentemente na ação celular. Entretanto, não há estudos examinando se o transporte de HTs tem algum papel na disfunção tireoideana observada na IRC. O propósito dessa investigação foi caracterizar o influxo e efluxo de HTs em hemácias de pacientes com IRC antes e depois de uma sessão de hemodiálise e verificar os efeitos de análogos ao LT3 (rT3 e Triac) e Verapamil (VRP) no transporte de LT3 em eritrócitos de pacientes com IRC. As hemácias obtidas de sujeitos controles e de pacientes urêmicos em pré-hemodiálise (pré-HD) e pós-hemodiálise (pós-HD) foram submetidas a experimentos de influxo e efluxo utilizando-se HTs marcados com 125I. Os dados foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA) e aplicado o teste Newman-Keuls Multiple Comparison. Os resultados demonstraram que o influxo de LT3 em pacientes urêmicos pré-HD foi 50% e 55% maior em relação aos sujeitos controles aos 1 e 5 minutos, respectivamente. Entretanto, o influxo de LT4 em hemácias de pacientes urêmicos foi significativamente menor após 1 minuto (88%) e 5 minutos (63%). O influxo de LT3 foi menor e o de LT4 foi significativamente maior nos sujeitos controles. Após 60 minutos de efluxo, o LT3 remanescente nos eritrócitos foi 80% maior e de LT4 foi 57% menor em relação aos sujeitos controles. A hemodiálise não corrigiu o influxo e efluxo de LT3 e LT4 nas hemácias de pacientes urêmicos em relação aos sujeitos controles. A adição de análogos ao LT3 (rT3 e Triac) e VRP diminuiu o influxo de LT3 em hemácias de sujeitos controles em 45%, 26% e 8%, respectivamente, e em 24%, 24% e 23% em hemácias de pacientes urêmicos pré-HD e ainda 32%, 37% e 35% pós-HD. Ainda, os análogos ao LT3 e o VRP mostraram um significante efeito inibitório no efluxo de LT3 em hemácias de sujeitos controles assim como de pacientes urêmicos pré e pós-HD. Concluindo, estes achados representam a primeira demonstração que a diferença no transporte dos HTs em hemácias pode indicar um mecanismo compensatório mantendo o eutiroidismo em pacientes com IRC. Outro aspecto relevante é que a sensibilidade do influxo e efluxo de LT3 ao rT3, Triac e VRP difere entre os pacientes urêmicos e sujeitos controles. Os resultados indicam que o transporte de HTs em hemácias de pacientes urêmicos e sujeitos controles ocorre por meio de mecanismos distintos. O estudo destes mecanismos abre novos caminhos farmacológicos que podem ser desenvolvidos para o controle da concentração intracelular dos hormônios tireoideanos em hemácias de urêmicos. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Patients with Chronic Renal Failure (CRF) frequently show diminished levels of triidothyronine (LT3), normal or low thyroxine (LT4) and normal thyroid-stimulating hormone (TSH). Studies on the transport of thyroid hormones (THs) in different mammalian cells indicate that the cytoplasmic membrane constitutes a regulatory point in the modulation of intracellular concentration and consequently in cellular action. However, there are no studies examining whether THs transport plays a role in the thyroid dysfunction observed in CRF. The aim of this investigation was to characterize the uptake and efflux in erythrocytes of patients with CRF before and after hemodialysis and to investigate whether LT3 analogs (rT3 and Triac) and Verapamil (VRP) have an effect or not on thyroid hormone uptake and efflux of LT3 in red blood cells from uremic patients on hemodialysis. Erythrocytes obtained from the control subjects and uremic patients in pre-hemodialysis (pre-HD) and in post-hemodialysis (post-HD) were submitted to uptake and efflux experiments using THs labeled with 125I. The data were analyzed by one-way variance analyses (ANOVA) and Newman-Keuls Multiple Comparison. The results obtained demonstrated that LT3 uptake in erythrocytes from uremic patients pre-HD was 50% and 55% higher than control subjects at 1min and 5 min respectively. However, LT4 uptake in erythrocytes from uremic patients was significantly lower at 1min (88%) and 5 min (63%). The LT3 efflux rate was lower and LT4 efflux was significantly higher than in control subjects. After 60-min of efflux, the LT3 which remained in erythrocytes was 80% higher and that of LT4 was 57% lower than in control individuals. Hemodialysis did not correct the LT3 and LT4 uptake and efflux in RBC from uremic patients. The addition of LT3 analogs (Triac and rT3) and VRP decreased LT3 uptake by 45%, 26% and 8% in red blood cells from the control group, respectively, and by 24%, 24% and 23% in red blood cells from uremic patients pre-HD and by 32%, 37% and 35% in erythrocytes from uremic patients post-HD respectively. Also, LT3 analogs and Verapamil showed significant inhibitory effects on LT3 efflux in red blood cells from normal, pre- and post-HD patients. These results show that LT3 entry and exit in red blood cells of uremic patients and from the control group occur through distinct mechanisms, and that the sensitivity to LT3 analogs and VRP differs between uremic and control subjects. In conclusion, these findings represent the first demonstration that the difference in transport in erythrocytes can indicate a compensatory mechanism which maintains euthyroidism in patients with CRF. Another relevant aspect is that the sensitivity of efflux and uptake of LT3 to rT3, Triac and VRP differs between uremic patients and the control group. Results show that THs transport in red blood cells from uremic patients and from the control group occurs through distinct mechanisms. The study of these mechanisms can indicate novel pharmacological pathways to control the intracellular amount of the thyroid hormones in erythrocytes from uremic patients.
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Deficiência parcial da proteína transportadora de tiroxina (TBG ) : estudo do gene SERPINA7 e padrão de inativação do cromossomo X em uma família brasileira

Maciel, Andressa Aby Faraj Linhares 22 August 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016 / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-11T13:19:41Z No. of bitstreams: 1 2016_AndressaAbyFarajLinharesMaciel.pdf: 5427872 bytes, checksum: 6b21384554a80617808b4a89dbfb217a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-16T21:04:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_AndressaAbyFarajLinharesMaciel.pdf: 5427872 bytes, checksum: 6b21384554a80617808b4a89dbfb217a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-16T21:04:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_AndressaAbyFarajLinharesMaciel.pdf: 5427872 bytes, checksum: 6b21384554a80617808b4a89dbfb217a (MD5) / Introdução: A globulina carreadora de tiroxina (TBG) é a principal proteína transportadora dos hormônios tireoidianos em humanos. Anormalidades hereditárias que comprometem a estrutura e função da proteína resultam em deficiência completa (TBG-CD) e parcial de TBG (TBG-PD). O gene que codifica a TBG é o SERPINA7 e está localizado no braço longo do cromossomo X (Xq22.2). Objetivos: Os objetivos desse estudo foram realizar análise molecular do gene SERPINA7 em uma família brasileira com TBG-PD, investigar o padrão de inativação da região do cromossomo X que compreende o gene, bem como realizar modelagem estrutural da proteína mutante e análise estrutural comparativa à família de proteínas serpinas, a fim de inferir efeitos funcionais da mutação identificada. Métodos: O DNA genômico foi extraído do caso índice, do seu pai, da sua irmã gêmea dizigótica e seus dois irmãos. Reação de polimerização em cadeia (PCR) foi utilizada para amplificação do gene SERPINA7 e os produtos foram submetidos a sequenciamento pelo método Sanger. O padrão de inativação do cromossomo X foi avaliado no caso índice por meio da análise do padrão de metilação do gene que codifica o receptor androgênico (AR gene), que está localizado próximo do gene SERPINA7 (Xq11.2). Análises estruturais na família das serpinas foram feitas usando PFSTATS, que também foi usado para mapear posições equivalentes em todos homólogos humanos. A modelagem molecular foi realizada usando protocolo descrito por Feyfant e colaboradores. Resultados: Uma nova mutação missense no gene SERPINA7 (p.R35W) foi encontrada em heterozigose no caso índice e em hemizigose nos seus irmãos do sexo masculino. Eles apresentaram baixos níveis séricos de TBG compatíveis com TBG-PD. Esta mutação consistiu na substituição de um nucleotídeo (C>T) na posição 163 do éxon 1, que resultou na troca de uma arginina por um triptofano no códon 35 (p.R35W). O caso índice expressou uma razão de inativação do cromossomo X de 20:80. Na mutação, o carbono alfa do resíduo 35 encontrata-se a cerca de 17Å de distância do átomo mais próximo do T4, e este resíduo reside numa hélice, com a sua cadeia lateral de frente para o solvente. A Arg35 está também envolvida com interações eletrostáticas com os principais oxigênios das cadeias da Met264 e Asp261, e também do oxigênio do grupo carboxamida na Asn32 e ainda com duas moléculas de água. Os padrões de conservação e de correlação envolvendo este resíduo, pode ser visto que os resíduos mais frequentes nestas posições são as lisinas (26,7%), argininas (18,4%) e glutaminas (10,8%). Triptofanos, como na proteína mutante, são extremamente raros (0,1%) e não há significantes (p<10-10) correlações de emparelhamentos envolvendo resíduos nesta posição. Conclusão: O presente estudo relatou uma nova variante do gene SERPINA7 associada à TBG-PD em três irmãos: uma mulher e dois homens. O padrão de inativação do cromossomo X observado no caso índice aponta para um desvio do padrão de inativação, o que corrobora a variabilidade genótipo-fenótipo em mulheres com mutações heterozigóticas no gene SERPINA7, uma condição rara. A natureza hidrofóbica do triptofano poderia resultar em um fragmento apolar que estaria significativamente exposto ao solvente na proteína mutante podendo resultar em agregação da proteína e/ou enovelamento incorreto, e consequente defeito no transporte sérico de T4. Adicionalmente, esses achados sugerem que a TBG e seus homólogos dentro da família das serpinas poderiam ser igualmente afetados por mutações nesta posição rompendo a rede de interações com seus vizinhos na estrutura nativa, com provável impacto funcional. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Thyroxine-binding globulin (TBG) is the major human thyroid hormone transport protein. Inherited TBG abnormalities that implicated the protein’s structure and function result in complete (TBG-CD) and partial (TBG-PD) and TBG deficiency. The SERPINA7 gene encodes TBG and it is located on the long arm of the X chromosome (Xq22.2). Objectives: The purpose of this study was to perform the molecular analysis of the SERPINA7 gene in a Brazilian family with TBG-PD, investigate the X-chromosome inactivation pattern region comprising the gene as well as perform structural modeling of the mutant protein and comparative structural analysis of the serpin family of proteins, in order to infer functional effects of these mutations. Methods: Genomic DNA was extracted from the female proband, her father, her dizygotic twin sister and her two brothers. The samples were subjected to polymerase chain reaction (PCR) for SERPINA7 gene amplification and the products were sequenced by the Sanger method. The proband’s sample was evaluated by methylation analysis using the human androgen receptor (AR) gene, which is located next to the TBG gene (Xq11.2). Structural analysis of the serpin family was analyzed using PFSTATS and was also used to map equivalent positions in all human homologs. The molecular modeling was using the protocol described by Feyfant et al. Results: A novel missense mutation in the SERPINA7 gene (p.R35W) was found in heterozygosity in the proband and in hemizygosity in her brothers. They presented low serum TBG levels compatible with TBG-PD. This mutation consisted in a single nucleotide substitution (C>T) at position 163 of exon 1 which resulted in the replacement of an arginine by a tryptophan at codon 35. The proband expressed an Xchromosome inactivation ratio of 20:80. In this mutation, the alpha carbon of residue 35 is about 17Å away from the closest atom from T4 and this residue lies in a helix, with its side chain facing the solvent. Arg35 is also involved in electrostatic interactions with the main chain oxygens of Met264 and Asp261, and also the oxygen on the carboxamide group in Asn32, besides interacting with two waters molecules. The conservation and correlation patterns involving this residue, it can be seen that the most frequent residues in these positions are lysines (26.7%), arginines (18.4%) and glutamines (10.8%). Tryptophans are extremely rare (0.1%), and there is no significant (p<10-10) pairwise correlations involving residues in this position. Conclusion: This study reported a new variant of the SERPINA7 gene associated with TBG-PD in three siblings: one woman and two men. The X-chromosome inactivation pattern verified in the proband corroborated that deviations in the inactivation pattern account for genotype-phenotype variability in women with heterozygous mutations in the SERPINA7 gene, a rare condition. The hydrophobic nature of tryptophan would result in an apolar patch that would be significantly exposed to the solvent can result in protein aggregation and/or misfolding, and the consequent defect in the serum T4 transport. Additionally, these findings suggest that the TBG and its homologs in the serpin family could be similarly affected by mutations in this position which would disrupt the interaction network to its neighbors in the native structure, with probable functional impact.
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Transporte de hormônios tireoideanos em hemácias de pacientes com hipertireoidismo ou hipotireoidismo primário

Oliveira, Adriana Silva 31 March 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2009. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-02-26T18:28:49Z No. of bitstreams: 1 2009_AdrianaSilvaOliveira.pdf: 1198619 bytes, checksum: 72582dc44522196e58670e1cd842f4b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-03-02T22:19:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_AdrianaSilvaOliveira.pdf: 1198619 bytes, checksum: 72582dc44522196e58670e1cd842f4b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-03-02T22:19:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_AdrianaSilvaOliveira.pdf: 1198619 bytes, checksum: 72582dc44522196e58670e1cd842f4b0 (MD5) Previous issue date: 2009-03-31 / Os hormônios tireoideanos (HT) têm um importante efeito no crescimento, diferenciação e metabolismo celular. Eles se ligam ao receptor do hormônio tireoideano (TR), que pertence à superfamília dos receptores nucleares. Devido à localização intracelular do TR, a ação de HT requer seu transporte do compartimento extracelular para dentro das células-alvo. Tem-se tornado cada vez mais claro que o influxo e efluxo celular de HT são mediados por transportadores e também que são estereoespecíficos e dependentes de energia. Mecanismos de regulação do transporte de HT em diferentes tecidos e o impacto em doenças tireoideanas e não-tireoideanas nestes processos não estão completamente compreendidas. Pacientes hipotireoideos e hipertireoideos primários apresentam alterações na síntese e secreção de HT, mas alterações no transporte foram pouco investigadas. O influxo e efluxo foram investigados em eritrócitos de 9 pacientes hipotireoideos, 14 pacientes hipertireoideos e 9 indivíduos normais (grupo controle). O influxo de 125I-T3 e 125I-T4 foi significativamente diminuído em eritrócitos de pacientes hipotireoideos em 1 e 5 minutos. Nenhum aumento estatisticamente significante, até 10 minutos de influxo, foi observado eritrócitos de pacientes hipertireoideos comparados ao controle. O efluxo de 125I-T3 em eritrócitos de pacientes hipotireoideos foi reduzido, e nos eritrócitos de pacientes hipertireoideos foi aumentado, quando comparados ao controle. O efluxo de 125I-T4 foi reduzido em eritrócitos de pacientes hipotireoideos em 5 minutos, e nenhuma alteração foi observada no efluxo em eritrócitos de pacientes hipertireoideos comparado ao controle. Eutireoidismo resultante do tratamento de pacientes hipertireoidos com radioiodo (131I) reduziu o influxo de 125I-T3 e 125I-T4 nos eritrócitos. O efluxo de 125I-T3 foi significantemente reduzido em 30 minutos, mas não alterou o remanescente intracelular de 125I-T3. O efluxo de 125I-T4 foi também reduzido. Eritrócitos de pacientes hipertireoideos masculinos e femininos mostraram diferenças no transporte de HT. O influxo de 125I-T3 em eritrócitos de pacientes hipertireoideas antes do tratamento e de controles femininos foi aumentado quando comparado ao transporte em eritrócitos de pacientes hipertireoideos e controle masculino, mas nenhuma diferença entre os gêneros foi observada em pacientes hipertireoideos após o tratamento. Resultados semelhantes foram obtidos quando 125I-T4 foi estudado, e neste caso diferenças entre os gêneros foram mais marcantes. Os efluxos de 125I-T3 e 125I-T4 em eritrócitos foram reduzidos em mulheres e aumentados em homens controles e pacientes hipetireoideos após o tratamento. Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que a disfunção tireoideana está associada com alterações no transporte de HT em eritrócitos. Entretanto, os mecanismos envolvidos nestas alterações e seu significado fisiológico necessitam ser definidos. É importante notar que estas alterações podem refletir a dinâmica do influxo e efluxo em outros tecidos, assim, pode-se sugerir que há diferenças nos sistemas de transporte de HT. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Thyroid hormones (THs) have important effects on cellular growth, differentiation and metabolism. They bind to thyroid hormone receptors (TRs), which belong to the nuclear hormone receptor superfamily. Because TRs are located intracellularly, TH action requires its transport from the extracellular compartment into target cells. It has become increasingly clear that cellular influx and also efflux of TH is mediated by transporters, and also that it is ligand-specific and energy-dependent. Mechanisms regulating TH uptake into different tissues and the impact of thyroidal and nonthyroidal diseases in this process are not fully understood. Patients with primary hypo and hyperthyroidism show abnormalities in TH synthesis and secretion, but changes in TH transport have not been investigated so far. TH influx and efflux were investigated in erythrocytes from 9 hypothyroid patients, 14 hyperthyroid patients and 9 euthyroid volunteers (controls). 125I-T3 e 125I-T4 influx was significantly reduced in erythrocytes from hypothyroid patients at 1 and 5 minutes, whereas a non significant increase at 10 minutes was observed in erythrocytes from hyperthyroid patients compared to controls. 125I-T3 efflux from erythrocytes of hypothyroid patients was reduced, and that from erythrocytes of hyperthyroid patients was increased compared to controls. 125I-T4 efflux was reduced in erythrocytes from hypothyroid patients at 5 minutes, and no change was seen in erythrocytes from hyperthyroid patients compared to controls. Euthyroidism resulting from treatment of hyperthyroid patients with radioiodine (131I) reduced 125I-T3 and 125I-T4 influx into erythrocytes. 125I-T3 efflux was significantly reduced at 30 minutes, but there was no change in intracellular 125I-T3 remnant. 125I-T4 efflux was also reduced. Erythrocytes from male and female patients showed differences in TH transport. 125I-T3 influx into erythrocytes from female hyperthyroid patients before treatment and from female controls was increased compared to erythrocytes from hyperthyroid and control males, but no gender difference was seen between hyperthyroid patients after treatment. Similar results were obtained when 125I-T4 was studied, and in this case gender differences were even more marked. 125I-T3 e 125I-T4 efflux from erythrocytes was reduced in female and increased in male controls and hyperthyroid patients. Taken together, these results suggest thyroid dysfunction is associated with changes in TH transport in erythrocytes. However, the mechanisms involved in these changes and their physiological significance remain to be defined. It is also important to note that these changes may not reflect TH uptake and efflux dynamics in other tissues, since tissue differences of the TH transport systems are suggested.
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Relação entre os domínios das isoformas alfa e beta do receptor do hormônio tireoideano e a função transcricional / Relationship between the domains of alpha and beta isoforms of the thyroid hormone receptor and the transcriptional function

Soares, Rilva Grigório Pinho 17 January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-02T21:31:07Z No. of bitstreams: 1 2017_RilvaGrigórioPinhoSoares_Parcial.pdf: 1974750 bytes, checksum: c82423d41fe8c42186f2c33214461f19 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-06T21:12:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_RilvaGrigórioPinhoSoares_Parcial.pdf: 1974750 bytes, checksum: c82423d41fe8c42186f2c33214461f19 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-06T21:12:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_RilvaGrigórioPinhoSoares_Parcial.pdf: 1974750 bytes, checksum: c82423d41fe8c42186f2c33214461f19 (MD5) Previous issue date: 2017-10-06 / O hormônio tireoideano (HT) regula a transcrição de redes complexas de genes e controlam diversos aspectos do desenvolvimento em humanos. Seus efeitos são mediados pelos receptores do hormônio tireoideano (TR), que são fatores de transcrição que se ligam ao DNA, em regiões denominadas de elementos responsivos ao TR (TRE), regulando positivamente e negativamente a transcrição. Comparação entre a isoforma alfa 1 (TRα1) e beta 1 (TRβ1) indicam que, com exceção do domínio N-terminal (NTD), estas isoformas possuem alta homologia em sua estrutura primária, especificamente 85% no domínio de ligação ao DNA (DBD), 64% na Hinge e 84% no domínio de ligação ao ligante (LBD). Dos 370 aminoácidos (aa) que compõem o DBD, Hinge e LBD, apenas 61 aa os tornam diferentes entre si, dos quais 17 aa estão localizados no DBD, 04 aa na Hinge e 40 aa no LBD. Ainda, o que difere TRβ1 da isoforma beta 2 (TRβ2) é somente o domínio NTD. Apesar de possuírem alta homologia de sequência, evidências bioquímicas mostram que essas isoformas desempenham papéis específicos ao mediar a ação dos HT. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de cada domínio das isoformas TRα1 e TRβ1 e TRβ2 na atividade transcricional do TR, fazendo a correlação entre os diferentes domínios e sua função em TRE positivamente e negativamente regulados, F2 e TSHA, respectivamente. Para tanto, foram utilizadas 11 construções de quimeras contendo sequências alternadas das regiões dos domínios NTD, DBD e LBD de TRα1, TRβ1 e TRβ2 e 2 construções de deleções do NTD de TRα1 e TRβ1. Transfecções e ensaios de gene repórter foram realizados para estudar o papel dos diferentes domínios. A atividade transcricional das quimeras mostrou os efeitos dos domínios na ativação e repressão. Em F2, o NTD de TRβ2 mostrou ser responsável por maior ativação. Os resultados sugeriram ainda um sinergismo entre DBD de TRα1 e LBD de TRβ1, que pôde ser observado tanto na presença como na ausência de T3. Tanto o NTD de TRα1 quanto o de TRβ1 parecem inibir a ativação. O LBD de TRα1 parece exercer importante papel repressor, sugerindo que este possa ser o domínio responsável por TRα1 apresentar menor ativação que TRβ1, enquanto o LBD de TRβ1 parece ser o responsável por sua maior ativação. Em TSHA, observou-se sinergismo entre DBD de TRβ1 e LBD de TRα1, diferente daquele observado em F2. As maiores repressões foram observadas nas quimeras que apresentavam LBD de TRβ1 e DBD de TRα1, sugerindo que estes interagem sinergisticamente entre si. As maiores respostas de ativação independente do ligante ocorreram nas quimeras com a presença de qualquer um dos domínios de TRα1. Nestes, contudo, os NTDs do TRα1 e TRβ1 exerceram papeis distintos. Assim, o NTD de TRβ1 atua na ativação independente do ligante e na repressão dependente do ligante, enquanto o NTD de TRα1 não parece exercer influência em ambas as condições. Em conclusão, a relação entre os domínios observada na atividade transcricional do TR é de fundamental importância para a compreensão das características funcionais das isoformas do TR. O uso das quimeras poderá ser uma ferramenta importante para auxiliar na compreensão da ação do TR em promotores naturais, e no desenvolvimento de tiromiméticos seletivos. / Thyroid hormone (HT) regulates the transcription of complex gene networks and controls various aspects of development in humans. Its effects are mediated by thyroid hormone receptors (TRs), which are transcription factors that bind to DNA, in regions called TR-responsive elements (TRE), regulating the transcription in positively and negatively ways. Comparison between TRα1 and TRβ1 isoforms indicates that, except for the N-terminal domain (NTD), these isoforms present high homology in its primary structure, specifically 85% in the DNA binding domain (DBD), 64% in the Hinge domain and 84% in the ligand binding domain (LBD). Among the 370 amino acids (aa) only 61aa differed from each other, 17aa in DBD, 4aa in Hinge, and 40aa in LBD. Further, what differs from TRβ1 of the β2 isoform (TRβ2) is only the NTD domain. Despite this high homology, biochemical evidence shows that they exert isoform specific roles in mediating the action of HT. The aim of this study was to investigate the effects of each domain of TRα1 e TRβ1 e TRβ2 on TR transcriptional activity, correlating the different domains to transcription activity function on positively and negatively regulated TREs, F2 and TSHA, respectively. For this, 11 constructions of chimeras which contained alternate sequences of the NTD, DBD, and LBD of TRα1, TRβ1 and TRβ2 and 2 constructions of NTD deletions of TRα1 and TRβ1 were used. Transfections and reporter gene assays were carried out to study the role of different domains. Transcriptional activity of chymeras showed the effects of the different domains on activation and repression. In F2, TRβ2-NTD showed the highest transcriptional activation. The results also suggested a synergism between TRα1-DBD and TRβ1-LBD that could be observed in the presence and absence of T3. The NTD of TRα1 and TRβ1 appears to inhibit activation. TRα1-LBD seems to play an important repressor role, suggesting that it may be the domain responsible for the lower activation exhibited by TRα1 to in comparison to TRβ1, whereas TRβ1-LBD seems to be responsible for its higher activation. In TSHA, synergism was observed between TRβ1-DBD and TRα1-LBD, different from that observed in F2. The major values obtained for repression were observed in the chymeras which contained TRβ1-LBD and TRα1-DBD, suggesting that they synergistically interact with each other. The highest ligand-independent activation responses occurred in the chimeras which contained any of the TRα1 domains. In these, however, the NTDs of TRα1 and TRβ1 played different roles. Thus, TRβ1-NTD acts on ligand-independent activation and binding-dependent repression, whereas NTD-α does not appear to exert influence on both conditions. In conclusion, the relationship between TR domains and its effect on the transcriptional activity of TR are of fundamental importance for understanding the functional characteristics of TR isoforms. The use of chimeras may be an important tool to aid in the understanding of TR action in natural promoters, and in the development of selective thyromimetics.

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