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Estudo comparativo entre a tonometria de rebote e a tonometria de aplanação em equinos da raça crioula (Equus cabbalus)

Andrade, Maria Cristina Caldart de January 2011 (has links)
A aferição da pressão intraocular (PIO) é importante para o diagnóstico e acompanhamento de doenças oculares. Métodos fidedignos para quantificar a PIO de maneira acurada têm sido buscados. Com o aparecimento de tonômetros portáteis, a avaliação da pressão intraocular em equinos tem se intensificado e os diferentes princípios de aferição têm sido comparados. Este estudo objetivou a comparação entre a tonometria de aplanação, realizada com o Tono-Pen Avia®, e tonometria de rebote, realizada com o Tonovet®, em equinos da raça Crioula. Além disso, a utilização, ou não, do cachimbo como método de contenção também foi comparada e submetida à análise estatística. Foram avaliados 30 cavalos com idades entre dois e 20 anos, machos ou fêmeas. Exame oftálmico prévio foi realizado com teste da lágrima de Schirmer, prova da fluoresceína, biomicroscopia com lâmpada de fenda e oftalmoscopia direta. A tonometria de aplanação foi realizada, no mínimo, 30 minutos após a tonometria de rebote. A pressão intraocular média do Tonovet® foi maior, 36,82 ± 5,91mmHg com cachimbo e 30,04 ± 3,19mmHg sem. A do Tono-Pen Avia® foi de 26,43 ± 5,48 mmHg com cachimbo e 23,10 ±4,01mmHg sem. Todos os resultados diferiram estatisticamente entre si. Quando comparados os sexos, o Tono-Pen Avia® não mostrou diferenças, enquanto o Tonovet® mostrou pressões maiores para cavalos castrados e garanhões, e menores para éguas (p<0,001) com a utilização do cachimbo. Não há correlação entre a idade dos cavalos e os valores de PIO, independente do aparelho (p > 0,05). Os valores da PIO com o Tonovet® foram maiores do que os obtidos com o Tono-Pen Avia®. A contenção dos animais com cachimbo eleva a pressão intraocular em equinos. / Intraocular pressure evaluation is important for diagnosis and control of ophthalmic diseases. Accurate methods to quantify intraocular pressure have been searched. With the development of handheld tonometers, equine intraocular pressure evaluation has been intensified and the different principles of measurement have been compared. The objective of this study was to compare the applanation tonometry, taken with the Tono- Pen Avia® and the rebound tonometry, taken with the Tonovet® in adult “crioulo” breed horses. The age, gender and the use of upper lip twitch as a restraint method was also surveyed and submitted to statistical analysis. Thirty horses, aged two to 20, male or female were evaluated. A previous ophthalmic examination was performed with Schirmer tear test, fluoresceine test, slit lamp biomicroscopy and direct ophthalmoscopy in all animals. Applanation tonometry was performed, at least, 30 minutes after rebound tonometry. Intraocular pressure mean values measured with the Tonovet® was higher, 36,82±5,91mmHg with the lip twitch and 30,04±3,19mmHg without. Tonopen Avia® mean values were 26,43±5,48mmHg with the lip twitch and 23,10±4,1mmHg without. All results was statistical different between themselves. When genders were compared the Tono-Pen Avia® revealed no difference, however the Tonovet® showed higher pressures for male horses (p‹0,001) with the use of lip twitch. There was no correlation between age and intraocular pressure in “crioulo” horses, regardless of the equipment tested (p›0,05). Intraocular pressure mean values measured with the Tonove®t were higher than those obtained with the Tono-Pen Avia®. The restraint of animals with upper lip twitch increases equine intraocular pressure.
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Pressão intra-ocular em pré-termos de muito baixo peso de nascimento e sua relação com a idade pós-concepção

Lindenmeyer, Rodrigo Leivas January 2012 (has links)
Objetivo: medir a pressão intra-ocular (PIO) em pré-termos de muito baixo peso (PMBP) e correlacionar com a idade pós-concepção (IPC). Métodos: Estudo longitudinal incluindo 50 pré-termos. Local: Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Período: entre novembro de 2008 e junho de 2010. Pacientes: PMBP definido como idade nascimento ≤ 1.500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Intervenção: medidas semanais da PIO. Principais desfechos: variação da PIO de acordo com a idade pós-concepção (IPC definida como a idade gestacional ao nascimento mais a idade no momento do exame) nas semanas seguintes ao nascimento pré-termo. Análise estatística: modelos de efeitos mistos foram utilizados para determinar a variação da PIO em relação a IPC. Foram calculados as médias e os percentis 10 e 90 (P10 e P90) para os valores da PIO. Resultados: Cinqüenta PMBP com idade gestacional média de 29,7 ± 1,6 semanas e peso de nascimento de 1.127,7 ± 222,7 gramas foram avaliados. Não houve diferença significativa entre a PIO do olho direito e do olho esquerdo (p=0.177). A média da PIO em toda a coorte, considerando ambos os olhos, foi de 14,9 ± 4,5 mmHg, sendo que 13,5% das medidas isoladas da PIO foram superiores a 20 mmHg. A PIO reduziu em média 0,29 mmHg para cada aumento de uma semana da IPC (p=0.047 IC95%: -0,58 a -0,0035). A PIO média (P10-P90) reduziu de 16,3 mmHg (10,52-22,16) com 26,3 semanas de IPC para 13,1 mmHg (7,28-18,92) com 37,6 semanas de IPC. Conclusões: A PIO média em PMBP foi 14,9 ± 4,5 mmHg e apresentou correlação negativa em relação a idade pós-concepção. / Purpose: To measure intraocular pressure (IOP) in very low birth weight preterm infants and correlate it with the postconceptional age (PCA). Methods: Longitudinal study including 50 premature infants. Setting: Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil. Patients: Very low birth weight premature infants (defined as birth weight ≤1,500 g and gestational age ≤32 weeks). Intervention: Weekly measurements of the IOP. Main outcomes: The variation of IOP according to the postconceptional age (PCA defined as the gestational age at birth plus the age in weeks at the time of examination) in the weeks following preterm birth. Statistics: Mixed-effects models were used for the statistical analysis to determine IOP variation according to PCA. Means, 10th and 90th percentiles were calculated for IOP values. Results: Fifty preterm infants with a mean gestational age of 29.7 ± 1.6 weeks and mean birth weight of 1,127.7 ± 222.7 grams were evaluated. Mean IOP in the whole cohort considering both eyes was 14.9 ± 4.5 mmHg, and 13.5% of the IOP measurement values were greater than 20 mmHg. The analysis revealed a mean IOP reduction of 0.29 mmHg for each increase of PCA (p=0.047; 95% CI, -0.58 to -0.0035). Mean IOP (P10- P90) decreased from 16.3 mmHg (10.52-22.16) at 26.3 weeks PCA to 13.1 mmHg (7.28- 18.92) at 37.6 weeks PCA. Conclusions: Mean IOP in very low birth weight preterm infants was 14.9 ± 4.5 mmHg and was negatively correlated with PCA.
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Curva diária de pressão intraocular em porquinhos da índia (Cavia porcellus) de diferentes faixas etárias com tonometria de rebote

Ghiggi, Eduardo January 2016 (has links)
A aferição da pressão intraocular (PIO) é essencial para o exame oftálmico. Objetivou-se estabelecer os valores da curva diária da PIO de porquinhos da índia de diferentes faixas etárias com tonômetro de rebote. A PIO foi aferida às 6, 12, 18 e 24 horas utilizando o tonômetro de rebote (Tonovet®). Os porquinhos da índia foram subdivididos em dois grupos com 10 animais no grupo I e 4 animais no grupo II, considerando as idades, designados por GI (animais entre 2 a 3 meses de idade) e GII (animais entre 2 a 3 anos de idade). Previamente, foram realizados teste da lágrima de Schirmer, prova da fluoresceína, biomicroscopia com lâmpada de fenda e oftalmoscopia indireta em todos animais. O valor médio da pressão intraocular foi de 12,0 ± 1,83 mmHg. Foram encontradas diferenças significativas entres as idades, sendo que os valores médios para o grupo I foram 11,63 ± 0,29 mmHg, e para o grupo II foram 12,82 ± 0,45mmHg (P= 0,0295). Não foram encontradas diferenças entre ambos os olhos (P= 0,7454). Não foram encontradas diferenças significativas nos valores da PIO relacionadas ao sexo (P= 0,1858). Os valores da PIO em porquinhos da índia tiveram alteração nas horas avaliadas. Com base nos resultados obtidos foi possível concluir que os valores da PIO em porquinhos da índia da sofrem alterações ao longo do dia. Os menores valores de pressão intraocular ocorreram às 18 horas. / The measuring of intraocular pressure (IOP) it is essential for the ophthalmic evaluation; the aim of this study was establish the values of the IOP diurnal curve of guinea pigs with different ages using the rebound tonometer (Tonovet®). The animals were divided according to the age in two groups, Group I (GI) constituted with 10 guinea pigs aged between 2 -3 moths, and Group II (GII), 4 animals with 2 -3 years of old. Previously the Schirmer tear test, fluorescein test, biomicroscopy with slit lamp, and direct optalmoscopy were performed on all animals. The men value of IOP was 12.0±0.34 mmHg. Statistical difference were found between ages (mean GI 11.64 ± 0.29 mmHg, and GII 12.83 ± 0.45mmHg), did not have statistical difference related with gender (P= 0.1858) or between eyes (P= 0.7454). In conclusion the guinea pigs had alteration of IOP true the day, the values of IOP are higher in the morning period, decrease true the day and at the night period haves an elevation again.
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Avaliação da função endotelial em pacientes com hipertensão arterial resistente / Assessment of endothelial function in patients with resistant hypertension

Fabiana Braunstein Bassan 17 October 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida pela persistência da pressão arterial (PA)&#8805;140/90mmHg a despeito do uso de 3 anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo diurético. Revisão recente da literatura mostra poucos estudos avaliando o perfil e o comportamento da função endotelial em pacientes com HAR. Objetiva avaliar a função endotelial em pacientes hipertensos resistentes. Estudo transversal com 60 pacientes que foram avaliados em uma visita (V3) de um estudo longitudinal, onde numa primeira fase todos pacientes tiveram padronização do tratamento anti-hipertensivo. Foram incluídos pacientes (V0) com PA>160/100mmHg e <220mmHg e todos receberam clortalidona 25mg/dia e enalapril 20mg 2x/dia ou losartana 50mg 2x/dia (intolerantes ao enalapril). Visita 1: se PA>140/90mmHg acrescentou-se anlodipino 5mg/dia, foi realizado avaliação laboratorial de rotina do hipertenso e monitorização ambulatorial da PA-24h (MAPA). Visita 2: se PA>140/90mmHganlodipino foi titulado para 10mg/dia. Visita 3: todos os pacientes receberam avaliação clínica, da pressão arterial por MAPA, laboratorial de rotina e da função endotelial. Formaram-se dois grupos: os que controlaram a PA, grupo hipertensão arterial controlada (HAC); e os que permaneceram com PA de consultório>140/90mmHg e PA na MAPA-24h>130/80mmHg, foram considerados resistentes. O grupo HAR recebeu aleatoriamente espironolactona ou clonidina por mais 12 semanas para tentar controlar a PA e o grupo HAC teve assistência farmacológica mantida no mesmo período. A PA foi avaliada por método oscilométrico com aparelho digital semi-automático Microlife modelo BP3AC1-1PC e MAPA por aparelho SpaceLabs 90207. A função endotelial avaliada através de tonometria arteriolar periférica (PAT) pelo Endo-PAT2000 e por biomarcadores (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectina) através da técnica LuminexTMxMAP. Dos 60 pacientes avaliados, 36 controlaram a PA, grupo HAC, e 24 permaneceram resistentes ao tratamento, grupo HAR, na visitaV3. Na avaliação da PA pela MAPA-24h observamos que no grupo HAC a PAS-24h foi de 121,1+1,7mmHg e no grupo HAR 147+3,3mmHg, enquanto a PAD-24h no grupo HAC foi de 76,64+1,5mmHg e no grupo HAR 88,58+2,4mmHg (p<0,0001). O descenso noturno, apesar de maior no grupo HAC, não apresentou significância estatística entre os dois grupos (p> 0,05). A função endotelial avaliada através do PAT mostrou índice de hiperemia reativa de 1,850,056 e 1,65+0,074 nos grupos HAC e HAR respectivamente (p= 0,036) e quando avaliada através dos biomarcadores observamos: ICAM-1 (HAC= 186,6+12,65 vs HAR= 240,9+23,76ng/ml, p= 0,038), VCAM-1 (HAC= 627,137,09vs HAR= 706,086,10ng/ml, p= 0,372),VEGF (HAC= 403,394,91 vs HAR= 612,788,27pg/ml, p= 0,123) e MCP-1 (HAC= 694,969,09 vs HAR= 787,052,80pg/ml, p= 0,315). Na avaliação dos biomarcadores inflamatórios, observamos IL-6 no grupo HAC= 1,8970,2165pg/mle no HAR= 9,7934,421pg/ml (p= 0,027) e adiponectina no grupo HAC= 105701516pg/ml e HAR= 84221295pg/ml (p=0,301). A razão de prevalência do comprometimento da função endotelial no grupo HAR foi de 54% (OR= 3,55; 95% IC 1,18- 10.67; p= 0,029). No presente trabalho, as análises das variáveis estudadas na visita V3, mostraram que os pacientes com HAR têm maior comprometimento da função endotelial que os pacientes com HAC. / Resistant hypertension (RH) is defined by the persistence of blood pressure (BP)&#8805;140/90mmHg despite the use of 3 antihypertensive drugs at full doses, including a diuretic. Recent review of the literature shows few studies evaluating the profile and behavior of endothelial function in patients with RH. to evaluate endothelial function in resistant hypertensive patients. Cross-sectional study with 60 patients who were evaluated in a visit (V3) of a longitudinal study, where all patients initially had standardization of antihypertensive treatment. Patients with BP&#8805; 160/100mmHg and <220mmHg were included (V0) and they all received chlorthalidone 25mg/day and enalapril 20mg 2x/day or losartan 50mg 2x/day (intolerant enalapril). Visit 1: whether BP&#8805; 140/90mmHg amlodipine 5mg/day was added, it was conducted routine hypertensive laboratory evaluation and ambulatory monitoring of BP-24h (AMBP). Visit 2: if BP&#8805; 140/90mmHg amlodipine was titrated to 10mg/day. Visit 3: all patients received clinical evaluation, blood pressure by AMBP, routine laboratory and endothelial function. Two groups were formed: those who controlled the BP,group controlled hypertension (CH); and those who remained with BP&#8805; 140/90mmHg and BP on ABPM-24h&#8805; 130/80mmHg, were considered resistant. The RH group randomly received spironolactone or clonidine for 12 more weeks to try to control the BP and the CH group had pharmacological assistance maintained the same period. BP was measured by oscillometric method with semi-automatic digital device Microlife model BP3AC1-1PC and ABPM by SpaceLabs 90207 appliance. The endothelial function was valued through peripheral arteriolar tonometry (PAT) by Endo-PAT2000 and through biomarkers (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectin) by LuminexTMxMAP technique. Of the 60 patients evaluated, 36 controlled the BP, CH group, and 24 remained resistant to treatment, RH group in visit V3. In the assessment of BP by AMBP-24h was observed that in the CH group SBP-24h was 121.1+1.7 mmHg and RH group 147+3.3 mmHg, whereas DBP-24h in CH group was 76.64+1.5 mmHg and RH group 88.58+2.4 mmHg (p<0.0001). The nocturnal fall in BP, although higher in RH group, showed no statistical significance between the two groups (p> 0.05). Endothelial function assessed by the PAT showed reactive hyperemia index of 1.850.056 and 1.65+0.074 in CH and RH groups respectively (p = 0.036) and when evaluated by the biomarkers was observed: ICAM-1 (CH = 186.6+12.65ng/ml vs. RH= 240.9+23.76ng/ml, p= 0.038) VCAM-1 (CH= 627.137.09ng/ml vs. RH= 706.086.10ng/ml, p= 0.372), VEGF (CH= 403.394.91pg/ml vs.RH= 612.788.27pg/ml, p= 0.123) and MCP-1 (CH= 694.969.09pg/ml vs. RH=787.052.80pg/ml, p= 0.315). In the assessment of inflammatory biomarkers, was observed IL-6 in groups CH= 1.890.22pg/ml and RH= 9,794,41pg/ml (p= 0.027) and adiponectin in CH= 105701516pg/ml and RH= 1295 8422pg/ml (p= 0.301). The prevalence rate of impaired endothelial function in the RH group was 54% (OR = 3.55; 95% CI 1.18 - 10.67; p= 0.029). Conclusions: in this study, the analyzes of variables at visit V3, showed that patients with RH have greater impairment of endothelial function than patients with CH.
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Avaliação da função endotelial em pacientes com hipertensão arterial resistente / Assessment of endothelial function in patients with resistant hypertension

Fabiana Braunstein Bassan 17 October 2014 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A hipertensão arterial resistente (HAR) é definida pela persistência da pressão arterial (PA)&#8805;140/90mmHg a despeito do uso de 3 anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo diurético. Revisão recente da literatura mostra poucos estudos avaliando o perfil e o comportamento da função endotelial em pacientes com HAR. Objetiva avaliar a função endotelial em pacientes hipertensos resistentes. Estudo transversal com 60 pacientes que foram avaliados em uma visita (V3) de um estudo longitudinal, onde numa primeira fase todos pacientes tiveram padronização do tratamento anti-hipertensivo. Foram incluídos pacientes (V0) com PA>160/100mmHg e <220mmHg e todos receberam clortalidona 25mg/dia e enalapril 20mg 2x/dia ou losartana 50mg 2x/dia (intolerantes ao enalapril). Visita 1: se PA>140/90mmHg acrescentou-se anlodipino 5mg/dia, foi realizado avaliação laboratorial de rotina do hipertenso e monitorização ambulatorial da PA-24h (MAPA). Visita 2: se PA>140/90mmHganlodipino foi titulado para 10mg/dia. Visita 3: todos os pacientes receberam avaliação clínica, da pressão arterial por MAPA, laboratorial de rotina e da função endotelial. Formaram-se dois grupos: os que controlaram a PA, grupo hipertensão arterial controlada (HAC); e os que permaneceram com PA de consultório>140/90mmHg e PA na MAPA-24h>130/80mmHg, foram considerados resistentes. O grupo HAR recebeu aleatoriamente espironolactona ou clonidina por mais 12 semanas para tentar controlar a PA e o grupo HAC teve assistência farmacológica mantida no mesmo período. A PA foi avaliada por método oscilométrico com aparelho digital semi-automático Microlife modelo BP3AC1-1PC e MAPA por aparelho SpaceLabs 90207. A função endotelial avaliada através de tonometria arteriolar periférica (PAT) pelo Endo-PAT2000 e por biomarcadores (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectina) através da técnica LuminexTMxMAP. Dos 60 pacientes avaliados, 36 controlaram a PA, grupo HAC, e 24 permaneceram resistentes ao tratamento, grupo HAR, na visitaV3. Na avaliação da PA pela MAPA-24h observamos que no grupo HAC a PAS-24h foi de 121,1+1,7mmHg e no grupo HAR 147+3,3mmHg, enquanto a PAD-24h no grupo HAC foi de 76,64+1,5mmHg e no grupo HAR 88,58+2,4mmHg (p<0,0001). O descenso noturno, apesar de maior no grupo HAC, não apresentou significância estatística entre os dois grupos (p> 0,05). A função endotelial avaliada através do PAT mostrou índice de hiperemia reativa de 1,850,056 e 1,65+0,074 nos grupos HAC e HAR respectivamente (p= 0,036) e quando avaliada através dos biomarcadores observamos: ICAM-1 (HAC= 186,6+12,65 vs HAR= 240,9+23,76ng/ml, p= 0,038), VCAM-1 (HAC= 627,137,09vs HAR= 706,086,10ng/ml, p= 0,372),VEGF (HAC= 403,394,91 vs HAR= 612,788,27pg/ml, p= 0,123) e MCP-1 (HAC= 694,969,09 vs HAR= 787,052,80pg/ml, p= 0,315). Na avaliação dos biomarcadores inflamatórios, observamos IL-6 no grupo HAC= 1,8970,2165pg/mle no HAR= 9,7934,421pg/ml (p= 0,027) e adiponectina no grupo HAC= 105701516pg/ml e HAR= 84221295pg/ml (p=0,301). A razão de prevalência do comprometimento da função endotelial no grupo HAR foi de 54% (OR= 3,55; 95% IC 1,18- 10.67; p= 0,029). No presente trabalho, as análises das variáveis estudadas na visita V3, mostraram que os pacientes com HAR têm maior comprometimento da função endotelial que os pacientes com HAC. / Resistant hypertension (RH) is defined by the persistence of blood pressure (BP)&#8805;140/90mmHg despite the use of 3 antihypertensive drugs at full doses, including a diuretic. Recent review of the literature shows few studies evaluating the profile and behavior of endothelial function in patients with RH. to evaluate endothelial function in resistant hypertensive patients. Cross-sectional study with 60 patients who were evaluated in a visit (V3) of a longitudinal study, where all patients initially had standardization of antihypertensive treatment. Patients with BP&#8805; 160/100mmHg and <220mmHg were included (V0) and they all received chlorthalidone 25mg/day and enalapril 20mg 2x/day or losartan 50mg 2x/day (intolerant enalapril). Visit 1: whether BP&#8805; 140/90mmHg amlodipine 5mg/day was added, it was conducted routine hypertensive laboratory evaluation and ambulatory monitoring of BP-24h (AMBP). Visit 2: if BP&#8805; 140/90mmHg amlodipine was titrated to 10mg/day. Visit 3: all patients received clinical evaluation, blood pressure by AMBP, routine laboratory and endothelial function. Two groups were formed: those who controlled the BP,group controlled hypertension (CH); and those who remained with BP&#8805; 140/90mmHg and BP on ABPM-24h&#8805; 130/80mmHg, were considered resistant. The RH group randomly received spironolactone or clonidine for 12 more weeks to try to control the BP and the CH group had pharmacological assistance maintained the same period. BP was measured by oscillometric method with semi-automatic digital device Microlife model BP3AC1-1PC and ABPM by SpaceLabs 90207 appliance. The endothelial function was valued through peripheral arteriolar tonometry (PAT) by Endo-PAT2000 and through biomarkers (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectin) by LuminexTMxMAP technique. Of the 60 patients evaluated, 36 controlled the BP, CH group, and 24 remained resistant to treatment, RH group in visit V3. In the assessment of BP by AMBP-24h was observed that in the CH group SBP-24h was 121.1+1.7 mmHg and RH group 147+3.3 mmHg, whereas DBP-24h in CH group was 76.64+1.5 mmHg and RH group 88.58+2.4 mmHg (p<0.0001). The nocturnal fall in BP, although higher in RH group, showed no statistical significance between the two groups (p> 0.05). Endothelial function assessed by the PAT showed reactive hyperemia index of 1.850.056 and 1.65+0.074 in CH and RH groups respectively (p = 0.036) and when evaluated by the biomarkers was observed: ICAM-1 (CH = 186.6+12.65ng/ml vs. RH= 240.9+23.76ng/ml, p= 0.038) VCAM-1 (CH= 627.137.09ng/ml vs. RH= 706.086.10ng/ml, p= 0.372), VEGF (CH= 403.394.91pg/ml vs.RH= 612.788.27pg/ml, p= 0.123) and MCP-1 (CH= 694.969.09pg/ml vs. RH=787.052.80pg/ml, p= 0.315). In the assessment of inflammatory biomarkers, was observed IL-6 in groups CH= 1.890.22pg/ml and RH= 9,794,41pg/ml (p= 0.027) and adiponectin in CH= 105701516pg/ml and RH= 1295 8422pg/ml (p= 0.301). The prevalence rate of impaired endothelial function in the RH group was 54% (OR = 3.55; 95% CI 1.18 - 10.67; p= 0.029). Conclusions: in this study, the analyzes of variables at visit V3, showed that patients with RH have greater impairment of endothelial function than patients with CH.
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Pressão intra-ocular em pré-termos de muito baixo peso de nascimento e sua relação com a idade pós-concepção

Lindenmeyer, Rodrigo Leivas January 2012 (has links)
Objetivo: medir a pressão intra-ocular (PIO) em pré-termos de muito baixo peso (PMBP) e correlacionar com a idade pós-concepção (IPC). Métodos: Estudo longitudinal incluindo 50 pré-termos. Local: Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Período: entre novembro de 2008 e junho de 2010. Pacientes: PMBP definido como idade nascimento ≤ 1.500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Intervenção: medidas semanais da PIO. Principais desfechos: variação da PIO de acordo com a idade pós-concepção (IPC definida como a idade gestacional ao nascimento mais a idade no momento do exame) nas semanas seguintes ao nascimento pré-termo. Análise estatística: modelos de efeitos mistos foram utilizados para determinar a variação da PIO em relação a IPC. Foram calculados as médias e os percentis 10 e 90 (P10 e P90) para os valores da PIO. Resultados: Cinqüenta PMBP com idade gestacional média de 29,7 ± 1,6 semanas e peso de nascimento de 1.127,7 ± 222,7 gramas foram avaliados. Não houve diferença significativa entre a PIO do olho direito e do olho esquerdo (p=0.177). A média da PIO em toda a coorte, considerando ambos os olhos, foi de 14,9 ± 4,5 mmHg, sendo que 13,5% das medidas isoladas da PIO foram superiores a 20 mmHg. A PIO reduziu em média 0,29 mmHg para cada aumento de uma semana da IPC (p=0.047 IC95%: -0,58 a -0,0035). A PIO média (P10-P90) reduziu de 16,3 mmHg (10,52-22,16) com 26,3 semanas de IPC para 13,1 mmHg (7,28-18,92) com 37,6 semanas de IPC. Conclusões: A PIO média em PMBP foi 14,9 ± 4,5 mmHg e apresentou correlação negativa em relação a idade pós-concepção. / Purpose: To measure intraocular pressure (IOP) in very low birth weight preterm infants and correlate it with the postconceptional age (PCA). Methods: Longitudinal study including 50 premature infants. Setting: Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil. Patients: Very low birth weight premature infants (defined as birth weight ≤1,500 g and gestational age ≤32 weeks). Intervention: Weekly measurements of the IOP. Main outcomes: The variation of IOP according to the postconceptional age (PCA defined as the gestational age at birth plus the age in weeks at the time of examination) in the weeks following preterm birth. Statistics: Mixed-effects models were used for the statistical analysis to determine IOP variation according to PCA. Means, 10th and 90th percentiles were calculated for IOP values. Results: Fifty preterm infants with a mean gestational age of 29.7 ± 1.6 weeks and mean birth weight of 1,127.7 ± 222.7 grams were evaluated. Mean IOP in the whole cohort considering both eyes was 14.9 ± 4.5 mmHg, and 13.5% of the IOP measurement values were greater than 20 mmHg. The analysis revealed a mean IOP reduction of 0.29 mmHg for each increase of PCA (p=0.047; 95% CI, -0.58 to -0.0035). Mean IOP (P10- P90) decreased from 16.3 mmHg (10.52-22.16) at 26.3 weeks PCA to 13.1 mmHg (7.28- 18.92) at 37.6 weeks PCA. Conclusions: Mean IOP in very low birth weight preterm infants was 14.9 ± 4.5 mmHg and was negatively correlated with PCA.
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Estudo comparativo entre a tonometria de rebote e a tonometria de aplanação em equinos da raça crioula (Equus cabbalus)

Andrade, Maria Cristina Caldart de January 2011 (has links)
A aferição da pressão intraocular (PIO) é importante para o diagnóstico e acompanhamento de doenças oculares. Métodos fidedignos para quantificar a PIO de maneira acurada têm sido buscados. Com o aparecimento de tonômetros portáteis, a avaliação da pressão intraocular em equinos tem se intensificado e os diferentes princípios de aferição têm sido comparados. Este estudo objetivou a comparação entre a tonometria de aplanação, realizada com o Tono-Pen Avia®, e tonometria de rebote, realizada com o Tonovet®, em equinos da raça Crioula. Além disso, a utilização, ou não, do cachimbo como método de contenção também foi comparada e submetida à análise estatística. Foram avaliados 30 cavalos com idades entre dois e 20 anos, machos ou fêmeas. Exame oftálmico prévio foi realizado com teste da lágrima de Schirmer, prova da fluoresceína, biomicroscopia com lâmpada de fenda e oftalmoscopia direta. A tonometria de aplanação foi realizada, no mínimo, 30 minutos após a tonometria de rebote. A pressão intraocular média do Tonovet® foi maior, 36,82 ± 5,91mmHg com cachimbo e 30,04 ± 3,19mmHg sem. A do Tono-Pen Avia® foi de 26,43 ± 5,48 mmHg com cachimbo e 23,10 ±4,01mmHg sem. Todos os resultados diferiram estatisticamente entre si. Quando comparados os sexos, o Tono-Pen Avia® não mostrou diferenças, enquanto o Tonovet® mostrou pressões maiores para cavalos castrados e garanhões, e menores para éguas (p<0,001) com a utilização do cachimbo. Não há correlação entre a idade dos cavalos e os valores de PIO, independente do aparelho (p > 0,05). Os valores da PIO com o Tonovet® foram maiores do que os obtidos com o Tono-Pen Avia®. A contenção dos animais com cachimbo eleva a pressão intraocular em equinos. / Intraocular pressure evaluation is important for diagnosis and control of ophthalmic diseases. Accurate methods to quantify intraocular pressure have been searched. With the development of handheld tonometers, equine intraocular pressure evaluation has been intensified and the different principles of measurement have been compared. The objective of this study was to compare the applanation tonometry, taken with the Tono- Pen Avia® and the rebound tonometry, taken with the Tonovet® in adult “crioulo” breed horses. The age, gender and the use of upper lip twitch as a restraint method was also surveyed and submitted to statistical analysis. Thirty horses, aged two to 20, male or female were evaluated. A previous ophthalmic examination was performed with Schirmer tear test, fluoresceine test, slit lamp biomicroscopy and direct ophthalmoscopy in all animals. Applanation tonometry was performed, at least, 30 minutes after rebound tonometry. Intraocular pressure mean values measured with the Tonovet® was higher, 36,82±5,91mmHg with the lip twitch and 30,04±3,19mmHg without. Tonopen Avia® mean values were 26,43±5,48mmHg with the lip twitch and 23,10±4,1mmHg without. All results was statistical different between themselves. When genders were compared the Tono-Pen Avia® revealed no difference, however the Tonovet® showed higher pressures for male horses (p‹0,001) with the use of lip twitch. There was no correlation between age and intraocular pressure in “crioulo” horses, regardless of the equipment tested (p›0,05). Intraocular pressure mean values measured with the Tonove®t were higher than those obtained with the Tono-Pen Avia®. The restraint of animals with upper lip twitch increases equine intraocular pressure.
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Estudo comparativo entre a tonometria de rebote e a tonometria de aplanação em equinos da raça crioula (Equus cabbalus)

Andrade, Maria Cristina Caldart de January 2011 (has links)
A aferição da pressão intraocular (PIO) é importante para o diagnóstico e acompanhamento de doenças oculares. Métodos fidedignos para quantificar a PIO de maneira acurada têm sido buscados. Com o aparecimento de tonômetros portáteis, a avaliação da pressão intraocular em equinos tem se intensificado e os diferentes princípios de aferição têm sido comparados. Este estudo objetivou a comparação entre a tonometria de aplanação, realizada com o Tono-Pen Avia®, e tonometria de rebote, realizada com o Tonovet®, em equinos da raça Crioula. Além disso, a utilização, ou não, do cachimbo como método de contenção também foi comparada e submetida à análise estatística. Foram avaliados 30 cavalos com idades entre dois e 20 anos, machos ou fêmeas. Exame oftálmico prévio foi realizado com teste da lágrima de Schirmer, prova da fluoresceína, biomicroscopia com lâmpada de fenda e oftalmoscopia direta. A tonometria de aplanação foi realizada, no mínimo, 30 minutos após a tonometria de rebote. A pressão intraocular média do Tonovet® foi maior, 36,82 ± 5,91mmHg com cachimbo e 30,04 ± 3,19mmHg sem. A do Tono-Pen Avia® foi de 26,43 ± 5,48 mmHg com cachimbo e 23,10 ±4,01mmHg sem. Todos os resultados diferiram estatisticamente entre si. Quando comparados os sexos, o Tono-Pen Avia® não mostrou diferenças, enquanto o Tonovet® mostrou pressões maiores para cavalos castrados e garanhões, e menores para éguas (p<0,001) com a utilização do cachimbo. Não há correlação entre a idade dos cavalos e os valores de PIO, independente do aparelho (p > 0,05). Os valores da PIO com o Tonovet® foram maiores do que os obtidos com o Tono-Pen Avia®. A contenção dos animais com cachimbo eleva a pressão intraocular em equinos. / Intraocular pressure evaluation is important for diagnosis and control of ophthalmic diseases. Accurate methods to quantify intraocular pressure have been searched. With the development of handheld tonometers, equine intraocular pressure evaluation has been intensified and the different principles of measurement have been compared. The objective of this study was to compare the applanation tonometry, taken with the Tono- Pen Avia® and the rebound tonometry, taken with the Tonovet® in adult “crioulo” breed horses. The age, gender and the use of upper lip twitch as a restraint method was also surveyed and submitted to statistical analysis. Thirty horses, aged two to 20, male or female were evaluated. A previous ophthalmic examination was performed with Schirmer tear test, fluoresceine test, slit lamp biomicroscopy and direct ophthalmoscopy in all animals. Applanation tonometry was performed, at least, 30 minutes after rebound tonometry. Intraocular pressure mean values measured with the Tonovet® was higher, 36,82±5,91mmHg with the lip twitch and 30,04±3,19mmHg without. Tonopen Avia® mean values were 26,43±5,48mmHg with the lip twitch and 23,10±4,1mmHg without. All results was statistical different between themselves. When genders were compared the Tono-Pen Avia® revealed no difference, however the Tonovet® showed higher pressures for male horses (p‹0,001) with the use of lip twitch. There was no correlation between age and intraocular pressure in “crioulo” horses, regardless of the equipment tested (p›0,05). Intraocular pressure mean values measured with the Tonove®t were higher than those obtained with the Tono-Pen Avia®. The restraint of animals with upper lip twitch increases equine intraocular pressure.
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Pressão intra-ocular em pré-termos de muito baixo peso de nascimento e sua relação com a idade pós-concepção

Lindenmeyer, Rodrigo Leivas January 2012 (has links)
Objetivo: medir a pressão intra-ocular (PIO) em pré-termos de muito baixo peso (PMBP) e correlacionar com a idade pós-concepção (IPC). Métodos: Estudo longitudinal incluindo 50 pré-termos. Local: Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Período: entre novembro de 2008 e junho de 2010. Pacientes: PMBP definido como idade nascimento ≤ 1.500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Intervenção: medidas semanais da PIO. Principais desfechos: variação da PIO de acordo com a idade pós-concepção (IPC definida como a idade gestacional ao nascimento mais a idade no momento do exame) nas semanas seguintes ao nascimento pré-termo. Análise estatística: modelos de efeitos mistos foram utilizados para determinar a variação da PIO em relação a IPC. Foram calculados as médias e os percentis 10 e 90 (P10 e P90) para os valores da PIO. Resultados: Cinqüenta PMBP com idade gestacional média de 29,7 ± 1,6 semanas e peso de nascimento de 1.127,7 ± 222,7 gramas foram avaliados. Não houve diferença significativa entre a PIO do olho direito e do olho esquerdo (p=0.177). A média da PIO em toda a coorte, considerando ambos os olhos, foi de 14,9 ± 4,5 mmHg, sendo que 13,5% das medidas isoladas da PIO foram superiores a 20 mmHg. A PIO reduziu em média 0,29 mmHg para cada aumento de uma semana da IPC (p=0.047 IC95%: -0,58 a -0,0035). A PIO média (P10-P90) reduziu de 16,3 mmHg (10,52-22,16) com 26,3 semanas de IPC para 13,1 mmHg (7,28-18,92) com 37,6 semanas de IPC. Conclusões: A PIO média em PMBP foi 14,9 ± 4,5 mmHg e apresentou correlação negativa em relação a idade pós-concepção. / Purpose: To measure intraocular pressure (IOP) in very low birth weight preterm infants and correlate it with the postconceptional age (PCA). Methods: Longitudinal study including 50 premature infants. Setting: Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil. Patients: Very low birth weight premature infants (defined as birth weight ≤1,500 g and gestational age ≤32 weeks). Intervention: Weekly measurements of the IOP. Main outcomes: The variation of IOP according to the postconceptional age (PCA defined as the gestational age at birth plus the age in weeks at the time of examination) in the weeks following preterm birth. Statistics: Mixed-effects models were used for the statistical analysis to determine IOP variation according to PCA. Means, 10th and 90th percentiles were calculated for IOP values. Results: Fifty preterm infants with a mean gestational age of 29.7 ± 1.6 weeks and mean birth weight of 1,127.7 ± 222.7 grams were evaluated. Mean IOP in the whole cohort considering both eyes was 14.9 ± 4.5 mmHg, and 13.5% of the IOP measurement values were greater than 20 mmHg. The analysis revealed a mean IOP reduction of 0.29 mmHg for each increase of PCA (p=0.047; 95% CI, -0.58 to -0.0035). Mean IOP (P10- P90) decreased from 16.3 mmHg (10.52-22.16) at 26.3 weeks PCA to 13.1 mmHg (7.28- 18.92) at 37.6 weeks PCA. Conclusions: Mean IOP in very low birth weight preterm infants was 14.9 ± 4.5 mmHg and was negatively correlated with PCA.
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Reprodutibilidade do teste de sobrecarga hidrica realizado em diferentes horarios do dia / Reproductility of the water drinking test performde at different times of the day

Medina, Flavio Mac Cord, 1978- 01 December 2009 (has links)
Orientadores: Jose Paulo Cabral de Vasconcellos, Vital Paulino Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T19:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Medina_FlavioMacCord_M.pdf: 2280525 bytes, checksum: d64f96bf19c317e1e22a704a8562d282 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade do teste de sobrecarga hídrica (TSH) em diferentes horários em que é realizado, em pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) e em indivíduos normais. Métodos: Quinze pacientes com GPAA e 30 indivíduos normais foram submetidos a três TSHs, realizados em diferentes horários do dia (às 7:00, 12:00 e 17:00), em três dias diferentes. Foram comparados os resultados dos testes em pacientes com GPAA e indivíduos normais. Foram analisadas a concordância e a correlação entre os valores de medida basal, pico e variação de pressão intra-ocular (PIO) (pico de PIO - PIO basal) nos testes realizados nos diferentes horários. Apenas as medidas do olho direito foram analisadas. Resultados: Os valores médios de medida basal, pico e variação de PIO foram significativamente maiores nos pacientes glaucomatosos que nos indivíduos normais, em todos os horários (p<0,05). A análise de Bland-Altman apresentou limites de concordância de pico e variação de PIO maiores do que o clinicamente aceitável (> 3 mmHg), apesar de o teste de Pearson demonstrar boa correlação entre os resultados. Conclusões: O TSH apresenta valores de pico e variação de Pio significativamente maiores em pacientes glaucomatosos que em indivíduos normais. Os baixos níveis de concordância entre os TSHs realizados em diferentes horários do dia sugerem uma baixa reprodutibilidade do TSH, que pode limitar sua aplicabilidade para diagnóstico e acompanhamento do glaucoma / Abstract: Purpose: To evaluate the reproducibility of the water drinking test (WDT) performed at different times of the day, in primary open angle glaucoma (POAG) patients and normal individuals. Methods: Fifteen patients with POAG and 30 normal individuals underwent three WDTs at different times of the day (7 AM, 12 PM, and 5 PM) on 3 different days. Test results in POAG patients and normal individuals were compared. Agreement and correlation of intraocular pressure (IOP) baseline levels, peak levels, and IOP change (peak IOP - baseline IOP) on tests performed at different times were evaluated. Only right eye measurements were analyzed. Results: Mean baseline IOP, peak IOP and IOP change were significantly higher in POAG patients than in normal individuals, at all time intervals (p<0.05). The Bland-Altman analysis demonstrated limits of agreement for IOP peak levels and IOP changes larger than the clinically acceptable (> 3 mmHg), even though Pearson's test revealed good correlation among the results. Conclusions: The mean IOP peak and mean IOP change observed during the WDT are significantly higher in POAG patients than in control individuals. Low levels of agreement among WDTs performed at different times of the day suggest a poor reproducibility of WDT, which may limit its applicability for the diagnosis and follow-up of glaucoma / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas

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