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Estudo proteômico de marcadores da toxoplasmose ocularDa Conceição Gomes Leitão, Maria January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / O Toxoplasma gondii (T.gondii) é um dos principais agentes causadores de Uveíte posterior Presumidamente por T. gondii (UPAPT) em diferentes partes do mundo. A infecção predomina em jovens da segunda e terceira década de vida e é considerada a maior causa de perda da acuidade visual e cegueira. O diagnóstico da fase ativa da toxoplasmose ocular é difícil de ser realizado. Os exames sorológicos fornecem uma informação valiosa para realizar o diagnóstico etiológico desta doença, mas freqüentemente, não são conclusivos. O parasito causa a infecção latente. Algumas proteínas identificadas atualmente pela biologia molecular convencional e, utilizadas como marcadores no diagnóstico laboratorial, não conseguem discriminar entre toxoplasmose ativa e crônica, dificultando a intervenção terapêutica no momento adequado. Estudos prévios melhoraram o diagnóstico da toxoplasmose congênita usando immunoblotting bidimensional (2DIB). Nós desenvolvemos um método de 2DIB com o antígeno de taquizoítos da cepa RH do T. gondii para investigar as diferentes respostas dos anticorpos IgA e IgG ao parasito usando o soro de pacientes com e sem UPAPT. 68% das proteínas antigênicas foram reconhecidas especificamente pelos anticorpos IgA presentes no soro de pacientes com UPAPT. Nossos dados sugerem que estas proteínas antigênicas podem ser usadas como possíveis marcadores no diagnóstico da toxoplasmose ocular ativa
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Dinâmica da IgA secretora específica na lágrima empacientes portadores de uveíte posterior ativa presumivelmente por Toxoplasma gondii durante o primeiro trimestre da doençaSouza Leão Vasconcelos, Mirelle 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Avaliou-se a dinâmica da produção da IgA secretora (IgAs) anti- Toxoplasma gondii na lágrima em pacientes portadores de uveíte posterior ativa presumivelmente por T.gondii. Dezesseis pacientes foram divididos em dois grupos relacionados ao início da sintomatologia: grupos 1 (dia 0) e 2 (dia 30). A lágrima foi coletada com intervalo de 15 dias e por último 30 dias até o final do primeiro trimestre. A dosagem da imunoglobulina G (IgG) e IgM séricas anti-T.gondii foi pelo método de imunofluorescência e a da IgAs pelo Elisa. Todos os pacientes tiveram IgG sérica positiva e IgM sérica negativa. A IgAs na lágrima foi positiva em todos os pacientes, apresentando comportamento diferente em cada paciente. Não foi visto diferença estatisticamente significante entre os intervalos estudados. Houve reatividade também nos olhos sadios semelhante aos doentes. Conclui-se que a dinâmica da IgAs anti-T.gondii na lágrima ocorre de forma variável para cada indivíduo
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Avaliação da Reatividade de Anticorpos Anti-toxoplasma gondii pela Técnica de Citometria de Fluxo Como indicadores de Lesão Ocular em Soros de Recémnascidos com Toxoplasmose CongênitaJESUS, L. N. N. P. 05 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-05 / A retinocoroidite é a manifestação mais comum causada pela infecção congênita por Toxoplasma gondii. Devido a gravidade das lesões oculares que podem até levar à perda completa da visão, a detecção precoce da toxoplasmose congênita e da lesão ocular são essenciais para o tratamento. Este trabalho possuiu o objetivo de avaliar a
aplicabilidade da pesquisa de anticorpos IgG e das subclasses IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 anti-T. gondii por citometria de fluxo como marcador laboratorial das diferentes formas de lesões retinocoroidais na toxoplasmose congênita. Foram analisadas 88 amostras de soro de recém-nascidos com toxoplasmose congênita, sendo 25 sem
lesão ocular (SL), 10 com lesão ocular ativa (RA), 26 com lesão ocular ativa e cicatricial (RAC) e 27 com lesão ocular cicatricial (RC). Foram também utilizadas 19 amostras de soro de recém-nascidos não infectados que apresentaram IgG positivo após o nascimento (NI). Essas amostras foram obtidas a partir de soros de recémnascidos
participantes de um programa de triagem neonatal realizado em Minas
Gerais realizado nos anos de 2006 e 2007. Os resultados demonstraram que os recém-nascidos com toxoplasmose congênita apresentam maior reatividade de anticorpos IgG total e subclasses IgG1, IgG2 e IgG3 do que indivíduos não infectados. No grupo não infectado, o único anticorpo com mais de 50% de indivíduos com alta
reatividade de anticorpos foi IgG4. Ao comparar os grupos de indivíduos com toxoplasmose congênita, foi observado que o grupo RAC, seguido de RC, apresentou maior reatividade principalmente para os anticorpos IgG1 e IgG3 comparado aos recém-nascidos dos grupos RA e SL, enquanto que pacientes do grupo RA apresentaram maior reatividade para IgG4 do que indivíduos dos outros grupos. IgG1
foi a única subclasse capaz de diferenciar os grupos NI, SL dos grupos RAC e RC. Também foi avaliado o índice de avidez de IgG total, que não permitiu estabelecer nenhum critério de diferenciação das formas de lesão ocular causadas pelo T. gondii. Portanto, a citometria de fluxo demonstrou que pode ser um método laboratorial complementar para ser utilizado como indicador das diferentes lesões oculares
causadas pela toxoplasmose congênita.
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Aplicação do anticorpo monoclonal 2F12 na pesquisa de anti- NTPase em lágrimas de indivíduos portadores de toxoplasmose ocular em Recife- PETiane Lopes de Melo, Narjara 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O Toxoplasma gondii é um importante agente de uveíte posterior nos indivíduos
imunocompetentes levando a perda parcial ou total da visão, caracterizando assim, a forma
ocular da toxoplasmose. Atualmente, o diagnóstico laboratorial desta forma da doença, não
produz bons resultados, levando a inexistência de correlação entre os níveis de anticorpos
circulantes e a sintomatologia ocular, sendo comum à ocorrência de títulos baixos. Para
auxiliar o diagnóstico clínico e diferenciar a lesão toxoplásmica de lesões por outra etiologia,
Asai et al. (1983) produziram um anticorpo monoclonal (AcMo-2F12), contra uma enzima
citosólica, a NTPase, presente na forma ativa (taquizoíto) do T. gondii. Em camundongos
infectados, a detecção desta enzima na circulação, foi capaz de identificar a fase ativa do
parasito. O presente estudo se propôs a testar o AcMo-2F12, em lágrimas de indivíduos com
toxoplasmose ocular clinicamente ativa, como uma possível ferramenta para o diagnóstico
laboratorial diferencial da uveíte posterior por T.gondii.Como ferramenta de pesquisa,
utilizamos o teste de dot blot em amostras de lágrimas de 21 pacientes com uveítes posterior
ativa devido a infecção pelo T. gondi (UPAPT) com lesão padrão ouro (os pacientes
apresentavam lesão satélite à lesão cicatrizada) e 20 indivíduos controles sem histórico nem
lesões oculares sugestivas de toxoplasmose. Discos de nitrocelulose foram incubados com as
lagrimas, bloqueados e incubados durante uma hora com o AcMo 2F12 a-NTPase, seguido de
incubações com conjugados a-Ig total (a-Igt) de camundongo conjugado a biotina e avidina-
Peroxidase. A sensibilidade do teste foi de 95,27%, especificidade 55%, valor preditivo
positivo de 63,31% e valor preditivo negativo 90,48%. Obtivemos pelo teste de Fisher um
valor de p=0,0005, considerado como significante todo valor de p<0,05 e odds ratio de 21,444
(considerando I.C. de 95%: 2, 726 a 219,21). Os resultados demonstraram forte associação
entre a presença de NTPase na lágrima, detectada pelo AcMo 2F12 e a toxoplasmose ocular
ativa
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Toxoplasmose ocular: níveis de IgA secretora específica na lágrima de pacientes na fase ativa e inativa da doençaFelipe Lynch de Moraes, Luiz 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introdução: A toxoplasmose ocular é provocada pelo Toxoplasma gondii que causa
uveíte recorrente, cujo diagnóstico clínico pode se confundir com outras uveítes. Estudos
mostram que há associação entre toxoplasmose ocular ativa e IgAs anti-T. gondii na lágrima.
Objetivo: Comparar os níveis de IgAs anti-T. gondii da lágrima da fase aguda com a
fase inativa de pacientes com uveíte toxoplásmica.
Metodologia: Selecionaram-se 29 pacientes com uveíte toxoplásmica aguda que
apresentavam níveis positivos de IgAs específica na lágrima para Toxoplasma gondii e foram
acompanhados por período mínimo de dois anos. Após o acompanhamento a IgAs da lágrima
anti-T. gondii dos pacientes foi medida e comparada com a fase aguda.
Resultados: A IgAs específica para Toxoplasma gondii encontrou-se negativa em 22
pacientes (75,86%) e positiva em sete pacientes (24,13%), dos quais seis (85,7%) tinham
tempo de acompanhamento de até três anos. A redução da média dos níveis da IgAs na fase
aguda de 1,54 para 0,72 na fase de inatividade foi significativa (p=0,0001).
Conclusão: A IgAs anti-T. gondii da lágrima encontra-se negativa em 75,86%
pacientes após a fase aguda, podendo ser utilizada como marcador diagnóstico da
toxoplasmose ocular ativa
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Retinocoroidite toxoplásmica em pacientes com AIDS e neurotoxoplasmoseSILVA, Jane Mary Alves da 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Pouco se tem descrito sobre o envolvimento ocular em pacientes com aids e
neurotoxoplasmose, embora as lesões retinianas sejam mais extensas e possam levar
a importante acometimento da função visual. O objetivo desta pesquisa foi verificar a
ocorrência de retinocoroidite toxoplásmica, típica ou provável, em pacientes com aids,
em curso agudo de neurotoxoplasmose. Esta tese consta de dois artigos, com
resultados de estudo prospectivo tipo série de casos envolvendo 70 pacientes, de
ambos os sexos, com idade variando entre 20 e 63 anos, internados nas enfermarias
de três hospitais públicos da cidade do Recife, Pernambuco, no período de Janeiro a
Outubro de 2008. Os pacientes se caracterizavam por: primeiro episódio de
neurotoxoplasmose em 65 (92,9%) casos e recidiva em 5 (7,1%) casos; contagem
média de linfócitos T CD4 de 139,8 ± 3,04 células/mm3 e carga viral média igual a
137.080 ± 39.380 cópias/mL. Todos os pacientes foram submetidos a exame
oftalmológico com oftalmoscopia indireta binocular. No primeiro artigo, sob título
Retinocoroidite toxoplásmica em pacientes com aids e neurotoxoplasmose, relatou-se
que 4 (5,7%) pacientes apresentavam lesões cicatriciais de retinocoroidite,
características de toxoplasmose ocular, sendo típica em 3 (75%) pacientes e bilateral
em um, associada a baixa importante da acuidade visual. Não se diagnosticou
qualquer caso de retinocoroidite ativa, típica ou provável, concluindo-se que, lesões
ativas oculares ou cicatriciais devem ser valorizadas em pacientes com aids e
neurotoxoplasmose. No segundo artigo, sob título Achados fundoscópicos em
pacientes com aids e neurotoxoplasmose, foram relatados os diagnósticos de:
exsudatos algodonosos retinianos em 6 (8,6%) pacientes, constricção arteriolar difusa
leve em 6 (8,6%) pacientes, retinocoroidite cicatricial, característica de toxoplasmose
ocular, em 4 (5,7%) pacientes, atrofia do epitélio pigmentar em 2 (2,9%) casos,
descolamento da retina em 2 (2,9%) casos, além de outros achados menos
frequentes. Concluiu-se que pacientes com aids e neurotoxoplasmose podem
apresentar alterações fundoscópicas características de toxoplasmose, relacionadas ao
HIV ou, ainda, a outras doenças oportunistas ou sistêmicas
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Caracterização do perfil dos genes KIR na recidiva de toxoplasmose ocular após episódio ativoJoaquim, Thays Euzebio January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A toxoplasmose é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, parasita intracelular obrigatório de ampla distribuição mundial. A lesão característica da toxoplasmose ocular (TO) é a retinocoroidite, principal causa de uveíte posterior, podendo deixar sequelas graves, inclusive a perda da visão. Embora existam muitos estudos referentes à imunologia da toxoplasmose sistêmica, pouco se conhece a respeito da resposta imune na TO humana. As células natural killers (NK) são células efetoras do sistema imune inato, cuja função principal é a atividade citotóxica. Elas interagem com as células-alvos por meio de receptores, que emitem sinais de inibição ou ativação. Dentre os receptores de células NK, os receptores semelhantes à imunoglobulina (KIR), merecem destaque devido ao seu elevado polimorfismo. O interesse pelo estudo desses genes está na eficiência de serem utilizados como marcadores genéticos em estudos de associação com doenças. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar o polimorfismo dos genes KIR, no curso da infecção toxoplásmica ocular, verificando se o mesmo estaria associado com a ocorrência de recidivas oculares após episódio ativo. Participaram desse estudo 101 pacientes com diagnóstico de toxoplasmose ocular, oriundos do ambulatório de Oftalmologia do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) RJ. Observamos que os genes KIR3DL1, KIR2DL1, KIR2DS4, KIR2DP1 foram os mais prevalentes (acima de 95%) em nossa população e que essas altas frequências são similares às encontradas em outras regiões brasileiras. Caracterizamos 25 genótipos KIR e observamos uma maior frequência dos genótipos 1 (31,7%), 4 (11,9%), 2 (10,9%) e 3 (7,9%), todos com distribuição cosmopolita
A análise entre as distâncias genéticas revelou um grupamento dos pacientes em estudo com populações do Rio de Janeiro, Porto Velho e de países do continente Americano. Observamos que o gene inibidor KIR2DL2 e o gene ativador KIR2DS2 estavam mais frequentes nos indivíduos sem recidiva (P=0,03 e P= 0,02, respectivamente), sugerindo que ambos possam estar atuando como marcadores de proteção à recidiva de TO. O grupo recidiva apresentou maior variabilidade genotípica (20/25), sendo os genótipos 1 (36,3%) e 2 (13,8%), os mais frequentes. No grupo sem recidiva, os genótipos mais frequentes foram o 1 (23,7%) e o 4 (21%). Ao avaliarmos a variação da proporção entre genes KIR inibidores e ativadores, observamos que a maioria dos indivíduos com média ponderada negativa pertencia ao grupo dos indivíduos com recidiva (62,7%; P= 0,003), sugerindo que a menor proporção de genes KIR ativadores possa estar associada à susceptibilidade. Não há na literatura dados que relacionem o polimorfismo de genes KIR com esta doença. A caracterização destes genes torna este estudo pioneiro na pesquisa de associação entre o polimorfismo dos genes KIR e a recidiva de TO / Toxoplasmosis is an infection caused by the protozoan Toxoplasma gondii, obligate intracellular parasite of worldwide distribution. The characteristic injury of ocular toxoplasmosis (OT) is the retinochoroiditis, which is the main cause of posterior uveitis and can leave serious consequences, including blindness. Although there are many studies about the immunology of systemic toxoplasmosis, the immune response in human TO still unclear. The natural killer cells (NK) are effectors cells of the innate immune system, whose main function is the cytotoxic activity. They interact with target cells through receptors that emit inhibition or activation signals. Among the NK cell receptors, immunoglobulin-like receptors (KIR) deserve attention due to their high polymorphism. Interest in the study of these genes is in the efficiency of use as genetic markers in association studies to diseases. In this context, this study aimed to analyze the polymorphism of KIR genes in the course of ocular toxoplasmosis infection by checking whether it was associated with the occurrence of eye relapse after active episode. Participated in this study 101 patients with ocular toxoplasmosis, arising from the Ophthalmologic Clinic of the National Institute of Infectious Diseases (INI/Fiocruz) RJ. We observed that the genes KIR3DL1, KIR2DL1, KIR2DS4, KIR2DP1 were the most prevalent (over 95%) in our population and that these high frequencies are similar to those found in other Brazilian regions. We identified 25 KIR genotypes and found a higher frequency of genotypes 1 (31.7%), 4 (11.9%) and 2 (10.9%), all with worldwide distribution
The analysis of genetic distances revealed a cluster of patients in a study with populations of Rio de Janeiro, Porto Velho and the American continent. We note that the KIR2DL2 inhibitor gene and the gene activator KIR2DS2 were more frequent in patients without recurrence (P = 0.03 and P = 0.02, respectively), suggesting that both may be acting as a protective marker for recurrence TO. The recurrence group had higher genotypic variability (20/25), and genotype 1 (84%) and 2 (32%), were the most frequent. In the group without recurrence, the most common genotypes were 1 (36%) and 4 (32%). When evaluating the change of ratio of KIR genes inhibitors and activators, observed that most individuals with negative weighted average belonged to the group of individuals with recurrence (62.7%; P = 0.003), suggesting that the lowest proportion of KIR genes activators may be associated with susceptibility. There is no data in the literature that relate polymorphism of KIR genes with this disease. The characterization of these genes makes this pioneering study on the association between the polymorphism survey of KIR genes and the recurrence OT
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Manifestações clínicas e complicações associadas à toxoplasmose ocular / Clinical manifestations and complications associated with ocular toxoplasmosisArruda, Sigrid Lorena Batista 08 May 2018 (has links)
Neste estudo, foram descritos os aspectos clínicos e resultados visuais em indivíduos com evidência sorológica e sinais clínicos de toxoplasmose ocular. Os sujeitos foram examinados com lâmpada de fenda, exame de oftalmoscopia indireta, tendo registros fotográficos com retinografia e tomografia de coerência óptica. Duzentos e sessenta e sete participantes foram incluídos no estudo (n = 350 olhos). A forma de toxoplasmose ocular foi considerada primária em 52 indivíduos (19,5%), recorrente ativa em 89 (33,3%) e inativa em 126 (47,2%). A maioria dos olhos apresentou uma lesão (n=169; 48,3%), enquanto que 149 olhos (42,6%) apresentaram duas a quatro lesões e 32, cinco ou mais lesões (9,1%). As lesões centrais estiveram presentes em 127 olhos (36,3%), periféricas em 178 (50,9%), enquanto que lesões centrais e periféricas em 45 (12,6%). A maioria dos indivíduos apresentou sorologia para toxoplasma gondii (T. gondii) IgG + IgM- (n=245; 91,8%), enquanto que apenas 22 (8,2%) foram T. gondii IgG + IgM +. Do total de olhos afetados em que a acuidade visual foi medida (n=314), a maioria (n=160; 50,9%) apresentou melhor acuidade visual corrigida final >20/40, e 25,8% (n=81) foram considerados cegos (<20/400). Lesões múltiplas, de localização central e com tamanho maior que um diâmetro de disco óptico foram consideradas fator de risco para pior prognóstico visual. A membrana epirretiniana (n=21; 7,1%) e opacidade vítrea (n=20; 6,8%) foram as principais causas de complicações observadas. A taxa de incidência de complicações foi de 0,41 complicações/ano, e foram verificadas 0,13 reativações/ano. O estudo demonstrou altas taxas de déficit visual, devendo ser realizados novos estudos para o desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas para diminuir o impacto da doença como causa de cegueira e deficiência visual. / In this study, we describe the clinical aspects clinical aspects and visual outcomes in individuals with serological evidence and clinical signs of ocular toxoplasmosis. The subjects were examined with a slit lamp, indirect ophthalmoscopy examination, having photographic records with retinography and optical coherence tomography. Two hundred and sixty -seven subjects were included in the study (n=350 eyes). The form of ocular toxoplasmosis was considered primary active in 52 subjects (19.5%), recurrent active in 89 subjects (33.3%) and inactive in 126 (47.2%). Most eyes presented only one lesion (n=169; 48.3%), whereas 149 individuals (42,6%) had 2-4 lesions, and 32 had five or more lesions (9.1%). Central lesions only were present in 127 eyes (36,3%), peripheral in 178 (50,9%%), while concomitant central and peripheral were present in 45 (12.6%). Most subjects had T. gondii IgG+ IgMserology (n=245; 91.8%), whereas only 22 (8,2%) were T. gondii IgG+ IgM+. From the total of affected eyes which visual acuity was measured (n=314), most (n=160; 50,9%) had better final corrected visual acuity> 20/40 and 25.8% (n = 81) were considered blind (<20/400). Multiple, centrally located lesions of greater size than an optic disc diameter were considered risk factor for a worse visual prognosis. The epiretinal membrane (n=21; 7.1%) and vitreous opacity (n=20; 6.8%) were the main causes of complications seen. The incidence rate of complications was 0,41 complications/year, and it was verified 0,13 reactivations/year. The study demonstrated a high rate of visual impairment, and studies for the development of novel therapeutic modalities should be performed to reduce the impact of the disease as a cause of blindness and visual impairment.
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Genes HLA de classe II (DRB1 e DQB1) como fatores de risco para a toxoplasmose ocular.Camargo, Ana Vitória da Silveira 06 June 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-09-29T14:01:26Z
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Previous issue date: 2016-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP / Introduction: Toxoplasmosis, a disease resulting from Toxoplasma gondii infection, is clinically manifested through ocular, cerebral and congenital ways. This pararsito Apicomplexa is capable of infecting cells of all nucleated tissues and may remain in a latent state or cause irreversible cell damage. The HLA class II genes control the adaptive immune response humoral and influence susceptibility and the resistance to infectious and parasitic diseases. The ocular toxoplasmosis, besides being dependent on infection with T. gondii as well as the variability of the infecting strain, is influenced by host genetic factors. Aim: To test the hypothesis that the HLA class II genes (HLA-DRB1 and HLA-DQB1) are associated with ocular toxoplasmosis. Materials and Methods: Samples of 249 patients undergoing ophthalmologic evaluation and positive serology to T. gondii were analyzed. According to the clinical conditions, two distinct groups were composed: one formed by patients with ocular toxoplasmosis (n=123); and another group with patients without the disease ocular form (n=126). The patients with ocular toxoplasmosis were subdivided into two groups, according to the type of ocular manifestation: primary (n=93 samples) or recurrent (n=30). Genotyping of Class II HLA alleles were performed by the polymerase chain reaction technique with specific oligonucleotide sequence (PCR-SSO; One Lambda®). Results: The average ages of the group of patients with ocular toxoplasmosis was less (40.9±19.9) than the average age of patients without ocular toxoplasmosis (57.6±17.2) (p<0.0001).The alleles HLA-DRB1*03 (OR=1,94; IC 95% 1.09-3.45; p=0.031; pc=0.404) and HLA-DQB1*02 (OR=1.52; IC 95% 1.03-2.24; p=0.039; pc=0.197) showed a more allelic frequency in patients without ocular toxoplasmosis when compared to the group with ocular toxoplasmosis. The HLA-DRB1*14 alelle was more frequent in the subgroup of the recurrent manifestation, when compared to the group without ocular toxoplasmosis (OR=0.32; IC 95% 0.12-0.83; p=0.032; pc=0.417) and to the primary manifestation subgroup (OR=0.25; IC95% 0.08-0.73; p=0.017; pc=0.223). The HLA-DRB1*03_DQB1*02 haplotype was not associated with the lower risk of ocular toxoplasmosis (OR=1.86; IC 95%: 1.03-3.36; p=0.052). Conclusions: The obtained results suggest that the Class II HLA genes (DRB1 and DQB1) are not associated with the ocular toxoplasmosis development; and that none HLA DRB1_DQB1 haplotype influences the ocular toxoplasmosis development in the study population. / Introdução: A toxoplasmose, uma doença resultante da infecção por Toxoplasma gondii, manifesta-se clinicamente nas formas ocular, cerebral e congênita. Este parasito Apicomplexa infecta células nucleadas de todos os tecidos e pode permanecer em estado latente ou provocar danos celulares irreversíveis. Os genes HLA de classe II controlam a resposta imune adaptativa humoral e influenciam a suscetibilidade e a resistência às doenças infecciosas e parasitárias. A toxoplasmose ocular, além de ser dependente da infecção por T. gondii e da variabilidade das cepas infectantes, é fortemente influenciada por fatores genéticos do hospedeiro. Objetivo: Testar a hipótese de que os genes HLA de classe II (HLA-DRB1 e HLA-DQB1) estão associados à toxoplasmose ocular. Materiais e Métodos: Foram analisadas amostras de DNA de 249 indivíduos submetidos à avaliação oftalmológica e com sorologia reagente para T. gondii. De acordo como quadro clínico, dois grupos distintos foram compostos: um formado por pacientes com toxoplasmose ocular (n=123) e outro grupo, por pacientes sem a forma ocular da doença (n=126). Os pacientes com toxoplasmose ocular foram subdivididos em dois grupos de acordo com o tipo de manifestação ocular: primária (n=93) ou recorrente (n=30). A genotipagem dos alelos HLA de classe II foi realizada pela técnica reação da cadeia de polimerase com sequência de oligonucleotídeos específicos (PCR-SSO; One Lambda®). Resultados: A média de idade dos pacientes com toxoplasmose ocular foi menor (40.9±19.9) que a daqueles sem toxoplasmose ocular (57.6±17.2) (p<0.0001). Os alelos HLA-DRB1*03 (OR=1,94; IC 95% 1.09-3.45; p=0.031; pc=0.404) e HLA-DQB1*02 (OR=1.52; IC 95% 1.03-2.24; p=0.039; pc=0.197) apresentaram maior frequência alélica no grupo sem toxoplasmose ocular em comparação ao grupo com toxoplasmose ocular. O alelo HLA-DRB1*14 foi mais frequente no subgrupo com a manifestação recorrente em comparação ao grupo sem toxoplasmose ocular (OR=0.32; IC 95% 0.12-0.83; p=0.032; pc=0.417) e com o subgrupo manifestação primária (OR=0.25; IC95% 0.08-0.73; p=0.017; pc=0.223). O haplótipo HLA-DRB1*03_DQB1*02 não se mostrou associado ao menor risco de toxoplasmose ocular (OR=1.86; IC 95%: 1.03-3.36; p=0.052). Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que os genes HLA de classe II (DRB1 e DQB1) não estão associados com o desenvolvimento da toxoplasmose ocular e que nenhum haplótipo HLA DRB1_DQB1 influencia o desenvolvimento desta doença na população analisada.
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Genes KIR, seus ligantes HLA e polimorfismo do gene MICA na toxoplasmose ocular e nas formas clínicas da doença de chagas crônicaAyo, Christiane Maria 30 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP / Ocular toxoplasmosis, characterized by an intraocular inflammation, is the most common clinical manifestation of toxoplasmosis, the infectious disease caused by the protozoan Toxoplasma gondii. The lesions can affect the macula and other layers of the retina and the choroid, resulting in retinochoroiditis with different degrees of ocular involvement. Chagas disease is resulting from infection by the protozoan Trypanosoma cruzi. After 20 years of infection, about 30% develop chronic Chagas heart disease, which is clinically manifested by malignant ventricular arrhythmia, thromboembolism, sudden cardiac death, and chronic heart failure. Ten per cent of Chagas patients present the digestive form of the disease, characterized mainly by dilatations of the esophagus and/or colon, due to the denervation process. The progression of the infection, as well as the development of the different clinical forms and different degrees of severity may be related to genetic characteristics of the pathogen and the host. Among the factors related to the host, the immunological response is of special interest with genetic markers playing an important modulating role in this context as they may contribute to the pathogenesis or resistance in the clinical course of these infections. Objective: The present study aimed to verify the hypothesis that KIR genes, their HLA ligands and MICA gene polymorphisms are associated with ocular toxoplasmosis (OT) and the different clinical forms of Chagas disease. Patients and Methods: This study included 297 patients with toxoplasmosis, 148 clinically diagnosed with OT and 149 without OT. Moreover, 267 patients with Chagas disease were enrolled: 78 clinically diagnosed with the digestive form of the disease, 107 with the cardiac form and 82 with the mixed form. The ELISA technique was used to confirm infection by T. gondii and T. cruzi. Polymorphisms of the KIR and MICA genes were identified by PCR-SSOP and nested PCR. Continuous variables were compared using the unpaired t test and the Chi-square test with Yates correction or the Fisher's exact test were used compare the other results. Results: In relation to the toxoplasmosis, MICA genotypes and alleles did not differ between patients with and without OT, or between patients with the primary or recurrent manifestations of the disease. KIR3DS1 gene was positively associated with the development of OT. KIR activating genes along with their HLA ligands (KIR3DS1+/Bw4-80Ile+, KIR2DS1+/C2+ and KIR3DS1+/Bw4-80Ile+) were associated with susceptibility to OT and both its primary and recurrent clinical manifestations. The inhibitory pairs - KIR2DL3/2DL3-C1/C1 and KIR2DL3/2DL3-C1 - were associated with resistance to OT and its clinical manifestations, whereas the combination KIR3DS1-/KIR3DL1+/Bw4-80Ile+ was a protection factor for the development of OT and, in particular, against recurrent manifestations. As for Chagas disease, The MICA-129met allele was associated with the development of left ventricular systolic dysfunction (LVSD) in patients with chronic chagasic cardiomyopathy, while the MICA-129val allele was associated with a protection of developing LVSD. In particular, the MICA-129 met/met homozygous haplotype was associated with the development of severe LVSD and the MICA-129 val/val homozygous genotype protected against this condition. It was also possible to demonstrate that the haplotype MICA*008~HLA-C*06 and the combination between KIR genes and their HLA ligands - KIR2DS2-/KIR2DL2-/KIR2DL3+/C1+ - were associated with susceptibility for the digestive clinical form of Chagas disease. Conclusions: Our results demonstrate that KIR genes may influence both OT and the clinical digestive form of Chagas disease, whereas the MICA gene may influence the clinical forms of Chagas disease, but not the development of OT. / A toxoplasmose ocular, caracterizada por uma inflamação intraocular, é a manifestação clínica mais comum da toxoplasmose, doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. As lesões podem afetar a mácula, as diversas camadas da retina e a coróide resultando em retinocoroidite com diferentes graus de comprometimento ocular. A doença de Chagas é resultante da infecção pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Após 20 anos de infecção, cerca de 30% dos pacientes desenvolvem a cardiopatia chagásica crônica, que se manifesta clinicamente por arritimia ventricular malígna, tromboembolismo, morte súbita cardíaca e insuficiência cardíaca crônica. Dez por cento dos pacientes apresentam a forma digestiva, caracterizada principalmente por dilatações do esôfago e/ou cólon devido ao processo de denervação. A progressão de uma infecção, assim como o desenvolvimento de diferentes formas clínicas e diferentes graus de gravidade, podem estar relacionadas com as características genéticas do patógeno e do hospedeiro. Dentre os fatores relacionados ao hospedeiro, a resposta imunológica desperta um interesse especial e os marcadores genéticos exercem importante papel modulador neste contexto, pois podem contribuir para patogênese ou resistência do curso clínico dessas infecções. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar a hipótese de que os genes KIR, seus ligantes HLA e o polimorfismo do gene MICA estão associados à toxoplasmose ocular (TO) e às diferentes formas clínicas da doença de Chagas. Casuística e métodos: Foram incluídos no estudo 297 pacientes com toxoplasmose, 148 clinicamente classificados com TO e 149 sem TO. Também participaram deste estudo 267 pacientes com doença de Chagas, 78 clinicamente classificados com a forma digestiva da doença, 107 com a forma cardíaca, 82 com a forma mista. O teste de ELISA foi realizado para confirmar as infecções por T. gondii e T. cruzi. Os polimorfismos destes genes foram identificados por PCR-SSOP e PCR nested. As variáveis contínuas foram comparadas utilizando o teste t não pareado. Para comparação dos demais resultados foram realizados o Teste Qui-quadrado com correção de Yates ou o Teste Exato de Fisher. Resultados: Em relação à toxoplasmose, alelos e genótipos MICA não diferiram entre os pacientes com e sem TO, nem entre os pacientes com a manifestação primária ou recorrente da doença. O gene KIR3DS1 foi associado positivamente com o desenvolvimento da TO. Genes KIR ativadores juntamente com os seus ligantes HLA (KIR3DS1+/Bw4-80Ile+ e KIR2DS1+/C2+ + KIR3DS1+/Bw4-80Ile+) foram associados com suscetibilidade à TO e às suas manifestações clínicas primária e recorrente. Os pares inibidores - KIR2DL3/2DL3-C1/C1 e KIR2DL3/2DL3-C1 – foram associados com a resistência à TO e suas manifestações clínicas, enquanto que a combinação KIR3DS1-/KIR3DL1+/Bw4-80Ile+ foi associada como fator de proteção para o desenvolvimento da TO e, em particular, para a manifestação recorrente. Quanto à doença de Chagas, o alelo MICA-129met foi associado como fator de risco para o desenvolvimento da disfunção sistólica ventricular esquerda (DSVE) em pacientes com cardiopatia chagásica crônica, enquanto que o alelo MICA-129val foi associado com a proteção ao desenvolvimento da DSVE. Em especial o haplótipo homozigoto MICA-129 met/met foi associado com o desenvolvimento da DSVE grave e o genótipo homozigoto MICA-129 val/val foi associado com a proteção desta condição. Também foi possível demonstrar que o haplótipo MICA*008~HLA-C*06 e a combinação entre KIR e seus ligantes HLA - KIR2DS2-/KIR2DL2-/KIR2DL3+/C1+ - foram associados como fatores de suscetibilidade à forma clínica digestiva da doença de Chagas. Conclusões: Nossos resultados demonstram que os genes KIR podem exercer influência tanto na toxoplasmose ocular quanto na forma clínica digestiva da doença de Chagas, enquanto que MICA pode exercer influência nas formas clínicas da doença de Chagas, mas não no desenvolvimento da toxoplasmose ocular.
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