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Avaliação da reatividade de anticorpos anti-Toxoplasma gondii pela técnica de citometria de fluxo como indicadores de lesão ocular em soros de recém-nascidos com toxoplasmose congênita

Jesus, Laura Néspoli Nassar Pansini de 05 December 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2015-03-24T20:38:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação Laura Néspoli Nassar.pdf: 1629298 bytes, checksum: 4f06298ca89a21aa7b5c0cf540d13579 (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-04-07T18:39:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação Laura Néspoli Nassar.pdf: 1629298 bytes, checksum: 4f06298ca89a21aa7b5c0cf540d13579 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-07T18:39:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação Laura Néspoli Nassar.pdf: 1629298 bytes, checksum: 4f06298ca89a21aa7b5c0cf540d13579 (MD5) Previous issue date: 2014-03-24 / A retinocoroidite é a manifestação mais comum causada pela infecção congênita por Toxoplasma gondii. Devido a gravidade das lesões oculares que podem até levar à perda completa da visão, a detecção precoce da toxoplasmose congênita e da lesão ocular são essenciais para o tratamento. Este trabalho possuiu o objetivo de avaliar a aplicabilidade da pesquisa de anticorpos IgG e das subclasses IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 anti-T. gondii por citometria de fluxo como marcador laboratorial das diferentes formas de lesões retinocoroidais na toxoplasmose congênita. Foram analisadas 88 amostras de soro de recém-nascidos com toxoplasmose congênita, sendo 25 sem lesão ocular (SL), 10 com lesão ocular ativa (RA), 26 com lesão ocular ativa e cicatricial (RAC) e 27 com lesão ocular cicatricial (RC). Foram também utilizadas 19 amostras de soro de recém-nascidos não infectados que apresentaram IgG positivo após o nascimento (NI). Essas amostras foram obtidas a partir de soros de recémnascidos participantes de um programa de triagem neonatal realizado em Minas Gerais realizado nos anos de 2006 e 2007. Os resultados demonstraram que os recém-nascidos com toxoplasmose congênita apresentam maior reatividade de anticorpos IgG total e subclasses IgG1, IgG2 e IgG3 do que indivíduos não infectados. No grupo não infectado, o único anticorpo com mais de 50% de indivíduos com alta reatividade de anticorpos foi IgG4. Ao comparar os grupos de indivíduos com toxoplasmose congênita, foi observado que o grupo RAC, seguido de RC, apresentou maior reatividade principalmente para os anticorpos IgG1 e IgG3 comparado aos recém-nascidos dos grupos RA e SL, enquanto que pacientes do grupo RA apresentaram maior reatividade para IgG4 do que indivíduos dos outros grupos. IgG1 foi a única subclasse capaz de diferenciar os grupos NI, SL dos grupos RAC e RC. Também foi avaliado o índice de avidez de IgG total, que não permitiu estabelecer nenhum critério de diferenciação das formas de lesão ocular causadas pelo T. gondii. Portanto, a citometria de fluxo demonstrou que pode ser um método laboratorial complementar para ser utilizado como indicador das diferentes lesões oculares causadas pela toxoplasmose congênita. / Retinochoroiditis is the most important disorder caused by Toxoplasma gondii infection. Because of severity of ocular lesions that can lead to blindness, early detection of congenital toxoplasmosis and ocular lesion are critical to treatment. The purpose of this study was evaluate the research applicability of IgG and subclasses IgG1, IgG2, IgG3 and IgG4 by flow citometry as a laboratorial biomarker for different forms of ocular lesions in congenital toxoplasmosis. For this purpose, was investigated the presence of antibodies anti-T. gondii IgG and subclasses by flow citometry. 88 serum samples from newborns with congenital toxoplasmosis were analyzed, of these, were 25 without ocular lesions (SL), 10 with active ocular disease (RA), 26 with active and cicatricial ocular lesions (RAC) and 27 with cicatricial ocular lesions (RC). Were also used 19 serum samples from uninfected infants with a positive IgG after birth (NI). These samples were obtained from Neonatal Screening Program in Minas Gerais, Brazil performed in the years 2006 and 2007. The results demonstrate that infants with congenital toxoplasmosis showed greater reactivity of antibodies IgG and subclasses IgG1, IgG2 and IgG3 than newborns uninfected. In the non-infected group the only antibody with over 50% of individuals with high antibody reactivity was IgG4. Among infants infected, the group of patients with lesions RAC showed greater reactivity to IgG and subclasses IgG1, IgG2 and IgG3 than infants groups of RC, RA and SL. Patients in group RA showed greater reactivity to IgG4 than other groups. IgG1 was the only subclass capable to differentiate group NI and SL than group RAC and RC. Was also evaluated IgG avidity that not allowed to establish any criteria for differentiating forms of eye lesion caused by Toxoplasma. Therefore, the results demonstrated that flow citometry can be used as an additional biomarker for different forms of retinochoroiditis.
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Estudo da frequ?ncia e perfil epid?mico-sorol?gico da toxoplasmose ocular em pacientes atendidos no Ambulat?rio de Oftalmologia do Hospital Universit?rio Onofre Lopes no munic?pio de Natal, Rio Grande do Norte

Mendes, Norma Helena Duarte 31 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:10:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NormaHDM_DISSERT.pdf: 999595 bytes, checksum: c62cdc67318a196202b24c4678092ac5 (MD5) Previous issue date: 2011-03-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Toxoplasmosis, provoked by the intracellular parasite Toxoplasma gondii, is one of the most prevalent parasitoses in the world. In humans, transmission occurs by three evolutionary forms of the parasite: oocysts, tissue cysts and tachyzoites. Wild and domestic felines are definitive hosts. The ocular form of toxoplasmosis can be of congenital origin with early or late clinical manifestations, or acquired after birth. T. gondii is considered the main culprit for most cases of infectious uveitis. This study aimed at assessing ocular toxoplasmosis, relating it to factors associated to the patient s lifestyle and describing the epidemic-serological and clinical profile of affected individuals. A cross-sectional study was conducted with a population of 159 patients. Univariate analysis (odds ratio) was used to evaluate the data, with a confidence interval of 95% and p-value < 0.05. A prevalence of 4% of ocular toxoplasmosis was observed in the population of patients treated at an ophthalmological clinic. Of patients directly examined by immunoenzymatic assay (MEIA-AxSYM?- Microparticle Enzyme Immune Assay), considering only uveitis, a frequency of anti-T. gondii of 73%, most of whom exhibited titulation between 40-99 UI IgG/mL. With respect to location of ocular lesions, bilaterality was observed in 57% of patients assessed by the ophthalmoscopy technique. When compared with the results of an active search of medical records, a similarity in ocular toxoplasmosis (74%) and bilateral lesion location (55%) was observed. Type I lesion was the most frequent type observed, with intraocular disposition in the macula. An epidemiological survey revealed that direct contact with cats; consuming raw or poorly cooked meat and direct contact with the soil were significantly associated with greater likelihood of acquiring ocular toxoplasmosis. Sample characterization in relation to age range was significant for patients between 31 and 40 years [??, chi-square test (p = 0.04)], but population traits such as schooling, sanitary district, and monthly income were not significant. Results confirm that ocular toxoplasmosis is widely distributed in the metropolitan area of Natal, Brazil, with significant prevalence of ocular lesions provoked by T.gondii. It is suggested that sanitary authorities exert greater control in order to minimize the risk of toxoplasmic infection, mainly in pregnant women. / A toxoplasmose, provocada pelo parasito intracelular Toxoplasma gondii, ? uma das parasitoses mais prevalentes em todo o mundo. Nos humanos, a transmiss?o ocorre por meio das tr?s formas evolutivas do parasito: oocistos, cistos tissulares e taquizo?tos. Os fel?deos, silvestres ou dom?sticos, s?o os hospedeiros definitivos. A forma ocular da toxoplasmose pode ser de origem cong?nita com manifesta??es cl?nicas precoces ou tardias, ou ainda ser adquirida ap?s o nascimento. O T. gondii ? considerado o principal respons?vel pela maioria dos casos de uve?tes infecciosas. Este estudo avaliou a toxoplasmose ocular, relacionando-a com fatores associados ao modo de vida dos pacientes e descrever um perfil epid?mico-sorol?gico e cl?nico dos indiv?duos acometidos. Foi realizado um estudo seccional, com uma popula??o de 159 pacientes. Para avalia??o dos dados observados foi utilizada a an?lise univariada com c?lculo de Odds Ratio, tendo como ?ndice de confian?a de 95% e o valor de p < 0,05. Foi observada uma preval?ncia de 4% de toxoplasmose ocular na popula??o de pacientes atendidos na cl?nica oftalmol?gica. Dos pacientes examinados diretamente por ensaio imunoenzim?tico (MEIA-AxSYM?- Microparticle Enzyme Imune Assay), considerando apenas as uve?tes, foi verificada uma freq??ncia de anti- T. gondii de 73%, a maioria dos pacientes apresentaram titula??o entre 40-99 UI IgG/mL. Quanto ? localiza??o da les?o ocular foi observada a bilateralidade em 57% dos pacientes avaliados pela t?cnica de oftalmoscopia. Quando comparados com os resultados da busca ativa de prontu?rios se observou uma similaridade na freq??ncia de preval?ncia para toxoplasmose ocular (74%), e 55 % quanto a localiza??o bilateral da les?o. Quanto ao tipo de les?o observada, a mais freq?ente foi a les?o do tipo I, com disposi??o intraocular na m?cula. O inqu?rito epidemiol?gico revelou que os fatores de riscos: o contato direto com gatos, o consumo de carne crua ou mal cozida e o contato direto com o solo foram significativamente associados com as maiores chances de adquirir toxoplasmose ocular. A caracteriza??o da amostra em rela??o ? faixa et?ria foi significativa para pacientes entre 31-40 anos [??, Teste do qui-quadrado (p = 0,04)], por?m caracter?sticas populacionais tais como escolaridade, distrito sanit?rio, renda mensal n?o tiveram signific?ncia segundo esse teste estat?stico. Os resultados confirmam que a toxoplasmose ocular est? amplamente distribu?da na cidade do Natal, com significativa preval?ncia de les?es oculares provocadas pelo T.gondii. ? recomend?vel um maior controle por parte das autoridades sanit?rias, visando minimizar o risco de infec??o toxopl?smica em toda popula??o.
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Imunidade humoral na toxoplasmose ocular. / Humoral immune response in ocular toxoplasmosis.

Tsukuda, Lilia Rios 07 December 2007 (has links)
T. gondii é um protozoário amplamente disseminado pelo mundo que pode causar doença em animais e humanos. A evolução e a gravidade da doença dependem de características genéticas do parasita e do hospedeiro. A prevalência varia geograficamente, em Erechim, RS, 88% da população é soropositiva e 18% destes apresentam toxoplasmose ocular (TO). A resposta imune humoral contra T. gondii é persistente em todas as fases da infecção. O objetivo deste retrospectivo estudo foi correlacionar a imunidade humoral e a resposta contra peptídeos cepa-específicos com a gravidade da TO em pacientes de Erechim. 327 amostras de soro foram testadas (ELISA) para a pesquisa dos isótipos específicos e contra peptídeos cepa-específicos de regiões polimórficas (GRA6 e GRA7) do parasita. Nossos resultados sugerem que IgG2 e IgG3 estão associados à infecção adquirida recente, porém não há associação entre os isótipos e a evolução clínica da TO. Entretanto, embora seis diferentes sorotipos infectem estes pacientes, a gravidade da TO está associada a um novo padrão sorotípico (Atípico D). / T. gondii is a widespread protozoan parasite that is associated with a large spectrum of diseases in both humans and animals. The progression and severity of disease is quite variable and presumably due to some combination of host and parasite genetics. Prevalence varies with geography. In Erechim, Brazil, it is 88% prevalent and is related with a high incidence (18%) of ocular toxoplasmosis (OT). Humoral immune response against the parasite is effective. The aim of this retrospective study was to correlate the humoral immunity and response against the strain-specific peptides with the severity of the TO in Erechim`s patients. 327 sera were evaluated by ELISA to isotypes, IgG avidity and serotyped using strain-specific polymorphic peptides (GRA6 and GRA7). Our results suggest that IgG2 and IgG3 were associated with recent acquired infection. However, there is no association between isotypes and clinical evolution of OT, and also 6 different serotype-strains were detected in this population, but only one of these (Atypical D) was strongly associated with severe OT.
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Imunidade humoral na toxoplasmose ocular. / Humoral immune response in ocular toxoplasmosis.

Lilia Rios Tsukuda 07 December 2007 (has links)
T. gondii é um protozoário amplamente disseminado pelo mundo que pode causar doença em animais e humanos. A evolução e a gravidade da doença dependem de características genéticas do parasita e do hospedeiro. A prevalência varia geograficamente, em Erechim, RS, 88% da população é soropositiva e 18% destes apresentam toxoplasmose ocular (TO). A resposta imune humoral contra T. gondii é persistente em todas as fases da infecção. O objetivo deste retrospectivo estudo foi correlacionar a imunidade humoral e a resposta contra peptídeos cepa-específicos com a gravidade da TO em pacientes de Erechim. 327 amostras de soro foram testadas (ELISA) para a pesquisa dos isótipos específicos e contra peptídeos cepa-específicos de regiões polimórficas (GRA6 e GRA7) do parasita. Nossos resultados sugerem que IgG2 e IgG3 estão associados à infecção adquirida recente, porém não há associação entre os isótipos e a evolução clínica da TO. Entretanto, embora seis diferentes sorotipos infectem estes pacientes, a gravidade da TO está associada a um novo padrão sorotípico (Atípico D). / T. gondii is a widespread protozoan parasite that is associated with a large spectrum of diseases in both humans and animals. The progression and severity of disease is quite variable and presumably due to some combination of host and parasite genetics. Prevalence varies with geography. In Erechim, Brazil, it is 88% prevalent and is related with a high incidence (18%) of ocular toxoplasmosis (OT). Humoral immune response against the parasite is effective. The aim of this retrospective study was to correlate the humoral immunity and response against the strain-specific peptides with the severity of the TO in Erechim`s patients. 327 sera were evaluated by ELISA to isotypes, IgG avidity and serotyped using strain-specific polymorphic peptides (GRA6 and GRA7). Our results suggest that IgG2 and IgG3 were associated with recent acquired infection. However, there is no association between isotypes and clinical evolution of OT, and also 6 different serotype-strains were detected in this population, but only one of these (Atypical D) was strongly associated with severe OT.
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Habilitação e reabilitação visual de escolares com baixa visão: aspectos médico-sociais / Visual habilitation and rehabilitation of visually impaired children at school age. Social and ophthalmologic features

Haddad, Maria Aparecida Onuki 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A baixa visão na infância pode limitar as experiências de vida, a velocidade de realização de tarefas, o desenvolvimento motor, as habilidades, a educação e o desenvolvimento emocional e social, com comprometimento da qualidade de vida. O conhecimento de aspectos médico-sociais colaboram para a elaboração de ações efetivas para a reabilitação visual e a inclusão educacional. OBJETIVOS: 1)Identificar aspectos clínicos referentes a população com baixa visão em idade escolar atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com relação a causa da baixa visão, localização da anormalidade, classes de comprometimento visual, função visual atual, prescrição óptica para correção de ametropias e para auxílios para baixa visão; necessidades reabilitacionais; 2) Verificar percepção de mães ou responsáveis quanto a detecção da deficiência visual, encaminhamentos e condutas realizados por profissionais da área médica, acesso a serviços de atenção oftalmológica especializada à baixa visão, acesso a auxílios ópticos prescritos para baixa visão; 3) fornecer subsídios para desenvolvimento de ações para habilitação/reabilitação da baixa visão na infância. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal analítico, tendo sido estudadas a população de 115 escolares com baixa visão, sem outras deficiências associadas e a população de mães ou responsáveis pelos escolares, detectados no período de fevereiro a novembro de 2005. Realizou-se a avaliação oftalmológica dos escolares e aplicou-se questionário semi-estruturado às mães ou responsáveis. RESULTADOS: As principais causas da deficiência visual foram a retinocoroidite macular bilateral por toxoplasmose congênita (27,8%), a catarata congênita (11,3%), o albinismo oculocutâneo (7,8%) e o glaucoma congênito (6,1%); a retina foi a principal localização da afecção ocular causadora da deficiência visual (54,8%); as principais etiologias foram hereditárias (36,5%) e pré-natais infecciosas (32,1%); as classes de deficiência visual moderada(67,8%) e grave (27,0%) foram mais freqüentes;a correção óptica da ametropia foi prescrita para todos os casos de retinocoroidite macular bilateral, de amaurose congênita de Leber e de albinismo oculocutâneo; os auxílios ópticos para longe (87,8%) foram mais prescritos que os auxílios ópticos para perto (34,7%); a mãe foi a pessoa que percebeu primeiro a dificuldade visual em 53,0%; a escola foi importante na detecção de problemas visuais nos escolares com baixa visão (6,1%); o pediatra mostrou-se despreparado para a detecção de problemas visuais, tratamentos, orientação à família e encaminhamentos; diagnosticou-se a baixa visão no primeiro ano de vida em 83,0% dos casos; o encaminhamento a serviços de reabilitação visual foi realizado tardiamente ao diagnóstico e ocorreu principalmente na idade escolar (53,9%); o principal responsável pelo encaminhamento a serviços de reabilitação foi o oftalmologista(60%); a menor parte dos escolares havia sido atendida por outro serviço de reabilitação (23,0%); apesar da existência de outros serviços terciários de reabilitação visual na cidade de São Paulo, 67,0% dos responsáveis não tinha conhecimento dos mesmos. CONCLUSÕES: Verifica-se necessidade de: programas de detecção precoce de problemas visuais na infância, por meio de capacitação de pediatras em saúde ocular; programas de detecção de problemas oculares na idade escolar, em parceria com serviços de saúde e educação, como a Campanha Olho no Olho; capacitação de professores do sistema regular de ensino, quanto à saúde ocular e aspectos da baixa visão; maior acesso a auxílios ópticos prescritos à pessoa com baixa visão;educação continuada de oftalmologistas para atuação na área da baixa visão e maior divulgação das implicações da baixa visão na infância e na vida adulta e dos serviços disponíveis na comunidade. / INTRODUCTION: Low vision in childhood can limit experiences, speed in performing daily activities, sensory and motor development, educational, social and emotional improvement and compromise quality of life. Knowledge of medical and social features can cooperate to the development of effective actions to educational inclusion and visual rehabilitation. OBJECTIVES: 1. to identify clinical features of a population of school age children with low vision evaluated at the low vision service of the University of São Paulo Ophthalmology Department and the Brazilian Association for the Visually Impaired. (Laramara) concerning causes of low vision, anatomical site of the abnormality, classes of visual impairment, visual functions, use of optical correction, low vision devices and rehabiliattion needs. 2. to evaluate perceptions of mothers or the persons responsible concerning detection of the visual impairment, procedures of the professionals involved, access to low vision services and to the prescribed low vision aids. 3. to contribute to improve actions of habilitation or rehabilitation of visually impaired school children. METHODS: a population of 115 school children with visual impairment was submitted to ophthalmologic low vision evaluation and a semistructured questionnaire was applied to the mother or person responsible. RESULTS: main causes of visual impairment were presumed toxoplasmic retinochoroiditis(27,8%), congenital cataracts (11,3%), albinism (7,8%) and congenital glaucoma (6,1%). Retina (54,8%) was the main affected area and the main causes involved heredity (36,5%) or pre-natal infections (32,1%). Moderated (67,8%) and Severe (27,0%) low vision were more frequent. Glasses for refractive errors were prescribed to all with bilateral macular retinochoroiditis, Leber congenital amaurosis and albinism. Mothers were the first to notice visual impairment in the majority of cases (53,0%) and the school was also important (6,1%). Pediatricians were not very efficient in the detection of visual impaiment in these children. Low vision was detected in the first year of life in 83% and referral to visual rehabilitation unit ocurred chiefly at school age (53,9%), being the ophthalmologist the professional responsible for the majority of referrals(60%). These children, in general, never had a prior low vision examination (73%) and the mothers or responsibles had little knowledge of other available rehabilitation units in the area (67,0%). CONCLUSIONS: early detection programs for visual impairment in children and capacitation of pediatricians is important as well as the screening for refractive errors of children at school age. Regular school teachers should receive information on basic eye health and low vision. Improved access to low vision aids and increased awareness on the subject among ophthalmologists is a necessity as well as more information on community services and visual impairment should be available to the population.
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Habilitação e reabilitação visual de escolares com baixa visão: aspectos médico-sociais / Visual habilitation and rehabilitation of visually impaired children at school age. Social and ophthalmologic features

Maria Aparecida Onuki Haddad 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A baixa visão na infância pode limitar as experiências de vida, a velocidade de realização de tarefas, o desenvolvimento motor, as habilidades, a educação e o desenvolvimento emocional e social, com comprometimento da qualidade de vida. O conhecimento de aspectos médico-sociais colaboram para a elaboração de ações efetivas para a reabilitação visual e a inclusão educacional. OBJETIVOS: 1)Identificar aspectos clínicos referentes a população com baixa visão em idade escolar atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com relação a causa da baixa visão, localização da anormalidade, classes de comprometimento visual, função visual atual, prescrição óptica para correção de ametropias e para auxílios para baixa visão; necessidades reabilitacionais; 2) Verificar percepção de mães ou responsáveis quanto a detecção da deficiência visual, encaminhamentos e condutas realizados por profissionais da área médica, acesso a serviços de atenção oftalmológica especializada à baixa visão, acesso a auxílios ópticos prescritos para baixa visão; 3) fornecer subsídios para desenvolvimento de ações para habilitação/reabilitação da baixa visão na infância. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal analítico, tendo sido estudadas a população de 115 escolares com baixa visão, sem outras deficiências associadas e a população de mães ou responsáveis pelos escolares, detectados no período de fevereiro a novembro de 2005. Realizou-se a avaliação oftalmológica dos escolares e aplicou-se questionário semi-estruturado às mães ou responsáveis. RESULTADOS: As principais causas da deficiência visual foram a retinocoroidite macular bilateral por toxoplasmose congênita (27,8%), a catarata congênita (11,3%), o albinismo oculocutâneo (7,8%) e o glaucoma congênito (6,1%); a retina foi a principal localização da afecção ocular causadora da deficiência visual (54,8%); as principais etiologias foram hereditárias (36,5%) e pré-natais infecciosas (32,1%); as classes de deficiência visual moderada(67,8%) e grave (27,0%) foram mais freqüentes;a correção óptica da ametropia foi prescrita para todos os casos de retinocoroidite macular bilateral, de amaurose congênita de Leber e de albinismo oculocutâneo; os auxílios ópticos para longe (87,8%) foram mais prescritos que os auxílios ópticos para perto (34,7%); a mãe foi a pessoa que percebeu primeiro a dificuldade visual em 53,0%; a escola foi importante na detecção de problemas visuais nos escolares com baixa visão (6,1%); o pediatra mostrou-se despreparado para a detecção de problemas visuais, tratamentos, orientação à família e encaminhamentos; diagnosticou-se a baixa visão no primeiro ano de vida em 83,0% dos casos; o encaminhamento a serviços de reabilitação visual foi realizado tardiamente ao diagnóstico e ocorreu principalmente na idade escolar (53,9%); o principal responsável pelo encaminhamento a serviços de reabilitação foi o oftalmologista(60%); a menor parte dos escolares havia sido atendida por outro serviço de reabilitação (23,0%); apesar da existência de outros serviços terciários de reabilitação visual na cidade de São Paulo, 67,0% dos responsáveis não tinha conhecimento dos mesmos. CONCLUSÕES: Verifica-se necessidade de: programas de detecção precoce de problemas visuais na infância, por meio de capacitação de pediatras em saúde ocular; programas de detecção de problemas oculares na idade escolar, em parceria com serviços de saúde e educação, como a Campanha Olho no Olho; capacitação de professores do sistema regular de ensino, quanto à saúde ocular e aspectos da baixa visão; maior acesso a auxílios ópticos prescritos à pessoa com baixa visão;educação continuada de oftalmologistas para atuação na área da baixa visão e maior divulgação das implicações da baixa visão na infância e na vida adulta e dos serviços disponíveis na comunidade. / INTRODUCTION: Low vision in childhood can limit experiences, speed in performing daily activities, sensory and motor development, educational, social and emotional improvement and compromise quality of life. Knowledge of medical and social features can cooperate to the development of effective actions to educational inclusion and visual rehabilitation. OBJECTIVES: 1. to identify clinical features of a population of school age children with low vision evaluated at the low vision service of the University of São Paulo Ophthalmology Department and the Brazilian Association for the Visually Impaired. (Laramara) concerning causes of low vision, anatomical site of the abnormality, classes of visual impairment, visual functions, use of optical correction, low vision devices and rehabiliattion needs. 2. to evaluate perceptions of mothers or the persons responsible concerning detection of the visual impairment, procedures of the professionals involved, access to low vision services and to the prescribed low vision aids. 3. to contribute to improve actions of habilitation or rehabilitation of visually impaired school children. METHODS: a population of 115 school children with visual impairment was submitted to ophthalmologic low vision evaluation and a semistructured questionnaire was applied to the mother or person responsible. RESULTS: main causes of visual impairment were presumed toxoplasmic retinochoroiditis(27,8%), congenital cataracts (11,3%), albinism (7,8%) and congenital glaucoma (6,1%). Retina (54,8%) was the main affected area and the main causes involved heredity (36,5%) or pre-natal infections (32,1%). Moderated (67,8%) and Severe (27,0%) low vision were more frequent. Glasses for refractive errors were prescribed to all with bilateral macular retinochoroiditis, Leber congenital amaurosis and albinism. Mothers were the first to notice visual impairment in the majority of cases (53,0%) and the school was also important (6,1%). Pediatricians were not very efficient in the detection of visual impaiment in these children. Low vision was detected in the first year of life in 83% and referral to visual rehabilitation unit ocurred chiefly at school age (53,9%), being the ophthalmologist the professional responsible for the majority of referrals(60%). These children, in general, never had a prior low vision examination (73%) and the mothers or responsibles had little knowledge of other available rehabilitation units in the area (67,0%). CONCLUSIONS: early detection programs for visual impairment in children and capacitation of pediatricians is important as well as the screening for refractive errors of children at school age. Regular school teachers should receive information on basic eye health and low vision. Improved access to low vision aids and increased awareness on the subject among ophthalmologists is a necessity as well as more information on community services and visual impairment should be available to the population.
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Eletrorretinografia multifocal: desenvolvimento de método avaliativo e aplicação em pacientes com toxoplasmose ocular e investigação funcional da função retiniana em pacientes com malária, infectados pelo P. Vivax

CARVALHO, Aline Correa de 03 November 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-09-11T18:18:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EletrorretinografiaMultifocalDesenvolvimento.pdf: 3263891 bytes, checksum: a89768008f3f46c900221a6944872516 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-09-19T12:27:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EletrorretinografiaMultifocalDesenvolvimento.pdf: 3263891 bytes, checksum: a89768008f3f46c900221a6944872516 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T12:27:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EletrorretinografiaMultifocalDesenvolvimento.pdf: 3263891 bytes, checksum: a89768008f3f46c900221a6944872516 (MD5) Previous issue date: 2014-11-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente tese foi composta por dois estudos desenvolvidos paralelamente. O primeiro objetivo foi o desenvolvimento de um método para classificar as respostas eletrorretinográficas e validar este método em toxoplasmose ocular. O segundo objetivo foi investigar o efeito do uso agudo de cloroquina na retina de paciente com malária (P. vivax) que receberam o tratamento estabelecido pelo Ministério da Saúde do Brasil. A ferramenta experimental de ambos os estudos foi o eletrorretinograma multifocal (mfERG). No primeiro estudo, o sistema Veris foi usado para testar 10 sujeitos saudáveis e calcular a razão sinal-ruído com o objetivo de achar os melhores valores para separar respostas normais de respostas retinianas diminuídas. O resultado final desta análise foi aplicado em três pacientes com perda visual devido toxoplasmose ocular. Os resultados mostraram uma razão sinal-ruído ótima de 0,47 para separar formas de onda com e sem sinal. As razões sinal ruído de 0,47, 0,44, 0,48, 0,57, 0,78 e 1,21 foram ótimas para separar respostas normais de respostas progressivamente atenuadas. A aplicação da análise sinal-ruído em pacientes com toxoplasmose ocular foi capaz de mapear a área retiniana sem atividade quando provocada pela luz. O segundo estudo foi desenvolvido usando o mfERG para avaliar 48 pacientes com malária, P. vivax, que receberam terapia medicamentosa de cloroquina. Estes dados foram comparados com os dados de 37 sujeitos saudáveis. Os resultados mostraram que o número de infecções variava de 1 a 18 vezes. Durante o tratamento, a dose média de cloroquina ingerida foi 5429 ± 782,3 mg. A estimativa da dose cumulativa normalizada pela massa corporal variou de 14,58 a 545,45 mg/kg. Nenhuma diferença foi observada na amplitude e tempo implícito do mfERG entre os pacientes e os controles em nenhum dos anéis concêntricos do campo visual. Não houve correlação significativa entre a atividade retiniana com a dose cumulativa de cloroquina. Concluiu-se que a análise da razão sinal-ruído desenvolvida nesta tese pode ser usada como um método confiável para estudar a função retiniana diminuída, incluindo o mapeamento das consequências da toxoplasmose ocular; e que o uso agudo da cloroquina para tratamento de malária não causou nenhuma piora da atividade retiniana registrada pelo mfERG. / The current thesis was composed by two studies performed in parallel. The first purpose was the development of a reliable method to classify the electroretinographic responses and to validate this method in ocular toxoplasmosis. The second purpose was to investigate the effect of the acute use of chloroquine in the retina of vivax malaria patients, which received the standard treatment of the Ministry of Health of Brazil. The experimental tool of both studies was the multifocal electroretinogram (mfERG). In the first study the Veris system was used to test 10 healthy subjects to calculate a signal to noise ratio analysis in order to find the best values to separate normal responses from impaired retinal responses. The final results of this analysis were applied in three patients with visual loss due ocular toxoplasmosis. The results showed an optimal signal to noise ratio of 0.47 to separate waveforms with and without signal. The signal to noise ratio of 0.47, 0.44, 0.48, 0.57, 0.78, 1.21 were optimal to separate normal responses from progressively attenuated responses. The application of the signal to noise ratio analysis into ocular toxoplasmosis patients was able to map the retinal area with no activity evoked by the light. The second study was performed using mfERG to evaluate 48 vivax malaria patients which received chloroquine-based treatment. Their data were compared to 37 healthy subjects. The results showed that number of infections ranged between from 01 to 18 times. During the treatment, the mean dosage of intaken chloroquine was 5429 ± 782.3 mg. The cumulative dosage normalized to the body mass ranged from 14.58 to 545.45 mg/kg. No difference was observed in the mfERG amplitude and implicit time obtained from malaria patients and control group at any concentric rings of the visual field. There was no significant correlation between the retinal activity with the chloroquine cumulative dosage. It was concluded that the signal to noise analysis developed in this thesis can be used as a reliable method to study impaired retinal function, including the mapping of ocular toxoplasmosis consequences; and the acute use of chloroquine for malaria treatment caused no impairments to retinal activity recorded by mfERG.
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Avaliação da razão sinal ruído em eletrorretinografia multifocal: descrição do método e aplicação em toxoplasmose ocular

CARVALHO, Aline Correa de January 2009 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-16T16:55:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoRazaoSinal.pdf: 12982053 bytes, checksum: 4d887a2c67f744e27eae380be94f9c33 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-19T16:59:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoRazaoSinal.pdf: 12982053 bytes, checksum: 4d887a2c67f744e27eae380be94f9c33 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-19T16:59:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoRazaoSinal.pdf: 12982053 bytes, checksum: 4d887a2c67f744e27eae380be94f9c33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Este trabalho objetivou desenvolver uma análise quantitativa que permita, em sujeitos saudáveis e pacientes com perda visual, separar registros com sinal correlacionado com a estimulação visual, dos registros que contenham ruído. Foi usado o sistema VERIS Science v6.0.5d para extrair o kernel de primeira ordem dos registros, e posterior exportação dos dados para análise no MATLAB. Neste ambiente de programação foi realizada a análise dos componentes principais (PCA), que é usada para reduzir a dimensionalidade dos dados conservando sua variação e minimizando a influência do ruído; e a avaliação da razão sinal ruído (SNR) das respostas multifocais (mfERG) usando a distribuição cumulativa SNR realizadas em dois intervalos de tempo, um compreendendo apenas o sinal e outro apenas o ruído, para classificação das respostas em válidas, diminuídas ou ausentes. No grupo dos sujeitos saudáveis, não houve sobreposição de curvas na distribuição cumulativa da SNR do sinal e do ruído, que ocuparam diferentes valores em todos os sujeitos. Com o critério de 1% para falsos positivos e falsos negativos foi possível definir as bordas da SNR do sinal, das respostas diminuídas e do ruído. Este mesmo protocolo foi aplicado a três (3) pacientes com perda visual decorrente da toxoplasmose ocular. Nestes casos, houve sobreposição das curvas da distribuição cumulativa da SNR do sinal e ruído. O limite de confiança da distancia entre os limites da SNR do sinal e do ruído obtidos do grupo de sujeitos saudáveis, foi usado para separar respostas válidas, respostas diminuídas e ausência de resposta. Os resultados da avaliação da SNR foram usadas para mostrar os registros do mfERG em gráficos topográficos que discriminam as respostas válidas (sinal), respostas diminuídas e ausência de resposta (ruído). O uso desta ferramenta nos permitiu identificar danos na topografia retiniana, com também a localização da cabeça do nervo óptico, e mais facilmente discriminado, artefatos como o pico central errôneo que podem ser rejeitados, além de áreas retinianas com diminuição funcional no caso dos pacientes. Conclui-se então que a combinação da PCA para reconstruir registros mfERG com a avaliação da SNR são ferramentas úteis para analisar a topografia retiniana de sujeitos saudáveis e acometido por doenças, como por exemplo, a toxoplasmose com complicações oculares. / The purpose of this work was to develop a quantitative analysis that allows, in healthful and patient with visual loss, to separate registers with signal correlated with the visual stimulation, of the registers that contain noise. System VERIS Science v6.0.5d was used to extract kernel first-class of the registers, and posterior exportation of the data for analysis in the MATLAB. In this environment of programming was carried the analysis of the main components (PCA), that is used to reduce the dimensionalidad of the data conserving its variation and minimizing the influence of the noise; the signal-to-noise analysis (SNR) of the multifocal responses (mfERG) using cumulative distribution SNR carried through in two intervals of time, one understanding only the signal and another one only the noise, for classification of the valid, diminished or absent responses. We have found that in a group healthy subjects, the noise and signal SNR cumulative distributions have not overlapped and occupy distinct ranges of SNR values in all subjects. By using a 1% criterion for false positives and false negatives, it was possible to define the borders of noise, low response, and signal SNR ranges. We have also applied this protocol to a three subject with visual loss due to ocular toxoplasmosis scares. In this case, there was a degree of overlapping between the noise and signal SNR distributions. It was still possible to separate the noise, low response, and signal SNR range by using the confidence limits for the distance between noise and signal boundaries obtained from the group of healthy subjects. The results of SNR evaluation were then used to display the mfERG waveforms in topographical plots that discriminate between reliable responses (signal), low responses, and no responses (noise). Using this approach, features of retinal topography, such as the optic nerve head, are more easily discriminate, whilst artifacts such as an erroneous central peak, are more easily rejected. The combinations of PCA to reconstruct mfERG waveforms with SNR evaluation are useful tools to analyze retinal topography both in healthy and impaired conditions.
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Estudo epidemiol?gico das parasitoses oculares na popula??o de escolares da cidade de Natal-RN, Brasil

Garcia, Carlos Alexandre de Amorim 19 February 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlosAAG.pdf: 323369 bytes, checksum: 093c86d6d5662ee9fb5d64b4afd66037 (MD5) Previous issue date: 2004-02-19 / The objective of this study is to estimate the prevalence of Ocular Toxocariasis, Diffuse Unilateral Subacute Neuroretinitis (DUSN), Toxoplasma gondii infection and Ocular Toxoplasmosis in a student population in Natal-RN/Brazil and relate it to demographic, epidemiologic and socio-economic risk factors. The incidence of DUSN was observed in patients at the Federal University of Rio Grande do Norte Ophthalmology Service and the Prontoclinica de Olhos Ophthalmology clinic in Natal. In cases where a worm was found in the subretinal space, the result of treatment with photocoagulation using Green Laser (Eye Light ALCON) was evaluated in relation to final visual result. The sample was randomly selected among the schools of the four districts of Natal, according to the type of institution (public or private), its level (elementary or secondary), and study period (morning, afternoon or evening). The school population was studied from March to May, 2001. Initially, the students answered a questionnaire to evaluate demographic, epidemiologic and socio-economic risk factors. Afterwards, the following procedures were carried out: blood samples were taken for Toxoplasmosis (IgG, IgM) serology, hemogram, ophthalmological examination, consisting of clinical history, measurement of visual acuity, refraction under cycloplegia, biomicroscopy of the anterior segment and annexa, funduscopy and examination of extrinsic motility. The prevalence of Toxocariasis was 0.2% or 2 per one thousand students. The sample was insufficient to estimate the prevalence of DUSN. Seventy patients with DUSN diagnosis were examined from January, 2001 to January, 2003. A live worm was found in the subretinal space of all four patients in the acute phase, and these were treated with laser photocoagulation. After follow-up (average = 11.5 months), visual acuity improved in three eyes and remained unaltered in one eye. Worms were found in 22 of the 66 patients in the chronic phase, and these also were treated with laser photocoagulation. After a follow-up period of 13.1 months, on average, visual acuity improved in two of the patients, remained unchanged in 19 and worsened in one. The comparison of visual result before and after treatment was not statistically significant (p = 0.302). The diagnosis of DUSN in the acute phase, followed by prompt localization and destruction of the worm by photocoagulation, can improve the patient s vision. However, destruction of the worm by laser photocoagulation in eyes with DUSN in the chronic phase does not improve visual acuity. Seroprevalence for IgG was 46% (Confidence Interval CI 95%-42.9-49.2%) and for IgM it was 1.4% (CI 95% = 0.8-2.4%). The prevalence of ocular lesion was 1.15% (CI 95% = 0.6 - 2.0%). Socio-economic conditions were determinants in the prevalence of Systemic and Ocular Toxoplasmosis in the bivaried analysis and confirmed in the multivaried analysis (mother s scholarity illiterate/ OR = 2.9 and p < 0.001). The T. gondii infection prevalence, although high, was less than that found in studies performed in the South and Southeast of Brazil and that of Ocular Toxoplasmosis was completely discrepant, varying from 5 to 17 times less. Although important epidemiological variables such as owning a cat, drinking unfiltered water, and coming into contact with rivers or lakes showed an association in the preliminary analysis, they lost their influence when included in the logistic model. Future studies are scheduled to begin in March, 2004, in collaboration with other Brazilian and American universities in an attempt to discover the reason for these findings, as well as identifying the different strains of Toxoplasma gondii, and studying the sources of water utilized by the population of Natal Brazil / Esta pesquisa teve como objetivo, estimar a preval?ncia da Toxocar?ase Ocular, Neuroretininte Sub-aguda Difusa Unilateral (DUSN), Infec??o pelo Toxoplasma gondii e Toxoplasmose Ocular na popula??o de escolares de Natal-RN/Brasil e relacion?-la aos fatores de risco demogr?ficos, epidemiol?gicos e socioecon?micos. Estudar a incid?ncia de DUSN em pacientes atendidos no Servi?o de Oftalmologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Prontoclinica de Olhos, em Natal, bem como, avaliar, nos casos em que foi encontrada larva no espa?o sub-retiniano, o resultado do tratamento com fotocoagula??o utilizando o Laser Verde (Eye Light ALCON) em rela??o ao resultado visual. A amostra foi selecionada aleatoriamente e distribu?da nas escolas dos quatro distritos da cidade de Natal de acordo com a natureza da institui??o (p?blica ou privada), seu n?vel (fundamental ou m?dio) e turno em que o escolar estudava (matutino, vespertino ou noturno). A popula??o de escolares foi estudada no per?odo de mar?o a maio de 2001. Inicialmente, responderam a um question?rio para avalia??o de fatores de risco demogr?fico, epidemiol?gico e socioecon?mico. Depois foram feitos os seguintes procedimentos: coleta de sangue para realiza??o de sorologia para Toxoplasmose (IgG, IgM), hemograma, exame oftalmol?gico constando de hist?ria cl?nica, medida da acuidade visual, refra??o sob cicloplegia, biomicroscopia do segmento anterior e anexos, fundoscopia e exame da motilidade extr?nseca. A preval?ncia de Toxocar?ase foi de 0,2% ou 2 por mil escolares. A amostra n?o foi suficiente para estimar a preval?ncia de DUSN. Foram examinados 70 pacientes com diagn?stico de DUSN, no per?odo de janeiro de 2001 a janeiro de 2003. Foi encontrada larva viva no espa?o sub-retiniano de todos os quatro que se encontravam na fase aguda, e tratados com fotocoagula??o a laser. Ap?s acompanhamento dos pacientes (m?dia = 11,5 meses), a acuidade visual melhorou em tr?s olhos e permaneceu inalterada em um olho. Dos 66 pacientes na fase cr?nica, foi encontrada larva em 22 deles e tratados com fotocoagula??o a laser. Ap?s acompanhamento por um per?odo de 13,1 meses em m?dia, a acuidade visual melhorou em dois, permaneceu a inicial em 19 e diminuiu em um paciente. A compara??o do resultado visual antes e ap?s o tratamento, n?o foi estatisticamente significante (p = 0,302). O diagn?stico de DUSN na fase aguda, seguida por pronta localiza??o e destrui??o da larva por fotocoagula??o, pode melhorar a vis?o dos pacientes. No entanto, a destrui??o da larva por fotocoagula??o a laser em olhos com DUSN, na fase cr?nica, n?o melhora a acuidade visual. A soropreval?ncia para IgG foi de 46% (Intervalo de Confian?a -IC 95% - 42,9-49,2%) e para IgM foi 1,4% (IC 95% = 0,8-2,4%). A preval?ncia de les?o ocular foi 1,15% (IC 95% = 0,6 2,0%). As condi??es socioecon?micas foram determinantes na preval?ncia da Infec??o pelo T. gondii e Toxoplasmose Ocular na an?lise bivariada e confirmada na an?lise multivariada (escolaridade da m?e n?o alfabetizada/OR = 2,9 e p< 0,001). A preval?ncia de Toxoplasmose Sist?mica, embora elevada, foi menor do que a encontrada em estudos realizados no Sul e Sudeste do Brasil e, a da Toxoplasmose Ocular foi totalmente discrepante, variando de 5 a 17 vezes menos. Embora importantes vari?veis epidemiol?gicas, tais como possuir gato, beber ?gua n?o filtrada, ter contato com lagoas ou rios, tenham mostrado associa??o na an?lise preliminar, perderam sua influ?ncia quando inclu?das no modelo log?stico. Estudos futuros j? est?o planejados para ter inicio em mar?o pr?ximo, em colabora??o com outras Universidades do Brasil e dos Estados Unidos com a finalidade de encontrar a raz?o destes achados, bem como, identificar diferentes tipos de cepas do Toxoplasma gondii, e estudar as fontes de ?gua utilizadas pela popula??o de Natal-RN

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