• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 24
  • Tagged with
  • 24
  • 24
  • 17
  • 13
  • 13
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Recuperação de norovirus no piso e no ar após diferentes protocolos de descontaminação / Norovirus recovery from the floor and air after different decontamination protocols

Silva, Caroline Lopes Ciofi 17 August 2017 (has links)
Introdução: O enfermeiro é responsável em atuar no controle da contaminação do ambiente, visando a prevenção de transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde. Surtos de gastroenterite causados por norovirus (NoV) em locais fechados são caracterizados pela persistência do vírus no ambiente, aerolização das partículas virais e baixa dose infectante, mesmo em indivíduos saudáveis. Portanto, há necessidade de definição de um protocolo seguro para limpeza e desinfecção do piso contaminado com vômito e fezes, considerando a possibilidade de dispersão de aerossóis a partir do piso. Objetivo: Avaliar a presença residual de partículas de NoV-GII no ar e no piso quando implementados diferentes protocolos de descontaminação do piso, após contaminação intencional. Método: Trata-se de um estudo experimental laboratorial. Dois tipos de piso, vinil e granito (matérias primas frequentemente utilizadas nos pisos dos serviços de saúde), foram contaminados intencionalmente com fezes humanas positivas 10% para NoV-GII, dissolvidas em 500ml de solução tampão salino-fosfato. Os pisos foram submetidos a três tipos de tratamento: limpeza padronizada com fricção manual, água e detergente neutro; limpeza seguida de desinfecção com hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos; limpeza seguida de desinfecção com dispositivo portátil de luz ultravioleta por cinco minutos (SURFACE-UV®). Amostras foram obtidas do piso, por meio do swab, e do ar, por meio de um coletador de ar (Coriolis® - Bertin Technologies, França), nos seguintes momentos: antes e após a contaminação intencional; após a limpeza e após os métodos de desinfecção. Para detecção de NoV-GII nas amostras, utilizou-se a técnica 4.6.2. Reação em Cadeia pela Polimerase quantitativa precedida de Transcrição Reversa (RT-qPCR), pelo método TaqMan®. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os tipos de piso após os protocolos de descontaminação, tanto para o residual de NoV-GII no piso, quanto no ar. Os valores médios de Cycle Threshold (Ct) após limpeza seguida de desinfecção foram maiores (38,75 40,00) comparados aos de após limpeza (35,67 38,66), comprovando a maior eficácia desse protocolo (p<0,001). Em algumas amostras, a limpeza isolada foi capaz de reduzir a contaminação por NoV do piso até níveis indetectáveis. Quando houve residual de NoV-GII após a limpeza do piso, o protocolo cuja desinfecção foi realizada com hipoclorito de sódio foi mais eficaz do que a luz ultravioleta (p<0,001), sendo que os valores de Ct de todas as amostras foram acima de 40. Em 27 das 36 (75%) amostras de ar coletas após a limpeza do piso, foram detectadas partículas de NoV, com diferenças estatisticamente significantes entre as segundas e terceiras amostras, coletadas a 150cm do piso. Foram identificadas que, em média, 17 cópias de RNA viral/L estavam presentes no ar após a limpeza, com redução gradual após a desinfecção. Conclusões: Quando vômito e fezes com NoV-GII contaminam o piso, há aerolização desse vírus já no ato da limpeza. Essas partículas podem ser inaladas ou depositarem em superfícies frequentemente tocadas pelas mãos, estabelecendo o ciclo de transmissão oro-fecal. As partículas virais residuais no piso após a limpeza, indiscutivelmente devem ser eliminadas, evitando assim a reaerolização do NoV a partir dessa fonte. Nesse sentido, a limpeza seguida de desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos mostra superioridade como protocolo de descontaminação do piso, quando comparado ao protocolo com limpeza seguida de desinfecção com luz ultravioleta por 5 minutos de exposição. / Introduction: Nurses are responsible for controlling contamination of the environment, working to prevent the transmission of health-care-associated infections. Gastroenteritis outbreaks caused by Norovirus (NoV) in closed settings are characterized as the result of persistence of the virus in the environment, aerosolization of viral particles, and small infectious dose, even in healthy individuals. Therefore, a safe protocol to decontaminate the floor after vomit or feces have spilled must be defined, considering that subsequent aerosol dispersal may occur. Objective: To assess the presence of residual NoV-GII particles in the air and on the floor after different decontamination protocols are conducted on a deliberately contaminated floor. Method: This is an experimental laboratory study. Two types of floor, vinyl and granite (materials which are often used in the flooring of healthcare facilities), were intentionally contaminated with 10% NoV-GII-positive human feces dissolved in 500ml of a saline-phosphate buffer solution. The floors received three types of treatment: standard cleaning, with manual friction, water, and neutral detergent; cleaning followed by a ten- minute disinfection procedure using 1% sodium hypochlorite; and cleaning followed by a five- minute disinfection procedure using a portable ultraviolet light device (SURFACE-UV®). Swab samples were taken from the floor, and air samples were obtained using an air sampler (Coriolis® - Bertin Technologies, France) at the following moments: before and after the intentional contamination, after cleaning, and after disinfection. The TaqMan® method for real-time Reverse Transcription-Polymerase Chain Reaction was used to detect NoV-GII in the samples. Results: No statistically significant difference between the two types of floor was found for residual NoV-GII, either in the air or on the floor, after the decontamination protocols. The average Cycle Threshold (Ct) values found after cleaning followed by disinfection were higher (38.75 - 40.00) than those recorded after cleaning (35.67 - 38.66), thus attesting to the greater effectiveness of the latter protocol (p<0.001). In some samples, cleaning alone was enough to reduce floor contamination by NoV to undetectable levels. When residual NoV-GII was found after cleaning the floor, the disinfection protocol that involved using sodium hypochlorite proved more effective than UV-light exposure (p<0.001), and Ct values were higher than 40 for all samples. NoV particles were detected in 27 of the 36 (75%) air samples obtained after cleaning the floor, and significant statistical differences were found between the second and third samples, collected 150cm from the floor. An average of 17 copies of viral RNA/L were identified in the air after cleaning, gradually decreasing after disinfection. Conclusions: When NoV-GII-infected vomit or feces contaminate the floor, the virus is aerosolized even during cleaning. These particles may then be inhaled or settle on frequently touched surfaces, establishing the fecal-oral transmission cycle. Residual viral particles on the floor must undoubtedly be eliminated, thereby preventing NoV aerosolization from this source. Along these lines, cleaning followed by disinfection by 1% sodium hypochlorite for ten minutes proved to be a superior floor decontamination protocol when compared with cleaning followed by disinfection by UV-light exposure for five minutes.
12

Colonização de profissionais de saúde após contato com pacientes com pneumonia por Pneumocystis Jirovecii

Brum, Maria Carlota Borba January 2010 (has links)
Introdução. A colonização pelo Pneumocystis jirovecii foi demonstrada em diversos grupos, como pacientes imunossuprimidos pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pacientes com doenças pulmonares crônicas e gestantes. Alguns estudos têm sugerido que os profissionais de saúde podem tornar-se colonizados após contato com pacientes com a pneumonia por Pneumocystis (PcP). Objetivos. Identificar a colonização pelo P. jirovecii, através de técnicas moleculares, em profissionais de saúde que apresentam contato ocupacional com pacientes com PcP no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Verificar a duração desta colonização. Analisar as variáveis clínico-demográficas dos pacientes com PcP que podem estar relacionadas à transmissão do P. jirovecii ao profissional de saúde. Métodos. Foi realizada uma nested-PCR para a detecção do P. jirovecii no lavado de orofaringe de 27 profissionais expostos a pacientes com PcP (médico; enfermeiro; técnico/auxiliar de enfermagem) e de 36 profissionais administrativos, no período de janeiro a agosto de 2008. As amostras de lavado da orofaringe foram obtidas na primeira, segunda e oitava semana após o contato com um paciente para avaliar o início e a duração da colonização pelo P. jirovecii. A nested-PCR utilizou os primers pAZ-102-A e pAZ-H no primeiro round e pAZ 102-X e pAZ 102-Y no segundo, para a amplificação da grande subunidade do RNA ribossômico mitocondrial (mtLSUrRNA) do microorganismo. Foram coletados os dados clínicos e demográficos dos pacientes com PcP através da revisão dos prontuários médicos. Resultados. A colonização pelo P. jirovecii foi observada em 33,3% (9/27) dos profissionais expostos, com uma duração que variou entre uma a duas semanas após o contato inicial com o paciente. Entre os profissionais não-expostos, foram identificados somente dois colonizados entre 36 indivíduos (p <0,05). Não foi identificada associação entre as características clínicas e demográficas dos pacientes com PcP e a colonização dos profissionais de saúde. Conclusões: Os profissionais de saúde em contato com os pacientes com PcP apresentaram uma taxa de colonização superior aos indivíduos não expostos. Este achado é sugestivo de uma transmissão nosocomial do microorganismo. Os profissionais de saúde podem constituir importante reservatório e fonte de infecção do fungo a outros pacientes.
13

A carga de doença por hepatite C no estado Santa Catarina no ano de 2009

Fratoni, Kátia Regina de Bona Porton January 2013 (has links)
Introduction: The infection by the virus HCV has been one of the main causes of hepatic diseases in the world, besides the difficult and late diagnosis. In this sense, it is important to estimate the impact generated by the hepatitis C regarding the premature mortality as well as the generated disability, the is that “Burden of Disease”. Objective: Estimating the burden of disease due to hepatitis C in the state of Santa Catarina in the year 2009. Methods: An epidemiologic study of ecologic design was carried out. The population analyzed was composed by estimated data of prevalence and mortality by HCV of resident citizens in the state of Santa Catarina in the year 2009. The burden of disease by HCV was estimated through the indicators YLD, YLL, and DALY and their respective rates by gender, age brackets and health region. Results: The burden of disease was estimated in 65,832 DALYs, being the component YLD responsible for 96% of this data. Males demonstrated a higher YLL, whilst the distributions of YLD and DALY were similar by gender. The age brackets of 45 to 59 years showed higher number of DALYs. The age brackets of 45-59 and 30-44 showed higher quantity of YLD, and of 60-69 showed a higher quantity of YLL. The region of the Extremo Oeste was responsible by the highest quantity of DALYs among all the regions. Conclusion: The burden of disease in Santa Catarina was estimated in 65,832 DALYs, and the age brackets of 30-44 and 45-59 the highest values. The Extremo Oeste region showed the highest value. The male gender and the age 30-44 and 45-59 years-old also showed the highest DALY rates. / Submitted by Rogele Pinheiro (rogele.pinheiro@unisul.br) on 2017-10-23T17:18:29Z No. of bitstreams: 1 109325_Katia.pdf: 625028 bytes, checksum: 83189c27cd1a491f5b66dd1851f705ff (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Correa da Cruz (caroline.cruz@unisul.br) on 2017-10-23T20:16:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 109325_Katia.pdf: 625028 bytes, checksum: 83189c27cd1a491f5b66dd1851f705ff (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-23T20:16:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 109325_Katia.pdf: 625028 bytes, checksum: 83189c27cd1a491f5b66dd1851f705ff (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / Introdução: A infecção pelo vírus da Hepatite C(HCV) tornou-se uma das principais causas de doença hepática no mundo, com diagnóstico difícil e tardio. Nesse contexto, é importante estimar o impacto gerado pela hepatite C no que diz respeito tanto à mortalidade precoce quanto à incapacidade gerada, o que constitui a Carga de Doença. Objetivo: Estimar a Carga de Doença por hepatite C no estado de Santa Catarina no ano de 2009. Métodos: Estudo epidemiológico de delineamento ecológico, composto por dados estimados de prevalência e mortalidade por HCVde indivíduos residentes no Estado de Santa Catarina no ano de 2009. Foi estimada a Carga de Doença por HCV através dos indicadores YLD, YLL e DALY e suas respectivas taxas, por sexo, faixa etária e macrorregião de saúde de Santa Catarina. Resultados: A Carga de Doença foi estimada em 65.832 DALYs, sendo o compontente YLD responsável por 96% do indicador. O sexo masculino apresentou maior YLL, enquanto as distribuições do YLD e DALY foram semelhantes por sexo. As maiores taxas do Dalys estão nas faixas etárias de 45-59 anos, as maiores taxas de YLD também na faixa de 45-59 e 30-44 anos , a maior quantidade de YLD foi na faixa de 60-69 anos de YLL. A macrorregião do Extremo Oeste foi responsável pela maior quantidade de DALYs entre as macrorregiões. Conclusão: A Carga de Doença em Santa Catarina foi estimada em 65.832 DALYs, e as faixas etárias 30-44 e 45-59 anos apresentaram as maiores taxas. A macrorregião do Extremo Oeste apresentou a maior carga. O sexo masculino e as faixas etárias 30-44 anos e 45-59 anos apresentaram as maiores taxas de DALY.
14

Colonização de profissionais de saúde após contato com pacientes com pneumonia por Pneumocystis Jirovecii

Brum, Maria Carlota Borba January 2010 (has links)
Introdução. A colonização pelo Pneumocystis jirovecii foi demonstrada em diversos grupos, como pacientes imunossuprimidos pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pacientes com doenças pulmonares crônicas e gestantes. Alguns estudos têm sugerido que os profissionais de saúde podem tornar-se colonizados após contato com pacientes com a pneumonia por Pneumocystis (PcP). Objetivos. Identificar a colonização pelo P. jirovecii, através de técnicas moleculares, em profissionais de saúde que apresentam contato ocupacional com pacientes com PcP no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Verificar a duração desta colonização. Analisar as variáveis clínico-demográficas dos pacientes com PcP que podem estar relacionadas à transmissão do P. jirovecii ao profissional de saúde. Métodos. Foi realizada uma nested-PCR para a detecção do P. jirovecii no lavado de orofaringe de 27 profissionais expostos a pacientes com PcP (médico; enfermeiro; técnico/auxiliar de enfermagem) e de 36 profissionais administrativos, no período de janeiro a agosto de 2008. As amostras de lavado da orofaringe foram obtidas na primeira, segunda e oitava semana após o contato com um paciente para avaliar o início e a duração da colonização pelo P. jirovecii. A nested-PCR utilizou os primers pAZ-102-A e pAZ-H no primeiro round e pAZ 102-X e pAZ 102-Y no segundo, para a amplificação da grande subunidade do RNA ribossômico mitocondrial (mtLSUrRNA) do microorganismo. Foram coletados os dados clínicos e demográficos dos pacientes com PcP através da revisão dos prontuários médicos. Resultados. A colonização pelo P. jirovecii foi observada em 33,3% (9/27) dos profissionais expostos, com uma duração que variou entre uma a duas semanas após o contato inicial com o paciente. Entre os profissionais não-expostos, foram identificados somente dois colonizados entre 36 indivíduos (p <0,05). Não foi identificada associação entre as características clínicas e demográficas dos pacientes com PcP e a colonização dos profissionais de saúde. Conclusões: Os profissionais de saúde em contato com os pacientes com PcP apresentaram uma taxa de colonização superior aos indivíduos não expostos. Este achado é sugestivo de uma transmissão nosocomial do microorganismo. Os profissionais de saúde podem constituir importante reservatório e fonte de infecção do fungo a outros pacientes.
15

Recuperação de norovirus no piso e no ar após diferentes protocolos de descontaminação / Norovirus recovery from the floor and air after different decontamination protocols

Caroline Lopes Ciofi Silva 17 August 2017 (has links)
Introdução: O enfermeiro é responsável em atuar no controle da contaminação do ambiente, visando a prevenção de transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde. Surtos de gastroenterite causados por norovirus (NoV) em locais fechados são caracterizados pela persistência do vírus no ambiente, aerolização das partículas virais e baixa dose infectante, mesmo em indivíduos saudáveis. Portanto, há necessidade de definição de um protocolo seguro para limpeza e desinfecção do piso contaminado com vômito e fezes, considerando a possibilidade de dispersão de aerossóis a partir do piso. Objetivo: Avaliar a presença residual de partículas de NoV-GII no ar e no piso quando implementados diferentes protocolos de descontaminação do piso, após contaminação intencional. Método: Trata-se de um estudo experimental laboratorial. Dois tipos de piso, vinil e granito (matérias primas frequentemente utilizadas nos pisos dos serviços de saúde), foram contaminados intencionalmente com fezes humanas positivas 10% para NoV-GII, dissolvidas em 500ml de solução tampão salino-fosfato. Os pisos foram submetidos a três tipos de tratamento: limpeza padronizada com fricção manual, água e detergente neutro; limpeza seguida de desinfecção com hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos; limpeza seguida de desinfecção com dispositivo portátil de luz ultravioleta por cinco minutos (SURFACE-UV®). Amostras foram obtidas do piso, por meio do swab, e do ar, por meio de um coletador de ar (Coriolis® - Bertin Technologies, França), nos seguintes momentos: antes e após a contaminação intencional; após a limpeza e após os métodos de desinfecção. Para detecção de NoV-GII nas amostras, utilizou-se a técnica 4.6.2. Reação em Cadeia pela Polimerase quantitativa precedida de Transcrição Reversa (RT-qPCR), pelo método TaqMan®. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os tipos de piso após os protocolos de descontaminação, tanto para o residual de NoV-GII no piso, quanto no ar. Os valores médios de Cycle Threshold (Ct) após limpeza seguida de desinfecção foram maiores (38,75 40,00) comparados aos de após limpeza (35,67 38,66), comprovando a maior eficácia desse protocolo (p<0,001). Em algumas amostras, a limpeza isolada foi capaz de reduzir a contaminação por NoV do piso até níveis indetectáveis. Quando houve residual de NoV-GII após a limpeza do piso, o protocolo cuja desinfecção foi realizada com hipoclorito de sódio foi mais eficaz do que a luz ultravioleta (p<0,001), sendo que os valores de Ct de todas as amostras foram acima de 40. Em 27 das 36 (75%) amostras de ar coletas após a limpeza do piso, foram detectadas partículas de NoV, com diferenças estatisticamente significantes entre as segundas e terceiras amostras, coletadas a 150cm do piso. Foram identificadas que, em média, 17 cópias de RNA viral/L estavam presentes no ar após a limpeza, com redução gradual após a desinfecção. Conclusões: Quando vômito e fezes com NoV-GII contaminam o piso, há aerolização desse vírus já no ato da limpeza. Essas partículas podem ser inaladas ou depositarem em superfícies frequentemente tocadas pelas mãos, estabelecendo o ciclo de transmissão oro-fecal. As partículas virais residuais no piso após a limpeza, indiscutivelmente devem ser eliminadas, evitando assim a reaerolização do NoV a partir dessa fonte. Nesse sentido, a limpeza seguida de desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos mostra superioridade como protocolo de descontaminação do piso, quando comparado ao protocolo com limpeza seguida de desinfecção com luz ultravioleta por 5 minutos de exposição. / Introduction: Nurses are responsible for controlling contamination of the environment, working to prevent the transmission of health-care-associated infections. Gastroenteritis outbreaks caused by Norovirus (NoV) in closed settings are characterized as the result of persistence of the virus in the environment, aerosolization of viral particles, and small infectious dose, even in healthy individuals. Therefore, a safe protocol to decontaminate the floor after vomit or feces have spilled must be defined, considering that subsequent aerosol dispersal may occur. Objective: To assess the presence of residual NoV-GII particles in the air and on the floor after different decontamination protocols are conducted on a deliberately contaminated floor. Method: This is an experimental laboratory study. Two types of floor, vinyl and granite (materials which are often used in the flooring of healthcare facilities), were intentionally contaminated with 10% NoV-GII-positive human feces dissolved in 500ml of a saline-phosphate buffer solution. The floors received three types of treatment: standard cleaning, with manual friction, water, and neutral detergent; cleaning followed by a ten- minute disinfection procedure using 1% sodium hypochlorite; and cleaning followed by a five- minute disinfection procedure using a portable ultraviolet light device (SURFACE-UV®). Swab samples were taken from the floor, and air samples were obtained using an air sampler (Coriolis® - Bertin Technologies, France) at the following moments: before and after the intentional contamination, after cleaning, and after disinfection. The TaqMan® method for real-time Reverse Transcription-Polymerase Chain Reaction was used to detect NoV-GII in the samples. Results: No statistically significant difference between the two types of floor was found for residual NoV-GII, either in the air or on the floor, after the decontamination protocols. The average Cycle Threshold (Ct) values found after cleaning followed by disinfection were higher (38.75 - 40.00) than those recorded after cleaning (35.67 - 38.66), thus attesting to the greater effectiveness of the latter protocol (p<0.001). In some samples, cleaning alone was enough to reduce floor contamination by NoV to undetectable levels. When residual NoV-GII was found after cleaning the floor, the disinfection protocol that involved using sodium hypochlorite proved more effective than UV-light exposure (p<0.001), and Ct values were higher than 40 for all samples. NoV particles were detected in 27 of the 36 (75%) air samples obtained after cleaning the floor, and significant statistical differences were found between the second and third samples, collected 150cm from the floor. An average of 17 copies of viral RNA/L were identified in the air after cleaning, gradually decreasing after disinfection. Conclusions: When NoV-GII-infected vomit or feces contaminate the floor, the virus is aerosolized even during cleaning. These particles may then be inhaled or settle on frequently touched surfaces, establishing the fecal-oral transmission cycle. Residual viral particles on the floor must undoubtedly be eliminated, thereby preventing NoV aerosolization from this source. Along these lines, cleaning followed by disinfection by 1% sodium hypochlorite for ten minutes proved to be a superior floor decontamination protocol when compared with cleaning followed by disinfection by UV-light exposure for five minutes.
16

Colonização de profissionais de saúde após contato com pacientes com pneumonia por Pneumocystis Jirovecii

Brum, Maria Carlota Borba January 2010 (has links)
Introdução. A colonização pelo Pneumocystis jirovecii foi demonstrada em diversos grupos, como pacientes imunossuprimidos pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pacientes com doenças pulmonares crônicas e gestantes. Alguns estudos têm sugerido que os profissionais de saúde podem tornar-se colonizados após contato com pacientes com a pneumonia por Pneumocystis (PcP). Objetivos. Identificar a colonização pelo P. jirovecii, através de técnicas moleculares, em profissionais de saúde que apresentam contato ocupacional com pacientes com PcP no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Verificar a duração desta colonização. Analisar as variáveis clínico-demográficas dos pacientes com PcP que podem estar relacionadas à transmissão do P. jirovecii ao profissional de saúde. Métodos. Foi realizada uma nested-PCR para a detecção do P. jirovecii no lavado de orofaringe de 27 profissionais expostos a pacientes com PcP (médico; enfermeiro; técnico/auxiliar de enfermagem) e de 36 profissionais administrativos, no período de janeiro a agosto de 2008. As amostras de lavado da orofaringe foram obtidas na primeira, segunda e oitava semana após o contato com um paciente para avaliar o início e a duração da colonização pelo P. jirovecii. A nested-PCR utilizou os primers pAZ-102-A e pAZ-H no primeiro round e pAZ 102-X e pAZ 102-Y no segundo, para a amplificação da grande subunidade do RNA ribossômico mitocondrial (mtLSUrRNA) do microorganismo. Foram coletados os dados clínicos e demográficos dos pacientes com PcP através da revisão dos prontuários médicos. Resultados. A colonização pelo P. jirovecii foi observada em 33,3% (9/27) dos profissionais expostos, com uma duração que variou entre uma a duas semanas após o contato inicial com o paciente. Entre os profissionais não-expostos, foram identificados somente dois colonizados entre 36 indivíduos (p <0,05). Não foi identificada associação entre as características clínicas e demográficas dos pacientes com PcP e a colonização dos profissionais de saúde. Conclusões: Os profissionais de saúde em contato com os pacientes com PcP apresentaram uma taxa de colonização superior aos indivíduos não expostos. Este achado é sugestivo de uma transmissão nosocomial do microorganismo. Os profissionais de saúde podem constituir importante reservatório e fonte de infecção do fungo a outros pacientes.
17

Estudos ecológicos sobre reservatórios urbanos de leptospirose em Salvador / Estudos ecológicos sobre reservatórios urbanos de leptospirose em Salvador.

Costa, Federico January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-07-18T19:29:56Z No. of bitstreams: 1 Federico Costa EStudos ecológicos sobre reservatórios....pdf: 1462379 bytes, checksum: 12cd0ac366f256448b7800dbac8ca53a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-18T19:29:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Federico Costa EStudos ecológicos sobre reservatórios....pdf: 1462379 bytes, checksum: 12cd0ac366f256448b7800dbac8ca53a (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A leptospirose é um importante problema de saúde urbana devido às epidemias anuais que ocorrem em comunidades carentes e à alta mortalidade associada às formas graves. Os ratos são considerados os principais reservatórios na transmissão urbana. Entretanto, não existem estudos que sistematicamente definam os fatores de infestação por ratos e as características ambientais que influenciam o risco de transmissão da leptospirose. Objetivos: 1) Determinar a associação entre infestação por roedores e infecção por Leptospira em um estudo de coorte prospectivo realizado em uma comunidade carente de Salvador-BA. 2) Desenvolver e validar um escore domiciliar baseado em características da infestação de ratos para predizer o risco de leptospirose em Salvador. Métodos: Para o objetivo 1 realizou-se um estudo de caso-controle aninhado numa coorte longitudinal onde foram definidos como domicílios-casos aqueles que tiveram um ou mais indivíduos com infecção assintomática por Leptospira. Controles foram domicílios aleatoriamente selecionados daqueles que tiveram indivíduos sem infecção. Avaliaram-se domicílios registrando sinais de infestação por roedores e características ambientais e foi realizada regressão logística para identificar fatores de risco para infecção. Para o objetivo 2 desenvolveu-se um estudo caso-controle 1:2, onde domicílios-casos foram aqueles nos quais residiam pessoas (casos) com leptospirose. Utilizou-se metodologia similar a do objetivo 1 para avaliar e analisar fatores de risco. Adicionalmente foi desenvolvido um escore preditivo baseado no modelo de regressão logística que foi validado num grupo independente de domicílios-casos e controle. Utilizaram-se curvas características de recepção (ROC) para analisar o desempenho preditivo do escore. Resultados: Objetivo 1: Registrou-se elevado nível de infestação por Rattus norvegicus (>45%). Identificaram-se como fatores de risco de infecção: fezes de R. norvegicus (OR 4.6 IC 95% 1.9-10.7), tocas (OR 2.8, IC 95% 1.1-7.3), parede do domicilio sem reboco (OR 2.5, IC 95% 1.1-7.4) e renda domiciliar per capita (OR 0.9 por US$/dia, IC 95% 0.8-0.9). Objetivo 2: Achamos uma elevada proporção (>44%) de domicílios infestados. Os fatores de risco independentes para leptospirose foram tocas, fezes de Rattus norvegicus, trilhas, casa abandonada <10m e domicílio sem reboco. Designaram-se valores de escore para cada fator de risco (3, 3, 2, 2 e 2 respectivamente). A área sob a curva ROC foi 0,70 (IC95%, 0,64-0,76) para o grupo de desenvolvimento e 0,71 (95; 0,65-0,79) para o de validação. Conclusões: Foi identificada uma elevada proporção de domicílios infestados com R. norvegicus. Os fatores de risco para infecção por Leptospira e leptospirose grave foram similares. Foi definido e validado um escore preditivo que identifica domicílios de elevado risco dentro de comunidades com transmissão endêmica de leptospirose. Estes achados sugerem que a triagem da infestação por roedores e a identificação de domicílios de risco, podem constituir ações de uma estratégia recomendável para dirigir intervenções de controle de roedores em populações de risco. / Leptospirosis is a relevant problem of urban health because of the epidemics occurring in cities throughout the developing world and the high mortality associated with severe disease. In urban areas, leptospirosis is transmitted to humans by the rodent Rattus norvegicus. However, there are no studies that systematically defined rodent infestation factors and environmental characteristics that influence the risk for Leptospirosis transmission. Aims: 1) To identify environmental risk factors for asymptomatic or subclinical Leptospira transmission. 2) To develop and validate a household score based on rodent infestation characteristics to predict leptospirosis risk in Salvador. Methods: For aim 1 a nested case-control study was conducted in the study site. A household was regarded as a case household if at least one new Leptospira infection occurred among cohort subjects. Control households were randomly selected and households were surveyed for signs of rodent infestation and environmental characteristics. We used conditional logistic regression modeling to identify risk factors for Leptospira infection. For aim 2 we developed a case-control study (1:2), where case households were households in which leptospirosis cases resided. Control households were located within 30m of a case-household. We used similar methodology to that in aim 1 to identify and analyze risk factors for leptospirosis. Additionally, we used the logistic regression model to develop a predictive score for leptospirosis that was validated in an independent group of cases and control households. We used receiver operating characteristic (ROC) curve analysis to evaluate the performance of the prediction score. Results: Aim 1: we identified a high level of R. norvegicus infestation (>45%). We identified the following independent risk factors: R. norvegicus feces (OR 4.6 CI 95% 1.9-10.7), burrows (OR 2.8, CI 95% 1.1-7.3), unplastered walls (OR 2.5, CI 95% 1.1-7.4) and household per capita income (OR 0.9 for each US$ per day increase, CI 95% 0.8-0.9). Aim 2: more than 44% of the households presented rodent signs. Independent risk factors for acquiring leptospirosis in a household were rodent burrows, Rattus norvegicus feces, rodent runs, household bordering an abandoned house, and unplastered walls. A prediction score was developed by assigning points (3, 3, 2, 2 and 2 respectively) to each risk factor. The area under the ROC curve for the scoring system was 0.70 (95% CI, 0.64-0.76) and 0.71 (0.65-0.79) for the development and validation datasets. Conclusions: Our study indicates that high proportions of urban slum households are infested with R. norvegicus. Risk factors for asymptomatic Leptospira infection and severe leptospirosis were similar. The prediction score showed good performance in identifying high-risk households for leptospirosis. These findings suggest that community-based screening for rodent infestation can be a strategy to target rodent and environmental control measures to populations at highest risk for leptospirosis
18

Escherichia coli na cavidade oral: Frequência na creche como fator de risco / Escherichia coli in oral cavity: attendance to child day care center as a risk factor

Oliveira, Ageane Monteiro [UNIFESP] 25 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-25 / Objetivo: investigar a ocorrência de Escherichia coli (E.coli) em amostras de saliva em crianças de até 36 meses após a exposição da criança em creche pública e ambientes domésticos. Métodos: Nós investigamos a presença de E. coli, considerando como um indicador de contaminação fecal, em amostras de saliva de 141 crianças, 53 não frequentadoras e 88 frequentando creche infantil. Duas amostras de cada criança foram coletadas no mesmo dia, às 7h e 15h e semeadas em Agar MacConkey para posterior identificação de E. coli. As seguintes características da creche, foram avaliados: presença em tempo integral apenas crianças de até 36 meses, treinamento de pessoal, área de troca de fraldas e banheiros apenas para uso das crianças. Resultados: As amostras E.coli negativo na parte da manhã e positivo no período da tarde foram estatisticamente associados com a condição da criança frequentando creche (Odds ratio = 2,72; intervalo de confiança 95% = 1.15/6.46). Não houve associação estatisticamente significativa entre sexo, idade superior a 12 meses, a mamadeira, o uso de fralda e chupeta, e de escovação dentária. Conclusão: A exposição ao ambiente de creche favoreceu o risco potencial de transmissão de enteropatógenos, como demonstrado pela presença de E. coli em saliva, mesmo que a creche desde práticas de cuidado adequado da criança e tinha condição de higiene. O método mostrou ser de fácil amostragem, não-invasiva e viável em crianças pequenas. Como se sabe quanto tempo de E. coli podem sobreviver na cavidade oral, que pode ter impedido a descoberta de associações entre amostras positivas e alguns fatores de risco, dependendo da época da amostragem. / Objective: To investigate the ocurrence of Escherichia coli (E.coli) in samples of saliva in children up to 36 months after exposure to child public daycare center and home environments. Methods: We investigated the presence of E. coli, considered as an indicator of fecal contamination, in saliva samples from 141 children, 53 non-attending and 88 attending child daycare center. Two samples of each child were collected on the same day at 7:00 am and 3:00 pm and plated on MacConkey Agar for further identification of E. coli. The following characteristics of the daycare center were evaluated: attended full-time only children up to 36 months, staff training, diaper changing area and toilets only for children’s use. Results: Samples E. coli negative in the morning and positive in the afternoon were statistically associated with the condition of the child attending day care center (Odds ratio= 2.72; 95% confidence interval= 1.15/6.46). There were no statistically significant associations between gender, age over 12 months, bottle feeding, use of diaper and pacifier, and tooth brushing.Conclusion: Exposure to the daycare center environment favored the potential risk of transmission of enteropathogens, as demonstrated by the presence of E. coli in saliva, even though the daycare center provided adequate child care practices and had good hygiene condition. The method proved to be easy to sampling, non-invasive and feasible in young children. As is unknown how long E. coli can survive in oral cavity that may have prevented the finding of associations between positive samples and some risk factors depending upon the time of the sampling. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
19

Avaliação da ocorrência de tripanosomatídeos (protozoa: kinetoplastida) em morcegos no estado do Rio de Janeiro

Barros, Juliana Helena da Silva January 2009 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-09-28T14:29:18Z No. of bitstreams: 1 juliana_h_s_barros_ipec_pesquisaclinicadi_0006_2009.pdf: 1430332 bytes, checksum: 636da38d82df84b03291443dfdf250b2 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-28T14:29:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 juliana_h_s_barros_ipec_pesquisaclinicadi_0006_2009.pdf: 1430332 bytes, checksum: 636da38d82df84b03291443dfdf250b2 (MD5) Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os morcegos são mamíferos pertencentes à ordem dos Quirópteros. São animais que possuem hábitos alimentares bastante diversificados, apresentando espécies importantes no equilíbrio e diversidade biológica das espécies vegetais, como também atuantes na transmissão de doenças para o homem e para os animais. No município do Rio de Janei- ro, pouco se conhece sobre a ocorrência de tripanosomatídeos, nem tampouco sobre a possibilidade da participação desses animais no ciclo de transmissão de certos tripano- somas. Este trabalho objetivou avaliar, por hemocultura, a infecção natural por flagela- dos tripanosomatídeos em morcegos capturados em diferentes municípios do Estado do Rio de Janeiro e caracterizar os isolados obtidos quanto à sensibilidade ao sistema com- plemento; potencial infectivo para macrófagos murinos “in vitro”; potencial infectivo para Triatoma infestans e análise do perfil isoenzimático (MLEE). Durante o estudo, flagelados tripanosomatídeos foram encontrados em 29 (30,2%) dos 96 morcegos avali- ados, dos quais 28 possuíam hábitos hematófagos (D. rotundus) e 1 hábito insetívoro (Lonchorhina aurita), capturados em diferentes municípios do estado do Rio de Janeiro. Das amostras isoladas, 12 foram selecionadas para estudos de caracterização, todas, apresentando padrões biológicos semelhantes, todas sendo sensíveis ao sistema com- plemento, apresentando 100% de lise das formas epimastigotas; não foram capazes de infectar macrófagos murinos “in vitro” nem tampouco puderam infectar e colonizar glândulas salivares, hemolinfa e o trato intestinal de Triatoma infestans. Na análise iso- enzimática, avaliado por 9 loci, três zimodemas foram observados, todos, diferentes das amostras de referências Trypanosoma cruzi, Trypansoma rangeli e Trypanosoma des- terrrensis, empregadas nesta análise. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que flagelados do gênero Trypanosoma podem ser isolados de morcegos com diferentes hábitos alimentares no estado do Rio de Janeiro e embora nenhuma amostra tenha sido identificada como Trypanosoma cruzi, Trypanosoma rangeli ou Trypanosoma dester- rensis, observou-se três padrões fenotípicos distintos entre as doze amostras estudadas. Espera-se, dessa forma, contribuir para as ações de vigilância a partir do conhecimento das espécies de tripanosomatideos circulantes em morcegos do Estado do Rio de Janei- ro. / Bats are mammals belonging to the order Chiroptera. These animals have very different alimentary habits, several species being important in the balance and biological diver- sity of plant species, as well as being active in the transmission of diseases to man and to animals. In the state of Rio de Janeiro, little is known about the occurrence of try- panosomatids, neither the possibility of participation of these animals in the cycle of transmission of certain trypanosomes. This study aimed at the evaluation of the natural infection by flagellates trypanosomatids in bats captured in different municipalities in the state of Rio de Janeiro, by blood culture, and characterizing the obtained isolates in relation to their sensitivity to the complement system; their infecting potential to in vitro murine macrophages; their infecting potencial to Triatoma infestans and the analysis of the isoenzymatic profile (MLEE). During the study, flagellated tripanosomatids were identified in 29 (30,2%) of the 96 specimens examined, being 28 of the samples origi- nated from bats of hematophagous habits (Desmdus rotundus) and 1 insectivorous habit (Lonchorhina aurita), caught in different municipalities of the state of Rio de Janeiro. From the isolated samples, 12 were selected for studies of characterization, all present- ing similar biological standards, all were sensitive to complement, presenting 100% lysis of epimastigote forms; they neither were capable of infecting murine macrophages in vitro neither being able to infect and colonize salivary glands, hemolymph and the intestinal tract of Triatoma infestans. In isoenzyme analyses, assessed for 9 loci, three zimodemes were observed, all different of the samples of reference Trypanosoma cruzi, Trypansoma rangeli and Trypanosoma desterrrensis, used in this study. The results of this study showed that flagellates of the genus Trypanosoma can be isolated from bats with different alimentary habits in the state of Rio de Janeiro and although no samples was identified as Trypanosoma cruzi, Trypanosoma rangeli or Trypanosoma desterren- sis, three distinct phenotypic pattern among the twelve samples were observed. It is ex- pected that these results contribute to the surveillance activities towards the knowledge of the occurrence of trypanosomatids in bats in the state of Rio de Janeiro.
20

Aspectos comportamentais, bioquímicos e moleculares envolvidos no processo de infecção de Triatoma infestans por Beauveria bassiana / Behavioral, biochemical and molecular aspects involved in the infection process of Triatoma infestans by Beauveria bassiana

Lobo, Luciana Silva 22 July 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-01-29T10:38:38Z No. of bitstreams: 2 Tese - Luciana Silva Lobo - 2015.pdf: 2839978 bytes, checksum: 0ef10b35664e1c515db65675ee0208fa (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-01-29T10:44:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Luciana Silva Lobo - 2015.pdf: 2839978 bytes, checksum: 0ef10b35664e1c515db65675ee0208fa (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-29T10:44:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Luciana Silva Lobo - 2015.pdf: 2839978 bytes, checksum: 0ef10b35664e1c515db65675ee0208fa (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-07-22 / Triatoma infestans is the main vector of Chagas disease in Argentina, Bolívia and Paraguai. Beauveria bassiana is effective against all developmental stages of T. infestans. The dynamics of the host infection with B. bassiana has not been well studied yet and more basic research is necessary to elucidate aspects of this interaction. The present study characterized volatile organic compounds (VOC) secreted by T. infestans physically disturbed and infected with B. bassiana employing gas cromatography coupled to mass spectrometry. The expression of genes potentially involved in the biosynthesis of this volatiles (Ti-brnq and Ti-bckdc) was analysed according to the progress of infection with quantitative reverse transcription real-time (qPCR) methodology. The time-related expression of B. bassiana genes envolved in the biosynthesis of fungal toxins (BbtenS, BbbeaS, BbbslS) in nymphs treated with conidia or blastospores was measured, as well as the gene expression levels of insect proteins belonging to the humoral immune response (TiPPO, TiHL, TiDEF) in the same nymphs. Moreover, the influence of conidia on nymphal behavior was analysed. No clear repellent effect of conidia was found. Isobutyric acid was the most abundant VOC found, however, significant effect of the fungal on propionic acid secretion was found 1–3 days after treatment (a.t.). Ti-brnq and Ti-bckdc expression was higher 4 d a.t. than at 10 d a.t. in both conidial concentrations tested, but a significant effect of the time was found only with the first gene. In individuals immersed in the higher conidial concentration the expression of BbtenS and BbbeaS peaked 3 and 12 days a.t. respectively, and 9 days a.t with individuals treated with the lower concentration. In blastospore-injected nymphs, these genes peaked 24 h a.t. and in dead insect exposed in humid chamber. A significant effect of time on the expression of TiPPO in nymphs immersed in both conidial concentrations was found. TiDEF and TiHL peaked 6 days a.t. to both conidial concentration tested. In insects injected with blastospores significant increase in the expression pattern of all genes was found at the lower dose tested. Results emphasized the importance to elucidate better the dynamics of infection of T. infestans with B. bassiana in order to develop biological control estrategies of these vectors with entomopathogenic fungi. / Triatoma infestans é o vetor principal da doença de Chagas na Argentina, Bolívia e Paraguai. Beauveria bassiana se destaca por ser eficiente contra todos os estágios de vida de T. infestans. A dinâmica da infecção desse fungo em seus hospedeiros ainda não foi muito estudada, e são necessários mais estudos básicos para a elucidação de aspectos dessa interação. O presente estudo caracterizou compostos voláteis orgânicos (CVO) liberados por T. infestans fisicamente perturbados e infectados por B. bassiana através de cromatografia gasosa acoplada à espectrofotometria de massa, e analisou o padrão de expressão de genes envolvidos na produção e liberação desses voláteis (Ti-brnq e Ti-bckdc) em função do progresso da infecção, através de PCR em tempo real. Foi estudado também o padrão de expressão de genes envolvidos na biossíntese de toxinas de B. bassiana (BbtenS, BbbeaS, BbbslS) durante o processo da infecção em ninfas tratadas com conídios ou blastosporos, e de genes envolvidos na resposta imune humoral (TiPPO, TiHL, TiDEF) nas mesmas ninfas. Além disso, foi analisada a influência de conídios de B. bassiana sobre o comportamento de T. infestans. Não foi encontrado efeito claro de repelência de ninfas a conídios. O CVO majoritário encontrado foi o ácido isobutírico, mas houve efeito da infecção somente sobre a produção do ácido propiônico 1–3 dias após o tratamento (a.t.). A expressão de Ti-brnq e Ti-bckdc foi significativamente maior aos 4 dias a.t. que aos 10 dias para as duas concentrações de conídios testadas, com efeito significativo somente para o primeiro gene. Em indivíduos imersos em conídios na maior concentração, a expressão de BbtenS e BbbeaS apresentou um pico 3 e 12 dias a.t., já na menor concentração, o pico de expressão ocorreu aos 9 dias a.t. Em insetos injetados com blastosporos, o pico da expressão desses genes ocorreu 24 h a.t. e em cadáveres expostos a câmara úmida. Para ninfas imersas em suspensão de conídios, foi encontrado efeito significativo do tempo sobre a expressão de TiPPO nas duas concentrações testadas. TiDEF e TiHL tiveram um pico de expressão aos 6 dias a.t. para as duas concentrações testadas. Em ninfas injetadas com blastosporos, a expressão dos três genes de imunidade variou significativamente de acordo com o tempo de infecção somente com a menor dose de blastosporos. Os resultados ressaltaram a importância de esclarecer melhor a dinâmica da infecção de T. infestans com B. bassiana para o desenvolvimento de estratégias de controle biológico desse vetor com fungos entomopatogênicos.

Page generated in 0.0905 seconds