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Transplante renal em crianças com peso inferior a 15 kg : acesso cirúrgico extraperitoneal: experiência em 62 transplantesVitola, Santo Pascual January 2011 (has links)
Crianças pequenas representam um grupo desafiador no transplante renal. O estudo analisa os resultados, do ponto de vista cirúrgico, do transplante renal em crianças com peso inferior a 15 kg utilizando o acesso cirúrgico extraperitoneal. Métodos: Foram revisados retrospectivamente os prontuários de 62 crianças com peso inferior a 15 kg submetidas a transplante renal entre 1998 e 2010, utilizando o acesso extraperitoneal e anastomose dos vasos renais dos doadores com a aorta ou artéria ilíaca comum e com a veia cava inferior ou ilíaca comum dos receptores. O ureter foi anastomosado à bexiga pela técnica extravesical de Lich- Grégoir. Resultados: Dos 62 transplantes, 32 enxertos (51,6%) eram provenientes de doadores vivos e 30 (48,4%) de doadores falecidos, sendo 28 deles pediátricos. A média de idade no transplante foi de 3,7 ± 2,2 anos (1 a 12), e o peso médio, de 12,3 ± 2,1 kg (5,6 a 14,9), sendo que 10 tinham peso inferior a 10 kg. Em 10 crianças (16,1%) o transplante foi preemptivo e em 5 (8,1%) havia trombose do sistema venoso prévio ao transplante. Em 1 e 5 anos, a sobrevida do paciente foi de 93,2% e 84,2% e a sobrevida do enxerto de 85,2% e 72,7%, respectivamente, sem diferença entre doadores vivos e falecidos. A função do enxerto com doador vivo foi melhor em 1 e 3 meses, mas a partir do 6o mês foi similar. Houve 6 complicações vasculares, sendo 4 tromboses vasculares, 1 laceração e 1 estenose de artéria renal e 2 coleções líquidas. Houve 17 perdas de enxerto, 6 por morte, sendo 5 com enxerto funcionante, 5 por complicações cirúrgicas, 3 por rejeição crônica e 3 por recorrência da doença de base. Conclusão: O acesso extraperitoneal é uma técnica válida no transplante renal de crianças com peso inferior a 15 kg, assegurando boa sobrevida do paciente e do enxerto e aceitável taxa de complicações, independentemente do tipo de doador, se vivo ou falecido, ou do tamanho do enxerto, se de adulto ou de criança. / Small children are a challenging group for kidney transplantation. This study analyzes the results of kidney transplantation in children weighing less than 15 kg using the extraperitoneal surgical access. Methods: A retrospective review of the records of 62 children weighting less than 15 kg was done. The kidney transplantation were performed between 1998 and 2010 using the extraperitoneal access and anastomosis of the renal vessels of donors to the aorta or common iliac artery and to the inferior vena cava or common iliac vein of the recipients. The ureter was anastomosed to the bladder using the Lich-Grégoir extravesical technique. Results: Thirty-two (51.6%) grafts of the 62 transplants were from living donors and 30 (48.4%) from deceased donors, 28 of them pediatric. The mean age at transplantion was 3.7 ± 2.2 years (1 to 12), and the mean weight, 12.3 ± 2.1 kg (5.6 to 14.9), and 10 of them weighed less than 10 kg. In 10 children (16.1%) the transplant was preemptive. Five 5 (8.1%) children presented previous thrombosis of the venous system. At 1 and 5 years, patient survival was 93.2% and 84.2% and graft survival was 85.2% and 72.7%, respectively, and there was no difference between living and deceased donors. The graft function of the living donor was better at 1 and 3 months, but was similar from the 6th month onward. There were 6 vascular complications (4 of them vascular thromboses, 1 laceration and 1 renal artery stenosis) and 2 perirenal collections. Seventeen grafts were lost, 6 due to death, 5 with a functioning graft, 5 due to surgical complications, 3 due to chronic rejection and 3 due to recurrence of the original disease. Conclusion: The extraperitoneal access is a valid kidney transplantantion technique in children weighing less than 15 kg, ensuring good patient and graft survival, and an acceptable rate of complications, independent of source of donor, living or deceased, or size of graft, whether from an adult or from a child.
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Biomarcadores moleculares na rejeição mediada por anticorpos em transplantados renaisDalpiaz, Tiago January 2011 (has links)
Introdução: A rejeição aguda mediada por anticorpos (RAMA) representa atualmente uma importante limitação para o sucesso do transplante renal. Seu diagnóstico é complexo e impreciso e avaliações moleculares com o desenvolvimento de biomarcadores não invasivos podem representar métodos promissores para seu diagnóstico. O objetivo do estudo foi avaliar, em pacientes transplantados renais, a expressão de genes relacionados à rejeição medida por anticorpos e celular, em tecido renal e no sangue periférico. Métodos: Estudo transversal com 56 pacientes transplantados renais divididos nas seguintes categorias diagnósticas de acordo com a classificação Banff 2007: RAMA, rejeição aguda celular (RAC), necrose tubular aguda (NTA), RAMA+RAC e normal. Foi utilizada a técnica de PCR Real-Time para a quantificação relativa dos genes: CD20, CD138, Fator de von Willebrand (FVW), TIM-3 e FOXP-3. Resultados: Pacientes com RAMA apresentaram, tanto no tecido renal quanto no sangue periférico, transcritos de mRNA para CD20 e TIM-3 significativamente aumentados (P<0,01), em relação aos grupos NTA e normal. Outros resultados com expressão significativamente maior na RAMA em relação ao grupo normal foram FOXP-3 no sangue (P<0,01), CD138 na biópsia (P<0,01) e FWV na biópsia e no sangue (P<0,05). As curvas ROC demonstraram áreas sobre a curva (ASC) de 0,950 (P<0,001) para CD20 no sangue periférico. Utilizando o ponto de corte 6,0 obtevese sensibilidade 94% e especificidade 88% para o diagnóstico de RAMA. CD138 no tecido renal apresentou ASC de 0, 905 (P<0,001), e com ponto de corte 6,0 encontrou-se sensibilidade 91% e especificidade 85%. Conclusão: A expressão de CD20, tanto em tecido renal como no sangue periférico, e de CD138 no tecido foram significativamente maiores em pacientes com RAMA. Mais estudos poderão confirmar estes achados e possibilitar a utilização da expressão destes e de outros genes como biomarcadores para o diagnóstico de RAMA. / Introduction: Acute antibody mediated rejection (ABMR) is currently a major limitation to the success of renal transplantation. Its diagnosis is complex and inaccurate and the development of non-invasive biomarkers can represent promising methods for that. The aim of this study was to evaluate, in kidney transplant patients, the expression of genes related to the antibody mediated rejection and cellular, in renal tissue and peripheral blood. Methods: Crosssectional study with 56 kidney transplant patients divided into the following diagnostic categories according by the Banff 2007 classification: ABMR, acute cellular rejection (ACR), acute tubular necrosis (ATN), ACR+ABMR and normal. We used Real Time PCR to quantify relative expression of genes: CD20, CD138, von Willebrand factor (vWF), FOXP-3 and TIM-3. Results: Patients with ABMR presented, both in renal tissue and in peripheral blood, CD20 and TIM-3 mRNA transcripts significantly increased (P <0.01), in relation to groups ATN and normal. Other results with significantly higher expression in ABMR in relation to the normal group were FOXP-3 in the peripheral blood (P <0.01), CD138 in tissue (P <0.01) and vWF renal tissue and blood (P <0.05). The ROC curves demonstrated area under the curve (AUC) of 0.950 (P <0.001) for CD20 in peripheral blood. Using the 6.0 cutoff point was obtained 94% sensitivity and 88% specificity for the diagnosis of RAMA. CD138 in renal tissue showed AUC 0, 905 (P <0.001), and 6.0 cutoff point was found 91% sensitivity and specificity 85%. Conclusion: The expression of CD20, both in renal tissue and in peripheral blood, and CD138 in tissue were significantly higher in patients with ABMR. More studies can confirm these findings and enable the use of the expression of these and other genes as biomarkers for the diagnosis of ABMR.
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Adesão aos imunossupressores em pacientes transplantados renaisBrahm, Marise Marcia These January 2012 (has links)
Introdução: A não adesão aos imunossupressores no transplante renal constitui uma importante barreira à obtenção dos resultados terapêuticos e manutenção do enxerto. Estudar a não adesão indica a real extensão deste comportamento e seus fatores de risco, sendo possível planejar estratégias de intervenção. Objetivos: Avaliar a prevalência da não adesão ao tratamento imunossupressor e verificar seus fatores de risco em uma amostra de pacientes transplantados renais. Metodologia: Estudo transversal realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com pacientes transplantados renais adultos com pelo menos um ano de transplante, selecionados e incluídos entre março e novembro de 2010 durante o atendimento ambulatorial. Não adesão aos imunossupressores foi aferida utilizando os métodos autorrelato, dispensação dos imunossupressores, níveis sanguíneos dos imunossupressores e uma combinação dos métodos autorrelato e dispensação. Verificou-se a associação de não adesão com variáveis demográficas e clínicas. Análises estatísticas com Qui-Quadrado, Teste t, Mann-Whitney, Kappa e modelo linear generalizado por distribuição Normal e de Poisson. Levados à análise multivariada para cálculo da razão de prevalência (RP), variáveis com p≤0,15 na análise univariada. Consideraram-se significativos valores de p<0,05. Resultados: Estudou-se 288 pacientes com prevalência de não adesão de 61,8% no autorrelato; 58,7% na dispensação; 29% nos níveis; e 37,4% na adesão combinada. Associações significativas foram encontradas entre não adesão e paciente não branco e idade mais jovem no método autorrelato; paciente em atividade laboral, em uso de tacrolimus e níveis de imunossupressores mais baixos na dispensação; receptor de doador vivo e tempo maior de transplante nos níveis; paciente não branco, idade mais jovem e níveis de imunossupressores mais baixos na adesão combinada. Pela análise multivariada, no método autorrelato etnia branca (RP=0,81) e ano adicional de idade (RP=0,986) foram identificados como fatores de proteção para prevalência de não adesão. Na análise pelos métodos da dispensação, níveis e adesão combinada a RP para não adesão foi significativamente maior em paciente em uso de tacrolimus (RP=1,347), receptor de doador vivo (RP=1,166) e etnia não branca (RP=1,39) respectivamente. Conclusão: Encontrou-se alta prevalência de não adesão e um risco maior para comportamento não aderente aos imunossupressores em pacientes mais jovens, de etnia não branca, em uso do imunossupressor tacrolimus e receptor de doador vivo. / Introduction: Non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant is an obstacle to achieving an optimal allograft performance. The study of non-adherence may indicate the true extent of this behavior and its risk factors, to plan intervention strategies. Objective: To evaluate the prevalence and risk factors of non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant recipient. Methodology: Cross-sectional study performed at Hospital de Clínicas de Porto Alegre with adult kidney transplant patients with at least one year of transplantation, selected and included between March and November 2010 on outpatient care. Non-adherence to immunosuppressants was assessed by self-report, dispensing of immunosuppressive, immunosuppressant blood levels and a combination of self-report and dispensing methods. An association of non-adherence with socio-demographic and clinical variables was verified. Statistical analysis used Chi-Square test, Student’s t-test, Mann-Whitney, Kappa, and generalized linear model for Poisson and normal distribution to calculate the Prevalence Ratio (PR). Including in multivariate analysis variables with p ≤ 0.15 in the univariate analysis. Values of p < 0.05 were considered significant. Results: We studied 288 patients with non-adherence prevalence of 61.8% in self-report, 58.7% in the dispensation; 29% in the immunosuppressant blood levels, and 37.4% in the combined method. Significant associations were found of nom-adherence and: non-white and younger (self-report); activity working, tacrolimus-treated and lower immunosuppressant levels patients (dispensation); recipients living donor transplants and higher time after transplantation (blood levels); patient non-white, younger and lower immunosuppressive levels (combined method). On multivariate analysis, in the method self-reported, white (PR = 0.81) and additional year of age (PR = 0.986) were identified as protective factors for the prevalence of non-adherence. In the methods of dispensing, blood levels and combined method the PR for non-adherence was statistically significantly higher in patients using tacrolimus (PR = 1.347), recipient of living donor transplant (PR = 1.166) and non-white (PR = 1.39) respectively. Conclusion: High prevalence of non-adhesion with higher risk in younger, non-white, and live donor recipient patients was found.
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Características do doador falecido associadas a pior evolução do transplante renal ao final de seis meses / Deceased donor characteristics associated with worse kidney transplant outcome after six monthsBaptista, Ana Paula Maia [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / O objetvo deste estudo foi identificar as caracteristicas dos doadores falecidos associadas a presenca de funcao tardia do enxerto (FTE) e a clearance de creatinina inadequado apos seis meses de transplante. Foram avaliados 787 doadores falecidos e 1298 receptores de primeiro transplante renal, com idade acima de 18 anos, transplantados entre 1998 e 2008. A media de idade dos doadores foi de 40 anos; eram de maioria masculina (55%), de etnia nao negra (72%), nao hipertensos (74%) e nao diabeticos (97%). A principal causa de morte encefalica foi acidente vascular encefalico (54,9%), seguido por traumatismo cranioencefalico (40%). O tempo medio de isquemia fria foi de 23 horas; a creatinina final media foi de 1,5 mg/d. Houve associacao com significancia estatistica entre FTE e hipertensao, idade do doador, tempo de isquemia fria (TIF) e creatinina final. Ocorreu aumento progressivo no risco de desenvolvimento de FTE a partir de faixas etarias maiores que 30 anos (OR 1.67 para a faixa de 31 a 40 anos, OR 2.09 para 41 e 50, OR 1.68 para 51 a 60 e OR 1.70 para idade superior a 61 anos, p<0,05) e a partir de TIF maior do que 24 horas (risco de FTE 56% maior para TIF entre 25 e 36 horas e 5 vezes maior para TIF maior que 36 horas, p<0,001). O risco de FTE foi 2 vezes maior quando creatinina final foi superior a 1,5 mg/dl (p<0,001). Genero feminino, hipertensao, morte encefalica por causa vascular, maior TIF e faixa etaria do doador superior a 40 anos associaram-se com clearance de creatinina inadequado. Hipertensao aumentou risco de clearance inadequado em 82% (OR 1,82), e TIF acima de 36 horas, em 99% (OR 1,99). A cada acrescimo de 10 anos na idade do doador a partir dos 40 anos, houve aumento progressivo no risco de clearance inadequado (OR 1,84; 2,77 e 3,84 para idade superior a 60 anos, p<0,001). Os resultados mostram que idade do doador maior que 40 anos, tempo de isquemia fria prolongado, presenca de hipertensao e creatinina final superior a 1,5 mg/dl associaram-se a maior risco de FTE e clearance inadequado. Intensificacao das terapias de manutencao do doador falecido, visando aumentar o debito urinario e reduzir creatinina serica e medidas para reducao do TIF devem diminuir a incidencia de FTE e melhorar a funcao do enxerto apos seis meses / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fatores de risco associados ao câncer de pele não melanoma em receptores de transplante renal / Risk factors associated with nonmelanoma skin cancer in renal transplant recipients: a case control study at the Dermatology Clinic of the Federal University of São Paulo from August 2004 to August 2009Ferreira, Flavia Regina [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014 / Introdução: O cancer de pele nao melanoma e a forma mais comum de cancer em humanos e constitui a afeccao maligna que mais cresce entre os receptores de transplante renal. Objetivos: Caracterizar a populacao de receptores de transplante renal com cancer de pele nao melanoma; identificar os fatores de risco e calcular a chance para o desenvolvimento deste tipo de tumor nesta populacao. Metodos: Dois grupos foram constituidos: com cancer de pele nao melanoma (grupo caso) e nao (grupo controle). Variaveis demograficas, relacionadas ao habito, ao tumor e ao transplante foram estudadas. A medida de efeito utilizada foi o Odds Ratio, e para o controle dos fatores de confusao utilizou-se a regressao logistica, com modelo hierarquizado em tres niveis e foi construido um modelo matematico. O ajuste do modelo foi estimado pelo Teste de Hosmer-Lemeshow e a acuracia, pela curva ROC. Resultados: Foram incluidos no estudo 64 casos e 181 controles. A analise univariada identificou associacoes para: genero masculino, idade acima de 50 anos, fototipo ate III de Fitzpatrick, exposicao solar ocupacional, numero de horas (dia) de exposicao ocupacional, exposicao solar recreacional, horario de exposicao recreacional, numero de horas (dia) de exposicao recreacional, uso de protetor solar, tempo de uso do protetor solar, historico familiar, tempo de transplante, tipo de doador, tempo de dialise pre-transplante e a presenca de verruga viral postransplante. A analise multivariada identificou como fatores de risco, com respectivos Odds Ratio e intervalos de confianca (IC 95%): genero masculino 2,5 (1,3-4,7), idade acima de 50 anos 5,4 (2,3-12,9), fototipo ate III de Fitzpatrick 3,7 (1,6-8,7), exposicao solar ocupacional 4,1 (2,1-8,1), horario de exposicao solar recreacional dia todo 3,0 (1,4-6,1), e tempo de transplante de 80 meses ou mais 3,3 (1,6-6,5). O Teste de Hosmer-Lemeshow mostrou um bom ajuste (p=0,60) e a curva ROC mostrou uma acuracia de 84,8% (p<0,01). A chance para o desenvolvimento de um cancer de pele nao melanoma variou de menos de 1% a 92,5%. Conclusoes: Este estudo permitiu: caracterizar a populacao de receptores de transplante renal com cancer de pele nao melanoma; identificar os fatores de risco e calcular a chance para o desenvolvimento deste tipo de tumor nesta populacao / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação dos aspectos clínicos, epidemiológicos e dos fatores de risco das infecções de sitio cirúrgico apos transplante renal e seu impacto na função do enxerto / Evaluation of clinical and epidemiological aspects, risk factors and impact on graft function of surgical wound infections in kidney transplant patientsMenezes, Fernando Gatti de [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Objetivo: Descrever os aspectos epidemiologicos e clinicos das infeccoes de sitio cirurgico pos-transplante renal, avaliando os fatores de risco, assim como o impacto na funcao e sobrevida do enxerto. Metodos: Trata-se de um estudo retrospectivo do tipo caso-controle, realizado no Hospital do Rim e Hipertensao (afiliado a Universidade Federal de São Paulo), que descreveu as caracteristicas epidemiologicas e clinicas das infeccoes de sitio cirurgico pos-transplante renal, assim como os fatores de risco e a avaliacao do impacto na funcao e sobrevida do enxerto durante um ano e seis meses. Atraves dos registros de Vigilancia do Servico de Controle de Infeccao Hospitalar desta instituicao, foi possivel obter os dados do grupo com infeccao de sitio cirurgico (grupo caso). O pareamento com o grupo controle (1:1) foi realizado atraves das variaveis idade e genero. Resultados: No periodo de abril de 2001 a dezembro de 2004, foram realizados 1939 transplantes renais, sendo 120 pacientes no grupo caso e seus respectivos controles, totalizando 145 casos de infeccoes de sitio cirurgico pos-transplante renal, com predominio do sexo masculino (56,7 por cento) e media etaria de 45,5 anos. Quanto ao tipo de transplante, 49,2 por cento foram de doadores falecidos, com 16,7 por cento de intercorrencias no intra-operatorio e predominio do uso de cefalosporinas durante 48 horas (87,5 por cento) como profilaxia cirurgica. A presenca de rejeicao aguda foi notada em 40 por cento, apesar do uso de inducao com imunossupressores em 21,70 por cento. Outras complicacoes foram observadas, como por exemplo, as infeccoes do trato urinario (53,3 por cento) e citomegalovirose (25 por cento), disfuncao precoce do enxerto (41,7 por cento) e DMPT (26,7 por cento). Na classificacao das ISCPT, o tipo incisional superficial...(au) / Objectives: To describe the clinical and epidemiological aspects, risk factors and impact on graft function of surgical wound infections in kidney transplant patients. Methods: Retrospective study was conducted at Hospital do Rim e Hipertensão, affiliated to the Federal University of São Paulo. Epidemiological and clinical characteristics of the surgical wound infection were described by chart review. The risk factors and impact on graft function were analyzed in case-control study. The Infection
Control Service of Hospital do Rim e Hipertensão provided information on surveillance
of surgical wound infection (case group). The control group was matched by gender and
age.
Results: Between 1 April 2001 and 31 December 2004, 1939 kidney transplants were
performed at the Hospital do Rim e Hipertensão. In the case group, 120 patients were
enrolled with 145 surgical wound infections after kidney transplant. Male prevalence was
56,7% and median age of 45,5 years. Deceased donors were 49,2%, with 16,7% of
intra-operative complications. Surgical prophylaxis with cephalosporins during 48 hours
after surgery was present in 87,5% of all patients. Acute rejection was noticed in 40%, in
spite of the high immunosuppressive induction (21,7%). The other complications were
observed, as for instance urinary tract infection (53,3%), cytomegalovirus infection
(25%), delayed graf function (41,7%) and post-transplant mellitus diabetes (26,7%).
Most wound infections were superficial (73,1%) and the medium time for the first
episode was 11,85 days post-transplant. In 37,9% of the infections, more than one
agent was recovered. Gram-positive agents caused 62,9% of the infections. However,
the gram-negative bacteria predominated in second episode of wound infection (58,8%).
The medium time of treatment in the first episode was 15,4 days, while in the second
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episode was 17,5 days. The mortality was 0,8%. Stepwise logistics regression identified
surgical intervention after renal transplant (OR = 156,1; 95% CI 32,76 – 743,86; p =
0,001), chronic glomerulonephritis (OR = 40,9; 95% CI 8,7 – 191,8; p = 0,001), acute
rejection (OR = 8,3; 95% CI 2,6 – 26,6; p = 0,003), delayed graft function (OR = 9,4;
95% CI 3,0 – 29,3; p = 0,001), mellitus diabetes (OR = 5,8; 95% CI 1,3 – 26,1; p = 0,05)
and body mass index (OR = 1,36; 95% CI 1,2 – 1,5; p = 0,001) as independent risk
factors. No impact on graft function and survival was detected.
Conclusions: Surgical wound infection after kidney transplant had no impact on graft
function or survival with low mortality and high morbidity. The knowledge of risk factors
is important for prevention and early detection of these infections, improving infectious
management in kidney transplant patients. / CNPq: 132512/2005-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Candidúria em receptores de transplante renal: estudo clínico, epidemiológico e microbiológico / Candiduria in kidney transplanted patients: a clinical, epidemiologic and microbiologic studyCastañeda Barragan, Carlos Gabriel [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: De acordo com estudos retrospectivos previos, a candiduria ocorre em 11 a 20 por cento de todos os pacientes transplantados renais. Contudo, existe pouco conhecimento sobre a sua incidencia em estudos prospectivos, as suas caracteristicas clinico-¬epidemiologicas, e a sua repercussao na funcao do enxerto em curto prazo. Objetivos: Descrever a incidencia, etiologia, caracteristicas clinico-laboratoriais, repercussao na funcao do enxerto, e fatores de risco para candiduria nos dois primeiros meses pos¬ transplante renal. Casuistica e Metodos: Estudo observacional prospectivo realizado entre Agosto de 2005 e Julio de 2006. Incluiram-se 67 adultos transplantados renais no Hospital do Rim e Hipertensao, mantendo-se a proporcao de 30 por cento de receptores de transplantes de doador falecido. Os pacientes foram acompanhados clinicamente uma vez por semana durante o primeiro mes e a cada 15 dias durante o segundo mes pos-transplante. Duas uroculturas consecutivas, com intervalo de no maximo 24 horas, foram obtidas em cada uma das seis visitas programadas para coleta (semanas 1, 2, 3, 4, 6 e 8 pos-transplante). Culturas quantitativas para bacterias e fungos foram realizadas simultaneamente. Realizaram-se tambem exame do sedimento urinario, bioquimica sanguinea e hemograma. A associacao de variaveis com predicao de candiduria foi incluida em um modelo de regressao logistica multipla. Resultados: A candiduria ocorreu em 36 por cento dos pacientes, com um total de 30 episodios e uma media de 1.25 episodios por paciente. O tempo medio de aparecimento foi de 24 dias. C. albicans foi o agente mais comumente isolado (67 por cento). Noventa por cento dos episodios foram as sintomaticos e vinte por cento tiveram aumento de creatinina de 0,13 mg/dl em media. Oitenta por cento dos episodios nao receberam tratamento antifungico, e a candiduria desapareceu em 50 por cento dos episodios nao tratados. Nao houve complicacoes relacionadas com a candiduria mesmo em pacientes com episodios persistentes. As medias de creatinina e depuracao de creatinina em pacientes nao tratados, nao mostraram diferencas estatisticamente significantes entre o dia 7 e o dia 15 apos o aparecimento da candiduria. A unica variavel independentemente relacionada com candiduria foi o uso previo de sonda vesical (OR=14; IC95 por cento: 3,4-60,9; p=0,0000). Conclusoes: A candiduria foi um evento frequente, com uma incidencia de 36 por cento, superior a relatada em estudos retrospectivos previos. Apresentou-se mais frequentemente de forma assintomatica e benigna, sem repercussao na funcao do enxerto em curto prazo e nao esteve associada a complicacoes como candidemia, uropatia obstrutiva, pielonefrite e bola fungica. O uso de sonda vesical no mes anterior a candiduria foi fator preditivo independente para candiduria / Background: Candiduria is estimated to occur in 11-20% of all kidney transplant patients according to retrospective studies. However, little is known regarding incidence in prospective studies as well as clinical and epidemiological characteristics and its shortterm impact on graft function. Objective: To describe the incidence, etiology, clinical and laboratorial characteristics, impact on graft function and risk factors for candiduria in the
first two months after renal transplantation. Methods: Observational prospective study conducted from August 2005 to July 2006. Sixty seven kidney transplant adults in the Hospital do Rim e Hipertensão were included, keeping the proportion of 30% of deceaseddonor transplantation recipients. Patients were assessed clinically once weekly during the
first month and every other week during the second month. Two consecutive urine cultures
were performed at least 24 h apart, in each of the six scheduled visits for collection (weeks
1,2,3,4,6 and 8 after transplantation). Quantitative cultures both bacteria and yeasts were
performed together. Urinalysis, hematological studies and serum chemistries were also
performed. The association of variables with prediction to candiduria was included in a
stepwise logistic regression model. Results: Candiduria occurred in 36% of the patients,
with a total of 30 episodes and a mean of 1.25 episodes per patient. The first episode of
candiduria was detected a mean of 24 days after transplantation. C. albicans was the most
frequently isolated agent (67%). Ninety percent of all episodes were asymptomatic and
twenty percent had a mean creatinine increase of 0.13 mg/dl. Eighty percent of episodes
did not receive antifungal treatment and candiduria resolved in 50% of untreated episodes.
There were no complications related to candiduria even in patients with persistent
episodes. Mean serum creatinine value and mean creatinine clearance level in untreated
episodes did not show significant statistically differences between day 7 and day 15 after
candiduria appearance. The only variables independently related to candiduria was the
previous use of an indwelling bladder catheter (OR=14, CI: 3.4-60.9, p=0,0000).
Conclusions candiduria was a common event, with incidence of 36% and higher than
reported by retrospective studies. Most episodes of candiduria were asymptomatic and
candiduria is usually benign, without short-term repercussion on graft function and not
associated to complications such as candidemia, obstructive uropathy, pyelonephritis and
fungal ball. The use of an indwelling bladder catheter in the month before occurrence of
candiduria was an independently predictive factor for candiduria. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A vida no Facebook : modos de subjetivação de transplantados renais / The life on Facebook : ways of subjectivation of renal transplanted / Vida en Facebook : trasplantados renal y modos subjetivaciónRoso, Camila Castro January 2016 (has links)
O desenvolvimento científico e tecnológico nos campos da saúde e da vida produziu novos métodos investigativos, técnicas antes desconhecidas, medicamentos mais eficazes e o controle de doenças tidas como fora de controle. O transplante renal é reconhecido como a melhor opção terapêutica para pessoas com doença renal crônica em estágios avançados. Implantes, transplantes, novos medicamentos permitem a sobrevivência de doentes que estariam destinados a morrer em pouco tempo. A tecnologia se mostra onipresente em todos os momentos da vida cotidiana, como um híbrido, colonizando nossos corpos, numa íntima relação entre o orgânico e o artificial. A subjetividade pode ser (re)inventada pelas diferentes experiências, vivências, linguagens e é isso que faz com que o sujeito se divida, categorize-se, normalize-se e seja produzido por determinados tipos em cada época, lugar e cultura. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo analisar como as pessoas que passaram pela vivência do transplante renal narram essa experiência e como organizam sua vida e lidam com os efeitos dessa modalidade terapêutica, a partir de um grupo de transplantados renais. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, que teve como material empírico as postagens de um grupo intitulado “Transplantados Renais”, na rede social Facebook. Os dados da pesquisa foram analisados sob a perspectiva da análise cultural, utilizando algumas teorizações foucaultianas, especialmente seus conceitos de poder, saber e subjetividade. O projeto de pesquisa obedeceu às Normas Regulamentadoras para Pesquisa em Saúde, do Conselho Nacional de Saúde, Resolução 466/2012, com aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, sob CAEE nº 44529715.2.0000.5347. Foram organizadas duas categorias de análise: analisando identidades e biossociabilidades e cuidando de si. Os resultados da pesquisa permitiram entender que a rede social e a convivência nesse grupo definem e regulam a conduta dessas pessoas, umas em relação às outras, que têm uma vida no Facebook, caracterizada por uma biossociabilidade on-line que enfatiza os cuidados com o corpo na construção das bioidentidades e cuidado de si. A identidade do transplantado renal é compartilhada na rede social entre os participantes do grupo, com quem eles dividem experiências, estilos de vida que o transplante lhes impõe, tais como, ingerir certos medicamentos, frequentar consultas médicas, realizar controle das taxas de creatinina, deixar de ingerir bebidas alcoólicas, enfim ter certo modo de vida para manter o órgão transplantado. Estar na rede social, para os profissionais da saúde, pode ser uma estratégia de compreender os fatores que influenciam positivamente e negativamente no tratamento dessas pessoas. Talvez esses profissionais possam estar engajados nesses grupos como uma forma de suporte, de apoio, para aprender sobre a vida dessas pessoas. Assim, nesse grupo, as pessoas que passaram pela experiência do transplante renal, como uma modalidade terapêutica da doença renal crônica, podem ser vistas como experts de si, quando falam de si, contam seus problemas, auxiliam outras pessoas com problemas semelhantes aos seus e vivem a vida no Facebook, como um espaço de troca, de discussão e de laços de amizade que proporcionam a construção dessas biossociabilidades e bioidentidades. / The technological and scientific development in the fields of health and life produced new investigative methods, techniques before unknown, more effective medicine and the control of disease had as out of control. The kidney transplantation is recognized as a better therapeutic option for people with chronic kidney disease in advanced stages. The implants, transplants, new medicines, allow the survival of patients that were intended to die soon. The technology shows itself omnipresent in all moments of daily life, as a hybrid, colonizing our bodies, in an intimate relation between organic and artificial. The subjectivity could be (re)invented by different experiences, languages and it makes that the subject divided, categorized, normalizes itself and be produced of determinate types in each time, place and culture. In this context, this study has as objective to analyze how people those experienced the kidney transplantation tell this experience and how they organized their lives and deal with the effects of therapeutic modality, through a group of transplanted of kidney. It is a research with qualitative approach, which has as empirical material the posts of a group entitled “Transplanted Renal”, in social network Facebook. The data of search were analyzed in the perspective of cultural analyses, using some Foucauldian theorization, specially his concepts of power, knowledge and subjectivity. The project of search obeyed the Research Regulatory Rules in Health, of National Health Council, Resolution 466/2012, with approval in Committee of Ethics in Research, under CAEE nº 44529715.2.0000.5347. The categories were organized: analyzing identities and biosociality and taking care of themselves. The results of search allow to understand that the social network and the coexistence in the group define and regulate the conduct, one in relation to the others, where people has a life in Facebook, characterized for an online biosociality that emphasize the care with body in the construction of bioidentities and care of themselves. The identity of the renal transplant is shared on the social networking among the participants, with whom they share experiences, lifestyles that transplantation requires them, such as eating certain medications, attend medical appointments, perform control of creatinine rates, leave drinking alcohol, finally have a certain way of life to keep the transplanted organ. Being in the social network for health professionals, can be a strategy to understand the factors that positively and negatively influence the treatment of these people. Perhaps these professionals to be engaged in these groups as a way to support, to support, to learn about the lives of these people. In this way, people that experienced the kidney transplantation, as a therapeutic modality of chronic renal disease, can be seen as experts of themselves, when tell their problems, helped other people with similar problems and they live the life in Facebook, as a space for exchange, discussion, friendship that provide a construction of these biosociality and bioidentities. / El desarrollo científico y tecnológico en los campos de la salud y la vida produce nuevos métodos de investigación, las técnicas previamente desconocidos, los medicamentos más eficaces y el control de enfermedades como la tomada fuera de control. El trasplante de riñón es reconocida como la mejor opción terapéutica para las personas con enfermedad renal crónica en estadios avanzados. Implantes, trasplantes, nuevos fármacos permiten la supervivencia de los pacientes que estaban destinados a morir pronto. La tecnología es muestra omnipresentes en todos los momentos de la vida cotidiana, como un híbrido, la colonización de nuestros cuerpos en una relación íntima entre lo orgánico y lo artificial. La subjetividad puede ser (re) inventado por experiencias diferentes, experiencias, lenguajes y esto es lo que hace que la cuota de tema si categorizar, normaliza y es producida por ciertos tipos cada hora, el lugar y la cultura. En este contexto, este estudio tiene como objetivo analizar cómo las personas que han pasado por la experiencia del trasplante renal narran esta experiencia y cómo organizar su vida y trato con los efectos de esta modalidad terapéutica, a partir de un grupo de trasplante de riñón. Se trata de una investigación cualitativa con el enfoque que tenía hilos de materiales como empíricos de un grupo titulado "riñón trasplantado" en la red social Facebook. Los datos de la encuesta fueron analizados desde la perspectiva del análisis cultural, utilizando las teorías de algunos Foucault, especialmente sus conceptos de poder, el conocimiento y la subjetividad. El proyecto de investigación siguió las normas reguladoras para la Investigación de la Salud, la Resolución 466/2012 del Consejo Nacional de Salud, con la aprobación del Comité de Ética de Investigación, bajo CAEE Sin 44529715.2.0000.5347. Se organizaron dos categorías de análisis: el análisis de las identidades y biossociabilidades y cuidar de sí mismos. Los resultados del estudio permitieron entender que las redes sociales y la convivencia en este grupo definen y regulan la conducta de estas personas, en relación con los demás, que tienen una vida en Facebook, caracterizado por un biosocialidad en línea que hace hincapié en el cuidado del cuerpo la construcción de bioidentidades y cuidar de sí mismo. La identidad del trasplante renal es compartido en la red social entre los participantes, con los que comparten experiencias, estilos de vida que requiere el trasplante de ellas, tales como el consumo de ciertos medicamentos, asistir a las citas médicas, lleve a cabo el control de las tasas de creatinina, dejar el consumo de alcohol, por último tener una cierta forma de vida para mantener el órgano trasplantado. Estar en la red social para profesionales de la salud, puede ser una estrategia para comprender los factores que influyen positiva y negativamente el tratamiento de estas personas. Quizás estos profesionales que se dedican a estos grupos como una forma de apoyar, para apoyar, para aprender acerca de la vida de estas personas. Por lo tanto, en este grupo, las personas que han sufrido trasplante de riñón como una modalidad de tratamiento para la enfermedad renal crónica, se puede ver como los propios expertos, cuando hablan de sí mismos, tienen sus problemas, ayudar a otros con problemas similares a los suyos y viven la vida en Facebook, como un espacio de intercambio, discusión y lazos de amistad que proporcionan la construcción de estos biossociabilidades y bioidentidades.
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Detecção e caracterização molecular de poliomavírus JC e BK em urinas de pacientes transplantados renais e de indivíduos saudáveis & em águas superficiais de Porto Alegre, Brasil / Molecular detection and characterization of BK and JC polyomaviruses in urine samples of renal transplant patients and of healthy individuals & superficial water in Porto Alegre, BrasilComerlato, Juliana January 2012 (has links)
Os poliomavírus humanos JC (JCV) e BK (BKV) pertencentes a família Polyomaviridae, são ubíquos na população humana. Seguida da infecção primária, a reativação destes vírus pode ocasionar nefropatia e rejeição do enxerto em pacientes transplantados renais. Além da importância clínica desses vírus, estudos têm sido feitos em diversas regiões do mundo no sentido de avaliar a detecção de JCV e BKV como possíveis indicadores de poluição fecal em ambientes hídricos. Este interesse surgiu após ser demonstrado que esses vírus são eliminados pela urina de seres humanos, além de ter sido observado que a ausência dos marcadores microbiológicos tradicionais na água não garante a ausência de vírus neste mesmo ambiente. Este estudo foi conduzido para acessar a distribuição e circulação do JCV e BKV em pacientes transplantados renais e indivíduos saudáveis e em águas superficiais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Para alcançar este objetivo duas reações em cadeia da polimerase do tipo nested (nPCRs) foram otimizadas. Dentre as amostras clínicas 92 urinas constituíram o grupo de pacientes transplantados renais, enquanto que 88 urinas foram coletadas de indivíduos saudáveis, estabelecendo o grupo controle. As amostras ambientais foram coletadas de um grande corpo hídrico, o Arroio Dilúvio, e da maior estação de tratamento de esgoto (ETE) da região, a ETE São João – Navegantes, ambos localizados em Porto Alegre. Desta amostragem, 14 foram coletadas no arroio e 16 na ETE, totalizando 30 amostras de águas superficiais. O DNA das amostras foi extraído e submetido às nPCRs. Os produtos de amplificação foram selecionados, sequenciados e submetidos à análise filogenética. Entre as amostras de urina, o DNA de BKV foi encontrado em maior frequência nos pacientes transplantados renais (65,2 %) do que nos indivíduos saudáveis (32,9 %) (p<0,001). Por outro lado o JCV foi igualmente detectado em ambos os grupos de indivíduos. Considerando todas as amostras de água analisadas, 40 % foram positivas para JCV, enquanto 20 % foram positivas para BKV. Todos os genótipos de JCV e BKV encontrados nas amostras de água foram também encontrados nas amostras de urina, enquanto o contrário não foi observado. Este trabalho reforçou a importância da detecção do BKV em transplantados renais para impedir o desenvolvimento de complicações póstransplante induzidas por este vírus. Além disso, foi demonstrada a importância dos poliomavírus, principalmente do JCV, como contaminante no ambiente hídrico, o que sugere que esse vírus poderia ser escolhido como um marcador adicional de poluição fecal de origem humana em águas superficiais. / The human polyomaviruses JC (JCV) and BK (BKV), members of the Polyomaviridae family, are widespread in the human population. Following the primary infection, virus reactivation may lead to nephropathy and graft rejection in renal transplant patients (RTPs). In addition, JCV and BKV have been evaluated as potential indicators of fecal pollution in environmental waters. This is particularly interesting because these viruses are excreted by human urine, and because the absence of the traditional microbial indicators of environmental does not ensure the absence of human’s pathogenic viruses in water. This study was carried out to access the distribution of BK and JC polyomaviruses in urine samples collected from RTPs and healthy individuals and in superficial waters of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. To achieve these objectives two nested polymerase chain reactions (nPCRs) were optimized. Ninety two and 88 urine samples were collected from RTPs and healthy individuals, respectively. The environmental samples were collected from a large canalized water stream, Arroio Dilúvio, and from a large sewage treatment plant (STP), the STP São João – Navegantes, both located in Porto Alegre. Fourteen samples were collected from Arroio Dilúvio and 16 from the STP, in total 30 superficial water samples were analyzed. The viral DNA was extracted and submitted to the nPCRs. The amplicons were selected, sequenced and submitted to phylogenetic analysis. A higher frequency of BKV was found in the urine samples of RTPs (65.2 %) comparing with the control group (32.9 %) (p<0.001). JCV DNA was equally detected in both groups. Considering all the water samples analyzed, 40 % were JCV positive, while 20 % of the samples were BKV positive. All the JCV and BKV genotypes found in the water samples were found in the urine samples, and the opposite was not observed. This study strengthens the importance of BKV detection in RTPs to prevent the developed of pos-transplant complications. Analyzing the water samples, both polyomaviruses were found, and JCV was more frequent as a fecal contaminant, being a possible choice as an additional indicator of human fecal pollution in superficial waters.
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Avaliação de métodos diagnósticos para infecção ativa por citomegalovirus em pacientes transplantados renaisFranco, Rodrigo Fontanive January 2013 (has links)
Introdução. Nas últimas décadas o transplante renal se tornou a melhor opção terapêutica para a doença renal crônica terminal, oferecendo melhora na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o uso obrigatório de medicamentos imunossupressores predispõe a uma variedade de episódios infecciosos, incluindo, entre as mais importantes, a infecção por citomegalovírus. O objetivo deste estudo é avaliar os métodos diagnósticos para infecção ativa por Citomegalovírus, a antigenemia pp65 e a PCR qualitativa, identificando assim a melhor correlação clinicolaboratorial. Métodos. Estudo de coorte prospectiva, desenvolvido no Serviço de Nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) utilizando-se amostras de pacientes submetidos a transplante renal no HCPA. A monitorização de infecção por Citomegalovírus foi realizada pelos testes da antigenemia PP-65, PCR qualitativo e PCR quantitativo. Resultados. Antigenemia pp-65 mostrou-se mais útil na monitorização de infecção ativa por citomegalovírus do que PCR qualitativa. Houve correlação significativa entre o desenvolvimento de infecção ativa diagnosticada por antigenemia pp-65 e transplantes realizados entre doador e receptor com sorologia IgG específica para Citomegalovírus positiva, terapia de indução com anticorpos anti-receptor de Interleucina-2 e o uso de terapia profilática e entre infecção ativa diagnosticada por PCR qualitativa e sorologias positivas do doador e do receptor e com uso de profilaxia. Conclusão. Ambos os métodos são úteis para diagnóstico da infecção ativa por CMV. No entanto, mais estudos são necessários para estabelecer a melhor correlação clínico-laboratorial em pacientes transplantados renais. A quantificação do DNA viral através dos métodos de PCR quantitativa pode oferecer alternativa útil neste sentido. / Background. In the last decades renal transplantation has became the most effective therapy for end-stage renal diseases offering better survival and quality of life. However, the use of immunosuppressive agents may predispose to a variety of infections including, among the most important, cytomegalovirus infection. The objective of the present study is to evaluate pp65 cytomegalovirus antigenemia and qualitative PCR as diagnostic methods for active CMV disease. Methods. This is a prospective cohort study enrolling patients that received a kidney transplant at Hospital de Clínicas de Porto Alegre who where monitored for CMV active infection with pp65 cytomegalovirus antigenemia and qualitative PCR over the post-transplant follow-up. Results. The use of pp65 antigenemia is a more useful method for the diagnosis of active CMV disease. A positive correlation was found between active infection as measured by pp65 cytomegalovirus antigenemia and pre-transplant IgG CMV serology, induction therapy, use of IL-2 receptor antibodies, gancyclovir prophylaxis. PCR diagnosis correlated with donor and recipient CMV IgG serology and gancyclovir prophylaxis. Conclusions. Both methods are useful for the diagnosis of active CMV disease. However, more studies seems to be necessary to establish the best clinical and laboratory correlation. Quantitative CMV PCR may offer a useful alternative in this clinical scenario.
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