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Avaliação da função vesical antes e após transplante renal em pacientes sem doença urológica = Evaluation of bladder function pre and post renal transplantation in patients without urological cause / Evaluation of bladder function pre and post renal transplantation in patients without urological causeSilva, Daniel Carlos Uliano Moser da, 1980- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T07:14:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetvos: Avaliar com realização do estudo urodinâmico, a recuperação da função vesical em pacientes com doença renal crônica sem causa urológica de base com longos períodos de oligúria / anúria, submetidos a transplante renal. Pacientes e Métodos: De abril de 2009 a junho de 2010, 30 pacientes apresentando oligúria / anúria, foram prospectivamente avaliados com estudo urodinâmico. Este foi realizado imediatamente antes e seis meses após o transplante renal. Os critérios de inclusão foram: idade > 18 anos, doença renal crônica sem causa urológica envolvida na sua etiologia, tempo de diálise superior a 12 meses, nome em lista de transplante com doador falecido. Foram excluídos pacientes com alteração no ultrassom de vias urinárias, uretrocistografia miccional e urianálise e com diurese residual de 24 horas superior a 1000ml. Resultados: Observou-se completa recuperação da função vesical após o retorno da diurese, no sexto mês pós-transplante, independente de haver ou não disfuncionalização vesical. As variações nos parâmetros urodinâmicos foram: primeira sensação de enchimento vesical: 88,8 para 168,7ml (p = 0,0005); primeiro desejo miccional: 137,2 para 251,1ml (p <0,0001); capacidade cistométrica máxima: 221,2 para 428,7ml (p<0,0001); complacência vesical: 73,9 para 138,6ml/cm H2O (p =0,03) e fluxo máximo: 8,1 para 15,8ml/s (p <0,0001). O número de Abrams-Griffths nos homens reduziu de 31,8 para 15,2 (p =0,002). Não se observou mudanças significativas na pressão detrusora no fluxo máximo e resíduo pós-miccional. Pacientes com diurese residual de 24 horas menor que 200ml apresentaram alterações urodinâmicas significativamente maiores antes do transplante. Conclusão: Completa recuperação da função vesical foi observada nos pacientes sem doença urológica, seis meses após o transplante renal e retorno do débito urinário / Abstract: Purpose: To evaluate by urodynamic assessment, recovery of bladder function in patients with end stage renal disease without urological causes with long term oliguria, submitted to renal transplant. Patients and Methods: From April 2009 to June 2010, 30 patients presenting defunctionalized bladders were prospectively evaluated with urodynamics. The studies were performed immediately before and six months after renal transplantation. Inclusion criteria were age >18 years-old, end-stage renal disease secondary to non-urological disease, renal substitutive therapy longer than 12 months, waiting for deceased donor organ. Exclusion criteria was: abnormal urinary tract ultrasound, voiding cystourethrography or urinalyses and 24 hours residual diuresis higher than 1000ml. Results: Complete recovery of bladder function was observed after return of diuresis, on the sixth month post transplantation, independently of the presence of bladder defunctionalization. Urodynamics parameters changes from baseline to six months were: first sensation of bladder filling: 88.8 to 168.7ml (p = 0.0005); first desire to void: 137.2 to 251.1ml (p <0.0001); maximum cystometric capacity: 221.2 to 428.7ml (p <0.0001); bladder compliance: 73.9 to 138.6 ml/cm H2O (p = 0.03) and maximum flow rate: 8.1 to 15.8 ml/s (p <0.0001). The Abrams-Griffths number in men reduced from 31.8 to 15.2 (p = 0.002). No significant chances were observed in detrusor pressure at maximum flow rate and post void residual volume. Patients with 24 hours diuresis volume lower than 200ml tended to have more significant abnormalities in urodynamics parameters before transplantation. Conclusions: A complete recovery of bladder function was observed in patients with end stage renal disease, without urological disease, six months after transplant, associated with recovery of urine output by the renal graft / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Qualidade de vida e representações sociais em portadores de patologias cronicas : estudo de um grupo de renais cronicos transplantadosBittencourt, Zelia Zilda Lourenço de Camargo, 1949- 11 July 2003 (has links)
Orientador: Nelson Rodrigues dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:08:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: A Avaliação de Qualidade de Vida vem aumentando em importância como medida de análise de intervenções terapêuticas. Para tanto podem ser utilizados vários instrumentos, tanto genéricos como específicos. Neste estudo quanti-qualitativo, com o objetivo de analisar alguns aspectos da Qualidade de Vida e Representação Social de pacientes renais crônicos transplantados, utilizou-se a versão em português do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), além de um questões abertas sobre a Representação Social do Transplante. Foram estudados 132 pacientes, submetidos ao transplante renal, divididos em dois grupos: Grupo I, 100 pacientes com enxerto funcionante; grupo II, 32 pacientes que perderam a função do enxerto e retornaram para tratamento dialítico. A avaliação dos diferentes itens do WHOQOL-bref demonstrou um melhor desempenho para os pacientes com enxerto funcionante tanto no domínio físico como nas questões gerais e significância limítrofe no domínio psicológico. Nos domínios de relações sociais e de meio ambiente não houve diferença significativa dos escores entre os dois grupos. A avaliação de qualidade de vida pelo WHOQOL demonstrou uma melhor qualidade de vida dos pacientes transplantados com enxerto funcionante. Na percepção da Representação do Transplante não se observou diferença entre os dois grupos, revelando que o transplante está ligado à idéia de ¿uma nova vida¿ e ¿renascimento¿, em oposição à doença representada como ¿morte¿, ¿perdas¿ e ¿limitações¿. Estes dados sugerem que a utilização destes questionários pode ser uma forma eficaz de acompanhamento e detecção de alterações na qualidade de vida privilegiando a opinião dos pacientes e permitindo uma abordagem multidisciplinar, almejando ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com maiores ganhos de autonomia e encontros mais humanos na prática dos transplantes / Abstract: Measurement of quality of life is increasing as an important method for avaluation of therapeutic interventions. This measurement can be performed using both generic and specific instruments. The aim of the present study was to evaluate quality of life in renal transplant patients with functioning graft compared with those who returned to dialysis after graft loss and describe the social representations of these patients about the organs transplantation. Quality of life was measured using the World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BREF) questionnaire adding some questions that envolves the subjective experience of these patients, based in the social representation theory. One hundred and thirty two patients were interviewed, divided in two groups : group I, 100 patients in a regular follow up in the outpatient clinics, with a stable graft function and group II, 32 patients who returned to dialysis after graft loss. Evaluation of each item of the WHOQOL ¿ BREF questionnaire demonstrated a better quality of life in renal transplant patients with a functioning graft, especially in the physic and psychological domains that was reinforced by the general questions. No differences were observed between groups, in social relationship and environmental domains. In spite of social representation, no differences were observed in both patients groups, and the transplant appear with ideas like ¿a new life¿ and ¿revival¿ in oposition the desease represented by ¿death¿, ¿losses¿and ¿limitations¿. In summary, use of WHOQOL-BREF is an efficient tool for measurement of quality of life in renal transplant patients, and can be useful for a better approach of the problem, not only in a medical basis / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Saude Coletiva
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Avaliação de miRNAs como biomarcadores não invasivos de rejeição aguda em transplante renalDi Domenico, Tuany January 2014 (has links)
Introdução: o transplante renal é o tratamento de escolha para uma significativa porção dos pacientes com perda crônica terminal da função renal. A rejeição aguda é uma importante complicação pós-transplante e entre outras disfunções agudas tem na biópsia do enxerto o padrão ouro para o seu diagnóstico. No entanto as biópsias apresentam uma série de limitações e riscos sendo necessário que se desenvolva biomarcadores não invasivos capazes de identificar disfunções do enxerto. Objetivos: analisar e quantificar a expressão dos microRNAs miR-142-3p, miR-155 e miR-210 em amostras de sangue periférico, urina e tecido renal coletadas de pacientes que submetidos à transplante renal que desenvolveram disfunção do enxerto. Métodos: estudo com delineamento transversal e executado no Laboratório de Biologia Molecular aplicado à Nefrologia (LABMAN), do Centro de Pesquisa Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As amostras são de pacientes submetidos a transplante renal que necessitaram de biópsia, por critério clínico. A expressão dos miRNAs miR-142-3p, miR-155 e miR-210 nos materiais biológicos (tecido renal, sangue periférico e células do sedimento urinário) foi avaliada através da técnica de reação em cadeia da polimerase quantitativo em tempo real. Resultados: foi encontrada, no sangue periférico uma diminuição estatisticamente significativa na expressão do miR-142-3p no grupo de pacientes com rejeição aguda (n=23) quando comparado ao grupo com outras causas de disfunção do enxerto (n=68) (P = 0,01). Não houve diferença entre os grupos na expressão do miR-155 e do miR-210, tampouco para o miR142-3p nos demais compartimentos. Conclusão: miR-142-3p mostra uma expressão diferenciada de rejeição aguda de enxertos renais, há um envolvimento deste marcador no grupo de biomarcadores moleculares em potencial para a disfunção do enxerto renal. / Background: kidney transplantation is the treatment of choice for a significant portion of patients with end-stage kidney disease. Acute rejection is a major post-transplant complication among other acute disorders and has on graft biopsy the gold standard for diagnosis. Biopsy, however it is an invasive and potentially harmful procedure so it is desirable to develop new noninvasive markers for diagnosing graft dysfunction. Objective: to analyze and quantify the expression of microRNAs miR-142-3p, miR-155 and miR-210 in the peripheral blood, urinary sediment and kidney tissue obtained from patients who developed graft dysfunction after kidney transplantation. Methods: crosssectional study performed at the Laboratory of Molecular Biology applied to Nephrology (Labman), Center of Experimental Research from Hospital de Clinicas de Porto Alegre. The samples are from kidney transplant patients who undertook indication biopsies as a part of investigation of graft dysfunction. Micro-RNAs expression was evaluated by quantitative real-time polymerase chain reaction. Results: it was found that in peripheral blood, a significant decrease in the expression of miR-142-3p occurred in patients with acute rejection (n = 23) as compared to the group of patients with other causes of graft dysfunction (n = 68), (P = 0.01). No other significant differences were found in gene expression of miR-155 and miR-210, neither for miR142-3p in the other urine or kidney tissue. Conclusion: miR-142-3p presents differential expression in the peripheral blood of patients with rejecting kidney grafts. The role of miRNAs as biomarkers for kidney graft dysfunction is worth be further explored.
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Análise comparativa do mecanismo imunorregulador gerado pela indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO) e interferon-gama (IFN-<font face=\"Symbol\">g) na interface materno-placentária entre mães que receberam transplante renal e mães saudáveis. / Comparative analysis of the immunoregulatory mechanism generated by indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO) and interferon-gamma (IFN-<font face=\"Symbol\">g) in maternal-placental interface between mothers who received kidney transplants and healthy mothers.Karen Matias do Prado 08 October 2012 (has links)
O mecanismo de imunorregulação gerado pelo catabolismo do triptofano pela IDO protege o feto contra a resposta imunológica materna. Neste estudo, esse mecanismo foi em avaliado em gestantes imunossuprimidas e portadoras de transplante renal. Examinou-se a expressão da IDO e sua atividade nos compartimentos placentários de gestantes saudáveis e portadoras de transplante. Células produtoras de IDO e IFN-<font face=\"Symbol\">g foram imunolocalizadas na região vilosa e região decidual em ambos os grupos analisados, com mudanças no tipo celular envolvido nestas expressões nas gestantes transplantadas. Os níveis de IDO e sua atividade, assim como seus fatores de regulação NF-kB, IFN-<font face=\"Symbol\">g e IL-10 estavam diminuídos na região vilosa. No compartimento decidual a atividade enzimática da IDO estava aumentada nas gestantes transplantadas, mas não dos seus reguladores. Sendo assim, eixo de imunorregulação gerado por IDO-IFN-<font face=\"Symbol\">g na interface placentária de gestantes portadoras de transplante renal responde diferencialmente a insultos ocasionados pela utilização de imunossupressores durante a gestação. / The mechanism of immunoregulation generated by the catabolism of tryptophan by IDO protects the fetus against maternal immune response. In this study, this mechanism was evaluated in renal transplanted pregnant women and immunosuppressed. We examined the expression and activity of IDO in placental compartments of healthy pregnant women and patients with transplants. IDO and IFN-<font face=\"Symbol\">g producing cells were imunolocalizated in villous and decidual region in both groups analyzed, with changes in cell type involved in these expressions in pregnant patients transplanted. The levels and activity of IDO, as well as their regulatory factors NF-kB, IFN-<font face=\"Symbol\">g and IL-10 were decreased in the villous region. In the decidual compartment IDO activity was increased in pregnant women transplanted, but not their regulators. Thus, the axis of immunoregulation generated by IDO and IFN-<font face=\"Symbol\">g in placental interface of pregnant women with renal transplantation responds differently to insults caused by the use of immunosuppressive drugs during pregnancy.
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Terapia com ondas de choque extracorpórea para tratamento da disfunção erétil de homens transplantados renais / Low-intensity extracorporeal shockwave therapy for the treatment of erectile dysfunction in kidney transplant recipientsYamaçake, Kleiton Gabriel Ribeiro 23 May 2019 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A disfunção erétil (DE) em pacientes transplantados renais é frequente. A modalidade de tratamento ideal não deve interferir com a função do enxerto. A terapia de onda de choque extracorpórea de baixa intensidade (TOCE) tem atraído interesse devido às suas propriedades angiogênicas e mostrou resultados interessantes quando usada para tratar pacientes com doença cardiovascular e em homens com DE. Nosso objetivo é estudar a eficácia e segurança da TOCE para o tratamento da DE de provável etiologia vascular em homens transplantados renais. MÉTODOS: Foram selecionados 20 homens (média de idade = 53,7 anos, 46 a 61 anos) que foram submetidos a transplante de rim há pelo menos 6 meses e com DE há pelo menos 6 meses. O estudo foi duplo-cego, realizado em um único centro, prospectivo, randomizado e placebo-controlado. Dez pacientes foram randomizados para o grupo de terapia placebo e 10 pacientes para o grupo TOCE .O protocolo da TOCE consistiu em 2 sessões de tratamento por semana durante 3 semanas. O tratamento placebo foi realizado utilizando o mesmo dispositivo, porém com substituição do probe eficaz por um sem emissão de energia, mas que proporcionava um som e uma sensação de pulso durante o tratamento. A avaliação pré-tratamento e do seguimento foi realizada com o Índice Internacional de Função Erétil-5 (IIEF-5) e Escore de Rigidez Peniana (EHS) após 1, 3 e 12 meses. Ultra-sonografia Doppler do pênis com fármaco ereção foi realizada antes da terapia e após o tratamento (3 meses). RESULTADOS: Não houve diferença entre estes dois grupos no escore basal do IIEF-5 e EHS. No início do estudo, 1 e 3 meses após o último tratamento, o IIEF-5 no grupo TOCE foi de 10,9 ± 5,1, 15,6 ± 6,1 e 17,2 ± 5,7, respectivamente. O IIEF-5 no grupo placebo foi de 14,9 ± 3, 16,6 ± 5,4 e 16,5 ± 5, respectivamente. O comportamento entre os 2 grupos ao longo do tempo foi significativamente estatistico (p=0,0177). A melhora do escore IIEF-5 foi superior a 5 pontos em 70% (variou de 1-14) dos pacientes no grupo TOCE e em 10% (variou de 0-10) dos pacientes no grupo placebo, 3 meses após o tratamento. A análise após 12 meses foi realizada exclusivamente no grupo TOCE. A alteração média no IIEF-5 após 12 meses foi de 4,8 no grupo TOCE. A média do IIEF-5 após 12 meses foi de 15,7 ± 6,45, mostrando estabilidade da melhora inicial. No início do estudo, 1 e 3 meses após o último tratamento, o EHS no grupo TOCE foi de 2 ± 1,05, 2,5 ± 0,85 e 2,6 ± 0,84, respectivamente. O EHS no grupo placedo foi de 2 ± 0,67, 2,4 ± 0,7 e 2,4 ± 0,7, respectivamente. Percebemos um comportamento semelhante nos dois grupos (p=0,724). No grupo TOCE, notamos um EHS médio um pouco maior após 3 meses. Os parâmetros da ultra-sonografia doppler peniana não diferiram entre os grupos e não apresentaram melhoras significativas. CONCLUSÕES: A TOCE é um tratamento não farmacológico com eficácia clínica em homens transplantados renais com DE. Além do seu potencial de reabilitação, é viável e eficaz. Não verificamos impacto nos parâmetros do doppler peniano apesar do efeito da neoangiogênese do método / INTRODUCTION AND OBJECTIVE: Erectile dysfunction (ED) in kidney transplant patients is frequent. The ideal treatment modality should not interfere with the graft function. Low-intensity Extracorporeal Shock Wave Therapy Extracorporeal (Li-ESWT) has been of interest due to its angiogenic properties and has shown interesting results when used to treat patients with cardiovascular disease and non-transplanted men with ED. Our objective is to study the efficacy of Li-ESWT for the treatment of ED of probable vascular etiology in kidney transplanted men. METHODS: Twenty men (mean age = 53.7 years, range 46 to 61 years) that have been submitted to kidney transplant for at least 6 months and have been suffering from ED for at least 6 months were selected for the treatment. This was a double-blinded, single-center, prospective, randomized, placebo-controlled trial. Ten patients were randomized into the placebo therapy arm and 10 patients into the Li-ESWT arm. The Li-ESWT protocol consisted of a 2 treatment sessions per week for 3 weeks. The placebo treatment was performed using the same device replacing the effective probe for one that emits zero energy, but delivers a sound and pulse sensation during treatment. Initial and follow-up assessment was performed with International Index of Erectile Function Questionnaire-5 (IIEF-5) score and Erection Hardness Score (EHS) after 1, 3 and 12 months. Penile ultrasound Doppler with drug erection was performed before therapy and after treatment (3 months). RESULTS: There was no difference between these 2 groups in baseline IIEF-5 score and EHS. At baseline, 1 and 3 months after the last treatment, the IIEF-5 in the Li-ESWT group were 10.9 ± 5.1, 15.6 ± 6.1 and 17.2 ± 5.7, respectively. The IIEF-5 in the sham therapy group were 14.9 ± 3, 16.6 ± 5.4 and 16.5 ± 5, respectively. The interaction was significant (p = 0.0177), indicating significantly different behaviors between the groups over time. The IIEF-5 score improved to higher than 5 points in 70% (range, 1-14) of the patients in the Li-ESWT group and 10% (range, 0-10) of the patients in the placebo treatment group, 3 months after treatment. The analysis after 12 months was performed exclusively in the Li-ESWT group. The mean change in IIEF-5 after 12 months was 4.8 in the Li-ESWT group. The mean of the IIEF-5 score after 12 months was 15.7 ± 6.45, showing stability of the initial improvement. At baseline, 1 and 3 months after the last treatment, the EHSs in the Li-ESWT group were 2±1.05, 2.5±0.85, and 2.6±0.84, respectively. The EHSs in the sham treatment group were 2±0.67, 2.4±0.7, and 2.4±0.7, respectively. We noticed a similar behavior in both groups (P=0,724). In the Li-ESWT group, we noticed a slightly higher mean EHS after 3 months. Penile Doppler ultrasound parameters did not differ between groups and did not show significant improvements. CONCLUSIONS: Li-ESWT is a non pharmacological treatment with clinical efficacy in kidney transplant recipients with ED. Besides its restorative potential, this treatment is feasible and effective. Despite evidences suggesting neoagiogenesis, our protocol had no impact in penile Doppler parameters
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Análise dos resultados maternos e perinatais das gestantes transplantadas renais / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women post renal transplantationRibeiro, Raquel Grecco Teixeira 07 April 2010 (has links)
Introdução: A gestação após transplante de órgãos tem se tornado cada vez mais comum, especialmente após avanços das técnicas em relação ao transplante e novos imunossupressores adotados na terapêutica. Objetivo: Avaliar os resultados maternos e perinatais das pacientes gestantes submetidas a transplante renal prévio. Método: No período de 1995 a 2007, foram avaliados restrospectivamente todos os casos de pacientes submetidas a transplante renal, que tiveram parto na Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Resultados: Foram selecionadas 31 gestações em 22 pacientes. A idade média foi de 29 anos (18-39). Em 52% dos casos (16 casos) a gestação ocorreu 5 anos após o transplante. Em 21 pacientes (68%) o esquema imunossupressor utilizado foi composto por ciclosporina, azatioprina e prednisona. A incidência de abortamentos foi de 22% (7 casos). A hipertensão esteve presente em 21 casos (87,5%), seguida de anemia 17 (70,83%) e prematuridade 15 (71%). A função renal no início do pré-natal teve o seguinte comportamento: uréia no início 45±7,1 mg/dl (28-105) e no parto 68±27,6 (35-128); creatinina no início do pré-natal 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) e no parto 2,06±1,16 mg/dl (1,12-6,4); ácido úrico no início 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) e no parto 8,54±2,79 mg/dl (2-14) e a proteinúria de 24 horas no início 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) e no parto 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). A via de parto: oito (33%) partos por via vaginal e 16 (66%) foram cesarianas. A idade gestacional média ao nascimento foi de 34,8±2,29 semanas (28-38) e o peso ao nascimento foi 2366,5±261,6g (1100-4650). As complicações neonatais foram: icterícia 15 (71,5%); desconforto respiratório 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), intubação orotraqueal 3 (14,3%), utilização NPP 3 (14,3%), hipocalcemia 3 (14,3); pneumonia 2 (9,5%); hemorragia intracraniana 1 (4,8%) e sepse 1 (4,8). Ocorreram 3 óbitos fetais. Conclusão: a taxa de sobrevida neonatal no estudo de foi de 88%, a hipertensão foi a intercorrência materna mais freqüente, a utilização da terapêutica imunossupressora utilizada não levou a malformação fetal e a morbidade neonatal esteve associada a complicações inerentes da prematuridade 15 casos (71%). / Introduction: The pregnancy after organ transplant has become very common, especially after the technical advance related to new immunosuppressive therapy on the transplant. Objective: Analysis of the maternal and pregnancy outcomes of the patients that has renal transplant. Method: During the period between 1995 and 2007, it was analyzed retrospectively all the patient submitted on renal transplant, and also has had delivery in the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School. Results: We have obtained a total of 31 pregnancies in 22 patients. The average age was 29 years of age (18- 39). In 52 % of the cases (16 cases) the pregnancy occurred 5 years after the transplant. In 21 patients (68%) the immunosuppressive treatment used was based on ciclosporine, azatioprine and prednisone. The incidence of abortion was 22% (7 cases), that was excluded. The hypertension was present in 21 cases (87,5%), followed by anemia 17 (70,83%) and prematurity 15 (71%). In the beginning of the pre-natal the renal function presented the following: serum urea in the beginning of prenatal care was 45±7,1 mg/dl (28-105)and the time of delivery was 68±27,6 (35-128); serum creatinine in the beginning was 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) and the time of delivery was 2,06±1,16 mg/dl (1,12- 6,4);serum uric acid in the beginning of prenatal care was 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) and the time of delivery was 8,54±2,79 mg/dl (2-14). The proteinuria 24 hours at the beginning of prenatal care was 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) and the time of delivery was 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). Cesarean section was performed in 16 (66%) cases, vaginal delivery in 8 (33%). The mean gestational age at delivery was 34,8±2,29 weeks (range: 28-38) and the mean birthweight at delivery was 2366,5±261,6g (range 1100-4650). The neonatal complications were observed during the study: ictericia 15 (71,5%); respiratory distress 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), orotracheal intubation 3 (14,3%), use of NPP 3 (14,3%), hipocalcemie 3 (14,3); pneumonie 2 (9,5%); intracranial hemorrhage 1 (4,8%) e sepses 1 (4,8). Occurred 3 fetal deaths. Conclusion: in the study the statistics of neonatal success was 88%, the most frequent maternal complication was the hypertension. The immunosuppressive therapy utilized didn\'t cause fetal malformation and the neonatal morbid was associated with prematurity complications itself in 15 cases (71%).
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Avaliação da saúde bucal e detecção do vírus HSV-1 e EBV na saliva de pacientes pediátricos antes e depois do transplante renal / Assessment of oral health and detection of HSV-1 and EBV in saliva of pediatric patients before and after renal transplantationSilva, Erika Mont'Alverne Pereira 18 November 2010 (has links)
O transplante renal é uma modalidade de tratamento para substituir os órgãos em falência. As manifestações orais mais freqüentes nos pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) e transplantados renais (TR) são as alterações do esmalte, as estomatites, gengivites, diminuição do fluxo salivar, hiperplasias gengivais e as infecções por vírus, bactérias e fungos. A prevalência de infecções ativas causadas pelos herpesvírus aumentam quando há imunossupressão dos indivíduos. Em transplantados renais, apesar de ser realizada a profilaxia antiviral, a infecção clínica pelos vírus desta família tem levado a muitas complicações póstransplante aumentando a mortalidade e a morbidade destes pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente as condições bucais e a presença dos vírus HSV-1 e EBV na saliva de pacientes pediátricos com IRC, TR e em pacientes normorreativos, através da técnica de PCR. Aplicou-se questionário a todos os pais ou responsáveis para obtenção dos dados demográficos, histórias médica e odontológica. Realizou-se avaliação da saúde bucal e coleta de saliva de 100 pacientes pediátricos de 0 à 16 anos, divididos em 3 grupos. O grupo 1 foi composto por 25 crianças insuficientes renais crônicos, o grupo 2 por 25 crianças transplantadas renais na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, e o grupo 3 por 50 crianças normorreativas na Clínica Odontológica da FOUSP. Independentemente do grupo, a maioria das crianças exibia pobre higiene oral, gengivite e moderada incidência de cárie. Entre as manifestações bucais avaliadas as que apresentaram diferença entre os grupos foram: No grupo 1 palidez da mucosa bucal (8/25, 32%), alteração de esmalte (5/25, 20%), manchas brancas (4/25, 16%), e sensação de boca seca (3/25, 12%). No grupo 2 foram: candidíase (1/25, 4%), queilite angular (1/25, 4%), e dentes conóides (1/25, 4%). A hiperplasia gengival medicamentosa esteve presente em 4 dos 25 (16%) dos pacientes desse grupo estudado, sendo em todos os casos grau 1 . No grupo 3 observou-se alteração de esmalte (6/50, 12%), manchas brancas (8/50, 16%) e fratura dental (1/50, 2%). Quanto a presença dos vírus observou-se que o HSV-1 foi encontrado na freqüência de: 4% no G1, 28% no G2 e 22% no G3 sendo essa diferença estatisticamente significante (p=0,039). O EBV foi encontrado em 24% dos pacientes do G1, 60% do G2 e em 44% dos pacientes do G3, sendo a diferença entre G1 e G3 estatisticamente significante (p=0,010). Frente as manifestações bucais e a presença do HSV-1 e do EBV encontradas nesta população evidencia-se a o importante papel do cirurgião dentista na equipe transplantadora, participando de novos métodos de diagnóstico, adequação bucal dos pacientes na fase pré transplante, como também nas intervenções curativas nas fases pré, trans e pós transplante. / Renal transplantation may be a treatment choice for patients with a failing kidney. Patients who present chronic renal failure and have undergone renal transplantation may show enamel abnormalities, periodontal disease, decrease of the salivary flow and gingival enlargement as common oral manifestations. Bacterial, fungal and viral infections can also develop, being the later a major cause of post-transplantation morbidity and mortality despite the antiviral prophylaxis. Thus, the purpose of this study was to observe the occurrence of oral manifestations and also to detect the presence of herpes virus 1 (HSV-1) and Epstein-Barr virus (EBV) in the saliva of pediatric renal transplant patients (RT), pediatric patients with chronic renal failure (CRF) and immunocompetent patients, comparing the results among the three experimental groups. All the analyses were performed through the polymerase chain reaction (PCR). A questionnaire was applied to the respective parents or legal responsible in order to obtain the demographic data, medical and dental histories. Oral manifestation records and saliva samples were obtained from 100 pediatric patients with an age that ranged from 0 to 16 years old. The experimental groups consisted of: Group 1 (G1): 25 children with chronic renal failure, group 2 (G2): 25 children after renal transplantation conducted at Santa Casa de Misericórdia of São Paulo city and group 3 (G3): 50 immunocompetent children clinically examined at the School of Dentistry, University of São Paulo. All of the analyzed children presented poor hygienic conditions, periodontal diseases and decreased rates of dental caries. G1 presented the following oral manifestations: paleness of oral mucosa (8/25, 32%), enamel abnormalities (5/25, 20%) and xerostomia (3/25, 12%). G2: oral candidiasis (1/25, 4%), angular cheilitis (1/25, 4%) and conic teeth (1/25, 4%). Four patients also presented gingival enlargement at degree one (16%). G3 presented enamel abnormalities (6/50, 12%) and dental fracture (1/50, 2%). HSV-1 was detected in G1 (4%), G2 (28%) and G3 (22%) and presenting statistically significant differences among the groups (p=0,039). EBV was detected in 24% of G1, 60% of G2 and 44% of G3, being this difference statistically significant (p=0,010). Oral manifestations as well as the presence of HSV-1 and EBV in CRF e RT patients highlight the importance of a dentist in the renal transplant team, providing optimal dental care of patients before and after the renal transplant.
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Peptídeos urinários no transplante renal humano: busca de um perfil diferencial na tolerância operacional / Urine peptides in human kidney transplantation: research for a differential profile on operational toleranceTakenaka, Maisa Carla Silveira 16 July 2010 (has links)
Um grupo especial de indivíduos transplantados renais mantém a função do enxerto estável após a total retirada da terapia imunossupressora, alcançando um estado imunológico chamado de Tolerância operacional. Ainda não há marcadores moleculares e celulares que discriminem a tolerância no transplante humano, e os seus mecanismos estão sendo investigados. O perfil de peptídeos presentes na urina pode trazer informações importantes sobre o estado fisiopatológico renal. Nós investigamos se a tolerância operacional apresenta um perfil diferencial de peptídeos urinários, potencialmente, relevante para diagnóstico deste estado imunológico, assim como para a compreensão de seus mecanismos. Realizamos análises qualitativas do extrato de peptídeos da urina de indivíduos dos diferentes grupos do estudo: saudáveis (SA, n=6), tolerantes operacionais (TO, n=5), rejeição crônica (RC, n=8) e estável sob terapia imunossupressora convencional (EST, n=5), utilizando a abordagem proteômica de Shotgun. Identificamos um total de 15283 diferentes peptídeos em todos os grupos, correspondentes a 646 proteínas distintas, distribuídas nos diferentes grupos: TO = 189, RC = 296, EST = 205 e no grupo SA 219 proteínas. Observamos proteínas exclusivas dos diferentes grupos: TO teve 87 proteínas exclusivas, RC 168, EST 106 e SA 108 proteínas. Apesar das proteínas exclusivas não terem sido compartilhadas por todos os indivíduos do mesmo grupo, a totalidade dos indivíduos de cada grupo apresentou várias dessas proteínas (cada indivíduo apresentou em média 15% das proteínas exclusivas de seu grupo). Das 646 proteínas identificadas, apenas 2,3% foram classificadas pelo Gene ontology como relacionadas ao sistema imune e os compartimentos celulares mais frequentes foram: núcleo 36% e citoplasma 23%. Destacamos algumas proteínas relacionadas à resposta imune, exclusivas de alguns grupos, como no grupo TO, a C-C motif chemokine 24 (CCL24) e Endothelin-1 e no grupo RC, a beta 2 microglobulina. Essas moléculas podem ter relevância nos mecanismos imunológicos desses estados clínicos. A abordagem proteômica aplicada neste trabalho permitiu a identificação de um perfil diferencial de peptídeos na urina de cada grupo diferente de estudo. Os peptídeos urinários diferenciais e suas respectivas proteínas podem ter relevância funcional ou como biomarcadores - em relação ao estado fisiológico e às diferentes evoluções clínicas no transplante renal / A special group of renal transplant recipients maintain stable graft function after the complete withdrawal of immunosuppression, achieving a state called operational tolerance. To date, there are no cellular or molecular biomarkers to discriminate human transplantation tolerance and the underlying mechanisms are being investigated. The profile of urinary peptides may provide important information about different renal physiopathological statuses. We investigated whether operational tolerance displays a differential urinary peptide profile, potentially relevant as biomarkers or for the understanding of mechanisms involved in tolerance. We performed qualitative analysis of peptide urinary extracts in individuals from different study groups: healthy (HI, n=6), operational tolerance (OT, n=5), chronic rejection (CR, n=8) e stable under conventional immunosuppression (Sta, n=5), using Shotgun proteomics. Altogether, we identified 15283 different peptides, corresponding to 646 distinct proteins, distributed in all groups: OT = 189, CR = 296, Sta = 205, and 219 proteins in HI. Several proteins were exclusively detected in specific groups: OT showed 87 exclusive proteins, CR 168, Sta 106 and HI 108 proteins. Although the exclusive proteins were not shared by all individuals from that specific group, all individuals from each group presented several of the group-exclusive proteins (each individual presented an average of 15% of the proteins exclusive to his group). Of the 646 proteins identified, only 2.3% were classified in Gene Ontology as related to the immune system and the most frequent cellular compartments were: 36% from nucleus and 23% cytoplasmic. Of notice, some proteins related to the immune response were also group-exclusive, such as, in OT, a C-C motif chemokine 24 (CCL24) and Endothelin-1, and beta 2 microglobulin in CR. These proteins may display relevant roles in the mechanisms involved in these clinical statuses. In conclusion, the proteomic approach used in this study allowed the identification of a differential urinary peptide profile in each different study groups. The differential urinary peptides and their corresponding proteins may display a relevant role functional or as biomarkers - in the state of homeostasis and in different clinical outcomes in renal transplantation
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Polimorfismos dos genes MTHFR (metilenotetrahidrofolato redutase) e ECA (enzima conversora da angiotensina) em pacientes submetidos a transplante renal.Alvarenga, Maria Paula Sanches de 15 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-15 / The chronic allograft nephropathy (CAN) accounts for
approximately 60% of late renal allograft loss. High homocysteine level (Hcy) and genetic variability of renin-angiotensin system are the possibly risk factors. Objectives:
To investigate the frequency of Angiotensin Conversion Enzyme (ACE I/D) gene deletion, and Metilenetetrahydrofolate reductase (MTHFR C677T and A1298C)
variants, as well as to quantify the plasma homocysteine concentrations in 300 patients submitted to renal transplantation to evaluate these factors participation in CAN development. Furthermore the ingestion of micronutrients and the frequency of MTHFR T1317C polymorphism have been investigated.
Material and Method: The molecular study was performed by polymerase chain reaction (PCR) and RFPL (Restriction fragment length polymorphism)techniques for polymorphism investigation. In accordance with clinical criteria established, the patients had been subdivided in patients
with CAN and patients with normal renal function (NRF). The automatic sequencing was performed for MTHFR polymorphism A1298C confirmation and identification of MTHFR T1317C polymorphism. Plasma Hcy concentration was measured by liquid chromatography tandem mass spectrometry (LS-MS/MS) technique. Dietary intakes were evaluated by a validated dietary questionnaire. Results: There was no correlation between the ingestion of micronutrients and CAN. The 1317C polymorphism frequency was 7% in Brazilian recipients. The presence, at least, of one MTHFR (677T/1298C)variant was significantly more frequent in CAN (p=0.049; OR = 1.7; 95% IC: 1.0 3.1), and a higher risk for disease was observed in the presence of the polymorphic $&( (D) variant (677T/1298AC/ACED) (p=0.009; OR = 2.2; 95% IC: 1.2 4.2). The hyperhomocysteinemia was observed in 82.1% of the CAN group patients, and 68.2% from MRF group. and plasmatic medium values of Hcy have presented statistical
significant difference between the groups (p=0.005 and p<0.0005, respectively). High medium level of Hcy were associated with 677TT genotype and 677TT1298AA
combined genotype in CAN group (p=0.002 and p=0.018, respectively) and with the 1298A allele from NRF group (p=0.009). The individuals of NRF group with 1298AA
genotype have presented higher medium levels than 1298AC (p=0.033) genotype, suggesting a protector factor for 1298A allele. In relation to the distribution of Hcy levels, the CAN group has presented greater number of patients classified with severe and intermediate yperhomocysteinemia (>30μmol/L) (p=0.0005), in relation to NRF group. The 1298C allele presence, as well as the combination, at least, one 07+)5 (677T/1298C) polymorphic allele in patients with hyperhomocysteinemia, were more frequent in CAN group (p=0.007 and p=0.002). A risk for CAN was observed in this
combination (MTHFR 677T/1298C) in hyperhomocysteinemia patients (OR = 2.8; 95% IC: 1.4 6.0). This risk is increased in the presence of the polymorphic $&( (D)
variant (OR = 3.4; 95% IC: 1.5 8.1). This suggests that the combination of, at least, one polymorphic 07+)5 allele and ECA(in those patients with hyperhomocysteinemia
can predispose recipients to CAN development. / A disfunção crônica do transplante (DCTx) constitui
aproximadamente 60% das causas de perda do transplante. Entre os possíveis fatores envolvidos estão o aumento do nível da homocisteína (Hcy) no plasma e a variabilidade
genética no sistema angiotensina renina. Objetivos: investigar as freqüências do polimorfismo de deleção do gene ECA (enzima conversora da angiotensina) e das variantes 677 e 1298 do gene MTHFR (metilenotetrahidrofolato redutase), bem como dosar a concentração plasmática de Hcy em pacientes submetidos a transplante renal, visando avaliar a participação destes fatores no desenvolvimento da DCTx. Também foram investigadas a ingestão de micronutrientes e a freqüência do polimorfismo MTHFR T13317C.
Casuística e Métodos: Foram investigados 300 pacientes submetidos a transplante renal há no mínimo 12 meses. De acordo com critérios clínicos estabelecidos os pacientes foram subdivididos em pacientes com DCTx e pacientes com função renal normal (FN). O estudo molecular utilizou as técnicas de reação em cadeia da polimerase seguida de digestão enzimática para a investigação dos polimorfismos. O seqüenciamento automático foi realizado para confirmação do polimorfismo MTHFR A1298C e para identificação do polimorfismo MTHFR T1317C. A concentração plasmática de Hcy foi dosada por meio da técnica de cromatografia líquida/espectrometria de massas seqüencial. A ingestão de micronutrientes foi avaliada por meio de questionário validado cientificamente. Resultados: Não foi encontrada associação entre a ingestão de micronutrientes e a DCTx. A freqüência do polimorfismo 1317C foi de 7% na população de indivíduos transplantados brasileiros. A presença de pelo menos uma variante MTHFR (677T/1298C), foi significantemente mais freqüente em DCTx (p=0,049; OR = 1,7; 95% IC: 1,0 3,1) e um risco aumentado para doença foi observado na presença da variante polimórfica ECA (D) (677T/1298AC/ECAD) (p=0,009; OR = 2,2; 95% IC: 1,2 4,2). A hiper-homocisteinemia foi observada em 82,1% dos pacientes do grupo com DCTx e 68,2% do grupo de FN e os valores médios de Hcy plasmática apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,005 e p<0,0005, respectivamente). Nível médio elevado de Hcy foi associado com o genótipo 677TT e com o genótipo combinado 677TT/1298AA no grupo DCTx (p=0,002 e p=0,018, respectivamente) e ao alelo 1298A do grupo FN (p=0,009). Os
indivíduos FN com o genótipo 1298AA apresentaram níveis médios mais elevados que àqueles com o genótipo 1298AC (p=0,033), sugerindo um fator protetor para o alelo 1298A. Em relação à distribuição dos níveis de Hcy, o grupo DCTx apresentou maior número de pacientes classificados com hiper-homocisteinemia intermediária e grave
(>30μmol/L) (p=0,0005), em relação ao grupo FN. A presença do alelo 1298C, bem como a combinação de pelo menos um alelo polimórfico MTHFR (677T/1298C) em pacientes com hiper-homocisteinemia foi mais freqüente no grupo DCTx (p=0,007 e p=0,002, respectivamente). Um risco para DCTx foi observado para essa combinação MTHFR 677T/1298C) (OR = 2,8; 95% IC: 1,4 6,0) e é aumentado na presença da variante polimórfica ECA (D) (OR = 3,4; 95% IC: 1,5 8,1). Conclusão: A combinação de pelo menos um alelo polimórfico MTHFR e ECA naqueles pacientes que apresentam hiper-homocisteinemia parece predispor o paciente transplantado a DCTx.
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Linfangiogênese no transplante renal: análise clínico-patológica e imunofenotípica de biópsias de aloenxertos renais de doadores falecidos / Lymphangiogenesis in renal transplantation: clinicopathological analysis of clinically indicated biopsies of kidney allografts from deceased donorsBringhenti, Rafael Nazario 05 June 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da linfangiogênese no transplante renal em humanos é desconhecido até o momento. As poucas publicações disponíveis acerca do assunto revelam resultados controversos. O presente estudo visa a avaliar a influência dos vasos linfáticos sobre aspectos clínicos e patológicos no transplante renal. MÉTODOS: Biópsias de indicação clínica de pacientes submetidos a transplante renal com enxertos oriundos de doadores falecidos na Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de janeiro de 2007 a dezembro de 2009 foram selecionadas e os dados clínicos destes pacientes foram coletados do banco de dados. Estas biópsias foram classificadas de acordo com a Classificação de Banff. Reação imuno-histoquímica foi empregada para identificar vasos linfáticos, linfócitos T, linfócitos B e macrófagos. Análise histomorfométrica foi empregada para quantificar estes quatros elementos e a fibrose intersticial cortical. RESULTADOS: A presença de vasos linfáticos foi significativamente mais intensa em biópsias com rejeição aguda mediada por linfócitos T e com distúrbios infecciosos (nefropatia do poliomavírus e pielonefrite), quando comparadas à expressão de linfáticos com biópsias sem rejeição e com biópsias com fibrose intersticial e atrofia tubular de etiologia indeterminada. Biópsias com expressão de vasos linfáticos apresentaram escores semiquantitativos da Classificação de Banff mais altos. Os linfócitos B túbulo-intersticiais apresentaram maior concentração em amostra com presença de vasos linfáticos. A linfangiogênese não demonstrou influência sobre desfechos clínicos relevantes, como função renal e sobrevida do enxerto. CONCLUSÃO: O presente estudo associa a linfangiogênese com distúrbios inflamatórios túbulo-intersticiais do enxerto (rejeição aguda mediada por linfócitos T e infecções) e com infiltrado de linfócitos B. No entanto, a expressão de linfáticos não foi associada à influência sobre a função e a sobrevida do enxerto / INTRODUCTION: The role of lymphangiogenesis in human kidney allograft is currently unknown. Controversial results have arisen from few publications available. This study intends to evaluate the influence of lymphatics on relevant clinical and pathological aspects of renal transplantation. METHODS: Clinically indicated biopsies from patients who underwent renal transplantation with allografts from deceased donors at the Renal Transplantation Unit of the Clinics Hospital of the University of São Paulo Medical School from January of 2007 to December of 2009 were selected and clinical data of these patients were retrieved from the database. These biopsies were classified according to the Banff Classification. Immunohistochemistry was used to identify lymphatic vessels, T lymphocytes, B lymphocytes, and macrophages. Morphometric analysis was employed to quantify their expression and cortical interstitial fibrosis. RESULTS: Lymphatic vessel formation was significantly higher in biopsies with acute T-cell mediated rejection and infectious disorders (polyomavirus-associated nephropathy and pyelonephritis) compared with no rejection and interstitial fibrosis and tubular atrophy without evidence of any specific etiology. Biopsies with expression of lymphatics presented higher levels of semiquantitative scores of the Banff Classification. B lymphocytes infiltrate was more intense in biopsies with lymphatics compared with those without the vessels. Lymphangiogenesis had no effect on important clinical parameters examined (graft function and graft survival two years post transplant). CONCLUSION: The present results associate lymphangiogenesis with kidney allograft tubulointerstitial inflammation (ATCMR and infectious disorders) and with B lymphocytes infiltrate. However, the presence of lymphatic vessels was not associated with any influence on graft function and survival
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