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Saúde mental materna e estado nutricional do binômio mãe/filho na população quilombola de Alagoas / Maternal mental health and nutritional status of both mother/child population in quilombola Alagoas

Neiva, Geovana Santos Martins 26 November 2010 (has links)
Maternal mental disorders may influence the adequacy of care that a mother should have with their children, affecting their growth and development, increasing the risk for malnutrition or other nutritional problems. This study aimed to investigate the existence of association between maternal common mental disorders (CMD) and child nutrition. Cross-sectional study was conducted with 596 children 6-60 months of age and their mothers in 39 quilombolas communities of Alagoas. The maternal mental health was assessed by the Self Report Questionnaire (SRQ-20). We collected data on anthropometric, socioeconomic, demographic, health, use of public services and presence of comorbidities. The nutritional status was determined by anthropometric standards of World Health Organization (WHO) and diagnosed with short stature when Z <-2 for index height for age (H/A), and overweight/obesity when Z &#8805; 2 for weight for height (W/H). To assess the nutritional status of mothers was used Body Mass Index (BMI) according parameter of the WHO. The findings found no association between maternal CMD and child nutritional status, but showed 65.3% of CMD among mothers of children under five years old, indicating a need for more studies that emphasize the role of maternal mental health as a possible risk to the child growth and development. However, we observed a high prevalence of nutritional deficiencies that persist as major public health problems in the state besides the strong presence of the nutritional transition, where malnutrition and obesity coexist with equal magnitude. Thus, interventions are needed in order to prevent, control and combat obesity and malnutrition, since both are health hazards. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Os transtornos mentais maternos podem influenciar na adequação dos cuidados que uma mãe deve ter com seus filhos, afetando no seu crescimento e desenvolvimento, aumentando o risco para desnutrição ou outros agravos nutricionais. Este estudo teve como objetivo investigar a existência de associação entre o Transtorno Mental Comum (TMC) materno e o estado nutricional infantil. Realizou-se estudo transversal com 596 crianças de 6 a 60 meses de idade e suas respectivas mães em 39 comunidades quilombolas de Alagoas. A saúde mental materna foi avaliada pelo Self Report Questionnaire (SRQ-20). Foram coletados dados referentes às variáveis antropométricas, demográficas, socioeconômicas, de saúde, de utilização de serviços públicos e presença de morbidades. O estado nutricional infantil foi determinado pelo padrão antropométrico da World Health Organization (WHO) e diagnosticado com déficit estatural quando Z < -2 para o índice A/I e, sobrepeso/obesidade quando Z &#8805; 2 para o índice P/A. Para avaliação do estado nutricional das mães foi utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC) segundo os parâmetros da WHO. Os achados não encontraram associação entre TMC materno e estado nutricional infantil, mas mostrou 65,3% de TMC em mães de crianças com até cinco anos de idade, indicando necessidade de mais estudos que enfatizem o papel da saúde mental materna como possível risco para o desenvolvimento e crescimento infantil. Contudo, observaram-se altas prevalências de agravos nutricionais que ainda persistem como problemas de saúde pública importantes no estado além da presença marcante da transição nutricional, onde desnutrição e obesidade coexistem com idêntica magnitude. Assim, intervenções são necessárias com a finalidade de prevenir, controlar e combater a obesidade e a desnutrição, já que ambas são agravos à saúde.
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Prevalência e fatores associados a Sofrimento Psíquico entre estudantes de Enfermagem, Medicina e Nutrição do campus de Botucatu / Prevalence and factors associated with Psychic Suffering among nursing students , medical and Botucatu campus Nutrition

Gomes, Lilian de Almeida [UNESP] 26 August 2016 (has links)
Submitted by LILIAN DE ALMEIDA GOMES null (lilian.agomes@ig.com.br ) on 2016-09-20T16:16:19Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Final lilian.pdf: 3505918 bytes, checksum: 621c9a9a130fe636f11f63e44e48e726 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-09-22T19:08:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 gomes_la_me_bot.pdf: 3505918 bytes, checksum: 621c9a9a130fe636f11f63e44e48e726 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-22T19:08:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gomes_la_me_bot.pdf: 3505918 bytes, checksum: 621c9a9a130fe636f11f63e44e48e726 (MD5) Previous issue date: 2016-08-26 / Introdução: O sofrimento psíquico atinge grande parte da população, e pode ser caracterizado por um acentuado e duradouro desconforto emocional, angústia, tristeza, falta de expressão afetiva, esgotamento emocional, isolamento social, dentre outros sintomas. Os estudantes universitários, especialmente da área da saúde, carregam expectativas diversas em relação ao futuro profissional e no decorrer de sua formação são expostos às mais variadas situações que mobilizam seu sofrimento psíquico, podendo vir a comprometer tal formação. Objetivo: Estimar a prevalência e identificar os fatores associados a Transtorno Mental Comum (TMC), entre os estudantes universitários da área da saúde, dos cursos de Enfermagem e Medicina da Faculdade de Medicina de Botucatu e de Nutrição do Instituto de Biociências. Método: Este é um estudo transversal que se insere na pesquisa “Condições de vida e saúde de estudantes de Enfermagem, Medicina e Nutrição do campus de Botucatu”, cujos dados foram colhidos em 2013. Trata-se assim, de uma análise parcial do referido banco de dados. A variável dependente é TMC, investigada a partir do Self Report Questionnaire, considerando-se caso mulheres com 8 pontos ou mais e homens com 6 pontos ou mais. As variáveis independentes são as características sociodemográficas e rede de apoio avaliada pela Escala de Apoio Social (EAS). Inicialmente foi feita análise descritiva, seguida de análise bivariada e posteriormente foram construídos modelos de regressão logística para cada um dos cursos. Foi adotado o nível de significância estatístico de p < 0,05, para rejeição da hipótese de nulidade. Resultados: Nos três cursos a taxa de resposta foi superior a 80%. A prevalência de TMC foi 40,9%, sendo significativamente diferente (p<0,001): 57,5% na Enfermagem, 40,7% na Medicina e 26,6% na Nutrição. Após a análise multivariada mostraram-se fatores de risco para TMC conforme questionário, na Enfermagem: pensar ou ter pensado em abandonar o curso e na Nutrição, pensar ou ter pensado em abandonar o curso e ter dificuldade para fazer amigos; conforme Escala de Apoio Social menor escore na Enfermagem de apoio interação e na Medicina e Nutrição de apoio informação. Em todos os cursos sentir-se rejeitado mostrou-se associado a TMC. Conclusão: A prevalência de TMC foi elevada e associou-se a aspectos relativos a apoio social e relacionamento com pares. Estratégias que aprimorem o relacionamento interpessoal podem auxiliar os alunos no manejo de seu sofrimento psíquico. / Background: The psychological distress affects a big part of the population, and can be characterized by an accentuated and lasting emotional distress, anxiety, sadness, lack of emotional expression, emotional exhaustion, social isolation among other symptoms. College students, especially in the health field, carry different expectations about the professional future and during their course are exposed to various situations that mobilize their psychological distress that may compromise their studies. Objective: To estimate the prevalence and identify factors associated with Common Mental Disorder (CMD) among university students in the health area, at Medicine and Nursing courses of Botucatu Medical School and Nutrition at the Institute of Biosciences. Method: This is a cross-sectional study that is part of the survey "Conditions of life and health of Nursing, Medicine and Nutritian at Botucatu campus", whose data were collected in 2013. It is a partial analysis of that database. The dependent variable is CMD, investigated by the Self Reporting Questionnaire, considering “case” women with 8 points or more and men with 6 points or more. The independent variables are: demographic characteristics and support network assessed by Social Support Scale. Initially descriptive analysis was performed, followed by bivariate analysis and finally, logistic regression models were run for each of the courses. The statistical significance adopted was p <0.05 to reject the null hypothesis. Results: In the three courses the response rate was over 80%. The prevalence of CMD was 40.9% and was significantly different (p <0.001): it was 57.5% in Nursing, 40.7% in Medicine and 26.6% in medical nutrition. After multivariate analysis, the risk factors observed for CMD as questionnaire in Nursing: think or have thought to leave the course and Nutrition, think or have thought to leave the course and find it difficult to make friends; as Social Support Scale lowest score in Nursing support interaction and Medicine and Nutrition support information.In all the courses feel rejected was associated with CMD. Conclusion: The prevalence of CMD was high and was associated with aspects of social support and relationship with peers. Strategies that improve interpersonal relationships can help students to deal with their mental suffering.
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Co-ocorrência de uso problemático de álcool e transtorno mental comum em estudantes de graduação da área da saúde / Co-occurrence between problematic use of alcohol and common mental disorders in college students of the health area.

Lincoln Luiz Yosetake 13 December 2007 (has links)
O período da faculdade é relatado como fase de risco para uso problemático de álcool (UPA) e para transtorno mental comum (TMC). É importante avaliar a co-ocorrência entre UPA e TMC em estudantes de graduação considerando ser um tema pouco relatado na literatura. Este estudo transversal utilizou os instrumentos AUDIT e SRQ-20 para avaliação da prevalência de UPA e TMC e da co-ocorrência entre UPA e TMC em uma amostra de estudantes de graduação da área da saúde, com idade média de 22 anos e predominantemente feminina (65,6%). Também examinou a associação entre estas condições e a relação com a satisfação com aspectos da vida acadêmica. A prevalência de UPA foi de 23,5%, de TMC de 30,6% e de co-ocorrência de UPA e TMC de 7,3%. A média do escore total do AUDIT foi de 4,8 (DP=4,42) e do SRQ-20 de 4,0 (DP=4,0). Houve associação significante de TMC e de co-ocorrência entre UPA e TMC com a insatisfação com a carreira escolhida, insatisfação com o curso na faculdade e insatisfação com o desempenho como estudante. Não houve correlação entre UPA e TMC nesta amostra. A co-ocorrência entre UPA e TMC está presente em estudantes de graduação e as conseqüências são prejuízos para a saúde mental e insatisfação com as conquistas acadêmicas, o que, ocorrendo nesta fase importante da vida, poderá limitar o futuro destes adultos jovens. Os achados deste estudo referentes à ausência de associação entre UPA e TMC devem ser interpretados com cuidado quanto a sua generalização, considerando-se o caráter de estudo transversal de rastreamento em população de adultos jovens. / The study time at the university is reported as a risky phase for problematic use of alcohol (UPA) as well for common mental disorders (TMC). It is important to evaluate the topic of co-occurrence of UPA and TMC amongst university students considering that this topic has been scarcely mentioned in scientific papers. This cross-sectional study used the AUDIT and SRQ-20 screening instruments in order to assess the prevalence of UPA and TMC and the co-occurrence of UPA and TMC in a sample of university students of the health area, characterized by mean of age of 22 years and mostly female (65.6%). Also it examined the association between these conditions and their relationship with satisfaction regarding aspects of the academic life. The prevalence of UPA was of 23.5%, TMC of 30.6% and co-occurrence of UPA and TMC of 7.3%. The average total score of AUDIT was of 4.8 (SD=4.42) and the SRQ-20 of 4.0 (SD=4.0). Significant associations of TMC as well the co-occurrence between UPA and TMC have been found with: - dissatisfaction with the selected career, dissatisfaction with the academic program and dissatisfaction with the own performance as student. No correlation between UPA and TMC has been found in this sample. The co-occurrence of UPA and TMC is present amongst undergraduate students and its consequences are mental health problems and frustration with academic achievements which occurring in this important phase of life it can impair the future of these young people. The findings of this study shall be carefully interpreted concerning its generality, considering the type of the study being a cross-sectional screening study on a population of young adults.
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Prevalência e fatores associados a Sofrimento Psíquico entre estudantes de Enfermagem, Medicina e Nutrição do campus de Botucatu

Gomes, Lilian de Almeida January 2016 (has links)
Orientador: Maria Cristina Pereira Lima / Resumo: Introdução: O sofrimento psíquico atinge grande parte da população, e pode ser caracterizado por um acentuado e duradouro desconforto emocional, angústia, tristeza, falta de expressão afetiva, esgotamento emocional, isolamento social, dentre outros sintomas. Os estudantes universitários, especialmente da área da saúde, carregam expectativas diversas em relação ao futuro profissional e no decorrer de sua formação são expostos às mais variadas situações que mobilizam seu sofrimento psíquico, podendo vir a comprometer tal formação. Objetivo: Estimar a prevalência e identificar os fatores associados a Transtorno Mental Comum (TMC), entre os estudantes universitários da área da saúde, dos cursos de Enfermagem e Medicina da Faculdade de Medicina de Botucatu e de Nutrição do Instituto de Biociências. Método: Este é um estudo transversal que se insere na pesquisa “Condições de vida e saúde de estudantes de Enfermagem, Medicina e Nutrição do campus de Botucatu”, cujos dados foram colhidos em 2013. Trata-se assim, de uma análise parcial do referido banco de dados. A variável dependente é TMC, investigada a partir do Self Report Questionnaire, considerando-se caso mulheres com 8 pontos ou mais e homens com 6 pontos ou mais. As variáveis independentes são as características sociodemográficas e rede de apoio avaliada pela Escala de Apoio Social (EAS). Inicialmente foi feita análise descritiva, seguida de análise bivariada e posteriormente foram construídos modelos de regressão logística... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Saúde mental de universitários relação entre transtorno mental comum e competência moral /

Souza, João Paulo Pereira de January 2020 (has links)
Orientador: Maria Cristina Pereira Lima / Resumo: Introdução: A competência de juízo moral, baseada na teoria de Lawrence Kohlberg, tem sido estudada por muitos pesquisadores para avaliar o desenvolvimento moral de adolescentes e adultos. Pesquisas indicam que ocorre aumento da competência de juízo moral conforme o aumento da idade, maturidade e nível educacional. Apesar disso, resultados de estudos realizados com estudantes de medicina têm demonstrado que a competência moral desse público diminui conforme o curso avança. Até o presente momento, os principais motivos apontados para essa diminuição foram os currículos dos cursos, focados na formação tecnicista, além do ambiente de alta competição entre os alunos. Contudo, não encontramos na literatura pesquisas que verificassem se há associação entre competência moral e Transtorno Mental Comum. Objetivo: Descrever a relação entre competência moral e TMC de estudantes de medicina de uma instituição pública identificando fatores associados. Método: Trata-se de um estudo transversal. Participaram deste estudo alunos matriculados no curso de medicina de uma faculdade pública do interior do estado de São Paulo, que consentiram em participar da pesquisa. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário que investiga aspectos sociodemográficos e da vida universitária; questionário para avaliação de Transtorno Mental Comum (TMC), o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20); AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test), instrumento de rastreamento criad... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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A influência da ingestão de bebida alcoólica e transtornos mentais comuns não psicóticos na pressão arterial dos indígenas Mura / The influence of alcoholic beverages consumption and common mental disorder on arterial blood pressure of the Mura Indigenous

Ferreira, Alaidistânia Aparecida 20 February 2017 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial é de causa multifatorial, envolvendo hábitos de vida e estilos de vida inadequados como o consumo excessivo de bebida alcoólica que propiciam a elevação dos níveis pressóricos. Além disso, os sintomas relacionados ao transtorno mental comum também podem se associar ao estado de saúde, provocando mais danos ao sujeito com hipertensão arterial. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo principal identificar associação entre a ocorrência de hipertensão arterial com o consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum em indígenas das aldeias Muras, residentes em região rural e urbana. Casuística e Métodos: Estudo transversal, de base populacional, com 455 indígenas Mura residentes no município de Autazes, Amazonas, Brasil. Foi aplicada a entrevista semi-estruturada com questões referentes aos dados socioeconômicos e educacionais, hábitos de vida, história clínica, histórico familiar, além dos questionários Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Self-Reporting Questonnaire (SRQ-20), para avaliar o consumo de álcool e presença de transtorno mental, respectivamente. A pressão arterial foi medida com aparelho automático de braço validado. Foram realizadas três medidas e usada a média das duas últimas medidas. Realizaram-se ainda, medida do peso, altura, circunferência do pescoço, circunferência da cintura, avaliação de bioimpedância; glicemia, triglicérides e colesterol com medida capilar. Na análise bivariada, foi testada a associação entre hipertensos, separadamente, com os dois desfechos: consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum explorando especialmente, os aspectos relacionados à hipertensão arterial. Foi ajustada a regressão de Poisson com variância robusta, para ambos os desfechos, com modelagem em stepwise backward automatizado, tendo como critério de entrada, p<0,20 e de significância no modelo final, p0,05. Utilizou-se como estimativa, as razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (57,8%), com 42,10 (16,74) anos, vivendo com companheiro (74,7%) e cerca de quatro filhos por família, baixo nível de escolaridade Analfabeto/Fundamental incompleto (41,1%) e renda até dois salários mínimos (85,0%). A prevalência de hipertensão arterial foi de 26,6%, tabagismo (20,4%) e ser sedentário/irregularmente ativo (52,8%). O consumo de bebida alcoólica foi de 40,2%, sendo 13,4% classificados como alto risco para dependência alcoólica, e maior na área rural em comparação à urbana (57,3% vs 22,2%) p<0,001. Destacam-se os seguintes aspectos do uso abusivo de álcool: sentimento de culpa/remorso (45,9%); amnésia repentina por não lembrar o ocorrido na noite em que bebeu (31,7%); além de machucar-se ou sentir-se prejudicado por causa da bebida (29,6%); preocupação por parte de parentes, amigos ou profissionais de saúde, que aconselharam o entrevistado a interromper o consumo (51,5%). Não houve associação entre a presença e consumo de bebida alcoólica (23% e 26%). Os indígenas com diagnóstico de hipertensão referida, faziam menos uso de bebida alcoólica (14,2%vs 85,8%, p=0,009), porém nas ocasiões em que bebiam, ingeriam maior quantidade, comparado com os que não referiram hipertensão [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) gramas de Etanol p=0,008]. A prevalência de transtorno mental comum foi de 45,7%, com destaque para os seguintes itens: referência de dores de cabeça frequentes (69,5%), sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (66,2%), ter se sentido triste ultimamente (56,0%), dormir mal (55,2%) e ter sensações desagradáveis no estômago (42,9%). Além disso, destaca-se que 7,3% referiram ideia de acabar com a própria vida e 4,2% sentiram-se incapazes de desempenhar papel útil. Após análise ajustada a razão de prevalência após análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%), verificou-se associação positiva entre ingestão de bebida alcoólica e sexo masculino (2,72, IC-2,12-3,48), tabagismo (1,29, IC-1,06-1,56) e morar na zona rural (2,09, IC-1,61-2,72). Porém, a ação foi protetora para idade (0,98, IC-0,98-0,99), consumo de alimentos in natura (0,97, IC-0,95-0,99), e ausência de dislipidemias (0,75, IC-0,62-0,9). Entre os que apresentaram transtorno mental comum, a hipertensão arterial identificada esteve presente em 30,3% e o consumo de álcool uma vez ao mês em 22,1%. Após a análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%) verificou-se associação positiva entre o transtorno mental comum e a zona de moradia urbana (1.25, IC-1,02-1,54), não sabia que tinham antecedentes para diabetes (1.56, IC-1,24-1,96) e a ingestão de bebida alcoólica (1.01, IC-1,00-1,02). Porém, foi ação protetora não ter antecedentes pessoais de cardiopatia (0.59, IC-0,48-0,73). Conclusão: Observou-se que a presença de hipertensão arterial, consumo de bebida alcoólica e de transtorno mental comum foram elevados nos indígenas da etnia Mura. Esses achados podem ser decorrentes da aproximação e convivência entre indígenas e não indígenas favorecendo mudanças culturais, especialmente de hábitos e estilos de vida, com aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis. / Background: The arterial hypertension has a multifactorial disorder, including unappropriated habits and lifestyle as the excessive consumption of alcoholic beverages that may increase the blood pressure. Additionally, the symptoms related to the common mental disorder may be also associated with the health status, producing even more damages to the hypertensive subjects. Thus, this study aimed to identify the association of arterial hypertension occurrence with alcoholic beverages consumption and presence of common mental disorder in Indigenous from Mura villages, who live in rural and urban zones. Casuistic and Methods: Its a cross-sectional investigation, with demographic base, conducted with 455 Mura Indigenous from Autazes, Amazon, Brazil. Through a semi-structured interview, we gathered data about sociodemographic and educational profile, lifestyle, clinical records, family antecedents. In this occasion, the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) were applied to assess respectively the alcohol consumption and the presence of common mental disorder. The blood pressure was measured with an arm automatic device, validated for this goal, being three measures taken and, from the two last of them, a mean was obtained. Furthermore, we gathered weight, height, neck circumference, waist circumference, bioimpedance, glycemia, triglycerides and cholesterol, capillary measure for the last ones. In the bivariate analysis, we analyzed the association between hypertensive persons and the both outcomes- the alcohol consumption and the presence of common mental disorder, emphasizing the issues hypertension-related issues. The Poison regression, with robust variance, was adjusted for both outcomes, with a modelling in automatized stepwise backward, being p<0,20 the entrance criteria and p<0,05 the significance level for the final model. As estimative, we used the odds ratios and their respective confidence intervals of 95%. Results: Most were females (57,8%), with mean age of 42,2(16,74) years, living with a partner (74,7%), with about four children per family, poor educational level- Illiterate/Incomplete Basic (41,1%) and income of up two minimum wages (85,0%). 26,6% of the sample had hypertension, 20,4% were smokers and 52,8% were sedentary/irregularly active. Alcohol consumption was of 40,2%, with 13,4% showed high risk for alcohol addiction, and the consumption was higher in rural area in comparison with the urban one (57,3% vs 22,2%) p<0,001. We emphasize the following aspects of alcohol abuse: feeling of guilty and remorse (45,9%); abrupt amnesia for not remembering what happened in the night that they had drunk (31,7%); feeling hurt or impaired due to the drink consumption (29,6%); concerns from relatives, friends or healthcare professionals who advised the interviewed to interrupt the consumption (51,5%). There was not association between presence and alcoholic beverages consumption (23% and 26%). Indigenous diagnosed with referred arterial hypertension drank less alcoholic beverages (14,2%vs 85,8% p=0,009), but, when they drank, they had a larger amount than those with referred hypertension [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) grams of Ethanol p=0,008]. The common mental disorder was identified in 45,7% of the individuals, being highlighted the following items: reporting of frequent headaches (69,5%), feeling nervous, anxious or worried (66,2%), feeling sad in the last days (56,0%), sleeping badly (55,2%) and having upset stomach (42,9%). Additionally, 7.3% reported the idea of committing suicide, and 4,2% felt themselves unable to play a useful role. We verified positive association between alcoholic beverage consumption and male gender (2.72, CI-2,12-3,48); smoking (1.29, CI-1.06-1.56); and living in rural area (2.09, CI-1.61-2.72). However, the action was protective for the age (0.98, CI-0,98-0,99), intake of natural foods (0.97, CI-0,95-0,99), and absence of dyslipidemias (0.75, CI-0,62-0,9). Among those diagnosed with common mental disorder, the arterial hypertension was found in 30,3% and the alcohol consumption once a month in 22,1%. We observed a positive association of common mental disorder and: living in the urban area (1.25, CI-1,02-1,54); unknowing the antecedents for diabetes (1.56, CI-1,24-1,96); and the alcohol consumption (1.01,CI-1,00-1,02). However, the absence of personal background of heart diseases was not protective (0.59, CI-0,48-0,73). Conclusion: We observed that the presence of arterial hypertension, alcoholic beverages consumption and common mental disorder were high in the Mura ethnicity. This finding may be explained for the approach and interaction among Indigenous and non-Indigenous, which favors cultural changes, especially in habits and lifestyle, increasing the risk of non-transferable chronic diseases.
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A influência da ingestão de bebida alcoólica e transtornos mentais comuns não psicóticos na pressão arterial dos indígenas Mura / The influence of alcoholic beverages consumption and common mental disorder on arterial blood pressure of the Mura Indigenous

Alaidistânia Aparecida Ferreira 20 February 2017 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial é de causa multifatorial, envolvendo hábitos de vida e estilos de vida inadequados como o consumo excessivo de bebida alcoólica que propiciam a elevação dos níveis pressóricos. Além disso, os sintomas relacionados ao transtorno mental comum também podem se associar ao estado de saúde, provocando mais danos ao sujeito com hipertensão arterial. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo principal identificar associação entre a ocorrência de hipertensão arterial com o consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum em indígenas das aldeias Muras, residentes em região rural e urbana. Casuística e Métodos: Estudo transversal, de base populacional, com 455 indígenas Mura residentes no município de Autazes, Amazonas, Brasil. Foi aplicada a entrevista semi-estruturada com questões referentes aos dados socioeconômicos e educacionais, hábitos de vida, história clínica, histórico familiar, além dos questionários Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) e Self-Reporting Questonnaire (SRQ-20), para avaliar o consumo de álcool e presença de transtorno mental, respectivamente. A pressão arterial foi medida com aparelho automático de braço validado. Foram realizadas três medidas e usada a média das duas últimas medidas. Realizaram-se ainda, medida do peso, altura, circunferência do pescoço, circunferência da cintura, avaliação de bioimpedância; glicemia, triglicérides e colesterol com medida capilar. Na análise bivariada, foi testada a associação entre hipertensos, separadamente, com os dois desfechos: consumo de bebidas alcoólicas e a presença de transtorno mental comum explorando especialmente, os aspectos relacionados à hipertensão arterial. Foi ajustada a regressão de Poisson com variância robusta, para ambos os desfechos, com modelagem em stepwise backward automatizado, tendo como critério de entrada, p<0,20 e de significância no modelo final, p0,05. Utilizou-se como estimativa, as razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (57,8%), com 42,10 (16,74) anos, vivendo com companheiro (74,7%) e cerca de quatro filhos por família, baixo nível de escolaridade Analfabeto/Fundamental incompleto (41,1%) e renda até dois salários mínimos (85,0%). A prevalência de hipertensão arterial foi de 26,6%, tabagismo (20,4%) e ser sedentário/irregularmente ativo (52,8%). O consumo de bebida alcoólica foi de 40,2%, sendo 13,4% classificados como alto risco para dependência alcoólica, e maior na área rural em comparação à urbana (57,3% vs 22,2%) p<0,001. Destacam-se os seguintes aspectos do uso abusivo de álcool: sentimento de culpa/remorso (45,9%); amnésia repentina por não lembrar o ocorrido na noite em que bebeu (31,7%); além de machucar-se ou sentir-se prejudicado por causa da bebida (29,6%); preocupação por parte de parentes, amigos ou profissionais de saúde, que aconselharam o entrevistado a interromper o consumo (51,5%). Não houve associação entre a presença e consumo de bebida alcoólica (23% e 26%). Os indígenas com diagnóstico de hipertensão referida, faziam menos uso de bebida alcoólica (14,2%vs 85,8%, p=0,009), porém nas ocasiões em que bebiam, ingeriam maior quantidade, comparado com os que não referiram hipertensão [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) gramas de Etanol p=0,008]. A prevalência de transtorno mental comum foi de 45,7%, com destaque para os seguintes itens: referência de dores de cabeça frequentes (69,5%), sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (66,2%), ter se sentido triste ultimamente (56,0%), dormir mal (55,2%) e ter sensações desagradáveis no estômago (42,9%). Além disso, destaca-se que 7,3% referiram ideia de acabar com a própria vida e 4,2% sentiram-se incapazes de desempenhar papel útil. Após análise ajustada a razão de prevalência após análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%), verificou-se associação positiva entre ingestão de bebida alcoólica e sexo masculino (2,72, IC-2,12-3,48), tabagismo (1,29, IC-1,06-1,56) e morar na zona rural (2,09, IC-1,61-2,72). Porém, a ação foi protetora para idade (0,98, IC-0,98-0,99), consumo de alimentos in natura (0,97, IC-0,95-0,99), e ausência de dislipidemias (0,75, IC-0,62-0,9). Entre os que apresentaram transtorno mental comum, a hipertensão arterial identificada esteve presente em 30,3% e o consumo de álcool uma vez ao mês em 22,1%. Após a análise ajustada (Razão de prevalência, IC-95%) verificou-se associação positiva entre o transtorno mental comum e a zona de moradia urbana (1.25, IC-1,02-1,54), não sabia que tinham antecedentes para diabetes (1.56, IC-1,24-1,96) e a ingestão de bebida alcoólica (1.01, IC-1,00-1,02). Porém, foi ação protetora não ter antecedentes pessoais de cardiopatia (0.59, IC-0,48-0,73). Conclusão: Observou-se que a presença de hipertensão arterial, consumo de bebida alcoólica e de transtorno mental comum foram elevados nos indígenas da etnia Mura. Esses achados podem ser decorrentes da aproximação e convivência entre indígenas e não indígenas favorecendo mudanças culturais, especialmente de hábitos e estilos de vida, com aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis. / Background: The arterial hypertension has a multifactorial disorder, including unappropriated habits and lifestyle as the excessive consumption of alcoholic beverages that may increase the blood pressure. Additionally, the symptoms related to the common mental disorder may be also associated with the health status, producing even more damages to the hypertensive subjects. Thus, this study aimed to identify the association of arterial hypertension occurrence with alcoholic beverages consumption and presence of common mental disorder in Indigenous from Mura villages, who live in rural and urban zones. Casuistic and Methods: Its a cross-sectional investigation, with demographic base, conducted with 455 Mura Indigenous from Autazes, Amazon, Brazil. Through a semi-structured interview, we gathered data about sociodemographic and educational profile, lifestyle, clinical records, family antecedents. In this occasion, the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) and the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) were applied to assess respectively the alcohol consumption and the presence of common mental disorder. The blood pressure was measured with an arm automatic device, validated for this goal, being three measures taken and, from the two last of them, a mean was obtained. Furthermore, we gathered weight, height, neck circumference, waist circumference, bioimpedance, glycemia, triglycerides and cholesterol, capillary measure for the last ones. In the bivariate analysis, we analyzed the association between hypertensive persons and the both outcomes- the alcohol consumption and the presence of common mental disorder, emphasizing the issues hypertension-related issues. The Poison regression, with robust variance, was adjusted for both outcomes, with a modelling in automatized stepwise backward, being p<0,20 the entrance criteria and p<0,05 the significance level for the final model. As estimative, we used the odds ratios and their respective confidence intervals of 95%. Results: Most were females (57,8%), with mean age of 42,2(16,74) years, living with a partner (74,7%), with about four children per family, poor educational level- Illiterate/Incomplete Basic (41,1%) and income of up two minimum wages (85,0%). 26,6% of the sample had hypertension, 20,4% were smokers and 52,8% were sedentary/irregularly active. Alcohol consumption was of 40,2%, with 13,4% showed high risk for alcohol addiction, and the consumption was higher in rural area in comparison with the urban one (57,3% vs 22,2%) p<0,001. We emphasize the following aspects of alcohol abuse: feeling of guilty and remorse (45,9%); abrupt amnesia for not remembering what happened in the night that they had drunk (31,7%); feeling hurt or impaired due to the drink consumption (29,6%); concerns from relatives, friends or healthcare professionals who advised the interviewed to interrupt the consumption (51,5%). There was not association between presence and alcoholic beverages consumption (23% and 26%). Indigenous diagnosed with referred arterial hypertension drank less alcoholic beverages (14,2%vs 85,8% p=0,009), but, when they drank, they had a larger amount than those with referred hypertension [55,3(72,2) vs 33,3(62,2) grams of Ethanol p=0,008]. The common mental disorder was identified in 45,7% of the individuals, being highlighted the following items: reporting of frequent headaches (69,5%), feeling nervous, anxious or worried (66,2%), feeling sad in the last days (56,0%), sleeping badly (55,2%) and having upset stomach (42,9%). Additionally, 7.3% reported the idea of committing suicide, and 4,2% felt themselves unable to play a useful role. We verified positive association between alcoholic beverage consumption and male gender (2.72, CI-2,12-3,48); smoking (1.29, CI-1.06-1.56); and living in rural area (2.09, CI-1.61-2.72). However, the action was protective for the age (0.98, CI-0,98-0,99), intake of natural foods (0.97, CI-0,95-0,99), and absence of dyslipidemias (0.75, CI-0,62-0,9). Among those diagnosed with common mental disorder, the arterial hypertension was found in 30,3% and the alcohol consumption once a month in 22,1%. We observed a positive association of common mental disorder and: living in the urban area (1.25, CI-1,02-1,54); unknowing the antecedents for diabetes (1.56, CI-1,24-1,96); and the alcohol consumption (1.01,CI-1,00-1,02). However, the absence of personal background of heart diseases was not protective (0.59, CI-0,48-0,73). Conclusion: We observed that the presence of arterial hypertension, alcoholic beverages consumption and common mental disorder were high in the Mura ethnicity. This finding may be explained for the approach and interaction among Indigenous and non-Indigenous, which favors cultural changes, especially in habits and lifestyle, increasing the risk of non-transferable chronic diseases.
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Qualidade de vida: comparação entre o impacto de ter transtorno mental comum e a representação do sofrimento dos nervos em mulheres / Quality of life: comparison between the impact of having common mental disorder and the representation of the suffering of the nerves in women

Arôca, Sandra Regina Soares January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / RESUMO: Estudos no Brasil relatam alta prevalência do diagnóstico de Transtorno Mental Comum (TMC) nas unidades básicas de saúde, e sua associação com o gênero feminino. O continuum de sintomas dos TMC (quadros depressivos, ansiosos, somáticos e dissociativos) guarda relação com as queixas inespecíficas da popular Doença dos Nervos por esta também apresentar sintomatologia comórbida, além de abranger um espectro genérico de mal-estar psíquico percebido subjetivamente. Apesar do sofrimento dos nervos ser uma avaliação pessoal do próprio estado de saúde (illness), e não uma classificação médica (disease), sua associação com os TMC remete a comprometimentos na esfera psíquica, funcional e na qualidade de vida de quem sofre. OBJETIVO: Conhecer as prevalências dos TMC e da representação do sofrimento dos nervos em 5 unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) no município de Petrópolis-RJ; analisar as associações existentes entre ter TMC (considerando também sua intensidade), perceber-se portadora de sofrimento mental(considerando sua duração), e comparar seus impactos sobre os domínios de Qualidade de Vida (QV) estudados; verificar a associação da co-existência de ter TMC grave e ser sofredora crônica dos nervos com QV; verificar a associação de fatores sócio-demográficos e econômicos com TMC, sofrer dos nervos e QV; analisar a associação de rede de apoio social e empoderamento feminino com ter TMC, sofrer dos nervos e QV. METODOLOGIA: Foram avaliadas 969 mulheres atendidas em 2006 em 5 unidades de PSF, durante 1 mês, no município de Petrópolis. A prevalência geral dos TMC foi aferida pelo General Health Questionnaire (GHQ12), usando-se os pontos de corte 2/3 para os quadros leves, e 4/5 para os graves. A intensidade dos transtornos foi medida pelo GHQ contínuo. A percepção do adoecimento agudo e crônico dos nervos foi aferida através de 2 perguntas isoladas quanto à duração do sofrimento. Os dados sócio-demográficos foram coletados por um questionário geral. A mensuração dos níveis de QV em cada domínio foi feita pelo WHOQOLBref. A análise dos fatores associados a QV foi realizada através da regressão linear múltipla modelo stepwise-backward no programa SPSS. RESULTADOS: (...) / Studies in Brazil report a high prevalence of Common Mental Disorders (CMD)diagnosis in primary cares and its association with the female gender. CMD’s continuum of symptoms (depressive, anxious, somatic and dissociative frameworks) resembles unspecific complaints of the commonly known “Nervous Illness”. Its comorbid symptomathologies contain a generic spectrum of a subjectively perceived ill-being of the psyche. Despite “suffering of the nerves” being a personal evaluation of one owns state of health (illness) and not a medical classification (disease), its association with CMD entails distress in the psychic and functional spheres as well as the quality of life of those who suffer from it. Objective: To determine the prevalence of both CMD and “Nervous Illness” in 5 units of the Family Health Programme (FHP) in the municipality of Petropolis-RJ; to analyse possible associations between having CMD (taking the intensity of it into consideration) and self-perceived “Nervous Illness” (taking the duration of the illness into consideration), and to compare the impact of both on the studied range of quality of life (QL) estimators; to verify the interaction between having a grave form of CMD and suffering from chronic “Nervous Illness”; to verify the association between socio-demographic and economic factors with CMD, Nervous Illness and QL; analyse the association between female empowerment and the existence of a social protection network with CMD, Nervous Illness and QL. Methodology: During the year of 2006, 969 women were analysed in 5 units of the FHP in the municipality of Petropolis-RJ for one month. The general prevalence of CMD was determined using the General Health Questionnaire (GHQ12), with cutting points of 2/3 for light cases and 4/5 for the grave cases. The intensity of the disorder was measured by a continuous GHQ. The perception of acute and chronic “Nervous Illness” was inferred using 2 questions isolated in accordance with the duration of the illness. The socio-demographic data was collected via a general questionnaire. Measurements of QL levels, for each range, were done using WHOQOL-Bref. The analyses of factors associated with QL was done using a multiple linear regression, step-wise backward model, in SPSS.Results: Verified mean prevalence of: 61.7% for CMD; 44.6% for grave CMD; mean intensity of the disorder of 31.0, 47.5% for perceived acute “Nervous Illness”; 24.6% of perceived chronic “Nervous Illness”; and a 16.1% interaction between having a grave CMD and suffering from chronic “Nervous Illness”. Statistically significant association between having CMD, suffering from “Nervous Illness” and QL were shown, with each affecting differently the studied ranges. Grave CMD damaged QL the most, with the psychological range suffering the worst effects ( = -13.4; = 65.7) Followed by perceived acute Nervous Illness, specially in the health satisfaction range ( = -9.1; = 77.0). The interaction between grave CMD and chronic Nervous Illness, has shown a strong adverse impact on the physical range ( = -13.1; = 79.2) although it only ranked third on general negative impact on QL. Amongst the socio-demographic variables that show significant associations with QL were personal income ( = 1,9; = 79,2 in the physical range); head of family and education ( = 2,5 e = 3,9, respectively; = 79,2 in the health satisfaction range), demonstrating therefore the positive impact of female empowerment. Household income, civil status and principally religious frequency ( = 4.6; = 77.0 in the health satisfaction range) increased QL levels, by exerting the supportive effects of the social protection network.Conclusions: There is a high prevalence of grave CMD and perception of acute nervous illness amongst female participants of the FHP. Although the presence of CMD has the worst impact on QL, QL is too diminished by perception of Nervous Illness. Female empowerment and social protection networks have a positive effect on QL. Such results emphasize a need to consider subjective interpretations of self-well-being and not only diagnostic criteria when approaching health issues. Only in this way answers that are capable of contemplating a more comprehensive concept of health as quality of life, can be offered.

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