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Disfagia na doença de Parkinson e o seu impacto na qualidade de vidaBESERRA, Cynthia Tagiane Costa 30 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-30 / A doença de Parkinson está entre as que mais acometem idosos no Brasil e no mundo. Ela afeta diversos sistemas, entre eles o motor e sensitivo oral, desencadeando alterações na deglutição, o que pode comprometer não só a função alimentar, mas também a psicossocial. A importância da atenção à qualidade de vida nos diversos tipos de pacientes tem sido bastante enfatizada no mundo inteiro. Dessa forma, o objetivo desta tese foi investigara repercussão da disfagia na Qualidade de Vida (QV) relacionada à deglutição de voluntárioscom Doença de Parkinson (DP); a QV em deglutição entre voluntáriosdisfágicos e não disfágicos; identificar a disfagia nos estadios da DP e relacionar a QV em deglutição com a progressão da DP. Foi um estudo observacional, analítico de coorte transversal duplo cego, com total de 42 voluntários, sendo 25 Não disfágicos e 17 Disfágicos. O diagnóstico de deglutição foi obtido através Videoendoscopia da Deglutição (VED) ou a Videofluoroscopia da deglutição (VDF), de acordo com a conveniência, os que já possuíam VED com menos de seis messes o mesmo era aproveitado, os demais realizaram VDF. Para identificar o quanto a disfagia pode afetar a qualidade de vida das pessoas com Doença de Parkinson foi utilizado Questionário SWAL-QOL. Os pacientes do grupo disfágico tiveram escores mais baixos na média geral que o grupo não disfágico, o que significa que o primeiro grupo a Qualidade de Vida em deglutição afetada pela disfagia. Os domínios mais afetados na amostra total e no grupo não disfágico foram o Sono e a Duração da alimentação e no grupo disfágico foram a Duração da Alimentação, Comunicação e Fadiga, sendo o mais significante a Duração da Alimentação. O estadio da DP e o grau de disfagia, mostraram-se proporcionais, ou seja, quanto maior o escore da HY, maior o grau da disfagia, o que afeta consideravelmente a qualidade de vida dos voluntários da DP. O SWAL-QOL mostrou-se um instrumento de rastreio importante e eficaz para investigar a QV em deglutição para pacientes com DP. Sugerimos em estudos futuros investigar a relação entre os escores da DP e os estágios da disfagia. / Parkinson's disease is among the most affecting elderly in Brazil and worldwide. It affects various systems including the motor skills and oral sensitive, triggering changes in swallowing, which may affect not only feeding function, but also the psychosocial. The importance of attention to the quality of life in different patients has been quite emphasized worldwide. Thus, it is essential to determine how it affected the quality of life in patients with dysphagia and Parkinson's Disease and there is a relationship between the degree of dysphagia and staging of PD. The type of swallowing was diagnosed by deglutation's Videoendoscopy or deglutation's Fluoroscopy, according to convenience. To identify how dysphagia may affect the quality of life in patients with Parkinson's disease was used the Quality of Life Scale in dysphagia (SWAL-QOL). Patients in the dysphagia group had lower scores in overall average than the no dysphagia group. The arcas most affected in the overall sample and not dysphagia group was the Sleep and the duration of feeding and dysphagia group were the duration of the feeding and Communication and fatigue being the most significant the duration of feeding. The staging of the DP and the degree of dysphagia generally are proportional, the higher the score of HY, the greater the degree of dysphagia, and that by its considerably affects the life quality of patients with PD.
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Prevenção e tratamento da mucosite oral induzida pelo tratamento do câncer em crianças e adolescentes : revisão sistemática / Prevention and treatment of oral mucositis induced by cancer treatment in children and adolescents : systematic reviewCarvalho, Eloisa Muller de, 1969- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Pereira / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-23T13:25:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Este estudo é composto por um artigo, cujo objetivo principal foi investigar a eficácia dos métodos de prevenção e tratamento da mucosite oral induzida pela terapia do câncer em crianças e adolescentes. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura (RSL) realizada por meio da análise retrospectiva de estudos primários que focalizaram a prevenção e o tratamento da mucosite oral. Os procedimentos metodológicos foram baseados nas recomendações da Cochrane Collaboration (Clarke, 2001), caracterizada pela análise criteriosa dos estudos selecionados, conforme o nível de evidência e relevância na área, síntese e interpretação dos dados. Capitulo 1: Um total de 1.394 registros potencialmente relevantes foram encontrados em seis bases de dados. Do total de registros, 254 estavam duplicados. Assim, os resumos de 1.140 estudos foram lidos, dos quais 1.038 referências foram excluídas com base nos resumos, e 102 foram selecionados para análise de texto completo, dos quais 4 foram elegidos para a inclusão da revisão sistemática. Embora a busca tenha sido realizada com a finalidade de encontrar estudos tanto de prevenção quanto de tratamento de mucosite oral, nenhum estudo de prevenção mostrou-se eficaz. As evidências de eficácia desta revisão sistemática foram atribuídas somente a vitamina "E" e laserterapia, ambas modalidades de tratamento para mucosite oral / Abstract: This study consists of an article whose main objective was to identify the effectiveness of the methods of prevention and treatment of oral mucositis induced by cancer therapy in children and adolescents. It is a systematic literature review (SLR) performed by retrospective analysis of primary studies that focused on the prevention and treatment of oral mucositis. The methodological procedures based on the recommendations of the Cochrane Collaboration (Clark, 2001), characterized by careful analysis of the selected studies, as the level of evidence and relevance in the area; synthesis and interpretation of data. Chapter 1): A total of 1,394 entries were found in the potentially relevant six data bases, of which 254 were duplicated. Thus, abstracts of 1,140 studies were read, of which 1,038 references were excluded on the basis of the abstracts, and 102 were selected for full-text analysis, from which 4 were selected for inclusion in the systematic review. Although the search has been performed with the aim of finding studies both as preventive treatment of oral mucositis, none prevention study was effective. The evidence of efficacy of this systematic review were assigned only to vitamin "E" and laser therapy, both treatment modalities for oral mucositis / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva
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Dificuldades no processo de desmame em bebês não disfágicos: efeitos da atuação fonoaudiológicaCosta, Emelie Villela da 26 September 2016 (has links)
Submitted by Jailda Nascimento (jmnascimento@pucsp.br) on 2016-09-30T21:31:30Z
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Previous issue date: 2016-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Weaning from breastfeeding has an important role in the biopsychic structure of a baby. A speech-language pathologist working in the swallowing area has to investigate the relation between the baby and the mother in such phase. Failures in the baby’s bond with its caretaker may result in feeding disorder and/or language problems. Objective: To describe the effects resulting from speech-language pathological procedures while facing the difficulties in weaning from breastfeeding in babies without dysphagia. Method: quanti-qualitative case studies carried out by the Einstein Program in Paraisópolis’s Community. Casuistry: Five mother/baby dyads, babies from both genders over 5 months old showing weaning from breastfeeding difficulties to pasty food and without any diagnosis of either mechanical or neurogenic oropharyngeal dysphagia. The sampling was obtained by convenience. Procedures: mother/baby dyads complaining about difficulties in accepting food were invited to take part in this survey by either the researcher or the multidisciplinary team. First Meeting: participants signed the Term of Consent. Babies were evaluated on their swallowing dynamics (Instrument 1) with a view to discarding dysphagia. Not detecting that, we followed with collecting their eating habits and clinical history (Instrument 2). Second Meeting: a “Weaning Plan” (Instrument 3) was applied as well as observing babies’ dynamics in swallowing pasty food during home visit. Third Meeting: speech-language pathological orientation was submitted based on what had been observed previously. Fourth Meeting: follow up observation after 15 of pasty food use, reapplication of Instrument 3 and case feedback. Results: There was a statistically significant difference in the results from the application of Instrument 3 before and after speech-language pathological interference. Initially, the average was 16,0 points (dp=1,0), raising to 21,2 points (dp=0,8) after speech-language pathological interference (p=0,001). Conclusion: Speech-language pathological interference in difficulties during weaning was effective in all cases / Introdução: O desmame do aleitamento materno é um período essencial para a estruturação biopsíquica do bebê. O fonoaudiólogo que atua na área de deglutição necessita investigar a relação mãe-bebê nesse período. O insucesso do laço bebê-cuidador no momento de introdução alimentar, poderá ter como consequência transtornos alimentares e/ou problemas de linguagem oral. Objetivo: Descrever os efeitos da atuação fonoaudiológica diante das dificuldades no processo de desmame em bebês não disfágicos. Método: Estudo de casos de natureza quanti-qualitativa realizado no Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis. Casuística: Cinco díades mãe/bebê, bebês de ambos os gêneros, na faixa etária a partir de 05 meses de idade, que apresentam dificuldades na transição do aleitamento materno exclusivo para o alimento pastoso e que não tinham diagnóstico de disfagia orofaríngea neurogênica ou mecânica. A amostragem foi obtida por conveniência. Procedimento: Díades mãe-bebê com queixa de dificuldade na aceitação de alimentos foram convidadas pela pesquisadora ou encaminhadas pela equipe multidisciplinar para participar desta pesquisa. Encontro 1: as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi realizada avaliação da dinâmica de deglutição dos bebês (Instrumento 1) com a finalidade de se descartar a presença de disfagia. Não sendo esta detectada, foi dada a continuidade com a coleta do Histórico Clínico e Alimentar (Instrumento 2). Encontro 2: em visita domiciliar, além da observação da dinâmica de deglutição com alimento de consistência pastosa, foi aplicado o “Roteiro de Desmame” (Instrumento 3). Encontro 3: na semana subsequente, realizadas orientações fonoaudiológicas baseadas nas observações realizadas. Encontro 4: após 15 dias; acompanhamento de oferta com alimento pastoso, reaplicação do Instrumento 3 e devolutiva do caso. Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa nos resultados obtidos na aplicação do Instrumento III entre os momentos pré e pós atuação fonoaudiológica. A média inicial era de 16,0 pontos (dp=1,0), passando para 21,2 pontos (dp=0,8) depois da atuação fonoaudiológica (p=0,001). Conclusão: A atuação fonoaudiológica em dificuldades durante o período de desmame foi efetiva nos casos atendidos
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Eficácia da eletroestimulação neuromuscular no tratamento da disfagia orofaríngea em idosos acometidos por acidente vascular encefálico / Efficiency of neuromuscular electrical stimulation in the treatment of oropharyngeal dysphagia in elderly patients with strokeMituuti, Cláudia Tiemi 26 February 2015 (has links)
Várias são as propostas para reabilitação da disfagia orofaríngea, sendo a eletroestimulação neuromuscular (EENM) uma nova modalidade de tratamento. Poucos são os trabalhos que comprovam a eficácia deste tratamento na reabilitação da disfagia e ainda não foram encontrados estudos que verificaram o efeito da EENM em idosos em fase tardia do acometimento vascular encefálico. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito, a curto e médio prazo, da terapia da deglutição com EENM sensorial em idosos com sequelas de acidente vascular encefálico (AVE) que foram submetidos à terapia fonoaudiológica convencional sem sucesso, quanto ao nível de ingestão oral, ao quadro de disfagia orofaríngea e à qualidade de vida relacionada à deglutição. Para isto 10 indivíduos idosos, pósacidente vascular encefálico (AVE), que já haviam realizado terapia fonoaudiológica convencional foram classificados quanto ao nível de ingestão oral na escala funcional de ingestão oral (FOIS), submetidos à avaliação instrumental (videofluoroscopia) da deglutição utilizando-se líquido, alimento na consistência de pudim e sólido, a partir da qual foi analisado o grau da disfagia orofaríngea por meio da escala Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS), realizada a classificação na escala de penetração e aspiração e na escala de resíduos. Também foi realizada a aplicação do protocolo de qualidade de vida relacionado à deglutição SWAL-QOL e aos procedimentos terapêuticos propostos, sendo que os exames foram repetidos imediatamente e três meses após a reabilitação. As sessões de terapia foram realizadas três vezes por semana e distribuídas em quatro semanas, totalizando 12 sessões. Cada sessão consistiu em duas etapas de 10 minutos de exercício, nas quais os pacientes foram solicitados a deglutirem a saliva com esforço, ou umapequena quantidade de água a cada 10 segundos durante a EENM. imediatamente após e três meses após as 12 sessões de terapia, todos os indivíduos foram submetidos novamente às avaliações iniciais. Os resultados demonstram que houve melhora da classificação da deglutição para 4 dos 10 pacientes imediatamente após a intervenção e, após três meses, um paciente ainda melhorou em mais um nível. Na análise estatística foi confirmada diferença significante na classificação da escala DOSS (0,023) entre os períodos. Além disso, houve diferença estatisticamente significante na somatória dos pontos do questionário de qualidade de vida relacionado à deglutição (p=0,008) entre os períodos pré e pós 3 meses de terapia com EENM. Não foram encontradas diferenças entre os períodos da reabilitação quanto ao nível de ingestão oral, classificação da penetração e aspiração, aos resíduos na faringe e aos tempos de trânsito oral e faríngeo (p>0,005). Portanto, a aplicação da eletroestimulação neuromuscular em nível sensorial em idosos acometidos por AVE resultou em diminuição do grau da disfagia em curto e médio prazo, além de melhora na qualidade de vida relacionada à deglutição após três meses de terapia. / There are several proposals for rehabilitation of oropharyngeal dysphagia, and the neuromuscular electrical stimulation (NMES) is a new type of treatment. There are few studies proving the efficiency of this treatment in oropharyngeal dysphagia, and studies verifying the effect of NMES in the elderly in late stage of cerebrovascular impairment haven´t been found yet. Thus, the objective of this study is to verify the short- and medium-term effect of the deglutition therapy with sensorial NMES in elderly patients with stroke sequelae, who underwent conventional speech therapy with no success, regarding the level of oral intake, the oropharyngeal dysphagia condition and the quality of life related to deglutition. In order to achieve such objective, 10 poststroke elderly patients, who had already undergone conventional speech therapy, were classified regarding the level of oral intake according to the functional oral intake scale (FOIS). They underwent swallowing instrumental assessment (fluoroscopy) with liquid, solid food and food in the consistency of pudding, their level of oropharyngeal dysphagia was analyzed by means of the Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS), and they were rated by means of the penetration and aspiration scale and the waste scale. The SWAL-QOL outcomes tool was also applied regarding the quality of life in deglutition and the therapeutic procedures proposed. The sessions were performed three times per week for 4 weeks, a total of 12 sessions. One session consisted of two 10 minutes exercises with a 2 minutes rest period provided between exercises. Patients were asked to forcefully swallow their saliva or a small amount of water every 10 seconds during stimulation. The exams were repeated immediately and three months after rehabilitation. The results show there was an improvement in the deglutition rating for 4 out of the 10 patients immediately after the intervention and, after three months, one patient improved in one more level. In the statistical analysis, a significant difference was confirmed in the rating of the scale DOSS (0.023) between the periods. Furthermore, there was a statistically significant difference in the sum of the scores of the quality of life questionnaire related to deglutition (p=0.008) between the periods before and after 3-month therapy with NMES. No differences were found between the rehabilitation periods regarding the level of oral intake, the penetration and aspiration rating, the waste in the pharynx and oral and pharyngeal transit times (p>0.005). Therefore, the application of neuromuscular electrical stimulation in sensory level in elderly patients who had stroke resulted in the lowering of the dysphagia level in short- and long- term, in addition to the improvement in the quality of life related to deglutition after three months of therapy.
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Disfagia orofaríngea em pacientes submetidos à intubação orotraqueal prolongada em UTIs / Oropharyngeal dysphagia in patients submitted to prolonged orotracheal intubation in intensive care unitsMedeiros, Gisele Chagas de 27 November 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que requer a coordenação precisa de mais de 25 músculos, seis pares de nervos cranianos e os lobos frontais. O comprometimento neste processo, denominado de disfagia, pode aumentar a taxa de morbidade dos pacientes e também o risco para a aspiração, retardando a administração de uma nutrição adequada por via oral. A intubação orotraqueal prolongada, definida na literatura como período superior a 48 horas de intubação, poderá causar alterações na deglutição e ocasionar a disfagia após a extubação. O objetivo deste estudo foi verificar as variáveis independentes da avaliação fonoaudiológica da deglutição que são preditoras do risco de disfagia após intubação orotraqueal prolongada nas Unidades de Terapia Intensiva. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal observacional. Participaram deste estudo 148 pacientes submetidos à avaliação em beira de leito da deglutição, no período entre setembro de 2009 e setembro de 2011. Todos os pacientes apresentavam histórico de intubação orotraqueal prolongada e foram admitidos em uma das Unidades de Terapia Intensiva de um grande hospital escola brasileiro. Os critérios de inclusão adotados foram: estabilidade clínica e respiratória; pontuação na Escala de Coma Glasgow acima de 14 pontos; idade acima de 18 anos; ausência de traqueostomia; ausência de doenças neurológicas; ausência de disfagia esofágica; ausência de procedimentos cirúrgicos envolvendo a área de cabeça e pescoço. Além disso, os pacientes deveriam ser submetidos à avaliação em beira de leito da deglutição no prazo de 48 horas após a extubação. A análise estatística incluiu a correlação entre os resultados obtidos no teste de deglutição de água e a pontuação do nível da deglutição. RESULTADOS: Os resultados indicaram que a presença de tosse e alteração da ausculta cervical durante a deglutição de água são variáveis preditoras independentes do risco de disfagia para o grupo testado. CONCLUSÃO: O estudo apontou as variáveis preditoras do risco de disfagia em pacientes submetidos à intubação orotraqueal prolongada. / INTRODUCTION: Swallowing is a complex process, that require the precise timing and coordination of more than 25 muscles, six cranial nerves and frontal lobes. Compromise of this process, or dysphagia, can result in profund morbidity, increasing the changes of aspiration and delaying the admistration of proper oral nutrition. It is know that an orotracheal tube might disturb these intricately choreographed events and cause post-extubation dysphagia. Prolonged intubation, typically defined as longer than 48 hours in the literature, is thought to contribute to swallowing dysfunction. The objective of this study is to elucidated independent factors that predict the risk of dysphagia after prolonged orotraqueal intubation in Intensive Care Units patients. METHODS: A cross-sectional, observational study design was used. Participants were 148 consecutive patients who underwent clinical bedside swallowing assessment, from September 2009 to September 2011. All patients presented a history of prolonged orotraqueal intubation and were admitted in one of the several Intensive Care Units of a large Brazilian school hospital. The adopted inclusion criteria were: to present clinical and respiratory stability, to present more than 14 points on the Glasgow Coma Scale; age above 18 years; absence of tracheostomy; absence of neurologic diseases, absence of esophageal dysphagia; absence of surgical procedures involving the head and neck. Also, to be included in the study, patients had to undergo a clinical swallowing assessment within 48 hours after extubation. The statistical analysis included the correlation of the results obtained on a water swallow test and the risk level for dysphagia. RESULTS: Results indicated that altered cervical auscultation and presence of cough during water swallow tests increase the likelihood of dysphagia in patients who underwent prolonged orotracheal intubation. CONCLUSION: The results of the study indicate factors that predict the risk of dysphagia after prolonged orotraqueal intubation.
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Programa terapêutico fonoaudiológico ambulatorial para disfagia orofaríngea em adultos e idosos / Outpatient speech therapy program for oropharyngeal dysphagia in adults and elderly.Alves, Irina Claudia Fernandes 28 October 2015 (has links)
INTRODUCÃO: O objetivo da reabilitação em disfagia orofaríngea é estabilizar o aspecto nutricional e eliminar os riscos de aspiração laringotraqueal e consequentes complicações associadas. Um estudo sistemático que permita estabelecer o processo de reabilitação fonoaudiológica da disfagia orofaríngea, bem estruturado com base e em evidências e demonstração dos indicadores de qualidade, ainda se faz necessário para nortear a atuação clínica. O objetivo da pesquisa foi a aplicação da primeira fase de um ensaio clínico, onde o PTFDO foi avaliado em seu efeito terapêutico. A medida de efeito adotada foi a manifestação da alteração funcional considerada como mudança benéfica positiva (segurança para deglutição do alimento, por via oral, após a aplicação do tratamento). MÉTODO: Este foi um estudo longitudinal de efeito de tratamento, determinado por medidas comparativas entre pré e pós teste. A população alvo do estudo alvo foram pacientes adultos, encaminhados ao Ambulatório de Disfagia, HCFMUSP, para avaliação e tratamento fonoaudiológico. O período de seleção dos participantes foi de 24 meses, sendo avaliados para elegibilidade todos os pacientes encaminhados pelas equipes médicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para avaliação clínica fonoaudiológica da deglutição foram aplicados protocolos clínicos padronizados, PARD e PITA. Após a avaliação inicial, foram compostos 3 grupos de alocação, com base no padrão funcional da deglutição. A alocação dos participantes foi realizada com base na classificação do paciente segundo a Escala Funcional ASHA NOMS. Todos os participantes, independente do grupo de alocação, realizaram o mesmo programa terapêutico, composto por número de sessões fechadas, com técnicas especificas, bem como sua frequência e intensidade. As técnicas realizadas nas sessões presenciais, também foram repetidas diariamente pelos participantes. RESULTADOS: Foram incluídos de acordo com os critérios pré-estabelecidos um total de 138 participantes. Nos três grupos existe uma redução significativa dos sinais para disfagia, tendo em comum no pós tratamento a presença de deglutições múltiplas em todos os grupos CONCLUSÃO: Os dados obtidos demonstram efetividade na reabilitação da disfagia orofaríngea por meio da terapia tradicional, utilizando sessões presenciais e orientações em casa, num período de quatro semanas / INTRODUCTION: The aim of rehabilitation in oropharyngeal dysphagia is to stabilize the nutritional aspect and eliminate the risk of tracheal aspiration and subsequent complications associated. A systematic study to establish the process of voice rehabilitation of oropharyngeal dysphagia, well structured and based on evidence and statement of quality indicators are still needed to guide clinical practice. The research objective was the implementation of the first phase of a clinical trial where the PTFDO was valued at its therapeutic effect. The adopted measure of effect was the manifestation of the functional alteration considered positive beneficial change (for food safety swallowing orally, after application of the treatment). METHODS: This was a longitudinal study of treatment effect, determined by comparative measurements between pre and post test. The target study target population been adult patients referred to the Clinic of Dysphagia, HCFMUSP for evaluation and speech therapy. The period of selection of participants was 24 months, being evaluated for eligibility all patients referred by medical personnel of the Central Institute of the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo. For clinical examination of swallowing were applied standardized clinical protocols, PARD and PITA. After the initial assessment, it was made 3 allocation groups, based on functional pattern of swallowing. The allocation of participants was based on patients\' classification according to Functional Scale ASHA NOMS. All participants, regardless of the allocation group, underwent the same treatment program, consisting of number of closed sessions, with specific techniques as well as their frequency and intensity. The techniques used in classroom sessions were also repeated daily by the participants. RESULTS: We included according to pre-established criteria a total of 138 participants. In all three groups there is a significant reduction in the signs for dysphagia, in common post treatment the presence of multiple swallows in all CONCLUSION groups: The data demonstrate effectiveness in the rehabilitation of oropharyngeal dysphagia through traditional therapy using classroom sessions and guidelines at home, over a four week period
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Queixa de deglutição em indivíduos com Diabetes Melito tipos 1 e 2 / Swallowing complaints in individuals with type 1 and type 2 Diabetes MelittusRicci, Gabriela Lima 18 October 2017 (has links)
Introdução: O Diabetes Melito afeta o sistema digestório ao longo dos anos. Embora seja grande o relato da ocorrência de disfagia nesta população, não existem na literatura descrições da frequência de dificuldade na deglutição destes pacientes. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a presença de sintomas autorreferidos de dificuldade de deglutição nos pacientes portadores de Diabetes Melito e relacioná-los com idade, sexo, índice de massa corporal, controle glicêmico, tratamento medicamentoso, tempo de diagnóstico do diabetes e suas complicações. Materiais e Métodos: Foram selecionados 221 indivíduos adultos portadores de Diabetes Melito para compor os grupos Diabetes Melito tipo 1 (GDM1) e Diabetes Melito tipo 2 (GDM2). O GDM1 consistiu de 112 indivíduos, 36 homens e 76 mulheres, média de 36 anos e o GDM2 de 109 indivíduos, sendo 39 homens e 70 mulheres com idade média de 57 anos. Foram selecionados ainda 217 adultos para compor o Grupo Controle (GC), divididos em Grupo Controle Diabetes Melito tipo 1 (GC1) e Grupo Controle Diabetes Melito tipo 2 (GC2) selecionados de acordo com a idade e sexo do grupo estudo. Tais participantes responderam ao questionário de autoavaliação alimentar Eating Assessment Tool (EAT-10), a fim de mensurar suas dificuldades de deglutição para identificação do risco de disfagia. A possibilidade de disfagia no EAT-10 foi definida quando os resultados foram >=3. Resultados: Os indivíduos com Diabetes Melito tipo 2 apresentaram maior frequência de disfagia, uma vez que a comparação entre os grupos de estudo GDM1 e GDM2 evidenciou que os indivíduos do grupo GDM2 pontuaram mais no protocolo EAT-10 do que os do GDM1, com uma diferença de 1,38 pontos (p 0,003). Os resultados do EAT-10 para os indivíduos com Diabetes Melito sofreram influência da idade, sexo, tempo de diagnóstico, dosagem de hemoglobina glicada, presença de neuropatia diabética, nefropatia e retinopatia, bem como medicamentos anti-hipertensivos e antiaglutinantes plaquetários. Conclusão: Os Dissertação de Mestrado 8 indivíduos com Diabetes Melito tipo 2 que apresentam maior tempo de diagnóstico da doença e com controle glicêmico alterado apresentaram maiores frequências de sintomas de disfagia em relação aos indivíduos com Diabetes Melito tipo 1. Estudos futuros são necessários para caracterizar a biodinâmica da deglutição nesses indivíduos. / Introduction: Diabetes mellitus affects the digestive system over the years. Although the occurrence of dysphagia in this population is large, there are no descriptions in the literature of the frequency of dysphagia in these patients. Objective: This study aimed to characterize the presence of self-reported symptoms of swallowing difficulty in diabetic patients and to relate them to age, sex, body mass index, glycemic control, drug treatment, time of diagnosis and others complications. Materials and Methods: Twentyone adult individuals with Diabetes mellitus were selected to form the groups Diabetes mellitus type 1 (GDM1) and Diabetes mellitus type 2 (GDM2). GDM1 consisted of 112 individuals, 36 men and 76 women, mean age of 36 years, and GDM2 of 109 individuals, 39 men and 70 women and 117 adults to be part of the Control Group (CG), selected according to age and sex of the study group. These participants answered a self-assessment questionnaire regarding their swallowing difficulties, in order to identify the risk of dysphagia. The possibility of dysphagia in EAT-10 was defined when the results were >=3. Results: Individuals with type 2 diabetes mellitus presented greater symptoms of dysphagia. The results of the EAT-10 for individuals with Diabetes were influenced by age, sex, time of diagnosis, glycated hemoglobin levels, presence of diabetic neuropathy, nephropathy and retinopathy, as well as antihypertensive drugs and platelet anti-caking agents. Conclusion: Individuals with type 2 diabetes mellitus who present a longer diagnosis and with altered glycemic control presented greater symptoms of dysphagia. Future studies are needed to characterize the biodynamics of swallowing in these individuals.
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Sinais clínicos de disfagia em lactentes com bronquiolite viral agudaBarbosa, Lisiane de Rosa January 2012 (has links)
Objetivo: Determinar a ocorrência de sinais clínicos de disfagia em lactentes com bronquiolite viral aguda. Métodos: Estudo transversal, com 42 lactentes, entre 0 e 12 meses, previamente hígidos, recebendo dieta via oral e internados com bronquiolite viral aguda. A avaliação clínica da deglutição foi acompanhada das medidas da frequência respiratória e oximetria de pulso. Foi elaborado escore de alterações de deglutição para estabelecer associações com demais variáveis do estudo. Realizada a concordância intra e entre examinadores. Os cuidadores responderam um questionário sobre comportamento de alimentação. O nível de significância utilizado foi p<0,05. Resultados: Foram encontradas alterações na fase oral (pausas prolongadas) e faríngea (respiração ruidosa, tosse e engasgos) da deglutição. Houve aumento significativo da frequência respiratória entre o momento pré e pós alimentação e quase metade dos lactentes apresentaram taquipnéia. Observou-se associação entre o escore de alterações de deglutição e a queda de saturação de oxigênio. Apesar da associação do número de alterações de deglutição com o aumento da frequência respiratória não ter sido significativa, as crianças com maior número de alterações de deglutição tenderam a apresentar frequência respiratória mais elevada. Não houve diferença significativa entre as duas avaliações do mesmo observador (p>0,05), entretanto na concordância entre examinadores houve diferença significativa entre os dois avaliadores quanto à cinco itens da avaliação. Os lactentes cujos cuidadores relataram dificuldades de alimentação durante a internação tiveram um número significativamente maior de alterações de deglutição na avaliação. Conclusão: Lactentes com bronquiolite viral aguda apresentaram alterações da deglutição, acrescidas de mudanças na frequência respiratória e nas medidas das taxas de saturação de oxigênio. Sugere-se, assim, risco para a disfagia. / Objective: To determine the occurrence of clinical signs of dysphagia in infants with acute viral bronchiolitis. Methods: Cross-sectional study of 42 infants between 0 and 12 months, previously healthy, receiving oral diet and hospitalized with acute viral bronchiolitis. Clinical evaluation of swallowing was accompanied by measurements of respiratory rate and pulse oximetry. Score of swallowing dysfunction was developed to establish associations with other study variables. An agreement among the examiners was reached. Caregivers answered a questionnaire on feeding behavior. The level of significance was p <0.05. Results: Alterations in the oral phase (prolonged pauses) and pharyngeal phase (wheezing, coughing and gagging) of swallowing were found in the study. There was a significant increase in respiratory rate between the time before and after feeding and nearly half of the infants had tachypnea. It was observed a relation between the score of swallowing dysfunction and fall of oxygen saturation. Although the association of the number of swallowing disorders with the increase of respiratory rate was not significant, children with larger changes in swallowing tended to have higher respiratory rate. There was no significant difference between the two evaluations of the same observer (p> 0.05), however in the agreement between examiners there was significant difference between the two raters on the five items of the assessment. Infants whose caregivers reported feeding difficulties during hospitalization had a significantly greater number of changes in the evaluation of swallowing. Conclusion: Infants with acute viral bronchiolitis showed abnormal swallowing, plus changes in respiratory frequency and measures the rate of oxygen saturation. It is suggested, therefore, risk for dysphagia.
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Sinais clínicos de disfagia em lactentes com bronquiolite viral agudaBarbosa, Lisiane de Rosa January 2012 (has links)
Objetivo: Determinar a ocorrência de sinais clínicos de disfagia em lactentes com bronquiolite viral aguda. Métodos: Estudo transversal, com 42 lactentes, entre 0 e 12 meses, previamente hígidos, recebendo dieta via oral e internados com bronquiolite viral aguda. A avaliação clínica da deglutição foi acompanhada das medidas da frequência respiratória e oximetria de pulso. Foi elaborado escore de alterações de deglutição para estabelecer associações com demais variáveis do estudo. Realizada a concordância intra e entre examinadores. Os cuidadores responderam um questionário sobre comportamento de alimentação. O nível de significância utilizado foi p<0,05. Resultados: Foram encontradas alterações na fase oral (pausas prolongadas) e faríngea (respiração ruidosa, tosse e engasgos) da deglutição. Houve aumento significativo da frequência respiratória entre o momento pré e pós alimentação e quase metade dos lactentes apresentaram taquipnéia. Observou-se associação entre o escore de alterações de deglutição e a queda de saturação de oxigênio. Apesar da associação do número de alterações de deglutição com o aumento da frequência respiratória não ter sido significativa, as crianças com maior número de alterações de deglutição tenderam a apresentar frequência respiratória mais elevada. Não houve diferença significativa entre as duas avaliações do mesmo observador (p>0,05), entretanto na concordância entre examinadores houve diferença significativa entre os dois avaliadores quanto à cinco itens da avaliação. Os lactentes cujos cuidadores relataram dificuldades de alimentação durante a internação tiveram um número significativamente maior de alterações de deglutição na avaliação. Conclusão: Lactentes com bronquiolite viral aguda apresentaram alterações da deglutição, acrescidas de mudanças na frequência respiratória e nas medidas das taxas de saturação de oxigênio. Sugere-se, assim, risco para a disfagia. / Objective: To determine the occurrence of clinical signs of dysphagia in infants with acute viral bronchiolitis. Methods: Cross-sectional study of 42 infants between 0 and 12 months, previously healthy, receiving oral diet and hospitalized with acute viral bronchiolitis. Clinical evaluation of swallowing was accompanied by measurements of respiratory rate and pulse oximetry. Score of swallowing dysfunction was developed to establish associations with other study variables. An agreement among the examiners was reached. Caregivers answered a questionnaire on feeding behavior. The level of significance was p <0.05. Results: Alterations in the oral phase (prolonged pauses) and pharyngeal phase (wheezing, coughing and gagging) of swallowing were found in the study. There was a significant increase in respiratory rate between the time before and after feeding and nearly half of the infants had tachypnea. It was observed a relation between the score of swallowing dysfunction and fall of oxygen saturation. Although the association of the number of swallowing disorders with the increase of respiratory rate was not significant, children with larger changes in swallowing tended to have higher respiratory rate. There was no significant difference between the two evaluations of the same observer (p> 0.05), however in the agreement between examiners there was significant difference between the two raters on the five items of the assessment. Infants whose caregivers reported feeding difficulties during hospitalization had a significantly greater number of changes in the evaluation of swallowing. Conclusion: Infants with acute viral bronchiolitis showed abnormal swallowing, plus changes in respiratory frequency and measures the rate of oxygen saturation. It is suggested, therefore, risk for dysphagia.
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Avaliação clínica precoce da disfagia orofaríngea em pacientes adultos após o acidente vascular encefálico / Early clinical evaluation of oropharyngeal dysphagia in adults after strokePuerari, Vera Regina January 2010 (has links)
Fundamentação: Pacientes após o Acidente Vascular Encefálico (AVE) em fase aguda apresentam disfagia orofaríngea com risco de aspiração traqueal. Objetivos: Verificar a prevalência de sinais ou sintomas sugestivos de disfagia orofaríngea medidos através de avaliação clínica da deglutição em pacientes adultos, após o Acidente Vascular Encefálico, internados na Enfermaria de Neurologia do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Métodos: Foram incluídos neste estudo os pacientes internados na Enfermaria de Neurologia de um Hospital Público, entre maio de 2009 e novembro de 2010, com diagnóstico de AVE isquêmico ou hemorrágico, que tiveram sua dieta via oral liberada pela equipe médica. Foram avaliados 101 pacientes (56 homens), até 72 horas após o evento, à beira do leito. Através de um protocolo da deglutição foram testadas consistências líquidas e pastosas para observar a presença de preditores clínicos que, seguramente, podem indicar risco de aspiração. Resultados: A média de idade dos pacientes avaliados foi de 64 anos. Trinta e seis destes tinham idade abaixo de 60 anos. Foram avaliadas 45 mulheres e 56 homens. Observou-se uma prevalência de 448,5% (49/101; IC 95%:3:8,9,% a 5,24%) de disfagia orofaríngea nestes pacientes. A predominância de gênero foi masculina e o tipo de AVE predominante foi o isquêmico. Observou-se uma correlação entre mulheres com disfagia (57,1%) e AVE hemorrágico neste grupo. Conclusão: Sinais clínicos de disfagia orofaríngea e risco para aspiração pós AVE podem ser identificados na avaliação clínica da deglutição através de um protocolo de deglutição com preditores clínicos validados na literatura. / Background: Patients after stroke in acute phase present oropharyngeal dysphagia having risk of tracheal aspiration. Objectives: To verify the prevalence of signs or symptoms suggesting oropharyngeal dysphagia with risk of tracheal aspiration with clinical evaluation of swallowing in adult patients after stroke interned in the Neurology Ward of the Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Methods: In this study patients interned in a Neurology Ward of a Public Hospital, between May 2009 and November 2010, diagnosed with ischemic or hemorrhagic stroke, having their oral diet released by the medical team. It was evaluated 101 patients (56 men), within the first 72 hours after being admitted to hospital, at bedside. Using a swallowing protocol, liquid and pudding consistencies were tested in order to observe the presence of clinical predictors which can indicate aspiration risk. Results: The mean age of the evaluated patients was 64 years old. Thirty six of these patients were under 60 years old. Forty five women and 56 men were evaluated. It was observed a prevalence of 48.5% (CI (49/101;IC 95%:38,9,% to 58,2%) of oropharingeal swallowing in those patients. The predominance was the male gender and the prevailing kind of stroke was the ischemic. In this group, it was observed a correlation among women with dysphagia (57.1%) and hemorrhagic stroke. Conclusion: Clinical signs of Oropharingeal dysphagia and aspiration risk after stroke can be identified in the clinical evaluation of swallowing through a swallowing protocol with clinical predictors validated in the literature.
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