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Influência do enriquecimento ambiental e do estresse imprevisível em camundongos pré-selecionados pelo perfil exploratórioGhidini, Vanessa Kazlauckas January 2010 (has links)
O comportamento exploratório pode ser entendido a partir de uma perspectiva bidimensional envolvendo comportamentos inibitórios (evitação de dano) e comportamentos de ativação (busca de novidades). Estes comportamentos podem ser observados em animais e variam de acordo com suas diferenças individuais. Tais diferenças podem ser úteis para testar hipóteses sobre as bases biológicas do temperamento. O objetivo desta tese foi avaliar a efeito do estresse subcrônico imprevisível e do enriquecimento ambiental (EE) em camundongos da CF1, selecionados por seu comportamento exploratório na área central de um campo aberto: os menos exploradores (LE) e os mais exploradores (HE). Também foram investigados o número de astrócitos e a densidade óptica de GFAP e os níveis de S100B hipocampais destes camundongos HE e LE submetidos ao protocolo de EE. Além disso, estudamos se estes camundongos HE e LE se diferenciavam quanto à hiperlocomoção induzida pela anfetamina, dizocilpina, cafeína e apomorfina. Após o estresse subcrônico imprevisível tanto LE quanto HE apresentaram menor atividade exploratória, mas suas diferenças no comportamento exploratório permaneceram. Este protocolo de estresse por um curto período, não induziu alterações na ingestão de sacarose ou no tempo de imobilidade na tarefa de suspensão pela cauda.Os camundongos LE apresentaram menor desempenho na tarefa de reconhecimento do objetos (NOR) após o estresse. Os HE apresentaram níveis de corticosterona menores quando comparados com os LE em condições normais, sendo que os níveis de corticosterona aumentaram após o estresse apenas nos camundongos HE. BDNF hipocampal nos camundongos LE foi inferior ao dos HE, mas após o estresse, diminuiu apenas nos HE. Os níveis de S100B não foram diferentes entre os grupos O protocolo de EE melhorou o comportamento exploratório, o desempenho nas tarefas de NOR e de esquiva inibitória, e os níveis de BDNF no hipocampo em ambos os camundongos LE e HE. Importante ressaltar que o perfil geral dos camundongos LE após dois meses de EE foi semelhante ao dos HE 5 mantidos sob condições normais. O protocolo de EE não alterou o número de astrócitos nem a densidade óptica de GFAP nas regiões CA1 e giro denteado do hipocampo. Os níveis de S100B diminuíram nos camundongos HE e LE após o EE. A atividade locomotora induzida por anfetamina, dizocilpina, cafeína e apomorfina foi semelhante para os dois grupos. Podemos ressaltar que os camundongos LE e HE apresentaram semelhanças e diferenças em parâmetros comportamentais e bioquímicos, quando submetidos ao estresse ou ao EE. Estes resultados indicam que as diferenças individuais devem ser levadas em consideração nos estudos de comportamento e podem ter implicações para a compreensão dos transtornos de humor. / Exploratory behavior can be understood from a bidimensional perspective involving inhibitory behaviors (harm avoidance) and activation behaviors (novelty seeking). These behaviors can be observed in animals and vary according to individual differences. Such differences can be useful for testing hypotheses on the biological basis of temperament. The purpose of this thesis was to evaluate the effect of unpredictable subchronic stress and enriched environment (EE) in two behavioral extremes of mice from the same strain (CF1) selected by their exploratory behavior of the central arena of an open field: the low exploratory (LE) and high exploratory (HE) mice. In addition, we investigate astrocytes number and GFAP optical density in the hippocampus and S100B levels of HE and LE mice exposed to EE Also, we studied if they differed regarding hyperlocomotion induced by amphetamine, caffeine, dizocilpine, and apomorphine. After unpredictable subchronic stress both LE and HE stressed groups exhibited less exploratory activity, but their natural difference in exploratory behavior remained. This short stress protocol did not induce changes in sucrose intake or immobility in the tail suspension task. Also, LE mice exhibited impaired novel object recognition performance after stress. HE had lower corticosterone levels than LE mice, but corticosterone levels increased after stress only in HE mice. Hippocampal BDNF in LE was lower than in HE but decreased after stress only in HE mice, whereas S100B levels were not different between groups. EE protocol enhanced exploratory behavior, memory performance in the novel object and in the inhibitory avoidance tasks, and hippocampal BDNF levels in both LE and HE mice. Importantly, the general profile of LE mice after two months of EE was similar to HE mice housed in standard conditions. The EE protocol had no effect on number of astrocytes and on GFAP optical density in the CA1 and DG of hippocampus. The S100B levels decreased in both HE and LE mice after EE. LE and HE show similar locomotor activity induced by amphetamine, caffeine, dizocilpine, and 7 apomorphine. Therefore, HE and LE mice showed similarities and differences in behavior and biochemical parameters when subjected to stress or EE. These results point out that those individual differences should be taken into account in behavioral studies and may have implications for the understanding of mood disorders.
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Influência do enriquecimento ambiental e do estresse imprevisível em camundongos pré-selecionados pelo perfil exploratórioGhidini, Vanessa Kazlauckas January 2010 (has links)
O comportamento exploratório pode ser entendido a partir de uma perspectiva bidimensional envolvendo comportamentos inibitórios (evitação de dano) e comportamentos de ativação (busca de novidades). Estes comportamentos podem ser observados em animais e variam de acordo com suas diferenças individuais. Tais diferenças podem ser úteis para testar hipóteses sobre as bases biológicas do temperamento. O objetivo desta tese foi avaliar a efeito do estresse subcrônico imprevisível e do enriquecimento ambiental (EE) em camundongos da CF1, selecionados por seu comportamento exploratório na área central de um campo aberto: os menos exploradores (LE) e os mais exploradores (HE). Também foram investigados o número de astrócitos e a densidade óptica de GFAP e os níveis de S100B hipocampais destes camundongos HE e LE submetidos ao protocolo de EE. Além disso, estudamos se estes camundongos HE e LE se diferenciavam quanto à hiperlocomoção induzida pela anfetamina, dizocilpina, cafeína e apomorfina. Após o estresse subcrônico imprevisível tanto LE quanto HE apresentaram menor atividade exploratória, mas suas diferenças no comportamento exploratório permaneceram. Este protocolo de estresse por um curto período, não induziu alterações na ingestão de sacarose ou no tempo de imobilidade na tarefa de suspensão pela cauda.Os camundongos LE apresentaram menor desempenho na tarefa de reconhecimento do objetos (NOR) após o estresse. Os HE apresentaram níveis de corticosterona menores quando comparados com os LE em condições normais, sendo que os níveis de corticosterona aumentaram após o estresse apenas nos camundongos HE. BDNF hipocampal nos camundongos LE foi inferior ao dos HE, mas após o estresse, diminuiu apenas nos HE. Os níveis de S100B não foram diferentes entre os grupos O protocolo de EE melhorou o comportamento exploratório, o desempenho nas tarefas de NOR e de esquiva inibitória, e os níveis de BDNF no hipocampo em ambos os camundongos LE e HE. Importante ressaltar que o perfil geral dos camundongos LE após dois meses de EE foi semelhante ao dos HE 5 mantidos sob condições normais. O protocolo de EE não alterou o número de astrócitos nem a densidade óptica de GFAP nas regiões CA1 e giro denteado do hipocampo. Os níveis de S100B diminuíram nos camundongos HE e LE após o EE. A atividade locomotora induzida por anfetamina, dizocilpina, cafeína e apomorfina foi semelhante para os dois grupos. Podemos ressaltar que os camundongos LE e HE apresentaram semelhanças e diferenças em parâmetros comportamentais e bioquímicos, quando submetidos ao estresse ou ao EE. Estes resultados indicam que as diferenças individuais devem ser levadas em consideração nos estudos de comportamento e podem ter implicações para a compreensão dos transtornos de humor. / Exploratory behavior can be understood from a bidimensional perspective involving inhibitory behaviors (harm avoidance) and activation behaviors (novelty seeking). These behaviors can be observed in animals and vary according to individual differences. Such differences can be useful for testing hypotheses on the biological basis of temperament. The purpose of this thesis was to evaluate the effect of unpredictable subchronic stress and enriched environment (EE) in two behavioral extremes of mice from the same strain (CF1) selected by their exploratory behavior of the central arena of an open field: the low exploratory (LE) and high exploratory (HE) mice. In addition, we investigate astrocytes number and GFAP optical density in the hippocampus and S100B levels of HE and LE mice exposed to EE Also, we studied if they differed regarding hyperlocomotion induced by amphetamine, caffeine, dizocilpine, and apomorphine. After unpredictable subchronic stress both LE and HE stressed groups exhibited less exploratory activity, but their natural difference in exploratory behavior remained. This short stress protocol did not induce changes in sucrose intake or immobility in the tail suspension task. Also, LE mice exhibited impaired novel object recognition performance after stress. HE had lower corticosterone levels than LE mice, but corticosterone levels increased after stress only in HE mice. Hippocampal BDNF in LE was lower than in HE but decreased after stress only in HE mice, whereas S100B levels were not different between groups. EE protocol enhanced exploratory behavior, memory performance in the novel object and in the inhibitory avoidance tasks, and hippocampal BDNF levels in both LE and HE mice. Importantly, the general profile of LE mice after two months of EE was similar to HE mice housed in standard conditions. The EE protocol had no effect on number of astrocytes and on GFAP optical density in the CA1 and DG of hippocampus. The S100B levels decreased in both HE and LE mice after EE. LE and HE show similar locomotor activity induced by amphetamine, caffeine, dizocilpine, and 7 apomorphine. Therefore, HE and LE mice showed similarities and differences in behavior and biochemical parameters when subjected to stress or EE. These results point out that those individual differences should be taken into account in behavioral studies and may have implications for the understanding of mood disorders.
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Influência do enriquecimento ambiental e do estresse imprevisível em camundongos pré-selecionados pelo perfil exploratórioGhidini, Vanessa Kazlauckas January 2010 (has links)
O comportamento exploratório pode ser entendido a partir de uma perspectiva bidimensional envolvendo comportamentos inibitórios (evitação de dano) e comportamentos de ativação (busca de novidades). Estes comportamentos podem ser observados em animais e variam de acordo com suas diferenças individuais. Tais diferenças podem ser úteis para testar hipóteses sobre as bases biológicas do temperamento. O objetivo desta tese foi avaliar a efeito do estresse subcrônico imprevisível e do enriquecimento ambiental (EE) em camundongos da CF1, selecionados por seu comportamento exploratório na área central de um campo aberto: os menos exploradores (LE) e os mais exploradores (HE). Também foram investigados o número de astrócitos e a densidade óptica de GFAP e os níveis de S100B hipocampais destes camundongos HE e LE submetidos ao protocolo de EE. Além disso, estudamos se estes camundongos HE e LE se diferenciavam quanto à hiperlocomoção induzida pela anfetamina, dizocilpina, cafeína e apomorfina. Após o estresse subcrônico imprevisível tanto LE quanto HE apresentaram menor atividade exploratória, mas suas diferenças no comportamento exploratório permaneceram. Este protocolo de estresse por um curto período, não induziu alterações na ingestão de sacarose ou no tempo de imobilidade na tarefa de suspensão pela cauda.Os camundongos LE apresentaram menor desempenho na tarefa de reconhecimento do objetos (NOR) após o estresse. Os HE apresentaram níveis de corticosterona menores quando comparados com os LE em condições normais, sendo que os níveis de corticosterona aumentaram após o estresse apenas nos camundongos HE. BDNF hipocampal nos camundongos LE foi inferior ao dos HE, mas após o estresse, diminuiu apenas nos HE. Os níveis de S100B não foram diferentes entre os grupos O protocolo de EE melhorou o comportamento exploratório, o desempenho nas tarefas de NOR e de esquiva inibitória, e os níveis de BDNF no hipocampo em ambos os camundongos LE e HE. Importante ressaltar que o perfil geral dos camundongos LE após dois meses de EE foi semelhante ao dos HE 5 mantidos sob condições normais. O protocolo de EE não alterou o número de astrócitos nem a densidade óptica de GFAP nas regiões CA1 e giro denteado do hipocampo. Os níveis de S100B diminuíram nos camundongos HE e LE após o EE. A atividade locomotora induzida por anfetamina, dizocilpina, cafeína e apomorfina foi semelhante para os dois grupos. Podemos ressaltar que os camundongos LE e HE apresentaram semelhanças e diferenças em parâmetros comportamentais e bioquímicos, quando submetidos ao estresse ou ao EE. Estes resultados indicam que as diferenças individuais devem ser levadas em consideração nos estudos de comportamento e podem ter implicações para a compreensão dos transtornos de humor. / Exploratory behavior can be understood from a bidimensional perspective involving inhibitory behaviors (harm avoidance) and activation behaviors (novelty seeking). These behaviors can be observed in animals and vary according to individual differences. Such differences can be useful for testing hypotheses on the biological basis of temperament. The purpose of this thesis was to evaluate the effect of unpredictable subchronic stress and enriched environment (EE) in two behavioral extremes of mice from the same strain (CF1) selected by their exploratory behavior of the central arena of an open field: the low exploratory (LE) and high exploratory (HE) mice. In addition, we investigate astrocytes number and GFAP optical density in the hippocampus and S100B levels of HE and LE mice exposed to EE Also, we studied if they differed regarding hyperlocomotion induced by amphetamine, caffeine, dizocilpine, and apomorphine. After unpredictable subchronic stress both LE and HE stressed groups exhibited less exploratory activity, but their natural difference in exploratory behavior remained. This short stress protocol did not induce changes in sucrose intake or immobility in the tail suspension task. Also, LE mice exhibited impaired novel object recognition performance after stress. HE had lower corticosterone levels than LE mice, but corticosterone levels increased after stress only in HE mice. Hippocampal BDNF in LE was lower than in HE but decreased after stress only in HE mice, whereas S100B levels were not different between groups. EE protocol enhanced exploratory behavior, memory performance in the novel object and in the inhibitory avoidance tasks, and hippocampal BDNF levels in both LE and HE mice. Importantly, the general profile of LE mice after two months of EE was similar to HE mice housed in standard conditions. The EE protocol had no effect on number of astrocytes and on GFAP optical density in the CA1 and DG of hippocampus. The S100B levels decreased in both HE and LE mice after EE. LE and HE show similar locomotor activity induced by amphetamine, caffeine, dizocilpine, and 7 apomorphine. Therefore, HE and LE mice showed similarities and differences in behavior and biochemical parameters when subjected to stress or EE. These results point out that those individual differences should be taken into account in behavioral studies and may have implications for the understanding of mood disorders.
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Alterações da neurotrofina-3 em pacientes com transtorno de humor bipolar e em modelo animal de maniaWalz, Julio Cesar January 2006 (has links)
As neurotrofinas têm sido relacionadas com inúmeros aspectos fisiológigos incluindo neuritogênese, neurogênese e potenciação sináptica tanto em neurônios imaturos como pós-natais. Da mesma forma, estas substâncias tem sido implicadas como potencialmente envolvidas em transtornos neurológicos e psiquiátricos, entre os quais os chamados transtornos afetivos e, em nosso caso, especificamente, o Transtorno de Humor Bipolar (THB). Este estudo é o primeiro experimento que avalia os níveis da Neurotrofina-3 (NT-3) em pacientes com THB e no modelo animal de mania. E segue a linha de pesquisa das alterações fisiopatológicas no THB do grupo de investigação do Laboratório de Psiquiatria Experimental, coordenada pelo Prof. Dr. Flávio Kapczinski, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para avaliarmos as possíveis alterações dos níveis de NT-3 em pacientes, coletamos sangue destes em estado maníaco, deprimido e eutímico e comparamos com controles hígidos para doença neurológica e psiquiátrica e história familiar de doença neurológica e psiquiátrica. Para o modelo animal utilizamos o modelo desenvolvido pelo Dr. Benicio Frey (nosso grupo), valendo-se da D-ANF como indutor de mania. Neste modelo testamos tanto o uso preventivo como reversivo de Li e VPT sobre o NT-3, comparando com Solução Salina e ANF.
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Alterações da neurotrofina-3 em pacientes com transtorno de humor bipolar e em modelo animal de maniaWalz, Julio Cesar January 2006 (has links)
As neurotrofinas têm sido relacionadas com inúmeros aspectos fisiológigos incluindo neuritogênese, neurogênese e potenciação sináptica tanto em neurônios imaturos como pós-natais. Da mesma forma, estas substâncias tem sido implicadas como potencialmente envolvidas em transtornos neurológicos e psiquiátricos, entre os quais os chamados transtornos afetivos e, em nosso caso, especificamente, o Transtorno de Humor Bipolar (THB). Este estudo é o primeiro experimento que avalia os níveis da Neurotrofina-3 (NT-3) em pacientes com THB e no modelo animal de mania. E segue a linha de pesquisa das alterações fisiopatológicas no THB do grupo de investigação do Laboratório de Psiquiatria Experimental, coordenada pelo Prof. Dr. Flávio Kapczinski, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para avaliarmos as possíveis alterações dos níveis de NT-3 em pacientes, coletamos sangue destes em estado maníaco, deprimido e eutímico e comparamos com controles hígidos para doença neurológica e psiquiátrica e história familiar de doença neurológica e psiquiátrica. Para o modelo animal utilizamos o modelo desenvolvido pelo Dr. Benicio Frey (nosso grupo), valendo-se da D-ANF como indutor de mania. Neste modelo testamos tanto o uso preventivo como reversivo de Li e VPT sobre o NT-3, comparando com Solução Salina e ANF.
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Alterações da neurotrofina-3 em pacientes com transtorno de humor bipolar e em modelo animal de maniaWalz, Julio Cesar January 2006 (has links)
As neurotrofinas têm sido relacionadas com inúmeros aspectos fisiológigos incluindo neuritogênese, neurogênese e potenciação sináptica tanto em neurônios imaturos como pós-natais. Da mesma forma, estas substâncias tem sido implicadas como potencialmente envolvidas em transtornos neurológicos e psiquiátricos, entre os quais os chamados transtornos afetivos e, em nosso caso, especificamente, o Transtorno de Humor Bipolar (THB). Este estudo é o primeiro experimento que avalia os níveis da Neurotrofina-3 (NT-3) em pacientes com THB e no modelo animal de mania. E segue a linha de pesquisa das alterações fisiopatológicas no THB do grupo de investigação do Laboratório de Psiquiatria Experimental, coordenada pelo Prof. Dr. Flávio Kapczinski, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para avaliarmos as possíveis alterações dos níveis de NT-3 em pacientes, coletamos sangue destes em estado maníaco, deprimido e eutímico e comparamos com controles hígidos para doença neurológica e psiquiátrica e história familiar de doença neurológica e psiquiátrica. Para o modelo animal utilizamos o modelo desenvolvido pelo Dr. Benicio Frey (nosso grupo), valendo-se da D-ANF como indutor de mania. Neste modelo testamos tanto o uso preventivo como reversivo de Li e VPT sobre o NT-3, comparando com Solução Salina e ANF.
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Análise in silico de novos potenciais polimorfismos genéticos de risco em Transtornos do Humor em bancos de dados de MicroarraysSOUZA, Manuela Barbosa Rodrigues de 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Os transtornos do humor compõem um grupo de doenças heterogêneas caracterizadas por alterações na esfera cognitiva das emoções, sentimentos e motivação. Dentre os transtornos do humor a Depressão Maior, a Distimia e o Transtorno Bipolar figuram como os mais prevalentes e estudados. Quanto à sua etiologia os transtornos do humor têm sido associados ao déficit de neurotransmissores como a norepinefrina, dopamina, serotonina, glutamato e ácido gama-aminobutírico (GABA). As variações genéticas podem contribuir para diferenciar atividades protéicas e níveis de expressão gênica em complexos traços genéticos, como transtornos mentais. Assim, os estudos sobre polimorfismos genéticos, nas doenças psiquiátricas são de grande importância para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos e podem auxiliar no diagnóstico dos mesmos. O objetivo desse estudo é definir os principais polimorfismos envolvidos nos Transtornos do Humor, priorizando genes ligados aos sistemas GABAérgico e Glutamatérgico, através de técnicas de Bioinformática. Para obter os resultados optou-se por utilizar o software CLCbio Workbench Combined® versão 3.6.2., no qual estudos de microarrays de expressão foram usados como a única origem de genes candidatos, para revelar variações novas, a partir de seqüências públicas de Expressed site tags (ESTs). A primeira etapa foi a construção do banco de dados de ESTs e recuperação dos arquivos de RNAm respectivamente a partir do Golden path of University of California Santa Cruz (UCSC) e National Center for Biotechnology Information (NCBI). Na etapa seguinte foram realizados múltiplos alinhamentos e o algoritmo usado foi o Smith-Waterman. Como resultados um total de 10402 ESTs foram alinhados, mas apenas 142 sequências de ESTs foram selecionadas depois da aplicação de parâmetros apropriados de estringência utilizados para minimizar erros de alinhamentos. A anotação revelou várias classes de variações, a maioria delas sendo deleções (158), mas também foram observadas transversões (17), transições (1), inserções (4), mutações sinônimas (33), não sinônimas (202) e Variações nas regiões 5‟ e 3‟UTRs (55). Sabe-se que as deleções são freqüentemente associadas à principais síndromes genéticas com características dismórficas. Vários estudos associam os polimorfismos genéticos de suscetibilidade transtornos de humor, exigindo o uso de técnicas em larga escala para identificar e compreender os mecanismos moleculares envolvidos neste grupo de transtornos. Estes achados levantam a possibilidade de que deleções de até 7 pares de bases estejam ligadas à fisiopatologia dos TH em genes dos sistemas glutamatérgico e GABAégico de neurotransmissor
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Análise relacional de distorções cognitivas em pacientes com transtornos do humor genotipados para o polimorfismo 5-HTTLPRPires dos Passos, Marcela 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos preliminares sugerem que há uma base biológica distinta para as
nuances psicopatológicas dos transtornos do humor, tais como os sintomas
somáticos, a lentificação psicomotora e as distorções cognitivas, inferidas
através do Inventário Beck de Depressão (BDI). Nesse sentido, este estudo
investigou a relação entre distorções cognitivas e a presença do polimorfismo
genético 5-HTTLPR em pacientes com transtorno do humor (Depressão Maior,
Distimia e Transtorno Bipolar). Este polimorfismo se caracteriza por uma
variação de 44 pares de base de DNA na região reguladora do gene da
proteína carreadora de serotonina e foi descrito há 15 anos atrás. Sua variante
curta tem se mostrado como um importante fator de modulação de
comportamentos patológicos em diversas síndromes neuropsiquiátricas e
também em traços de personalidade, reação a fatores estressores e resposta a
psicofármacos. A amostra estudada foi constituída por 20 pessoas, das quais
13 foram diagnosticadas com Distimia, dois com Depressão Maior e cinco com
Transtorno Bipolar. Esses pacientes fazem parte de um grupo maior de
indivíduos que foram genotipados para o 5-HTTLPR em um estudo precedente
(OLIVEIRA et al., 2000) e que nesta análise atual foram convocados ao
ambulatório de Saúde Mental do Hospital das Clínicas da UFPE, através de
cartas e contatos realizados pela equipe dos PSFs (Programa de Saúde da
Família) de cada Distrito Sanitário da região metropolitana do Recife. Os
resultados da aplicação do BDI dos pacientes portadores da variante curta
foram comparados com os dos pacientes que não apresentavam esta variante.
Os resultados sugerem que os portadores da variante curta manifestam maior
gravidade no quadro depressivo, bem como apresentaram maior propensão a
demonstrar distorções cognitivas. Assim, o estudo aponta para uma correlação
entre a variante curta do polimorfismo e a presença de distorções cognitivas
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Avaliação cognitiva em uma amostra brasileira de pacientes com transtorno do humor bipolarSchneider, Júlia Jochims January 2007 (has links)
Déficits neurocognitivos persistentes, em distintas áreas do funcionamento cognitivo, têm sido descritos no Transtorno do Humor Bipolar, encontrando-se evidências de que o prejuízo cognitivo está relacionado a um pior funcionamento psicossocial. Este é o primeiro estudo em uma amostra brasileira que buscou avaliar e comparar o funcionamento cognitivo global em pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB) com sintomas depressivos, eutímicos e indivíduos sem patologia psiquiátrica. Este estudo foi desenvolvido com pacientes pertencentes ao Programa de Tratamento do Transtorno do Humor Bipolar (PROTHABI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sob orientação do Prof. Dr. Flávio Kapczinski.Para tanto, foi realizada uma extensa avaliação, por meio de protocolos padrões bem como da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos – terceira edição. Foi encontrada uma ampla diminuição nas funções cognitivas em ambos os grupos de pacientes com THB em relação ao grupo de indivíduos sem patologia psiquiátrica, não havendo diferença significativa entre os grupos de pacientes. Foram encontrados prejuízos cognitivos tanto na área verbal com na área executiva da cognição. As dificuldades cognitivas observadas apontam para um prejuízo global no funcionamento cognitivo, independente da presença de sintomas, sugerindo estabilidade ou cronicidade dos déficits cognitivos.
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Ritmo biológico e transtornos de humor: uma perspectiva comportamentalMondin, Thaíse Campos 16 October 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2017-05-17T12:17:06Z
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Previous issue date: 2016-10-16 / In the last decades, many studies have sought to understand the etiology of mood
disorders and the mechanisms involved in relapses, beyond the investigation of low cost and
effectiveness treatments. In this sense, the hypothesis of instability in biological rhythms has
been studied as a contributing factor in the pathophysiology of mood disorders. This thesis
aims to evaluate the effect of cognitive therapy on biological rhythm in a randomized clinical
trial, as well as, to evaluate differences in biological rhythms in a populational-based study of
individuals with the major depressive disorder, bipolar disorder, and healthy control. In
addition, aims to assess correlations between the reduction of depression and anxiety
symptoms and the regulation of biological rhythm were observed. Finally, aims to test the
association between disruptions of biological rhythms and circadian preferences. The thesis is
composed of two different study designs. The first is a randomized clinical trial with young
adults aged between 18 and 29 year and aims to observe the impact of two models of brief
cognitive psychotherapies for depression: Cognitive behavior therapy and cognitive Narrative
therapy. The diagnosis was confirmed using the Structured Clinical Interview for DSM-IV
(SCID). The biological rhythm was assessed with the Biological Rhythm Interview of
Assessment in Neuropsychiatry (BRIAN). The severity of depressive and anxious symptoms
was assessed by the Hamilton Depression Rating Scale (HDRS) and the Hamilton Anxiety
Rating Scale (HARS), respectively. The second study is a cross-sectional study corresponding
to the second phase of a population-based study with young adults aged from 22 to 30 years.
The diagnosis was confirmed using the Mini International Neuropsychiatric Interview –
(MINI)-PLUS. The Biological Rhythms Interview of Assessment in Neuropsychiatry
(BRIAN) and depression symptoms was evaluated using the Montgomery-Asberg Depression
Rating Scale (MADRS). In the first study, it was possible to observe a significant reduction in
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depressive and anxious symptoms (p<0.001) and an increase in the regulation of biological
rhythm (p<0.05) at the twelve-month follow-up. Moreover, we showed a positive correlation
between the reduction of depressive symptoms and regulation of biological rhythm (r=0.638;
p<0.001) and between the reduction of anxious symptoms and regulation of biological rhythm
(r=0.438; p<0.001). In the second study, after all adjustments, bipolar disorders and
depression subjects presented higher rates of disruption in biological rhythms compared to
healthy controls. Euthymic subjects showed higher biological rhythm disruption when
compared to controls. Higher disruption in biological rhythms was observed in subjects with
evening preferences. The findings conclude that brief psychotherapy might be effective on the
regulation of biological rhythm through the remission of depression and anxiety symptoms.
Moreover, we conclude that subjects with mood disorder showed higher disruption in
biological rhythms as compared to controls. In subjects with bipolar disorders disruption in
biological rhythms are present even in the euthymic period. Thus, monitoring biological
rhythms, such as sleep, eating pattern, time of activities and social pattern can be important
during the euthymic period of the disease. New treatments that target biological rhythms
should be developed to allow for a more timely application of interventions and may be
clinically relevant for a better prognosis of individuals with mood disorders. / Nas últimas décadas, estudos têm buscado entender a etiologia e os mecanismos
envolvidos no curso dos transtornos de humor, além da busca de tratamentos de baixo custo e
eficácia comprovada. A hipótese da instabilidade dos ritmos biológicos têm sido estudada
como um fator contribuinte para patofisiologia dos transtornos de humor. Esta tese tem como
objetivo geral avaliar o impacto das psicoterapias cognitivas sobre o ritmo biológico em um
ensaio clínico randomizado, bem como, avaliar o ritmo biológico em um estudo de base
populacional de indivíduos com depressão, transtorno bipolar e controles saudáveis. Ademais,
como objetivos específicos, visa correlacionar a redução dos sintomas depressivos e ansiosos
com a regulação do ritmo biológico no ensaio clínico randomizado. E por fim, verificar
prevalência de preferência circadiana entre participantes com depressão, transtorno bipolar e
controles saudáveis e sua associação com a regulação do ritmo biológico entre os episódios de
humor no estudo de base populacional. O primeiro artigo é um estudo de tipo ensaio clínico
randomizado com jovens de 18 a 29 anos, e verifica o impacto de dois modelos de
psicoterapias breves para depressão: terapia cognitiva comportamental e psicoterapia
cognitiva narrativa. Como critério diagnóstico foi utilizado a Structured Clinical Interview for
DSM-IV (SCID). Para avaliação do ritmo biológico foi utilizada a Biological Rhythms
Interview of Assessment in Neuropsychiatry (BRIAN), para avaliação de sintomas depressivos
e ansiosos foram utilizadas as escalas Hamilton Depression Rating Scale (HDRS) e a
Hamilton Anxiety Rating scale (HARS), respectivamente. O segundo artigo é um estudo
transversal, correspondente a segunda fase de um estudo longitudinal com jovens entre 22 e
30 anos, residentes na zona urbana da cidade de Pelotas. O diagnóstico foi realizado através
da Mini-Plus. O ritmo biológico foi avaliado através da BRIAN e os sintomas depressivos
através Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS). Foi possível observar no
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primeiro estudo, uma significativa redução dos sintomas depressivos e ansiosos (p<0.001) e
um aumento da regulação do ritmo biológico (p<0.05) no follow-up de doze meses. Ainda,
uma correlação positiva forte entre a redução dos sintomas depressivos e regulação do ritmo
biológico (r=0.638; p<0.001) e uma correlação positiva moderada entre a redução dos
sintomas ansiosos e a regulação do ritmo biológico (r=0.438; p<0.001). No segundo estudo,
na análise ajustada indivíduos com depressão maior e transtorno bipolar apresentaram
maiores disrupções no ritmo biológico quando comparados a controles saudáveis. Indivíduos
em eutimia também apresentaram maiores disrupções do ritmo biológico quando comparado
aos controles. Por fim, maior disrupção do ritmo biológico foi observado em indivíduos com
preferência circadiana noturna. Os achados concluem que as psicoterapias breves podem atuar
na regularidade do ritmo biológico, através da remissão da sintomatologia depressiva e
ansiosa. Além disso, podemos concluir que indivíduos com transtornos de humor apresentam
maiores disrupções do ritmo biológico quando comparados aos controles, e em indivíduos
com transtorno bipolar, a disrupção esta presente, mesmo em períodos de eutimia. Assim,
conclui-se a importância de um maior monitoramento dos ritmos biológicos, mesmo durante
os períodos de eutimia, podendo contribuir para a prevenção de recaída e de um melhor
prognostico do transtorno.
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