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Farmacogenética em psiquiatria: busca de marcadores de refratariedade em pacientes deprimidos submetidos à ECT / Pharmacogenetics in psychiatry: search for genetics markers of refractority on depressed patients under electroconvulsive therapy

Carolina Martins do Prado 31 March 2016 (has links)
A depressao refrataria e caracterizada por ciclos recorrentes de longa duracao de episodios severos, que nao remitem ao utilizar varios tipos de antidepressivos. Ate 20% desses pacientes necessitam de tratamentos com a utilizacao de multiplos antidepressivos e/ou eletroconvulsoterapia (ECT). Para minimizar a duracao da doenca, o surgimento de reacoes adversas a medicamentos e os custos medicos com o tratamento, torna-se util o conhecimento previo da terapia que provavelmente sera mais efetiva e melhor tolerada para cada paciente. Um dos objetivos deste trabalho foi identificar polimorfismos de DNA em genes envolvidos na farmacocinetica e farmacodinamica dos antidepressivos, que poderiam estar envolvidos com a resposta terapeutica na depressao unipolar ou bipolar. Para tanto, avaliamos polimorfismos de DNA tais como: CYP2D6, CYP2C19, CYP2C9, ABCB1, SCL6A2, SLC6A3, HTR1A, HTR2A, TPH1, TPH2, COMT. Desse modo, polimorfismos nos genes selecionados foram genotipados em pacientes com depressao que respondem ao tratamento e em pacientes com os mesmos diagnosticos que sao refratarios ao tratamento medicamentoso e, por esse motivo, sao submetidos a ECT. Em nosso estudo, encontramos somente diferencas significativas no genotipo entre refratarios e respondedores para o gene ABCB1 [aumento da frequencia do genotipo CT em pacientes refratários para o polimorfismo rs1128503 (p=0,007) ] e para o polimorfismo rs6314 no gene HTR2A [ aumento da frequencia do genotipo AG em pacientes respondedores (p=0,042) ]. Para os demais genes nao encontramos diferencas entre as frequencias alelicas e genotipicas. Para realizarmos uma analise mais abrangente, utilizamos o metodo CART (Classification regression tree). Com ele pudemos fazer um modelo de Arvore de Decisao que possibilitou unificar os resultados dos genotipos dos polimorfismos estudados nos genes CYP2D6, CYP2C19, CYP2C9, ABCB1, SCL6A2, SLC6A3, HTR1A, HTR2A, TPH1, TPH2, COMT, afim de identificar o conjunto de genotipos que poderiam mostrar o percentual de chance dos pacientes serem refratarios ou respondedores, ou seja, conseguimos adequar uma metodologia estatistica que avalia os genótipos de diferentes genes em conjunto, identificando assim, qual e a contribuicao dos genotipos para a condicao de refratario ou respondedor. Com isso, criamos um modelo de analise de varios genotipos ao mesmo tempo que seleciona aqueles que melhor classificam os grupos (refratarios e respondedores). O que seria mais eficaz do que fazer associacoes individuais, porque, a arvore de decisao e capaz de encontrar interacao entre os genotipos, alem de evitar colinearidade. Com nossos dados de genotipagem, conseguimos uma arvore que apresenta uma sensibilidade de 81,6%, especificidade de 58,1% e precisao de 71,5%. Acreditamos que futuramente a utilizacao da combinacao de genotipos de um grupo de genes relacionados a farmacocinetica e dinamica de medicamentos utilizados no tratamento de diferentes doencas, possa ser simplesmente inserido em um banco de dados que determine as possibilidades do paciente responda ou nao a determinado tratamento (baseado no modelo da Arvore de Decisao). Acreditamos tambem que a determinacao de um conjunto de polimorfismos relacionados a resposta e refratariedade ao tratamento com antidepressivos pode trazer beneficios clinicos ao paciente, contribuindo para a personalização da terapia, melhorando a eficacia do tratamento da depressao unipolar ou bipolar / Refractory depression is characterized by recurrent cycles of long and severe episodes which did not remit even with the use various classes of antidepressants. Up to 20% of patients need treatments with the use of multiple antidepressants and/or electroconvulsive therapy (ECT). To minimize the duration of the disease, the adverse drug reactions and medical costs with treatment, it is useful to have prior knowledge of the therapy that will probably be more effective and better tolerated for each patient. One of the objectives of the work was to identify DNA polymorphisms in genes involved in pharmacokinetics and pharmacodynamics of antidepressants, which could be involved in the therapeutic response in unipolar or bipolar depression. To this end, we evaluated the DNA polymorphisms on the genes: CYP2D6, CYP2C19, CYP2C9, ABCB1, SCL6A2, SLC6A3, HTR1A, HTR2A, TPH1, TPH2, and COMT. Thus, polymorphisms in selected genes were genotyped in patients with depression who respond to treatment and in patients with the same diagnosis who are refractory to drug treatment and, therefore, are subjected to ECT. In our study, only significant differences between the genotype of refractories and nonrefractory patients were in the ABCB1 gene [increase of the CT genotype frequency in patients refractory to the rs1128503 polymorphism (p=0.007)] and the rs6314 polymorphisms in the HTR2A gene [the increased frequency AG genotype in non-refractory patients (p=0.042)]. For other genes we found no differences between the allele and genotype frequencies. In order to conduct a more comprehensive analysis, we used the CART method (classification regression tree). With it, we could make a decision tree model that made it possible to unify the results of the genotypes of the polymorphisms studied in the CYP2D6, CYP2C19, CYP2C9, ABCB1, SCL6A2, SLC6A3, HTR1A, HTR2A, TPH1, TPH2, COMT genes, in order to identify a set of genotypes that could show the probability of one patient being refractory or non-refractory to treatment, i.e., we can tailor a statistical methodology that evaluates the genotypes of different genes together, thereby identifying which is the contribution of genotypes for the condition of refractory or non-refractory. Therefore, we created a model of analysis of various genotypes at the same time selecting those that best classify groups (refractory and non-refractory), what would be more effective than do individual associations, because the decision tree is able to find interaction between genotypes and avoids collinearity. With our data genotyping, we got a tree that has a sensitivity of 81.6%, specificity of 58.1% and accuracy of 71.5%. We believe that the future use of the combination of genotypes of a group of genes related to pharmacokinetics and dynamics of drugs used to treat different diseases can be simply inserted into a database to determine the chances of the patient to respond or not to the treatment (according to the decision making tree model). We also believe that the determination of a set of polymorphisms related to the response and non-response to treatment with antidepressants can bring clinical benefits to patients, contributing to customize therapy, improving the effectiveness of the treatment of unipolar or bipolar depression
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Estudo da prevalência de maus tratos na infância em mulheres com dor pélvica crônica / Study of the prevalence of childhood maltreatment in women with chronic pelvic pain

Tawasha, Kalil Antonio Salotti 22 April 2015 (has links)
Introdução: A dor pélvica crônica é uma condição clínica de elevada prevalência, cuja compreensão da fisiopatologia envolvida, ainda é parcial. A IASP (International Association for Study of Pain) define DPC como: dor crônica ou persistente percebida em estruturas relacionadas à pelve (sistema digestório, urinário, genital, miofascial ou neurológico), frequentemente associada com consequências emocionais, sexuais, comportamentais e cognitivas negativas, assim como com sintomas sugestivos de disfunções daqueles sistemas. Incluem-se tanto dor cíclica, como dismenorreia, quanto acíclica. Do ponto de vista temporal, considera-se crônica, via de regra, quando a duração é igual ou superior a seis meses (http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/Publications2/ClassificationofChronicPain/Part_II-F.pdf; acessado em 13 de novembro de 2014). Está associada a diversas comorbidades e impacto conjugal, social e econômico desfavorável. Embora sugestivo, não temos dados objetivos de países em desenvolvimento sobre a associação de maus tratos sofridos na infância com dor pélvica crônica e sua relação com sintomas de ansiedade e depressão. Objetivos: Investigar a prevalência de maus tratos na infância em mulheres com dor pélvica crônica e sua correlação com os transtornos do humor. Casuísticas e Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal, no qual foram incluídas 77 mulheres com DPC atendidas consecutivamente em um ambulatório especializado de dor pélvica crônica. Optamos também por avaliar um grupo de 77 mulheres saudáveis atendidas no ambulatório de ginecologia geral. Utilizamos o Questionário Sobre Traumas na Infância (QUESI) para avaliar a prevalência de maus tratos gerais e específicos, enquanto que os escores de risco para ansiedade e depressão foram obtidos pela Escala de Medida de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HAD) e a intensidade de dor foi avaliada a partir da Escala Analógica Visual (EVA). A análise estatística dos dados se deu pelo teste DAgostino para averiguar se as variáveis contínuas apresentavam distribuição normal. Optamos por avaliarmos a diferença entre os grupos através do teste de Wilcoxon (Mann-Whitney) e a análise de diferenças entre proporções utilizamos o teste Qui-Quadrado. Para atingir o objetivo foi proposto uma análise de correspondência múltipla Foi utilizado a plataforma multivariada para avaliar a correlação entre o QUESI e os escores de ansiedade e depressão com estimativa de robustez para não considerar eventuais outliers. Resultados: A prevalência de maus tratos na infância foram 77,9% e 64,9%, respectivamente para mulheres com e sem DPC (p = 0.05). Em relação a exposição a 3 e/ou 4 eventos múltiplos de maus tratos na infância, obtivemos as seguintes prevalências para as mulheres com e sem DPC, respectivamente: 23,4% e 15,6% (p= 0.05); 18,2% e 10,4% (p= 0.03). A prevalência de abuso sexual, abuso físico, abuso emocional, negligência física e negligência emocional, respectivamente para mulheres com DPC e saudáveis, foram: 29,9% e 20,8% (p= 0.19); 45,4% e 31,2% (p= 0.07); 48% e 35,1% (p= 0.10); 58,4% e 44,1% (p= 0.08) e 58,4% e 41,5% (p= 0.04). Somente o subtipo negligência emocional apresentou diferença estatisticamente significativa. A prevalência de sintomas significativos de ansiedade e depressão nos grupos com dor e controle foram respectivamente: 55,8% (43/77) e 40,2% (31/77) (p= 0.05); 45,4% (35/77) e 23,4% (18/77) (p= <0.01). Quando correlacionamos os dados obtidos nos instrumentos QUESI e HAD no grupo de DPC e controle, observamos uma correlação positiva entre elas, porém não identificamos a mesma correlação nos subtipos abuso sexual (HAD-D) e negligência física (HAD-A) no grupo controle. A análise de correspondência múltipla mostra uma correspondência entre presença de dor pélvica crônica e raça (cor não branca) e escolaridade abaixo de 10 anos; e correspondência entre sintomas significativos de ansiedade e depressão com múltiplos maus tratos (mais que dois ou três) e, especificamente com negligência emocional, abuso emocional, abuso físico e abuso sexual. Conclusões: Mulheres com DPC apresentam índices de negligência emocional maiores que o grupo de mulheres saudáveis e maiores indices de risco de transtornos de humor específicos quando correlacionados ambos instrumentos. Pacientes com DPC apresetaram sintomas de depressão e ausência de atividade laboral remunerada que se associam de modo independente, sendo fatores de riscos que podem levar, à longo prazo, o desenvolvimento de DPC na população feminina. / Background: Chronic pelvic pain is a clinical condition of high prevalence, whose understanding of the pathophysiology involved, is still partial. IASP (International Association for the Study of Pain) define CPP as chronic or persistent pain perceived in the pelvis related structures (digestive system, urinary, genital, myofascial or neurological), often associated with emotional, sexual, behavioral and cognitive negative consequences, as well as with symptoms suggestive of dysfunction of those systems. Include both cyclic pain, such as dysmenorrhoea, the acyclic. The time point of view, it is considered chronic, as a rule, when the duration is less than six months (http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/Publications2/ClassificationofChronicPain/Part_II-F.pdf; accessed on November 13, 2014). Is associated with several comorbidities and marital impact, social and economic unfavorable. Although suggestive, we have no objective data from developing countries on the involvement of abuse suffered in childhood with chronic pelvic pain and its association with symptoms of anxiety and depression. Objectives: To investigate the prevalence of child maltreatment in women with chronic pelvic pain and its correlation with mood disorders. Patients and Methods: We conducted a cross-sectional study, in which were included 77 women with CPP seen consecutively in an outpatient clinic for chronic pelvic pain. We chose also evaluate a group of 77 healthy women attended the general gynecology outpatient clinic. We use the Childhood Trauma Questionnaire (QUESI) to assess the prevalence of poor general and specific treatment, while the risk scores for anxiety and depression were obtained by the Hospital Anxiety and Depression Rating Scale (HAD) and pain intensity was evaluated from the Visual Analogue Scale (VAS). Statistical analysis of data was by D\'Agostino test to see if continuous variables normally distributed. We chose to evaluate the difference between the groups using the Wilcoxon test (Mann-Whitney) test and the analysis of differences between proportions used the chi-square test. To achieve the goal has been proposed a multiple correspondence analysis. We used multivariate platform to evaluate the correlation between the QUESI and the scores of anxiety and depression with robustness estimated not to consider any outliers. Results: The prevalence of childhood maltreatment were 77.9% and 64.9% respectively for women with and without CPP (p = 0.05). Regarding exposure to 3 and / or 4 multiple events of childhood maltreatment, we obtained the following rates for women with and without CPP, respectively: 23.4% and 15.6% (p = 0.05); 18.2% and 10.4% (P = 0.03). The prevalence of sexual abuse, physical abuse, emotional abuse, physical neglect and emotional neglect, respectively for women with CPP and healthy, were 29.9% and 20.8% (p = 0.19); 45.4% and 31.2% (p = 0.07); 48% and 35.1% (p = 0.10); 58.4% and 44.1% (p = 0.08) and 58.4% and 41.5% (P = 0.04). Only the emotional neglect subtype showed a statistically significant difference. The prevalence of significant symptoms of anxiety and depression in groups with pain control and were, respectively, 55.8% (43/77) and 40.2% (31/77) (p = 0:05); 45.4% (35/77) and 23.4% (18/77) (p = <0.01). When we correlate the data from the instruments QUESI and HAD in CPS and control groups, we observed a positive correlation between them, but did not identify the same correlation in subtypes sexual abuse (HAD-D) and physical neglect (HAD-A) in the control group. Multiple correspondence analysis shows a correlation between the presence of chronic pelvic pain and race (non-white) and schooling below 10 years; and correspondence between significant symptoms of anxiety and depression with multiple abuse (more than two or three) and specifically with emotional neglect, emotional abuse, physical abuse and sexual abuse. Conclusions: Women with CPP have higher emotional neglect rates that the group of healthy women and higher indices of risk specific mood disorders when correlated both instruments. Patients with CPP show symptoms of depression and lack of paid work activity that are associated independently, and risk factors that can lead in the long run, the CPP development in the female population.
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Estudo do hipocampo de portadores de transtorno afetivo bipolar após o primeiro episódio de mania através do uso da espectroscopia por ressonância magnética de próton (1H-ERM) / Study of the hippocampus of bipolar disorder patients after the first episode of mania using proton magnetic resonance spectroscopy (1H-MRS)

Gigante, Alexandre Duarte 14 October 2013 (has links)
A investigação da fisiopatologia do transtorno bipolar em pacientes no início da doença é uma estratégia para evitar um potencial efeito de confusão associado à duração da doença, presença de múltiplos episódios de alteração do humor e tratamento medicamentoso. Nosso objetivo foi investigar, in vivo, metabólitos neuronais do hipocampo de portadores de transtorno afetivo bipolar (TAB) usando a espectroscopia por ressonância magnética de próton (1H-ERM) logo após o seu primeiro episódio de mania. Para isso, foram estudados cinqüenta e oito pacientes com TAB tipo I, classificados de acordo com os critérios do DSM-IV (APA, 2000), após o primeiro episódio de mania e 27 indivíduos saudáveis utilizando a 1H-ERM com um aparelho Philips Achieva de 3T. Voxels com 30X15X15 mm foram posicionados no hipocampo em ambos os lados do cérebro e o sinal foi adquirido utilizando uma sequência PRESS com TE = 35ms e TR = 2000ms. A análise dos dados foi realizada utilizando o programa LC Model. Os níveis de N-acetil-aspartato, compostos de colina, mio-inositol, creatina e glutamina + glutamato (Glx) foram comparados entre os grupos e não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre eles. Esses achados sugerem que no início do curso do TAB não há alterações no metabolismo neuronal ou vulnerabilidade no hipocampo após o primeiro episódio maníaco / The investigation of the pathophysiology of bipolar disorder in patients at disease onset is a strategy to avoid a potential confounding effect associated with disease duration, presence of multiples mood episodes and pharmacological treatment. Our purpose was to investigate, in vivo, neuronal metabolites in the hippocampus of bipolar disorder (BD) patients using proton magnetic resonance spectroscopy (1H-MRS) soon after their first manic episode. We studied fifty-eight BD I patients meeting DSM-IV (APA, 2000) criteria following their first episode of mania and 27 healthy subjects using 1H-MRS with a 3.0 T Philips Achieva scanner. Voxels with 30X15X15 mm were placed in the hippocampus on both sides of the brain and the signal was collected using a PRESS sequence with TE = 35ms and TR = 2000ms. Data analysis was performed using the LC Model software. N- Acetyl-Aspartate, choline compounds, myo-inositol, creatine and glutamine + glutamate (Glx) levels were compared between the groups and no statistically significant differences were found. These results suggest that early in the course of BD there are no alterations in neuronal metabolism or vulnerability in the hippocampus after the first manic episode
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Qualidade de vida, imagem corporal e ajustamento psicossocial de pacientes estomizados devido câncer colorretal / Quality of life, body image and psychosocial adjustment to ostomy patients due to colorectal cancer.

Rezende, Fabiana Faria 11 August 2015 (has links)
O Câncer Colorretal (CCR) consiste no terceiro tipo de câncer mais comum em homens e o segundo em mulheres. O tratamento, na maioria dos casos, implica na cirurgia geradora de estoma, que constitui um procedimento invasivo, com grande impacto em todas as áreas na vida da pessoa. O presente estudo teve por objetivos investigar prospectivamente variáveis relacionadas à imagem corporal, sintomas ansiosos e depressivos, domínios da Qualidade de Vida Relacionada a Saúde (QVRS) e as cognições, emoções e comportamentos diante do processo de adaptação ao estoma. Trata-se de um estudo exploratório, longitudinal e de abordagem quanti qualitativa. A amostra foi composta por pacientes adultos (n=122), de ambos os sexos, atendidos no Ambulatório de Estomaterapia do Hospital de Câncer de Barretos (SP). A avaliação quantitativa foi realizada em todos os pacientes e a qualitativa em 26 dos pacientes, sorteados aleatoriamente. Os participantes foram avaliados em quatro momentos (pré-operatório, três, seis e quinze meses após a cirurgia) e foram subdivididos de acordo com o tipo de procedimento cirúrgico realizado (Anastomose Primária, Estomia Intestinal Temporária e Estomia Intestinal Definitiva). Para a coleta de dados, foram utilizados os instrumentos: questionário de dados sociodemográficos; Critério de Classificação Econômica Brasil; ficha de condições clínicas; Escala de Figura de Silhuetas (EFS); Escala de Ansiedade e Depressão para Hospital Geral (HADS); Questionários para avaliação da QVRS (EORTC QLQ-C30/ QLQ-CR38); Medida subjetiva de pensamentos e emoções e Roteiro de entrevista semiestruturada. Os resultados demonstraram que a amostra foi constituída por pacientes mais velhos, de baixa renda e escolaridade. Os valores médios encontrados na avaliação da imagem corporal indicaram uma superestimação desta. Apesar dos participantes não terem apresentado sintomatologias graves para ansiedade e depressão, de acordo com a escala HADS, as comparações estatísticas infere-se que, quanto pior a sintomatologia para ansiedade e depressão, pior a saúde global. Segundo o EORTC QLQ-C30 e QLQ-CR38 a maioria dos domínios de QVRS apresentaram níveis moderados, sendo que os piores sintomas foram os sexuais. A depressão influenciou de forma direta e negativa na saúde global, assim como na acurácia da imagem corporal. Foram encontradas diferenças significantes entre os grupos na comparação das variáveis nos diversos momentos de avaliação, sugerindo que o nível dos sintomas variou de acordo com o tempo. Não foram encontradas altas frequências para as distorções cognitivas nesses pacientes, entretanto, observou-se pela entrevista semiestruturada que na primeira avaliação existia grande preocupação quanto às limitações ocasionadas pela estomia intestinal em detrimento da percepção de normalidade, frequentemente reportada na última avaliação. Conclui-se que a entrevista qualitativa complementou os resultados encontrados na abordagem quantitativa, sendo que a análise de conteúdo reforçou que os pacientes, em geral, apresentaram boa adaptação à estomia. O suporte social foi apontado como uma das principais estratégias utilizadas no processo de adaptação. Neste sentido, orientações psicoeducativas aos pacientes e familiares devem ser realizadas desde o diagnóstico, a fim de contribuir para adaptação ao estoma. / The Colorectal Cancer (CRC) is the third most common type in men and the second in women. The treatment in most cases implies a surgery with a stoma, which is an invasive procedure, with a great impact in all areas in a person\'s life. This study aimed to prospectively investigate variables related to body image, depression and anxiety symptoms, areas of Health Related Quality of Life (HRQoL) and cognitions, emotions and behaviors related to the adaptation process to the stoma. It is an exploratory study, longitudinal, with quantitative and qualitative approach. The sample consisted of adult patients (n = 122), of both sexes, attended in Stomatherapy Clinic of Barretos Cancer Hospital. The quantitative evaluation was performed in all patients and the qualitative evaluation was performed in 26 patients randomly selected. Participants were assessed at four time points (preoperative, three, six and fifteen months after surgery) and were subdivided according to the type of surgical procedure performed (Primary Anastomosis, Temporary Intestinal Ostomy and Definitive Intestinal Ostomy). For data collection, the follow instruments were used: socio-demographic questionnaire; Brazilian Economic Classification Criteria; clinical conditions record; Figures of Silhouettes Scale (FSS); Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS); Questionnaires to assess the HRQoL (EORTC QoL-C30 / QoL-CR38); Subjective measure of thoughts and emotions and Semi-structured interviews. The results showed that the sample was composed of older patients, with low income and low education level. The mean values found in the evaluation of body image showed an overestimation of it. Although the participants did not show servere symptomatology for anxiety and depression, according to the HADS, statistical comparisons inferred that, the worse the symptoms for anxiety and depression, worse overall health. According to the EORTC QoL-C30 and QoL-CR38 most HRQoL domains showed moderate levels in which the worst symptoms were sexual. Depression had a direct and negative impact on global health, as well as the accuracy of body image. Significant differences were found between groups when comparing the variables in the different time points, suggesting that the level of symptoms varied according to the time. There were no high frequencies for cognitive distortions in these patients; however, the semi-structured interview shows that in the first assessment there was great concern about the limitations caused by intestinal ostomy at the expense of perceived \"normal\" often reported in the last assessment. We conclude that the qualitative interview complemented the findings in quantitative approach, and the content analysis emphasized that patients generally showed good adaptation to the stoma. Social support was considered one of the main strategies used in the adjustment process. In this sense, psychoeducational guidance to patients and their families must be carried out from diagnosis, in order to contribute to the adaptation to the stoma.
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ATIVIDADE FÍSICA E TRANSTORNO DE HUMOR EM JOVENS: DEPRESSÃO TRANSTORNO BIPOLAR

Branco, Jerônimo Costa 18 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jeronimo Branco MESTRE.pdf: 335739 bytes, checksum: 594c32865f53fb0dc9840bef11e87515 (MD5) Previous issue date: 2011-01-18 / Mood disorders are characterized by affective manifestations considered unsuitable in terms of intensity, frequency and duration. According to the previous description, this study intends to investigate the prevalence of physical activity among patients who have bipolar disorder or depression compared to population controls. This transversal study selected 211 young people of a population-based study which surveyed 1,560 youths aged 18 to 24 years. The instruments used were a Questionnaire of Habitual Physical Activity and the Semi-Structured Clinical Interview (SCID) for the DSM-IV, conducted by psychologists in the research laboratory of the University Hospital San Francisco de Paula. The data were analyzed by descriptive statistics, chi-square and Poisson s regression with the use of the software STATA 9.0. The study was approved by the Ethics Search the Catholic University of Pelotas, obtaining the following scores mean physical activity: 12.74 ± 8.43 in control population; 8.75 ± 8.07 in Depression; and 11.95 ± 7.31 in Bipolar. Factors associated with higher prevalence of physical inactivity/ sedentariness in the studied sample was being female (p = 0.010) and have a clinical diagnosis of depression (p <0.001). We can conclude that sedentariness is more likely to occur to young people with depression than to those with bipolar disorder or those in the control group / Os transtornos de humor caracterizam-se por manifestações afetivas consideradas inadequadas em termos de intensidade, freqüência e duração. De acordo com a descrição anterior, o presente estudo tem como objetivo investigar a prevalência da prática de atividade física entre portadores de transtorno bipolar ou depressão comparados a controles populacionais. Este estudo transversal selecionou 211 jovens de um estudo de base populacional que entrevistou 1560 jovens de 18 a 24 anos. Os instrumentos utilizados foram um Questionário de Atividade Física Habitual e a Entrevista Clínica Semi-Estruturada (SCID) para o DSM-IV, realizada por psicólogas no laboratório de pesquisa do Hospital Universitário São Francisco de Paula. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, teste do qui-quadrado e regressão de Poisson no programa STATA 9.0. O estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Católica de Pelotas. Obtiveram-se os seguintes escores médios de atividade física: 12,74±8,43 no controle populacional; 8,75±8,07 na Depressão e 11,95±7,31 no Transtorno Bipolar. Os fatores associados à maior prevalência de inatividade física/sedentarismo na amostra estudada, foi ser do sexo feminino (p=0,010) e ter o diagnóstico clínico de depressão (p<0,001). Conclui-se que os jovens com depressão estão mais propensos a ocorrência de sedentarismo do que os jovens com transtorno bipolar ou aqueles do grupo controle
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Desempenho cognitivo e transtornos de humor em adultos jovens: contribuições das esclas Weschler de Inteligência

Teixeira, Stefânia Martins 10 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 stefania teixira.pdf: 1306756 bytes, checksum: 58a6655f06083a2f39d1590a4c8945cc (MD5) Previous issue date: 2013-12-10 / Objective: The aim of this study is to correlate the cognitive impairment with a severity symptoms in young adults with mood disorder, as well, to analyze the difference between the groups with diagnostic and healthy controls population- based. Methods: Cross-sectional study with young adults of 21 to 30 years old who participated from a population-base sample. The impairment cognitive were assessed using Wechsler Scale of Intelligence (WAIS-III). Depressive symptoms were assessed using the Beck Depression Inventory (BDI-II), while the manic symptoms were assessed using the Young Mania Rating Scale (YMRS). Results: The total sample consisted of 83 participants which were distributed in: 13 with bipolar disorder, 34 with depressive symptoms and 36 healthy controls. The cognitive performance was not associated with severity of mood symptoms. In this sample of young adults, it was also found cognitive impairment between subjects with bipolar disorder and major depression when compared the controls. Conclusion: The results suggest that the young adults with bipolar disorder or depression don t come up with cognitive impairment when measured at WAIS III / Objetivo: Correlacionar o desempenho cognitivo com a severidade de sintomas maníacos e depressivos em adultos jovens com transtornos de humor, bem como, verificar a diferença entre os grupos com diagnóstico e controles populacionais. Método: Estudo transversal aninhado a um estudo de base populacional com jovens de 21 a 30 anos. Para avaliação do desempenho cognitivo foi utilizado a Escala Wechsler de Inteligência para Adultos (WAIS-III). Os sintomas depressivos foram avaliados através da Beck Depression Inventory (BDI-II), enquanto os sintomas maníacos por meio da Young Mania Rating Scale (YMRS). Resultados: A amostra total contou com 83 participantes, os quais estavam distribuídos em: 13 com transtorno bipolar, 34 com sintomas depressivos e 36 controles saudáveis. O desempenho cognitivo não foi associado à severidade dos sintomas de humor. Nesta amostra de adultos jovens, também não foi encontrado prejuízo cognitivo entre os indivíduos com diagnóstico de transtorno bipolar e depressão quando comparados aos controles. Conclusão: Os achados sugerem que adultos jovens com transtorno bipolar ou depressão não apresentam comprometimento cognitivo quando mensurado pelo WAIS III
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Investigação do comprimento telomérico em famílias com vários afetados pelo transtorno bipolar / Investigation of telomere length in families with several affected by bipolar disorder

Martinez, Daniela Silva 24 January 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O Transtorno Bipolar (TB) é um transtorno psiquiátrico crônico e debilitante e sua etiologia e patologia ainda não são completamente conhecidos, apesar de um componente genético importante ser evidenciado em estudos de família, adoção e gêmeos. Recentemente, o TB tem sido relacionado a um processo de envelhecimento acelerado, com alguns estudos mostrando telômeros encurtados nesta população. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre o comprimento telomérico, um dos parâmetros do processo de envelhecimento celular, com a ausência ou presença de TB em famílias com muitos membros afetados, além de associar a sintomatologia clínica e outras variáveis a esse parâmetro. Procurou-se também avaliar as influências genéticas e ambientais sobre o comprimento telomérico nessas famílias, estimando-se a herdabilidade desta característica. MÉTODOS: O comprimento telomérico (T) foi mensurado em uma amostra de 143 indivíduos de 22 famílias (60 deles com TB), em relação a um gene de cópia única (S) - beta-globina, através do método de PCR (Polymerase Chain Reaction) em tempo real quantitativo, no qual forneceu uma proporção do número de cópias de T por S (razão T/S). Considerando a estrutura familiar na análise estatística foi ajustado para cada análise o modelo misto poligênico. RESULTADOS: O efeito do TB no comprimento dos telômeros foi pequeno, não tendo sido observada uma associação estatisticamente significante entre TB e comprimento telomérico quando comparado com familiares saudáveis (p > 0,05). No entanto, observou-se associação do comprimento telomérico à covariável ideação suicida (p = 0,02) e à interação entre ideação suicida e curso da doença (p = 0,02). Associação do comprimento telomérico com idade materna e TB também foi observada (p < 0,05). Por fim, estimou-se em 68% a herdabilidade do comprimento telomérico nas 22 famílias do estudo. CONCLUSÕES: A teoria do envelhecimento acelerado em TB, vista pela óptica do comprimento dos telômeros, não pôde ser confirmada no presente estudo, pois não foi encontrada diferença no comprimento telomérico entre indivíduos saudáveis e com TB nas famílias. Por outro lado, covariáveis que indicam gravidade da doença, como a ideação suicida e a interação entre ideação suicida e curso da doença foram associadas ao comprimento telomérico (p < 0,05), ou seja, um encurtamento telomérico foi correlacionado à gravidade clínica do TB. Associação do comprimento telomérico com idade materna e TB (p < 0,05) sugeriu que a idade materna avançada não só pode ser um marcador de longevidade, como também o fenótipo TB pareceu reforçar essa condição. Por fim, a alta herdabilidade estimada do comprimento telomérico (0,68) revelou uma importante variabilidade genética desse fenótipo entre as famílias do estudo. Em súmula, este é o primeiro estudo que relatou uma associação entre ideação suicida, curso da doença, idade materna e comprimento telomérico em famílias com vários membros afetados pelo TB. Outras investigações independentes são necessárias para confirmar esses resultados preliminares / BACKGROUND: Bipolar Disorder (BD) is a debilitating and chronic mental illness. It is etiology and pathology are not completely known yet, despite the evidence of an important genetic component from family, twin and adoption studies. Recently, BD has been related to a process of accelerated aging, with some studies showing shortened leukocyte telomeres in this population. The purpose of the present study was to investigate the association between leucocyte telomere length (LTL) in BD patients compared with healthy relatives of 22 families with several affected members by this illness, besides associating clinical symptomatology and other covariates with this parameter. It was also examined the genetic and environmental influences on telomere length trait in these BD families, using a variance component approach, by estimating the heritability of this trait as well as covariate effects. METHODS: Telomere length (T) was estimated in a sample of 143 individuals, including 60 BD patients from 22 families, which was measured in relation to the single copy gene (S) - beta-globin gene, using a singleplex real time PCR (Polymerase Chain Reaction), providing a ratio of number of copies of T by S (T/S ratio). Taking in consideration the family structure, the statistical analysis was adjusted for the polygenic mixed model. RESULTS: The effect of BD illness in telomere length was small and we found no association between BD group and LTL (p > 0.05). However, LTL was associated with the variable suicidal ideation (p = 0.02) and interaction between suicidal ideation and course of disorder (p = 0.02). Association of LTL and maternal age and BD was also observed (p < 0.05). In addition, an important genetic component for telomere length was also observed (heritability = 0.68) in these families. CONCLUSIONS: The hypothesis of accelerated aging in BD, investigating the telomere length as one of its components, was not confirmed in our study. We found no difference between LTL and BD in our family group. However, using covariates that indicate severity of disease, both suicidal ideation and interaction between suicidal ideation and course of disorder were statistically significant with LTL, showing that shorter LTL was associated with worse clinical course (p < 0.05) and suicidal ideation (p < 0.05) in BD patients. Association of LTL with maternal age and BD (p < 0.05) suggests that advanced maternal age may not only be a marker of longevity, but also the BD phenotype may reinforce this condition. A high heritability for telomere length (0.68) also suggests an important genetic variability of this trait presented among those families. To our knowledge, this is the first study that found association between suicidal ideation, course of disorder, maternal age and LTL in families with several members affected by BD. Further investigations, including replication studies in other BD families, are needed to confirm these new findings
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A formação social dos transtornos do humor

Almeida, Melissa Rodrigues de January 2018 (has links)
Orientador: Sueli Terezinha Ferrero Martin / Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar os processos compreendidos na formação social dos transtornos do humor, com base no acúmulo teórico-prático de dois campos do conhecimento, a Saúde Coletiva e a Psicologia Histórico-Cultural, ambos fundamentados no materialismo histórico-dialético. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os transtornos do humor, com destaque para a depressão, estão entre as principais causas de incapacitação no mundo hoje. Não à toa a saúde mental vem ganhando cada vez mais destaque tanto nos estudos científicos como na demanda por políticas públicas que atendam às necessidades das pessoas em sofrimento psíquico. Entretanto, a produção de conhecimento e de práticas está hegemonizada por concepções biológicas, pautadas na lógica produtivista do capital. Esta pesquisa se soma aos esforços de análise do sofrimento psíquico expressos como depressão e bipolaridade em suas determinações mais profundas, tendo em vista que o processo saúde-doença consiste de uma expressão particular do processo geral da vida social. Para isso, foi realizada uma investigação teórica conjugada com pesquisa de campo, com observação participante, grupos focais e entrevistas com quinze pessoas diagnosticadas com depressão e bipolaridade, vinculadas a um serviço da rede pública de saúde. Com isso, buscou-se entender, por meio da dialética singular-particular-universal, a determinação social na constituição da depressão e da bipolaridade nas histórias de vida. A análise teve como... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this paper was to analyze the processes comprised in the social formation of mood disorders, based on the theoretical and practical accumulation of two fields of knowledge, Collective Health and Historic-Cultural Psychology, both grounded in historical-dialectical materialism. According to the World Health Organization, mood disorders, especially depression, are today among the leading causes of disability worldwide. Not for nothing, mental health has been gaining increasing prominence both in scientific studies and in the claim for public policies suited for people in psychic suffering. However, biological conceptions, based on the productivist logic of capital, are hegemonic in the production of knowledge and practices. This research joins the efforts of analyzing psychic suffering expressed as depression and bipolar disorder in its deeper determinations, given that the health-illness process consists of a particular expression of the general process of social life. For this purpose, a theoretical investigation was conducted in conjunction with a field research, with participant observation, focus groups and interviews with fifteen people diagnosed with depression and bipolar disorder who benefited from a service from the public health system. Thus, we sought to understand, through the singular-particular-universal dialectic, the social determination in the constitution of depression and bipolar disorder in life stories. The analysis had its starting point in the... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo do hipocampo de portadores de transtorno afetivo bipolar após o primeiro episódio de mania através do uso da espectroscopia por ressonância magnética de próton (1H-ERM) / Study of the hippocampus of bipolar disorder patients after the first episode of mania using proton magnetic resonance spectroscopy (1H-MRS)

Alexandre Duarte Gigante 14 October 2013 (has links)
A investigação da fisiopatologia do transtorno bipolar em pacientes no início da doença é uma estratégia para evitar um potencial efeito de confusão associado à duração da doença, presença de múltiplos episódios de alteração do humor e tratamento medicamentoso. Nosso objetivo foi investigar, in vivo, metabólitos neuronais do hipocampo de portadores de transtorno afetivo bipolar (TAB) usando a espectroscopia por ressonância magnética de próton (1H-ERM) logo após o seu primeiro episódio de mania. Para isso, foram estudados cinqüenta e oito pacientes com TAB tipo I, classificados de acordo com os critérios do DSM-IV (APA, 2000), após o primeiro episódio de mania e 27 indivíduos saudáveis utilizando a 1H-ERM com um aparelho Philips Achieva de 3T. Voxels com 30X15X15 mm foram posicionados no hipocampo em ambos os lados do cérebro e o sinal foi adquirido utilizando uma sequência PRESS com TE = 35ms e TR = 2000ms. A análise dos dados foi realizada utilizando o programa LC Model. Os níveis de N-acetil-aspartato, compostos de colina, mio-inositol, creatina e glutamina + glutamato (Glx) foram comparados entre os grupos e não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre eles. Esses achados sugerem que no início do curso do TAB não há alterações no metabolismo neuronal ou vulnerabilidade no hipocampo após o primeiro episódio maníaco / The investigation of the pathophysiology of bipolar disorder in patients at disease onset is a strategy to avoid a potential confounding effect associated with disease duration, presence of multiples mood episodes and pharmacological treatment. Our purpose was to investigate, in vivo, neuronal metabolites in the hippocampus of bipolar disorder (BD) patients using proton magnetic resonance spectroscopy (1H-MRS) soon after their first manic episode. We studied fifty-eight BD I patients meeting DSM-IV (APA, 2000) criteria following their first episode of mania and 27 healthy subjects using 1H-MRS with a 3.0 T Philips Achieva scanner. Voxels with 30X15X15 mm were placed in the hippocampus on both sides of the brain and the signal was collected using a PRESS sequence with TE = 35ms and TR = 2000ms. Data analysis was performed using the LC Model software. N- Acetyl-Aspartate, choline compounds, myo-inositol, creatine and glutamine + glutamate (Glx) levels were compared between the groups and no statistically significant differences were found. These results suggest that early in the course of BD there are no alterations in neuronal metabolism or vulnerability in the hippocampus after the first manic episode
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A formação social dos transtornos do humor / The social formation of mood disorders

Almeida, Melissa Rodrigues de 02 March 2018 (has links)
Submitted by MELISSA RODRIGUES DE ALMEIDA null (melissa.r.almeida@gmail.com) on 2018-04-02T15:04:41Z No. of bitstreams: 1 A formação social dos transtornos do humor - Melissa Rodrigues de Almeida VERSÃO FINAL.pdf: 3103492 bytes, checksum: c10d02848c8dd0d6a91600675e710589 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-04-03T12:40:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 almeida_mr_dr_bot.pdf: 3103492 bytes, checksum: c10d02848c8dd0d6a91600675e710589 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T12:40:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 almeida_mr_dr_bot.pdf: 3103492 bytes, checksum: c10d02848c8dd0d6a91600675e710589 (MD5) Previous issue date: 2018-03-02 / O objetivo deste trabalho foi analisar os processos compreendidos na formação social dos transtornos do humor, com base no acúmulo teórico-prático de dois campos do conhecimento, a Saúde Coletiva e a Psicologia Histórico-Cultural, ambos fundamentados no materialismo histórico-dialético. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os transtornos do humor, com destaque para a depressão, estão entre as principais causas de incapacitação no mundo hoje. Não à toa a saúde mental vem ganhando cada vez mais destaque tanto nos estudos científicos como na demanda por políticas públicas que atendam às necessidades das pessoas em sofrimento psíquico. Entretanto, a produção de conhecimento e de práticas está hegemonizada por concepções biológicas, pautadas na lógica produtivista do capital. Esta pesquisa se soma aos esforços de análise do sofrimento psíquico expressos como depressão e bipolaridade em suas determinações mais profundas, tendo em vista que o processo saúde-doença consiste de uma expressão particular do processo geral da vida social. Para isso, foi realizada uma investigação teórica conjugada com pesquisa de campo, com observação participante, grupos focais e entrevistas com quinze pessoas diagnosticadas com depressão e bipolaridade, vinculadas a um serviço da rede pública de saúde. Com isso, buscou-se entender, por meio da dialética singular-particular-universal, a determinação social na constituição da depressão e da bipolaridade nas histórias de vida. A análise teve como ponto de partida a caracterização psiquiátrica da depressão e da bipolaridade, seguida de uma argumentação em favor da adoção do termo sofrimento psíquico. Fundada nos aportes da teoria da determinação social do processo saúde-doença, seguiu-se avaliando como os transtornos do humor sobressaíram no perfil epidemiológico como resultado dos modos de vida na atual fase de acumulação capitalista. Para entender as alterações na dinâmica da personalidade envolvidas na depressão e na bipolaridade, retomou-se as contribuições da Psicologia Histórico-Cultural sobre o desenvolvimento humano, a formação da personalidade e suas respectivas alterações patológicas. Por fim, com a articulação das trajetórias singulares de vida em um nível maior de generalização, sustentamos a tese segundo a qual a gênese da depressão e da bipolaridade está radicada nos processos críticos da vida social, como expressão das crescentes exigências psíquicas e resistência às constrições pelo capital, e se desenrola na forma de alterações na personalidade centradas na esfera afetivo-volitiva da atividade. / The aim of this paper was to analyze the processes comprised in the social formation of mood disorders, based on the theoretical and practical accumulation of two fields of knowledge, Collective Health and Historic-Cultural Psychology, both grounded in historical-dialectical materialism. According to the World Health Organization, mood disorders, especially depression, are today among the leading causes of disability worldwide. Not for nothing, mental health has been gaining increasing prominence both in scientific studies and in the claim for public policies suited for people in psychic suffering. However, biological conceptions, based on the productivist logic of capital, are hegemonic in the production of knowledge and practices. This research joins the efforts of analyzing psychic suffering expressed as depression and bipolar disorder in its deeper determinations, given that the health-illness process consists of a particular expression of the general process of social life. For this purpose, a theoretical investigation was conducted in conjunction with a field research, with participant observation, focus groups and interviews with fifteen people diagnosed with depression and bipolar disorder who benefited from a service from the public health system. Thus, we sought to understand, through the singular-particular-universal dialectic, the social determination in the constitution of depression and bipolar disorder in life stories. The analysis had its starting point in the psychiatric characterization of depression and bipolar disorder, followed by an argumentation in favor of adopting the term psychic suffering. Based on the contributions of the theory of social determination of the health-illness process, we continued by evaluating how mood disorders stood out in the epidemiological profile as a result of the lifestyles of the current phase of capitalist accumulation. To understand the changes in personality dynamics that are involved in depression and bipolar disorder, we retrieved the contributions of Historic-Cultural Psychology about human development, personality formation and its respective pathological alterations. Lastly, by articulating the singular trajectories of life in a greater level of generalization, we supported the thesis that the genesis of depression and bipolar disorder is rooted within critical processes of social life, as an expression of increasing psychic demands and resistance to the restrains of capital, unfolding in the form of personality changes centered on the affective-volitional sphere of activity.

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