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Absorção e assimilação de uréia pela bromélia epífita com tanque Vriesea gigantea / Urea uptake and assimilation by the epiphytic tank bromeliad Vriesea giganteaCamila Aguetoni Cambuí 20 August 2009 (has links)
Apesar do ambiente epifítico ser caracterizado como bastante desfavorável para o desenvolvimento de vegetais devido à falta intermitente de água e escassez de nutrientes, uma grande diversidade de bromélias o ocupam com sucesso. Uma série de características adaptativas, tanto morfológicas, anatômicas e fisiológicas, está presente nessas plantas e as capacitam a utilizar com grande eficiência os recursos disponíveis de maneira escassa e temporária. O enfoque deste trabalho foi direcionado à compreensão das estratégias adotadas pela bromélia epífita com tanque Vriesea gigantea para a utilização da ureia, uma fonte de nitrogênio não usual para a maioria das plantas terrestres. Em decorrência da frequente associação com anfíbios em ambiente natural, a ureia é um recurso disponibilizado ocasionalmente e durante um curto período na água do tanque. Foram isolados 2 cDNAs completos de aquaporinas potencialmente envolvidos no transporte de ureia: VgPIP1,5 e VgTIP2, que codificam proteínas de membranas plasmática e de tonoplasto, respectivamente. Ambos os genes tiveram expressão mais acentuada nas bases foliares e foram pouco afetados pelo regime de luz. Além disso, a expressão desses genes foi estimulada na presença de ureia, o que não foi observado para em relação às fontes inorgânicas amônio e nitrato. A assimilação de ureia pareceu ser, em grande parte, dependente de hidrólise prévia em NH4+ e CO2, reação essa catalisada pela urease. Foi demonstrado que ambos os produtos dessa reação são incorporados rapidamente, formando aminoácidos (principalmente via GDH, GS/GOGAT e subseqüentes transaminases) e esqueletos carbônicos Infelizmente, a incorporação direta de ureia via reação inversa da arginase não foi confirmada, embora esse resultado possa estar relacionado a limitações metodológicas para a análise de arginina. Ainda assim, evidências sugerem que, se não pela arginase, outras vias alternativas de assimilação direta de ureia possam estar envolvidas. Além da sua importância da urease na hidrólise citossólica de ureia, foi demonstrada, de forma inédita em plantas, a presença dessa enzima nas frações de membranas e parede celular de V. gigantea. É muito provável que, além da capacidade de secreção da urease para a região do tanque, a presença dessa enzima em regiões próximas à superfície celular torne mais rápido e eficiente o processo de assimilação de ureia pelas células. Embora seja caracterizada como um recurso de disponibilidade ocasional e de curta duração e por ser alvo de intensa competição interespecífica, a ureia ainda assim é a fonte de N preferencial para Vriesea gigantea. É provável que um dos motivos que levou essa espécie a utilizar preferencialmente a ureia seja a vantagem de se obter, simultaneamente, tanto carbono quanto nitrogênio, ambos presentes em quantidades limitantes no seu habitat natural. / Although the growth conditions in epiphytic habitats are unfavourable for plant growth due to water and nutrient limitations, a great diversity of bromeliads successfully occupy this environment. These plants have evolved a variety of morphological, anatomical and physiological adaptations allowing them a highly efficient use of available resources. The main objective of the present work was to elucidate the strategies of the epiphytic tank bromeliad Vriesea gigantea to utilize urea, a nitrogen source generally considered to be uncommon for most terrestrial plants. Although in natural environments urea is frequently excreted by amphibians that are associated with the tank of these plants, the availability of this nitrogen source is nevertheless short-lived and unpredictable. Two complete cDNA sequences encoding plasma membrane and tonoplast aquaporin proteins, which are potentially involved in urea transport, were isolated from leaf tissues of Vriesea gigantea: VgPIP1,5 and VgTIP2, respectively. Both genes were mainly expressed in the leaf bases and were not affected by light conditions. Moreover, the expression of these aquaporins was stimulated in the presence of urea in the culture medium, while no effect was observed with ammonium and nitrate as nitrogen source. Urea assimilation is thought to be strongly dependent on precedent hydrolysis of urea to NH4+ and CO2 mediated by urease. Both products of this reaction were quickly assimilated and incorporated into amino acids (mainly via GDH, GS/GOGAT and subsequent transaminases) and carbon skeletons. On the contrary, the direct incorporation of urea via a reverse reaction of arginase could not be confirmed due to the methodological limitation of analyzing double-labelled (13C-,15N-) arginine. However, there is strong evidence suggesting that arginase or other alternative assimilation pathways may be involved in urea assimilation. Despite the importance of urease in the cytosolic hydrolysis of urea, the present work demonstrates for the first time that this enzyme is present in both, membrane and cell wall fractions of V. gigantea. Consequently, besides the capacity of this plant to excrete urease into the tank water, the close association of this enzyme to urea uptake regions could further increase the rate and efficiency of urea assimilation by plant cells. Although urea is characterized as an occasional and only short-lived nutrient source, which is furthermore subject to intense interspecific competition, urea can be considered to be a preferential nitrogen source for Vriesea gigantea. One reason for the preferential use of urea could be the advantage of simultaneously gaining carbon and nitrogen, two limiting resources in the natural habitat of epiphytic bromeliads.
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Utilização da 15N15N-ureia infundida intravenosamente em bovinos Nelore / Use of infused 15N15N-urea by via jugular vein in Nellore cattlePrates, Luciana Louzada 10 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objetivou-se avaliar o efeito de classe sexual e de níveis dietéticos de proteína bruta sobre o consumo e a digestibilidade total dos constituintes das dietas, o balanço de compostos nitrogenados, as quantidades de ureia filtrada e reabsorvida nos rins e excretada na urina em bovinos Nelore. Avaliou-se, também, a produção de proteína microbiana e a reciclagem qualitativa da ureia. Foram utilizados oito animais da raça Nelore, sendo quatro novilhos inteiros e quatro novilhas, com peso corporal (PC) médio inicial de 333,5±24,4 e 292±12,9 kg, respectivamente, fistulados no rúmen, distribuídos em dois Quadrados Latino (QL) 4 x 4. As dietas, contendo 50% de silagem de milho e 50% de concentrado na base da matéria seca (MS), foram fornecidas duas vezes ao dia, ad libitum e foram constituídas de quatro níveis de proteína bruta (PB): 9,0; 11,0; 13,0 e 15,0 % na base da MS, correspondendo a 65,91; 68,32; 70,00 e 71,35% de PDR. Cada período experimental teve duração de 14 dias, com sete dias de adaptação e sete dias para procedimentos e coletas de amostras de alimentos, sobras, sangue, digesta e fluido ruminais, urina e fezes. Para avaliar a reciclagem de ureia, utilizou-se infusão intravenosa de 15N15N-ureia, na dose diária de 220 mg de 15N-ureia, por 72 horas. As variáveis dependentes foram avaliadas de acordo com o delineamento em QL 4 x 4 e a comparação entre níveis dietéticos de PB foi realizada através da decomposição ortogonal da soma dos quadrados associada às fontes de efeito linear, quadrática e cúbica. Essas análises foram conduzidas utilizando o procedimento MIXED do SAS, assumindo-se variâncias homogêneas entre as dietas. Não houve efeito de interação (P > 0,05) entre as classes sexuais e níveis dietéticos de PB para qualquer das variáveis avaliadas neste estudo. A classe sexual e os níveis dietéticos de PB não afetaram (P > 0,05) os consumos de MS, matéria orgânica (MO), MO digerida (MOD), extrato etéreo (EE) e carboidratos não fibrosos (CNF), em kg/dia, nem os consumos de MS e da fibra insolúvel em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), em função do PC. Não houve efeito de classe sexual (P > 0,05), mas houve efeito linear de níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre os consumos de PB e de NDT e sobre as digestibilidade totais de PB e de FDNcp. A excreção fecal de N foi maior em machos do que em fêmeas (P < 0,05) e foi afetada linearmente (P < 0,05) pelos níveis dietéticos de PB. O consumo, as excreções urinárias de N-total, ureia e N- ureico, o N retido, a relação NU:NT e a concentração plasmática de N-ureico não apresentaram efeito de classe sexual (P > 0,05), mas foram afetadas linearmente pelos níveis dietéticos de PB (P < 0,05). Entretanto, esses efeitos não foram suficientes (P > 0,05) para resultar em diferenças no N retido expresso em função do N ingerido sendo em média 26,05 % do N ingerido. Não houve efeito de classe sexual (P > 0,05) ou de níveis dietéticos de PB (P > 0,05) sobre a excreção urinária de creatinina cuja média foi de 23,2 mg/kg PC nem sobre a taxa de filtração glomerular com média de 1,84 mL/min/kg PC. Não houve efeito da classe sexual (P > 0,05), contudo, houve efeito linear crescente de níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre as quantidades de ureia filtrada, reabsorvida e a excreção fracional de ureia. Considerando a excreção urinária de ureia (Ŷ) em função da ingestão de N (X), em g/dia, obteve-se a equação Ŷ = 0,5606X. Relacionando-se a concentração plasmática de N-ureico (Ŷ, mg/dL) e a ingestão de N (X, g/dia), obteve-se a equação: Ŷ = 0,1234X, enquanto a regressão Ŷ = 3,9293X foi obtida relacionando-se a excreção urinária de ureia (Ŷ, g/dia) e a concentração plasmática N-ureico (X, mg/dL). A relação entre a excreção fracional de ureia (Ŷ) e a ingestão de N (X, g/dia) foi descrita pela equação: Ŷ = 0,3684(1-e-0,0105X). Houve efeito linear de níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre a produção de Nmic e sobre N degradado ingerido. A eficiência de utilização do N ingerido não foi afetada (P > 0,05) pelas classes sexuais ou pelos níveis dietéticos de PB. Em relação à eficiência microbiana houve efeito de classe sexual (P < 0,05), quando expressa em função da MOD, mas esse efeito não foi significativo (P > 0,05) quando expressa em função do consumo de NDT. Ajustando-se a produção de PBmic (g/dia) em função dos consumos de PB (kg/dia) e de NDT (kg/dia) obteve-se a seguinte equação: PBmic = 179,98 + 37,6030 x NDT + 0,2577 x PB. A excreção fecal de N pode ser estimada por: N fecal = -46,807 + 3,0662 x NDT (kg/dia) + 0,1579 x Ning (g/dia) + 0,1697 x PC (kg). A excreção urinária de N (g/dia) pode ser predita pela equação: N urinário = -1,8803 – 7,6528 x NDT + 0,5401 x Ning. A regressão Ŷ = 36,51 + 0,405X foi ajustada considerando-se a produção de Nmic (Ŷ, g/dia) e a ingestão de N (X, g/dia). Não houve efeito de classe sexual (P > 0,05) sobre a concentração de NH3 ruminal, os teores de 15N-NH3 ruminal e os teores e excreção diária de 15N fecal. Houve efeito linear crescente de níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre a concentração de NH3 ruminal, os teores de 15 N-NH3 ruminal e os teores 15 N nas fezes. Entretanto, não houve efeito dos níveis dietéticos de PB (P > 0,05) sobre a excreção diária de 15 N fecal sendo em média 17,75 mg/dia. As regressões Ŷ = 23,6183e0,0104X e Ŷ = 0,2416e-0,0145X foram ajustadas a partir da concentração ruminal de amônia (Ŷ, mg/dL) e os teores de 15 N-NH3 (Ŷ, %) em função da ingestão de N (X, g/dia), respectivamente. Os teores de 15 N fecal (Ŷ, %) foram avaliados em função da ingestão de N (X, g/dia), obtendo-se a seguinte regressão: Ŷ = 0,08878 – 0,00034X. Não houve interação tripla (P > 0,05) entre as classes sexuais, os níveis dietéticos de PB e as fases de bactérias, BAL e BAP sobre os teores de N-total microbiano nem sobre os teores de 15 N nas bactérias ruminais, nem diferença (P > 0,05) entre as fases BAL e BAP para as variáveis quantificadas. As interações duplas entre as variáveis independentes não foram significativas (P > 0,05), assim como os efeitos individuais (P > 0,05), com exceção dos níveis dietéticos de PB sobre os teores de N-total e de 15 N nas bactérias ruminais. Houve efeito cúbico (P < 0,05) dos níveis dietéticos de PB sobre os teores de N-total microbiano e efeito quadrático (P < 0,05) sobre os teores de 15 N nas bactérias ruminais. Foram ainda observados efeito linear decrescente dos níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre a produção diária de 15 Nmic expressa em mg/dia. As regressões Ŷ = 1,0740X e Ŷ = 1,0512X foram obtidas para BAL e BAP, respectivamente, em que Ŷ representa os teores de 15N nas bactérias ruminais (%) e X, os teores de 15N-NH3 ruminal (%). Considerando- se os teores de 15N fecal (Ŷ, %) e teores de 15N (X, %) nas fases BAL e BAP, as seguintes regressões foram obtidas: Ŷ = 0,2927X e Ŷ = 0,2668X, respectivamente. Não houve efeito individual de classe sexual (P > 0,05) sobre os percentuais de 15 N infundido no plasma que foi recuperado nas fezes ou nas bactérias. Também não houve efeito de níveis dietéticos de PB (P > 0,05) sobre os percentuais de 15 N infundido no plasma que foi recuperado nas fezes, sendo em média 8,06%. Entretanto, houve efeito linear decrescente dos níveis dietéticos de PB (P < 0,05) sobre os percentuais de 15 N infundido no plasma recuperados nas bactérias, que variaram de 15,13 a 35,23. Conclui-se que a produção de proteína microbiana não é afetada pela classe sexual, mas aumenta linearmente com os consumos de PB e de NDT. BAL e BAP possuem mesmo teor de N-total e de N- ureico infundido recuperado. As concentrações de 15 N-NH3 no rúmen e 15 N nas bactérias são maiores para os menores níveis de PB dietéticos. Ocorre maior recuperação do N-ureico infundido por via intravenosa na proteína microbiana produzida em dietas com menor teor de PB. / This study was designed to evaluate the effect of animal categories and levels of dietary crude protein on intake and total digestibility of constituents of diets, N balance, the urea quantity filtered and reabsorbed in the kidney and excreted by urine in Nellore cattle. Additionaly, microbial protein production and qualitative urea recycling were evaluated. Eight ruminal fistulated Nellore animals, being four steers (333.5±24.4 kg of initial BW) and four heifers (292±12.9) were used in a 4 x 4 balanced Latin square (LS). The diets with 50% of corn silage and 50% of concentrate based on dry matter (DM) were offered daily, ad libitum, and were formulated to deliver four level of crude protein (CP): 9.0, 11.0, 13.0 and, 15.0 %, corresponding to 65.91, 68.32, 70.00 and, 71.35 % of RDP. Each experimental period lasted 14 days and consisted of 7 days of adaptation to the diet and 7 days of proceedings and sample collection of feed, orts, blood, ruminal digesta and fluid, urine and feces. Urea recycling was evaluated using infusion of ureia indwelling jugular vein in the daily dose of 220 mg of 15 15 N15N- N-ureia for 72 hours. Dependent variables were evaluated according to LS design 4 x 4 and comparisons among dietary CP levels were carried out through orthogonal decomposition os the sum of squares associated to this source of variation in linear, quadratic and cubic effects. The analyses were conducted using the MIXED procedure of SAS (version 9.4), assuming homogeneous variances among diets. There was no interaction effect (P > 0.05) between animal categories and levels of CP dietary to any variables evaluated in this study. There was no effect (P > 0.05) from animal categories or levels of CP dietary on intake of DM, organic matter (OM), digested OM (dOM), ether extract (EE) and non-fibrous carbohydrates (NFC), in kg/day, neither on DMI and neutral detergent fiber corrected for ash and nitrogenous compounds (NDFap) in BW function. There was no effect (P > 0.05) from animal categories, but there was increased linear effect (P < 0.05) from levels of CP dietary on CP and TDN intake and on CP and NDFap digestibilities. N fecal excretion was greater in males than females (P < 0.05) and was also increased linearly (P < 0.05) as the dietary CP increased. There was no effect (P > 0.05) on intake, urinary excretion of total-N, urea and N-urea, N retained, relationship NU:TN and plasmatic concentration of N-urea (PUN) from animal categories, but those variables increased linearly (P < 0.05) as the dietary CP increased. However, those effects were not able (P > 0.05) to change N retained related to N intake that was 26.05 % g of N retained/g of N intake. There was no effect from animal categories (P > 0.05) neither from dietary CP (P > 0.05) on creatinine urinary excretion whose average was 23.2 mg/kg BW and on glomerular filtration rate with 1.84 mL/min/kg PC as average. There was no effect (P > 0.05) from categories animal, however the quantities of urea filtered, reabsorved and fraccional excretion increased linearly as dietary CP increased. Considering the urea urinary excretion (Ŷ) in function of N intake (X), in g/day, the equation Ŷ = 0.5606X was obtained. Regarding to PUN (Ŷ, mg/dL) and N intake (X, g/dia), the equation Ŷ = 0.1234X was obtained, while the equation Ŷ = 3.9293X was obtained regarding to urea urinary excretion (Ŷ, g/dia) and PUN (X, mg/dL). The relationship between urea fractional excretion (Ŷ) and N intake (X, g/day) was described on equation: Ŷ = 0.3684(1-e-0.0105X). There was increased linear effect (P < 0.05) from dietary CP on Nmic production. The efficiency of N utilization of N intake did not change (P > 0.05) from animal categories neither from dietary CP. Regard to microbial efficiency, there was linear effect (P < 0.05) from animal categories, when it was expressed in dOM function, but this effect was no observed (P > 0.05) when it was expressed in TDN intake function. CPmic (g/day) was adjusted using CP and TDN intake (kg/day) according to the follow equation: CPmic = 179.98 + 37.6030 x TDN + 0.2577 x CP. While fecal N excretion was estimated by: N-fecal = -46.807 + 3.0662 x TDN (kg/day) + 0.1579 x Nintake (g/day) + 0.1697 x BW (kg). N urinary excretion can be predicted from equation: N urinary = -1.8803 – 7.6528 x TDN + 0.5401 x Nintake. The equation Ŷ = 36.51 + 0.405X was adjusted regarding to Nmic production (Ŷ, g/day) and N intake (X, g/day). There was no effect (P > 0.05) from animal categories on ruminal NH3 concentration, the proportion of ruminal 15N-NH3 and the proportion and daily excretion of fecal 15N. The ruminal NH3 concentration, the proportion of 15 N-NH3 ruminal and the proportion of fecal 15 N increased linearly (P < 0.05) as dietary CP increased. However, there was no effect (P > 0.05) from dietary CP on 15 N fecal daily excretion whose average was 17.75 mg/day. The equations Ŷ = 23.6183e0.0104X and Ŷ = 0.2416e-0.0145X were adjusted from ruminal NH3 concentration (Ŷ, mg/dL) and 15N-NH3 proportion (Ŷ, %) as function of N intake (X, g/day), respectively. The proportion of fecal 15 N (Ŷ, %) was evaluated as a function of N intake (X, g/day), according to the follow equation: Ŷ = 0.08878 – 0.00034X. There was no triple interaction (P > 0.05) among animal categories, levels of dietary CP and bacterial phasis liquid-associated bacteria (LAB) and particule-associated bacteria (PAB), on the proportion of microbial total-N neither on the proportion of 15N in the ruminal bacteria. There was also no difference (P > 0.05) between LAB and PAB phases to the variables measured. Double interaction between the independent variables was not significant (P > 0.05), as well as individual effects (P > 0.05), except from dietary CP level on the proportion os total-N and 15N in the ruminal bacteria. There was cubic effect (P < 0.05) from dietary CP on microbial total-N and quadratic effect (P < 0.05) on 15N proportion in the ruminal bacteria. There were also observed decreased linear effect from dietary CP (P < 0.05) on 15 Nmic daily production in mg/day. The equations Ŷ = 1.0740X and Ŷ = 1.0512X were obtained to LAB and PAB, respectively, in which Ŷ means 15N proportion in the ruminal bacteria (%) and X, ruminal 15 N-NH3 proportion (%). Considering the proportion of fecal and the proportion of 15 15 N (Ŷ, %) N in LAB and PAB (X, %) the follow equations were obtained: Ŷ = 0.2927X and Ŷ = 0.2668X, respectively. There was no individual effect (P > 0.05) from animal categories on the proportion of 15 N infused in the plasma recovered in feces or in bacteria. There was also no effect (P > 0.05) from dietary CP on the proportion of 15N infused in the plasma and recovered in feces, average of 8.06%. However, there was decreased linear effect (P < 0.05) from dietary CP on the proportion recovered in bacterias. From this it can be conclude that the microbial protein production is not affected by animal categories, but increases linearly as CP and TDN intake increase. LAB and PAB have the same proportion of total-N and recovery of N-urea infused. Ruminal 15 N-NH3 concentration and bacterial 15N increase as dietary CP decreases. There is higher recovery of N-urea infused in the microbial protein production in diets with low CP level.
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Doses e fontes de fertilizantes nitrogenados e seus efeitos nos atributos químicos do solo, produção e estado nutricional da Brachiaria brizantha cv. Xaraés /Crociolli, Carlos Alberto. January 2008 (has links)
Resumo: Para atender uma demanda crescente de alimentos no Brasil, onde a área destinada para agricultura e pecuária é cada vez mais degradada por falta de manejo e investimentos. A produção de massa e a qualidade nutricional das plantas forrageiras tropicais são marcadas pela quantidade de nitrogênio aplicado desde que os outros nutrientes do solo estejam equilibrados e que ainda, não se limitem pela deficiência hídrica e térmica. Uma das formas do manejo adequado na adubação nitrogenada é a associação de dose e fonte de nitrogênio que incremente a produtividade, o custo benefício satisfatório e não causarem danos ao ambiente. O manejo da adubação nitrogenada em pastagens tem grande importância para a produção e manutenção da pecuária brasileira. O objetivo do presente trabalho foi de avaliar os efeitos de doses e fontes de fertilizantes nitrogenados (ajifer® L40, uréia e sulfato de amônio) sobre a produção de massa de matéria seca, teores de macronutrientes e proteína bruta na parte aérea e os atributos químicos do solo nas plantas do capim Brachiaria brizantha cv. Xaraés. O experimento foi realizado em área pertencente ao Sindicato Rural de Araçatuba, SP, durante o período de outubro de 2005 a abril de 2006 em um Latossolo Vermelho Amarelo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 3 repetições e os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 3, envolvendo quatro doses de nitrogênio (0, 100, 200 e 400 kg ha-1 ano-1) parceladas em cinco aplicações, a primeira após o corte de uniformização e as quatro posteriores após cada corte e três fontes nitrogenada. Os maiores efeitos nos atributos químico do solo em função da adubação nitrogenada no capim Xaraés foram observados na camada superficial do solo. A produção de massa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: To take care of an increasing food demand in the Country, where the area destined for cattle-raising agriculture and is each time more degraded due to management and investments. The production and the nutritional quality of the tropical forage plants is marked by the amount of applied nitrogen since that the other nutrients of the ground are balanced and that still, is not limited for the hidrica and thermal deficiency. One of the forms of the management adjusted in the nitrogen fertilization is the association of rates and nitrogen source that develops the productivity, the cost satisfactory benefit and not to cause damages to the environment. The management of the nitrogen fertilization in pastures has great importance for the production and maintenance of the cattle-raising brazilian. The objective of this work was to evaluating nitrogen effect of rates and sources (ajifer® L40, urea and ammonium sulfate) on the production of dry matter, macronutrients and protein in the aerial part and the chemical attributes of the grass Brachiaria brizantha cv. Xaraés. The experimental design was in randomized blocks with 3 replicates and the treatments arranged in factorial 4 x 3, involving four rate of nitrogen (0, 100, 200 and 400 kg ha-1 year-1) parceled out in five applications, the first one after the cut of uniformezation and the last four after each cut and three sources (ajifer® L40, urea, and ammonium sulfate). The largest effects in the attributes chemical of the soil in function of the fertilizer nitrogen in the Xaraés grass were observed in the superficial layer of the soil. The production of dry matter was similar for the three nitrogen sources. The sources nitrogen ajifer® L40 and ammonium sulfate presented similar behavior, providing larger acidity in the superficial layer of the soil in relation... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Reges Heinrichs / Coorientador: Cecílio Viega Soares Filho / Banca: Silvia Helena Venturoli Perri / Banca: Adônis Moreira / Mestre
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Dinâmica de serapilheira e volatilização de NH3 em pastos de capim-marandu com e sem nitrogênio ou consorciados com amendoim forrageiro /Longhini, Vanessa Zirondi. January 2020 (has links)
Orientador: Ana Cláudia Ruggieri / Resumo: A inclusão de leguminosas em sistemas de gramíneas têm sido utilizadas com o objetivo de reduzir ou substituir a adubação nitrogenada, por meio da fixação biológica de nitrogênio atmosférico, via simbiose entre leguminosas-bactérias. Além disso, melhoras no aproveitamento do alimento pelo animal podem ocorrer, diminuindo a quantidade de nitrogênio excretado ao ambiente, pela urina e fezes. A volatilização de amônia nas excretas bovinas provenientes de pastos tropicais é pouco conhecida, e menos ainda sobre pastos tropicais em consórcio com leguminosa. Diante do exposto, esta tese teve como objetivo avaliar o uso do amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg) em consórcio com capim-marandu [Urochloa brizantha (Hochst. Ex A. Rich.) R. D. Webster cv. 'Marandu'] como estratégia de substituição ao uso do adubo nitrogenado ureia em sistemas de produção de forragem. Para isso, três estudos foram realizados. O primeiro estudo avaliou respostas da forragem à diferentes entradas de N e tipos de forragem durante o estabelecimento sob lotação rotacionada. Os tratamentos incluíram o amendoim forrageiro em consórcio com capim-marandu, capim-marandu sem adubação nitrogenada e capim-marandu adubado com ureia (150 kg N ha-1 ano-1). O segundo estudo avaliou como as estratégias de manejo de pastos de capim-marandu afetam as taxas de deposição e decomposição da serapilheira, bem como a composição química da serapilheira dois anos após a semeadura. Os tratamentos foram os mesmos aval... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Legume inclusion in grass systems may reduce or replace the nitrogen fertilization, through the biological fixation of atmospheric nitrogen by the legume-bacterial symbiosis. Furthermore, improvement in animal nutrition can occur, decreasing the amount of nitrogen excreted into the environment via urine and dung. There have been few studies to quantify ammonia emissions from bovine excreta deposited in tropical pastures, and even fewer in warm-season grass-legume mixtures. Therefore, this thesis aimed to evaluate the use of forage peanut (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg) mixed with palisadegrass [Urochloa brizantha (Hochst. ex A. Rich.) R. D. Webster cv. ‘Marandu’] as a strategy to replace nitrogen fertilizer in forage production systems. Three studies were performed. The first study evaluated herbage responses to N inputs and forage types during establishment under rotational stocking. Treatments included palisadegrass-forage peanut mixture, unfertilized palisadegrass, and palisadegrass fertilized with urea (150 kg N ha-1 yr-1). The second study evaluated how sward management strategies of palisadegrass pastures affected the litter deposition and decomposition rates, as well as litter chemical composition two years after seeding. The treatments were the same as those evaluated in the first study. In the third study, we conducted three field trials (wet, transition, and dry season) to quantify the ammonia (NH3) emissions, simulating application of heifer urine, dung, and u... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estratégias de manejo da adubação nitrogenada de cobertura para aumentar a eficiência de uso do nitrogênio no arroz irrigado no sistema pré-germinado / Management strategies of N side-dress to increase the efficiency of nitrogen use of paddy rice on the water-seeded systemFistarol, Allan Diego 18 February 2016 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-02-21T14:21:24Z
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Previous issue date: 2016-02-18 / Capes / Nitrogen is the nutrient taken up in highest amounts by rice and also the one that affects the most its grain yield. This work was carried out aiming to evaluate the effects of sources, rates and application methods of nitrogen fertilizers on the N recovery by plants and the agronomic performance of paddy rice. The project was divided in two experiments. The first trial was set in a green house at Santa Catarina State University, in the city of Lages, from October 2014 to January 2015. The second experiment was carried out in the field, during the growing season of 2014/2015, at the Experimental Station of Epagri, in the city of Itajai, SC. Treatments were disposed in a 2 x 2 x 2 factorial design in both experiments. Two nitrogen sources were tested in the green house experiment: urea and Azal 5® (gradual nitrogen release fertilizer). Each source was side-dressed with two rates: 100 e 200 mg of N kg-1 of soil and with two application methods: in the wet soil and over the irrigation water layer. Nitrogen was side-dressed at 30 and 70 days after rice sowing. Two sets of buckets (with and without plants) were tested. At both sets, soil samples were weekly collected for a period of 98 days to evaluate ammonium content. Plants were harvested 98 days after sowing to determine shoot and root dry mass. The same treatments were evaluated in the field experiment, just changing nitrogen rates for 60 kg and 90 kg of
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N ha-1. Grain yield, yield components and nitrogen efficiency use were determined on this experiment. The results of both experiments were assessed by Variance Analysis, using the F test at the 5% significance level. When F values were significant, averages were compared by the Tukey’s test. Nitrogen sources, rates and application methods did not interfere on the morphological traits of rice plants grown in the green house. There were no consistent differences between the two nitrogen sources regarding to the soil ammonium content in buckets with and without plants, over a period of 100 days. In the field experiment, nitrogen rates, application methods and sources did not affect grain yield, yield components and nitrogen efficiency use. The utilization of the gradual N release source Azal 5® was not an advantageous management strategy, in comparison to urea, to improve grain yield and nitrogen efficiency use of paddy rice grown in the water-seeded system, regardless of rate and application method of nitrogen fertilizer / O nitrogênio (N) é o nutriente absorvido em maior quantidade pelo arroz e o que mais interfere no rendimento de grãos. Este trabalho teve por objetivo comparar duas fontes de N: ureia (fonte convencional) e Azal 5® (fonte de liberação lenta de nitrogênio) em duas doses e modos de aplicação sobre a recuperação do N pelas plantas e desempenho agronômico do arroz irrigado. O projeto foi dividido em dois experimentos. O primeiro foi desenvolvido em casa de vegetação, na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, em Lages, de outubro de 2014 a janeiro de 2015. O segundo foi implantado a campo, durante o ano agrícola de 2014/2015, na Estação Experimental da Epagri em Itajaí. Os tratamentos foram dispostos num fatorial 2 x 2 x 2. No experimento de casa de vegetação foram testadas duas fontes de N: ureia e Azal 5® (fertilizante de liberação gradual de N no solo). Cada fonte foi aplicada em duas doses: 100 e 200 mg de N kg־¹ de solo que
equivalem a 200 e 400 kg de N ha⁻¹; e com duas formas de aplicação: na lama e sobre lâmina de água. As coberturas nitrogenadas foram feitas aos 30 e 70 dias após a semeadura do arroz, que correspondem aos estádios fenológicos de V4 e R0 respectivamente. Foram utilizados dois conjuntos de vasos (com plantas e sem plantas) com três repetições. Foram
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coletadas amostras de solo para avaliação do teor de amônio em intervalos de sete dias, num período de 98 dias, que finalizou no estádio de emborrachamento da cultura. Aos 98 dias após a semeadura, as plantas foram cortadas rente ao solo. Posteriormente foram determinadas a massa seca total de parte aérea e de raiz. No experimento de campo foram avaliados os mesmos tratamentos do trabalho em casa de vegetação, apenas alterando as doses dos fertilizantes nitrogenados para 60 e 90 kg de N ha-1. Neste experimento foram determinados o rendimento de grãos, seus componentes e a eficiência de uso do nitrogênio. Os resultados obtidos nos dois experimentos foram submetidos à análise de variância através do teste F, ao nível de significância de 5%. Quando detectadas diferenças entre tratamentos, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. As fontes, doses e formas de aplicação de nitrogênio mineral não interferiram significativamente sobre as características agronômicas do arroz irrigado cultivado em casa de vegetação. Não houve diferenças consistentes entre as duas fontes de nitrogênio quanto à concentração de amônio presente no solo nos vasos com plantas e sem plantas ao longo do período de 100 dias de avaliação. No experimento de campo, as doses, formas e fontes de nitrogênio aplicadas em cobertura não interferiram no rendimento de grãos, nos componentes do rendimento e na eficiência de uso do nitrogênio do arroz irrigado. A utilização da fonte de nitrogênio de liberação lenta Azal 5® não foi uma estratégia de manejo vantajosa, em relação à ureia, para aumentar o rendimento de grãos e a eficiência de uso do nitrogênio do arroz irrigado cultivado no sistema pré-germinado, independentemente da dose e do modo de aplicação do fertilizante nitrogenado
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Uso de fertilizante nitrogenado de liberação lenta na cultura do milho em sistema plantio direto. / Use of slow-release nitrogen fertilizer in corn under no-tillageLemos, Evandro Freire 14 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-14 / The adoption of best practices for use of fertilizers has contributed to the reduction in nutrient losses and the use of protected sources of nitrogen appears to be an interesting alternative.The aim of this study was a technical and economic evaluation of the effects of different nitrogen using slow release urea compared with traditional use of urea. The experimental design was randomized blocks with seven treatments and four replications. It was demonstrated the possibility of reducing nitrogen levels when using the slow release urea can also be applied at planting. Throughout the experiment the use of conventional urea proved more economical. It was concluded that it is necessary to popularize the techniques of protection of urea, thus making the cost of fertilizer more competitive. Treatment 3, which used 100% of the nitrogen in slow release urea at sowing showed the highest yield, and the second treatment, conventional urea applied at planting 30% and 70% coverage (merged) presented the highest net revenue per hectare, considering the costs of fertilizer. / A adoção das boas práticas do uso de fertilizantes tem contribuído para a redução nas perdas de nutrientes, e a utilização de fontes de nitrogênio protegidas parece ser uma alternativa interessante. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação técnica e econômica dos efeitos de diferentes doses de nitrogênio, utilizando ureia de liberação lenta comparado com uso de ureia tradicional na cultura do milho. O delineamento experimental usado foi de blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Ficou evidenciada a possibilidade de redução da dose de nitrogênio ao se utilizar a ureia de liberação lenta, podendo também a aplicação ser feita toda no plantio, tendo, entretanto, o uso da ureia convencional se mostrado mais econômico. O tratamento 3, em que se utilizou 100% da dose de nitrogênio com ureia de liberação lenta no plantio foi o que apresentou maior produtividade, e o tratamento 2, ureia convencional aplicada 30% no plantio e 70% em cobertura (incorporada), foi o que apresentou maior receita líquida por hectare, considerando os custos da adubação. Pode-se concluir que há necessidade da popularização das técnicas de proteção da ureia, tornando assim o custo do fertilizante mais competitivo em detrimento aos demais nitrogenados.
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Utilização de ureia encapsulada de liberação lenta na alimentação de vacas em lactação / Use of Polymer-coatted slow-relase urea on Feeding Dairy CowsCalomeni, Gustavo Delfino 27 January 2012 (has links)
Objetivou-se avaliar a utilização de ureia encapsulada de liberação Lenta nas dietas de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes, fermentação ruminal, produção microbiana ruminal, produção e composição do leite, e as concentrações de parâmetros sangüíneos. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa com produção média de 30,0 kg/dia, agrupadas em 4 quadrados latinos 4x4 balanceados e contemporâneos, recebendo as dietas experimentais: 1) Controle (CT), ração sem a inclusão de ureia; 2) Ureia pecuária (UP), com a utilização de 1,0% de UP na ração, baseada na matéria seca (MS); 3) Ureia encapsulada 1 (UE1), com a utilização de 1,0% de UE1 na ração, baseada na MS; e 4) Ureia encapsulada 2 (UE2), com a utilização de 1,0% de UE2 na ração, baseada na MS. O volumoso utilizado foi a silagem de milho, em relação de 50:50 (relação volumoso:concentrado). A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16º dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Não houve diferença para consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais. Foi observado aumento na digestibilidade da proteína bruta e nos nutrientes digestíveis totais observados nos animais submetidos às dietas contendo ureia quando comparados aos animais alimentados com a dieta controle. Não houve efeito das dietas experimentais sobre o pH e concentração de amônia ruminal. Foi observado aumento nas concentrações totais de ácidos graxos de cadeia curta e do ácido propiônico nos animais tratados com a dieta controle quando comparados aos animais alimentados com as dietas com inclusão de ureia, mas não foi observada alteração na relação acetato:propionato e na proporção molar dos ácidos graxos de cadeia curta. Também não foi observada diferença na síntese e na eficiência de síntese de proteína microbiana. Não houve diferença para o consumo de compostos nitrogenados totais, e nas excreções de compostos nitrogenados na urina, no balanço de nitrogênio e na eficiência de utilização do nitrogênio. Foi observado aumento na excreção de compostos nitrogenados no leite e nas fezes nos animais tratados com a ração controle quando comparados aos animais tratados com as dietas com ureia. Também foi observado aumento na produção de leite, e na produção de gordura e lactose nos animais tratados com a dieta controle quando comparados aos animais tratados com as dietas contendo ureia. Não houve diferença para as concentrações sanguíneas de glicose, ureia, e nitrogênio ureico. A utilização de ureia na alimentação de vacas em lactação, apesar de ter reduzido a produção de leite, não influenciou a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura, e a sua composição. Nas condições em que os animais foram avaliados neste estudo não foi observada diferença no desempenho e metabolismo entre as vacas suplementadas com ureia, seja encapsulada ou não. / The aim was to evaluate the use of polymer-coated slow release urea (PCU) in rations for lactating cows by evaluating its effects on consumption and nutrient digestibility, ruminal fermentation, rumen microbial yield, production and milk composition, and concentrations of blood parameters. To perform this experiment were used 16 Holstein cows with average production of 30.0 kg/day, divided into four 4x4 balanced and contemporary latin squares, receiving the experimental diets: 1) Control (CT) diet without the addition of urea, 2) Feedgrade Urea (FGU), with the use of PCU 1.0% in the diet based on dry matter (DM), 3) PCU 1, with the use of PCU1 1.0% of the diet, based on DM, and 4) PCU 2 , with the use of 1.0% PCU2 in the diet, based on DM. The forage used was corn silage in a ratio of 50:50 (forage:concentrate ratio). Milk production (MP) and dry matter intake (DMI) were measured daily throughout the experimental period. The samples used to analyze the composition of milk were collected on the 16th day of each experimental period, and from the two daily milkings. Blood samples were collected in tubes vacuolated by vein puncture and/or coccygeal artery. The rumen fluid samples were collected with the use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The digestibility was determined by means of the internal marker indigestible acid detergent fiber. There was no difference for DMI, organic matter, crude protein, ether extract, neutral detergent fiber and total digestible nutrients. There was a increase in the digestibility of crude protein and total digestible nutrients in animals treated with urea diets compared to animals fed the control diet. There was no effect on pH and ruminal ammonia. An increase in concentrations of total short-chain fatty acid and propionic acid was observed in animals treated with the control diet compared to animals fed diets with inclusion of urea. There was no change in acetate: propionate ratio and the molar ratio of short-chain fatty acids. There was no difference in the synthesis and efficiency of synthesis of microbial proteins. There was no difference in consumption of total nitrogen compounds, and nitrogen compounds excretion in urine, nitrogen balance and nitrogen use efficiency. There was an increase in the excretion of nitrogenous compounds in milk and feces in animals treated with the control diet compared to animals treated with urea rations. Was observed an increase in milk production and total fat and lactose production in animals treated with the control diets compared to animals treated with urea rations. There was no difference in blood concentrations of glucose, urea and urea nitrogen. The use of urea in the feeding of dairy cows, despite the lower milk production, did not influenced fat corrected milk yield (3,5%) and its composition. Under conditions in which animals were evaluated in this study there was no difference in performance and metabolism between cows supplemented with urea, polymer-coated slow release or not.
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Utilização de ureia encapsulada de liberação lenta na alimentação de vacas em lactação / Use of Polymer-coatted slow-relase urea on Feeding Dairy CowsGustavo Delfino Calomeni 27 January 2012 (has links)
Objetivou-se avaliar a utilização de ureia encapsulada de liberação Lenta nas dietas de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes, fermentação ruminal, produção microbiana ruminal, produção e composição do leite, e as concentrações de parâmetros sangüíneos. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa com produção média de 30,0 kg/dia, agrupadas em 4 quadrados latinos 4x4 balanceados e contemporâneos, recebendo as dietas experimentais: 1) Controle (CT), ração sem a inclusão de ureia; 2) Ureia pecuária (UP), com a utilização de 1,0% de UP na ração, baseada na matéria seca (MS); 3) Ureia encapsulada 1 (UE1), com a utilização de 1,0% de UE1 na ração, baseada na MS; e 4) Ureia encapsulada 2 (UE2), com a utilização de 1,0% de UE2 na ração, baseada na MS. O volumoso utilizado foi a silagem de milho, em relação de 50:50 (relação volumoso:concentrado). A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16º dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Não houve diferença para consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais. Foi observado aumento na digestibilidade da proteína bruta e nos nutrientes digestíveis totais observados nos animais submetidos às dietas contendo ureia quando comparados aos animais alimentados com a dieta controle. Não houve efeito das dietas experimentais sobre o pH e concentração de amônia ruminal. Foi observado aumento nas concentrações totais de ácidos graxos de cadeia curta e do ácido propiônico nos animais tratados com a dieta controle quando comparados aos animais alimentados com as dietas com inclusão de ureia, mas não foi observada alteração na relação acetato:propionato e na proporção molar dos ácidos graxos de cadeia curta. Também não foi observada diferença na síntese e na eficiência de síntese de proteína microbiana. Não houve diferença para o consumo de compostos nitrogenados totais, e nas excreções de compostos nitrogenados na urina, no balanço de nitrogênio e na eficiência de utilização do nitrogênio. Foi observado aumento na excreção de compostos nitrogenados no leite e nas fezes nos animais tratados com a ração controle quando comparados aos animais tratados com as dietas com ureia. Também foi observado aumento na produção de leite, e na produção de gordura e lactose nos animais tratados com a dieta controle quando comparados aos animais tratados com as dietas contendo ureia. Não houve diferença para as concentrações sanguíneas de glicose, ureia, e nitrogênio ureico. A utilização de ureia na alimentação de vacas em lactação, apesar de ter reduzido a produção de leite, não influenciou a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura, e a sua composição. Nas condições em que os animais foram avaliados neste estudo não foi observada diferença no desempenho e metabolismo entre as vacas suplementadas com ureia, seja encapsulada ou não. / The aim was to evaluate the use of polymer-coated slow release urea (PCU) in rations for lactating cows by evaluating its effects on consumption and nutrient digestibility, ruminal fermentation, rumen microbial yield, production and milk composition, and concentrations of blood parameters. To perform this experiment were used 16 Holstein cows with average production of 30.0 kg/day, divided into four 4x4 balanced and contemporary latin squares, receiving the experimental diets: 1) Control (CT) diet without the addition of urea, 2) Feedgrade Urea (FGU), with the use of PCU 1.0% in the diet based on dry matter (DM), 3) PCU 1, with the use of PCU1 1.0% of the diet, based on DM, and 4) PCU 2 , with the use of 1.0% PCU2 in the diet, based on DM. The forage used was corn silage in a ratio of 50:50 (forage:concentrate ratio). Milk production (MP) and dry matter intake (DMI) were measured daily throughout the experimental period. The samples used to analyze the composition of milk were collected on the 16th day of each experimental period, and from the two daily milkings. Blood samples were collected in tubes vacuolated by vein puncture and/or coccygeal artery. The rumen fluid samples were collected with the use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The digestibility was determined by means of the internal marker indigestible acid detergent fiber. There was no difference for DMI, organic matter, crude protein, ether extract, neutral detergent fiber and total digestible nutrients. There was a increase in the digestibility of crude protein and total digestible nutrients in animals treated with urea diets compared to animals fed the control diet. There was no effect on pH and ruminal ammonia. An increase in concentrations of total short-chain fatty acid and propionic acid was observed in animals treated with the control diet compared to animals fed diets with inclusion of urea. There was no change in acetate: propionate ratio and the molar ratio of short-chain fatty acids. There was no difference in the synthesis and efficiency of synthesis of microbial proteins. There was no difference in consumption of total nitrogen compounds, and nitrogen compounds excretion in urine, nitrogen balance and nitrogen use efficiency. There was an increase in the excretion of nitrogenous compounds in milk and feces in animals treated with the control diet compared to animals treated with urea rations. Was observed an increase in milk production and total fat and lactose production in animals treated with the control diets compared to animals treated with urea rations. There was no difference in blood concentrations of glucose, urea and urea nitrogen. The use of urea in the feeding of dairy cows, despite the lower milk production, did not influenced fat corrected milk yield (3,5%) and its composition. Under conditions in which animals were evaluated in this study there was no difference in performance and metabolism between cows supplemented with urea, polymer-coated slow release or not.
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Fontes nitrogenadas associadas a diferentes formas de apresentação do grão de milho para bovinos confinados / Nitrogen sources associated with different forms of presentation of corn grain for confined cattlePorsch, Renata Volpatto 09 February 2017 (has links)
This experiment aimed to evaluate the replacement of soybean meal by non-protein nitrogen sources (NPN) in combination with ground or whole corn in the diet concentrate fraction of confined cattle on the dietary intake, blood protein metabolite analyzes, and performance and ingestive behavior. The experiment was developed at the Laboratório de Bovinocultura de Corte of the Department of Zootechnics of UFSM. We used 53 steers, with Charolais or Nellore predominance, with initial mean age and weight of 22 months and 250 kg. Experimental diets contained voluminous:concentrate ratio of 50:50 based on dry matter. The treatments were: soybean meal + whole grain corn; soybean meal + milled corn; common urea + whole grain corn; common urea + milled corn; protected urea + whole grain corn; protected urea + milled corn. The experimental design was completely randomized in a 3x2 factorial scheme. There was no significant interaction between nitrogen source and corn grain form for any of the variables studied (P>0.05). Dry matter and crude protein intakes were higher for animals fed with soybean meal both in kg and in kg/100 live weight. Daily weight gain was higher for steers fed with soybean meal (1,600 kg/day) vs common urea (1,238 kg/day) and protected urea (1.217 kg/day). Corn presentation did not reflect any differences in the parameters of consumption, performance and behavior. The concentration of circulating albumin showed a significant interaction between nitrogen source and date of collection (P<0.05). Animals fed with soybean meal presented increasing albumin over the experimental period, while animals fed with NPN had growth in albumin levels from the first to the second collection, stabilizing up to the end of the study. The values of globulin presented interaction of the dates of collection with nitrogen sources and also with forms of corn grain, having an inverse behavior to the value of albumin. The albumin/total protein ratio increased throughout the experimental period, except for steers that consumed protected urea, which had similar values between the first and last collection. Feeding time of soybean meal was higher than protected urea, while common urea had intermediate behavior. Idling time differed among all treatments, with superiority to soybean meal, while common urea was higher than protected urea. NPN sources promoted higher rumination time and number of chewing per ruminal bolus and lower ruminating efficiencies of DM and NDF than soybean meal (P<0.05). Higher daily chewing times were observed for protected urea, followed by common urea, which was higher than soybean meal. In the number of chews similar behavior was observed, only with common urea presenting intermediate values. The use of true protein source in the diet of confined steers provides better results in aspects of performance, blood metabolites and ingestive behavior in relation to NPN in the two evaluated forms. / O objetivo deste experimento foi avaliar a substituição do farelo de soja por fontes de nitrogênio não proteico (NNP) em combinação com milho moído ou inteiro na fração concentrado da dieta de bovinos confinados através do desempenho, comportamento ingestivo e análises dos metabólitos proteicos sanguíneos. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Bovinocultura de Corte do Departamento de Zootecnia da UFSM. Foram utilizados 53 novilhos, mestiço Charolês Nelore com idade e peso médios iniciais de 22 meses e 250 kg. As dietas experimentais continham relação volumoso: concentrado de 50:50, com base na matéria seca. Os tratamentos foram: farelo de soja + milho grão inteiro; farelo de soja + milho moído; ureia comum + milho grão inteiro; ureia comum + milho moído; ureia protegida + milho grão inteiro; ureia protegida + milho moído. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2. Não houve interação significativa entre fonte nitrogenada e forma do grão de milho para nenhuma das variáveis estudadas (P>0,05). Os consumos de matéria seca e proteína bruta foram superiores para animais alimentados com farelo de soja tanto em kg quanto em kg/100 de peso vivo. O ganho de peso diário foi superior para novilhos alimentados com farelo de soja (1,600 kg/dia) vs ureia comum (1,238 kg/dia) e ureia protegida (1,217 kg/dia). A forma de apresentação do milho não refletiu nenhuma diferença nos parâmetros de consumo, desempenho e comportamento. A concentração de albumina circulante apresentou interação significativa entre fonte nitrogenada e data de coleta (P<0,05). Animais alimentados com farelo de soja apresentaram albumina crescente ao longo do período experimental, enquanto os animais alimentados com NNP tiveram crescimento nos níveis de albumina da primeira para a segunda coleta, estabilizando até o final do estudo. Os valores de globulina apresentaram interação das datas de coleta com fontes nitrogenadas e também com formas do grão de milho, tendo comportamento inverso ao valor de albumina. A relação albumina/proteínas totais aumentou ao longo do período experimental, exceto para os novilhos que consumiram ureia protegida, os quais tiveram valores semelhantes entre a primeira e última coleta. O tempo de alimentação da ureia protegida foi superior ao farelo de soja, enquanto a ureia comum teve comportamento intermediário. O tempo de ócio diferiu entre todos os tratamentos, com superioridade para o farelo de soja, enquanto a ureia comum foi superior à ureia protegida. As fontes de NNP promoveram maior tempo de ruminação e número de mastigadas por bolo e menores eficiências de ruminação de MS e FDN do que o farelo de soja (P<0,05). Maiores tempos de mastigação diária foram observados para a ureia protegida, seguida da ureia comum, que foi superior ao farelo de soja; no número de mastigadas mericíclicas se observou comportamento semelhante, apenas com a ureia comum apresentando valores intermediários. A utilização de fonte de proteína verdadeira na dieta de novilhos confinados proporciona melhores resultados nos aspectos de desempenho, metabólitos sanguíneos e comportamento ingestivo em relação ao NNP nas duas formas avaliadas.
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Movimento e perdas de nitrogênio e potássio num solo com cana-de-açúcar (Saccharum spp.) / Movement and losses of nitrogen and potassium in a soil cropped to sugar cane (Saccharum spp.)Padovese, Paula Pinheiro 16 September 1988 (has links)
O trabalho teve como objetivo estudar a dinâmica do nitrogênio e do potássio em solo cultivado com cana-de-açúcar (Saccharum spp.), com ênfase à quantificação de N-NO-3 e K+ perdidos por drenagem abaixo de 100 cm de profundidade. Utilizou-se uréia enriquecida com 15 N como fonte de fertilizante nitrogenado e vinhaça ou cloreto de potássio como fontes de fertilizante potássico. Além da contabilização dos fertilizantes nitrogenado e potássico no solo e sua dinâmica, estudaram-se as variações existentes na dinâmica do N-NO-3 devido à presença de vinhaça. O experimento foi desenvolvido em área próxima ao Posto Agrometeorológico pertencente ao Departamento de Física e Meteorologia ESALQ/USP, município de Piracicaba, perfazendo uma área total de 1274 metros quadrados. Instalou-se uma cultura de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) variedade NA 56-79, estudados os períodos cana-planta e cana-soca. O delineamento experimental de um e outro estágio da cultura foi modificado, a fim de tornar mais abrangentes as informações propiciadas pelo experimento. Na primeira fase do experimento (cana-planta), selecionaram-se parcelas que receberam apenas vinhaça (200 m3 .ha-1 ), só água (200 m3.ha-1 ), e adubação 15N-P-K. Na segunda fase (cana-soca), onde havia sido colocado apenas vinhaça, adubou-se com 15N-P-K; onde havia sido colocado apenas água, fez-se adubação com 15N-P-K e vinhaça como fonte de potássio (200 m3 .ha-1 ), e onde fora adubado com 15N-P-K, adubou-se com N-P-K (sem 15N). Além disso, introduziram-se parcelas novas na fase cana-soca, que receberam adubação 15N-P-K. Foram instalados tensiômetros na linha central do experimento, ás profundidades de 15, 25, 50, 75, 100, 125 e 150 cm e, em cada sub-parcela, extratores de solução do solo, às profundidades de 25, 50, 75, 100 e 125 cm. A coleta de dados não foi realizada em intervalos reguIares devido a alta pluviosidade no início do experimento e ao acamamento total das plantas aos 254 D.A.P* em consequência de granizo. Tanto nas amostras de solo quanto nas amostras de solução do solo, não se encontrou quantidade mínima suficiente de nitrogênio para que fossem realizadas as análises isotópicas para 15N. Quando a análise pôde ser realizada, os resultados ficaram muito próximos da abundância natural. Nas amostras de solo dos diversos tratamentos, ocorreu maior concentração de potássio nas camadas superficiais, provavelmente devido à lavagem do nutriente nas folhas e calmos da cana-de-açúcar pela água da chuva e à menor mobilidade deste íon em relação ao NO-3. * D.A.P. = dias após plantio Durante todo o experimento, ocorreram muitas variações nos perfis de concentração de N-total no solo, nos diversos tratamentos. Pode ser interpretado como absorção de nitrogênio pela cultura e incorporação do nutriente proveniente das palhas de cana-de-açucar, que durante o experimento, cobriam o solo. Calculou-se o volume de água drenada abaixo de 100 cm de profundidade no solo em estudo e constatou-se que de 1618,4 mm de precipitaçao no período de março de 1983 a março de 1984, apenas 3,3 mm ultrapassaram este limite. Com relação ao íon potássio, no período de março de 1983 a março de 1984, sua lixiviação para baixo da profundidade de 100 cm, foi, em média de 170, 25, 18 e 12 g K/ha, respectivamente para os tratamentos 15N-P-K ( soca), 15N-P-K (planta) + N-P-K (soca), vinhaça (planta) + 15N-P-K (soca) e água (planta) + 15N-P-K Vinhaça (soca). Na mesma ordem, para a nitrato as perdas foram 556, 474. 242 e 154 g NO-3/há. Tanto para íons K+ como para íons NO-3 ocorreram maiores lixiviações nos tratamentos que não receberam vinhaça. / The objective os this work was to study nitrogen and potassium dynamics in a soil cropped to sugar cane (Saccharum spp.), with emphasis on their losses by deep drainage, as influenced by vinasse application. Enriched urea was used as nitrogen source and vinasse and potassium chloride as potassium sources. Two consecutive crops (plant cane and first ratoon) of sugar cane (Saccharum spp., var. NA 56-79) were grown on Terra Roxa Estruturada (Paleudalf) soil at experimental fields of the Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" University of são Paulo, Piracicaba (SP), Brazil. During the first phase of the experiment (plant cane) plots were selected and received at planting only vinasse (200 m3 .ha-1 ), only water (200 m3 .ha-1 ), 15N-P-K fertilization. During the first ratoon, the same plots received, respectively, 15N-P-K , 15N-P-K (vinasse) and N-P-K fertilizations. Besides new plots were introduced in the first ratoon phase in which the fertilization was of 15N-P-K . Tensiometers were installed at the depths of 15, 25, 50, 75, 100, 125 and 150 cm in the central line of the area (1274 m2) and in each plot soil solution extractors were installed at the depths of 25, 50, 75 and 125 cm. In most of the soil and soil solutions samples, 15N analyses was not possible because the amount of nitrogen was not sufficient. When the analysis could be made, results were very about the natural abundance. All treatments showed a higher potassium concentration at superficial layers, probably due to the low mobility of this ion in the soil and also a possible washing of it from leaves and stem of the sugar cane. The soil total N concentration profiles were very variable; this could be interpreted as N absorption by the crop and incorporation of the nutrient from straws of the sugar cane that, during the experiment, covered the soil surface. From the 1620 mm of rain during the period of March/1983 to March/1984 only 3.3 mm passed the soil depth of 100 cm. With respect to the ion potassium in the same period its lixiviation below the depth of 100 cm was, in average, of the order of 170, 20, 18 and 12 g of K/ha, respectively, for the treatments 15N-P-K (ratoon), 15N-P-K ( plant cane) + 15N-P-K (ratoon) , vinasse (plant cane) + 15N-P-K (ratoon) and water (plant cane ) + 15N-P-K vinasse (ratoon). In the same order, the losses of NO-3 were 556, 474, 242 and 154 g NO-3/ha. The lixiviation for both ions was always higher in the treatment that did not receive vinasse.
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