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Análise histopatológica e ecográfica tireoidiana post mortem de pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana.

FRAGA, A. R. P. 22 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5068_.pdf: 1888451 bytes, checksum: 4f14ef587bfdf96db4bdf3130c397866 (MD5) Previous issue date: 2011-08-22 / A célula folicular tireoidiana apresenta estreita interação com o sistema imune e é frequentemente agredida por diversos fatores que determinam resposta inflamatória crônica, geralmente do tipo autoimune. A imunodepressão provocada pela infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) determina alterações em diversos sistemas orgânicos, incluindo o endócrino. Para avaliar as consequências dessa imunodepressão sobre a reação inflamatória tireoidiana, foram estudadas 63 tireóides provenientes de autópsia de indivíduos infectados pelo HIV, dos quais 46 foram pareadas por idade e sexo com controles sem infecção pelo HIV. Além de dados de prontuário, fragmentos representativos da glândula tireoide foram analisados ao microscópio óptico associando-se a imuno-histoquímica para a identificação de antígeno viral p24, células CD4, CD8 e CD20. Foram aferidas medidas de volume e ecogenicidade glandular buscando correlacionar a estes achados as alterações histológicas. Não foi encontrada diferença estatística nas medidas de volume e ecogenicidade entre os grupos. Não se identificou marcação para o antígeno p24 em nenhuma das glândulas estudadas. Sessenta e sete por cento das tireóides, tanto do grupo HIV como do grupo controle, apresentaram infiltrado inflamatório com diminuição significativa de células CD4+ no grupo HIV. Observou-se a presença de microrganismos na tireoide do grupo HIV em 19% das amostras e em 3% do grupo controle. Células CD8+ intraepiteliais e interfoliculares foram identificadas em todas as glândulas estudadas. Células CD20+ foram identificadas sem diferença significativa entre os grupos. A detecção de inflamação pode estar relacionada, nos dois grupos estudados, à ocorrência de sepse e uso de drogas tireotóxicas. Concluímos que no grupo HIV a diminuição de células CD4+ no infiltrado inflamatório contribui para modificações da resposta inflamatória tireoidiana. A presença de células CD8+ intraepiteliais em todas as glândulas estudadas com discreto aumento no grupo HIV sugere que a migração destas células pode estar relacionada com alteração na relação das células CD4+/CD8+ semelhante ao que já se observa em outros sistemas orgânicos. A aferição do volume e ecogenicidade tireoidianas não foram capazes de identificar a ocorrência específica dos diferentes processos patológicos entre os grupos estudados. DESCRITORES: 1.Tireóide 2.Vírus da Imunodeficiência Humana 3.Inflamação 4.Imuno-histoquímica 5.Ultra-sonografia
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Análise da frequência de Papilomavírus humano e Chlamydia trachomatis em amostras anais de pacientes com lesão cervical

Silva, Keilla Maria Paz e 25 February 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-11T13:27:51Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Keilla Maria Silva.pdf: 4228154 bytes, checksum: ea3da547f9bdeacfacd07ad7ced6d809 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T13:27:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Keilla Maria Silva.pdf: 4228154 bytes, checksum: ea3da547f9bdeacfacd07ad7ced6d809 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / CNPq / O Papilomavírus Humano (HPV) é um agente sexualmente transmissível que se destaca por infectar o trato anogenital, e devido à sua associação etiológica com uma grande variedade de carcinomas, encontra-se entre as mais importantes infecções sexualmente transmissíveis (IST) da atualidade. Acredita-se que a presença do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da Chlamydia trachomatis parecem favorecer a infectividade viral, proporcionando o surgimento de lesões que podem levar ao câncer. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar os genótipos do HPV presentes em amostras cervicais e anais, correlacionando com a infecção por Chlamydia trachomatis. Realizou-se um estudo incluindo 73 mulheres com idade entre 17 e 65 anos, atendidas no Hospital das Clínicas de Pernambuco (HC/UFPE) entre novembro de 2010 e fevereiro de 2013. As amostras foram obtidas e a extração do DNA foi realizada através de kits específicos. Posteriormente, os genótipos do HPV foram determinados pelo PapilloCheck® (GreinerBio-One) e a identificação da Chlamydia trachomatis por PCR em Tempo-Real. A prevalência do HPV no canal anal foi de 83,6%, estando associado com história de intercurso anal (p=0.0295) e infecção por HIV (p=0.0104). Infecção múltipla por HPV foi observada em 50,8% das pacientes, sendo o HPV44 o mais comum. Nos grupos HIV-positivo e HIV-negativo, o genótipo de alto risco mais frequente foi o HPV16, enquanto que HPV44 e o HPV43 foram os genótipos de baixo risco mais encontrados, respectivamente. A taxa de concordância entre os genótipos de HPV cervical e anal chegou a 52%. Apenas um paciente apresentou infecção por Chlamydia trachomatis em canal anal. Os resultados sugerem que o canal anal pode ter participação na infecção cervical funcionando como reservatório do vírus. Desta forma, o rastreamento dessas pacientes no serviço público de saúde pode favorecer um diagnóstico precoce, auxiliando os médicos no acompanhamento e prevenindo a evolução da infecção, principalmente em pacientes HIV-positivas.
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Impacto do Uso de Drogas Ilícitas na Contagem de Linfócitos TCD4+ de Portadores do HIV em Goiânia (Brasil)

Milki, Marcos Vinícios 15 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcos Vinicius Milki.pdf: 1917531 bytes, checksum: bbf214945682deeee4b47fe8f124d4c8 (MD5) Previous issue date: 2006-12-15 / AIDS is considered an important Public Health problem, affecting millions of people by all the world, although the important advances that have been occurring in the epidemiology knowledge, the infection pathology and still of the therapy antiretroviral advent, the HIV/AIDS epidemic continues to grow preoccupying. Currently, the main epidemiologic aspects related to HIV/AIDS have assumed increasing impact on people kept out of society with low partner-economic level, abuse drugs dependent (allowed and hard drugs), femaletion, low schoolarity and the illness advance in individuals above fifty years of age. This study objectified to investigate the correlation among the hard drugs use (marijuana, crack, cocaine, ecstasy, heroine, metadona, LSD, GHB, special key and speed ball) in the CD4+ T-lymphocyte counting in HIV seropositive. A life stile questionnaire was applied in 176 HIV seropositive, divided in case and control was applied, being the case group 68 HIV carriers and illicit drugs users and the control 108 not illicit drugs using HIV carriers. An active search in handbooks in the HAA/HDT from interviewed seropositives was done to verify the last results of CD4+ T-lymphocyte counting that had been done in the LACEN-GO. Participants general profile was formed by individuals of both sexs (with majority of male sex) aware that they are HIV carrying between 5 and 10 years, living in Goiânia-GO, with average age between 30 and 40 years and low schoolarity level. In the case group, marijuana showed itself the most abuse drug used. However, crack users had been the ones that had disclosed minor average of dosed CD4+ T-lymphocyte counting. The study results had shown surprising by itself, once that the abuse drugs use did not generate, directly, influence in the CD4+ T-lymphocyte dosage. However, other studies had demonstrated that the illicit drugs use is, many times, associated to the information lack and a risk social life (with violence and promiscuity) which can induce, indirectly, to the contamination by HIV and the probable AIDS dissemination. / A AIDS é considerada um importante problema de Saúde Pública, afetando milhões de pessoas por todo o mundo, apesar dos importantes avanços que vêem ocorrendo no conhecimento sobre a epidemiologia, a patologia da infecção e ainda do advento da terapia antiretroviral, a epidemia de HIV/AIDS continua a crescer de forma preocupante. Atualmente, os principais aspectos epidemiológicos relacionados ao HIV/AIDS têm assumido impacto crescente entre os socialmente marginalizados com baixo nível sócio-econômico, dependentes de drogas de abuso (lícitas e ilícitas), feminilização, baixa escolaridade e o avanço da doença em indivíduos acima dos cinqüenta anos de idade. Esse estudo objetivou investigar a correlação entre o uso de drogas ilícitas (maconha, crack, cocaína, ecstasy, heroína, metadona, LSD, GHB, special key e speed ball) na contagem de linfócitos T CD4+ em portadores do HIV. Foi aplicado um questionário sobre estilo de vida (QEV) em 176 portadores do HIV, divididos em caso e controle , sendo o grupo caso 68 portadores do HIV e usuários de drogas ilícitas e controle 108 portadores do HIV não usuários de drogas ilícitas. Foi realizada uma procura ativa em prontuários no HAA/HDT dos soropositivos entrevistados para verificar os últimos resultados de contagem de linfócitos T CD4+ que foram realizados no LACEN-GO. O perfil geral dos participantes foi formado por indivíduos de ambos os sexos (com maioria do sexo masculino) cientes de que são portadores de HIV de 5 a 10 anos, residentes em Goiânia-GO, com idade média entre 30 e 40 anos e baixo nível de escolaridade. No grupo caso , a maconha se mostrou a droga de abuso mais usada. Entretanto os usuários de crack foram os que revelaram menor média de linfócitos T CD4+ dosados. Os resultados do estudo se mostraram surpreendentes, visto que o uso de drogas de abuso não gerou, diretamente, influência na dosagem de linfócitos T CD4+. Contudo, outros estudos demonstraram que o uso de drogas ilícitas está, por muitas vezes, associado à falta de informação e uma vida social de risco (com violência e promiscuidade) as quais podem induzir, indiretamente, à contaminação pelo HIV e a provável disseminação da AIDS.
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Prevalência de HIV e de sífilis e seus fatores de risco em pessoas que usam substâncias psicoativas em cidades brasileiras.

Baptista, Cremildo João 12 April 2016 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-09T19:48:20Z No. of bitstreams: 1 Tese Cremildo João Baptista.pdf: 2316175 bytes, checksum: 56485eeb25d618dcf50d971c7489b52c (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-10T11:27:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Cremildo João Baptista.pdf: 2316175 bytes, checksum: 56485eeb25d618dcf50d971c7489b52c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-10T11:27:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Cremildo João Baptista.pdf: 2316175 bytes, checksum: 56485eeb25d618dcf50d971c7489b52c (MD5) / Introdução: Pessoas que usam substâncias psicoativas (PU-SPAs) representam um grupo importante no monitoramento do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Objetivo: Estimar as prevalências de HIV em cidades do Brasil e identificar seus fatores de risco. Métodos: Os dados são parte da pesquisa intitulada “Taxas de infecção de HIV e sífilis e inventário de conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre pessoas que usam SPAs em 10 municípios brasileiros”, realizado em 2009 pela Fiocruz-Rio de Janeiro com financiamento do Ministério da Saúde. O estudo recrutou participantes utilizando o método Respondent-Driven Sampling (RDS). Foram elegíveis aqueles que tinham pelo menos 18 anos de idade em 2009, de ambos os sexos e que reportassem uso nos seis meses anteriores ao estudo de SPA injetável pelo menos uma vez ou de outra SPA como cocaína, craque, metanfetaminas, heroína ou alucinógenos durante pelo menos 25 dias. Os participantes responderam a um Audio Computer-Assisted Self Interview (ACASI) e realizaram testes sorológicos para HIV e sífilis. A análise de dados foi feita com o auxílio do pacote estatístico STATA 10.0 para Windows com pesos calculados no RDS Analyses Tool (RDSAT 7.1). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola Nacional de Saúde Pública, CEP/ENSP 49/09. Resultados: As prevalências de HIV e de sífilis variaram consideravelmente nas cidades estudadas. Fatores de risco identificados para infecção por sífilis em Salvador incluem sexo feminino, idade ≥29 anos, prática de sexo comercial, baixa ou nenhuma autopercepção de risco de infecção e ter ≤9 anos de escolaridade. A prática de sexo comercial, histórico de prisão e nunca ter feito tratamento para o uso de drogas estiveram associados à infecção pelo HIV no Rio de Janeiro. Os resultados das análises são apresentados na forma de três artigos na sessão de resultados.
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Co-infecção HIV-1/Tripanossomatídeos em macrófagos humanos efeito da infecção pelo HIV-1 e proteína Tat do HIV-1 sobre a replicação parasitária

Silva, Victor Barreto de Souza Brasil January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-05T18:41:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) victor_silva_ioc_dout_2009.pdf: 22194333 bytes, checksum: 32cf0b37f0ab6f7e74531335d04fecbe (MD5) Previous issue date: 2014-11-18 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Protozoários parasitos aparecem como co-patógenos em infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)-1, resultando em um aumento mútuo na replicação viral e parasitária, e facilitando a progressão clínica de ambas as doenças. Os mecanismos pelos quais o HIV-1 induz um aumento na replicação do protozoário são desconhecidos. Neste trabalho, nós investigamos o papel do HIV-1 e da proteína trans-ativadora (Tat) do HIV-1 no aumento da replicação parasitária em macrófagos humanos primários co-infectados ou não com HIV-1 e Leishmania amazonensis ou com HIV-1 e Blastocrithidia culicis. Em alguns experimentos, macrófagos foram infectados somente com L. amazonensis ou B. culicis e expostos à proteína Tat recombinante do HIV-1. As replicações dos protozoários e do HIV-1 foram analisadas por índice endocítico ou ensaio imunoadsorvente ligado a enzima (ELISA) para p24, respectivamente. A infecção pelo HIV-1 dobrou a replicação da Leishmania em macrófagos, e soro contra o Tat do HIV-1 reduziu significativamente a replicação exacerbada do protozoário, indicando uma importante função desta proteína, a qual é liberada pelas células infectadas com HIV-1, neste processo. Corroborando estes resultados, a exposição de macrófagos infectados somente por Leishmania ao Tat recombinante (100 ng/mL) mimetizou a infecção pelo HIV-1. A multiplicação do protozoário diminuiu quando células infectadas por Leishmania foram tratadas com Tat na presença de anticorpos neutralizantes contra o Fator de Crescimento e Transformação (TGF)-b1, demonstrando a participação desta citocina no aumento da replicação da L. amazonensis em macrófagos. O tratamento com Tat induziu a expressão da enzima Ciclo-oxigenase (COX)-2 e a secreção de Prostaglandina E2 (PGE2), e o bloqueio da produção de PGE2 aboliu o aumento da replicação da Leishmania induzida por Tat Adição exógena de PGE2 estimulou o crescimento da Leishmania em macrófagos, e a neutralização imune de TGF-b1 abrandou este efeito. Analisados em conjunto, nós concluímos que Tat estimula a replicação da Leishmania via indução da síntese de PGE2 e conseqüentemente secreção de TGF-b1. Para avaliar se a infecção pelo HIV-1 desativa a atividade microbicida do macrófago, células infectadas com HIV-1 foram co-infectadas com um protozoário não patogênico (Blastocrithidia culicis), e nós observamos que a infecção pelo HIV-1 favoreceu a sobrevivência deste tripanossomatídeo. Por microscopia eletrônica, nós verificamos que tanto o HIV-1 quanto a B. culicis co-habitavam um mesmo macrófago, e que formas em divisão do protozoário podiam ser observadas no interior de macrófagos. De forma similar aos encontrados nos experimentos com Leishmania, o Tat ou o TGF-b1 dobraram o crescimento do protozoário em macrófagos infectados somente por Blastocrithidia. Em conclusão, nós identificamos, pela primeira vez, uma molécula do HIV-1 que promove a multiplicação de um protozoário patogênico (Leishmania), e permite a sobrevivência/crescimento em macrófagos humanos primários de um protozoário habitualmente não patogênico. Uma vez que a neutralização imune do Tat tem sido estudada como uma estratégia de vacinação contra o HIV-1, nossos resultados sugerem que a neutralização desta proteína também pode ser salutar no combate ao protozoário em casos de co-infecção / Protozoan parasites appear as human immunodeficiency virus (HIV)-1 co-pathogens, resulting in a mutuall enhancement of viral and parasite replication, and facilitating the clinical progression of both diseases. The mechanisms by which HIV-1 induces up-modulation of protozoan replication are unknown. In this work, we investigated the role of HIV-1 and HIV-1 transcriptional transactivator (Tat) protein in the enhancement of parasite replication in primary human macrophages co-infected or not with HIV-1. Human macrophages were co-infected with HIV-1 and either with Leishmania amazonensis or Blastocrithidia culicis. In selected assays, macrophages were infected only with L. amazonensis or B. culicis and exposed to recombinant HIV-1 Tat protein. Protozoan and HIV-1 replication were analyzed by endocytic index or p24 Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA), respectively. HIV-1 infection doubled the Leishmania replication in macrophages, and Tat antiserum significantly reduced the exacerbated parasite replication, pointing to a direct role of Tat protein released from HIV-1-infected cells in this process. Corroborating this finding, exposure of Leishmania-infected macrophages to recombinant Tat (100 ng/mL) mimicked HIV-1 infection. Protozoan replication diminished when Leishmania-infected cells were treated with Tat in the presence of neutralizing anti-Transforming Growth Factor (TGF)-b1 antibodies, showing a participation of this cytokine in the augmentation of L. amazonensis multiplication in macrophages. Interestingly, Tat induced the expression of the enzyme Cyclooxygenase (COX-2) and Prostaglandin E2 (PGE2) secretion, and blockage of PGE2 production abrogated the increased Leishmania replication induced by Tat. Exogenous addition of PGE2 elicited Leishmania replication in macrophages, and immunoneutralization of TGF-b1 blunted this effect. Taken together, we deciphered that Tat stimulates Leishmania replication via induction of PGE2 synthesis and consequently TGF-b1 secretion. To evaluate whether HIV-1 infection deactivates the microbicidal activity of macrophages, HIV- 1-infected cells were co-infected with a non-pathogenic protozoan (Blastocrithidia culicis), and we found that HIV-1 infection favors the survival of this trypanosomatid. By electron microscopy, we verify that both HIV-1 and B. culicis co-habited the same macrophage, and that dividing forms of the protozoan can be observed inside the macrophage. Similarly, Tat or TGF-b1 doubled the protozoan growth in Blastocrithidia-infected macrophages. In conclusion, we identified, for the first time, an HIV-1 molecule that promotes multiplication of a pathogenic protozoan (Leishmania) and permit survival of an otherwise non-pathogenic protozoan in primary human macrophages. Because immunoneutralization of HIV-1 Tat has been studied as a vaccination strategy against HIV-1, our results suggest that neutralization of this protein could be salutary in the combat against the protozoan in the cases of co-infection
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Neoplasia intra-epitelial cervical em mulheres soro-positivas para o vírus da imunodeficiência humana

Monteiro Junior, Orlando [UNESP] January 2001 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2001Bitstream added on 2014-06-13T20:15:08Z : No. of bitstreams: 1 monteirojunior_o_me_botfm.pdf: 372086 bytes, checksum: e70c404b57dbf716ae6468fc47c63be9 (MD5) / Objetivando estudar a prevalência de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) em mulheres soro-positivas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ao compará-las com um grupo controle de mulheres soro-negativas, foi realizado um trabalho retrospectivo em que foram avaliadas 86 mulheres HIV positivas e 86 mulheres HIV negativas, que freqüentaram um serviço público de acompanhamento em DST/AIDS na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram realizadas avaliações citológicas pelo Papanocolaou, colposcopias e biópsias quando indicadas. Encontrou-se uma prevalência maior de NIC no grupo de mulheres HIV positivas em comparação ao grupo de mulheres HIV negativas, e esta diferença foi estatisticamente significativa. Conclui o autor que, sendo o câncer do colo uterino uma patologia previnível e com o atual aumento da expectativa de vida das pacientes HIV positivas, este grupo de mulheres merece atenção ginecológica diferenciada com consultas mais frequentes e livre acesso à colposcopia. / Objetiving to study the prevalence of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) in human immunodeficiency virus (HIV) – infected women and to compar with a group control of seronegative women, it was realized a retrospective study being assessed 86 HIV – infected and 86 HIV – unifected women, who were attended in a public service of accompaniment in TSD/AIDS in Campo Grande City, Mato Grosso do Sul, Brazil. Were realized evolution cytologic for the Papanicolaou test, colposcopy and biopsies, when indicated. It was found a prevalence of CIN significantly greater in HIV – seropositive women than in seronegative women. In conclusion, being the cervical cancer a pathology that can be prevented and with the current increase of the life’s expectative of the HIV – seropositive women, this group of women needs a better gynecologic atenttion with visits and Papanicolaou smears more often and free access to colposcopy.
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Influência de polimorfismos de base única (SNPs) no gene do receptor de vitamina D (VDR) na resposta à Terapia Antirretroviral (TARV) de pessoas vivendo com Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1)

ALVES, Neyla Maria Pereira 02 March 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-22T18:32:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Neyla Alves_Versão digital.pdf: 1629049 bytes, checksum: aa72b7e3881142a178e5534aa4064d95 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-22T18:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Neyla Alves_Versão digital.pdf: 1629049 bytes, checksum: aa72b7e3881142a178e5534aa4064d95 (MD5) Previous issue date: 2015-03-02 / CAPES / CNPq / HIV/aids (Vírus da Imunodeficiência Humana/aids) é considerado uma pandemia, envolvendo mais de 70 milhões de infecções e 35 milhões de mortes desde o primeiro relato na década de 80. O HIV tipo 1 (HIV-1) infecta principalmente linfócitos T CD4+ e linhagens de macrófagos, tendo sua patogenicidade definida pela depleção de LT CD4+. Além disso, a condição de infecção por HIV-1 é bastante complexa e dependente de diversos fatores relacionados à variabilidade dos indivíduos no que diz respeito à suscetibilidade à infecção e à progressão para a aids, sendo observada a ativação imunológica generalizada. Envolvida na modulação das respostas imunes inata e adaptativa encontra-se a vitamina D, que desempenha papel no metabolismo mineral e apresenta efeito pleiotrópico no crescimento e diferenciação celulares. Seus efeitos imunológicos são dados a partir da ligação com o receptor de vitamina D (VDR) de diversas células, regulando a liberação de citocinas, a função e proliferação de linfócitos T e a produção de peptídeos antimicrobianos como a catelicidina. O VDR atua modulando a ação dessa vitamina induzindo a resposta imune local e variações genéticas presentes no gene codificador do VDR podem levar à diminuição de sua atividade e, consequentemente, ao prejuízo para o papel da vitamina D. Nos indivíduos infectados pelo HIV, os níveis de deficiência dessa vitamina são altos e fatores como raça, insuficiência renal, pouca exposição à luz ultravioleta e exposição as drogas anti-HIV, como o Efavirenz, estão associados a essa deficiência, respectivamente, sendo determinantes para a susceptibilidade à infecção pelo HIV e a predição da progressão da doença. Sendo assim, neste trabalho foram estudados seis polimorfismos de base única (SNPs) (rs3890733, rs476048, rs1540339, rs2248098, rs2228570 e rs11568820) presentes no gene do receptor de vitamina D (VDR) e sua influência na resposta dos pacientes à Terapia Antirretroviral (TARV). Foram recrutados 107 pacientes acompanhados e tratados no Hospital Dia do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), subdivididos em quatro grupos: I- Sucesso Terapêutico, II- Falha Terapêutica, III- Sucesso Imunológico, IV- Falha Imunológica, e analisadas variáveis clínicas e epidemiológicas, como gênero, idade, peso e etnia. Não foram observadas associações estatísticas nas análises isoladas entre os polimorfismos dos genes do VDR com a falha virológica ou a resposta imunológica. Porém, nas análises multivariadas, o genótipo C/C do rs1540339 mostrou-se associado com o gênero no sucesso virológico (OR=0,08, p=0,04). Em adição, a análise envolvendo peso, etnia e gênero e o rs3890733 mostrou associação com a resposta imunológica para os genótipos C/C e T/T no modelo sobredominante (OR=0,21, p=0,024). Os resultados indicam a importância do receptor de vitamina D em infecções por HIV-1 e poderão contribuir para o entendimento da variabilidade das respostas dos pacientes à TARV. / HIV/aids (Human Immunodeficiency Virus/aids) is considered a pandemic, involving more than 70 million infections and 35 million deaths since the first report in the 80’s. HIV type 1 (HIV-1) infects mainly T lymphocytes CD4 + and macrophage lineages, and their pathogenicity is defined by the depletion of CD4 +. Furthermore, the condition of HIV- 1 infection is very complex and dependent on many factors related to the individual variability, regarding the susceptibility to infection and progression to AIDS, generalized immune activation being observed. Involved in the modulation of innate and adaptive immune responses is vitamin D, which plays a role in mineral metabolism and has pleiotropic effects on cell growth and differentiation. Their immune effects are data from binding to the vitamin D receptor (VDR) in various cells, regulating the release of cytokines, the function and proliferation of T lymphocytes and the production of antimicrobial peptides as cathelicidin. The VDR acts modulating the action of vitamin D by inducing local immune responses and genetic variations present in the VDR encoding gene can lead to reduction of its activity and consequently, disfunction in the role of vitamin D. In HIV-infected individuals, this vitamin deficiency levels are high and factors such as race, kidney failure, lower exposure to ultraviolet light and exposure to anti- HIV drugs, such as Efavirenz, are associated with this deficiency, being determinants on the susceptibility to HIV infection as well as prediction of disease progression. Therefore, in this work we studied six single nucleotide polymorphisms (SNPs) (rs3890733, rs476048, rs1540339, rs2248098, rs2228570 and rs11568820) present in the D vitamin receptor gene (VDR) and its influence on patients’ response to Antiretroviral Therapy (ART). We recruited 107 patients followed from the Hospital Day Integrative Medicine Institute Professor Fernando Figueira (IMIP), subdivided into four groups: I. Therapeutic Success, II. Therapeutic Failure, III. Immune Success, IV. Immune Failure, and analyzed clinical and epidemiological variables, such as gender, age, weight and ethnicity. No statistically significant associations were observed in the isolated analyzes between polymorphisms of the VDR gene with therapeutic failure or immune response. However, in multivariate analyzes, the rs1540339 C/C genotype was associated with gender in therapeutic success (OR = 0.08, p = 0.04). In addition, analysis involving weight, ethnicity and gender and the rs3890733 showed association with the immune response to the C/C genotype and T/T in overdominant model (OR = 0.21, p = 0.024). The results indicate the importance of vitamin D receptor in HIV- 1 infections and may contribute to the understanding of variability of patient’s various responses to ART.
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Fatores de risco para lesões intra-epiteliais cervicais, freqüência e tipos de Papilomavírus Humano (HPV) em gestantes infectadas pelo vírus na imunodeficiência humana (HIV)

da Conceição Ribes Amorim Bezerra Brandão, Virgínia 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3453_1.pdf: 6248742 bytes, checksum: 6d46a06a72e19950f5e91e03734d6053 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Organização Panamericana de Saúde / A infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais freqüentes e o principal fator etiológico do câncer cervical. Capaz de desenvolver Lesões Intra-epiteliais Cervicais (LIE), precursoras do câncer cervical, o HPV é mais diagnosticado em mulheres portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de técnicas de biologia molecular, a freqüência da infecção pelo HPV, em mulheres imunodeprimidas, gestantes e não-gestantes HIV-positivas. O método consistiu em estudo, de caráter analítico, de um total de 147 mulheres, sendo 51 gestantes HIV-soropositivas, 51 mulheres HIV-positivas não-gestantes e 45 mulheres gestantes HIV-negativas, todas atendidas em maternidade pública de referência para acompanhamento de pacientes infectadas pelo HIV/AIDS e recrutadas entre abril de 2006 e maio de 2007. Elas responderam a questionário estruturado e submeteram-se a coleta endocervical para pesquisa de HPV por métodos moleculares (PCR e CH II) e métodos morfológicos (citologia e colposcopia com biópsia dirigida, quando necessária). As pacientes soropositivas tiveram registradas carga viral e contagem de células TCD4, mediante consultas aos respectivos prontuários. Dentre os resultados obtidos, vale ressaltar os seguintes: o DNA-HPV foi detectado em 122 mulheres (85,3%) de um total de 143, com elevada proporção de tipos de alto risco para câncer; no grupo das gestantes HIV-positivas, a prevalência alcançou 96,0 % (48/50), sendo 68,8% de alto risco (33/48 casos); os HPV-16, 58, 18, 66 e 31 foram os mais freqüentes; a concordância dos métodos moleculares (PCR e CH II) foi fraca (Kappa=0,119, p=0,031); as alterações colpocitológicas foram identificadas em 18 não-gestantes HIV-positivas (35,3%), em 11 gestantes soropositivas (21,6%), com predomínio de lesões de baixo grau; as chances de LIE estão associadas a tabagismo (OR=2,78 IC95% 1,14-6,77), outras drogas fumadas (OR=2,96 IC95% 1,09-8,05) e níveis de CD4 ≤ 200 células/mm³, no grupo de mulheres HIV-positivas; no grupo de gestantes, tabagismo (OR=3,70 IC95% 1,25-10,9), outras drogas fumadas (OR=4,24 IC95% 1,26-14,2), baixa renda familiar (OR=3,36 IC95% 1,11-10,2) e número de parceiros sexuais (OR=3,10 IC95% 0,87-10,9). Entre as gestantes HIV positivas a infecção por Chlmydia trachomatis foi 4 vezes mais freqüente (17,6%). O estudo permitiu concluir que a alta prevalência de infecção pelo HPV, especialmente pelos tipos de alto risco 16, 58, 18 e 66, identificados, por vezes, em infecções múltiplas, destaca essa população como de risco elevado para câncer cervical. Os resultados demonstram características particulares da infecção pelo HPV, em mulheres HIV- positivas da região Nordeste do Brasil e apontam para a necessidade de avaliação ginecológica e de colpocitologia oncótica periódica, visando à detecção precoce das neoplasias cervicais
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Análise da expressão de genes selecionados do herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV) em células TIVE-LTC expostas à proteína tat do vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) /

Santos, Ana Paula Ferraz da Silva. January 2014 (has links)
Orientador: Deilson Elgui de Oliveira / Banca: Raphael Bessa Parmigiani / Banca: Enrique Mario Boccardo Pierutivo / Banca: Carlos magno Castelo Branco Fortaleza / Banca: Claudia Aparecida Rainho / Resumo: Introdução: Pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam risco aumentado de desenvolverem neoplasias malignas ligadas ao herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV), entre elas o sarcoma de Kaposi (SK). Digno de nota, o sarcoma de Kaposi associado a aids (SK-AIDS) apresenta-se mais agressivo que as outras formas de SK, sugerindo a existência de interação sinérgica entre os produtos do KSHV e do HIV-1. O ciclo biológico do KSHV é dividido em fase latente e lítica. As proteínas vFLIP e LANA expressas na fase latente e as proteínas líticas Rta, vGPCR e K1, apresentam propriedades oncogênicas. Graças a habilidade da proteína tat do HIV-1 em estimular a angiogênese e outros fenômenos inflamatórios, é plausível que esta proteína modifique significativamente a expressão gênica do KSHV, proporcionando alterações fenotípicas que contribuem para o desenvolvimento do SK-AIDS. Para melhor entendimento dos efeitos da proteína tat do HIV-1 em células infectadas pelo KSHV, por meio da análise das reações em cadeia da PCR quantitativa acoplada a transcrição reversa (Quantitative real time reverse transcriptase polymerase chain reactions - qRT-PCR), o presente trabalho descreveu as alterações na expressão dos genes codificadores de vFLIP, LANA, Rta, vGPCR e K1 em células endoteliais de veia umbilical humana imortalizada pela telomerase e infectada pelo KSHV a longo prazo (TIVE-LTCs) expostas à proteína tat recombinante do HIV-1 por 12, 24, 48 e 72h. Resultados: Em termos descritivos, a expressões diferencial dos genes latentes na vigência de exposição à proteína tat recombinante do HIV-1 em relação à proteína tat denaturada, aumentou após 12 e 24h para LANA e após 24 e 72h para vFLIP. Para os genes líticos a expressão diferencial aumentou consistentemente até atingir 48h e diminuiu nas próximas 12h para ORF-50. Enquanto que para... / Abstract: Not available / Doutor
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Análise da expressão de genes selecionados do herpevírus associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV) em células TIVE-LTC expostas à proteína tat do vírus da imunodeficiência humana (HIV-1)

Santos, Ana Paula Ferraz da Silva [UNESP] 28 August 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-08-28Bitstream added on 2015-05-14T16:59:08Z : No. of bitstreams: 1 000822061.pdf: 1227044 bytes, checksum: 7a60f2eeba804ce92e5fefc2788ed59d (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam risco aumentado de desenvolverem neoplasias malignas ligadas ao herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV), entre elas o sarcoma de Kaposi (SK). Digno de nota, o sarcoma de Kaposi associado a aids (SK-AIDS) apresenta-se mais agressivo que as outras formas de SK, sugerindo a existência de interação sinérgica entre os produtos do KSHV e do HIV-1. O ciclo biológico do KSHV é dividido em fase latente e lítica. As proteínas vFLIP e LANA expressas na fase latente e as proteínas líticas Rta, vGPCR e K1, apresentam propriedades oncogênicas. Graças a habilidade da proteína tat do HIV-1 em estimular a angiogênese e outros fenômenos inflamatórios, é plausível que esta proteína modifique significativamente a expressão gênica do KSHV, proporcionando alterações fenotípicas que contribuem para o desenvolvimento do SK-AIDS. Para melhor entendimento dos efeitos da proteína tat do HIV-1 em células infectadas pelo KSHV, por meio da análise das reações em cadeia da PCR quantitativa acoplada a transcrição reversa (Quantitative real time reverse transcriptase polymerase chain reactions - qRT-PCR), o presente trabalho descreveu as alterações na expressão dos genes codificadores de vFLIP, LANA, Rta, vGPCR e K1 em células endoteliais de veia umbilical humana imortalizada pela telomerase e infectada pelo KSHV a longo prazo (TIVE-LTCs) expostas à proteína tat recombinante do HIV-1 por 12, 24, 48 e 72h. Resultados: Em termos descritivos, a expressões diferencial dos genes latentes na vigência de exposição à proteína tat recombinante do HIV-1 em relação à proteína tat denaturada, aumentou após 12 e 24h para LANA e após 24 e 72h para vFLIP. Para os genes líticos a expressão diferencial aumentou consistentemente até atingir 48h e diminuiu nas próximas 12h para ORF-50. Enquanto que para ... / CNPq: 471524/2011-5 / FAPESP: 09/18403-9

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