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Resultados a longo prazo da desconexão ázigo-portal e esplenectomia em portadores de esquistossomose hepato-esplênica: avaliação clínica, laboratorial, endoscópica e ultra-sonográfica com tempo de seguimento mínimo de 5 anos / Long term results of esophagogastric devascularization and splenectomy in schistosomotic portal hypertension: clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic evaluation with minimum 5 years of followup

Fabio Ferrari Makdissi 08 September 2009 (has links)
A desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) é a operação mais aceita e realizada em nosso meio para a profilaxia da recidiva hemorrágica por ruptura de varizes esofágicas ou gástricas em pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica. Menores índices de ressangramento são obtidos através da associação da DAPE com escleroterapia ou ligadura elástica endoscópica das varizes esofágicas realizada no pós-operatório. Faltam trabalhos mostrando a evolução, a longo prazo, dos doentes esquistossomóticos submetidos a este tratamento. Este estudo retrospectivo tem como objetivo avaliar a evolução destes pacientes com tempo mínimo de seguimento de 5 anos. Foram analisados os prontuários dos pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Fígado e Hipertensão Portal da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre março de 1989 a março de 2001 e que foram acompanhados prospectivamente. Avaliamos dados clínicos, laboratoriais, endoscópicos e ultra-sonográficos de 97 pacientes com seguimento de 116,4 ± 46,7 meses. Nenhum paciente cursou com insuficiência hepática clínica ou laboratorial. Ocorreu, no pós-operatório tardio, correção da anemia, leucopenia e plaquetopenia, diminuição dos níveis de bilirrubinas total e indireta séricas e aumento do tempo de atividade da protrombina. Houve significativa redução do número e calibre das varizes esofágicas, assim como da presença de sinais de manchas vermelhas e de varizes gástricas. Houve aumento na freqüência de gastropatia congestiva, entretanto, sem repercussão clínica significativa. A recidiva hemorrágica xviii ocorreu em 24,7% dos pacientes, sendo em 14,6% quando considerada apenas por varizes esofágicas, gástricas ou duodenais. A probabilidade estimada de não ocorrer ressangramento em 20 anos é de 67,1%, sendo de 82,5% quando considerada recidiva por varizes. Em quatro pacientes a recidiva hemorrágica ocorreu por varizes, mesmo após o relato, em exame endoscópico prévio, de erradicação das varizes esofágicas. À avaliação ultrassonográfica observou-se redução do calibre da veia porta no pósoperatório tardio, em comparação ao pré-operatório. Concluímos que a desconexão ázigo-portal com esplenectomia, associada ao tratamento endoscópico de varizes esofágicas no pós-operatório, propicia bons resultados do ponto de vista clínico com baixa morbidade e mortalidade; permite melhora laboratorial da função hepática e correção do hiperesplenismo; determina a redução da incidência dos sinais endoscópicos preditivos de sangramento digestivo por hipertensão portal (varizes esofágicas de grosso calibre, sinais de manchas vermelhas e varizes de fundo gástrico), porém, a gastropatia congestiva é mais freqüente; permite adequada profilaxia da recidiva hemorrágica em 67% dos pacientes ao longo de 20 anos. A recidiva hemorrágica por varizes pode ocorrer mesmo após a erradicação das varizes esofágicas, tanto por recidiva de varizes como por varizes de outro sítio (gástrica ou duodenal). Ocorre redução do calibre da veia porta no pós-operatório tardio, observado em exame ultrassonográfico em comparação ao pré-operatório. / Esophagogastric devascularization and splenectomy (EGDS) is nowadays the most performed operation for esophageal varices bleeding recurrence prophylaxis in hepatosplenic schistosomiasis. Lower rebleeding rates are obtained through the association of EGDS with postoperative endoscopic sclerotherapy or elastic bandage of esophageal varices, however, there is a lack of studies showing long term results. The objectives of this study were to evaluate retrospectively EGDS results in patients with at least five years of follow-up. Clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic data of 97 patients submitted to EGDS from March 1989 to March 2001 were analyzed. The mean follow-up was 116.4 months. There was no postoperative clinical or laboratorial hepatic insufficiency. In the late follow-up we observed normalization of preexisting anemia, leucopenia, thrombocytopenia, hyperbilirubinemia, and a prothrombin activity time increase. There was a significant esophageal varices caliber and number reduction, cherry red spots signs and gastric varices decrease. Congestive gastropathy was observed more frequently but without clinical importance. Bleeding recurrence occurred in 24.7% of the patients, however, in 14.6% when esophageal varices hemorrhage was considered. Estimated probability of rebleeding prophylaxis over 20 years is 67.1% and 82.5% when variceal recurrence was considered. Bleeding recurrence occurred in four patients even after endoscopic evaluation showing esophageal varices eradication. There was a significant portal vein caliber reduction on late ultrasound assessment, compared to preoperative. We concluded that the EGDS with postoperative endoscopic treatment leads to good clinical results with low morbidity and mortality; provides laboratorial liver function improve and xx hypersplenism correction; determines endoscopic predictive signs of portal hypertension digestive bleeding decrease (large esophageal varices, cherry red spots signs and gastric varices), however congestive gastropathy is more frequent; allows appropriate bleeding prophylaxis in 67% of the patients over 20 years. Variceal hemorrhagic recurrence may occur even when esophageal varices eradication is reached suggesting the need of an endoscopic surveillance even in this group of patients.
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Influência dos parâmetros da coagulação no sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas em pacientes cirróticos / Influence of coagulation parameters in the blood after band ligation of esophageal varices in cirrhotic patients

Evandra Cristina Vieira da Rocha 16 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm demonstrado que ocorre geração normal de trombina na cirrose hepática mesmo nos pacientes com diminuição da atividade de protrombina e plaquetopenia, de forma que a utilidade dos testes convencionais de coagulação em predizer o risco de sangramento associado a procedimentos seria questionável. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi avaliar se as alterações dos parâmetros de coagulação influenciam a frequência e gravidade do sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Neste estudo prospectivo de coorte realizado no período de dois anos, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foram incluídos 150 pacientes com o diagnóstico de cirrose hepática, encaminhados para realização de ligadura elástica como profilaxia primária (n=45) e secundária (n=105) de sangramento por varizes de esôfago. Os critérios de inclusão foram: a) presença de varizes de esôfago de médio ou grosso calibre; b) idade superior a 18 anos; c) concordância em participar do estudo. Os critérios de exclusão foram: a) doenças pulmonares e cardíacas graves ou síndrome hepatorrenal associada; b) carcinoma hepatocelular avançado; c) insuficiência renal com uremia; d) doenças ou uso de drogas que alteram a coagulação sanguínea. Foram analisados em todos os pacientes: International Normalized Ratio (INR), tempo de tromboplastina parcial ativada e contagem de plaquetas. Em 92 pacientes foram avaliados: atividade do fator V, fator de von Willebrand, fibrinogênio, proteínas C e S, dímero-D e tromboelastografia. Os pacientes foram estratificados de acordo com: a) grau de disfunção hepática, avaliado pela classificação de Child-Pugh [Child A, n=74 (49%); Child B, n=42 (28%); Child C, n=34 (23%)]; b) valores de corte de INR [>1,5 (n=28); 1,5 (n=122)]; e plaquetas [<50x103/mm3(n=18); 50x103/mm3 (n=132)]; c) padrões da tromboelastografia; d) valores e/ou atividade dos fatores pró-coagulantes e anticoagulantes naturais. As sessões de ligadura foram realizadas a cada 2 semanas. Os dados de cada paciente foram registrados até dois meses após erradicação das varizes. RESULTADOS: Onze pacientes apresentaram sangramento por úlcera após LE. Sangramento ocorreu em cinco pacientes com Child A/B (4,3%) e em 6 pacientes com Child C (17%) (p=0,0174 para Child A/B versus Child C). Oito pacientes (7,3%) apresentaram sangramento entre os 110 pacientes com valores de corte tradicionalmente considerados seguros para INR e plaquetas e apenas três (7,5%) entre os 40 pacientes com valores de risco (p=1,0). Dentre os 92 pacientes com testes expandidos de coagulação, o sangramento ocorreu em cinco. Não houve diferença em nenhum dos parâmetros de coagulação incluindo os padrões da tromboelastografia entre os pacientes com e sem sangramento. CONCLUSÕES: O sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago foi associado com o grau de disfunção hepática (Child C), mas não com os fatores convencionais ou expandidos da coagulação em pacientes cirróticos sem insuficiência renal ou infecção submetidos à ligadura elástica eletiva. Estes resultados tornam discutível a necessidade de administração profilática de agentes pró-coagulantes previamente a procedimentos invasivos eletivos / BACKGROUND & AIMS. There is controversy over whether coagulation status predicts bleeding caused by ulceration after esophageal varices band ligation (EVL). METHODS: EVL was performed for primary (n=45) or secondary (n=105) prophylaxis in 150 patients with cirrhosis (Child A, n=74 [49%]; Child B, n=42 [28%]; Child C, n=34 [23%]). International Normalized Ratio (INR) and platelet counts (PC) were assessed in all. In 92 patients, levels of factor V, fibrinogen, D-dimer, protein C and protein S, von Willebrand factor and thromboelastography (TEG) were assessed. PC <50x103/mm3 and INR >1.5 were considered high-risk cutoffs for bleeding. Conversely, PC 50x103/mm3 with INR 1.5 were safe cutoffs. RESULTS: Overall, 11 patients (7.3%) had post-EVL ulcer bleeding. Bleeding occurred in 5 patients with Child A/B (4.3%) and 6 patients with Child C (17%) (p=0.0174 for Child A/B versus Child C). Eight patients with bleeding were among the 110 below the cutoff for INR and PC, whereas only 3 of the patients with bleeding were among the 40 patients with purported high-risk values (p=1.0). Among the 92 patients with expanded coagulation tests, bleeding occurred in 5. There was no difference in any of the coagulation parameters, including overall TEG patterns, between patients who did and did not bleed. CONCLUSION: Post-EVL ulcer bleeding was associated with Child C status but not with conventional or expanded coagulation indices in cirrhotic patients without renal failure or infection undergoing elective EVL. These results call into question the common use of prophylactic procoagulants in the elective setting. common use of prophylactic procoagulants in the elective setting
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Resultados do tratamento da hemorragia varicosa esofágica através da injeção endoscópica de N-2-butil-cianoacrilato em pacientes cirróticos Child Pugh C / Results of treatment of esophageal variceal hemorrhage by endoscopic injection of N-2-butyl-Cyanoacrylate in patients with cirrhosis Child-Pugh C

Ribeiro, João Paulo Aguiar 21 May 2014 (has links)
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar da reconhecida eficácia da escleroterapia e da ligadura elástica no controle de hemorragia por varizes, os resultados do tratamento endoscópico em pacientes Child-Pugh classe C continuam pobres. O objetivo deste estudo retrospectivo foi descrever os resultados da injeção do adesivo tecidual N-butil-2-cianoacrilato no controle de episódios agudos de ruptura de varizes esofágicas em pacientes classe C Child-Pugh. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em um único centro. De setembro de 2004 a janeiro de 2010, 63 pacientes cirróticos classe C de Child-Pugh foram admitidos na sala de emergência com episódio de hemorragia por varizes de esôfago. Todos foram tratados por injeção de cianoacrilato. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Child-Pugh classe C com pontuações de 10 a 13 (Grupo I) e pacientes com escores de 14 ou 15 (Grupo II). As variáveis estudadas foram falha em controlar o sangramento (até cinco dias) e incapacidade de evitar ressangramento e mortalidade. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Sessenta e três pacientes foram incluídos no estudo, 50 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, com idade média de 49 anos, faixa de 22-74. Os pacientes dos dois grupos (Grupo I = 50 pacientes e Grupo II = 13 pacientes) tinham características semelhantes. Quase 75% dos pacientes tiveram sucesso em controlar o sangramento nos primeiros cinco dias. Não houve diferença entre os grupos. Tampouco se evidenciou diferença estatística entre os grupos em relação às taxas de mortalidade até cinco dias (Grupo I = 20%; Grupo II = 38,5%). Trinta e quatro (54%) dos 63 pacientes apresentaram-se livres de sangramento até seis semanas, com diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos (Grupo I = 32 de 50, 64%; Grupo II = dois de 13, 15,4%; p < 0,001). A taxa de mortalidade global foi de 44,4 %, com diferença importante entre os dois grupos (Grupo I = 17 de 50, 34%; Grupo II = 11 de 13, 84,6%, p < 0,001). CONCLUSÃO: Estes resultados suportam a visão de que a injeção de cianoacrilato é uma boa opção no controle do sangramento por varizes esofágicas em pacientes Child-Pugh classe C. Além disso, os resultados sugerem que, para pacientes Child-Pugh classe C com pontuação baixa (10-13), a injeção de cianoacrilato pode ser considerada tratamento de primeira linha / BACKGROUND AND STUDY AIMS: Despite the recognized efficacy of sclerotherapy and elastic band ligation in controlling variceal hemorrhage, the results of endoscopic treatment in Child-Pugh class C patients remain poor. The aim of this retrospective study was to describe the results of the injection of tissue adhesive N-butyl-2-cyanoacrylate in controlling acute episodes of rupturing of esophageal varices in Child-Pugh class C patients. PATIENTS AND METHODS: Retrospective study carried out in a single center. From September 2004 to January 2010, 63 Child-Pugh class C cirrhotic patients were admitted to the emergency room with an acute episode of esophageal variceal bleeding. They were all treated by injection of cyanoacrylate. The patients were divided in two groups: Child-Pugh class C scores from 10 to 13 (Group I) and patients scoring 14 or 15 (Group II). Studied variables were initial failure in control bleeding (five days), failure to prevent re-bleeding and mortality. Data was analyzed by chi-square test. RESULTS: Sixty three patients were included in the study, 50 male and 13 female, mean age 49 years, range 22-74. The patients in the two groups (Group I = 50 patients and Group B = 13 patients) had similar characteristics. Almost 75% of the patients had success in controlling the bleeding in the first five days, with no difference between the groups. Neither there were no statistically differences between the groups related to the mortality rates until five days either (Group I = 20 %; Group II = 38,5 %). Thirty four (54%) of the 63 patients were found free of bleeding until six weeks, with statistically differences between the two groups (Group I = 32 of 50, 64%; Group II = two of 13, 15,4%; p < 0,001). The overall mortality rate was 44,4%, with important difference between the two groups (Group I=seventeen of 50, 34 %; Group II = 11 of 13, 84,6%; p<0,001). CONCLUSION: These findings support the view that cyanoacrylate injection is a good option to control esophageal variceal bleeding in Child-Pugh class C patients. Furthermore, the results suggest that for patients Child-Pugh class C with low score (10-13), cyanoacrylate injection may be considered first line treatment
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Fatores preditivos ecoendoscópicos da recidiva de varizes esofágicas após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada / Echoendoscopic predictive factors for esophageal varices recurrence after eradication with band ligation in advanced chronic hepatic disease

Carneiro, Fred Olavo Aragão Andrade 21 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A recidiva de varizes é frequente após tratamento endoscópico com ligadura elástica para a profilaxia secundária de hemorragia por rotura de varizes esofágicas em pacientes com doença hepática crônica avançada. Alguns estudos relacionaram tanto recidiva quanto ressangramento de varizes com características ecoendoscópicas de vasos paraesofágicos. OBJETIVO: Relacionar avaliações ecoendoscópicas de varizes paraesofágicas, veia ázigos e ducto torácico com recidiva de varizes após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada através de estudo prospectivo e observacional. MÉTODOS: A análise ecoendoscópica foi realizada antes da terapia com ligadura elástica e 1 mês após a erradicação endoscópica das varizes. Os diâmetros máximos das varizes paraesofágicas, da veia ázigos e do ducto torácico foram avaliados em localizações ecoendoscópicas prédeterminadas. Após a erradicação das varizes, os pacientes foram submetidos a endoscopias a cada 3 meses durante o período de 1 ano. Foi verificado se alguma das características ecoendoscópicas analisadas poderia predizer a recidiva das varizes. RESULTADOS: Um total de 30 pacientes completou o protocolo de seguimento por 1 ano. Dezessete (57%) pacientes apresentaram recidiva de varizes. Não houve relação entre os diâmetros máximos da veia ázigos e do ducto torácico com a recidiva de varizes. O diâmetro máximo de varizes paraesofágicas foi fator preditivo para recidiva de varizes em ambos os períodos avaliados. Os diâmetros das varizes paraesofágicas que melhor se relacionaram com recidiva de varizes foram 6,3 mm antes da ligadura elástica (sensibilidade de 52,9%, especificidade de 92,3% e área sob a curva ROC de 0,749) e 4 mm após a ligadura elástica (70,6% de sensibilidade, 84,6% de especificidade e área sob a curva ROC de 0,801). CONCLUSÃO: A medida ecoendoscópica do diâmetro das varizes paraesofágicas pode predizer a recidiva das varizes esofágicas no primeiro ano após a erradicação com ligadura elástica. O diâmetro de varizes paraesofágicas após a ligadura elástica é o melhor fator preditivo, pois apresenta menor valor de corte, maior sensibilidade e maior área sob a curva ROC / INTRODUCTION: Variceal recurrence after endoscopic band ligation for secondary prophylaxis is a frequent event. Some studies have reported a correlation between variceal recurrence and variceal re-bleeding with the endoscopic ultrasound (EUS) features of para-esophageal vessels. OBJECTIVE: A prospective observational study was conducted to correlate EUS evaluation of para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct with variceal recurrence after endoscopic band ligation variceal eradication in patients with in advanced chronic hepatic disease. METHODS: EUS was performed before and 1 month after endoscopic band ligation variceal eradication. Para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct maximum diameters were evaluated in pre-determined anatomic stations. After endoscopic band ligation variceal eradication, patients were submitted to endoscopic examinations every 3 months for 1 year. We looked for EUS features that could predict variceal recurrence. RESULTS: A total of 30 patients completed 1-year endoscopic follow-up. Seventeen (57%) patients presented variceal recurrence. There was no correlation between azygos vein and thoracic duct diameters with variceal recurrence. The maximum diameter of para-esophageal varices predicted variceal recurrence in both evaluation periods. Para-esophageal varices diameters that best correlated with variceal recurrence were 6.3 mm before endoscopic band ligation (52.9% sensitivity, 92.3% specificity, and 0.749 area under ROC curve); and 4 mm after endoscopic band ligation (70.6% sensitivity, 84.6% specificity, and 0.801 area under ROC curve). CONCLUSION: We conclude that paraesophageal varices diameter measured by EUS predicts variceal recurrence within one year after endoscopic band ligation variceal eradication. Paraesophageal diameter after variceal eradication is a better recurrence predictor, because it has lower cut-off parameter, higher sensitivity and higher area under the ROC curve
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Elastografia hepatoesplênica para predizer varizes esofágicas em pacientes com hipertensão portal não cirrótica: estudo de acurácia diagnóstica / Liver and spleen transient elastography to predict esophageal varices in patients with non-cirrhotic portal hypertension: a diagnostic accuracy study

Ramos, Danusa de Souza 17 September 2018 (has links)
Introdução: elastografia ultrassônica é um método não invasivo validado e rotineiro para a determinação indireta do grau de fibrose hepática e em investigação para predizer a presença de varizes esofágicas. Entretanto, a elastografia foi validada somente em doenças que evoluem para cirrose. Na revisão de literatura que realizamos, observamos que há escassez de estudos de acurácia diagnóstica em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Objetivos: avaliar a acurácia diagnóstica das técnicas de elastografia hepatoesplênica (transitória por FibroScan e ARFI) para predizer a presença de varizes esofágicas e se as varizes são de risco de sangramento em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Avaliar a concordâncias das duas técnicas e correlacioná-las com outros índices (plaquetas/baço, APRI e FIB-4). Métodos: Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado das seguintes condições: oclusão da veia porta extra-hepática, esquistossomose mansônica, hipertensão portal não cirrótica idiopática e fibrose hepática congênita. A endoscopia digestiva alta foi considerada como marcador da presença de hipertensão portal clinicamente significante. Critérios de inclusão: idade acima de um ano; diagnóstico etiológico definido; concordância do paciente ou responsável legal em participar do estudo. Critérios de exclusão: cirrose, confirmada pela combinação de critérios diagnósticos clínicos, de imagem e laboratoriais ou pela biópsia hepática quando o resultado estivesse disponível; hipertensão portal pós sinusoidal; condições que impeçam tecnicamente a realização da elastografia (ascite volumosa e insuficiência cardíaca); esplenectomia; gestação; carcinoma hepatocelular avançado. O desenho do estudo foi prospectivo, transversal, de acordo com a metodologia STARD, avaliando a acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e razões de verossimilhança positiva e negativa. Procedimentos no estudo: consulta aos dados de prontuário; ultrassonografia abdominal e elastografia hepatoesplênica com os equipamentos/métodos FibroScan e ARFI. Os pontos de corte foram determinados por curva ROC. Resultados: os valores de elastografia transitória hepática por FibroScan foram de 5,91 ± 1,87 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 8,89 ± 3,96 kPa na esquistossomose, 10,60 ± 3,89 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 10,30 ± 4,14 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 1,27 ± 0,23 m/s; 1,35 ± 0,45 m/s; 1,43 ± 0,40 m/s; 1,55 ± 0,39 m/s; respectivamente. Os valores de elastografia transitória esplênica por FibroScan foram de 60,82 ± 20,56 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 54,16 ± 22,94 kPa na esquistossomose, 52,64 kPa ± 21,97 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 48,50 ± 24,86 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 3,22 ± 0,62 m/s; 3,01 ± 0,74 m/s; 2,86 ± 0,53 m/s; 2,80 ± 0,55 m/s; respectivamente. A elastografia esplênica por FibroScan com ponto de corte 65,1 kPa apresentou acurácia de 0,62 (intervalo de confiança 95% 0,46-0,78; p=0,121) para presença de varizes. Para predizer varizes de alto risco de sangramento, o melhor ponto de corte foi 40,05 kPa, que apresentou acurácia de 0,63 (intervalo de confiança 95% 0,52-0,76; p=0,016). A elastografia esplênica ARFI com ponto de corte de 2,67m/s apresentou acurácia de 0,64 (intervalo de confiança 95%, 0,50-0,78; p=0,065) para presença de varizes. O melhor ponto de corte para predizer varizes de alto risco de sangramento com esse método foi de 3,17m/s, que apresentou acurácia de 0,61 (intervalo de confiança 95%, 0,51- 0,71; p=0,033). Conclusões: métodos de elastografia esplênica apresentaram uma acurácia moderada e valor preditivo positivo elevado para diagnosticar presença de varizes. A elastografia transitória esplênica por FibroScan quando associada à razão plaqueta/baço apresentou acurácia moderada com especificidade alta para predizer varizes de alto risco de sangramento. Entretanto, considerável superposição de valores foi observada entre pacientes com e sem varizes esofagianas, o que limita a aplicação a utilidade clínica do método / Background and rationale: transient elastography is a noninvasive, validated, method allowing evaluation of liver fibrosis by measurement of liver stiffness and under investigation to predict the presence of esophageal varices. However, elastography has been validated only in diseases that progress to cirrhosis. In a literature review we found few studies on diagnostic accuracy in patients with non-cirrhotic portal hypertension. Aims: to evaluate the accuracy of hepatosplenic elastography (FibroScan and ARFI) to predict the presence of esophageal varices and whether varices are at risk of bleeding in patients with non-cirrhotic portal hypertension. To evaluate the concordances of the two techniques and correlate them with other indexes such as the platelet /spleen diameter ratio, APRI and FIB-4. Methods: patients with confirmed diagnosis of the following conditions were included: extrahepatic portal vein occlusion, schistosomiasis, idiopathic non-cirrhotic portal hypertension and congenital hepatic fibrosis. Upper digestive endoscopy was considered as a marker of the presence of clinically significant portal hypertension. Inclusion criteria: age above one year; defined etiological diagnosis; agreement of the patient or legal guardian to participate in the study. Exclusion criteria: cirrhosis confirmed by combination of clinical, imaging and laboratory diagnostic criteria or by liver biopsy when the result was available; post sinusoidal portal hypertension; conditions that technically preclude the performance of elastography (massive ascites and heart failure); splenectomy; pregnancy; advanced hepatocellular carcinoma. The study design was prospective, transversal, according to the STARD methodology, evaluating the accuracy, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and positive and negative likelihood ratios. The procedures of the study were: review of medical records data, abdominal ultrasonography and hepatosplenic elastography with FibroScan and ARFI equipment / methods. Cut-off points for elastography were determined by ROC curves. Results: liver stiffness measurement by FibroScan were 5.91 ± 1.87 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 8.89 ± 3.96 kPa in schistosomiasis, 10.60 ± 3.89 kPa in portal hypertension non-cirrhotic idiopathic and 10.30 ± 4.14 kPa in congenital hepatic fibrosis, whereas by ARFI were 1.27 ± 0.23 m/s; 1.35 ± 0.45 m/s; 1.43 ± 0.40 m/s; 1.55 ± 0.39 m/s; respectively. Spleen stiffness measurement by FibroScan were 60.82 ± 20.56 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 54.16 ± 22.94 kPa in schistosomiasis, 52.64 ± 21.97 kPa in idiopathic non-cirrhotic portal hypertension, and 48.50 ± 24.86 kPa in congenital hepatic fibrosis, while by ARFI were 3.22 ± 0.62 m/s; 3.01 ± 0.74 m/s; 2.86 ± 0.53 m/s; 2.80 ± 0.55 m/s; respectively. Liver stiffness measurement by FibroScan with a cut-off of 65.1 kPa had an accuracy of 0.62 (95%confidence interval, 0.46-0.78, p=0.121) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 40.05 kPa (accuracy, 0.63, 95% confidence interval, 0.52-0.76, p = 0.016). The spleen stiffness measurement by ARFI with a cut-off of 2.67 m/s showed (accuracy, 0.64, 95% confidence interval, 0.50-0.78, p=0.065) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 3.17 m/s (accuracy, 0.61, 95% confidence interval, 0.51-0.71, p=0.033) for varices at high risk of bleeding. Conclusions: spleen stiffness measurement by transient elastography (FibroScan and ARFI) presented a moderate accuracy and a high positive predictive value to diagnose the presence of esophageal varices. Spleen stifness by FibroScan when associated with platelet/spleen diameter ratio, there is a moderate accuracy with a high specificity to predict varices at high risk of bleeding. However, overlapping values between patients with or without varices was high and this precludes the clinical applicability of these methods
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Elastografia hepatoesplênica para predizer varizes esofágicas em pacientes com hipertensão portal não cirrótica: estudo de acurácia diagnóstica / Liver and spleen transient elastography to predict esophageal varices in patients with non-cirrhotic portal hypertension: a diagnostic accuracy study

Danusa de Souza Ramos 17 September 2018 (has links)
Introdução: elastografia ultrassônica é um método não invasivo validado e rotineiro para a determinação indireta do grau de fibrose hepática e em investigação para predizer a presença de varizes esofágicas. Entretanto, a elastografia foi validada somente em doenças que evoluem para cirrose. Na revisão de literatura que realizamos, observamos que há escassez de estudos de acurácia diagnóstica em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Objetivos: avaliar a acurácia diagnóstica das técnicas de elastografia hepatoesplênica (transitória por FibroScan e ARFI) para predizer a presença de varizes esofágicas e se as varizes são de risco de sangramento em pacientes com hipertensão portal não cirrótica. Avaliar a concordâncias das duas técnicas e correlacioná-las com outros índices (plaquetas/baço, APRI e FIB-4). Métodos: Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado das seguintes condições: oclusão da veia porta extra-hepática, esquistossomose mansônica, hipertensão portal não cirrótica idiopática e fibrose hepática congênita. A endoscopia digestiva alta foi considerada como marcador da presença de hipertensão portal clinicamente significante. Critérios de inclusão: idade acima de um ano; diagnóstico etiológico definido; concordância do paciente ou responsável legal em participar do estudo. Critérios de exclusão: cirrose, confirmada pela combinação de critérios diagnósticos clínicos, de imagem e laboratoriais ou pela biópsia hepática quando o resultado estivesse disponível; hipertensão portal pós sinusoidal; condições que impeçam tecnicamente a realização da elastografia (ascite volumosa e insuficiência cardíaca); esplenectomia; gestação; carcinoma hepatocelular avançado. O desenho do estudo foi prospectivo, transversal, de acordo com a metodologia STARD, avaliando a acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e razões de verossimilhança positiva e negativa. Procedimentos no estudo: consulta aos dados de prontuário; ultrassonografia abdominal e elastografia hepatoesplênica com os equipamentos/métodos FibroScan e ARFI. Os pontos de corte foram determinados por curva ROC. Resultados: os valores de elastografia transitória hepática por FibroScan foram de 5,91 ± 1,87 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 8,89 ± 3,96 kPa na esquistossomose, 10,60 ± 3,89 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 10,30 ± 4,14 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 1,27 ± 0,23 m/s; 1,35 ± 0,45 m/s; 1,43 ± 0,40 m/s; 1,55 ± 0,39 m/s; respectivamente. Os valores de elastografia transitória esplênica por FibroScan foram de 60,82 ± 20,56 kPa na oclusão da veia porta extra-hepática, 54,16 ± 22,94 kPa na esquistossomose, 52,64 kPa ± 21,97 kPa na hipertensão portal não cirrótica idiopática e 48,50 ± 24,86 kPa na fibrose hepática congênita, enquanto os valores de ARFI foram de 3,22 ± 0,62 m/s; 3,01 ± 0,74 m/s; 2,86 ± 0,53 m/s; 2,80 ± 0,55 m/s; respectivamente. A elastografia esplênica por FibroScan com ponto de corte 65,1 kPa apresentou acurácia de 0,62 (intervalo de confiança 95% 0,46-0,78; p=0,121) para presença de varizes. Para predizer varizes de alto risco de sangramento, o melhor ponto de corte foi 40,05 kPa, que apresentou acurácia de 0,63 (intervalo de confiança 95% 0,52-0,76; p=0,016). A elastografia esplênica ARFI com ponto de corte de 2,67m/s apresentou acurácia de 0,64 (intervalo de confiança 95%, 0,50-0,78; p=0,065) para presença de varizes. O melhor ponto de corte para predizer varizes de alto risco de sangramento com esse método foi de 3,17m/s, que apresentou acurácia de 0,61 (intervalo de confiança 95%, 0,51- 0,71; p=0,033). Conclusões: métodos de elastografia esplênica apresentaram uma acurácia moderada e valor preditivo positivo elevado para diagnosticar presença de varizes. A elastografia transitória esplênica por FibroScan quando associada à razão plaqueta/baço apresentou acurácia moderada com especificidade alta para predizer varizes de alto risco de sangramento. Entretanto, considerável superposição de valores foi observada entre pacientes com e sem varizes esofagianas, o que limita a aplicação a utilidade clínica do método / Background and rationale: transient elastography is a noninvasive, validated, method allowing evaluation of liver fibrosis by measurement of liver stiffness and under investigation to predict the presence of esophageal varices. However, elastography has been validated only in diseases that progress to cirrhosis. In a literature review we found few studies on diagnostic accuracy in patients with non-cirrhotic portal hypertension. Aims: to evaluate the accuracy of hepatosplenic elastography (FibroScan and ARFI) to predict the presence of esophageal varices and whether varices are at risk of bleeding in patients with non-cirrhotic portal hypertension. To evaluate the concordances of the two techniques and correlate them with other indexes such as the platelet /spleen diameter ratio, APRI and FIB-4. Methods: patients with confirmed diagnosis of the following conditions were included: extrahepatic portal vein occlusion, schistosomiasis, idiopathic non-cirrhotic portal hypertension and congenital hepatic fibrosis. Upper digestive endoscopy was considered as a marker of the presence of clinically significant portal hypertension. Inclusion criteria: age above one year; defined etiological diagnosis; agreement of the patient or legal guardian to participate in the study. Exclusion criteria: cirrhosis confirmed by combination of clinical, imaging and laboratory diagnostic criteria or by liver biopsy when the result was available; post sinusoidal portal hypertension; conditions that technically preclude the performance of elastography (massive ascites and heart failure); splenectomy; pregnancy; advanced hepatocellular carcinoma. The study design was prospective, transversal, according to the STARD methodology, evaluating the accuracy, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and positive and negative likelihood ratios. The procedures of the study were: review of medical records data, abdominal ultrasonography and hepatosplenic elastography with FibroScan and ARFI equipment / methods. Cut-off points for elastography were determined by ROC curves. Results: liver stiffness measurement by FibroScan were 5.91 ± 1.87 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 8.89 ± 3.96 kPa in schistosomiasis, 10.60 ± 3.89 kPa in portal hypertension non-cirrhotic idiopathic and 10.30 ± 4.14 kPa in congenital hepatic fibrosis, whereas by ARFI were 1.27 ± 0.23 m/s; 1.35 ± 0.45 m/s; 1.43 ± 0.40 m/s; 1.55 ± 0.39 m/s; respectively. Spleen stiffness measurement by FibroScan were 60.82 ± 20.56 kPa in extrahepatic portal vein occlusion, 54.16 ± 22.94 kPa in schistosomiasis, 52.64 ± 21.97 kPa in idiopathic non-cirrhotic portal hypertension, and 48.50 ± 24.86 kPa in congenital hepatic fibrosis, while by ARFI were 3.22 ± 0.62 m/s; 3.01 ± 0.74 m/s; 2.86 ± 0.53 m/s; 2.80 ± 0.55 m/s; respectively. Liver stiffness measurement by FibroScan with a cut-off of 65.1 kPa had an accuracy of 0.62 (95%confidence interval, 0.46-0.78, p=0.121) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 40.05 kPa (accuracy, 0.63, 95% confidence interval, 0.52-0.76, p = 0.016). The spleen stiffness measurement by ARFI with a cut-off of 2.67 m/s showed (accuracy, 0.64, 95% confidence interval, 0.50-0.78, p=0.065) for the presence of esophageal varices. The best cut-off point for predicting the presence of varices at high risk of bleeding was 3.17 m/s (accuracy, 0.61, 95% confidence interval, 0.51-0.71, p=0.033) for varices at high risk of bleeding. Conclusions: spleen stiffness measurement by transient elastography (FibroScan and ARFI) presented a moderate accuracy and a high positive predictive value to diagnose the presence of esophageal varices. Spleen stifness by FibroScan when associated with platelet/spleen diameter ratio, there is a moderate accuracy with a high specificity to predict varices at high risk of bleeding. However, overlapping values between patients with or without varices was high and this precludes the clinical applicability of these methods
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Resultados do tratamento da hemorragia varicosa esofágica através da injeção endoscópica de N-2-butil-cianoacrilato em pacientes cirróticos Child Pugh C / Results of treatment of esophageal variceal hemorrhage by endoscopic injection of N-2-butyl-Cyanoacrylate in patients with cirrhosis Child-Pugh C

João Paulo Aguiar Ribeiro 21 May 2014 (has links)
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar da reconhecida eficácia da escleroterapia e da ligadura elástica no controle de hemorragia por varizes, os resultados do tratamento endoscópico em pacientes Child-Pugh classe C continuam pobres. O objetivo deste estudo retrospectivo foi descrever os resultados da injeção do adesivo tecidual N-butil-2-cianoacrilato no controle de episódios agudos de ruptura de varizes esofágicas em pacientes classe C Child-Pugh. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em um único centro. De setembro de 2004 a janeiro de 2010, 63 pacientes cirróticos classe C de Child-Pugh foram admitidos na sala de emergência com episódio de hemorragia por varizes de esôfago. Todos foram tratados por injeção de cianoacrilato. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Child-Pugh classe C com pontuações de 10 a 13 (Grupo I) e pacientes com escores de 14 ou 15 (Grupo II). As variáveis estudadas foram falha em controlar o sangramento (até cinco dias) e incapacidade de evitar ressangramento e mortalidade. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Sessenta e três pacientes foram incluídos no estudo, 50 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, com idade média de 49 anos, faixa de 22-74. Os pacientes dos dois grupos (Grupo I = 50 pacientes e Grupo II = 13 pacientes) tinham características semelhantes. Quase 75% dos pacientes tiveram sucesso em controlar o sangramento nos primeiros cinco dias. Não houve diferença entre os grupos. Tampouco se evidenciou diferença estatística entre os grupos em relação às taxas de mortalidade até cinco dias (Grupo I = 20%; Grupo II = 38,5%). Trinta e quatro (54%) dos 63 pacientes apresentaram-se livres de sangramento até seis semanas, com diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos (Grupo I = 32 de 50, 64%; Grupo II = dois de 13, 15,4%; p < 0,001). A taxa de mortalidade global foi de 44,4 %, com diferença importante entre os dois grupos (Grupo I = 17 de 50, 34%; Grupo II = 11 de 13, 84,6%, p < 0,001). CONCLUSÃO: Estes resultados suportam a visão de que a injeção de cianoacrilato é uma boa opção no controle do sangramento por varizes esofágicas em pacientes Child-Pugh classe C. Além disso, os resultados sugerem que, para pacientes Child-Pugh classe C com pontuação baixa (10-13), a injeção de cianoacrilato pode ser considerada tratamento de primeira linha / BACKGROUND AND STUDY AIMS: Despite the recognized efficacy of sclerotherapy and elastic band ligation in controlling variceal hemorrhage, the results of endoscopic treatment in Child-Pugh class C patients remain poor. The aim of this retrospective study was to describe the results of the injection of tissue adhesive N-butyl-2-cyanoacrylate in controlling acute episodes of rupturing of esophageal varices in Child-Pugh class C patients. PATIENTS AND METHODS: Retrospective study carried out in a single center. From September 2004 to January 2010, 63 Child-Pugh class C cirrhotic patients were admitted to the emergency room with an acute episode of esophageal variceal bleeding. They were all treated by injection of cyanoacrylate. The patients were divided in two groups: Child-Pugh class C scores from 10 to 13 (Group I) and patients scoring 14 or 15 (Group II). Studied variables were initial failure in control bleeding (five days), failure to prevent re-bleeding and mortality. Data was analyzed by chi-square test. RESULTS: Sixty three patients were included in the study, 50 male and 13 female, mean age 49 years, range 22-74. The patients in the two groups (Group I = 50 patients and Group B = 13 patients) had similar characteristics. Almost 75% of the patients had success in controlling the bleeding in the first five days, with no difference between the groups. Neither there were no statistically differences between the groups related to the mortality rates until five days either (Group I = 20 %; Group II = 38,5 %). Thirty four (54%) of the 63 patients were found free of bleeding until six weeks, with statistically differences between the two groups (Group I = 32 of 50, 64%; Group II = two of 13, 15,4%; p < 0,001). The overall mortality rate was 44,4%, with important difference between the two groups (Group I=seventeen of 50, 34 %; Group II = 11 of 13, 84,6%; p<0,001). CONCLUSION: These findings support the view that cyanoacrylate injection is a good option to control esophageal variceal bleeding in Child-Pugh class C patients. Furthermore, the results suggest that for patients Child-Pugh class C with low score (10-13), cyanoacrylate injection may be considered first line treatment
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Fatores preditivos ecoendoscópicos da recidiva de varizes esofágicas após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada / Echoendoscopic predictive factors for esophageal varices recurrence after eradication with band ligation in advanced chronic hepatic disease

Fred Olavo Aragão Andrade Carneiro 21 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A recidiva de varizes é frequente após tratamento endoscópico com ligadura elástica para a profilaxia secundária de hemorragia por rotura de varizes esofágicas em pacientes com doença hepática crônica avançada. Alguns estudos relacionaram tanto recidiva quanto ressangramento de varizes com características ecoendoscópicas de vasos paraesofágicos. OBJETIVO: Relacionar avaliações ecoendoscópicas de varizes paraesofágicas, veia ázigos e ducto torácico com recidiva de varizes após erradicação com ligadura elástica em pacientes com doença hepática crônica avançada através de estudo prospectivo e observacional. MÉTODOS: A análise ecoendoscópica foi realizada antes da terapia com ligadura elástica e 1 mês após a erradicação endoscópica das varizes. Os diâmetros máximos das varizes paraesofágicas, da veia ázigos e do ducto torácico foram avaliados em localizações ecoendoscópicas prédeterminadas. Após a erradicação das varizes, os pacientes foram submetidos a endoscopias a cada 3 meses durante o período de 1 ano. Foi verificado se alguma das características ecoendoscópicas analisadas poderia predizer a recidiva das varizes. RESULTADOS: Um total de 30 pacientes completou o protocolo de seguimento por 1 ano. Dezessete (57%) pacientes apresentaram recidiva de varizes. Não houve relação entre os diâmetros máximos da veia ázigos e do ducto torácico com a recidiva de varizes. O diâmetro máximo de varizes paraesofágicas foi fator preditivo para recidiva de varizes em ambos os períodos avaliados. Os diâmetros das varizes paraesofágicas que melhor se relacionaram com recidiva de varizes foram 6,3 mm antes da ligadura elástica (sensibilidade de 52,9%, especificidade de 92,3% e área sob a curva ROC de 0,749) e 4 mm após a ligadura elástica (70,6% de sensibilidade, 84,6% de especificidade e área sob a curva ROC de 0,801). CONCLUSÃO: A medida ecoendoscópica do diâmetro das varizes paraesofágicas pode predizer a recidiva das varizes esofágicas no primeiro ano após a erradicação com ligadura elástica. O diâmetro de varizes paraesofágicas após a ligadura elástica é o melhor fator preditivo, pois apresenta menor valor de corte, maior sensibilidade e maior área sob a curva ROC / INTRODUCTION: Variceal recurrence after endoscopic band ligation for secondary prophylaxis is a frequent event. Some studies have reported a correlation between variceal recurrence and variceal re-bleeding with the endoscopic ultrasound (EUS) features of para-esophageal vessels. OBJECTIVE: A prospective observational study was conducted to correlate EUS evaluation of para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct with variceal recurrence after endoscopic band ligation variceal eradication in patients with in advanced chronic hepatic disease. METHODS: EUS was performed before and 1 month after endoscopic band ligation variceal eradication. Para-esophageal varices, azygos vein and thoracic duct maximum diameters were evaluated in pre-determined anatomic stations. After endoscopic band ligation variceal eradication, patients were submitted to endoscopic examinations every 3 months for 1 year. We looked for EUS features that could predict variceal recurrence. RESULTS: A total of 30 patients completed 1-year endoscopic follow-up. Seventeen (57%) patients presented variceal recurrence. There was no correlation between azygos vein and thoracic duct diameters with variceal recurrence. The maximum diameter of para-esophageal varices predicted variceal recurrence in both evaluation periods. Para-esophageal varices diameters that best correlated with variceal recurrence were 6.3 mm before endoscopic band ligation (52.9% sensitivity, 92.3% specificity, and 0.749 area under ROC curve); and 4 mm after endoscopic band ligation (70.6% sensitivity, 84.6% specificity, and 0.801 area under ROC curve). CONCLUSION: We conclude that paraesophageal varices diameter measured by EUS predicts variceal recurrence within one year after endoscopic band ligation variceal eradication. Paraesophageal diameter after variceal eradication is a better recurrence predictor, because it has lower cut-off parameter, higher sensitivity and higher area under the ROC curve
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Avaliação intra-operatória da pressão portal e resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal em pacientes esquistossomóticos / Intraoperative evaluation of the portal pressure and the immediate results of the surgical treatment of the portal hypertension in patients with schistosomiasis

Silva Neto, Walter de Biase da 21 October 2003 (has links)
No Brasil a principal causa de hipertensão portal é a esquistossomose mansônica na sua forma hepato-esplênica, classificada como pré-sinusoidal. Esta doença adquire grande importância epidemiológica, por acometer indivíduos jovens, com função hepática preservada, e por atingir uma grande parcela da população (cerca de 1 milhão de indivíduos). Destes, cerca de 12 a 52% irão apresentar hemorragia digestiva por ruptura de varizes de esôfago. Não existe até o momento nenhum tratamento que se estabeleça como de consenso para esta enfermidade, porém há uma preferência dos autores para o tratamento cirúrgico e, no Brasil, esta recai sobre a desconexão ázigo-portal e esplenectomia geralmente associada a escleroterapia endoscópica das varizes no pós-operatório. Não estão bem estabelecidas as alterações hemodinâmicas portais decorrentes do tratamento cirúrgico da hipertensão portal e sua influência no resultado deste tratamento. Com o objetivo de avaliar o impacto imediato da desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) na pressão portal e os resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal no que se refere à recidiva hemorrágica e ao calibre das varizes de esôfago, foram estudados 19 pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica e hipertensão portal com história de hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas, com idade média de 37,9 anos. Durante a cirurgia foi avaliada a pressão portal, no início e no final do procedimento através da cateterização da veia porta por cateter de polietileno introduzido por veia jejunal. Todos os pacientes foram submetidos à endoscopia no pré e pós-operatório para avaliar a variação do calibre das varizes esofágicas. Os pacientes foram acompanhados ambulatorialmente e o tempo médio de seguimento foi de 26 meses. Como resultado obteve-se uma queda na pressão portal média de 31,3% após a DAPE (p=0,0001). No acompanhamento pós-operatório houve redução significativa do calibre das varizes esofágicas quando comparadas com a avaliação pré-operatória (p < 0,05). Apenas um paciente (8,3%) apresentou, durante o acompanhamento, recidiva hemorrágica porém, esta foi decorrente de úlcera gástrica e não de varizes esofágicas. Por fim chegou-se à conclusão de que a desconexão ázigo-portal e esplenectomia promoveu queda imediata na pressão portal, com conseqüente diminuição do calibre das varizes esofágicas, tendo sido eficaz no tratamento da hipertensão portal destes pacientes / The main cause of portal hypertension in Brazil is the hepato-splenic form of mansonic schistosomiasis, which is classified as pre-sinusoidal. It acquires major epidemiological importance because it occurs in young individuals and affects a huge parcel of the population (around 1 million people), 12 to 52% of whom will present digestive hemorrhage due to rupture of esophageal varices. There is no consensus treatment for this disease up to the moment, but there is a predilection for the surgical approach. In Brazil, the most employed technique is the esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS), generally associated to late postoperative endoscopical sclerotherapy of the esophageal varices. The hemodynamic alterations in the portal flow resulting from the surgery and their possible influences on the outcome are not well established. With the aim of evaluating the immediate impact of the EGDS upon the portal pressure as well as the results of the surgical treatment on the digestive hemorrhage recurrence and the caliber of the esophageal varices, 19 patients (11males, aged between 18 and 61 years) with hepato-splenic schistosomiasis, presenting portal hypertension and previous episodes of digestive hemorrhage were studied. None of the patients had received any treatment prior to the surgery. The portal pressure was assessed at the beginning and the end of the EGDS through catheterization of the portal vein with a polyethylene catheter introduced through a branch of a jejunal vein. All the patients were submitted to digestive endoscopy before and after the surgery (2 months), in order to classify the caliber of the esophageal varices according to Palmer\'s classification. They also entered the continuous program of endoscopical evaluation and sclerotherapy. The mean clinical follow up period was 26 months. Our results showed that the portal pressure had diminished in all the patients, with a mean decrease of 31.3% after the EGDS. In the postoperative follow up (1 month), the esophageal varices showed a statistically significant reduction in their calibers, when compared to the pre-surgical measurements (p=0.004). Only one patient presented digestive hemorrhage during the follow up period, but it was due to gastric ulcer and not to rupture of esophageal varices. These results have demonstrated that the EGDS promotes an immediate decrease in the portal pressure and a reduction in the caliber of the esophageal varices, thus contributing to the good results of this technique. With the association of EGDS and sclerotherapy of the esophageal varices, no hemorrhagic episodes were observed in this series, during the study
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Medida da pressão e tensão da parede de varizes esofagianas em pacientes com esquistossomose mansônica hepato-esplênica com e sem antecedente de hemorragia digestiva / -

Kassab, Fabio 14 April 2005 (has links)
O objetivo desse estudo foi comparar a pressão das varizes (PV), a tensão da parede (TP) e parâmetros endoscópicos, ultra-sonográficos e de Doppler em esquistossomóticos com (grupo I, n=7) e sem (grupo II, n=12) antecedente de sangramento. A PV and a TP no grupo I foi 14,7±3,0 mm Hg e 526,1±234,4, em contraste com 11,0±2,0 and 340,8±103,8 no grupo II (p=0,0053). PV acima de 12 mmHg foi observada em 71% dos casos com sangramento prévio e em 8% daqueles que nunca sangraram (0,0095). A PV correlacionou-se significantemente com a TP (p=0,0022). Nenhum parâmetro endoscópico, ultra-sonográfico ou de Doppler foi capaz de diferenciar os grupos I e II / This study was undertaken to compare variceal pressures (VP), wall tensions (WT), and endoscopic, ultrasound and Doppler parameters in schistosomiasis patients with (group I, n=7) and without (group II, n=12) previous bleeding. The VP and the WT in group I were 14.7±3.0 mm Hg and 526.1±234.4 respectively, in contrast to 11.0±2.0 and 340.8±103.8 in the group II (p=0,0053). VP over 12 mmHg was found in 71% of the patients with previous hemorrhage, compared with 8% of patients who had never bled (0,0095). VP significantly correlated with WT (p=0,0022). No endoscopic, ultrasound or Doppler parameters were shown to be different in patients with and without previous bleeding

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