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Influência dos parâmetros da coagulação no sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas em pacientes cirróticos / Influence of coagulation parameters in the blood after band ligation of esophageal varices in cirrhotic patientsRocha, Evandra Cristina Vieira da 16 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm demonstrado que ocorre geração normal de trombina na cirrose hepática mesmo nos pacientes com diminuição da atividade de protrombina e plaquetopenia, de forma que a utilidade dos testes convencionais de coagulação em predizer o risco de sangramento associado a procedimentos seria questionável. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi avaliar se as alterações dos parâmetros de coagulação influenciam a frequência e gravidade do sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Neste estudo prospectivo de coorte realizado no período de dois anos, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foram incluídos 150 pacientes com o diagnóstico de cirrose hepática, encaminhados para realização de ligadura elástica como profilaxia primária (n=45) e secundária (n=105) de sangramento por varizes de esôfago. Os critérios de inclusão foram: a) presença de varizes de esôfago de médio ou grosso calibre; b) idade superior a 18 anos; c) concordância em participar do estudo. Os critérios de exclusão foram: a) doenças pulmonares e cardíacas graves ou síndrome hepatorrenal associada; b) carcinoma hepatocelular avançado; c) insuficiência renal com uremia; d) doenças ou uso de drogas que alteram a coagulação sanguínea. Foram analisados em todos os pacientes: International Normalized Ratio (INR), tempo de tromboplastina parcial ativada e contagem de plaquetas. Em 92 pacientes foram avaliados: atividade do fator V, fator de von Willebrand, fibrinogênio, proteínas C e S, dímero-D e tromboelastografia. Os pacientes foram estratificados de acordo com: a) grau de disfunção hepática, avaliado pela classificação de Child-Pugh [Child A, n=74 (49%); Child B, n=42 (28%); Child C, n=34 (23%)]; b) valores de corte de INR [>1,5 (n=28); 1,5 (n=122)]; e plaquetas [<50x103/mm3(n=18); 50x103/mm3 (n=132)]; c) padrões da tromboelastografia; d) valores e/ou atividade dos fatores pró-coagulantes e anticoagulantes naturais. As sessões de ligadura foram realizadas a cada 2 semanas. Os dados de cada paciente foram registrados até dois meses após erradicação das varizes. RESULTADOS: Onze pacientes apresentaram sangramento por úlcera após LE. Sangramento ocorreu em cinco pacientes com Child A/B (4,3%) e em 6 pacientes com Child C (17%) (p=0,0174 para Child A/B versus Child C). Oito pacientes (7,3%) apresentaram sangramento entre os 110 pacientes com valores de corte tradicionalmente considerados seguros para INR e plaquetas e apenas três (7,5%) entre os 40 pacientes com valores de risco (p=1,0). Dentre os 92 pacientes com testes expandidos de coagulação, o sangramento ocorreu em cinco. Não houve diferença em nenhum dos parâmetros de coagulação incluindo os padrões da tromboelastografia entre os pacientes com e sem sangramento. CONCLUSÕES: O sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago foi associado com o grau de disfunção hepática (Child C), mas não com os fatores convencionais ou expandidos da coagulação em pacientes cirróticos sem insuficiência renal ou infecção submetidos à ligadura elástica eletiva. Estes resultados tornam discutível a necessidade de administração profilática de agentes pró-coagulantes previamente a procedimentos invasivos eletivos / BACKGROUND & AIMS. There is controversy over whether coagulation status predicts bleeding caused by ulceration after esophageal varices band ligation (EVL). METHODS: EVL was performed for primary (n=45) or secondary (n=105) prophylaxis in 150 patients with cirrhosis (Child A, n=74 [49%]; Child B, n=42 [28%]; Child C, n=34 [23%]). International Normalized Ratio (INR) and platelet counts (PC) were assessed in all. In 92 patients, levels of factor V, fibrinogen, D-dimer, protein C and protein S, von Willebrand factor and thromboelastography (TEG) were assessed. PC <50x103/mm3 and INR >1.5 were considered high-risk cutoffs for bleeding. Conversely, PC 50x103/mm3 with INR 1.5 were safe cutoffs. RESULTS: Overall, 11 patients (7.3%) had post-EVL ulcer bleeding. Bleeding occurred in 5 patients with Child A/B (4.3%) and 6 patients with Child C (17%) (p=0.0174 for Child A/B versus Child C). Eight patients with bleeding were among the 110 below the cutoff for INR and PC, whereas only 3 of the patients with bleeding were among the 40 patients with purported high-risk values (p=1.0). Among the 92 patients with expanded coagulation tests, bleeding occurred in 5. There was no difference in any of the coagulation parameters, including overall TEG patterns, between patients who did and did not bleed. CONCLUSION: Post-EVL ulcer bleeding was associated with Child C status but not with conventional or expanded coagulation indices in cirrhotic patients without renal failure or infection undergoing elective EVL. These results call into question the common use of prophylactic procoagulants in the elective setting. common use of prophylactic procoagulants in the elective setting
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Influência dos parâmetros da coagulação no sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas em pacientes cirróticos / Influence of coagulation parameters in the blood after band ligation of esophageal varices in cirrhotic patientsEvandra Cristina Vieira da Rocha 16 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm demonstrado que ocorre geração normal de trombina na cirrose hepática mesmo nos pacientes com diminuição da atividade de protrombina e plaquetopenia, de forma que a utilidade dos testes convencionais de coagulação em predizer o risco de sangramento associado a procedimentos seria questionável. OBJETIVO: O objetivo principal deste estudo foi avaliar se as alterações dos parâmetros de coagulação influenciam a frequência e gravidade do sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Neste estudo prospectivo de coorte realizado no período de dois anos, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foram incluídos 150 pacientes com o diagnóstico de cirrose hepática, encaminhados para realização de ligadura elástica como profilaxia primária (n=45) e secundária (n=105) de sangramento por varizes de esôfago. Os critérios de inclusão foram: a) presença de varizes de esôfago de médio ou grosso calibre; b) idade superior a 18 anos; c) concordância em participar do estudo. Os critérios de exclusão foram: a) doenças pulmonares e cardíacas graves ou síndrome hepatorrenal associada; b) carcinoma hepatocelular avançado; c) insuficiência renal com uremia; d) doenças ou uso de drogas que alteram a coagulação sanguínea. Foram analisados em todos os pacientes: International Normalized Ratio (INR), tempo de tromboplastina parcial ativada e contagem de plaquetas. Em 92 pacientes foram avaliados: atividade do fator V, fator de von Willebrand, fibrinogênio, proteínas C e S, dímero-D e tromboelastografia. Os pacientes foram estratificados de acordo com: a) grau de disfunção hepática, avaliado pela classificação de Child-Pugh [Child A, n=74 (49%); Child B, n=42 (28%); Child C, n=34 (23%)]; b) valores de corte de INR [>1,5 (n=28); 1,5 (n=122)]; e plaquetas [<50x103/mm3(n=18); 50x103/mm3 (n=132)]; c) padrões da tromboelastografia; d) valores e/ou atividade dos fatores pró-coagulantes e anticoagulantes naturais. As sessões de ligadura foram realizadas a cada 2 semanas. Os dados de cada paciente foram registrados até dois meses após erradicação das varizes. RESULTADOS: Onze pacientes apresentaram sangramento por úlcera após LE. Sangramento ocorreu em cinco pacientes com Child A/B (4,3%) e em 6 pacientes com Child C (17%) (p=0,0174 para Child A/B versus Child C). Oito pacientes (7,3%) apresentaram sangramento entre os 110 pacientes com valores de corte tradicionalmente considerados seguros para INR e plaquetas e apenas três (7,5%) entre os 40 pacientes com valores de risco (p=1,0). Dentre os 92 pacientes com testes expandidos de coagulação, o sangramento ocorreu em cinco. Não houve diferença em nenhum dos parâmetros de coagulação incluindo os padrões da tromboelastografia entre os pacientes com e sem sangramento. CONCLUSÕES: O sangramento por úlcera após ligadura elástica de varizes de esôfago foi associado com o grau de disfunção hepática (Child C), mas não com os fatores convencionais ou expandidos da coagulação em pacientes cirróticos sem insuficiência renal ou infecção submetidos à ligadura elástica eletiva. Estes resultados tornam discutível a necessidade de administração profilática de agentes pró-coagulantes previamente a procedimentos invasivos eletivos / BACKGROUND & AIMS. There is controversy over whether coagulation status predicts bleeding caused by ulceration after esophageal varices band ligation (EVL). METHODS: EVL was performed for primary (n=45) or secondary (n=105) prophylaxis in 150 patients with cirrhosis (Child A, n=74 [49%]; Child B, n=42 [28%]; Child C, n=34 [23%]). International Normalized Ratio (INR) and platelet counts (PC) were assessed in all. In 92 patients, levels of factor V, fibrinogen, D-dimer, protein C and protein S, von Willebrand factor and thromboelastography (TEG) were assessed. PC <50x103/mm3 and INR >1.5 were considered high-risk cutoffs for bleeding. Conversely, PC 50x103/mm3 with INR 1.5 were safe cutoffs. RESULTS: Overall, 11 patients (7.3%) had post-EVL ulcer bleeding. Bleeding occurred in 5 patients with Child A/B (4.3%) and 6 patients with Child C (17%) (p=0.0174 for Child A/B versus Child C). Eight patients with bleeding were among the 110 below the cutoff for INR and PC, whereas only 3 of the patients with bleeding were among the 40 patients with purported high-risk values (p=1.0). Among the 92 patients with expanded coagulation tests, bleeding occurred in 5. There was no difference in any of the coagulation parameters, including overall TEG patterns, between patients who did and did not bleed. CONCLUSION: Post-EVL ulcer bleeding was associated with Child C status but not with conventional or expanded coagulation indices in cirrhotic patients without renal failure or infection undergoing elective EVL. These results call into question the common use of prophylactic procoagulants in the elective setting. common use of prophylactic procoagulants in the elective setting
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Avaliação in vitro dos efeitos do Heme livre sobre ativação da coagulação e sobre a quebra de barreira endotelial / In vitro assessment of the effect of free Heme on activation of coagulation and breach of endothelial barrierSouza, Gleice Regina de, 1990- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Erich Vinicius de Paula / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T23:01:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Souza_GleiceReginade_M.pdf: 1983428 bytes, checksum: 435b8d4ea1f6b2d6d8254be7fd9c00b2 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: Há cerca de 50 anos sabe-se que pacientes com anemia falciforme (AF) apresentam maiores concentrações plasmáticas de heme livre. Recentemente, foi demonstrado que o heme é capaz de ativar a resposta imune inata, desencadeando resposta dependente de receptores "Toll-like", envolvendo a expressão de vários genes pró-inflamatórios. Em consonância com estes achados, o papel pró-inflamatório do heme foi confirmado em diferentes modelos experimentais de AF, colocando este metabólito como potencial desencadeante da oclusão microvascular e síndrome torácica aguda. Tromboses micro e macro vasculares são características da AF, e o papel do heme na patogenia destes eventos foi recentemente sugerido pela demonstração de sua capacidade de induzir a expressão de fator tecidual (FT) em células endoteliais e monócitos. No entanto, a relevância funcional da expressão deste achado ainda não foi demonstrada através de marcadores clinicamente relevantes da coagulação. Métodos: A expressão do FT induzida pelo heme foi avaliada em células mononucleares de sangue periférico (PBMC) através de dois ensaios globais da hemostasia: tromboelastometria (TEM) e teste de geração de trombina (TGT). Sangue de voluntários saudáveis foram coletados por uma veia antecubital com mínima estase em tubos de citrato de sódio (1:10) ou heparina. A TEM foi realizada em amostras de sangue total (n=10) incubadas com 30 ?M do heme (Sigma¿Aldrich) durante 4 horas a 37°C, em um equipamento ROTEM (Pentapharm). A coagulação foi ativada pela adição de CaCl2. Como controle, amostras dos mesmos indivíduos foram incubadas concomitantemente com o veículo (n=10). O TGT foi realizado em amostras de plasma duplamente centrifugadas, separadas a partir de sangue total estimulado com heme ou veículo sob as mesmas condições (n=16). A TGT foi realizada utilizando flurímetro Fluoroskan Ascent® (Thermolab). A coagulação foi ativada com FT (5pM) e fosfolipídios ( Reagente PPP, Thrombinoscope). A expressão de FT foi avaliada por qRT-PCR. PBMC e neutrófilos foram separados por centrifugação de gradiente de densidade (Ficoll) e então incubados com 30 uM de heme (n=6) ou salina (n=6) por 24hs. Teste estatístico não-paramétrico foi utilizado em todas as análises. Resultados: a incubação do sangue total com 30 uM de heme resultou numa potente indução de expressão de FT quando comparado com o veículo em PBMC (AU) (0,03±0,06 vs 1,18±0,60; P=0,03). Não foi possível detectar a expressão de FT em neutrófilos. A ativação da coagulação induzida pelo heme pode ser demonstrada através da TEM. O Heme diminuiu significativamente o tempo de coagulação (seg) (562,1±88,2 vs 387±84.3; P=0,002) e a MaxV-t (tempo para a velocidade máxima) (651,4±119,2 vs 451,1±87,4; P=0,002), que são dois indicadores de um estado de hipercoagulabilidade. Uma tendência para a diminuição do tempo de formação do coágulo também pode ser observada (P=0.07). Nenhuma diferença pode ser observada na área sob a curva da TEM. Um perfil de hipercoagulabilidade, também foi observado no TGT. Mudanças estatisticamente significativas, compatíveis com a ativação da coagulação foram observadas em parâmetros como: pico de trombina (aumentado), tempo para atingir a trombina (diminuição), índice de velocidade (aumento), período de latência (diminuição) e StarTail (diminuição) (todos<0,05). Nenhuma mudança estatisticamente significativa pode ser observada no parâmetro de pontencial endógeno de trombina. Discussão e Conclusão: A TEM e o TGT são dois testes globais em hemostasia, amplamente utilizados para avaliação de estados de hipo e hipercoagulabilidade. Ambos os métodos tem sido utilizados em pacientes com AF, que apresentam estado de hipercoagulabilidade similar ao encontrado em nosso trabalho, caracterizada por um início mais rápido da ativação da coagulação. Nossos resultados demonstram pela primeira vez que o heme, em concentrações semelhantes às observadas em pacientes com AF, é capaz de estimular não só a expressão do TF em PBMC, mas também de alterar o equilíbrio da coagulação para um estado de hipercoagulabilidade. Estes resultados fornecem um suporte adicional à hipótese de que o heme é um mediador chave na trombose micro e macro vascular na AF e, possivelmente, em outras doenças hemolíticas. Nosso estudo também avaliou de forma preliminar, o efeito do heme sobre a fosforilação do resíduo S879 da proteína p120-catenina, como um marcador indireto da quebra de barreira endotelial. Os resultados, ainda preliminares, sugerem que pode haver um efeito do heme sobre a integridade de barreira endotelial, fato que será investigado em estudos futuros / Abstract: It has been known for more than 50 years that patients with sickle cell disease (SCD) present higher plasma concentrations of heme. More recently, it was shown that heme is capable to activate innate immune response, and to trigger a toll-like receptor-dependent response that involves the expression of several pro-inflammatory genes. Accordingly, the role of heme as critical inflammatory mediator in SCD has been confirmed in different experimental models, suggesting that heme can be a trigger for microvascular occlusion and acute chest syndrome (ACS). The association between innate immune response and coagulation activation dates back to 450 million years in evolution, so that activation of the former is frequently accompanied by activation of the latter. Micro and macrovascular thrombosis are a hallmark of SCD, and the role of heme in the pathogenesis of these events has been recently suggested by demonstrations of heme-induced expression of tissue factor (TF) by endothelial cells and monocytes. However, the functional relevance of heme-induced TF expression on clinically-relevant coagulation markers has not been demonstrated. Methods: herein we evaluated heme-induced TF expression in peripheral blood mononuclear cells (PBMC), and used two different global assays of hemostasis, namely thromboelastometry (TEM) and Thrombin Generation Test (TGT) to evaluate the effect of heme on coagulation activation. Blood from healthy volunteers was drawn from an antecubital vein with minimal stasis in 0.106 sodium citrate tubes (1:10) or heparin. TEM was performed in whole-blood samples (n=10) incubated with 30 µM heme (Sigma-Aldrich) for four hours at 37oC, in a ROTEM equipment (Pentapharm). Coagulation was activated with the addition of CaCl2. Samples from same individuals incubated with vehicle were assayed concomitantly as controls (n=10). TGT was performed in double centrifuged plasma samples, separated from whole blood stimulated with heme or vehicle under the same conditions (n=16). TGT was performed using a Fluoroskan Ascent Flourimeter (Thermolab). Coagulation was activated with TF (5pM) and phospholipids (PPP reagent, Thrombinoscope). Expression of TF was evaluated by qRT-PCR. Heparin-anticoagulated blood was incubated with 30 µM heme (n=6) or vehicle (n=6) for 24 hours. PBMC and neutrophils were then separated by density gradient centrifugation (Ficoll). Non-parametric statistics were used in all analysis. Results: incubation of whole blood with heme 30 µM resulted in a potent induction of TF expression in PBMC compared to vehicle (AU)(0.03±0.06 vs 1.18±0.60; P=0.03). No TF expression could be detected in neutrophils. Heme-induced coagulation activation could be demonstrated by TEM. Heme significantly decreased the coagulation time (sec) (562.1±88.2 to 387±84.3; P=0.002) and the MaxV-t (time to maximum velocity) (651.4±119.2 to 451.1±87.4 ; P=0.002), which are two indicators of shift towards a hypercoagulable profile. A trend towards a lower clot formation time was also observed (P=0.07). No difference could be observed in the area under the TEM curve. A hypercoagulable profile was also observed in TGT in samples incubated with heme. Statistically significant changes compatible with a shift towards coagulation activation were observed in parameters such as peak thrombin (increased), time to peak thrombin (decreased), velocity index (increased), lagtime (decreased) and StarTail (decreased) (all P<0.05). No statistically significant change could be observed in the endogenous thrombin potential parameter (p=0.10). Discussion and conclusions: TEM and TGT are global hemostasis assays, widely used for evaluation of hypo- and hypercoagulable states. Both methods have been used in patients with SCD, who present hypercoagulable profiles similar to those obtained in our study, and characterized by faster onset and offset of coagulation activation. We demonstrate for the first time that heme, in concentrations similar to those observed in patients with SCD and other hemolytic disorders, is capable to not only stimulate the expression of TF by PBMC, but also to shift the coagulation balance towards a hypercoagulable state, similar to that observed in patients with SCD. These results provide additional support to the hypothesis that heme is a key mediator micro- and macrovascular thrombosis in SCD and possibly, in other hemolytic disorders. Our study also evaluated in a preliminary form the effect of heme on the phosphorylation of the residue S879 from p120-catenin, as a surrogate marker of endothelial barrier breakdown induced by heme. Though preliminary, our results suggest that heme might also affect endothelial barrier integrity. Additional studies are underway to evaluate this hypothesis / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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Avaliação da geração de trombina nas fases inicias da sepse em pacientes com nenplasias hematológicas e netropenia febril / Evaluation of thrombin generation in the early stages of sepsis in patients with hematological malignancies and febrile neutropeniaQuaino, Susan Kelly Picoli, 1980- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Erich Vinicius de Paula / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T11:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Pacientes com neutropenia febril apresentam risco aumentado de infecções severas e complicações da sepse. A ativação descontrolada da coagulação é uma das características mais marcantes da sepse. O quadro clínico e laboratorial mais característico desta ativação é chamado de coagulação intra-vascular disseminada. Do ponto de vista da fisiopatologia, a coagulação intravascular disseminada é caracterizada por ativação da coagulação pela expressão anômala intravascular de fator tissular, pelo consumo de inibidores naturais da coagulação e pela liberação excessiva de PAI-1, levando a hipofibrinólise. O quadro resultante destes processos é a hipercoagulabilidade. Acredita-se que parte das complicações da sepse, entre elas a chamada falência de múltiplos órgãos, seja decorrente de trombose de microvasos e isquemia tecidual. Assim, o estudo da coagulação intravascular disseminada tem grande relevância clínica. A avaliação laboratorial da hemostasia em pacientes com sepse e coagulação intravascular disseminada é limitada pelo fato de os testes disponíveis não ilustrarem de forma global e completa o resultado de todos estes processos na hemostasia. Além disso, é reconhecido que esta avaliação só é relevante se feita em mais de um momento ao longo da evolução do quadro na medida em que mais importante do que medidas isoladas é a tendência de mudança de variáveis como tempo de protrombina, dímeros D e fibrinogênio. Por este motivo, os chamados testes globais da hemostasia, capazes de avaliar de forma mais completa a interação de todos os processos citados acima, vêm ganhando importância nos últimos anos. Em pacientes com sepse, o teste de geração de trombina já foi avaliado em medidas isoladas, mostrando resultados que indicam lentificação do processo de ativação da coagulação. Estes resultados são distintos daqueles classicamente aceitos de hipercoagulabilidade durante as fases iniciais da sepse. No entanto, o número de estudos realizados nestes pacientes é escasso, sendo que em nenhum deles foi avaliada a variação temporal deste parâmetro. Em nosso estudo avaliamos parâmetros do teste da geração de trombina em pacientes com sepse e neutropenia febril. A avaliação foi feita no tempo basal, no momento da febre e após 48 horas. Além disso, avaliamos os parâmetros clássicos da hemostasia.. Nossos resultados contrariam a hipótese de presença de hipercoagulabilidade nas fases iniciais da sepse. Nenhum parâmetro do teste de geração de trombina mostrou-se capaz de segregar pacientes com maior risco de evolução para choque séptico / Abstract: Patients with febrile neutropenia are at increased risk of severe infections and complications of sepsis. The uncontrolled activation of coagulation is one of the most striking features of sepsis. The clinical and laboratory most characteristic of this activation is called disseminated intravascular coagulation. The pathophysiology of disseminated intravascular coagulation is characterized by activation of coagulation by anomalous intravascular expression of tissue factor, the consumption of natural inhibitors of coagulation and excessive release of PAI-1, leading to hipofibrinolysis. The net resulting picture of these processes is the hypercoagulability. It is believed that some of the complications of sepsis, including the so-called multiple organ failure, is due to thrombosis of microvasculature and tissue ischemia. Thus, the study of disseminated intravascular coagulation has great clinical relevance. Laboratory evaluation of hemostasis in patients with sepsis and disseminated intravascular coagulation is limited because the available tests do not depict in a comprehensive and completely way the results of all these processes in hemostasis. Moreover, it is recognized that this assessment is only relevant if done in more than one time-point along during disease progression to capture the trends of variables such as prothrombin time, D dimers and fibrinogen. For this reason, the so-called global tests of hemostasis, able to assess more fully the interaction of all the above processes are gaining importance in recent years. In patients with sepsis, thrombin generation test has been evaluated on single measures, showing results that show slowing the process of coagulation activation. These results are distinct from those classically accepted which assume that hypercoagulability would be present in early phases of sepsis. However, the number of patients in these studies is scarce, and none of them evaluated the temporal variation of this parameter. In our study we evaluated the test parameters of thrombin generation in patients with sepsis and febrile neutropenia. The evaluation was performed at baseline, at the time of fever and 48 hours thereafter. In addition, we evaluated classical parameters of hemostasis. Our results contradict the hypothesis of the presence of hypercoagulabilit in the early stages of sepsis and deserve further evaluation in larger studies. No parameter of thrombin generation was able to segregate patients with higher risk to progress to septic shock / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Potencial de geração de trombina e sua relação com o tempo de protrombina em pacientes com cirrose / Thrombin generation potential and its relation to prothrombin time in patients with cirrhosisFerreira, Caroline Marcondes 07 December 2018 (has links)
Introdução: Pacientes com cirrose possuem altos níveis de fator VIII e preservação da trombomodulina (TM) (ativador da proteína C) apesar da redução global nas concentrações dos procoagulantes e anticoagulantes naturais. Isto não é levado em conta no teste de TP/INR, o qual não requer a adição de trombomodulina. Deste modo, o TP/INR não é capaz de demonstrar a magnitude da geração de trombina, em condições similares à que ocorre in vivo. De fato, o teste de TP/INR mede o lado procoagulante e se correlaciona com somente 5% do total de trombina gerada. Nossa hipótese é que a geração de trombina está bem preservada na cirrose, ainda que avançada, apesar dos resultados anormais do TP/INR, os quais indicariam coagulopatia. Objetivo: correlacionar os resultados do teste TP/INR com a geração de trombina nos pacientes com cirrose após procedimento invasivo (ligadura elástica de varizes esofagianas - LEVE). Pacientes e métodos: 97 pacientes foram consecutivamente incluídos no estudo (58 homens; 54±10 anos) e divididos em dois grupos INR < 1,5 e INR >= 1,5. Todos os pacientes passaram por uma criteriosa análise clínica e laboratorial, que incluiu revisão dos prontuários, determinação do TP/INR e da geração de trombina (ETP) com e sem adição de trombomodulina e cálculo do rETP (razão dos resultados com e sem adição de trombomodulina). Resultados: Não houve diferença significante na média dos valores de ETP sem trombomodulina no grupo INR < 1,5 (n=72), que foi 1.250±315,7 nmol/min quando comparada ao grupo INR >= 1,5 (n=25), cujos valores foram 1.186±238 nmol/min, p=0,3572. Após adição de trombomodulina, os valores mudaram para 893,0±368,6 e 965,9±232,3 nmol/min, respectivamente (p=0,6265). Ambos os grupos apresentaram preservação da geração de trombina, com valores mais elevados no grupo INR >= 1,5 do que no grupo de pacientes com INR < 1,5 (rETP 0,81±0,1 versus 0,69±0,2; p=0,0042). Evidência de hipercoagulabilidade (valores altos de rETP) foi demonstrada em 80% dos pacientes. Mesmo pacientes com INR >= 1,5 apresentam geração de trombina preservada, o que justificaria a baixa prevalência de sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas (5,2%; 3 pacientes no grupo INR < 1,5 e 2 pacientes no grupo INR >= 1,5). Conclusões: a geração de trombina se encontrou preservada nos pacientes com cirrose e os valores anormais de INR não refletiram a ocorrência de sangramento. A maioria dos pacientes mostrou evidência de hipercoagulabilidade, apesar do INR alargado. Sangramento após LEVE ocorreu em pequena parcela dos pacientes e não foi relacionado ao status da coagulação / Introduction: Patients with cirrhosis have higher levels of factor VIII and preservation of endothelial thrombomodulin (protein C activator) in spite of the global reduction in procoagulant and natural anticoagulant concentrations. This is not taken into account in the laboratory test of INR/PT, which does not require the addition of thrombomodulin and, thus, is not able to emulate the generation of thrombin that happens in vivo. In fact, INR/PT is a measure of procoagulant status and correlates with only 5% of the total amount of generate thrombin. We hypothesized that thrombin generation is well preserved in cirrhosis, even in advanced stages, despite the abnormal result of INR/PT, which would indicate coagulopathy. Aims: to correlated INR/PT with thrombin generation in patients with cirrhosis in the elective setting of an invasive procedure (endoscopic variceal ligation- EVL). Patients and Methods: 97 consecutive patients were prospectively included in this study (58 men; 54±10 years old) and divided into two groups INR < 1.5 and INR >= 1.5. All patients underwent a stringent clinical and laboratory assessment which included review of the clinical chart, INR/PT determinations and assessment of endogenous thrombin potencial (ETP) without and with the addition of thrombomodulin and calculation of the ETP ratio (rETP= without/with thrombomodulin). Results: There was no significant difference in the mean value of ETP without thrombomodulin that was 1,250±315.7nmol/min for patients with INR < 1.5 (n=72) and 1,186±238 in those with INR >= 1.5 (n=25); p= 0.3572. After the addition of thrombomodulin, values changed to 893.0±368.6 and 965.9±232.3, respectively (p= 0.6265). Both groups had preserved thrombin generation, which was higher in patients with INR >=1.5 than in patients with INR < 1.5 (rETP 0.81±0.1 versus 0.69±0.2; p=0.0042). Evidence of hypercoagulability (high rETP) was demonstrated in 80% of patients. Even patients with INR >= 1.5 had preserved thrombin generation, which is likely to account for the low prevalence of post-EVL bleeding (5.2%; n=3 with INR < 1.5 and n=2 with INR >= 1.5). Conclusions: thrombin generation was well preserved in patients with cirrhosis and was not reflected by abnormal results of INR. Most of the patients had evidence of hypercoagulability, despite enlarged INR. Post-procedure bleeding occurred in a small subset of the patients and was not related to the coagulation status
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Potencial de geração de trombina e sua relação com o tempo de protrombina em pacientes com cirrose / Thrombin generation potential and its relation to prothrombin time in patients with cirrhosisCaroline Marcondes Ferreira 07 December 2018 (has links)
Introdução: Pacientes com cirrose possuem altos níveis de fator VIII e preservação da trombomodulina (TM) (ativador da proteína C) apesar da redução global nas concentrações dos procoagulantes e anticoagulantes naturais. Isto não é levado em conta no teste de TP/INR, o qual não requer a adição de trombomodulina. Deste modo, o TP/INR não é capaz de demonstrar a magnitude da geração de trombina, em condições similares à que ocorre in vivo. De fato, o teste de TP/INR mede o lado procoagulante e se correlaciona com somente 5% do total de trombina gerada. Nossa hipótese é que a geração de trombina está bem preservada na cirrose, ainda que avançada, apesar dos resultados anormais do TP/INR, os quais indicariam coagulopatia. Objetivo: correlacionar os resultados do teste TP/INR com a geração de trombina nos pacientes com cirrose após procedimento invasivo (ligadura elástica de varizes esofagianas - LEVE). Pacientes e métodos: 97 pacientes foram consecutivamente incluídos no estudo (58 homens; 54±10 anos) e divididos em dois grupos INR < 1,5 e INR >= 1,5. Todos os pacientes passaram por uma criteriosa análise clínica e laboratorial, que incluiu revisão dos prontuários, determinação do TP/INR e da geração de trombina (ETP) com e sem adição de trombomodulina e cálculo do rETP (razão dos resultados com e sem adição de trombomodulina). Resultados: Não houve diferença significante na média dos valores de ETP sem trombomodulina no grupo INR < 1,5 (n=72), que foi 1.250±315,7 nmol/min quando comparada ao grupo INR >= 1,5 (n=25), cujos valores foram 1.186±238 nmol/min, p=0,3572. Após adição de trombomodulina, os valores mudaram para 893,0±368,6 e 965,9±232,3 nmol/min, respectivamente (p=0,6265). Ambos os grupos apresentaram preservação da geração de trombina, com valores mais elevados no grupo INR >= 1,5 do que no grupo de pacientes com INR < 1,5 (rETP 0,81±0,1 versus 0,69±0,2; p=0,0042). Evidência de hipercoagulabilidade (valores altos de rETP) foi demonstrada em 80% dos pacientes. Mesmo pacientes com INR >= 1,5 apresentam geração de trombina preservada, o que justificaria a baixa prevalência de sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas (5,2%; 3 pacientes no grupo INR < 1,5 e 2 pacientes no grupo INR >= 1,5). Conclusões: a geração de trombina se encontrou preservada nos pacientes com cirrose e os valores anormais de INR não refletiram a ocorrência de sangramento. A maioria dos pacientes mostrou evidência de hipercoagulabilidade, apesar do INR alargado. Sangramento após LEVE ocorreu em pequena parcela dos pacientes e não foi relacionado ao status da coagulação / Introduction: Patients with cirrhosis have higher levels of factor VIII and preservation of endothelial thrombomodulin (protein C activator) in spite of the global reduction in procoagulant and natural anticoagulant concentrations. This is not taken into account in the laboratory test of INR/PT, which does not require the addition of thrombomodulin and, thus, is not able to emulate the generation of thrombin that happens in vivo. In fact, INR/PT is a measure of procoagulant status and correlates with only 5% of the total amount of generate thrombin. We hypothesized that thrombin generation is well preserved in cirrhosis, even in advanced stages, despite the abnormal result of INR/PT, which would indicate coagulopathy. Aims: to correlated INR/PT with thrombin generation in patients with cirrhosis in the elective setting of an invasive procedure (endoscopic variceal ligation- EVL). Patients and Methods: 97 consecutive patients were prospectively included in this study (58 men; 54±10 years old) and divided into two groups INR < 1.5 and INR >= 1.5. All patients underwent a stringent clinical and laboratory assessment which included review of the clinical chart, INR/PT determinations and assessment of endogenous thrombin potencial (ETP) without and with the addition of thrombomodulin and calculation of the ETP ratio (rETP= without/with thrombomodulin). Results: There was no significant difference in the mean value of ETP without thrombomodulin that was 1,250±315.7nmol/min for patients with INR < 1.5 (n=72) and 1,186±238 in those with INR >= 1.5 (n=25); p= 0.3572. After the addition of thrombomodulin, values changed to 893.0±368.6 and 965.9±232.3, respectively (p= 0.6265). Both groups had preserved thrombin generation, which was higher in patients with INR >=1.5 than in patients with INR < 1.5 (rETP 0.81±0.1 versus 0.69±0.2; p=0.0042). Evidence of hypercoagulability (high rETP) was demonstrated in 80% of patients. Even patients with INR >= 1.5 had preserved thrombin generation, which is likely to account for the low prevalence of post-EVL bleeding (5.2%; n=3 with INR < 1.5 and n=2 with INR >= 1.5). Conclusions: thrombin generation was well preserved in patients with cirrhosis and was not reflected by abnormal results of INR. Most of the patients had evidence of hypercoagulability, despite enlarged INR. Post-procedure bleeding occurred in a small subset of the patients and was not related to the coagulation status
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Tromboelastografia em pacientes estáveis em diálise peritoneal automatizada / TEGThromboelastography in stable patients on automated peritoneal dialysisBraga, Thalita de Moura Santos 06 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: a albumina sérica reduzida em pacientes em diálise peritoneal (DP) é associada à aterosclerose, causa de morte mais comum entre esses pacientes. Semelhantemente à síndrome nefrótica, supõe-se que a perda de proteínas conjuntamente a de fatores de regulação da hemostasia leva ao estímulo da síntese hepática de fatores pró-coagulantes, como o fibrinogênio, deslocando o equilíbrio hemostático em direção ao estado pró-trombótico. Pacientes em DP apresentam valores séricos elevados de marcadores da ativação endotelial e fatores pró-coagulantes, quando comparados a pacientes em hemodiálise (HD). A tromboelastografia (TEG) é um método que avalia propriedades do sangue global e dinâmica da coagulação, fornecendo, por meio de um traçado, valores absolutos do tempo de formação de fibrina (K), a agregação plaquetária (amplitude máxima - AM), a firmeza do coágulo (G), entre outros dados. Por final, classifica a coagulação em normal, hipocoagulante ou hipercoagulante segundo o índice de coagulação (IC) apresentado, sendo assim útil no diagnóstico precoce de coagulopatias. Por ser pouco utilizado em pacientes com DRC, utilizou-se o TEG na avaliação da hemostasia dos pacientes em diálise peritoneal automatizada (DPA) e investigou-se a relação com a perda de proteínas, bem como outras condições clínicas inerentes ao tratamento dialítico. MÉTODOS: este estudo foi do tipo transversal que incluiu pacientes estáveis em DPA. Foram obtidos dados demográficos, clínicos e bioquímicos de rotina do prontuário médico eletrônico. Adicionalmente, foram avaliados a coagulometria, a hemostasia primária [antitrombina (AT), proteína S, fator VIII (FVIII), fator IX (FIX), fator V (FV), fibrinogênio e dímero-D] e o TEG. Os pacientes foram submetidos ao teste de equilíbrio peritoneal (PET), a avaliação da perda de proteínas para a solução de diálise (PSD) e a absorção de glicose. O estado nutricional dos pacientes foi avaliado por meio de métodos objetivos e subjetivos. RESULTADOS: vinte pacientes (38±16 anos de idade, 55% mulheres, 22,4±14,8 meses em DPA, 40% de glomerulopatia, 70% transportadores médio lento/lento e em bom estado nutricional) foram incluídos no estudo. O FVIII e FIX elevados em 85% e 50% da amostra, respectivamente. O fibrinogênio (553,8±100,5 mg/dL) e o dímero-D (720 (520-1940) ug/L) foram elevados em mais da metade dos pacientes. O TEG revelou 55% dos pacientes hipercoagulantes, 45%, normais, e nenhum era hipocoagulante. Os pacientes hipercoagulantes foram caracterizados por um tempo K menor (1,3±0,4 vs. 1,8±0,3 minutos, p=0,007); AM (72,1±2,4 vs. 64,7±3,6 mm, p=0,000) e G (13,1±1,6 vs. 9,3±1,5 K, p= p=0,000) elevados, também alterados em 78% e 33%, respectivamente, nos pacientes com coagulação normal. Pacientes hipercoagulantes também apresentaram maiores valores de plaquetas (251±28 vs. 214±51 mil/mm³, p=0,038), que se correlacionou positivamente com AM/G (r=0,594, p=0,006), enquanto a proteína C foi menor (108±12 vs. 117±20 %, p=0,034) e a AT se correlacionou positivamente com o tempo K (r=0,635, p=0,011). Não houve diferença de albumina sérica, PSD, cinética de creatinina e estado nutricional entre os grupos normal e hipercoagulante. Os pacientes hipercoagulantes, entretanto, apresentaram menores valores de hemoglobina (10,3±1,4 g/dL vs. 12,0±1,1 g/dL; p=0,007), que se correlacionou negativamente com AM/G (r=-0,673, p=0,001), bem como o hematócrito (31±4 % vs. 36±3 %; p=0,010), que também se correlacionou negativamente com AM/G (r=-0,640; p=0,002). CONCLUSÃO: demonstramos que pacientes em DPA estáveis apresentaram uma tendência pró-trombótica caracterizada pela hiperfunção plaquetária e maior força de coágulo. Mesmo não havendo linearidade na relação com a hemostasia a perda de proteínas pode ter contribuído para a hipercoagulabilidade nesses pacientes. Entretanto, os eritrócitos reduzidos representaram um fator de confusão para o resultado do / INTRODUCTION: reduced serum albumin in patients on peritoneal dialysis (PD) is associated to atherosclerosis that is the leading cause of death. Similarly to nephrotic syndrome they lose protein; it is assumed that together with regulating factors of haemostasis this loss leads to liver synthesizes of procoagulants factors, such as fibrinogen, shifting the hemostatic equilibrium to a prothrombotic state. Patients on PD present elevated serum markers of endothelial activation and coagulant factors when compared with hemodialysis (HD) patients. Thromboelastography (TEG) is a method that evaluate blood properties through coagulation\'s global and dynamic perspectives, providing through a trace absolute values of fibrin\'s time formation (K), platelet aggregation (maximum amplitude - MA), clot strength (G), among other data. Finally it classifies the coagulation in normal, hypocoagulant or hypercoagulant according to the coagulation index (CI), so that it is useful in the early diagnosis of coagulopathies. TEG is not often used in patients with CKD, because of this we chose to use TEG for hemostatic evaluation in patients on APD and investigated its relation with protein loss as well as other clinical conditions intrinsic to the dialytic therapy. METHODS: this was a cross-sectional study that included stable patients on automated peritoneal dialysis (APD). Demographic, clinical and routine biochemical data were obtained from electronic medical chart. Additionally the coagulometry, primary hemostasis [antithrombin (AT), protein S, factor VIII (FVIII), factor IX (FIX), factor V (FV), fibrinogen and D-dimer] and TEG were evaluated. Patients were submitted to peritoneal equilibrium test (PET), protein loss to dialysis solution (PDS) and glucose absorption evaluations. Patients nutritional status was evaluated by objective and subjective methods. RESULTS: twenty patients (38±16 years old, 55% women, 22.4±14.8 months on APD, 40% of glomerulopathy, 70% slow average/slow transporters and well nourished) were included in this study. FVIII and FIX were elevated in 85% and 50% of the sample, respectively. Fibrinogen (553.8±100.5 mg/dL) and D-dimer (720 (520-1940) ug/L) were elevated in over half of the patients. TEG showed 55% of the patients hypercoagulant, 45% were normal and nobody was hypocoagulant. Hypercoagulant patients were characterized by a lower K-time (1.3±0.4 vs. 1.8±0.3 minutes; p=0.007); elevated MA (72.1±2.4 vs. 64.7±3.6 mm; p=0.000) and G (13.1±1.6 vs. 9.3±1.5 K; p= p=0.000); altered too in 78% and 33%, respectively, in normal coagulation patients. Hypercoagulant patients presented too higher values of platelet count (251±28 vs. 214±51 mil/mm³, p=0,038), but within the normal range, that correlated positively with MA/G (r=0.594; p=0.006) while protein C was lower (108±12 vs. 117±20 %; p=0,034) and AT correlated positively with K-time (r=0.635; p=0.011). There was no difference to serum albumin, PDS, creatinin kinetic and nutritional status between hypercoagulant and normal groups. However hypercoagulant patients presented lower values of hemoglobin (10.3±1.4 g/dL vs. 12.0±1.1 g/dL; p=0.007); that correlated negatively with MA/G (r=-0.673; p=0.001), as well as hematocrit (31±4 % vs. 36±3 %; p=0,010), which also correlated negatively with MA/G (r=-0.640; p=0.002). CONCLUSION: we demonstrated that stable patients on APD presented a prothrombotic tendency characterized by platelet hyperfuntion and clot strength. Even though there was no linearity in relation to hemostasis; protein loss may have contributed to the hypercoagulability in these patients. However reduced erythrocytes were a confounding factor in the TEG analysis
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Tromboelastografia em pacientes estáveis em diálise peritoneal automatizada / TEGThromboelastography in stable patients on automated peritoneal dialysisThalita de Moura Santos Braga 06 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: a albumina sérica reduzida em pacientes em diálise peritoneal (DP) é associada à aterosclerose, causa de morte mais comum entre esses pacientes. Semelhantemente à síndrome nefrótica, supõe-se que a perda de proteínas conjuntamente a de fatores de regulação da hemostasia leva ao estímulo da síntese hepática de fatores pró-coagulantes, como o fibrinogênio, deslocando o equilíbrio hemostático em direção ao estado pró-trombótico. Pacientes em DP apresentam valores séricos elevados de marcadores da ativação endotelial e fatores pró-coagulantes, quando comparados a pacientes em hemodiálise (HD). A tromboelastografia (TEG) é um método que avalia propriedades do sangue global e dinâmica da coagulação, fornecendo, por meio de um traçado, valores absolutos do tempo de formação de fibrina (K), a agregação plaquetária (amplitude máxima - AM), a firmeza do coágulo (G), entre outros dados. Por final, classifica a coagulação em normal, hipocoagulante ou hipercoagulante segundo o índice de coagulação (IC) apresentado, sendo assim útil no diagnóstico precoce de coagulopatias. Por ser pouco utilizado em pacientes com DRC, utilizou-se o TEG na avaliação da hemostasia dos pacientes em diálise peritoneal automatizada (DPA) e investigou-se a relação com a perda de proteínas, bem como outras condições clínicas inerentes ao tratamento dialítico. MÉTODOS: este estudo foi do tipo transversal que incluiu pacientes estáveis em DPA. Foram obtidos dados demográficos, clínicos e bioquímicos de rotina do prontuário médico eletrônico. Adicionalmente, foram avaliados a coagulometria, a hemostasia primária [antitrombina (AT), proteína S, fator VIII (FVIII), fator IX (FIX), fator V (FV), fibrinogênio e dímero-D] e o TEG. Os pacientes foram submetidos ao teste de equilíbrio peritoneal (PET), a avaliação da perda de proteínas para a solução de diálise (PSD) e a absorção de glicose. O estado nutricional dos pacientes foi avaliado por meio de métodos objetivos e subjetivos. RESULTADOS: vinte pacientes (38±16 anos de idade, 55% mulheres, 22,4±14,8 meses em DPA, 40% de glomerulopatia, 70% transportadores médio lento/lento e em bom estado nutricional) foram incluídos no estudo. O FVIII e FIX elevados em 85% e 50% da amostra, respectivamente. O fibrinogênio (553,8±100,5 mg/dL) e o dímero-D (720 (520-1940) ug/L) foram elevados em mais da metade dos pacientes. O TEG revelou 55% dos pacientes hipercoagulantes, 45%, normais, e nenhum era hipocoagulante. Os pacientes hipercoagulantes foram caracterizados por um tempo K menor (1,3±0,4 vs. 1,8±0,3 minutos, p=0,007); AM (72,1±2,4 vs. 64,7±3,6 mm, p=0,000) e G (13,1±1,6 vs. 9,3±1,5 K, p= p=0,000) elevados, também alterados em 78% e 33%, respectivamente, nos pacientes com coagulação normal. Pacientes hipercoagulantes também apresentaram maiores valores de plaquetas (251±28 vs. 214±51 mil/mm³, p=0,038), que se correlacionou positivamente com AM/G (r=0,594, p=0,006), enquanto a proteína C foi menor (108±12 vs. 117±20 %, p=0,034) e a AT se correlacionou positivamente com o tempo K (r=0,635, p=0,011). Não houve diferença de albumina sérica, PSD, cinética de creatinina e estado nutricional entre os grupos normal e hipercoagulante. Os pacientes hipercoagulantes, entretanto, apresentaram menores valores de hemoglobina (10,3±1,4 g/dL vs. 12,0±1,1 g/dL; p=0,007), que se correlacionou negativamente com AM/G (r=-0,673, p=0,001), bem como o hematócrito (31±4 % vs. 36±3 %; p=0,010), que também se correlacionou negativamente com AM/G (r=-0,640; p=0,002). CONCLUSÃO: demonstramos que pacientes em DPA estáveis apresentaram uma tendência pró-trombótica caracterizada pela hiperfunção plaquetária e maior força de coágulo. Mesmo não havendo linearidade na relação com a hemostasia a perda de proteínas pode ter contribuído para a hipercoagulabilidade nesses pacientes. Entretanto, os eritrócitos reduzidos representaram um fator de confusão para o resultado do / INTRODUCTION: reduced serum albumin in patients on peritoneal dialysis (PD) is associated to atherosclerosis that is the leading cause of death. Similarly to nephrotic syndrome they lose protein; it is assumed that together with regulating factors of haemostasis this loss leads to liver synthesizes of procoagulants factors, such as fibrinogen, shifting the hemostatic equilibrium to a prothrombotic state. Patients on PD present elevated serum markers of endothelial activation and coagulant factors when compared with hemodialysis (HD) patients. Thromboelastography (TEG) is a method that evaluate blood properties through coagulation\'s global and dynamic perspectives, providing through a trace absolute values of fibrin\'s time formation (K), platelet aggregation (maximum amplitude - MA), clot strength (G), among other data. Finally it classifies the coagulation in normal, hypocoagulant or hypercoagulant according to the coagulation index (CI), so that it is useful in the early diagnosis of coagulopathies. TEG is not often used in patients with CKD, because of this we chose to use TEG for hemostatic evaluation in patients on APD and investigated its relation with protein loss as well as other clinical conditions intrinsic to the dialytic therapy. METHODS: this was a cross-sectional study that included stable patients on automated peritoneal dialysis (APD). Demographic, clinical and routine biochemical data were obtained from electronic medical chart. Additionally the coagulometry, primary hemostasis [antithrombin (AT), protein S, factor VIII (FVIII), factor IX (FIX), factor V (FV), fibrinogen and D-dimer] and TEG were evaluated. Patients were submitted to peritoneal equilibrium test (PET), protein loss to dialysis solution (PDS) and glucose absorption evaluations. Patients nutritional status was evaluated by objective and subjective methods. RESULTS: twenty patients (38±16 years old, 55% women, 22.4±14.8 months on APD, 40% of glomerulopathy, 70% slow average/slow transporters and well nourished) were included in this study. FVIII and FIX were elevated in 85% and 50% of the sample, respectively. Fibrinogen (553.8±100.5 mg/dL) and D-dimer (720 (520-1940) ug/L) were elevated in over half of the patients. TEG showed 55% of the patients hypercoagulant, 45% were normal and nobody was hypocoagulant. Hypercoagulant patients were characterized by a lower K-time (1.3±0.4 vs. 1.8±0.3 minutes; p=0.007); elevated MA (72.1±2.4 vs. 64.7±3.6 mm; p=0.000) and G (13.1±1.6 vs. 9.3±1.5 K; p= p=0.000); altered too in 78% and 33%, respectively, in normal coagulation patients. Hypercoagulant patients presented too higher values of platelet count (251±28 vs. 214±51 mil/mm³, p=0,038), but within the normal range, that correlated positively with MA/G (r=0.594; p=0.006) while protein C was lower (108±12 vs. 117±20 %; p=0,034) and AT correlated positively with K-time (r=0.635; p=0.011). There was no difference to serum albumin, PDS, creatinin kinetic and nutritional status between hypercoagulant and normal groups. However hypercoagulant patients presented lower values of hemoglobin (10.3±1.4 g/dL vs. 12.0±1.1 g/dL; p=0.007); that correlated negatively with MA/G (r=-0.673; p=0.001), as well as hematocrit (31±4 % vs. 36±3 %; p=0,010), which also correlated negatively with MA/G (r=-0.640; p=0.002). CONCLUSION: we demonstrated that stable patients on APD presented a prothrombotic tendency characterized by platelet hyperfuntion and clot strength. Even though there was no linearity in relation to hemostasis; protein loss may have contributed to the hypercoagulability in these patients. However reduced erythrocytes were a confounding factor in the TEG analysis
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Papel da tromboelastometria em pacientes com dengue e trombocitopenia / Thromboelastometry role in patients with dengue and thrombocytopeniaPiza, Felipe Maia de Toledo 19 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Dengue é uma doença viral prevalente e potencialmente fatal associada à alteração da permeabilidade capilar e coagulopatia. Entretanto, não há estudos concernentes aos achados tromboelastométricos nesta doença. Realizamos o presente estudo para analisar pacientes com dengue e plaquetopenia por meio de um exame rápido, efetivo e a beira leito comparando com os exames convencionais de coagulação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional e transversal conduzido entre os dias 6 de abril a 5 de maio de 2015, em São Paulo, Brasil, durante epidemia de dengue. Foi realizado tromboelastometria ROTEM® em 53 pacientes com dengue e trombocitopenia em associação com exames convencionais de coagulação: tempo de protrombina (TP), international normalized ratio (INR), tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPa), tempo de trombina (TT), contagem de plaquetas, fibrinogênio e d-dímero. Um grupo controle de pacientes foi estabelecido para comparação do status tromboelastométrico. RESULTADOS: Um total de 38 pacientes de 53 (71,7%) apresentaram anormalidades no INTEM e 29/53 (57,4%) no EXTEM. Em contrapartida, alterações no FIBTEM foram encontradas apenas em 3/53 (5,7%). Houve significância estatística em pacientes correlacionando alterações tromboelastométricas no EXTEM e INTEM e contagem de plaquetas (p=0,052) e (p=0,005), respectivamente; assim como os valores de fibrinogênio (p=0,006) e (p=0,021), respectivamente. O grupo controle (GC) apresentou status tromboelastométrico normal em 10/10 (100%) na análise do INTEM, EXTEM, FIBTEM. Avaliação do EXTEM demonstrou significância estatística entre o GC e o grupo Dengue: CT (p=0,044); CFT (p<0,001); MCF (p < 0,001) e Alpha (p < 0,001). Foram observados níveis normais de fibrinogênio (mediana: 290) e altos níveis de d-dímero (mediana: 1330) com IQR (800-1840). Todos os pacientes (53/53) apresentavam trombocitopenia abaixo de 100 x 109/L (mediana 77 x 109/L) IQR (63-88). Exames convencionais de coagulação revelaram-se completamente normais: TP (mediana: 100%) IQR (90-100); INR (mediana: 1,0) IQR (1,0-1,1); TTPa (mediana: 28,9 segundos) IQR (26,0-32,5) e TT (mediana: 18,2 segundos) IQR (17,0-19,5). Apenas (7/49) 14,3% pacientes apresentaram sangramento e (3/52) 5,8% necessitou de hospitalização. Não houve associação entre alterações tromboelastométricas com sangramento ou hospitalização. CONCLUSÕES: Dengue representa um processo inflamatório intenso, mantendo níveis normais de fibrinogênio. Portanto, FIBTEM mantém-se normal promovendo boa formação do coágulo sem risco imediato de sangramento. Não houve correlação entre os achados tromboelastométricos com os exames convencionais de coagulação, sugerindo que testes viscoelásticos são exames mais sensíveis para análise de coagulopatia precoce nessa população / INTRODUCTION: Dengue is a prevalent and potentially fatal viral disease associated with plasma leakage and coagulopathy, though no information is available on thromboelastometric profile. We performed this study to analyze dengue fever patients with thrombocytopenia clot changes through point-ofcare thromboelastometry tests and standard coagulation tests. METHODS: This was an observational, transversal and cross sectional study conducted between April 6th and May 5th 2015 in São Paulo, Brazil, during a dengue outbreak. Thromboelastometry ROTEM® was performed in 53 patients with dengue and thrombocytopenia, in association with conventional coagulation tests: prothrombin time (PT), international normalized ratio (INR), activated partial thromboplastin time (aPTT), thrombin time (TT); platelet count, fibrinogen level, and d-dimer. A control group of 10 patients was established to compare thromboelastometry profiles. RESULTS: A total of 38 patients in 53 (71,7%) had abnormalities in INTEM, 29 in 53 (57,4%) in EXTEM. Conversely, FIBTEM was abnormal in 3/53 (5,7%). Statistical analysis revealed significant relation in those patients with impairment EXTEM and INTEM with lowered platelet (p=0,052) and (p=0,005) respectively and lowered fibrinogen levels (p=0,006) and (p=0,021) respectively. Control group (CG) had normal status in 10/10 (100%) of INTEM, EXTEM, FIBTEM analysis. EXTEM analysis demonstrated statistical differences between CG and dengue group: CT (p=0,044); CFT (p < 0,001); MCF (p < 0,001) and Alpha (p < 0,001). Normal levels of fibrinogen (median: 290) and high levels of ddimer (median: 1330) IQR (800-1840) were found. All patients (53/53) had platelet under 100 x 109/L (median 77 x 109/L) IQR (63-88). Standard coagulation tests were completely normal: PT (median: 100%) IQR (90-100); INR (median: 1,0) IQR (1,0-1,1); aPTT (median: 28,9 seconds) IQR (26.0- 32,5) and TT (median: 18,2 seconds) IQR (17,0-19.5). Only (7/49) 14,3% patients had bleeding manifestations and (3/52) 5,8% needed hospitalization. There was no association between altered thromboelastometry with bleeding manifestations or hospitalization. CONCLUSIONS: Dengue represents an intense inflammatory process, maintaining normal levels of fibrinogen. FIBTEM remains normal providing good clot strength without immediate bleeding risk. There were no correlation between thromboelastometry findings and standard coagulation exams, suggesting that viscoelastic tests are more sensible method to analyze early coagulation impairments in this population
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Exames convencionais da coagulação como variáveis preditoras da indicação de transfusão de plasma fresco congelado durante o transplante de fígado / Conventional coagulation assays as predictors of indication of fresh frozen plasma transfusion during liver transplantationMarinho, David Silveira 29 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: sangramento por coagulopatia é problema comum durante o transplante hepático (TH). O uso adequado da monitorização da coagulação pode reduzir a transfusão de hemocomponentes, como o Plasma Fresco Congelado (PFC). Exames Convencionais da Coagulação (ECC), tais como Tempo de Protrombina (TP) e Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa), são os testes mais amplamente utilizados para monitorizar a coagulação durante o TH, mas algumas limitações têm sido apontadas acerca do seu uso em pacientes cirróticos. OBJETIVO: investigar o uso de ECC como variáveis preditoras da indicação de transfusão de PFC durante o TH em pacientes cirróticos. MÉTODO: analisou-se coorte histórica de 297 transplantes hepáticos com enxertos provenientes de doadores cadáveres. Foram incluídos receptores cirróticos de uma única instituição durante nove anos (2002-2010). A infusão profilática de ácido épsilon-aminocaproico (20 mg/kg/h) e outros pré-requisitos hemostáticos foram mantidos na cirurgia. O TP [expresso na forma de Percentual de Atividade da Protrombina (TP%) e de Relação Normalizada Internacional (INR)] e o TTPa foram medidos no pré-operatório e no fim de cada fase do TH. Os participantes só receberam transfusão de PFC quando se diagnosticou coagulopatia, independentemente dos resultados dos ECC. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos, de acordo com a ocorrência de transfusão intraoperatória de PFC. Examinou-se o comportamento dos resultados dos ECC durante a cirurgia. Analisaram-se os fatores de risco para a transfusão de PFC por análises uni e multivariada. Os resultados pós-operatórios de ambos os grupos foram comparados. A acurácia dos ECC para predizer o uso de PFC em cada fase da cirurgia foi investigada por curvas ROC. Além disso, pontos de corte dos ECC não associados à coagulopatia foram calculados para cada fase da cirurgia. RESULTADOS: a análise multivariada demonstrou que hematócrito pré-operatório (odds ratio [OR] = 0,90, P < 0,001), fibrinogênio pré-operatório (OR = 0,99, P < 0,001) e ausência de carcinoma hepatocelular (OR = 3,57, P = 0,004) foram as únicas variáveis preditoras independentes para a transfusão de PFC durante o TH. As mortalidades precoce e tardia, a permanência em UTI e a incidência de reoperações por sangramento microvascular foram semelhantes entre os grupos. Os ECC demonstraram baixa acurácia global para a predição de transfusão de PFC durante o TH (as áreas sob as curvas ROC não chegaram a 70%, independentemente do teste da coagulação e do momento da aferição). Pontos de corte de ECC com alta especificidade para a não transfusão de PFC foram determinados em cada fase do TH para TP% (39,4, 27,8 e 20,3), INR (2,14, 2,62 e 3,52) e TTPa (50,5, 80,2 e 119,5 segundos). CONCLUSÕES: os únicos preditores independentes para a transfusão de PFC durante o TH foram hematócrito pré-operatório, fibrinogênio pré-operatório e ausência de carcinoma hepatocelular. Os ECC demonstraram baixa correlação com a transfusão intraoperatória de PFC, independentemente do momento da coleta ou dos pontos de corte adotados / BACKGROUND & AIMS: Bleeding due to coagulopathy is a common problem during liver transplantation (LT). Coagulation monitoring may reduce transfusion of blood components, including Fresh Frozen Plasma (FFP). Conventional coagulation assays (CCA), like Prothrombin Time (PT) and Activated Partial Thromboplastin Time (aPTT), are the most widely employed tests to monitor coagulation during LT, but some limitations have been assigned to their use in cirrhotic patients. This study investigated the predictive value of these blood coagulation tests in predicting FFP transfusions during LT in cirrhotic patients. METHODS: This historical cohort study analyzed 297 isolated, deceased donor LTs performed in cirrhotic patients from a single institution during a nine-year period (2002 - 2010). Prophylactic infusion of epsilon-aminocaproic acid [EACA] (20 mg/kg/h) and other hemostatic requirements were maintained intraoperatively. PT [expressed as Activity Percentage (PT%) and International normalized ratio (INR)] and aPTT [expressed in seconds] were measured preoperatively and by the end of each phase of LT. Hemostatic blood components were transfused only in case of coagulopathy. Patients were divided in two groups according to intraoperative FFP transfusion: FFP group and Non-FFP group. Behavior of CCA results during LT were examined in both groups. Univariate and multivariate analyses of risk factors associated with FFP transfusion were performed. Post-operative outcomes were compared between groups. Accuracy of CCA to predict FFP transfusions was investigated using receiver operating characteristic (ROC) curves. Also, alert values of CCA unassociated with coagulopathy in each phase of surgery were calculated. RESULTS: Multivariate analysis showed that preoperative hematocrit (odds ratio [OR] = 0.90, P < 0.001), preoperative fibrinogen (OR = 0.99, P < 0.001) and absence of hepatocellular carcinoma (OR = 3.57, P = 0.004) were the only significant predictors for FFP transfusion. Short- and long-term survival, ICU stay and incidence of early reoperations for bleeding were similar between the groups. CCA demonstrated poor overall accuracy for predicting FFP transfusions (area under the ROC curves did not reach 0.70, irrespective of assay and of phase of sampling). High-specificity values of CCA unassociated with coagulopathy in each of 3 phases of LT were identified for INR (2.14, 2.62 and 3.52), PT% (39.4, 27.8 and 20.3%) and aPTT (50.5, 80.2 and 119.5 seconds). CONCLUSIONS: the only significant predictors for FFP transfusion were preoperative hematocrit, preoperative fibrinogen and absence of hepatocellular carcinoma. CCA, regardless of adopted cutoffs and of time of sampling during LT, have poor correlation with intraoperative FFP transfusion
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