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A construção do sujeito poético e a noção de tempo na poesia de Paul Verlaine e na de Camilo Pessanha / The construction of the poetic subject and the notion\' s time in the Paul Verlaine and Camilo Pessanha\' s poetry

Marietti, Melissa Andrea 27 June 2008 (has links)
A pesquisa do Mestrado, que se iniciou no primeiro semestre de 2006, tem por objetivo analisar Clepsidra, de Camilo Pessanha, bem como Poèmes Saturniens e Jadis et Naguère, de Paul Verlaine, sob a perspectiva do fluir inexorável do tempo e do sujeito desencantado e recolhido em si mesmo. Trata-se de verificar os procedimentos estéticoliterários, as imagens poéticas e as questões decorrentes desses temas nas obras desses dois simbolistas um francês e, outro, português ilustrando possíveis diálogos estabelecidos entre uma e outra. / The Masters research that began in the first semester of 2006 has the objective to analyse Clepsidra by Camilo Pessanha as well as Poèmes Saturniens and Jadis et Naguére by Paul Verlaine,under the perspective of the inoxerable flowing of the time and of the miserable and introverted subject. Its about verifying the esthetic literary procedures, the poetic imageries and the resulting questions from these themes in the works of these two simbolists, a French and another one, Portuguese, ilustrating possible dialogues established between each other.
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A construção do sujeito poético e a noção de tempo na poesia de Paul Verlaine e na de Camilo Pessanha / The construction of the poetic subject and the notion\' s time in the Paul Verlaine and Camilo Pessanha\' s poetry

Melissa Andrea Marietti 27 June 2008 (has links)
A pesquisa do Mestrado, que se iniciou no primeiro semestre de 2006, tem por objetivo analisar Clepsidra, de Camilo Pessanha, bem como Poèmes Saturniens e Jadis et Naguère, de Paul Verlaine, sob a perspectiva do fluir inexorável do tempo e do sujeito desencantado e recolhido em si mesmo. Trata-se de verificar os procedimentos estéticoliterários, as imagens poéticas e as questões decorrentes desses temas nas obras desses dois simbolistas um francês e, outro, português ilustrando possíveis diálogos estabelecidos entre uma e outra. / The Masters research that began in the first semester of 2006 has the objective to analyse Clepsidra by Camilo Pessanha as well as Poèmes Saturniens and Jadis et Naguére by Paul Verlaine,under the perspective of the inoxerable flowing of the time and of the miserable and introverted subject. Its about verifying the esthetic literary procedures, the poetic imageries and the resulting questions from these themes in the works of these two simbolists, a French and another one, Portuguese, ilustrating possible dialogues established between each other.
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Diglosia poética: Vallejo / Verlaine

Ballón Aguirre, Enrique 25 September 2017 (has links)
La poesía de César Vallejo, al incorporar estrategias de expresión poética en las que se aleja de la “escritura monolingüe ideal” y hace intervenir diversos niveles de habla del castellano andino, es una clara muestra de una obra comprometida con el carácter plurilingüe de la sociedad en la que se inserta. Ahora bien, cuando Vallejo se traslada a París y cambia su entorno andino original por el del francés, solo algunas de las primeras innovaciones fueron mantenidas. En ese sentido, el objetivo del presente artículo es mostrar los modos en que se manifiesta el cambio de diglosia literaria castellano-quechua por la intervención del francés en la poesía vallejiana a partir del análisis del poema sin título incluido en Poemas humanos. / Because the poetry of César Vallejo incorporates strategies poetic expression in which it moves away from the “ideal monolingual writing” and involves different levels of the Andean Castilian speech, it is a clear sign of a committed work with the multilingual character of the society in which it is inserted. Now, when Vallejo moved to Paris and changed its original Andean setting by French, only some of the early innovations were kept. In that sense, the purpose of this article is to show the ways in which it is evidence the change of Castilian-Quechua literary diglossia by the intervention of French in Vallejo’s poetry from the analysis of the poem untitled included in Poemas humanos.
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Alphonsus de Guimaraens tradutor de Paul Verlaine / Alphonsus de Guimaraens translator of Paul Verlaine

Wiliam Mariano Pereira 26 October 2012 (has links)
O poeta Alphonsus de Guimaraens estabeleceu, para a sua formação, um constante diálogo com a França por meio dos escritores daquele país, sobretudo com aqueles que produziram no século XIX, período em que o poeta brasileiro também produziu boa parte de sua obra. Dentre as relações literárias estabelecidas, Guimaraens pode traduzir poemas daqueles identificados ao movimento Simbolista. Reconhecido pela crítica, o diálogo mantido com as produções do poeta Paul Verlaine foi, sem dúvida, o que mais se acentuou, sobretudo por meio das traduções que fez de poemas do bardo francês, tema desta dissertação. Para o estabelecimento do contexto de produção dos poemas e de suas traduções, o presente estudo levou em consideração, primeiramente, a fortuna crítica relativa ao poeta mineiro no que tange a sua formação intelectual. Em seguida, procurou-se fazer algumas reflexões a partir da metodologia sugerida por Berman, norteadora das análises. Essas análises se pautaram pelas considerações de abordagens textuais da tradução e pelo confronto produtivo, com o intuito de revelar um pouco mais da atividade tradutora de Alphonsus face aos poemas de seu mais importante interlocutor. / The poet Alphonsus de Guimaraens established for his formation, a constant dialogue with France through the writers of that country, especially with those who produced in the nineteenth century, during which the Brazilian poet also produced much of his work. Among the literary relationships established, Guimaraens had the opportunity to translate those poems identified to Symbolist movement. Recognized by critics, the dialogue with the productions of the poet Paul Verlaine was undoubtedly the one most emphasized, especially by means of translations of poems of the French bard, theme of this dissertation. For the establishment of the production context of the poems and their translations, this study took into consideration, first, the critical fortune of the mineiro poet in relation to his intellectual formation. Then we made some reflections from the methodology suggested by Berman, guiding the analyses. These analyses were guided by considerations of textual approaches to translation and productive confrontation with the aim of revealing a little more the translator activities of Alphonsus in light of poems from his most important interlocutor.
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Poétique des strophes de Verlaine : analyse métrique, typographique et comparative

Aroui, Jean-Louis 13 December 1996 (has links) (PDF)
Le but principal de la thèse a été d'établir une analyse serrée des formes strophiques et typographiques employées par Paul Verlaine. Pour cela, une étude préalable des théories et méthodes consacrées à la strophe française classique était nécessaire, ce à quoi s'attache la première partie, intitulée " Théories et méthodes dans l'étude de la strophe française ". Le premier chapitre de cette partie propose un langage formel permettant l'encodage des strophes et des couplets de chansons dans des bases de données informatisées. L'encodage des données est la tâche préliminaire nécessaire à tout travail métrique portant sur des corpus importants. Le chapitre suivant est de nature théorique. Y sont présentées les différentes définitions de la strophe qui sont habituellement formulées par les métriciens, et on constate une grande hétérogénéité dans les critères définitoires qui sont avancés. Chacun de ces critères est ensuite discuté. On voit ainsi l'importance de la typographie dans l'appréhension de la métrique des textes. Sans être vraiment de nature métrique en lui-même, le blanc typographique détermine (et facilite) profondément notre perception des régularités métriques dans la poésie écrite. Les rimes sont également un facteur très important, puisque c'est la périodicité des schémas rimiques qui fonde la nature métrique des strophes. De ce point de vue, il faut distinguer les schémas qui mettent en équivalence deux modules rimiques simples (a et a) de ceux qui comportent des modules complexes (ab et ab par exemple). Seuls les seconds font typiquement des strophes. En effet, une strophe typique est formée de modules complexes, c'est-à-dire comprenant chacun au moins deux timbres rimiques différents. Cette complexité modulaire est nécessaire à l'effet d'alternance qui est essentiel au lyrisme français. On arrive ainsi à expliquer pourquoi les distiques (aa), généralement, ne font pas des strophes, alors que les autres formules de rimes en font. Benoît de Cornulier a montré la parenté des (aa) avec les autres schémas de rimes (il y a dans tous les cas une constitution modulaire interne) il est montré ici ce qui les en différencie. D'une manière générale, malgré la structure modulaire et arborescente des strophes françaises, on ne peut se passer de la notion d'alternance en métrique : elle est nécessaire pour expliquer des phénomènes aussi fréquents que l'alternance en genre ou l'alternance réglée, dans un même texte, de deux formes strophiques différentes, phénomènes qui échappent à l'arborescence simple (des strophes alternes rimées en (abba) ne forment pas des superstrophes FMMF MFFM, comme le prouve la possibilité d'un nombre total de strophes impair). Ce chapitre consacré à la théorie des strophes fait aussi une présentation critique des modèles de Martinon, Mazaleyrat et Cornulier. La seconde partie de la thèse, " Quantains, typographie et macrostructures chez Verlaine ", est consacrée à l'étude des strophes verlainiennes, sur la base des principes qui ont été posés dans la première partie (pertinence du paramètre typographique, constitution modulaire des strophes). Chaque forme employée par Verlaine est replacée dans son histoire, du Moyen-Âge jusqu'à la fin du XIXe siècle, et comparée aux usages propres à la chanson. Cette approche historique des formes strophiques a été rendue possible par l'élaboration de trois bases de données, consacrées respectivement aux Œuvres poétiques complètes de Verlaine, aux Chansons complètes de Béranger (corpus choisi comme témoin des pratiques métriques des chansonniers), et au Répertoire général de la strophe française de Martinon (1911). Ont été aussi exploités systématiquement les travaux métriques de István Frank (sur les troubadours), de Mölk & Wolfzettel (sur les trouvères), de Chatelain (sur les formes du XVe siècle), de Laumonier (sur Ronsard et son époque), de Fromilhague (sur Malherbe et son époque), et les relevés métriques établis par divers collaborateurs du Centre d'Études Métriques de l'Université de Nantes (sur Malherbe, Saint-Amant, Viau, Tristan, Desbordes-Valmore, Lamartine, Hugo, Gautier, Baudelaire, Rimbaud, Laforgue). Outre les formes strophiques proprement dites, cette partie de la thèse étudie les usages typographiques de Verlaine en matière de "parastrophes", c'est à dire de groupes de vers démarqués par des blancs, les vers eux-mêmes pouvant être segmentés (coupés sur deux ou plusieurs lignes) et les groupes de vers pouvant être rassemblés dans des groupes de dimension supérieure, des "superparastrophes", notamment au moyen de pointillés. Ce travail a été fait à partir d'une exploitation systématique des éditions originales et des manuscrits disponibles. La partie analytique est aussi l'occasion, à maintes reprises, de discussions théoriques sur des formes particulières. Par exemple, l'analyse en strophe "centaure" du septain (ababccb) par Cornulier est mise en doute par la possibilité d'une analyse trimodulaire, ceci sur la base d'arguments cognitifs (dans de nombreuses formes métriques -- et parfois non métriques -- l'élément plus long est généralement placé après : cf. le décasyllabe 4-6, le dizain classique, etc.). La troisième partie de la thèse tire des conclusions sur les strophes de Verlaine, et fait quelques propositions théoriques sur la strophe française classique en général. Les parastrophes de Verlaine, qui apparaissent dans plus de 10 % de ses poèmes, ont une fonction tantôt paragraphique, tantôt de clausule. Elles ont généralement une unité syntactico-sématique, comme les paragraphes de la prose, mais les clausules sont parfois sujettes à un "enjambement" avec le groupe précédent ; la parastrophe reste donc une forme poétiquement marquée. Au niveau des strophes, est montrée la nécessité d'étudier des formes généralement ignorées des métriciens, en particulier le monostiche. Celui-ci peut être périodique (et alterner avec d'autres types de quantains), et peut être une clausule, métrique ou parastrophique. La clausule métrique apparaît comme une forme intermédiaire des deux autres : formellement, elle est une unité métrique autonome (elle scande la borne inférieure du texte), fonctionnellement, ele joue le même rôle de clausule que le monostiche parastrophique. L'originalité du distique strophique (démarqué par des blancs) tient chez Verlaine à la variété des mètres utilisés. Les tercets sont tantôt rimiquement autonomes, tantôt enchaînés, tantôt vont par paire. Au niveau du quatrain, Verlaine se distingue par un emploi abondant du quatrain embrassé, habituellement beaucoup plus rare que son comparse croisé. Les poèmes en quintils sont rares mais de forme extrêmement variée. On constate aussi une recherche de formes originales avec le sizain, même si la forme classique (aabccb) est largement majoritaire. C'est à partir du sizain que Verlaine commence à respecter ce que l'on appelle traditionnellement la "césure strophique", c'est-à-dire une tendance au marquage des frontières modulaires par des frontières syntactico-sémantiques. Les strophes de plus de six vers ont été rarement employées par Verlaine. La conclusion consacrée à la strophe française classique en général montre que la variété des paramètres constitutifs de la strophe, et la nature perceptive de celle-ci (la métrique ne se préoccupe au fond que de phénomènes de perception) rendent possible une approche "prototypique" de la strophe française classique. On voit ainsi très bien quelles sont les formes qui se raprochent le mieux du prototype, et celles qui s'en éloignent. Cette approche cognitive est possible à la condition de ne pas oublier que les objets métriques ont aussi un aspect culturel : une loi cognitive telle que la "loi du moindre effort" (Grimaud/Baldwin) est sans doute mobilisée dans la tradition des strophes françaises, mais est absente d'autres traditions (troubadours, Grands Rhétoriqueurs, poésie scaldique...). Le tome 2 de la thèse comprend les annexes : un glossaire des termes techniques, une " Bibliographique critique et chronologique des études sur la strophe française publiées depuis 1900 ", et les trois bases de données consacrées à Verlaine, Béranger et Martinon (à la fois sous forme imprimée et sous forme de fichiers informatiques insérés dans une disquette).
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The research of Fêtes Galantes I and Fêtes Galantes II

Hsu, Yu-ping 25 January 2008 (has links)
Claude Debussy (1862-1918) was an outstanding composer in French mélodie history. He composed approximately 80 songs, and chose to set poetry of his contemporaries, notably Verlaine and Mallarmé. Discussing Debussy¡¦s two sets of Verlaine¡¦s poetry, Fêtes Galantes I and Fêtes Galantes II in the study which explored the connection between literature and painting, and the combination of the melody, harmony and poetry as a complete entity. The research includes four main parts: the biography of Claude Debussy, Debussy¡¦s mélodie style, Watteau¡¦s painting style of Fêtes Galantes, Verlains¡¦s Les Fêtes Galantes, and the analysis of Debussy¡¦s Fêtes Galantes I and II. Debussy¡¦s ability to blend of the declamatory style, variety of accompaniment patterns, and fluid harmonic structure makes his mélodie unique in the history of French songs.
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L’errance dans l’oeuvre poétique de Paul Verlaine

Mitchell, Constantina January 1980 (has links)
No description available.
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Le motif de la lumière dans l'oeuvre poétique de Verlaine / The motif of the light in the poetry of Verlaine

Kadhi, Moncef 09 December 2011 (has links)
Cette thèse consiste à étudier le motif de la lumière dans l’œuvre poétique de Verlaine. La notion de motif dans la perspective thématique que nous avons adoptée et qui est définie principalement par Jean-Pierre Richard dans L’univers imaginaire de Mallarmé et dans Microlectures s’étend à un ensemble de termes qui, de par leur sens et leur référence, entretiennent entre eux des rapports variés et assurent à une œuvre sa cohésion. Ces termes, tout en renvoyant à une même notion, en l’occurrence la lumière, se métamorphosent au fil du texte et apparaissent sous des formes variées. Nous nous sommes fixés pour objectif de les repérer et d’étudier leur variation et leurs fonctions. Le poète adopte face à la réalité une attitude négative se caractérisant par le repliement sur soi et l’abandon. L’espace chez lui qu’il soit ouvert ou fermé est oppressant et le temps, associé souvent au passé, est synonyme de perte et de déception. De nombreux poèmes, surtout au début de l’œuvre, reflètent cette impression d’inertie et de défaillance. Mais malgré la forte présence lyrique, l’expression toujours suggestive ne se laisse pas dominer par le discours. A cette négativité, le poète associe la noirceur. Toutes les lumières dans ces poèmes sont sombres ou faibles. Les occurrences qui relèvent de cette tonalité sont de loin les plus nombreuses. Leur mise en œuvre et leur fréquence témoigne de l’importance que Verlaine accorde à l’esthétique. Mais le lyrisme de Verlaine est aussi celui de la célébration. La plus grande partie de son œuvre est composée de portraits et d’autoportraits. Dans cet ensemble où sont célébrés Dieu, les héros, les femmes, etc. Verlaine choisit l’envers de la discrétion. Il emploie des procédés qui favorisent l’exagération. Les portraits idéalisés sont sa manière de manifester sa quête d’altérité. L’expression exagérée caractéristique de ces poèmes engage des lumières fortes, lumineuses, blanches…Mais dans un certain nombre de poèmes, Verlaine rompt entièrement avec tout héritage poétique et a écrit une poésie qui tente de saisir la réalité dans sa fuite et dans sa métamorphose. Il adopte une voie intermédiaire qui soumet le langage aux exigences de l’artiste. Certaines lumières elles-mêmes changeantes et indéterminées peuvent en effet répondre à ce besoin. Ce besoin d’interroger le langage est en réalité commun aux poètes de la deuxième moitié du XIXème siècle. L’époque se caractérise par une évolution des goûts et des idées, mais aussi par un sentiment d’inquiétude face à la modernité naissante. Cette évolution et ce malaise sont perceptibles chez Verlaine. Celui-ci atteste de sa modernité en plaçant son art sur la frontière de ce qui est dit et de ce qui est tout simplement suggéré. L’existence de cet art dépend en fait de la complicité qui s’instaure par-delà les mots entre le poète et le lecteur. Si Verlaine semble gagner le pari d’une réception large, c’est grâce à cette poétique de l’indétermination et de la suggestion. / This thesis consists in studying the motif of the light in the poetry of Verlaine. The concept of motif in the thematic approach we have adopted and which is defined principally by Jean-Pierre Richard in L’univers imaginaire de Mallarmé and in Microlectures extends to a set of terms which, by their sense and reference, have various connections between them and ensure the work cohesion. These terms, while referring to a same notion, in this case the light, are transformed in the text and appear under various forms. We have set as a target to identify them and to study their changes and their functions.In the face of the reality, the poet adopts a negative attitude characterized by self-absorption and abandonment. The space that is open or closed is oppressive and the time, often associated with the past, means loss and disappointment. Many poems, especially at the beginning of the work, reflect this sense of inertia and failure. But despite the strong lyrical presence, the constantly suggestive expression cannot be dominated by the speech. The poet combines the dark with this abandonment. All the lights in these poems are dark and low. Occurrences that are related to this tone are by far the most numerous. Their use and their frequency reflect the importance that Verlaine attaches to the forms.But the lyricism of Verlaine is also the lyricism of celebration. The major part of his work is composed of portraits and self-portraits. In this set where God, heroes, women… are celebrated, Verlaine chooses the explicit expression. He uses processes that support the exaggeration. The idealized portraits are his way of showing his quest for otherness. The expression in these poems involves bright, shining and white lights.But in some poems, Verlaine breaks completely with poetic legacy and wrote a poetry that attempts to grasp the reality in its movement and its metamorphosis. He adopts a middle way that meets the needs of the artist. Some lights, themselves unstable and indeterminate, can meet this need. The need of asking language is in fact common to the poets of the second half of the nineteenth century. The era is characterized by changing tastes and ideas, but also by a concern about the emerging modernity. This development and this discomfort can be perceived in the poetry of Verlaine. The Verlaine modernity appears between what is said and what is just suggested.In fact, the existence of this art depends on the complicity that exists beyond the words between the poet and the reader. Verlaine seems to meet the challenge of a large reception thanks to the poetics of indeterminacy and suggestion.
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Camilo Pessanha revisitado: o \"Verlaine Português\" à luz de Mallarmé / Camilo Pessanha revisited: the \"Portuguese Verlaine\" brought to light by Mallarmé\'s poetry

Matangrano, Bruno Anselmi 29 November 2013 (has links)
A presente pesquisa é dedicada à poesia do simbolista português Camilo Pessanha, tendo em vista sua relação com a dos autores franceses Paul Verlaine e Stéphane Mallarmé, na tentativa de mostrar que Pessanha em muito supera a imagem de Verlaine Português, ao propor uma obra inovadora e fragmentária, que em alguns aspectos aproxima-se da escrita mallarmeana, preservando, no entanto, toda sua identidade e originalidade. Para tanto, atentou-se aos princípios formais da poética simbolista presentes na obra de cada um dos três, notadamente à sonoridade utilizada como forma de sugestão. Do mesmo modo, foi examinado como o uso de sintaxe truncada em poemas fragmentários pode favorecer os efeitos musicais e plásticos do texto também no sentido de suscitar e evocar imagens. Além disso, buscou-se identificar temas e símbolos comuns ao Simbolismo para verificar como cada um deles desenvolve tais aspectos em suas composições poéticas. A partir das semelhanças, dissonâncias e especificidades entre a poética desses três autores, tentou-se, pois, estabelecer pontos de contato entre a obra de Camilo Pessanha e as de Paul Verlaine e de Stéphane Mallarmé. Estudou-se também o lugar de Camilo Pessanha no movimento simbolista português, uma vez que foi, dentre os portugueses, aquele que mais se aproximou do Simbolismo parisiense, a despeito de muito pouco ter vivido em Portugal. Por fim, pretendeu-se destacar a grande importância destes três poetas para o desenvolvimento daquilo que se convencionou chamar de modernidade lírica. / The present research studies the poetry from the Portuguese symbolist poet Camilo Pessanha, considering his relation with the French authors Paul Verlaine and Stéphane Mallarmé, aiming to display that Pessanha surpasses by far the \"Portuguese Verlaine\" image, by proposing an innovative and fragmentary writing, which in some aspects nears mallarmean writing, although preserving his entire identity and originality. To that end, the formal principles from the symbolist poetic found in the works of the three aforementioned poets were observed, especially sonority as means of suggestion. Moreover, it was analyzed how the use of intricate syntax in fragmentary poems can assist the musical and pictorial effects of the poem to evoke images. It is expected to disclosure the similarities, dissonances and specificities between the poetic of the aforementioned authors, in an attempt to establish contact points between the Camilo Pessanhas writing and the poetics of Paul Verlaine and Stéphane Mallarmé. Camilo Pessanhas place in the Portuguese symbolist movement was also studied, considering that he was, among the Portuguese poets, the one who neared the Parisian symbolism the most, though he did not live much in Portugal. Finally, it was intended to highlight the great importance from these three poets to the development of what we stipulated to name the lyrical modernity.
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Camilo Pessanha revisitado: o \"Verlaine Português\" à luz de Mallarmé / Camilo Pessanha revisited: the \"Portuguese Verlaine\" brought to light by Mallarmé\'s poetry

Bruno Anselmi Matangrano 29 November 2013 (has links)
A presente pesquisa é dedicada à poesia do simbolista português Camilo Pessanha, tendo em vista sua relação com a dos autores franceses Paul Verlaine e Stéphane Mallarmé, na tentativa de mostrar que Pessanha em muito supera a imagem de Verlaine Português, ao propor uma obra inovadora e fragmentária, que em alguns aspectos aproxima-se da escrita mallarmeana, preservando, no entanto, toda sua identidade e originalidade. Para tanto, atentou-se aos princípios formais da poética simbolista presentes na obra de cada um dos três, notadamente à sonoridade utilizada como forma de sugestão. Do mesmo modo, foi examinado como o uso de sintaxe truncada em poemas fragmentários pode favorecer os efeitos musicais e plásticos do texto também no sentido de suscitar e evocar imagens. Além disso, buscou-se identificar temas e símbolos comuns ao Simbolismo para verificar como cada um deles desenvolve tais aspectos em suas composições poéticas. A partir das semelhanças, dissonâncias e especificidades entre a poética desses três autores, tentou-se, pois, estabelecer pontos de contato entre a obra de Camilo Pessanha e as de Paul Verlaine e de Stéphane Mallarmé. Estudou-se também o lugar de Camilo Pessanha no movimento simbolista português, uma vez que foi, dentre os portugueses, aquele que mais se aproximou do Simbolismo parisiense, a despeito de muito pouco ter vivido em Portugal. Por fim, pretendeu-se destacar a grande importância destes três poetas para o desenvolvimento daquilo que se convencionou chamar de modernidade lírica. / The present research studies the poetry from the Portuguese symbolist poet Camilo Pessanha, considering his relation with the French authors Paul Verlaine and Stéphane Mallarmé, aiming to display that Pessanha surpasses by far the \"Portuguese Verlaine\" image, by proposing an innovative and fragmentary writing, which in some aspects nears mallarmean writing, although preserving his entire identity and originality. To that end, the formal principles from the symbolist poetic found in the works of the three aforementioned poets were observed, especially sonority as means of suggestion. Moreover, it was analyzed how the use of intricate syntax in fragmentary poems can assist the musical and pictorial effects of the poem to evoke images. It is expected to disclosure the similarities, dissonances and specificities between the poetic of the aforementioned authors, in an attempt to establish contact points between the Camilo Pessanhas writing and the poetics of Paul Verlaine and Stéphane Mallarmé. Camilo Pessanhas place in the Portuguese symbolist movement was also studied, considering that he was, among the Portuguese poets, the one who neared the Parisian symbolism the most, though he did not live much in Portugal. Finally, it was intended to highlight the great importance from these three poets to the development of what we stipulated to name the lyrical modernity.

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