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Quem bate na mulher machuca a famÃlia inteira: violÃncia de gÃnero a partir de narrativas de uma famÃlia / Who beats in woman hurts whole family: gender violence of a family narratives from

Larissa Silva Barros 23 September 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Esta pesquisa busca investigar a forma como membros de uma famÃlia, no contexto de violÃncia de gÃnero, contam sua histÃria e significam a violÃncia vivenciada. Busca identificar os valores, tradiÃÃes que estÃo envolvidos nas narrativas da famÃlia, que podem estimular ou facilitar uma cultura de violÃncia na mesma. Pretende-se tambÃm analisar o processo de transmissÃo geracional da violÃncia de gÃnero e discutir a construÃÃo de gÃnero nos membros e a sua relaÃÃo com a violÃncia. Para tanto, foram entrevistados, por meio da tÃcnica da entrevista narrativa, quatro membros de uma famÃlia em contexto de violÃncia de gÃnero. Em relaÃÃo aos filhos do casal, foi acrescentado o uso de material lÃdico (massa de modelar ou bonecos) para facilitar o processo de elaboraÃÃo de suas narrativas. As perspectivas teÃricas que emolduraram essa pesquisa foram: narrativista amparada nos estudos de Jerome Bruner, que propÃe que as histÃrias narradas dÃo pistas sobre as regras culturais que orientam as interaÃÃes sociais e para o modo como estas se definem em termos identitÃrios; a segunda abordagem decorre dos estudos de gÃnero, com Ãnfase na base relacional e construÃda a partir dos fenÃmenos psicossociais e das negociaÃÃes atravÃs das conversaÃÃes. A partir das narrativas dos quatros membros da famÃlia, observou-se que cada um contou a sua histÃria, revelando valores, tradiÃÃes e representaÃÃes de gÃnero. A narrativa assumiu um lugar de justificativa das aÃÃes e manejo da autoimagem, especialmente para o casal da famÃlia, com seleÃÃo de fatos e omissÃo de outros para manter uma autoimagem favorÃvel. Referindo-se à construÃÃo de gÃnero, pode-se afirmar que estes vivem os conflitos da passagem de um velho padrÃo de masculinidade e feminilidade para uma nova configuraÃÃo mais flexÃvel e simÃtrica. Deste modo, estes sinalizam que exerciam em sua relaÃÃo uma variÃncia de poder, nÃo havendo uma relaÃÃo estÃtica ou determinista de subordinaÃÃo/dominaÃÃo por parte da mulher, nem por parte do homem. Em relaÃÃo à construÃÃo de gÃnero nos filhos temos evidencia de que eles se valem de padrÃes de gÃnero dominantes e papÃis de masculinidade e feminilidade tradicionais construÃdas no processo de socializaÃÃo primÃria, principalmente na famÃlia. Foi possÃvel acompanhar nas narrativas que as geraÃÃes anteriores transmitem prÃticas e discursos em relaÃÃo ao masculino e feminino, sendo significadas de formas diferenciadas. No caso da mÃe da famÃlia, esta aderiu a uma posiÃÃo de combate à submissÃo e o pai da famÃlia nÃo assumiu uma postura de combate aos valores machistas. A forma agressiva e rÃspida do seu pai contribui para este reproduzir visÃes tradicionais sobre o masculino e feminino. / This research is an focused study about how members of a family in a gender violence context tell their stories and how they mean the experienced violence in order to identify in their narratives values, traditions and practices which can stimulate or facilitate violence culture inside this family.ÂThis research also intended to analyze the intergenerational transmission process of gender violence and to discuss the construction of gender and relationships with violence in these family members. To this end, we interviewed, through the narrative interview technique, four members of a family in a gender violence context. For the children was added the use of recreational materials (modeling clay or puppets) to facilitate them to develop their narratives. The theoretical perspectives that framed this research were narrativist supported in studies of Jerome Bruner who proposes that the narrated stories give clues about the cultural rules that guide social interactions and how these are defined in terms of identity. The second approach used in this research stems from gender studies, emphasizing the relational database built from the psychosocial phenomena and negotiations through dialogues. It was observed from the narratives of the four family members, that each one of them told their own story revealing values, traditions and gender representations. The story took a place of justification of actions and management of self-image, especially for the parents, selecting facts and omitting others to preserve a positive self-image. Referring to the construction of gender, it can be said that they live conflicts of the passage of an old pattern of masculinity and femininity to a new more flexible and symmetrical configuration. Thus, these facts indicate that there was a variance of power where there is no static or deterministic relationship of subordination /domination by women, nor by man. Regarding the construction of gender in children, we found evidence that they rely dominant gender patterns and traditional masculinity and femininity roles constructed in the primary socialization process, especially in the family. It can be observed in the narratives that previous generations transmit practices and discourses in relation to masculine and feminine that can be meant in different ways. In the case of the mother, she has adhered to a position against submission and the father has not taken a stance to combat or avoid macho values. In fact, the fatherâs aggressive and rude hang contributes to the reproduction of traditional views about the male/female relation.
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ViolÃncia, gÃnero, puniÃÃo: as estratÃgias discursivas dos operadores da Lei Maria da Penha na construÃÃo da verdade / VIOLENCE, GENDER, PUNISHMENT: the discursive strategies of the operators of the Maria da Penha Law on the construction of truth

Gina Oliveira Dantas 08 March 2013 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Esta pesquisa analisa as estratÃgias discursivas dos operadores da Lei Maria da Penha na construÃÃo da verdade dos processos criminais de violÃncia domÃstica e familiar contra a mulher. Problematiza, portanto, os recursos elaborados pela defesa e acusaÃÃo para obter Ãxito nas suas argumentaÃÃes, bem como a decisÃo em absolver ou condenar o rÃu de acordo com o poder intuitivo associado ao dever do juiz. Com uma abordagem etnogrÃfica das audiÃncias de instruÃÃo no Juizado da Mulher em Fortaleza, observa-se a interaÃÃo ritual entre os participantes com performances e dramaticidades especÃficas ao local. Com a leitura de sentenÃas à possÃvel analisar as teses mais defendidas pela acusaÃÃo e pela defesa, bem como registrar como sÃo articuladas as falas de vÃtimas e acusados na construÃÃo da verdade. Por meio de entrevistas e observaÃÃo de campo percebe-se o envolvimento da categoria gÃnero no julgamento dos casos em conflitos judiciais, bem como a dificuldade dos operadores do direito em definir o que deve ser entendido por gÃnero para a efetivaÃÃo da lei, produzindo efeitos no discurso jurÃdico. AlÃm disso, outros resultados da pesquisa evidenciaram o reconhecimento das medidas protetivas de urgÃncia como o trunfo da Lei Maria da Penha, as dificuldades no momento de realizar a criminaÃÃo do evento acusatÃrio, a construÃÃo social do crime de violÃncia contra a mulher e a existÃncia de sentidos de justiÃa diferentes entre operadores do direito e usuÃrios da lei. / This research analyzes the discursive strategies of the operators of the Maria da Penha Law on the true construction of the criminal cases of domestic violence against women. Problematizes therefore the resources produced by the defense and prosecution to succeed in its arguments, and the decision to acquit or convict the defendant in accordance with the intuitive power associated with the duty of the judge. With an ethnographic approach of instruction in Juvenile Court hearings of Women in Fortaleza observe the ritual interaction among participants with dramaticidades performances and site-specific. With the reading of sentences is possible to analyze more theses defended by the prosecution and the defense as well, recording the speeches are articulated as victims and defendants in construction of truth. Through interviews and observation perceives the involvement of gender in judging cases in legal disputes as well as the difficulty of law professionals in defining what is meant by gender for the enforcement of the law, taking effect in speech legal. Moreover, other results of the research showed recognition of urgent protective measures as the asset of Maria da Penha Law, the difficulties when making the event crimination accusatory, the social construction of crime of violence against women and the existence of senses justice between different law operators and users of the law.
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Masculinidades e violÃncia de gÃnero: um estudo sobre violÃncias e metamorfoses na perspectiva da psicologia social crÃtica / Masculinities and Gender Violence: A Study on Violence and metamorphoses in the Perspective of Critical Social Psychology

KEVIN SAMUEL ALVES BATISTA 00 October 2018 (has links)
nÃo hà / Apresentamos aqui uma pesquisa em Psicologia Social CrÃtica, a qual objetivou o estudo das identidades masculinas a partir da narrativa de histÃria de vida de um homem autuado pela Lei Maria da Penha na cidade de Fortaleza, CearÃ. Consideramos para o seu tecimento o aumento dos Ãndices de violÃncia com base em gÃnero nos Ãltimos anos no Brasil. A partir das discussÃes sobre esse fenÃmeno, percebemos que grande parte dos estudos sobre violÃncia de gÃnero aponta para a situaÃÃo de vulnerabilidade e desvantagem social/simbÃlica enfrentada pelas mulheres em diversas instituiÃÃes sociais. Contudo, sÃo mÃnimas as investigaÃÃes sobre os homens envolvidos em atos de violÃncia dessa ordem, fato que parece contribuir para a manutenÃÃo de estigmas e prÃticas punitivas sobre esses sujeitos. Portanto, este estudo buscou ampliar a anÃlise sobre o tema dos homens autores de violÃncia de gÃnero, explorando a compreensÃo das identidades â como metamorfose â dos homens envolvidos no fenÃmeno, tendo como objetivo geral compreender como se dà a narrativa de histÃria de vida de um homem autor desses atos na cidade de Fortaleza. Para a realizaÃÃo da investigaÃÃo, optamos pela pesquisa de carÃter qualitativo e o mÃtodo de narrativas de histÃria de vida para contemplar a histÃria de um homem nomeado aqui e somente aqui de Ãtalo BÃreas, o qual foi atendido pelo NÃcleo de Atendimento ao Homem Autor de ViolÃncia contra a Mulher, vinculado à Vara de ExecuÃÃo de Penas e Medidas Alternativas e Habeas Corpus na cidade de Fortaleza-CearÃ. As anÃlises desta histÃria de vida tiveram como eixo central o sintagma identidade-metamorfose-emancipaÃÃo a partir das contribuiÃÃes de AntÃnio Ciampa, AluÃsio Lima e Juracy Almeida, promovendo um diÃlogo com autoras e autores contemporÃneos nos campos da psicologia, sociologia e filosofia crÃticas. Como resultado das anÃlises, tecemos trÃs capÃtulos refletindo sobre os cenÃrios da vida de Ãtalo BÃreas, bem como os atravessamentos das diversas violÃncias ao longo de sua vida. Foram considerados os atravessamentos pessoais, familiares, institucionais, jurÃdico-legais e relacionais para a confecÃÃo de cenÃrios nos quais a perpetraÃÃo da violÃncia de gÃnero pode ter sido corroborada, questionada e possivelmente superada na composiÃÃo de personagens e suas expressÃes de masculinidades na vida de Ãtalo BÃreas ao longo do tempo. Essa discussÃo, portanto, intentou contribuir para o avanÃo na compreensÃo e enfrentamento da crescente perpetraÃÃo da violÃncia de gÃnero no Brasil, promovendo discussÃes e reflexÃes sobre o atual campo de estudos sobre masculinidades e violÃncia, tensionando propostas reflexivas sobre as prÃticas com homens para alÃm de uma perspectiva intimista e culpabilizante dos sujeitos, buscando contribuir para uma anÃlise social mais ampla que ponha em questÃo os cenÃrios sociais e de sociabilidade para a perpetuaÃÃo da violÃncia de gÃnero no exercÃcio da masculinidade hegemÃnica / We present here a research in Critical Social Psychology, which aimed at the study of masculine identities from the narrative to life history of a man punished by the Maria da Penha Law in the city of Fortaleza, CearÃ. We consider the increase in the rates of violence based on gender in recent years in Brazil. From the discussions about this phenomenon, we noticed that most of the studies on gender violence point to the situation of vulnerability and social / symbolic disadvantage faced by women in various social institutions. Yer, research on men involved in acts of violence of this order is minimal, a fact that seems to contribute to the maintenance of stigma and punitive practices on these subjects. Therefore, this study aimed to improve the analysis of the topic of the authors men of gender violence, exploring the understanding of identities - as metamorphosis - of the men involved in the phenomenon with the overall objective to understand how is the life story narrative of a author of these acts in the city of Fortaleza. To carry out the research, we chose the qualitative research and the method of life story narratives to contemplate the story of a man named here Italo Boreas, which was attended by the Center for Attention to Violence Author man against Women, linked to the Court of Execution of Penalties and Alternative Measures and Habeas Corpus in the city of Fortaleza-CearÃ. The analysis of this life story had as its central axis the phrase identity-metamorphosis-emancipation from the contributions of Antonio Ciampa, AluÃsio Lima and Juracy Almeida, promoting a dialogue with authors and contemporary authors in the fields of psychology, sociology and philosophy criticism. As a result of the analyzes, we weave three chapters reflecting on the scenarios of the life of Italo Boreas, as well as the crossings of the diverse violences throughout his life. Personal, family, institutional, juridical-legal and relational crossings were considered in the creation of scenarios in which the perpetration of gender violence may have been corroborated, questioned and possibly overcome in the composition of characters and their expressions of masculinities in the life of Ãtalo Boreas over time. This discussion thus brought contribute to the advancement in understanding and addressing the growing perpetration of gender violence in Brazil, promoting discussion and reflection on the current field of studies on masculinities and violence, tensing reflective proposals about practices with men beyond an intimist and guilty perspective of the subjects, seeking to contribute to a broader social analysis that calls into question the social and sociability scenarios for the perpetuation of gender violence in the exercise of hegemonic masculinity
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Resistencias Femininas e AÃÃo Policial: (Re)pensando a FunÃÃo Social das Delegacias da Mulher. / Feminine resistances and policial action: (Re)thinking the social function of Police Stations of the Woman

Maria Teresa Lisboa Nobre Pereira 10 November 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Programa Institucional de CapacitaÃao Docente e TÃcnica / Este trabalho identifica, descreve e analisa narrativas de mulheres em situaÃÃo de violÃncia que denunciam seus agressores à PolÃcia, no espaÃo das Delegacias da Mulher. Adotando as teorizaÃÃes sobre o poder e a violÃncia formuladas por Hannah Arendt e Michel Foucault procuro discutir relaÃÃes de gÃnero marcadas pela violÃncia, escapando Ãs polarizaÃÃes entre homem-dominador x mulher dominada. Defendo que as mulheres nÃo sà reagem à violÃncia de mÃltiplas formas, mas produzem, atravÃs de suas resistÃncias â passivas e ativas â lugares de contra-dominaÃÃo, que algumas vezes podem assumir a forma de um âpoder situacionalâ. Essas resistÃncias se manifestam atravÃs de tÃticas cotidianas protagonizadas no espaÃo da vida privada e de estratÃgias de publicizaÃÃo no espaÃo pÃblico, quando se dirigem Ãs Delegacias da Mulher. Os conceitos de aÃÃes tÃticas e estratÃgias sÃo tomados, respectivamente de Michel De Certeau e Pierre Bourdieu. O trabalho tem como campo de anÃlise as Delegacias Especiais de ProteÃÃo à Mulher do Estado de Sergipe (DEPM). A anÃlise aborda o funcionamento das Delegacias da Mulher em duas cidades sergipanas: Aracaju e Itabaiana, relacionando suas prÃticas organizacionais ao campo da PolÃcia Civil. Procuro descrever e analisar rotinas, prÃticas institucionais, traÃos da cultura organizacional, valores, crenÃas e lÃgicas que circulam no campo de interseÃÃo entre a PolÃcia Civil, as Delegacias da Mulher e as expectativas das mulheres dirigidas a esta unidade policial. Procuro identificar suas demandas a partir de duas especificidades: casos que as mulheres pretendem a criminalizaÃÃo legal do agressor e casos em que buscam as Delegacias da Mulher visando a conciliaÃÃo, a mediaÃÃo de conflitos, garantias de direitos e proteÃÃo. A metodologia combina as abordagens qualitativa e quantitativa, tendo como fontes: 836 Boletins de OcorrÃncia registrados na dÃcada de 90, vinte e uma entrevistas com mulheres denunciantes, doze entrevistas com agentes policiais e delegadas e com seis representantes de movimentos sociais. Considero tambÃm duas experiÃncias de pesquisa-intervenÃÃo, realizadas por nstituiÃÃes nÃo policiais junto Ãs DEPMs, voltadas à formaÃÃo policial, com as quais tive contato, numa situaÃÃo de observaÃÃo participante: a primeira desenvolvida pela ComissÃo de Direitos Humanos da Universidade Federal de Sergipe e a segunda pelo MUSA (Mulher e SaÃde/ Instituto de SaÃde Coletiva da Universidade Federal da Bahia). A anÃlise das prÃticas da DEPM de Aracaju à delimitada por uma variÃvel temporal: antes e depois da criaÃÃo de Centro de Atendimento a Grupos VulnerÃveis, criado em 2004. Meu interesse recai sobre a constituiÃÃo do NÃcleo de MediaÃÃo de Conflitos, que funciona nesse complexo policial e atende à DEPM de Aracaju. Defendo que a adoÃÃo formal do instrumento de mediaÃÃo num espaÃo policial implica uma revisÃo da funÃÃo social das Delegacias da Mulher. Isso supÃe superar a concepÃÃo da atividade policial como prioritariamente investigativa e repressiva, e considerar que as aÃÃes de mediaÃÃo, assistÃncia e aconselhamento desenvolvidas pelas Delegacias da Mulher ao longo do PaÃs se constituem afirmativamente como aÃÃes prÃprias do fazer policial. / This work identifies, describes and analyzes talks of women under situation of violence who denounce their aggressors to the police, at the Womenâs Police Stations. Adopting conceptions about the power and the violence formulated by Hannah Arendt and Michel Foucault I try to talk about the gender relations marked by the violence and escaping to the polarizations between dominator-man x dominated-woman. I defend that the women not only react to the violence by many different forms, but produce, through their resistance - passive and active - places of anti-domination, that sometimes can assume what I call "situational power". These resistance behaviors are revealed through quotidian tactics at the private life space and through strategies of publicizing at the public space, when they go to the Womenâs Police Stations. The concepts of tactical actions and strategies are taken, respectively from Michel De Certeau and Pierre Bourdieu. The work used as research field the Sergipe State Police Stations for Woman Protection (DEPM). I try to describe and analyze routines, ritualized institutional practices, organizational culture traces, that circule on the field of intersection among the Civil Police, The Womenâs Police Stations and the expectations of the women who look for these offices. I try to identify their demands starting from two specialties: the cases where women look for the legal criminalization of their aggressor and the cases when they go to theses stations looking for conciliation, mediation of the conflicts,guarantee of rights and protection. The methodology combines qualitative and quantitative techniques, and have as sources of information: 836 Occurrence Bulletins registered in the 1990s, twenty-one interviews with women denouncers, twelve interviews with police agents and commission agents and with six social movementsâ representatives. I also use as sources two experiences of researchintervention, carried out by not policies institutions together with the Sergipe State Police Stations for Woman Protection, dedicated to police education, with whom I experienced two situations of participant observations: the first one developed by the Human Rights Commission of the Sergipe Federal University and second by the MUSA (Woman and Health - Group of Studies on Gender Research of the Bahia Federal University). The analysis is delimited by a temporal variable: before and after the creation of an Attendance Center for Vulnerable Groups, created in 2004, to which the Police Station of the Woman of Aracaju passed if to integrate. My interest falls again into particular on the constitution of the Nucleus of Mediation of Conflicts, that functions at the Womenâs Police Stations. I defend that the formal adoption of the instrument of mediation in a police space implies in a revision of the social function of the Womenâs Police Stations. This assumes to change the conception of the police activity as mainly investigative and repressive, and to consider that the actions of mediation, assistance and counseling developed by the Womenâs Police Stations are affirmatively constituted as proper actions of the Police.

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