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Polícia de bem viver : tolerância e (des) interesse na repressão à violência contra a mulher / Well - being police: tolerance and (dis)interest in repressing violence against women (Inglês)Vasconcelos, Verônica Acioly de 27 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-01-27 / This research reflects about women s social role, their relation to violence based on gender, in the historically preferential condition of victim, and the relation to equality rights under the perspective of the new paradigm of inclusion. In this regard we will begin with the analysis of context and ideology, which marked the appearance of the police forces in Brazil and their historical function, to enable us to perceive the current procedure of celebration of the so called Terms of Well Living in police stations of the state of Maranhão. With regard to the cases of violence against women, the practices of social control and repression of the XIX century remain present even after the enactment of Law no. 11.304/2006, called Maria da Penha Law. The methodology adopted involved bibliographical, desk and field research about the training and performance of the police forces, as well as the history of affirmation of the fight combating violence based on gender against women. The methodology used in the elaboration of this work was a descriptive and analytical study, developed by field and bibliographical research regarding type, a qualitative and quantitative nature and, as for the objectives, descriptive and exploratory. With this investigation the permanency of the so called Terms of Well Living was found as an instrument of reproduction and imposition of traditional representations of women s social role and, for that reason, the permanent tolerance towards domestic violence, this way contradicting the present criminal treatment, more severe, foreseen nationally in the present legislation and also with the international commitments assumed by Brazil, with regard to the combat against violence based on gender and the respect for human rights.
Key words: Police. Violence. Gender. Woman. Terms of Well Living / Esta pesquisa reflete sobre o papel social da mulher, sua relação com a violência de gênero, na condição de vítima historicamente preferencial, e a relação com o direito à igualdade sob a perspectiva no novo paradigma da inclusão. Para isso partiremos por meio da análise do contexto e ideologia que marcaram o surgimento das polícias no Brasil e de sua função histórica, para que assim possamos perceber o procedimento vigente de celebração dos chamados Termos de Bem Viver em delegacias de polícia do Estado do Maranhão. No tocante aos casos de violência contra a mulher as práticas de controle e repressão social do século XIX, continuam presentes mesmo após o advento da Lei 11.340/2006, denominada Lei Maria da Penha A metodologia adotada envolveu pesquisa bibliográfica, documental e de campo acerca da formação e atuação das polícias, bem como do histórico de afirmação da luta contra a violência de gênero em face da mulher. O método utilizado na elaboração do estudo constitui-se em um estudo descritivo-analítico, desenvolvido por meio de pesquisa de campo e bibliográfica quanto ao tipo, de natureza qualitativa e quantitativa e, quanto aos objetivos, descritiva e exploratória. Com a investigação verificou-se a permanência dos chamados Termos de Bem Viver como instrumento para reprodução e imposição de representações tradicionais do papel social da mulher e por isso da permanente tolerância à violência doméstica, apresentando assim uma contradição ao tratamento penal vigente, mais severo, previsto na legislação atual em âmbito nacional e ainda com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, no que concerne ao combate à violência de gênero e respeito aos direitos humanos.
Palavras-chave: Polícia. Violência. Gênero. Mulher. Termos de Bem Viver.
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A qualificação dos profissionais para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual nos hospitais de referência, no município de Fotaleza/CEFreitas, Kerma Márcia de 25 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-25 / Sexual violence affects millions of people worldwide every year, thus it is considered a universal phenomenon affecting all women regardless of age, social class, ethnicity, religion, social and cultural conditions, and sexual orientation. The study of sexual violence has hence achieved theoretical, fictional and practical visibility. Studies reveal that one in every three women is sexually abused before the age of 18. Women living in violent situations use health services more frequently, yet their circumstances often go undisclosed. A certain level of qualification among health professionals is therefore required for successful identification of cases of violence. This study sought to examine the qualifications of the professionals providing care to women in situations of sexual violence in referral hospitals of Fortaleza, Ceará, Brazil. This evaluative research determines the extent to which a program or intervention has achieved the intended objectives through systematic process analysis. The 68 health professionals who assist women in situations of sexual violence via the sexual violence referral services throughout Fortaleza comprised the study participants. Data were collected in semi-structured interviews. Descriptive statistics such as frequency, crosschecks and tables facilitated the quantitative analysis phase. For the analysis of qualitative data obtained through semi-structured interviews, a thematic content analysis was adopted. The professionals presented their perceptions of sexual violence based on their real-life experiences and common sense, underscoring that sexual violence is shaped by the local macho culture wherein women are submissive to men. Nevertheless, the participants expressed an ample conception of sexual violence which considered the multidimensionality of those involved. They also considered socioeconomic status as determinants for the occurrence of violence while also pointing out that violence generates physical and psychological repercussions in the victims as well as increases in health sector spending. The results highlight a gap stemming from education, training and professional activities in the qualification of health professionals with respect to sexual violence, which impedes progress vis-à-vis this phenomenon. The professionals also related that the lack of support for the health care team that treats sexual violence leaves them exposed to sicknesses. In this way, the necessity for additional professional training on sexual violence reflects the mode in which they face it, being influenced by experiences, beliefs and cultures; permanent education could fill a gap systematically left by undergraduate training. The absence of support for the health team is something that must be revised by institutions in order to guarantee the health of their workers who live in constant tension, experiencing situations of suffering and pain with their patients, as is the norm with professionals who treat cases of sexual violence. / A violência sexual afeta milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano. É considerada um fenômeno universal que atinge as mulheres, independentemente da idade, classe social, etnia, religião, opção sexual, condições sociais e culturais. Atinge a visibilidade, seja no campo teórico, imaginário ou da prática. Estudos revelam que uma em cada três mulheres é abusada sexualmente antes de completar 18 anos. Sabe-se que as mulheres que vivem em situação de violência utilizam os serviços de saúde com maior frequência, contudo, muitas vezes essa demanda é implícita, exigindo do profissional de saúde certa qualificação para identificar dos casos de violência. Procurou-se analisar a qualificação dos profissionais para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual nos hospitais de referência no Município de Fortaleza/CE. Trata-se de uma pesquisa avaliativa, entendida como o processo sistemático para determinar até que ponto um programa ou intervenção atingiu os objetivos pretendidos. Participaram da pesquisa os 68 profissionais de saúde que atendem a mulher em situação de violência sexual dos serviços de referência para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual, no Município de Fortaleza. Os dados foram coletados de uma entrevista do tipo semiestruturada. Para a análise dos indicadores quantitativos, foram realizadas estatísticas descritivas, como frequência, cruzamento de dados e elaboração de tabelas. Para a análise dos dados qualitativos, foi adotada a análise de conteúdo na modalidade temática. Os profissionais apresentam suas percepções quanto à violência sexual baseado na sua prática e no senso comum, reavendo a questão histórica e cultural da dominação masculina. Expressam, porém, um conceito amplo para violência sexual, considerando a multidimensionalidade dos envolvidos. Os participantes consideram as condições socioeconômicas como determinantes para ocorrer a violência. Ressaltam que a violência implica repercussões tanto físicas quanto psíquicas na mulher e produz um aumento nos gastos com o setor saúde. Os profissionais apontam a abordagem insuficiente ou inexistente sobre violência sexual na graduação e a carência de capacitações durante a atuação profissional sobre o tema. Relataram a ausência ou insuficiência de suporte para a equipe de saúde que atende a essa demanda, deixando-a exposta ao adoecimento. Nesse sentido, percebe-se que a carência no processo de formação dos profissionais sobre a temática em estudo reflete o modo como eles percebem o fenômeno enfrenta, podendo ser influenciados pelas experiências, crenças e cultura. Outro destaque está relacionado ao processo de educação permanente, o qual deveria amenizar a lacuna deixada na graduação e, no entanto, não acontece de forma sistemática. A ausência de suporte para a equipe de saúde é algo que precisa ser revisto pelas instituições, a fim de garantir a saúde dos trabalhadores que vivem em constante tensão, vivenciando situação de sofrimento e dor de seus pacientes, como é o caso dos profissionais que atendem casos de violência sexual.
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O significado do vivido da denúncia para mulheres em situação de violência conjugalOliveira, Gleide Regina de Sousa Almeida 14 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-14 / A violência conjugal se configura como um problema vivenciado pelas mulheres no ambiente privado e que causa danos à saúde da mulher e da família que compartilha o cotidiano violento. As mulheres, desta forma, partem em busca de estratégias que mudem este cenário de diferenças, o que as remetem a procurar auxílio numa delegacia especializada no atendimento à mulher. A denúncia, desta forma, torna-se um instrumento de novas possibilidades para as mulheres que vivenciam a violência conjugal, surgindo como um momento público da violência ocorrida no espaço doméstico. Deste modo, o estudo de abordagem teórico-filosófica fenomenológica pautada nos conceitos de Martin Heidegger, expressos na obra Ser e Tempo, teve como objeto o significado do vivido da denúncia para mulheres em situação de violência conjugal e como objetivo compreender o significado do vivido da denúncia para mulheres em situação de violência conjugal. A pesquisa se deu conforme a seguinte questão norteadora: Qual o significado do vivido da denúncia para mulheres em situação de violência conjugal? A aproximação com os sujeitos e coleta dos depoimentos, através da entrevista fenomenológica, ocorreram numa Delegacia Especial no Atendimento à Mulher (DEAM), localizada em Salvador/BA, com mulheres que denunciaram o agressor pela violência cometida, durante o período de maio a outubro de 2010. A partir da análise vaga e mediana foram construídas seis unidades de significado que possibilitou identificar o vivido da denúncia. A partir destas unidades de significado foram construídas as seguintes unidades de significação, baseadas na hermenêutica heideggeriana: I. A mulher em situação de violência conjugal quando assume a possibilidade de ser é a de-cisão, é o poder ser todo da presença; II. As mulheres convivem com o medo do agressor, como possibilidade própria da presença, antes da denúncia e após a denúncia do agressor na DEAM; III. Situação de denúncia propicia o desvelamento do ex-sistir impróprio como um modo de ser da mulher e como possibilidade de não estar mais no cotidiano de violência. Assim, foi possível compreender que as mulheres em situação de violência conjugal significam o vivido da denúncia através das vivências que permeiam o processo de decisão, conjugadas com o medo, além de identificarem a denúncia na DEAM como possibilidade para a violência vivida na cotidianidade. A possibilidade de denunciar o agressor e identificar uma nova dimensão do existir no mundo transforma o processo de decisão da denúncia numa vivência permeada por modos de ser impróprios, vivências e sentimentos diversos. Desta forma, o significado do vivido da denúncia proporciona à enfermagem, como profissão de constantes desafios, uma maneira de compreender o fenômeno dentre as várias perspectivas possíveis, funcionando como instrumento para o enfrentamento da situação. / Salvador
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A liberdade sexual da mulher na prática judicial: análise da aplicação de esteriótipos de gênero em processos de estuproSiqueira, Camilla Karla Barbosa January 2016 (has links)
SIQUEIRA, Camilla Karla Barbosa. A liberdade sexual da mulher na prática judicial: análise da aplicação de esteriótipos de gênero em processos de estupro. 2016. 142 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Direito, Fortaleza, 2016. / Submitted by Vera Martins (vera.lumar@hotmail.com) on 2017-05-22T18:07:14Z
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Previous issue date: 2016 / For centuries, women have been treated as inferior people, suffering because of this all kindsof violence. Despite the evolution brought by the era of recognition of rights, in both national and international level, including rights specifically designed for women, it is noticeable that they are still considered as inferior human beings in some level.This scenario causes the persistence ofgender-based violence, including sexual violence, which is adifficult problem to overcome nowadays. In the scenario described here, the study aims to investigate the persistent use of gender stereotypes in criminal rape cases. The Criminal Justice System is considered the legitimate arena for prevention of crime, and its effectiveness with regard to gender-based crimes needs to be investigated. In order to achieve this goal, the study first analyzed the concept of gender as a female emancipation tool and explored stereotypes related to gender. The next step consisted in researches around gender-based violence and its sexual form, including the investigation of rape as a crime in Brazilian law. It is argued that the Criminal Justice System, by incorporating gender stereotypes in their judgments, replicates the violence suffered by women, emerging as an institution incapable of protecting their sexual freedom, given that the gender violence is not slowing down. For the study, we used literature analysis, involving the reading of academic books and articles on the topics discussed, and documental analysis, mostly related to the examination of national and international normative documents, as well as criminal lawsuits that investigate crimes of rape committed against women, all of them originated .The approach is qualitative, and Critical Discourse Analysis isusedas a methodological tool for the lawsuit sanalysis, thus setting up a qualitative methodology. / Durante séculos, a mulher tem sido vista como ser inferior, sofrendo em razão disso violências de várias naturezas. Apesar dos avanços trazidos pela era do reconhecimento de direitos em âmbito nacional e internacional, inclusive direitos específicos das mulheres, percebe-se que a concepção inferiorizada do feminino ainda persiste no imaginário coletivo, tornando a violência de gênero, inclusive a de teor sexual, um problema difícil de contornar. Em virtude do cenário esboçado, o trabalho tem como objetivo principal investigara persistência do uso de estereótipos de gênero em processos penais de estupro.O Sistema de Justiça Criminal se põe como instância privilegiada de prevenção e reparação de crimes, e sua eficácia no que diz respeito aos crimes de gênero precisa ser averiguada. Para isso, foi analisado o conceito de gênero enquanto ferramenta de emancipação feminina, bem como o estudo de estereótipos relacionados ao gênero e da violência sexual como violência de gênero. Sustenta-se que o Sistema de Justiça Criminal, ao incorporar estereótipos de gênero em seus julgamentos, replica a violência sofrida pelas mulheres, surgindo como meio inábil para a proteção de sua liberdade sexual. Para a realização do estudo, utilizou-se análise bibliográfica, com análise de livros e artigos acadêmicos sobre os assuntos abordados, e documental, com o exame de normas nacionais e internacionais, bem como de processos judiciais em que se apurou o cometimento de crime de estupro contra mulheres, retirados do Judiciário cearense; a pesquisa é, portanto,restrita às práticas da Justiça do Ceará. A abordagem é predominantemente qualitativa. A Análise de Discurso Crítica foi usada como ferramenta metodológica para a análise processual.
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Aspectos psicofisiológicos, percepção e memória emocional em mulheres vítimas de violência doméstica / Psychophysiological aspects, perception and emotional memory in women victims of domestic violenceMozzambani, Adriana Cristine Fonseca [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-08-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introdução: A violência contra a mulher no âmbito familiar tornou-se um grave problema de saúde pública face ao crescente número de tais atos em nossa sociedade. Desta forma, interessou-nos compreender tal fenômeno por meio do presente estudo, pois a violência contra a mulher resulta em prejuízos físicos, cognitivos e emocionais ao longo dos anos. Objetivos: Avaliar a percepção, as reações psicológicas e fisiológicas e a representação cerebral (memória) de eventos emocionalmente negativos, positivos e neutros em 17 mulheres vítimas de violência doméstica, a fim de investigar a experiência emocional nesta população, comparadas a 17 mulheres de grupo controle. Métodos: Os estímulos empregados foram selecionados do conjunto de figuras com conteúdo emocional (IAPS), e as respostas fisiológicas de condutância da pele e freqüência cardíaca foram medidas pré-teste (medida basal) e durante a apresentação dos estímulos emocionais. Os aspectos psiquiátricos foram avaliados através de escalas de depressão e de ansiedade de Beck, de sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (PCLC) e questionário de experiências dissociativas peri - traumáticas. Já a memória foi avaliada através de testes de recordação livre e reconhecimento dos estímulos emocionais. Resultados: Os resultados mostraram que as mulheres avaliadas apresentaram alta morbidade psiquiátrica, pois 89% demonstrou sintomas depressivos, 94% sintomas de ansiedade, 88% experiências dissociativas peritraumáticas no momento de exposição ao evento traumático ou logo após e 76% sintomas de transtorno do estresse pós - traumático. Quanto à percepção subjetiva foi observado que as mulheres vítimas de violência doméstica (VD) apresentaram alterações em termos de apreciação (agradável/desagradável), ou seja, as figuras de alto alerta com conteúdos sexuais foram consideradas como menos agradáveis por estas do que pelo grupo controle. Também houve alteração referente às figuras neutras, as quais foram consideradas mais agradáveis pelas mulheres vítimas de VD do que pelo grupo controle. No que se refere à memória emocional, pudemos observar uma tendência das mulheres vítimas de VD em lembrar menos figuras dos estímulos do IAPS. Nos aspectos fisiológicos observamos que a diferença entre os grupos esteve na quantidade e reação da freqüência cardíaca para respostas do tipo falso positivo (ou seja, no teste de reconhecimento dizer que viu figuras que na verdade não haviam visto). Houve uma tendência do grupo VD a cometer menos erros para as figuras com conteúdo de violência doméstica e uma tendência de serem mais rápidas no tempo de reação para reconhecer figuras agradáveis de alto alerta e de violência doméstica. Conclusão: Pudemos observar que as mulheres vítimas de violência doméstica crônica apresentaram alta freqüência de sintomas de transtornos psiquiátricos, levando o organismo a sair do estado de homeostase, com alterações permanentes em sistemas cognitivos mais complexos. Houve alteração da freqüência cardíaca e da percepção, demonstrada através do fato de terem ficado mais atentas e reagirem mais rapidamente aos estímulos negativos, levando o organismo ao estado de alerta constante, e, portanto, ao desenvolvimento de várias comorbidades. Devido exposição crônica ao estresse ocorreram déficits significativos na memória emocional. / CNPq: 136523/2008-0 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Violência conjugal sob o olhar de gênero / Marital violence in the gender perspectiveSouto, Cláudia Maria Ramos Medeiros January 2008 (has links)
SOUTO, Claudia Maria Ramos Medeiros. Violência conjugal sob o olhar de gênero. 2008. 149 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-13T12:46:39Z
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Previous issue date: 2008 / In the Nursing practice, as a teacher and regarding women´s health, we may evidence violences predicated against the woman in a disguised way, openly, often ignored. Amongst them, the way which instigated us into this research was marital violence, for its affective peculiarity, potential health damage or even due to a silenced, even subtle context. The way it is experienced, its consequences to health, the forms of struggle and acceptation, were our questions au début. Assuming that the gender condition influence how the women experience domestic violence, I defend the thesis that the woman submitted to this phenomenon acts according to the socially built principles and which partially guides her life, hardening or avoiding its comprehension, the expression of suffering produced by the experience. In order to approach this reality we aim to reach an understanding of the gender basis present in everyday life of women living in a marital violence situation. Using the concepts of Gadamer´s Hermeneutics, while philosophical attitude, since the women – the researcher as well the other participants of this study – have an historical consciousness, undergo the questions of an époque and have their limits imposed by the social reality. The described study, a qualitative approach, carried out with eleven women maintained in institutions attached to João Pessoa/PB City Hall, through Women´s Policies Special Department, attended in health care services or Non Governmental Organizations. Empirical data were provided by art therapy workshops, searching the comprehension of the violence experience through the speech of those women. For data interpretation and the categories composition we have used the hermeneutical rule of circularity. The results have shown that marital violence stands for fear and imprisonment to the women. About the position women have within the relationship, coping was the predominant attitude, marking the onset of “a new position” to women. They reported the health services omission, pointing to the transversality of gender in public policies and health actions as a positive strategy when it comes to coping with the problem. The many sorts of violence suffered such as pushes, slaps, forced intake of substances, fractures and nudity, resulted in temporary handicap in limb function, in health, at work, in personal and familiar welfare. Anxiety, depression, low self-esteem, insomnia, dependence increase and decrease of the responses to cope with violence were associated with psychological abuse practiced in isolation imposing and controlling forms. Marital rape was the kind of sexual violence used by the aggressor as an instrument to punish and to control feminine sexuality. From these results we may testify that the ways of meaning, experience and react to violence keeps straight relations with the questions of gender presented within our social and cultural environment. As we approach the reality of the woman victim of marital violence and living under State custody, we begin to understand the universe of pain, discouragement, despair, fear, humiliation and so many others hard feelings and replies experienced by each one of them. In the acquaintance and sharing of their pains and sorrows, we have also discovered the warrior – survivor – resistant – dreamer - hard-working - sensitive - strong…, who laughs, cries, hopes, sings and dreams, maybe another “impossible dream” / Como docente de enfermagem, com uma prática voltada para a atenção à saúde da mulher, percebemos evidências de violências praticadas contra elas de diversos tipos. O que nos instigou a pesquisar foi a violência conjugal. O modo como é vivenciada, as conseqüências à saúde, os modos de enfrentamento ou de aceitação, foram nossas indagações a priori. Por entendermos que os papéis sociais que homens e mulheres assumem nas relações conjugais influenciam a vivência da violência conjugal, defendemos a tese de que a mulher submetida a este fenômeno age conforme os sistemas de valores construídos socialmente. Utilizamos alguns conceitos da Hermenêutica de Gadamer, enquanto atitude filosófica, por entendermos que enquanto indivíduos possuímos uma consciência histórica, estamos submetidas às questões de uma época e temos limites dados pela realidade social. Este estudo de abordagem qualitativa, foi realizado com onze mulheres vinculadas à Prefeitura Municipal de João Pessoa/PB, através da Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres. Os dados empíricos foram produzidos através de oficinas de Arte-terapia, buscando-se a compreensão da vivência de violência através dos discursos das mulheres. Para a composição das categorias analíticas utilizamos a técnica de análise temática de conteúdo. A análise do material empírico foi feita com base nos constructos da categoria gênero presentes no cotidiano dessas mulheres em situação de violência conjugal. Os resultados mostraram que a violência conjugal representa para as mulheres medo e aprisionamento. Sobre a posição que as mulheres ocupam com relação à violência, o enfrentamento foi a atitude predominante, o que inaugura “uma nova posição” da mulher. Elas denunciaram a omissão nos serviços de saúde, sinalizando para a transversalidade do gênero nas políticas de públicas e nas ações de saúde como estratégia positiva no enfrentamento do problema. As violências sofridas foram dos tipos física, psicológica e sexual, mostrando-se através de empurrões, espancamentos, tapas, uso forçado de substâncias, fraturas e nudez, repercutindo em comprometimento funcional temporário de membros, na saúde, no trabalho, no bem-estar pessoal e família. A ansiedade, depressão, baixa auto-estima, insônia, aumento da dependência e diminuição das respostas para o enfrentamento da violência foram associadas aos abusos psicológicos exercidos nas formas de controle e imposição do isolamento. O estupro conjugal foi uma modalidade de violência sexual usada pelo agressor como instrumento de punição e de controle da sexualidade feminina. A partir destes resultados constatamos que os modos de significar, de vivenciar e de reagir à violência, guardam estreita relação com as questões de gênero presentes em nosso meio cultural. Ao nos aproximarmos do mundo da mulher em situação de violência conjugal e sob tutela do Estado, conseguimos compreender o universo de dor, desalento, desespero, medo, humilhação e tantos outros sentimentos e respostas vivenciados por cada uma delas. Na convivência e partilha de suas dores e desencantos, também, descobrimos a mulher guerreira-sobrevivente-resistente-sonhadora-trabalhadora-sensível-forte..., que chora, e que ri, e tem esperança, e canta e sonha, talvez mais um “sonho impossível”
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Como morre uma mulher? : configurações da violência letal contra mulheres em PernambucoGomes, Ana Paula Portella Ferreira 12 December 2014 (has links)
Submitted by Luiza Maria Pereira de Oliveira (luiza.oliveira@ufpe.br) on 2015-05-18T16:03:14Z
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Previous issue date: 2014-12-12 / CNPq / Esta tese tem como tema os homicídios de mulheres em Pernambuco e seu objetivo foi compreender e analisar as dinâmicas sociais que produzem este tipo de violência. O objeto do estudo foi o conjunto das situações as mulheres são assassinadas, mas, para isso, foi necessário também observar o conjunto das situações de homicídios de homens, para não tomar como específico aquilo que é comum aos dois grupos populacionais. Para isso, realizou-se análise comparativa para identificar as situações nas quais homens e mulheres são assassinados e construir configurações de homicídios específicas; identificar semelhanças e diferenças entre as configurações de homens e mulheres; calcular e analisar o risco diferencial de homens e mulheres para elementos associados às configurações de homicídios; identificar e explicar os fatores associados aos homicídios de homens e mulheres e explicar as configurações de homicídios de mulheres e os contextos nos quais elas ocorrem. Tratou-se de estudo quantitativo, cujas fontes de informações foram o banco de crimes violentos letais intencionais da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, o DATASUS e o IBGE, para o período de 2004 a 2012. Os dados foram analisados por meio de análise de correspondência, análise log-linear e regressão linear multivariada. As principais referências teórico-metodológicas situam-se nas abordagens configuracionais e situacionais, em diálogo com a teoria social feminista e a sociologia brasileira. Foram identificadas quatro configurações de homicídios: criminalidade, violência doméstica e familiar, violência interpessoal e violência cometida por parceiro íntimo. A primeira atinge homens e mulheres. A violência interpessoal foi associada aos homens e a violência doméstica e aquela cometida por parceiro íntimo, às mulheres. A distribuição das configurações no território do estado não é homogênea e está associado a fatores macrossociais como, por exemplo, desigualdade de renda e taxa de urbanização, e a fatores relacionados às desigualdades de gênero, como chefia feminina do domicílio e taxa de fecundidade total. Os resultados demonstram que os contextos dos homicídios de mulheres são diversificados e obedecem a dinâmicas sociais distintas, nas quais o marcador de gênero está sempre atuante, mas nem sempre da mesma forma. Esses achados trazem desafios teóricos, no sentido de compreender os modos de articulação entre contextos tradicionais e atuais de violência contra as mulheres, o que, por sua vez, coloca desafios para as políticas públicas, no sentido de articular o campo da segurança pública com as políticas para as mulheres.
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Incidência de transtorno mental comum e violência por parceiro íntimoMENDONÇA, Marcela Franklin Salvador de 27 August 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-17T17:24:12Z
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Previous issue date: 2015-08-27 / OBJETIVO: Investigar a associação da violência por parceiros íntimos relatada contra as mulheres nos últimos doze meses e últimos sete anos com a incidência dos transtornos mentais comuns.
MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo com 390 mulheres de 18 a 49 anos, cadastradas no Programa Saúde da Família da cidade do Recife, PE, entre julho de 2013 a dezembro de 2014. A saúde mental foi avaliada pelo Self Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20). A violência por parceiro íntimo foi definida por atos concretos de violência psicológica, física e sexual infligidos à mulher pelo parceiro. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar o risco relativo (RR) e intervalos de confiança a 95% da associação entre transtorno mental comum e violência por parceiro íntimo. .
RESULTADOS: A incidência dos transtornos mentais comuns foi de 44,6% entre as mulheres que relataram violência nos últimos doze meses e de 43,4% nas que relataram violência nos últimos sete anos. Os transtornos mentais mantiveram-se associados à violência psicológica (RR= 3,0, IC95%: 1,9; 4,7 e RR=1,8, IC95%: 1,0; 3,7 nos últimos 12 meses, e sete anos, respectivamente), mesmo na ausência de violência física ou sexual. Quando a violência psicológica esteve combinada com violência física ou sexual, o risco dos transtornos mentais comuns foi ainda mais elevado, tanto nos últimos doze meses (RR=3,1; 95%IC 2,1; 4,7) quanto nos últimos sete anos (RR=2,5; 95% IC 1,7; 3,8).
CONCLUSÕES: A violência por parceiro íntimo está associada à incidência de transtornos mentais comuns nas mulheres. É fundamental o tratamento das consequências da VPI e o apoio às mulheres na busca de proteção para si pelos serviços públicos. / OBJECTIVE: To investigate the association of intimate partner violence against women reported in the last twelve months and seven years with the incidence of common mental disorders.
METHODS: A prospective cohort study with 390 women 18 to 49 years, registered in the Family Health Program of the city of Recife, PE. Data were collected through questionnaire adapted from the Multi-Country Study on Women's Health and Domestic Violence of the World Health Organization in face to face interviews, from July 2013 to December 2014. Mental health was assessed by the Self Reporting Questionnaire -20 (SRQ-20). Poisson regression was used to estimate the relative risk (RR) and confidence intervals of 95% of the association between common mental disorders and intimate partner violence.
RESULTS: The incidence of common mental disorders was 44.6% among women who reported intimate partner violence in the last twelve months and 43.4% among those who reported in the past seven years. Mental disorders remained associated with psychological violence (RR = 3.0, 95% CI: 1.9, 4.7 and RR = 1.8, 95% CI: 1.0, 3.7 in the last 12 months, seven years, respectively), even in the absence of physical or sexual violence. When psychological violence were related to physical or sexual violence, the risk of common mental disorders was even higher, both in the last twelve months (RR = 3.1; 95% CI 2.1, 4.7) and in the last seven years (RR = 2.5; 95% CI 1.7, 3.8).
CONCLUSIONS: Intimate partner violence is associated with the incidence of common mental disorders in women. The treatment of the consequences of IPV and support for women in seeking protection for themselves for public services is essential.
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Atuação dos profissionais de saúde na atenção à mulher em situação de violência sexualBezerra, Juliana da Fonseca 04 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-04 / Sexual violence against women, understood as one of many types of gender violence, is
internationally considered a public health problem and a violation of human rights. This
study aimed to examine the role of health professionals in the care of women in
situations of sexual violence in specialized facilities in the city of Fortaleza, Ceará. The author conducted a qualitative study with 68 health professionals physicians, nurses, social workers, and psychologists in nine public hospitals around the city. Data were collected through semi-structured interviews that were recorded with the participants knowledge. During the data analysis, the authors employed a Content Analysis approach, which gave rise to the four themes of the study: the profile of professionals and their positions in health services; contextualization of sexual violence against women; the professionals performance during treatment of women in situations of sexual violence; and the service conditions during the professionals care for women. Most of the health professionals identified hold over ten years of experience since graduating. As well, the professionals follow a variety of religions, which can interfere in assisting women when the case involves abortion. The role of health professionals in caring for women who have experienced sexual violence has evolved slowly with respect to public policy objectives. Health services are geared primarily toward solutions to clinical symptoms of women, and the care of sexual violence can be
described as systematic referrals, especially in units that lack Obstetrics and
Gynecology departments. The physical structure of the services is inconsistent with the
recommendations of the Brazilian Ministry of Health, since professionals report a lack
of medicines, materials and a suitable service environment. Further gaps that the
professionals identified include a lack of professional training, appropriate places for
care in situations of sexual violence, supplies and medicines, and a lack of
understanding of the inter- and intra-sectorial networks of support for these women. It is hoped that, through this study, managers and health professionals will become better
sensitized to the issue and therefore devise more effective measures to meet the public
policy recommendations for health services. / A violência sexual contra a mulher, entendida como uma das expressões da violência de
gênero, é considerada internacionalmente um problema de saúde pública e uma violação
dos direitos humanos. Objetivou-se analisar a atuação dos profissionais de saúde na
atenção à mulher em situação de violência sexual nos serviços especializados do
Município de Fortaleza, Ceará. Realizou-se um estudo qualitativo com 68 profissionais
de saúde, nas categorias de médico, enfermeiro, assistente social e psicólogo, em nove
hospitais públicos do Município. Realizou-se a coleta de dados por meio de uma
entrevista semiestruturada e gravada com o conhecimento dos participantes. Na análise
dos dados, utilizou-se a Análise de Conteúdo, que originou quatro temáticas de estudo:
o perfil dos profissionais e a inserção nos serviços de saúde; a contextualização da
violência sexual contra a mulher; a atuação dos profissionais durante o atendimento às
mulheres em situação de violência sexual; e as condições de serviço para atenção às
mulheres. Identificou-se o fato de que a maioria dos profissionais de saúde encontra-se
na faixa de mais de dez anos de formados, com experiência com o serviço, possuem
religiões distintas e esse fator interfere no atendimento às mulheres, quando envolve o
aborto. A atuação dos profissionais de saúde no atendimento às mulheres em situação
de violência sexual ainda evolui lentamente no que se refere aos objetivos das políticas
públicas. Descobriu-se que o atendimento é voltado, prioritariamente, à solução os
sintomas clínicos das mulheres, e o atendimento à violência sexual resume-se em
encaminhamentos, principalmente nas unidades que não têm serviço de Ginecologia e
Obstetrícia. A estrutura física dos serviços ainda não condiz com o preconizado pelo
Ministério da Saúde, pois os profissionais relatam a falta de medicamentos, materiais e
ambiente adequado para o atendimento. As lacunas identificadas consistem na falta de
capacitação dos profissionais, de local adequado para os atendimentos, materiais bem
como medicamentos, e desconhecimento do fluxo de encaminhamento para as redes inter e intrassetorial. Espera-se que, com este estudo, os gestores e profissionais da saúde sensibilizem-se para a problemática e elaborem medidas efetivas para cumprir o
preconizado pelas políticas públicas nos serviços de saúde.
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Assassinatos de mulheres : violência urbana ou femicídio?de Azevedo Albuquerque, Luzia 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho trata sobre os assassinatos de mulheres em
Pernambuco, pois embora a violência contra a mulher tenha sido reconhecida
como uma prática violenta a ponto de ser criminalizada no país, Pernambuco
se destaca entre os estados com maiores índices de violência contra a
mulher. As séries estatísticas, nacionais e estaduais, apresentam um alto
índice de mortalidade de mulheres por homicídio e uma falta de análise que
considere os indicadores de gênero para a leitura destas mortes. Ou seja, há
uma cegueira de gênero na leitura das séries estatísticas sobre os
assassinatos de mulheres. Diante desta situação, questiono se a forma como
os dados sobre violência são construídos permitem identificar o tipo de
violência de que as mulheres foram vítimas: femicídio ou violência urbana?
Minha hipótese de trabalho foi que, no que diz respeito ao assassinato de
mulheres, com a falta de indicadores gerados a partir de uma perspectiva
feminista de gênero, os dados gerados pelo governo, como os do Datasus, e
pelas delegacias de polícia não permitem a identificação do femicídio. Deste
estudo considero que, apesar da importância dos indicadores de gênero nos
instrumentos legais e nas pesquisas, não basta apenas acrescentar
informações de gênero: é necessário que a leitura destes indicadores tenha
uma perspectiva feminista para se captar de maneira legítima a violência
contra a mulher nos crimes investigados pelas instituições policiais
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