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Rádio e cotidiano: a construção de socialidades dos deficientes visuais da Associação do Cego do Piauí (ACEP)Barroso, Lívia Moreira 25 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The dissertation seeks to understand the relationship of the visually impaired with the radio, and how broadcast content are crucial in everyday social relations and the study group. Part is the assertion that the radio airs daily various aspects of daily life. These aspects are perceived both in radio content, that aims to approximate the listener, in order to gain audience, but also the intimacy generated between the listener and the speaker (the speaker). The research was applied to the Association of the Blind of Piauí (ACEP), focusing on the observation of the regulars that environment, and the interference of the communication medium, radio, in daily relations of the members of the institution. Theoretically, the work is based on studies of radio which include: history, functions and features and Sociology of Everyday Life, with the main theoretical , the Frenchman Michel Meffesoli . The methodological approach is ethnography , divided into three stages of development: application of closed questionnaires ( 100 visually impaired ACEP , exploratory ) , in-depth interview ( conducted with some members of the association and arranged at work) and participant observation ( performed both in the ACEP , as the monitoring of two members for one day ) . The empirical analysis of object points that radio can be seen at various times of daily public studied, this being a decisive factor in socialities and daily make the blind. / A dissertação busca compreender a relação do deficiente visual com o rádio, e como os conteúdos veiculados são determinantes nas relações sociais e cotidianas do grupo em estudo. Parte-se da assertiva, que o rádio leva ao ar diariamente vários aspectos do cotidiano. Esses aspectos são percebidos tanto no conteúdo radiofônico, que objetiva a aproximação do ouvinte, com o intuito de ganhar audiência, como também da intimidade gerada entre quem escuta e quem fala (o locutor). A pesquisa foi aplicada na Associação do Cego do Piauí (ACEP), tendo como foco a observação dos frequentadores daquele ambiente, e a interferência do meio de comunicação, rádio, nas relações cotidianas dos membros da instituição. Teoricamente, o trabalho está fundamentado nos estudos sobre rádio, que englobam: histórico, funções e características e na Sociologia do Cotidiano, tendo como principal teórico, o francês Michel Maffesoli. O procedimento metodológico é a etnografia, dividido em três etapas de desenvolvimento: aplicação de questionários fechados (a 100 deficientes visuais da ACEP, de caráter exploratório), entrevista em profundidade (realizadas com alguns membros da associação e dispostas no trabalho) e observação participante (realizada tanto na ACEP, como o acompanhamento de dois membros durante um dia). A análise do objeto empírico aponta que o rádio pode ser percebido em vários momentos do cotidiano do público estudado, sendo este, um elemento determinante nas socialidades e no fazer diário do cego.
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Design para experiência multissensorial em museus : fruição de objetos culturais por pessoas com deficiência visual / Design for multisensory experience in museums : fruition of cultural objects by visually impaired peopleCardoso, Eduardo January 2016 (has links)
Os profissionais em design de exposição, em sua responsabilidade enquanto projetistas devem pensar sobre como desenvolver sistemas e/ou recursos para fruição artística que atendam a pessoas com deficiência visual, incluindo a forma como uma pessoa totalmente habilitada utiliza este objeto/ambiente. Assim, apresenta-‐se a pesquisa intitulada Design para experiência multissensorial em museus: fruição de objetos culturais por pessoas com deficiência visual. Seu objetivo é propor os requisitos para o projeto e desenvolvimento de recursos multimodais táteis e sonoros para fruição de objetos culturais pelo usuário com deficiência visual em museus, segundo uma abordagem integrada com base no design para a experiência. Para tanto busca-‐se referências em áreas como o Design para Experiência e Design Emocional, Museologia, Fabricação Digital, Comunicação Acessível, Semiótica Social e Multimodalidade, entre outros. O embasamento metodológico ampara-‐se nas abordagens de pesquisa qualitativa e pesquisa aplicada para coleta e análise de dados referente a aferição da experiência do usuário. Assim, são empregadas as técnicas de observação direta, entrevistas e Engenharia Kansei para caracterizar e compreender as experiências dos sujeitos da pesquisa, bem como para compreender os processos de desenvolvimento e os materiais para produção de recursos para acessibilidade em museus e sua consequente avaliação. A verificação do trabalho ocorreu no Museu de Porto Alegre – Joaquim Felizardo. Os requisitos de projeto para promoção da experiência multissensorial por pessoas com deficiência visual validaram a hipótese elencada em resposta ao problema de pesquisa. Além dos requisitos de projeto, chegou-‐se a novos instrumentos para o auxílio no projeto de recursos de acessibilidade, tal como: metodologia proposta para o desenvolvimento de recursos multimodais táteis e sonoros segundo uma abordagem integrada; diretrizes para o desenvolvimento de recursos táteis e sonoros para pessoas com deficiência visual em museus; instrumento para o relacionamento de elementos táteis e sonoros segundo uma abordagem integrada; e, instrumento para avaliação da experiência pelo usuário por meio de escalas de diferencial semântico. / Professionals in exhibition design, in their responsibility as designers should think about how to develop systems and/or resources for artistic fruition that meets the visually impaired, including how a fully qualified person uses this object/environment. Thus, presents this research entitled Design for multisensory experience in museums: fruition of cultural objects by visually impaired people. This aims to propose the requirements for the design and development of tactile and audible multimodal resources for the fruition of cultural objects by the users with visual impairment in museums, in an integrated approach based on the design for the experience. Therefore look for references in areas as the Design for Experience and Emotional Design, Museology, Digital Manufacturing, Affordable Communication, Social Semiotics and Multimodality, among others. The methodological basis employs the qualitative research approaches and applied research for data collection and analysis concerning user experience’s. Thus, use of the techniques of direct observation, interviews and Kansei Engineering to characterize and understand the experiences of research subjects, as well as understand the development of processes and materials for the production of resources for accessibility in museums and their consequent evaluation. The work of verification took place at the Museum of Porto Alegre -‐ Joaquim Felizardo. The project requirements elected for the promotion of multisensory experience for the visually impaired validated the hypothesis in response to the research problem. In addition to the project requirements, came to new tools to aid in the project of accessibility resources, such as: proposed methodology for the development of tactile and audible multimodal resources through an integrated approach; guidelines for the development of tactile and sound resources for visually impaired people in museums; instrument for the relationship of tactile and sound elements through an integrated approach; and, tool for evaluation of the experience by the user by semantic differential scales.
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Atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses nos jogos paralímpicos : cenários e memóriasCarmona, Eduardo Klein January 2015 (has links)
A presente investigação histórica trata da participação de atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses nos Jogos Paralímpicos, nas edições de 1984 até 2012. Os Jogos Paralímpicos de 1984, em Nova York (Estados Unidos) abalizam a presença, pela primeira vez, de atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses na delegação brasileira. Desde então, exceto nos Jogos de 1996, em Atlanta (Estados Unidos), atletas com deficiência visual do Rio Grande do Sul sempre integraram a delegação brasileira até os Jogos Paralímpicos de 2012, em Londres (Inglaterra). Todavia, há poucos registros, bem como trabalhos científicos que abordem a participação dos atletas sul-rio-grandenses nos Jogos Paralímpicos. Sendo assim, estabelecemos o seguinte problema de pesquisa: como ocorreu a participação de atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses nos Jogos Paralímpicos nas edições de 1984 até 2012? Para tanto, além da revisão bibliográfica sobre o assunto, realizamos entrevistas com os atletas que participaram dos eventos, bem como com pessoas envolvidas com o esporte para deficientes visuais no estado. Tais entrevistas seguiram os procedimentos metodológicos da história oral. Os resultados desta investigação foram distribuídos em três estudos independentes, porém interligados. O primeiro estudo, intitulado “Práticas esportivas de deficientes visuais em Porto Alegre, Rio Grande do Sul: indícios de uma história” trata de apresentar um cenário histórico dos esportes praticados por deficientes visuais na cidade de Porto Alegre, enfocando as instituições que desenvolveram ou ainda desenvolvem os esportes na capital do estado. O segundo estudo, denominado “Atletismo paralímpico sul-rio-grandense: montando um quebra-cabeça (1984-1992)”, descrevemos as participações de atletas paralímpicos sul-rio-grandenses com deficiência visual nas competições de atletismo nos Jogos Paralímpicos de 1984 a 1992, tendo como foco os depoimentos de três mulheres. O terceiro estudo, intitulado “Nos sons dos guizos: as vozes de dois atletas paralímpicos brasileiros”, abordamos o percurso de dois deficientes visuais do estado do Rio Grande do Sul medalhistas em esportes coletivos nos Jogos Paralímpicos. Após a realização dos três estudos, podemos inferir que, os poucos atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses que participaram dos Jogos Paralímpicos, possuem históricas únicas, as quais, ao serem somadas, contribuem para construir o cenário histórico da participação brasileira no evento. Por fim, ainda, consideramos ser importante salientar a originalidade, relevância e potencialidades do tema tratado. / This historical research deals with the participation of visually impaired athletes from Rio Grande do Sul in the Paralympic Games, in the editions from 1984 to 2012. The Paralympic Games of 1984 in New York (United States) point out the presence, for the first time, of visually impaired athletes from Rio Grande do Sul in the Brazilian delegation. Since then, except for the 1996 Games in Atlanta (USA), visually impaired athletes from Rio Grande do Sul always integrated the Brazilian delegation until the 2012 Paralympic Games in London (England). However, there are few records, as well as scientific papers that address the participation of Paralympic athletes from Rio Grande do Sul. Thus, we established the following research problem: how did it occur the participation of visually impaired athletes from Rio Grande do Sul in the Paralympic Games in the editions from 1984 to 2012. To this end, in addition to literature review on the subject, we conducted interviews with athletes that attended the events, as well as people involved in the sport for the visually impaired people in the state of Rio Grande do Sul. Such interviews followed the methodological procedures of oral history. The results of this research were divided into three independent studies, but interconnected. The first study, entitled "Sports practices for visually impaired people in Porto Alegre, Rio Grande do Sul: evidence of a history" is to present a historical setting of sports practiced by the visually impaired people in Porto Alegre, focusing on the institutions that have developed or develop sports in the state capital. The second study, called "Paralympic Athletics from Rio Grande do Sul: assembling a puzzle (1984-1992)", described the participation of Paralympic visually impaired athletes from Rio Grande do Sul in track and field events from 1984 to 1992 Paralympic Games, focusing on the testimony of three women. The third study, entitled "In the sounds of bells: voices of two Brazilian Paralympic athletes", we approach the course of two visually impaired people from Rio Grande do Sul, which are medalists in team sports at the Paralympic Games. After completion of the three studies, we can infer that the few visually impaired athletes from Rio Grande do Sul who participated in the Paralympic Games, have unique histories, which, when they are added together, contribute to build the historical setting of the Brazilian participation at the event. Finally, though, we consider it important to highlight the originality, relevance and potentials of the theme.
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Manual saÃde sexual e reprodutiva: mÃtodos anticoncepcionais comportamentais - desenvolvimento e avaliaÃÃo de tecnologia assistiva. / Manual saÃde sexual e reprodutiva: mÃtodos anticoncepcionais comportamentais - development and evaluation an assistive technology.Mariana GonÃalves de Oliveira 01 October 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Tecnologia assistiva à um leque de equipamentos, recursos, serviÃos, metodologias, prÃticas, estratÃgias aplicadas para minimizar as dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiÃncia. A Enfermagem tem utilizado das tecnologias como forma de assistir a clientela nos diversos ambientes de educaÃÃo e promoÃÃo em saÃde. O objetivo foi desenvolver e avaliar uma tecnologia assistiva com enfoque nos mÃtodos anticoncepcionais comportamentais para mulheres cegas. Trata-se de estudo de desenvolvimento e avaliaÃÃo de Tecnologia Assistiva. O perÃodo da coleta de dados ocorreu entre marÃo 2011 e abril de 2012. A pesquisa foi realizada no LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do CearÃ. Os sujeitos do estudo foram juÃzes especialistas em aspectos pedagÃgicos e mulheres cegas que preencheram instrumentos de avaliaÃÃo. O estudo constou de trÃs etapas metodolÃgicas: desenvolvimento do manual, avaliaÃÃo pelos juÃzes especialistas e avaliaÃÃo com as cegas. A pesquisa foi submetida ao Comità de Ãtica em Pesquisa e aprovada conforme protocolo nÃmero 283/11. Foram respeitados os aspectos Ãticos segundo a ResoluÃÃo 196/96. O Manual SaÃde Sexual e Reprodutiva â MÃtodos Anticoncepcionais Comportamentais apresenta texto em Braille e em tinta, com figuras em alto relevo acompanhadas de descriÃÃo, utilizou-se linguagem informal. Os juÃzes especialistas sugeriram ajustes na tecnologia, com intuito de melhorar a estrutura, a linguagem e as figuras do Manual. Dentre as trÃs juÃzas desta fase, duas eram cegas, situaÃÃo pertinente porque o Manual serà usado por este pÃblico. Dos dezoito itens que constituem o Instrumento de AvaliaÃÃo respondido pelas juÃzas, treze itens foram considerados adequados, em dois itens nÃo houve acordo entre os respondentes, e nos outros trÃs itens houve acordo entre os juÃzes. As alteraÃÃes nos termos tÃcnicos e na apresentaÃÃo do Manual foram realizadas de acordo com as sugestÃes dadas pelos juÃzes. Na terceira etapa do estudo, avaliaÃÃo do Manual pelas mulheres cegas, estas foram convidadas a se reunir em local prÃ-estabelecido para realizar leitura do Manual individualmente e responder ao Instrumento de AvaliaÃÃo. Os resultados foram analisados a partir dos Instrumentos de AvaliaÃÃo respondidos pelas mulheres. Dos quinze itens, oito foram julgados como adequados; sete itens apresentaram discordÃncia entre as avaliaÃÃes das mulheres. As avaliaÃÃes foram pertinentes por tornar o Manual mais acessÃvel e completo. Por outro lado, constituiu suporte para o trabalho dos profissionais da saÃde em consultas e aÃÃes de educaÃÃo em saÃde de planejamento familiar. Ao superar as dificuldades, este estudo apresenta considerÃvel repercussÃo para a populaÃÃo, pois possibilita caminho para o desenvolvimento de outras tecnologias assistivas com outras temÃticas. / Assistive technology is a range of equipment, resources, services, methods, practices and strategies applied to minimize the difficulties disabled people are confronted with. Nursing has used technologies to assist clients in different health education and promotion contexts. The aim was to develop and assess an assistive technology with a focus on behavioral contraceptive methods for blind women. An Assistive Technology development and evaluation study was designed. Data were collected between March 2011 and April 2012. The research was accomplished at the Health Communication Laboratory of the Nursing Department at Universidade Federal do CearÃ, Brazil. The study subjects were experts in pedagogical aspects and blind women, who completed assessment instruments. The study involved three methodological phases: development of the manual, expert evaluation and evaluation by the blind women. The research was submitted to the Research Ethics Committee and approved under number 283/11. Ethical aspects were respected in compliance with Resolution 196/96. The Manual SaÃde Sexual e Reprodutiva â MÃtodos Anticoncepcionais Comportamentais includes text in Braille and in print, with high relief figures accompanied by description, using informal language. The experts suggested technological adjustments with a view to improving the structure, language and figures in the Manual. Two of the three experts in that phase were blind, a pertinent situation as that is the target public of the Manual. Out of 18 items in the Evaluation Instrument the experts responded, 13 were considered adequate, the respondents did not agree on two and agreed on the other three items. Changes were made in the technical terms and presentation of the Manual according to the expertsâ suggestions. In the third phase, evaluation of the Manual by the blind women, these women were invited to meet at a predetermined place to read the Manual individually and answer the Evaluation Instrument. The results were analyzed based on the Evaluation Instruments the women had answered. Out of 15 items, eight were considered adequate; disagreements were found with regard to seven. The evaluations were pertinent to make the Manual more accessible and complete. On the other hand, the Manual served to support health professionalsâ work during health education meetings and actions for family planning purposes. By overcoming difficulties, this study entailed considerable effects for the population, as it makes room for the development of other assistive technologies on other themes.
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ValidaÃÃo de tecnologia assistiva para a deficiente visual: UtilizaÃÃo do preservativo feminino / Validation of Assistive Technology for the women visually impaired: use of the female condomLuana Duarte Wanderley Cavalcante 15 February 2013 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Atualmente, a maioria dos recursos disponÃveis nÃo abrange de forma efetiva o desenvolvimento da promoÃÃo da saÃde nos seus diversos aspectos quando aplicados Ãs pessoas com deficiÃncia visual, sobretudo no concernente à saÃde sexual e reprodutiva. Diante desse cenÃrio, existe a urgÃncia em desenvolver mÃtodos e materiais acessÃveis a esta clientela. A Tecnologia Assistiva (TA), alÃm de favorecer Ãs pessoas com deficiÃncia a igualdade de acesso Ãs informaÃÃes e ferramentas, propicia maior independÃncia, melhor qualidade de vida e inclusÃo social. Objetivou-se validar a TA Construir para aprender a usar o preservativo feminino para mulheres deficientes visuais por meio do acesso a distÃncia. Estudo de validaÃÃo de tecnologia, desenvolvido na pÃgina web do LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do CearÃ. Utilizou-se como referencial metodolÃgico o modelo de Pasquali (2010). A coleta de dados ocorreu entre maio e outubro de 2012. Participaram 17 juÃzes, sendo dez especialistas em saÃde sexual e reprodutiva e sete em educaÃÃo especial. O estudo foi realizado em trÃs etapas: validaÃÃo aparente e de conteÃdo do instrumento de avaliaÃÃo da TA por trÃs especialistas em saÃde sexual e reprodutiva, validaÃÃo da TA por sete especialistas em saÃde sexual e reprodutiva e validaÃÃo da TA por sete especialistas em educaÃÃo especial. Para a anÃlise, os dados foram descritos, avaliados individualmente e organizados na forma de quadros e tabelas. Foram utilizados os programas computacionais Excel 2010 e o Software SPSS versÃo 14.0 e tambÃm foi calculada a adequaÃÃo da representaÃÃo comportamental dos itens. AlÃm disso, foram comparadas e analisadas as sugestÃes dos juÃzes. Os aspectos Ãticos foram respeitados segundo a ResoluÃÃo 196/96. Na validaÃÃo do instrumento, os juÃzes apontaram a necessidade de alterar alguns itens. ApÃs as sugestÃes, o mesmo ganhou um conteÃdo mais completo, objetivo e de fÃcil leitura e compreensÃo. Na validaÃÃo da TA pelos juÃzes de saÃde sexual e reprodutiva, ressalta-se que a maioria das respostas se concentrou nas valoraÃÃes concordantes com a tecnologia. Diante disto, pode-se inferir que nÃo houve discordÃncia significativa, pois das 105 (100%) respostas, 97 (92,4%) versaram em Plenamente Adequado (PA) e Adequado (A). Nesta Ãrea, alguns ajustes foram incorporados à tecnologia, como por exemplo: acrescentar material (papel e saco) para representar o colo do Ãtero e descrever as partes do preservativo feminino. Na validaÃÃo da TA pelos especialistas em educaÃÃo especial, verificou-se tambÃm que as respostas se concentraram nas valoraÃÃes concordantes, pois das 70 (100%) respostas, 68 (97,1%) foram PA e A. Dentre os ajustes, foi pertinente adicionar que o usuÃrio deve ouvir as instruÃÃes por duas vezes e acrescentar um espaÃo de tempo maior entre as instruÃÃes no Ãudio. De acordo com a anÃlise comportamental dos itens, verificou-se que, nas duas avaliaÃÃes, todos os itens atingiram o parÃmetro adotado de 70% (0,7) de concordÃncia. Conclui-se que o instrumento foi validado e tornou-se capaz de avaliar com precisÃo a TA. Esta, por sua vez, foi validada por dois tipos de especialistas e està adequada quanto aos objetivos, estrutura/apresentaÃÃo e relevÃncia. Acredita-se que a TA à um instrumento de promoÃÃo da saÃde, vÃlido e de baixo custo, que poderà auxiliar mulheres com deficiÃncia visual a utilizar o preservativo feminino e, assim, evitar uma gravidez nÃo desejada e o contÃgio com doenÃas sexualmente transmissÃveis. Espera-se que este estudo possa encorajar os enfermeiros a realizar uma educaÃÃo em saÃde inclusiva, que englobe a pessoa com deficiÃncia visual e sua saÃde sexual, com a utilizaÃÃo de uma tecnologia inovadora e de baixo custo.
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ValidaÃÃo de tecnologia assistiva para seficientes visuais na prevenÃÃo de doenÃas sexualmene transmissÃveis. / Validation of assistive technology for the visually impaired in the prevention of Sexually Transmitted Diseases.Giselly Oseni Barbosa Oliveira 19 December 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / à indiscutÃvel a relevÃncia da temÃtica de orientaÃÃo à Pessoa com DeficiÃncia (PcD) visual quanto à prevenÃÃo das DoenÃas Sexualmente TransmissÃveis (DST). Se as DST representam um risco Ãs pessoas sem deficiÃncia, para as PcD, os riscos podem se tornar ampliados. Para essa populaÃÃo, dispÃe-se da Tecnologia Assistiva (TA), a qual se constitui de materiais, mÃtodos e processos adaptados Ãs suas necessidades. O crescente nÃmero de ferramentas computacionais direcionadas para a PcD permite a inclusÃo dessas pessoas na educaÃÃo e promoÃÃo da saÃde. O objetivo deste estudo foi validar uma TA na prevenÃÃo de DST para a promoÃÃo da saÃde da PcD visual. Trata-se de estudo de validaÃÃo de TA, desenvolvido no ambiente virtual do LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Cearà (www.labcomsaude.ufc.br). A TA à composta por um texto rimado, gravado em Ãudio e disponibilizado no site do referido laboratÃrio para ser acessada a distÃncia. O perÃodo da coleta de dados ocorreu entre maio e setembro de 2012, com a utilizaÃÃo dos endereÃos eletrÃnicos dos sujeitos. Foram sujeitos do estudo 14 especialistas em conteÃdo e aspectos pedagÃgicos. O estudo foi realizado em trÃs etapas: validaÃÃo aparente e de conteÃdo do instrumento de avaliaÃÃo de conteÃdo; validaÃÃo do texto por especialistas em conteÃdo; e validaÃÃo por especialistas em aspectos pedagÃgicos com experiÃncia em educaÃÃo especial. A anÃlise dos dados ocorreu com base nas consideraÃÃes emitidas pelos sujeitos, atravÃs da organizaÃÃo e do processamento das pontuaÃÃes do instrumento, analisadas quantitativamente. Os aspectos Ãticos foram respeitados, conforme ResoluÃÃo 196/96, aprovado sob protocolo 37/12. Quanto ao conteÃdo, referente aos objetivos, apresentaram Ãndices insatisfatÃrios: (1.6) ressalta os tipos de tratamento das DoenÃas Sexualmente TransmissÃveis; (1.9) incentiva mudanÃa de comportamento e atitude e (1.12) esclarece possÃveis dÃvidas sobre a temÃtica. No tocante à estrutura e apresentaÃÃo, os itens (2.4) o tamanho do texto à adequado e (2.5) a sequÃncia do conteÃdo proposto à lÃgica obtiveram Ãndices de concordÃncia inadequados. Na terceira e Ãltima parte, referente à relevÃncia da TA, dois itens tambÃm apresentaram Ãndices de concordÃncia indesejados: (3.2) permite a transferÃncia e generalizaÃÃo do aprendizado para diferentes contextos e (3.5) retrata os aspectos necessÃrios ao esclarecimento à famÃlia (jovens, adultos e idosos). Nos aspectos pedagÃgicos, um dos itens do instrumento, (2.2) està apropriado à faixa etÃria proposta, e suas definiÃÃes operacionais atingiram o Ãndice de concordÃncia tambÃm inadequado. Mesmo com resultados satisfatÃrios, as contribuiÃÃes foram analisadas e acatadas em sua maioria. A TA desenvolvida foi validada em relaÃÃo ao conteÃdo das DST e aos aspectos relacionados à educaÃÃo das PcD visual, ou seja, os aspectos pedagÃgicos. A tecnologia em saÃde tem a capacidade de tornar o processo de aprendizagem conveniente, acessÃvel e estimulante. A utilizaÃÃo do computador e da internet, associada à prÃtica educativa em saÃde, pode se apresentar como meio eficaz de promover a saÃde da PcD visual ao proporcionar o acesso a informaÃÃes e incentivar a autonomia deste. Acredita-se que o incentivo ao uso do preservativo e o conhecimento proporcionado quanto à ocorrÃncia de uma DST sÃo capazes de sensibilizar a PcD visual para necessidade da prevenÃÃo e adoÃÃo de prÃtica sexual segura. / The relevance of orientations on the prevention of Sexually Transmitted Diseases (STDs) for Visually Impaired People (IPs) lies beyond discussion. If STDs represent a risk for people without disabilities, for IPs, these risks can be enhanced. For this population, Assistive Technology (AT) is available, which comprises materials, methods and processes adapted to their needs. The growing number of computer tools for IPs permits these peopleâs inclusion in health education and promotion. The aim in this study was to validate an AT on the prevention of STDs with a view to health promotion for visually IPs. An AT validation study was developed in the virtual environment of the Health Communication Laboratory at the Nursing Department of Universidade Federal do Cearà (www.labcomsaude.ufc.br). The AT consists of an audio-recorded rhymed text, which is available on the laboratory website for distance access. Data were collected between May and September 2012, using the subjectsâ electronic addresses. Subjects were 14 experts in contents and pedagogical aspects. The study was undertaken in three phases: face and content validity of the content evaluation instrument; content expert validation of the text; and validation by experts in pedagogical aspects experienced in special education. Data analysis was based on the participantsâ considerations, through the organization and processing of instrument scores, subject to quantitative analysis. Ethical aspects were respected, incompliance with Resolution 196/96, approved under protocol 37/12. As regards the contents related to the objectives, the following items obtained unsatisfactory scores: (1.6) highlights the types of treatment for Sexually Transmitted Diseases; (1.9) encourages behavior and attitude change and (1.12) clarifies possible doubts on the theme. Regarding the structure and presentation, items (2.4) the text size is appropriate and (2.5) the sequence of the proposed contents is logical obtained inappropriate agreement rates. In the third and final part, related to the relevance of the AT, two items also showed inappropriate agreement rates: (3.2) permits the transfer and generalization of learning to different contexts and (3.5) pictures the aspects needed to inform the family (young people, adults and elderly). As regards pedagogical aspects, one of the instrument items, (2.2) is appropriate to the proposed age range and its operational definitions also reached an inappropriate agreement level. Despite satisfactory results, the contributions were analyzed and most of them were accepted. The developed AT was validated with regard to the STD contents and the aspects related to the education of visually IPs, that is, the pedagogical aspects. Health technology can turn the learning process convenient, accessible and stimulating. The use of the computer and Internet, associated with health education, can be an effective means to promote the health of visually IPs by granting access to information and encouraging their autonomy. The researchers believe that the encouragement of condom use and knowledge granted on the occurrence of an STD can sensitize visually IPs towards the need for prevention and the adoption of safe sexual practices.
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MÃltiplos letramentos de pessoas com deficiÃncia visual: uma pesquisa discursiva de carÃter etnogrÃfico / Multiples literacies of impaired people with visual impairments: a critical discursive research of athnographic characterBeatriz Furtado Alencar Lima 26 June 2015 (has links)
nÃo hà / Esta tese estuda os discursos, os letramentos e as identidades das pessoas com deficiÃncia visual (DV), no contexto de uma pesquisa discursiva crÃtica de carÃter etnogrÃfico. O alicerce teÃrico no qual este estudo se fundamenta procede da conjuntura teÃrica elaborada a partir das relaÃÃes entre a Teoria Social do Discurso â Chouliaraki e Fairclough (1999) e Fairclogh (2001, 2003, 2010, 2012) â a Teoria Social do Letramento â Barton e Hamilton (1998), Rios (2009) e Street (1984) â e o Modelo Social de DeficiÃncia â Diniz (2012) e Martins (2006). Com base nisso, a questÃo norteadora da pesquisa foi âcomo as pessoas com DV entendem e posicionam-se sobre seus letramentos e como estes se configuram nas prÃticas em que estÃo situadas?â. A operacionalizaÃÃo dessa questÃo e do objetivo se deu por meio de uma metodologia de natureza etnogrÃfica, atravÃs da qual se chegou a um corpus escrito constituÃdo por 42 diÃrios de campo, 22 transcriÃÃes de entrevistas e 31 diÃrios de participantes. O corpus constituiu-se e construiu-se com a participaÃÃo de dez pessoas cegas. à luz dessa metodologia, procedeu-se ao exercÃcio de anÃlise dos dados, o qual permitiu chegar ao resultado de que a realidade de letramentos das pessoas investigadas nÃo se restringe à interaÃÃo com o computador ou com o sistema Braille; alÃm desses, foram observados outros meios, modos e atividades corporais que fazem parte das interaÃÃes entre as pessoas com deficiÃncia visual e os artefatos de leitura e escrita. Nessas interaÃÃes, observou-se a existÃncia do que se denominou na tese de centralidades corpÃreo-discursivas dominantes, as quais tÃm mantido sob colonizaÃÃo velada as prÃticas sociais das pessoas cegas. Esses resultados autorizam concluir que, dentro da realidade de mÃltiplos letramentos em que se situam os/as participantes, as centralidades corpÃreo- -discursivas dominantes manifestam-se por meio de uma ordem visiocÃntrica do discurso, nas representaÃÃes das pessoas com deficiÃncia visuais a respeito dos letramentos em que se encontram situadas. Com base nessa conclusÃo, propÃe-se um diÃlogo transdisciplinar entre a metÃfora da ecologia dos letramentos de Barton (1994) e a ecologia dos reconhecimentos presente na sociologia das ausÃncias de Santos (2002), como uma contraposiÃÃo que pode conduzir à emergÃncia os letramentos ainda silenciados e/ou apagados das pessoas com deficiÃncia visual em suas mÃltiplas prÃticas sociais. / This thesis investigates the discourses, literacies and identities of people with visual impairments (DV)âs through a discursive, critic, ethnographic research. The theoretical background for this study is derived from the relations between the Social Discourse Theory - Chouliaraki and Fairclough (1999) and Fairclogh (2001, 2003, 2010, 2012), the Social Literacy Theory - Barton and Hamilton (1998), Rios (2009), and Street (1984), and the Social Model of Disability - Diniz (2012), and Martins (2006). The main research question was: How do visually impaired people understand their literacies and what positions do they take up about them and how are their literacies configured in the practices in which they are involved? An ethnographic methodology was adopted, resulting in a written corpus consisting of 42 field diaries, 22 interview transcripts and 31 participant diaries. Ten blind people participated in the construction of the corpus. The data were then analysed, and it was concluded that the scope of the literacies of the people investigated is not limited to interaction with the computer or the Braille system; in addition to that, the existence of other means, modes and body activities that are part of the interactions among the visually impaired and the reading and writing artefacts was observed. In these interactions, the presence of what is called in this thesis of dominant body-discursive centralities was also observed, which have been keeping the social practices of blind people under covert colonization. These results allow us to conclude that, within the reality of multiple literacies in which the participants are inserted, the body-discursive dominant centralities manifest themselves through a vision-centric order of discourse in the representations by visually impaired people of the literacies in which they are involved. Based on this conclusion, we propose a transdisciplinary dialogue between the metaphor of ecology of literacies by Barton (1994) and the ecology of recognition present in the sociology of absences by Santos (2002) as an opposition that can lead to the emergence of the literacies still silenced and/or deleted from the visually impaired people in their multiple social practices.
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ValidaÃÃo de tecnologia assistiva sobre substÃncias psicoativas para pessoas com deficiÃncia visual / Validation of psychoactive substances on assistive technology for people with visual disabilitiesFernanda Jorge GuimarÃes 22 August 2014 (has links)
O estudo teve como objetivos validar instrumento de avaliaÃÃo de informaÃÃo sobre substÃncias psicoativas e questionÃrio para avaliaÃÃo de Tecnologia Assistiva; validar Tecnologia Assistiva âDrogas: reflexÃo para prevenÃÃoâ para o uso de pessoas com deficiÃncia visual; avaliar nÃvel de informaÃÃo sobre substÃncias psicoativas das pessoas com deficiÃncia visual antes e apÃs o uso da Tecnologia Assistiva; testar sua validade e verificar sua fidedignidade. Trata-se de estudo quantitativo, quase experimental, do tipo antes e depois em que participaram 140 pessoas com deficiÃncia visual. O estudo foi realizado em institutos e associaÃÃes de pessoas com deficiÃncia visual. Para a coleta dos dados utilizou-se questionÃrio com informaÃÃes sÃcio-demogrÃficas, prÃ-teste, pÃs-teste e questionÃrio de avaliaÃÃo de tecnologia assistiva. Dados analisados por meio de mÃdia, desvio padrÃo, teste Macnemar, ANOVA, Teste exato de distribuiÃÃo binomial, coeficiente de correlaÃÃo intraclasse. Estudo aprovado pelo Comità de Ãtica e Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, com parecer nÃmero 140.888. A maioria dos participantes à do gÃnero masculino (65,7%), com idade mÃdia de 37,1 anos e mÃdia de escolaridade de 10,1 anos. Quanto ao tipo de deficiÃncia visual, 84,3% dos participantes possuem cegueira. O instrumento da avaliaÃÃo de tecnologia assistiva apresentou alfa de Cronbach de 0,82. Verificou-se que houve maior proporÃÃo de acertos no pÃs-teste nas questÃes de baixa, mÃdia e alta complexidade (p< 0,001). No que diz respeito a avaliaÃÃo da Tecnologia Assistiva, os atributos, objetivos, acesso, clareza, estrutura e apresentaÃÃo, relevÃncia e eficÃcia, e interatividade foram considerados adequados (p< 0,001). Portanto, a Tecnologia Assistiva âDrogas: reflexÃo para prevenÃÃoâ foi considerada uma ferramenta vÃlida e confiÃvel para informar as pessoas com deficiÃncia visual sobre abuso de substÃncias.
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ValidaÃÃo de jogo educativo tÃtil para deficientes visuais sobre drogas psicoativas / EDUCATIONAL GAME VALIDATION FOR VISUALLY IMPAIRED TOUCH ON DRUG PSYCHOACTIVEMonaliza Ribeiro Mariano 01 September 2014 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O jogo educativo adaptado aparece como modo diferente de aquisiÃÃo de informaÃÃes, no qual o processo de aprendizagem associa-se ao lÃdico. Sendo o consumo de droga um problema de saÃde pÃblica, ao qual todos sÃo vulnerÃveis, incluindo a pessoa com deficiÃncia visual, este estudo teve como objetivos validar uma Tecnologia Assistiva na modalidade de jogo tÃtil sobre drogas psicoativas para deficientes visuais; construir o Instrumento de AvaliaÃÃo do Conhecimento (prÃ-teste) e o Instrumento de AvaliaÃÃo da Capacidade LÃdica do Jogo; avaliar o Instrumento de AvaliaÃÃo do Conhecimento (prÃ-teste) e o Instrumento de AvaliaÃÃo da Capacidade LÃdica do Jogo; mensurar a porcentagem de aprendizado dos deficientes visuais apÃs a intervenÃÃo com o jogo tÃtil; comparar a porcentagem de informaÃÃes antes e apÃs o uso do jogo tÃtil; e avaliar a capacidade lÃdica do jogo tÃtil. Tratou-se de estudo quase-experimental do tipo antes e depois, desenvolvido na AssociaÃÃo de Cegos do Estado do Cearà e no LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde, no Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do CearÃ. A amostra foi composta por 60 sujeitos alfabetizados em braille. A coleta de dados ocorreu em duas etapas: primeiramente, trÃs instrumentos de avaliaÃÃo foram construÃdos e avaliados por especialistas. Dois instrumentos eram referentes ao conhecimento do assunto e continham questÃes de diferentes nÃveis de complexidade; e outro instrumento era para avaliaÃÃo do jogo. Na segunda etapa, aplicou-se o jogo e utilizaram-se os instrumentos para mensurar a aprendizagem. Houve aplicaÃÃo do instrumento de conhecimento (prÃ-teste); em seguida, o uso do jogo com seus componentes (tabuleiros, instruÃÃes do jogo, peÃas e cartas); e, posteriormente, aplicaÃÃo do instrumento de conhecimento (pÃs-teste) e de avaliaÃÃo do jogo. Os dados foram organizados em tabelas e analisados com teste McNemar e pelo cÃlculo de mÃdias. Foram construÃdos, entÃo, instrumentos de avaliaÃÃo do conhecimento, compostos por seis questÃes cada, enquanto o Instrumento de AvaliaÃÃo da Capacidade LÃdica do Jogo foi composto por trÃs categorias, nove subcategorias e 23 questÃes relacionadas à facilidade de manuseio, acessibilidade, capacidade lÃdica, dinÃmica de jogar, entre outras. A mÃdia de idade dos participantes foi 31,5Â12,5 anos, e os anos de estudo 10,8Â2,2. Sobre a aquisiÃÃo de informaÃÃes apÃs o uso do jogo, verificou-se que as trÃs primeiras questÃes de baixa complexidade tiveram diferenÃa significativa (p<0,05), com incremento de acertos de questÃes do prà para o pÃs-teste (53,3, 28,3 e 16,6%). Nas questÃes de mÃdia e alta complexidade, nÃo foram encontradas diferenÃas significativas. Ao associar faixa etÃria e Ãndice de acertos, somente as duas primeiras questÃes de baixa complexidade apresentaram relaÃÃo. As faixas etÃrias de 20 a 29 anos e 40 a 49 anos obtiveram relevÃncia de acertos entre o prà e pÃs-teste (p=0,001). A associaÃÃo Ãndice de acertos/anos de estudo mostrou aumento significativo (p=0,000) de acertos na faixa de 10 a 12 anos de estudo. Na avaliaÃÃo da capacidade lÃdica do jogo, a mÃdia variou entre 9,1 a 9,9. Os itens com melhores mÃdias foram: interaÃÃo dos jogadores (9,9), conceitos e informaÃÃes relevantes (9,8), indicaÃÃo do jogo para outra pessoa (9,8), e utilizaria o jogo novamente (9,8). Todos os itens de todas as categorias do instrumento mostraram mÃdias excelentes, entre 9,4 e 9,7, possuindo a maior mÃdia a subcategoria coerÃncia teÃrico-metodolÃgica (9,7) e a menor a subcategoria conceitos e informaÃÃes (9,4). Este jogo educativo foi considerado Tecnologia Assistiva vÃlida para a aquisiÃÃo de informaÃÃes sobre drogas para deficientes visuais e para promoÃÃo da saÃde. Como estratÃgia de ensino-aprendizagem, pode ser utilizado por profissionais da saÃde e da educaÃÃo. / The adaptive educational game seems a different way of acquiring information, in which the learning process is associated with ludic activities. Drug consumption is a public health issue in which those involved are vulnerable, including the person with visual impairment. Therefore, the aims of this study were: to validate Assisted Technology in the tactile game modality about psychoactive drugs for vision-impaired subjects; to develop the Knowledge Assessment (pre-test) and Game Ludic Capacity Assessment Instruments; to evaluate the Knowledge Assessment (pre-test) and Game Ludic Capacity Assessment Instruments; to measure the learning percentage of visual-impaired subjects after intervention with tactile game; to compare the percentage of information before and after using the tactile game; and to evaluate the ludic capacity of tactile game. This was a pre and post-performed quasi-experimental study, developed in the AssociaÃÃo de Cegos do Estado do Cearà [Cearà State Association of Blind Subjects] and in the Health Communication Laboratory, in the Nursing Department of Universidade Federal do Cearà [Cearà Federal University]. The sample included 60 subjects that were Braille-literate. Data collection happened in two stages: firstly, specialists developed and evaluated three assessment instruments. Two instruments regarded the knowledge about the subject and had questions of different difficulty levels; and another was to evaluate the game. In the second stage, the game was applied and instruments to measure learning were used. The knowledge instrument (pre-test) was applied; then, the game was used with its components (boards, game instructions, pieces, and cards); and knowledge instrument (post-test) and game evaluation were applied. Data were organized in tables and analyzed with McNemarâs test, with mean calculation. Knowledge assessment instruments were developed, each one had six questions, while the Ludic Capacity Assessment Instrument of the game included three categories, nine sub-categories, and 23 questions related to easy handling, accessibility, ludic capacity, game dynamics, among others. The mean of participantsâ age was 31.5Â12.5 years old and study years of 10.8Â2.2. With regard to information acquisition after using the game, it was seen that the three first questions of low difficulty had a significant difference (p<0.05) with increase of right questions of pre- to post-tests (53.3, 28.3 and 16.6%). In the questions of median and high difficulties, no significant differences were found. If age range and index of right answers are associated, only the two first questions of low difficulty had a relation. The age ranges of 20 to 29 years old and 40 to 49 years old obtained relevance of right answers between pre- and post-tests (p=0.001). The right answers index/years of study association showed a significant increase (p=0.000) of right answers in the age range of 10 to 12 years of study. In the game ludic capacity assessment, the mean varied from 9.1 to 9.9. Items with the best means were: interaction of players (9.9), relevant concepts and information (9.8), indication of the game for another person (9.8), and he/she would use the game again (9.8). All items of all instrument categories had excellent means between 9.4 and 9.7, with the theoretical-methodological coherence sub-category (9.7) presenting the highest mean, and the lowest, concepts and information (9.4). This educational game was considered a valid Assisted Technology for information acquisition about drugs for visual-impaired subjects and health promotion. Health and education professionals can use such instrument as a teaching-learning strategy.
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Atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses nos jogos paralímpicos : cenários e memóriasCarmona, Eduardo Klein January 2015 (has links)
A presente investigação histórica trata da participação de atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses nos Jogos Paralímpicos, nas edições de 1984 até 2012. Os Jogos Paralímpicos de 1984, em Nova York (Estados Unidos) abalizam a presença, pela primeira vez, de atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses na delegação brasileira. Desde então, exceto nos Jogos de 1996, em Atlanta (Estados Unidos), atletas com deficiência visual do Rio Grande do Sul sempre integraram a delegação brasileira até os Jogos Paralímpicos de 2012, em Londres (Inglaterra). Todavia, há poucos registros, bem como trabalhos científicos que abordem a participação dos atletas sul-rio-grandenses nos Jogos Paralímpicos. Sendo assim, estabelecemos o seguinte problema de pesquisa: como ocorreu a participação de atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses nos Jogos Paralímpicos nas edições de 1984 até 2012? Para tanto, além da revisão bibliográfica sobre o assunto, realizamos entrevistas com os atletas que participaram dos eventos, bem como com pessoas envolvidas com o esporte para deficientes visuais no estado. Tais entrevistas seguiram os procedimentos metodológicos da história oral. Os resultados desta investigação foram distribuídos em três estudos independentes, porém interligados. O primeiro estudo, intitulado “Práticas esportivas de deficientes visuais em Porto Alegre, Rio Grande do Sul: indícios de uma história” trata de apresentar um cenário histórico dos esportes praticados por deficientes visuais na cidade de Porto Alegre, enfocando as instituições que desenvolveram ou ainda desenvolvem os esportes na capital do estado. O segundo estudo, denominado “Atletismo paralímpico sul-rio-grandense: montando um quebra-cabeça (1984-1992)”, descrevemos as participações de atletas paralímpicos sul-rio-grandenses com deficiência visual nas competições de atletismo nos Jogos Paralímpicos de 1984 a 1992, tendo como foco os depoimentos de três mulheres. O terceiro estudo, intitulado “Nos sons dos guizos: as vozes de dois atletas paralímpicos brasileiros”, abordamos o percurso de dois deficientes visuais do estado do Rio Grande do Sul medalhistas em esportes coletivos nos Jogos Paralímpicos. Após a realização dos três estudos, podemos inferir que, os poucos atletas deficientes visuais sul-rio-grandenses que participaram dos Jogos Paralímpicos, possuem históricas únicas, as quais, ao serem somadas, contribuem para construir o cenário histórico da participação brasileira no evento. Por fim, ainda, consideramos ser importante salientar a originalidade, relevância e potencialidades do tema tratado. / This historical research deals with the participation of visually impaired athletes from Rio Grande do Sul in the Paralympic Games, in the editions from 1984 to 2012. The Paralympic Games of 1984 in New York (United States) point out the presence, for the first time, of visually impaired athletes from Rio Grande do Sul in the Brazilian delegation. Since then, except for the 1996 Games in Atlanta (USA), visually impaired athletes from Rio Grande do Sul always integrated the Brazilian delegation until the 2012 Paralympic Games in London (England). However, there are few records, as well as scientific papers that address the participation of Paralympic athletes from Rio Grande do Sul. Thus, we established the following research problem: how did it occur the participation of visually impaired athletes from Rio Grande do Sul in the Paralympic Games in the editions from 1984 to 2012. To this end, in addition to literature review on the subject, we conducted interviews with athletes that attended the events, as well as people involved in the sport for the visually impaired people in the state of Rio Grande do Sul. Such interviews followed the methodological procedures of oral history. The results of this research were divided into three independent studies, but interconnected. The first study, entitled "Sports practices for visually impaired people in Porto Alegre, Rio Grande do Sul: evidence of a history" is to present a historical setting of sports practiced by the visually impaired people in Porto Alegre, focusing on the institutions that have developed or develop sports in the state capital. The second study, called "Paralympic Athletics from Rio Grande do Sul: assembling a puzzle (1984-1992)", described the participation of Paralympic visually impaired athletes from Rio Grande do Sul in track and field events from 1984 to 1992 Paralympic Games, focusing on the testimony of three women. The third study, entitled "In the sounds of bells: voices of two Brazilian Paralympic athletes", we approach the course of two visually impaired people from Rio Grande do Sul, which are medalists in team sports at the Paralympic Games. After completion of the three studies, we can infer that the few visually impaired athletes from Rio Grande do Sul who participated in the Paralympic Games, have unique histories, which, when they are added together, contribute to build the historical setting of the Brazilian participation at the event. Finally, though, we consider it important to highlight the originality, relevance and potentials of the theme.
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