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Uso de varfarina em pacientes muito idosos (>= 85 anos): análise de eventos tromboembólicos e hemorrágicos / Use of warfarin in very elderly patients (>= 85 years): analysis of thromboembolic and hemorrhagic eventsBarroso, Cecília Maria Quaglio 16 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e está associada a uma significativa morbidade e mortalidade. A sua prevalência aumenta marcadamente com a idade. A terapia com anticoagulantes orais tem sido a base de tratamento e prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes com FA. Entretanto, a anticoagulação oral em idosos pode ser desafiadora devido à vários fatores, como alterações orgânicas funcionais, risco aumentado de sangramento e eventos isquêmicos, presença de comorbidades, polifarmácia e uma menor aderência ao tratamento. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de tromboembolismo e complicações hemorrágicas em pacientes muito idosos (idade >= 85 anos) em uso de varfarina; avaliar tempo na faixa terapêutica (TTR), causas do INR fora da faixa, escores de CHADS2 e CHA2DS2 - VASc, comorbidades associadas e causas de mortalidade. METODOS: análise retrospectiva de pacientes que iniciaram o tratamento com varfarina com uma idade >= 85 anos, entre abril de 1999 e setembro de 2013, controlados em uma clínica de anticoagulação oral. RESULTADOS: foram incluídos 164 pacientes; 51% eram do sexo masculino e a idade média de início e fim do tratamento com varfarina foram de 86,8 e 89,7 anos, respectivamente. A indicação mais comum para o uso de ACo foi a fibrilação atrial (86%). O seguimento médio foi de 34,6 ± 23 meses. O CHADS2 e CHA2DS2 - VASc médio dos pacientes foi 2,78 e 4,7, respectivamente. O tempo na faixa terapêutica (TTR) foi de 58,6%. A polifarmácia esteve presente em 78% dos pacientes. De acordo com as estimativas de Kaplan-Meier, a probabilidade livre de TE e sangramento grave foi de 93,5% e 90,5% em três anos, respectivamente. Quando analisados esses dois desfechos combinados, a probabilidade livre de tromboembolismo e sangramento grave foi de 83,4% em três anos. CONCLUSÃO: nesse estudo, o uso de um antagonista da vitamina k (varfarina) em pacientes com idade >= 85 anos esteve associado a um baixo risco de tromboembolismo e sangramento grave durante o período de seguimento. / INTRODUCTION: Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia and is associated to a significant morbidity and mortality. Its prevalence strongly increases with aging. Therapy with oral anticoagulants (OAC) has been the basis of treatment and prevention of thromboembolic events in patients with AF. However, oral anticoagulation in the elderly can be challenging due to various factors such as the alteration of organic functions, greater risk of bleeding and ischemic events, presence of comorbidity, polypharmacy and a lower adherence to treatment. OBJECTIVES: Evaluate the frequency of thromboembolism and hemorrhagic complications in very elderly patients (aged >= 85 years) in use of warfarin; evaluate time in therapeutic range (TTR), causes of INR outside the range, scores of CHADS2 and CHA2DS2 - VASc, associated comorbidities and cause of death. METHODS: Retrospective analysis of patients who initiated treatment with warfarin at aged >=85 years, between April of 1999 and September of 2013, controlled in an oral anticoagulation clinic. RESULTS: A total of 164 patients were included in the study; 51% were males and the mean ages at the start and end of the treatment with warfarin were of 86,8 and 89,7 years, respectively. The most common indication for the use of OAC was atrial fibrillation (86%). The mean follow-up was of 34,6 ± 23 months. The mean CHADS2 and CHA2DS2 - VASc of patients was 2,78 and 4,7, respectively. The time in therapeutic range (TTR) was of 58,6%. Polypharmacy was present in 78% of patients. According to the Kaplan-Meier estimates, the survival curve of TE and severe bleeding was of 93,5% and 90,5% in three years, respectively. When these two combined outcomes are analyzed, the survival curve of thromboembolism and severe bleeding was of 83,4% in three years. CONCLUSION: In this study, the use of one vitamin K antagonist (warfarin) in patients aged >= 85 years was associated to a low risk of thromboembolism and severe bleeding during the follow-up period.
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Avaliação farmacogenética para os genes CYP2C9 e VKORC1 em pacientes usuários de varfarina e em indivíduos da população geral brasileira / Pharmacogenetic evaluation for CYP2C9 and VKORC1 genes in patients that use warfarin and in the general Brazilian populationMarcatto, Leiliane Rodrigues 08 February 2017 (has links)
A varfarina é o anticoagulante oral mais prescrito no mundo todo. Algoritmos farmacogenéticos têm sido desenvolvidos para estimar a dose de varfarina. Os principais objetivos deste estudo foram desenvolver um algoritmo farmacogenético estimador de dose de varfarina e comparar o algoritmo desenvolvido neste trabalho com algoritmos disponíveis na literatura. Para atingir os objetivos foram incluídos dois grupos de pacientes tratados com varfarina (primeira coorte, n = 832; e segunda coorte, n = 133). Foram realizadas as genotipagens dos polimorfismos CYP2C9*2, CYP2C9*3 e VKORC1 (c.G1639A). A derivação do algoritmo foi realizada utilizando os dados dos pacientes da primeira coorte com dose estável (n=368) e foi replicado utilizando os dados dos pacientes provenientes da segunda coorte (n=133). Como resultado o algoritmo desenvolvido neste trabalho alcançou um coeficiente de determinação de 40%, incluindo as variáveis: idade, sexo, peso, altura, raça autodeclarada, uso de amiodarona, uso de indutores enzimáticos, os genótipos na VKORC1 (c.G1639A) e os fenótipos de acordo com polimorfismos CYP2C9. Os dados sugerem que o nosso algoritmo desenvolvido é mais acurado do que o algoritmo IWPC (The International Warfarin Pharmacogenetics Consortium) quando a aplicação é focada em pacientes brasileiros. Os algoritmos farmacogenéticos estimadores de dose de varfarina desenvolvidos para uma população específica podem ser mais efetivos para a terapia com varfarina em comparação com o uso de algoritmos estimadores de dose atualmente disponíveis / Warfarin is the most prescribed oral anticoagulant in the world. Pharmacogenetic algorithms have been developed to estimate the dose of warfarin. The main aims of the present study were to develop a pharmacogenetic-based warfarin dosing algorithm and compare algorithm developed in this study with others algorithms available in the literature. We included two patient cohorts treated with warfarin (first cohort, n = 832; and second cohort, n = 133). Polymorphisms were genotyped in the CYP2C9 * 2, CYP2C9 * 3 and VKORC1 (c.G1639A). The derivation of the algorithm was performed using the data from the patients in the first cohort with a stable dose (n = 368) and was replicated using data from patients from the second cohort (n = 133). Our algorithm achieved a determination of coefficient of 40%, including variables: age, sex, weight, height, self-declared race, use of amiodarone, use of enzymatic inducers, genotypes in VKORC1 (c.G1639A) and phenotypes according to CYP2C9 polymorphisms. Our data suggest that the developed algorithm is more accurate than the IWPC algorithm when the application is focused on patients from the Brazilian population. Pharmacogenetics- based warfarin dosing algorithms developed for a specific population may lead to improved performance compared use dosing algorithms currently available
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Relação da doença periodontal com a anticoagulação oral e os benefícios do tratamento periodontal em pacientes anticoagulados / The relationship of periodontal disease and oral anticoagulation and the benefits of periodontal therapy in anticoagulated patientsÉrika Menezes de Almeida Hottz 11 December 2009 (has links)
Anticoagulantes orais são amplamente indicados para prevenção de eventos tromboembólicos. No entanto, nem sempre os pacientes atingem a faixa terapêutica recomendada. Os objetivos desse estudo foram avaliar a associação entre periodontite e níveis de anticoagulação (fase 1) e o efeito do tratamento periodontal nos níveis de anticoagulação (fase 2) em pacientes que faziam uso do anticoagulante oral varfarina. O exame clínico incluiu índice CPO-D, índice de placa, sangramento à sondagem, profundidade de bolsa e nível de inserção clínica. Coeficiente normalizado internacional (INR), níveis de albumina, proteína C-reativa (PCR) e fibrinogênio foram avaliados no dia zero e até 180 dias após tratamento periodontal. Na fase 1 do estudo foram examinados 62 pacientes (42 mulheres e 20 homens, com idade média de 50,8 9,2 anos). Observamos uma correlação negativa entre extensão e severidade da doença periodontal e índice de placa com valores de INR. Não houve associação entre diagnóstico periodontal e níveis de anticoagulação. Dentre os pacientes fora do alvo terapêutico, 87% apresentavam diagnóstico de periodontite, enquanto no grupo na faixa terapêutica apenas 56%. Participaram da fase 2 do estudo 26 pacientes com periodontite severa (15 mulheres e 11 homens, com idade média de 51,3 9,2 anos). O tratamento periodontal resultou em melhora significativa de todos os parâmetros periodontais e dos níveis de anticoagulação 30, 60 90 e 180 dias após conclusão da terapia periodontal. Não houve alteração significativa na dose semanal da varfarina. Foi observada redução significativa entre níveis séricos de albumina dos dia 90 e 180 após a terapia periodontal, quando comparado aos valores do dia 0 (p < 0,05). De acordo com o alvo terapêutico estabelecido, observamos que no dia 0 doze pacientes (46,15%) estavam fora dessa faixa. Esse percentual foi reduzido significativamente após tratamento periodontal, sendo 26,1% e 29,2% nos dias 60 e 90, respectivamente. Embora tenha ocorrido melhora nos níveis de anticoagulação, não houve alteração significativa nos níveis de PCR e fibrinogênio. Sendo assim, pacientes com periodontite severa podem apresentar dificuldade para atingir a faixa terapêutica e o tratamento periodontal pode resultar em benefícios na busca da anticoagulação plena. Novos estudos são necessários para avaliar se formas menos severas de doença periodontal também podem interferir com a varfarina. / Oral anticoagulants are widely indicated to prevent thromboembolic events. However, sometimes patients are not in optimal therapeutic range. The aims of this study were to evaluate the association between periodontitis and anticoagulant therapy (phase 1) and the effect of periodontal treatment on anticoagulant levels (phase 2) in patients using oral anticoagulant warfarin. Clinical examination included DMFT index, visible dental plaque, bleeding on probing, probing pocket depth and clinical attachment loss. International Normalizer Ratio (INR), levels of albumin, C-reactive protein (CRP) and fibrinogen were analyzed at baseline and up to 180 days after periodontal therapy. At phase 1, 62 patients were examined (42 women and 20 men, mean age 50,8 9,2 years). A negative correlation was observed between extension and severity of periodontal disease and visible dental plaque and INR values. There was no association between periodontal diagnosis and anticoagulant levels. Among patients out of the therapeutic range, 87% have periodontitis while in the group on optimal anticoagulant level only 56% have periodontitis. 26 patients with severe periodontitis were enrolled on phase 2 (15 women and 11 men, age mean 51,3 9,2 years). Periodontal treatment resulted in improvement of all periodontal parameters and of the anticoagulant levels 30, 60 90 and 180 days after periodontal therapy. There was no significant change in varfarin weekely dose. On days 90 and 180, there was a significant reduction on sera albumin as compared to day 0 values (p < 0,05). Twelve patients (46,15%) were under therapeutic range at baseline. There was a significant reduction of this frequency after treatment, 26,1% and 29,2% on days 60 and 90, respectively. Although there was no improvent on anticoagulant levels, no significant change on CRP and fibrinogen levels was observed. Severe periodontitis patients may present some difficulty to achieve therapeutic anticoagulant level and periodontal therapy may result in benefits in anticoagulation. Other studies are necessary to evaluate if less severe forms of periodontal disease can also interfere with warfarin.
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Comparative Stability of Oral Vitamin K Liquids Stored in Refrigerated Amber Plastic SyringesHuffman, Jessica, Brown, Stacy D., Lewis, Paul O, Lawson, Sarah, Ogle, Amanda P., Peacock, Gina 01 January 2018 (has links)
The purpose of this study was to evaluate the stability of vitamin K1 oral liquids in Sterile Water for Injection when stored in amber glass bottles and amber plastic syringes under refrigerated conditions. Four 100-mL batches of vitamin K1 in Sterile Water for Injection were prepared in amber glass bottles to protect from light. One of the batches was divided into 1-mL aliquots, using amber plastic oral syringes, and capped. The prepared bottles and syringes were stored in a laboratory refrigerator. On each day of sampling, 1-mL aliquots were removed from each bottle and mixed with an equal volume of ethanol. Likewise, the contents of sample syringes were mixed with ethanol to achieve an assay concentration of 0.5 mg/mL. Recovery of vitamin K1 in the compounded samples was quantified against a United States Pharmacopeia reference standard. Quantification was achieved using a stability-indicating high-performance liquid chromatography with ultraviolent light detection method. Product stability is defined as 90% to 110% of the initial concentration. The percent recovery in the Sterile Water for Injection preparations in glass bottles remained above 90% for the 105-day duration of the study, but some samples stored in amber plastic syringes fell below 90% on day 21. Furthermore, a statistically significant difference (2-way ANOVA, P < 0.0001) emerged between syringes at day 0 and day 30, and this trend continued through the day 60, 90, and 105 samples. The only statistically significant difference found within the bottle-stored samples occurred on day 105 (versus zero, P = 0.0465), but the recovery on day 105 still exceeded 90%. Vitamin K1 in Sterile Water for Injection, stored in a refrigerated amber glass bottle, is stable for 105 days. This preparation can also be stored in amber plastic syringes, but this decreases the beyond-use date to 14 days.
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Avaliação farmacogenética para os genes CYP2C9 e VKORC1 em pacientes usuários de varfarina e em indivíduos da população geral brasileira / Pharmacogenetic evaluation for CYP2C9 and VKORC1 genes in patients that use warfarin and in the general Brazilian populationLeiliane Rodrigues Marcatto 08 February 2017 (has links)
A varfarina é o anticoagulante oral mais prescrito no mundo todo. Algoritmos farmacogenéticos têm sido desenvolvidos para estimar a dose de varfarina. Os principais objetivos deste estudo foram desenvolver um algoritmo farmacogenético estimador de dose de varfarina e comparar o algoritmo desenvolvido neste trabalho com algoritmos disponíveis na literatura. Para atingir os objetivos foram incluídos dois grupos de pacientes tratados com varfarina (primeira coorte, n = 832; e segunda coorte, n = 133). Foram realizadas as genotipagens dos polimorfismos CYP2C9*2, CYP2C9*3 e VKORC1 (c.G1639A). A derivação do algoritmo foi realizada utilizando os dados dos pacientes da primeira coorte com dose estável (n=368) e foi replicado utilizando os dados dos pacientes provenientes da segunda coorte (n=133). Como resultado o algoritmo desenvolvido neste trabalho alcançou um coeficiente de determinação de 40%, incluindo as variáveis: idade, sexo, peso, altura, raça autodeclarada, uso de amiodarona, uso de indutores enzimáticos, os genótipos na VKORC1 (c.G1639A) e os fenótipos de acordo com polimorfismos CYP2C9. Os dados sugerem que o nosso algoritmo desenvolvido é mais acurado do que o algoritmo IWPC (The International Warfarin Pharmacogenetics Consortium) quando a aplicação é focada em pacientes brasileiros. Os algoritmos farmacogenéticos estimadores de dose de varfarina desenvolvidos para uma população específica podem ser mais efetivos para a terapia com varfarina em comparação com o uso de algoritmos estimadores de dose atualmente disponíveis / Warfarin is the most prescribed oral anticoagulant in the world. Pharmacogenetic algorithms have been developed to estimate the dose of warfarin. The main aims of the present study were to develop a pharmacogenetic-based warfarin dosing algorithm and compare algorithm developed in this study with others algorithms available in the literature. We included two patient cohorts treated with warfarin (first cohort, n = 832; and second cohort, n = 133). Polymorphisms were genotyped in the CYP2C9 * 2, CYP2C9 * 3 and VKORC1 (c.G1639A). The derivation of the algorithm was performed using the data from the patients in the first cohort with a stable dose (n = 368) and was replicated using data from patients from the second cohort (n = 133). Our algorithm achieved a determination of coefficient of 40%, including variables: age, sex, weight, height, self-declared race, use of amiodarone, use of enzymatic inducers, genotypes in VKORC1 (c.G1639A) and phenotypes according to CYP2C9 polymorphisms. Our data suggest that the developed algorithm is more accurate than the IWPC algorithm when the application is focused on patients from the Brazilian population. Pharmacogenetics- based warfarin dosing algorithms developed for a specific population may lead to improved performance compared use dosing algorithms currently available
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Relação da doença periodontal com a anticoagulação oral e os benefícios do tratamento periodontal em pacientes anticoagulados / The relationship of periodontal disease and oral anticoagulation and the benefits of periodontal therapy in anticoagulated patientsÉrika Menezes de Almeida Hottz 11 December 2009 (has links)
Anticoagulantes orais são amplamente indicados para prevenção de eventos tromboembólicos. No entanto, nem sempre os pacientes atingem a faixa terapêutica recomendada. Os objetivos desse estudo foram avaliar a associação entre periodontite e níveis de anticoagulação (fase 1) e o efeito do tratamento periodontal nos níveis de anticoagulação (fase 2) em pacientes que faziam uso do anticoagulante oral varfarina. O exame clínico incluiu índice CPO-D, índice de placa, sangramento à sondagem, profundidade de bolsa e nível de inserção clínica. Coeficiente normalizado internacional (INR), níveis de albumina, proteína C-reativa (PCR) e fibrinogênio foram avaliados no dia zero e até 180 dias após tratamento periodontal. Na fase 1 do estudo foram examinados 62 pacientes (42 mulheres e 20 homens, com idade média de 50,8 9,2 anos). Observamos uma correlação negativa entre extensão e severidade da doença periodontal e índice de placa com valores de INR. Não houve associação entre diagnóstico periodontal e níveis de anticoagulação. Dentre os pacientes fora do alvo terapêutico, 87% apresentavam diagnóstico de periodontite, enquanto no grupo na faixa terapêutica apenas 56%. Participaram da fase 2 do estudo 26 pacientes com periodontite severa (15 mulheres e 11 homens, com idade média de 51,3 9,2 anos). O tratamento periodontal resultou em melhora significativa de todos os parâmetros periodontais e dos níveis de anticoagulação 30, 60 90 e 180 dias após conclusão da terapia periodontal. Não houve alteração significativa na dose semanal da varfarina. Foi observada redução significativa entre níveis séricos de albumina dos dia 90 e 180 após a terapia periodontal, quando comparado aos valores do dia 0 (p < 0,05). De acordo com o alvo terapêutico estabelecido, observamos que no dia 0 doze pacientes (46,15%) estavam fora dessa faixa. Esse percentual foi reduzido significativamente após tratamento periodontal, sendo 26,1% e 29,2% nos dias 60 e 90, respectivamente. Embora tenha ocorrido melhora nos níveis de anticoagulação, não houve alteração significativa nos níveis de PCR e fibrinogênio. Sendo assim, pacientes com periodontite severa podem apresentar dificuldade para atingir a faixa terapêutica e o tratamento periodontal pode resultar em benefícios na busca da anticoagulação plena. Novos estudos são necessários para avaliar se formas menos severas de doença periodontal também podem interferir com a varfarina. / Oral anticoagulants are widely indicated to prevent thromboembolic events. However, sometimes patients are not in optimal therapeutic range. The aims of this study were to evaluate the association between periodontitis and anticoagulant therapy (phase 1) and the effect of periodontal treatment on anticoagulant levels (phase 2) in patients using oral anticoagulant warfarin. Clinical examination included DMFT index, visible dental plaque, bleeding on probing, probing pocket depth and clinical attachment loss. International Normalizer Ratio (INR), levels of albumin, C-reactive protein (CRP) and fibrinogen were analyzed at baseline and up to 180 days after periodontal therapy. At phase 1, 62 patients were examined (42 women and 20 men, mean age 50,8 9,2 years). A negative correlation was observed between extension and severity of periodontal disease and visible dental plaque and INR values. There was no association between periodontal diagnosis and anticoagulant levels. Among patients out of the therapeutic range, 87% have periodontitis while in the group on optimal anticoagulant level only 56% have periodontitis. 26 patients with severe periodontitis were enrolled on phase 2 (15 women and 11 men, age mean 51,3 9,2 years). Periodontal treatment resulted in improvement of all periodontal parameters and of the anticoagulant levels 30, 60 90 and 180 days after periodontal therapy. There was no significant change in varfarin weekely dose. On days 90 and 180, there was a significant reduction on sera albumin as compared to day 0 values (p < 0,05). Twelve patients (46,15%) were under therapeutic range at baseline. There was a significant reduction of this frequency after treatment, 26,1% and 29,2% on days 60 and 90, respectively. Although there was no improvent on anticoagulant levels, no significant change on CRP and fibrinogen levels was observed. Severe periodontitis patients may present some difficulty to achieve therapeutic anticoagulant level and periodontal therapy may result in benefits in anticoagulation. Other studies are necessary to evaluate if less severe forms of periodontal disease can also interfere with warfarin.
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Uso de varfarina em pacientes muito idosos (>= 85 anos): análise de eventos tromboembólicos e hemorrágicos / Use of warfarin in very elderly patients (>= 85 years): analysis of thromboembolic and hemorrhagic eventsCecília Maria Quaglio Barroso 16 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e está associada a uma significativa morbidade e mortalidade. A sua prevalência aumenta marcadamente com a idade. A terapia com anticoagulantes orais tem sido a base de tratamento e prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes com FA. Entretanto, a anticoagulação oral em idosos pode ser desafiadora devido à vários fatores, como alterações orgânicas funcionais, risco aumentado de sangramento e eventos isquêmicos, presença de comorbidades, polifarmácia e uma menor aderência ao tratamento. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de tromboembolismo e complicações hemorrágicas em pacientes muito idosos (idade >= 85 anos) em uso de varfarina; avaliar tempo na faixa terapêutica (TTR), causas do INR fora da faixa, escores de CHADS2 e CHA2DS2 - VASc, comorbidades associadas e causas de mortalidade. METODOS: análise retrospectiva de pacientes que iniciaram o tratamento com varfarina com uma idade >= 85 anos, entre abril de 1999 e setembro de 2013, controlados em uma clínica de anticoagulação oral. RESULTADOS: foram incluídos 164 pacientes; 51% eram do sexo masculino e a idade média de início e fim do tratamento com varfarina foram de 86,8 e 89,7 anos, respectivamente. A indicação mais comum para o uso de ACo foi a fibrilação atrial (86%). O seguimento médio foi de 34,6 ± 23 meses. O CHADS2 e CHA2DS2 - VASc médio dos pacientes foi 2,78 e 4,7, respectivamente. O tempo na faixa terapêutica (TTR) foi de 58,6%. A polifarmácia esteve presente em 78% dos pacientes. De acordo com as estimativas de Kaplan-Meier, a probabilidade livre de TE e sangramento grave foi de 93,5% e 90,5% em três anos, respectivamente. Quando analisados esses dois desfechos combinados, a probabilidade livre de tromboembolismo e sangramento grave foi de 83,4% em três anos. CONCLUSÃO: nesse estudo, o uso de um antagonista da vitamina k (varfarina) em pacientes com idade >= 85 anos esteve associado a um baixo risco de tromboembolismo e sangramento grave durante o período de seguimento. / INTRODUCTION: Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia and is associated to a significant morbidity and mortality. Its prevalence strongly increases with aging. Therapy with oral anticoagulants (OAC) has been the basis of treatment and prevention of thromboembolic events in patients with AF. However, oral anticoagulation in the elderly can be challenging due to various factors such as the alteration of organic functions, greater risk of bleeding and ischemic events, presence of comorbidity, polypharmacy and a lower adherence to treatment. OBJECTIVES: Evaluate the frequency of thromboembolism and hemorrhagic complications in very elderly patients (aged >= 85 years) in use of warfarin; evaluate time in therapeutic range (TTR), causes of INR outside the range, scores of CHADS2 and CHA2DS2 - VASc, associated comorbidities and cause of death. METHODS: Retrospective analysis of patients who initiated treatment with warfarin at aged >=85 years, between April of 1999 and September of 2013, controlled in an oral anticoagulation clinic. RESULTS: A total of 164 patients were included in the study; 51% were males and the mean ages at the start and end of the treatment with warfarin were of 86,8 and 89,7 years, respectively. The most common indication for the use of OAC was atrial fibrillation (86%). The mean follow-up was of 34,6 ± 23 months. The mean CHADS2 and CHA2DS2 - VASc of patients was 2,78 and 4,7, respectively. The time in therapeutic range (TTR) was of 58,6%. Polypharmacy was present in 78% of patients. According to the Kaplan-Meier estimates, the survival curve of TE and severe bleeding was of 93,5% and 90,5% in three years, respectively. When these two combined outcomes are analyzed, the survival curve of thromboembolism and severe bleeding was of 83,4% in three years. CONCLUSION: In this study, the use of one vitamin K antagonist (warfarin) in patients aged >= 85 years was associated to a low risk of thromboembolism and severe bleeding during the follow-up period.
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Anticoagulação ambulatorial monitorada por consulta de enfermagem: fatores influentes às alterações clínicas e laboratoriais em portadores de fibrilação atrial em uso de varfarina: estudo de caso-controle aninhadoBosa, Maria Cecilia Pereira January 2012 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-12-14T13:43:05Z
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Maria Cecilia Pereira Bosa.pdf: 2708979 bytes, checksum: 3b6806151684db7e144dbe27a092377c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-14T13:43:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / Trata-se de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Mestrado Profissional de Enfermagem Assistencial da Escola de Enfermagem Aurora Afonso Costa –
EEAAC, da Universidade Federal Fluminense – UFF. Estudo não experimental, observacional, tipo caso controle com abordagem quantitativa para análise da ocorrência dos desfechos tromboembólicos e hemorrágicos de pacientes cardiopatas portadores fibrilação atrial crônica em uso de varfarina sódica, acompanhados no ambulatório de anticoagulação oral do Instituto Nacional de Cardiologia no município do Rio de Janeiro. Objetivo geral: avaliar o efeito das intervenções de enfermagem na adequação do Coeficiente Internacional Normatizado (INR) alvo, segundo variáveis demográficas e clínicas relacionadas
ao uso da terapia de anticoagulação oral (TAO). Objetivos específicos:
identificar eventos trombóticos ou hemorrágicos; correlacionar possíveis
intercorrências clínicas a fatores como adesão e compreensão ao tratamento;
analisar a o processo do conhecimento e aprendizado do paciente através das
orientações contidas na cartilha de anticoagulação oral. Método: caso controle amostra não probabilística de conveniência limitada ao recorte temporal de seis meses a partir da segunda consulta no período de agosto de 2011 a fevereiro de 2012, após Consentimento Informado (CI), através entrevistas individuais e consulta ao banco de dados do referido ambulatório. O projeto foi submetido ao
Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Nacional de Cardiologia do Ministério da Saúde e aprovado em 09/08/2011 sob n° 0341/21-06-2011. O tratamento dos dados estará baseado em estatística descritiva e cálculo de risco relativo. O ambulatório de Anticoagulação Oral (ACO) desta Instituição tem como proposta
minimizar estas intercorrências clínicas através de acompanhamento específico
deste paciente. Utilizando um Protocolo criado e Normatizado por equipe
interdisciplinar da Instituição (Anexo II), que permeia o fluxo do atendimento e as intervenções. Principais resultados, e conclusão A pesquisa deverá contribuir com a prática da enfermagem dirigida a estes clientes, fornecendo subsídios teóricos científicos para a assistência de enfermagem, de modo a delinear as ações de avaliação e do cuidado de enfermagem, numa prática de cuidado singular, diferenciado e humanizado. Vislumbrando a minimização dos agravos
decorrentes da TAO / Non-observational study, experimental, prospective cohort type with quantitative approach to analysis of occurrence of hemorrhagic and thromboembolic events outcomes of cardiopatas patients with chronic atrial fibrillation in use of warfarin, accompanied in oral anticoagulation clinic of the National Institute of Cardiology in the municipality of Rio de Janeiro. General Purpose: evaluate the impact of nursing Consultation guidelines regarding the occurrence of hemorrhagic or thrombotic effects, according to demographic and clinical variables related to the use of oral anticoagulation therapy (TAO), through the International Standardised coefficient evaluation (INR). Specific objectives: identify the association between the presence of complications by use of TAO to possible factors such as membership and understanding to treatment; evaluate effectiveness of nursing interventions through an educational process in the construction of knowledge and leaINRng from patient and in TAO. Method: prospective cohort of non-probability convenience sample limited to temporal clipping of six months from the second query in the period August 2011 to January 2012, after informed consent (CI), through individual interviews and database query of that clinic. The project was submitted to the Committee of ethics in research of the National Institute of
Cardiology of the Ministry of health passed in 8/9/2011 under n° 0341/6/21/2011. The data controller is based on descriptive statistics and calculation of relative risk. The ambulatory Oral Anticoagulation (ACO) this institution has as a proposal to
minimize these uneventful clinics through specific monitoring of the patient. Using a protocol created and Regulated by an interdisciplinary team of the institution (Annex II), which permeates the flow of care and interventions. The research
should help with the practice of nursing addressed to these clients, providing
theoretical grants for scientific nursing assistance, so as to delineate the actions of assessment and nursing care, in a singular, differentiated care practice and humanized. Envisioning the minimisation of grievances arising from the TAO
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Preceding medication, inflammation, and hematoma evacuation predict outcome of intracerebral hemorrhage:a population based studyLöppönen, P. (Pekka) 22 April 2016 (has links)
Abstract
Primary intracerebral hemorrhage (pICH) is a severe, suddenly occurring disease involving high mortality and poor functional outcome. In the absence of curative treatment patient management is mainly supportive with the emphasis on preventing hematoma enlargement and complications. Better understanding of the factors predicting outcome are needed to define effective treatments.
An unselected population-based registry study of 982 pICH patients admitted to Oulu University Hospital during the years 1993 to 2008 was conducted
The study revealed that concomitant use of warfarin and serotonin-modulating antidepressants at the time of pICH increases the case fatality rate compared to patients with warfarin alone.
An elevated C-reactive protein value on admission was an independent predictor of unfavorable outcome after pICH. This association was not explained by pre-existing heart disease, diabetes, severity of the bleeding, or infections.
Patients undergoing surgical hematoma evacuation were observed to have improved 3-month survival compared to conservatively treated patients. Improved survival was noticed especially in patients with ≤70 years of age with ≥30ml supratentorial ICHs. Hematoma evacuation did not improve functional outcome.
Earlier ischemic stroke was found to be an independent predictor of recurrent pICH. Diabetes seemed to increase and treated hypertension decrease the risk for fatal recurrence. Aspirin or serotonin-modulating antidepressants did not seem to increase the risk of recurrence. / Tiivistelmä
Primääri aivoverenvuoto (pICH) on vakava, yhtäkkisesti alkava sairaus, johon liittyy korkea kuolleisuus ja vaikea vammautuminen. Parantavan hoidon puuttuessa on hoito lähinnä elintoimintoja tukevaa vuodon laajenemisen ja komplikaatioiden estämistä. Ennusteeseen vaikuttavien tekijöiden parempi tunteminen on ehto tehokkaiden hoitojen löytämiseksi.
Väitöskirjatutkimustani varten kerättiin Oulun yliopistollisen sairaalan alueelta vuosien 1993-2008 aikana 982 aivoverenvuotoon sairastuneen potilaan väestöpohjainen aineisto.
Tutkimus osoitti, että varfariinin ja selektiivisen serotoniinin takaisinoton estäjän (SSRI) yhteiskäyttö aivoverenvuodon aikana lisäsi kuolevuutta pelkkään varfariiniin nähden.
Alkuvaiheen koholla oleva C-reaktiivinen proteiini oli itsenäinen aivoverenvuodon jälkeistä vammautuneisuutta ennustava tekijä. Yhteys ei selittynyt olemassa olevalla sydänsairaudella, diabeteksella, aivoverenvuodon vaikeudella tai infektioilla.
Kirurginen aivoverenvuodon poistoleikkaus paransi kolmen kuukauden ennustetta verrattuna potilaisiin ilman leikkausta. Erityisesti leikkaus auttoi alle 70-vuotiaita potilaita, joilla oli yli 30 millilitran kokoinen pinnallisempi vuoto. Leikkaus ei parantanut fyysistä kuntoutumista.
Aiempi sairastettu aivoinfarkti oli itsenäinen aivoverenvuodon uusiutumista ennustava tekijä. Diabetes saattaa lisätä ja hoidossa oleva verenpainetauti laskea riskiä tappavaan uusintavuotoon. Aspiriinin tai SSRI:n käyttö eivät lisänneet uusintavuodon riskiä.
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Intervention nutritionnelle visant à stabiliser l’anticoagulothérapie à la warfarine sodiqueChahine, Suzanne 12 1900 (has links)
L’apport en vitamine K a été identifié comme un facteur influençant la stabilité de l’anticoagulothérapie à long terme. Des études cliniques ont montré que les patients recevant un supplément de vitamine K (100 à 150 μg/jour) bénéficiaient d’une amélioration de la stabilité de l’anticoagulothérapie. Dans le but de vérifier si un effet bénéfique similaire peut être obtenu grâce à une augmentation de l’apport de vitamine K à partir de la diète, un essai contrôlé randomisé de 24 semaines a été mené. Les patients randomisés dans le groupe d’intervention ont participé à des ateliers proposant des recommandations nutritionnelles afin d’augmenter leur apport en vitamine K d’au moins 150 μg/jour. Les patients du groupe contrôle ont participé à des ateliers distincts recommandant une alimentation équilibrée. La stabilité de l’anticoagulothérapie a été définie par le pourcentage de temps passé dans la fenêtre thérapeutique (TTR≥70%) entre les semaines 4 et 24. L’analyse basée sur l’intention de traitement a montré que le pourcentage des participants qui répondaient aux critères de stabilité à l’anticoagulation étaient 44,4% et 27,3% pour le groupe d’intervention et le groupe contrôle, respectivement (p=0,22). L’analyse conforme au protocole a accentué la différence entre les groupes intervention et contrôle (52,2% et 27,3%, respectivement (p=0,088)). Les deux analyses ont montré que l’apport moyen de vitamine K calculé entre les semaines 6 et 24 était supérieur dans le groupe d’intervention par rapport au groupe contrôle (p=0,001). Cette étude tend à appuyer l’hypothèse selon laquelle un apport quotidien élevé de vitamine K améliore la stabilité de l’anticoagulothérapie. / Vitamin K intake has emerged as an important factor in influencing the stability of long-term anticoagulation therapy. Clinical trials have shown that patients receiving a vitamin K supplement (100 - 150 μg/d) present improvements in the stability of their anticoagulant therapy. Thus, a 24-week randomized controlled trial was conducted to verify whether similar beneficial effects could be achieved by increasing daily vitamin K intake through the diet. Patients randomly assigned to the intervention group attended workshops that provided dietary counsel to increase their vitamin K intake by ≥ 150 μg/day. Patients in the control group participated in distinct workshops providing general advice on a balanced diet. The stability of anticoagulation therapy was defined as the percentage of time spent in the therapeutic range (TTR ≥ 70%) during weeks 4 through 24 of the experimental period. Intention to treat analysis showed that the percentage of participants who benefited from an improvement in the stability of anticoagulation therapy was greater in the intervention group than the control group (44.4% vs 27.3% respectively; p=0.22). Per protocol analysis accentuated the difference between groups i.e. 52.2% vs 27.3% in intervention and control group respectively (p=0.088). Both analyses showed that the mean vitamin K intake calculated during weeks 6 through 24 was higher in the intervention than in the control group (p=0.001). The study tends to support the hypothesis that a high daily vitamin K intake improves the anticoagulation stability of warfarin-treated patients.
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