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Efeito do uso do hábitat sobre a comunidade de Gerromorpha (Heteroptera) em uma área de transição Amazônia-cerrado, Mato Grosso, BrasilWANZELER, Elaine Cristina de Miranda January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Os Heteroptera aquáticos e semi-aquáticos consistem em três infra-ordens monofiléticas, os Gerromorpha, Nepomorpha e Leptopodomorpha. No Brasil, existe um número bastante reduzido de literatura sobre este grupo, onde o estado de Minas Gerais concentra o maior número de estudos. Este trabalho objetivou determinar o efeito da intensidade de uso da terra sobre a comunidade de heterópteros aquáticos, infra-ordem Gerromorpha. A área de estudo está localizada na Fazenda Tanguro, estado do Mato Grosso, em uma faixa de transição entre os biomas Amazônia e Cerrado. Foram realizadas quatro expedições nos meses de maio e julho, nos anos de 2006 e 2007. As coletas foram realizadas ao longo de seis riachos de primeira ordem localizados em três áreas diferentes: campo de soja, pastagem e mata contínua. Foram encontrados 5 famílias, 19 gêneros, 36 espécies e 13 morfoespécies de Gerromorpha. As curvas médias de acumulação de espécies para cada uma das três áreas de estudo não atingiram a assíntota ao final da adição de amostras, mas demonstraram uma clara tendência a estabilização, sugerindo que um aumento do esforço amostral aproximaria o número de espécies observadas da realidade do local de estudo. Embora a cobertura vegetal tenha sido significativamente diferente entre as três áreas estudadas (ANOVA, F2,45= 23,72; P < 0,001), o tipo de hábitat não influenciou no número de espécies de Gerromorpha (ANOVA F3,44= 0,77; P = 0,52). Sete espécies apresentaram diferenças significativas entre os hábitats. Os dois eixos do MDS baseados na composição das espécies não separaram as espécies quanto ao tipo de hábitat. Para a matriz de abundância, o eixo 1 (MANOVA; F2,45 = 16,27; P < 0,001) e o eixo 2 (MANOVA; F2,45 = 6,31; P = 0,004) diferenciaram as
espécies que ocorreram na área de mata contínua. Um total de 57,14% das espécies coletadas é compartilhado pelas três áreas de estudo. A sensível redução no número de indivíduos registrados da área mais conservada (mata contínua) para as áreas degradadas (plantio de soja e pastagem, respectivamente) possivelmente está relacionada à perda de cobertura vegetal observada nas áreas degradadas. As espécies Brachymetra lata, Brachymetra sp 1, Cylindrostethus palmaris, Tachygerris celocis, Rhagovelia paulana, e Rhagovelia whitei podem ser consideradas espécies indicadoras de áreas florestadas; e Neogerris lubricus pode ser indicadora de ambientes sem cobertura vegetal. / The aquatic and semiaquatic bugs (Heteroptera) belong to three different monophyletic infra-orders: Gerromorpha, Nepomorpha and Leptopodomorpha. In Brazil only a few studies on these groups have been carried out, mostly in the state of Minas Gerais. This study aimed to determine land use intensity effect over the aquatic Heteroptera-Gerromorpha community. The study was carried out at Tanguro farm, state of Mato Grosso, in a area of transition between cerrado and tropical rain forest. Samples were collected on May and July in 2006 and 2007 in six streams within three different environments: soybean plantation, pasture and forest. Five families, 19 genera, 36 species and 13 morphospecies of Gerromorpha were collected. Species accumulation curves for each environment did not reach an asymptote, though they showed a clear tendency to stabilization. Therefore, increasing the number of samples probably will set the real species number close to the observed for the whole study area. Although vegetation coverage was significantly different among the three environments (ANOVA, F2,45= 23,72; P < 0,001), the habitat type did not influence the number of Gerromorpha species (ANOVA F3,44= 0,77; P = 0,52). In addition, the two axis of a MDS analysis based on species composition did not discriminate the habitats. On the other hand, the abundance of seven species was significantly different among habitats. Analysis of the abundance matrix shown (axis 1- MANOVA; F2,45 = 16,27; P < 0,001 and axis 2- MANOVA; F2,45 = 6,31; P = 0,004) segregated forest species. The three habitats shared 57,14% of the species collected. The considerable decrease in number of specimens from the forest to the pasture may be related to the lost of vegetation coverage in disturbed areas. The species Brachymetra
lata, Brachymetra sp. 1, Cylindrostethus palmaris, Tachygerris celocis, Rhagovelia paulana, Rhagovelia whitei and Neogerris lubricus could be considered indicator species based on significant differences in abundance between disturbed and undisturbed areas.
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A fauna de califorídeos e sarcofagídeos (Insecta, Diptera) das matas e clareiras com diferentes coberturas vegetais da base de extração petrolífera, Bacia do Rio Urucu, Coari, Amazonas / Calliphorid and sarcophagid fauna (Insecta, Diptera) from forests and clearings with different forest covers of oil extraction field located at Urucu River, Coari, AmazonasSOUSA, José Roberto Pereira de 21 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Este trabalho foi realizado na base de extração petrolífera, bacia do rio Urucu, Coari, Amazonas, nos meses de abril, junho e outubro de 2007, em 16 áreas, sendo 12 de clareiras e quatro de matas, categorizadas em quatro ambientes (C1,C2,C3 e MT) conforme o tipo de cobertura vegetal. O objetivo do mesmo foi estudar a composição, abundância, riqueza e diversidade de Calliphoridae e Sarcophagidae (Insecta, Diptera) como também avaliar a possibilidade destes táxons serem utilizados como parâmetros para avaliação do estado de recuperação vegetal das áreas de clareiras. Foram coletados 7.215 califorídeos (três subfamílias, oito gêneros e 16 espécies), sendo que as espécies
Chloroprocta idioidea (Robineau-Desvoidy,1830) (88,06%) e Paralucilia adespota Dear,1985 (4,35%) foram as mais abundantes. Os padrões de abundância de califorídeos não diferiram entre os ambientes, porém os ambientes foram distintos em relação a riqueza estimada e diversidade, formando dois grupos (C1-C2) e (C3-MT). A análise de ordenação (escalonamento multidimensional não-métrico) demonstrou que os ambientes diferiram entre si, como também uma maior semelhança entre C1-C2 e entre C3-MT, em relação à estrutura de comunidades de califorídeos. Na família
Sarcophagidae foram coletados 3.547 espécimes, distribuídos em 10 gêneros, 6 subgêneros e 23 espécies, sendo que as espécies Sarcodexia lambens
(Wiedemann,1830) (47,05%) e Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann,1830) (19,11%) foram as mais abundantes. Nesta família os padrões de abundância, riqueza estimada e diversidade diferiram entre os
ambientes e separaram os mesmos em dois grupos, um de clareiras (C1,C2 e C3) e o outro de mata (MT). A análise de ordenação (escalonamento
multidimensional não-métrico) demonstrou uma separação entre a fauna de sarcofagideos das clareiras e das matas. A cobertura de dossel influenciou
nos padrões de abundância da espécie Eumesembrinella randa (Walker, 1849)
e de riqueza estimada de califorídeos. Na família Sarcophagidae apenas a
abundância da espécie Peckia (Pattonella) intermutans (Walker,1861) foi maior
nos ambientes com maiores porcentagens de coberturas de dossel. A
abundância das espécies Oxysarcodexia amorosa (Schiner,1868), O. fringidea
(Curran & Walley,1934), O. thornax (Walker,1849), P. (P.) chrysostoma e S.
lambens apresentaram uma relação linear negativa com a cobertura de dossel. Estes resultados indicam a possibilidade do uso destes padrões como parâmetros na avaliação de mudança na estrutura da vegetação. / This research was done at the oil extraction field of Urucu River in Coari, Amazonas, during the months of April, June and October of 2007, in 16 areas, 12 of them forest clearings and four forests, arranged in four environments (C1,C2,C3 and MT) according to type of forest cover. The objective was to study the composition, abundance, wealth, and
diversity of Calliphoridae e Sarcophagidae (Insecta, Diptera) and also assess the possibility of these taxons to be used as parameters for evaluation of the
condition of vegetal recuperation in clearing areas. The number of calliphorid collected were 7.215 (three subfamilies, eight genera and 16 species), being
Chloroprocta idioidea (Robineau-Desvoidy,1830) (88,06%) and Paralucilia adespota Dear,1985 (4,35%) the most abundant species. The patterns of calliphorid abundance did not differ among the environments, however the e distinctive in relation to the estimated richness and diversity, forming two groups (C1-C2) and (C3-MT). The ordination analysis (non-metric multidimensional scaling) showed that the environment differed among themselves, as well as a greater similarity between C1-C2 and C3-MT, in relation to the structure of calliphorid communities. From the Sarcophagidae family 3.547 species were collected, distributed in 10 genera, six subgenera
and 23 species , being Sarcodexia lambens (Wiedemann,1830) (47,05%) and Peckia (Peckia) chrysostoma (Wiedemann,1830) (19,11%), the most abundant species. The patterns of abundance, estimated richness and diversity for this
family differed among environments and separated them into two groups, one from the clearings (C1,C2 and C3) and the other from the forest (MT). The
ordination analysis (non-metric multidimensional scaling) showed a separation
between sarcophagid fauna from clearings and those from the forests. The canopy cover influenced the pattern of abundance of Eumesembrinella randa
Sarcophagidae family, only the abundance of Peckia (Pattonella) intermutans
species (Walker,1861) was greater on environments with higher rates of forest
canopy. The abundance of Oxysarcodexia amorosa (Schiner,1868), O.
fringidea (Curran & Walley,1934), O. thornax (Walker,1849), P. (P.)
chrysostoma and S. lambens species presented a negative linear relation with
the forest canopy. These results indicate the possibility for use of these patterns
as parameters to assess change in the vegetation structure.
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Avifauna do estado de Roraima: biogeografia e conservaçãoSANTOS, Marcos Pérsio Dantas January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Esta Tese de Doutorado tem dois objetivos gerais: (a) investigar os padrões de diversidade e distribuição da avifauna do Estado de Roraima; e (b) analisar a as lacunas de conhecimento científico no estado. Para a melhor apresentação dos problemas que
compõem este projeto, ele foi dividido em 5 sub-projetos:(1) Aves de Roraima – Este capítulo tem como objetivo principal apresentar uma listacomentada e atualizada da avifauna do Estado de Roraima, além de uma caracterização geral de Roraima e a apresentação de um histórico completo da
exploração ornitológica do Estado.
(2) Variação em composição e diversidade da avifauna de Roraima – Nesse Capítulo
procuramos documentar os padrões de distribuição das aves nas grandes regiões
ecológicas de Roraima por meio da comparação da diversidade de espécies, análise
da composição taxonômica, análise da distribuição ecológica, similaridade
faunística, singularidade faunística e comparação com as áreas de endemismo
adjacentes.
(3) Análise geográfica e ecológica do esforço de investigação ornitológica no estado de
Roraima - Neste capítulo, basicamente, apresentaremos uma síntese sobre todo o
esforço ornitológico feito até o momento em Roraima, visando responder as
seguintes questões: (a) quais os locais bem amostrados para aves? (b) quais são as
lacunas geográficas de investigação? (c) em que estágio de descobertas está o
inventário das espécies de aves em Roraima? (d) quais são os macro-hábitats
prioritários para investigação? (e) quais os tipos de vegetação bem investigados e
quais os que podem ser classificados como prioritários para investigação?
(4) As aves das savanas de Roraima/Rupununi: composição e biogeografia - O objetivo
principal desse Capítulo é avaliar a importância biogeográfica das savanas
amazônicas e suas implicações para os processos de manutenção da diversidade
biótica da região. Para isso pretendemos responder as seguintes questões: (1) Quais
as espécies de aves que ocorrem nas savanas de Roraima ? (2) Qual a composição
ecológica da avifauna das savanas de Roraima? (3) Quais os padrões de distribuição
das aves exclusivas de savanas? (4) Como a avifauna das savanas de Roraima se
originou?
(5) Da análise de raridade a seleção de sítios importantes para a conservação: uma
abordagem integrada para a conservação da avifauna de Roraima - Nesse capítulo
utilizamos uma nova abordagem para definir áreas importantes para a conservação
da avifauna de Roraima a partir da integração de duas ferramentas básicas, ou seja,
estabelecer sítio importantes para a conservação de aves no estado (IBAs), a partir
do diagnóstico de espécies vulneráveis à extinção geradas através da análise de
raridade de Rabinowitz et al. (1986). Este capítulo tem como objetivo responder as
seguintes questões: (1) Quais as regiões do estado de Roraima com maior número de
“IBAs”?, (2) Onde estão concentradas as áreas com maior número de táxons e IBAs
ausentes do sistema de unidades de conservação de Roraima? (3) Quais as maiores
pressões atuantes sobre as espécies ausentes do sistema de unidades de
conservação? (4) Quais as congruências e incongruências entre as IBAs de Roraima
e as áreas prioritárias para conservação propostas por Capobianco et al., (2001).
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Diversidade beta entre taxocenoses de serpentes na margem direita do rio Amazonas, enfocando a história natural das serpentes do Parque Nacional (PARNA) da Amazônia, Pará, BrasilFROTA, Jossehan Galúcio da January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / O Capítulo 1 intitulado “Composição e história natural da taxocenose de serpentes do Parque
Nacional (PARNA) da Amazônia, Pará, Brasil”, tem como objetivos específicos descrever a
composição, abundância, caracterizar a dieta, reprodução, uso de habitat, atividade diária, assim
como descrever as guildas de serpentes, presentes em uma área de floresta primária localizada na
Amazônia Central. Este capítulo será submetido ao periódico científico Biota Neotropica. O
Capítulo 2, intitulado “Variação da diversidade beta entre taxocenoses de serpentes na Amazônia
brasileira”, tem o objetivo de avaliar o efeito de preditores ambientais e espacial sobre a
diversidade beta de serpentes entre onze taxocenoses localizadas na margem direita do Rio
Amazonas, na Amazônia brasileira. Para isto, os resultados obtidos no Capítulo 1 foram
compilados e associados aos dados de outras dez taxocenoses. Este capítulo será submetido ao
periódico científico The Herpetological Journal.
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Variação na detectabilidade e padrões de ocupação de anuros na Amazônia OrientalBENÍCIO, Ronildo Alves 04 January 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-07T14:24:56Z
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Previous issue date: 2015-01-04 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A dificuldade em se encontrar padrões consistentes de distribuição nos estudos com anuros é frequente. No entanto, não sabemos quanto da dificuldade de detectar padrões é relacionada à baixa influência da variação ambiental na distribuição desses animais ou ao processo de amostragem. Para minimizar esse problema, a amostragem foi baseada na forma proposta em trabalhos de ocupação, que inclui visitas repetidas a cada um dos locais amostrados. Adotamos um desenho amostral que permite avaliar a influência de variáveis ambientais sobre os padrões de distribuição dos anuros levando em conta a influência da detectabilidade das espécies sobre esses padrões. Nossa hipótese é que há variação na probabilidade de detecção entre espécies de anuros, e em diferentes ocasiões para uma mesma espécie, e que essa variação pode ser importante nos modelos de ocupação de espécies. Testamos modelos de ocupação para as 10 espécies mais abundantes e avaliamos seu ajuste aos dados usando o Critério de Informação de Akaike (AIC) e o peso do Akaike (AICwgt). Para todas as espécies, entre os modelos que melhor se ajustam aos dados estão incluídos aqueles que têm probabilidade de ocupação influenciada pela distância do igarapé e cuja probabilidade de detecção varia entre os levantamentos realizados. Das 10 espécies analisadas oito incluíram a probabilidade de detecção entre os três modelos de melhor ajuste. Além disso, a probabilidade de detecção também variou entre as espécies, indicando que é importante que essas variações na detecção sejam consideradas na interpretação dos padrões de ocupação das espécies. Este é o primeiro trabalho, no Brasil, que analisa os padrões de distribuição de anuros levando-se em conta a probabilidade de detecção das espécies. / Difficulty in finding strong distribution patterns in studies with frogs is frequent. However, we do not know how much of the difficulty in detecting patterns are related to the low influence of environmental variation in the distribution of the animals or to the sampling process itself. To minimize this problem, the sampling was based on the proposal form in occupation of studies, including repeated survey to each of the sampling occasions. This sample design allows to evaluate the influence of environmental variables on the distribution patterns of frogs taking into account the influence of the detectability of species on these patterns. Our hypothesis is that there is variation in the probability of detection among frogs species, and at different times for the same species, and that this variation may be important in models of occupancy of these species. We tested eight models for the 10 most abundant species and assess their fit to the data using the Akaike Information Criterion (AIC) and the weight of the Akaike (AICwgt). For all species, among the models that best fit the data its is included one that is likely to occupation influenced by the distance of the stream (variable “Dist”) and whose probability of detection varies between surveys (variable "Survey"). Of the 10 species analyzed eight included the variable "Survey" between the three models of best fit. In addition, the probability of detection also varied among species, indicating that it is important that these variations in detection are considered when interpreting the occupancy patterns of species. This is the first work in Brazil, which analyzes the frogs distribution patterns taking into account the probability of detection of the species.
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Comportamento e dieta de um grupo de macacos-aranha-da-cara-branca, Ateles marginatus (É. Geoffroy, 1809), no sul da AmazôniaSOARES, Paola Cardias 17 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-17 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A distribuição da precipitação ao longo dos meses influencia na distribuição anual dos recursos alimentares e a forma como esses recursos se encontram em um ambiente faz com que primatas adotem diferentes estratégias para ter acesso aos mesmos. Em nosso estudo, avaliamos as variações no comportamento e dieta do macaco-aranha-da-cara-branca (Ateles marginatus) na RPPN do Cristalino. Os primatas foram acompanhados e dados comportamentais e de dieta coletados sistematicamente ao longo de nove meses, entre setembro de 2011 até maio de 2012, pelo método de varredura instantânea. A variação em relação ao orçamento de atividades, uso do espaço e dieta foi analisada para três períodos caracterizados por distintas quantidades de pluviosidade (início das chuvas, pico e transição chuva seca). No pico das chuvas os primatas aparentemente maximizaram seu consumo energético, locomovendo-se mais (43,8%) de modo a ter mais acesso aos frutos, que provavelmente estavam mais disponíveis no ambiente, ingerindo-os mais (96,5%) e descansando menos (18,5%). As classes de altura superiores (>20 a 30 metros) foram mais utilizadas nos períodos de chuva, tanto no início quanto no pico, pelo menos em parte como forma de se abrigarem das chuvas e a área de vida e os percursos diários foram maiores no início das chuvas. Houve predominância de fêmeas nos agrupamentos, com machos sendo mais registrados (36,2%) no início das chuvas, provavelmente para copular, atividade que teve a maioria de seus registros ocorrendo em um mês (dezembro) desse mesmo período. Subgrupos maiores foram registrados em períodos de maior precipitação, e subgrupos menores em épocas mais secas parecem fazer parte da estratégia para evitar a competição intraespecífica. A dieta foi majoritariamente frugívora, sendo distinta na transição da chuva para a seca, não só pela menor contribuição de frutos maduros (54,3%) como também pela contribuição de folhas novas (35,8%), quando comparado aos outros dois períodos, quando frutos maduros compuseram mais de 70% da dieta. A diversidade da dieta de frutos maduros foi concentrada em um pequeno número de espécies-chave de plantas frutíferas e os frutos costumavam ser ingeridos por inteiro, com o descarte das sementes sendo pouco comum e ocorrendo apenas para poucas espécies. As sementes ingeridas passavam intactas pelo trato digestório dos macacos-aranha e o consumo de lagartas foi limitado a um curto período de tempo, constituindo fonte alternativa de proteína. Itens alternativos como madeira em decomposição e terra de cupinzeiros em meses de baixa precipitação parecem complementar a dieta ao mesmo tempo que suprem os primatas de nutrientes tais como sódio, cálcio e fósforo, pouco presentes em frutos maduros e o consumo de Eichhornia sp., embora pouco registrado, sugere que essas plantas aquáticas tenham conteúdo nutricional importante na dieta desses primatas. A alta frugivoria dos macacos-aranha e sua capacidade de dispersar sementes intactas para longe das plantas-mãe, reforçam sua importância na regeneração das florestas e justificam sua conservação e de seus habitats. Informações referentes à ecologia comportamental e dieta desses primatas, embora básicas, são pioneiras e essenciais para compreendermos as estratégias adaptativas da espécie. / The distribution of precipitation over the months, influences on annual distribution of food resources and how these resources can be found in an environment causes primates to adopt different strategies in order to gain access to them. In our study, we evaluated the variations in behavior and diet of the white whiskered spider monkey (Ateles marginatus) at the Cristalino Private Reserve. The primates were followed and behavioral and diet data was systematically collected over nine months, between September 2011 until May 2012, through the scan sampling method. The variation concerning activity budget, use of space and diet was analyzed for three periods characterized by distinct rainfall amounts (early rains, rainfall peak and transition from rain to drought). At the peak of the rains, the primates apparently maximized its energy consumption, moving more (43.8%) so as to have more access to fruits, which were probably more available in the environment, eating more fruits (96.5%) and resting less (18.5%). Upper height classes (>20 to 30 meters) were most widely used during periods of rain, both at the beginning and in the peak, at least in part as a way to shelter from the rain and the ranging area and daily journey lengths were higher at the early rains period. There was a predominance of females in the subgroups, with males being more recorded (36.2%) at the beginning of the rainy season, probably to copulate, an activity that had most of their records occurring in one month (December) for that same period. Largest subgroups were recorded during periods of increased precipitation, and smaller sub-groups in drier times seem to be part of the strategy to avoid intraspecific competition. The diet was mostly frugivorous, being distinguished in the transition from rain to drought, not only by the lower contribution of ripe fruits (54.3%) as well as the contribution of young leaves (35.8%), when compared to the other two periods, when ripe fruits composed more than 70% of the diet. Diet diversity of ripe fruit was concentrated in a small number of key species of fruit trees and the fruits used to be swallowed whole, with the disposal of seed being unusual and occurring only for few species. Seeds ingested passed intact by the digestive tract of spider monkeys and caterpillars’ consumption was limited to a short period of time, constituting an alternative source of protein. Alternative items like decaying wood and earth from termite nests in months of low rainfall seem to complement the diet at the same time that also supply the primates’ diet with nutrients such as sodium, calcium and phosphorous, which are less present in ripe fruits, and the consumption of Eichhornia sp., although little recorded, suggests that these aquatic plants are important nutritional content in the diet of these primates. High frugivory of spider monkeys and their ability to disperse intact seeds away from the parent plants, reinforce its importance in the regeneration of forests and justify their conservation and their habitats. Information regarding the behavioral ecology and diet of these primates, though basic, are pioneering and essential to understand the adaptive strategies of the species.
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Ecologia alimentar de Saimiri sciureus cassiquiarensis (Lesson, 1840) (Primates, Cebidae) em florestas de várzea da Amazônia central brasileiraARAUJO, Michele 12 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-12 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os primatas do gênero Saimiri se alimentam principalmente de frutos e insetos e sua dieta é considerada generalista. A ecologia alimentar de Saimiri sciureus cassiquiarensis foi investigada durante os períodos hidrológicos de água baixa e alta, em ambientes de várzea da Amazônia Central. Os métodos de varredura instantânea e amostragem de todas as ocorrências foram usados para coletar os dados sobre o comportamento de forrageio e a dieta de unidades sociais de macaco-de-cheiro. Frutos e invertebrados foram os itens alimentares mais utilizados pelos macacos-de-cheiro durante o período de água baixa (45,6% e 44,8%), e durante o período de água alta (51,0% e 43,9%, respectivamente). O total de 63 espécies vegetais foi consumido pelos animas nos dois períodos do estudo. Os apuís foram consumidos em maior frequência, Ficus greiffiana (15,7%), Ficus mathewsii (10,3%), Ficus casapiensis (6,6%), Coussapoa nitida (5,9%), seguida por Strychnos guianensis (4,8%) e Caperonia castaneifolia (4,6%). As espécies vegetais utilizadas estão distribuídas entre 29 famílias botânicas. Fabaceae, Moraceae e Myrtaceae foram as mais representadas neste estudo. Entre as presas capturadas pelos macacos-de-cheiro, foram registrados insetos, aranhas e pequenos vertebrados. Das presas que puderam ser identificadas, 66,7% eram insetos, 30,7% aracnídeos e 2,7% pequenos vertebrados (lagartos). Os animais passaram 47,4% do seu tempo, no período de água baixa, e 40%, no período de água alta, engajados em atividades de forrageio. As espécies de Ficus estiveram presentes na dieta dos animais nos dois períodos. Estes frutos são considerados recursos chave para estes primatas, especialmente em períodos de escassez de frutos na área de estudo.
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Filogeografia do lagarto Kentropyx calcarata Spix 1825 (Reptilia:Teiidae) na Amazônia OrientalCRONEMBERGER, Aurea Aguiar 02 March 2015 (has links)
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Falta sigla do Museu.
Corrigir Amazônia no título e citação.
Espaço depois do Goeld e antes da vírgula na citação. on 2016-12-05T15:43:51Z (GMT) / Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-13T13:08:12Z
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Previous issue date: 2015-03-02 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Kentropyx calcarata é um lagarto heliófilo, florestal e que habita preferencialmente regiões próximas a igarapés, clareiras naturais ou em bordas de florestas. Possui ampla distribuição na Amazônia central e oriental, abrangendo os países Guyana, Guiana Francesa, Suriname e Brasil, onde além da Amazônia ocorre no nordeste e oeste do Cerrado e em parte da Floresta Atlântica. Estudos anteriores envolvendo K. calcarata apontam uma estruturação geográfica para a espécie, a qual ainda necessita ser melhor investigada. Neste estudo, foi analisado como as populações dessa espécie se estruturam ao longo de sua distribuição na Amazônia e quais os possíveis eventos envolvidos no processo de diversificação. Foram utilizados dois marcadores mitocondriais (16S e Cytb) e dois nucleares (DNAH3 e SINCAIP) para testar as hipóteses dos rios como barreiras e dos refúgios florestais. Além disso, foi verificada a possibilidade de haver deslocamento de caracter em populações simpátricas a K. altamazonica. As linhagens inferidas a partir das análises filogenéticas mostram-se estruturadas, do ponto de vista genético e limitadas pelos principais rios da Amazônia oriental. Algumas populações apresentaram um cenário demográfico que condiz com uma expansão populacional recente, que pode estar relacionado com o período de expansão da área florestal.
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Sistemática e diversificação dos gêneros Hylopezus e Myrmothera (Aves:Grallariidae)CARNEIRO, Lincoln Silva 31 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os avanços recentes no campo da sistemática de aves, especialmente com a inclusão de caracteres moleculares e vocais, tem levado a uma melhor compreensão dos processos históricos que geraram a diversidade de aves do Neotrópico e a um grande número de rearranjos sistemáticos e taxonômicos (Zink & Blackwell-Rago, 2000; Aleixo, 2002; D’Horta et al., 2008; Zimmer, 2008; Navarro-Sigüenza et al., 2008; Rheindt et al., 2008). Atualmente, existem diversas hipóteses que tentam explicar a diversidade presente e sua distribuição espacial, entre as principais podemos citar: a Hipótese paleogeográfica (Emsley, 1965); o modelo das barreiras ripárias (Wallace, 1852; Gascon et al., 2000); a hipótese dos refúgios (Haffer, 1969; 1997); a hipótese dos rios-refúgios (Ayres, 1992); e a hipótese de perturbação-vicariância (Colinvaux, 1993). Embora essas varias hipóteses biogeográficas tenham sido formuladas, apenas poucos estudos têm testado os padrões filogenéticos dos táxons Neotropicais (Derryberry et al., 2011; Patel et al., 2011; d’Horta et al., 2012; Ribas, et al., 2011; Smith et al., 2013, Bryson et al., 2014). E apesar do grau de complexidade das hipóteses propostas, alguns estudos (Bates et al., 1998; Tobias, et al., 2008; Antonelli, et al., 2010) tem proposto que a história evolutiva da biota neotropical pode ter sido influenciada por um mosaico de diferentes modelos ao longo do tempo, sugerindo um passado ainda mais complexo do que o previsto pelas hipóteses existentes.
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Sistemática molecular, biogeografia e taxonomia do gênero Megascops kaup, 1848 (Aves, Strigidae)DANTAS, Sidnei de Melo 28 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-28 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Megascops é o maior gênero de corujas (Strigidae) endêmico do Novo Mundo, com cerca de 20 espécies distribuídas do Canadá à Argentina, atingindo o ápice de sua diversidade nos Andes e na América Central. A diagnose dos táxons do gênero é em geral bastante difícil devido a uma grande similaridade morfológica entre a maioria dos mesmos, e ao polimorfismo presente em praticamente todas as populações. Estudos filogenéticos sobre o gênero incluíram poucos táxons e genes, e as relações de parentesco entre as espécies e subespécies de Megascops é muito pouco compreendida. Os táxons florestais amazônicos, M. watsonii watsonii e M.w. usta, separados pelo Rio Amazonas, e a espécie da Mata Atlântica M. atricapilla, por exemplo, são consideradas como proximamente relacionadas, mas estudos anteriores sugeriram que essas espécies são parapátricas em relação umas às outras. Dentro da distribuição de M.w. usta, há variações vocais geograficamente distribuídas, que sugerem a presença de espécies crípticas, e estudos mais aprofundados são necessários para que se compreenda melhor a situação taxonômica desse grupo. No presente trabalho, nós propomos uma filogenia para o gênero Megascops baseada em dados moleculares (Primeiro capítulo), e conduzimos um estudo de biogeografia e taxonomia dos táxons M. watsonii watsonii, M.w. usta e M. atricapilla baseado em dados moleculares, morfológicos e vocais (Segundo capítulo). Os dados moleculares em ambos os capítulos foram obtidos pelo sequenciamento de três genes mitocondriais (citocromo b, ND2 e CO1) e três nucleares (b-fibrinogênio 5, CHD e MUSK) para todas as amostras. Os dados moleculares foram analisados através de análises de Máxima Verossimilhança, Inferência Bayesiana e Árvore de Espécies. Análises de Relógio Molecular e de S-DIVA foram rodadas para inferir o tempo de divergência e as áreas ancestrais para todos os táxons analisados do gênero Megascops. Em todas as análises, Megascops é parafilético se incluirmos no gênero a espécie M. nudipes, que se agrupou próxima ao grupo externo, Otus flammeolus. As demais espécies se separam em três grandes clados: Um composto por M. choliba, M. koepckeae, M. albogularis, M. clarkii e M. trichopsis, um segundo composto por espécies andinas, e um terceiro com as espécies restantes. Muitos dos ramos receberam baixo apoio estatístico nas análises, o que torna a relação entre muitas espécies indeterminada, dentro dos grandes clados. As espécies M. watsonii e M. atricapilla são parafiléticas, e valores de divergência entre populações disjuntas de algumas espécies (M. vermiculatus, M.ingens, M. trichopsis) se aproximam dos de alguns pares de espécies inequívocas, sugerindo uma diversidade dentro do gênero 9 maior do que a atualmente reconhecida. A especiação dentro do gênero (excetuando-se M. nudipes) aconteceu nos últimos oito milhões de anos, e o gênero provavelmente se originou nos Andes, posteriormente colonizando as Américas. Megascops nudipes deve ser retirada do gênero Megascops. Mais estudos são necessários para avaliar a real situação taxonômica das espécies do gênero Megascops, especialmente as que apresentam subespécies, como M. vermiculatus e M. ingens. O soerguimento dos Andes pode ter desempenhado um papel extremamente importante na diversificação do gênero. Para os táxons Megascops watsonii watsonii, M.w. usta e M. atricapilla, foram sequenciados os mesmos genes, para 49 amostras de tecido muscular. Os dados foram analisados através de análises de Máxima Verossimilhança, Inferência Bayesiana, Árvore de Espécies e Relógio Molecular. Foram feitas medições morfométricas em 251 peles, e medidos parâmetros vocais de 85 gravações, cobrindo todas as regiões zoogeográficas habitadas por esses táxons. Os dados morfométricos e vocais foram analisados através de Análises de Função Discriminante, um método de diagnose de pares de espécies através de dados vocais também foi aplicado. Os dados moleculares se dividiram em seis clados bem apoiados, cuja distribuição não está de acordo com a taxonomia atual desse grupo de espécies. Um dos clados está restrito a poucos fragmentos de floresta atlântica muito pequenos e isolados, no leste do Brasil. Se reconhecido como uma espécie válida, quase certamente será o táxon em maior perigo de extinção dentro do gênero Megascops. As análises dos dados morfométricos não detectaram diferenças significativas entre os clados, e a grande variação no padrão de plumagem dentro das populações torna quase impossível fazer generalizações. Porém, alguns morfos tendem a ser mais comuns em algumas populações do que em outras. As análises vocais apontaram diferenças entre alguns dos clados, mas há uma considerável sobreposição entre alguns deles, e há variação vocal dentro de algumas populações, especialmente no clado de maior distribuição. A especiação desse grupo aconteceu durante o Pleistoceno-Plioceno, e os fatores mais importantes a definir a atual distribuição dos clados parecem ser a formação do atual sistema hídrico da Amazônia, uma posterior expansão da distribuição de algumas populações, e a separação da Amazônia e da Mata Atlântica, com uma divisão posterior dessa última pela formação do Rio São Francisco. Recomendamos a redefinição dos táxons M.w. watsonii, M.w. usta e M. atricapilla e o reconhecimento de outras três populações filogenéticas, duas das quais não possuem nome disponível.
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