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Influência das precipitações pluviométricas e da atividade forrageira das abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) no comportamento higiênico / Influence of rainfall and foraging activity on hygienic behavior of Africanized honey bees (Apis mellifera L.)Vanessa de Andrade Bugalho 25 March 2009 (has links)
O comportamento higiênico (CH) é uma característica muito utilizada para seleção em programas de melhoramento genético de abelhas Apis mellifera , em especial para o controle de doenças sem a necessidade de tratamentos químicos. Entretanto, o controle de qualquer comportamento é extremamente difícil sem que se conheçam os mecanismos que os determinam e quais os fatores ambientais que os influenciam. Os objetivos deste trabalho se constituíram em verificar se as abelhas forrageiras podem realizar o comportamento higiênico durante a noite, período no qual existe pouca ou nenhuma coleta de recursos e verificar o efeito das variáveis climáticas: temperatura, umidade relativa e em especial das precipitações pluviométricas no comportamento higiênico das abelhas africanizadas. Os experimentos foram realizados no Apiário Experimental do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão PretoUSP. Foram utilizadas seis colônias de abelhas africanizadas escolhidas aleatoriamente, colméias de observação e o sistema de monitoramento de uma Câmara Climática dotada de sensores de temperatura, umidade e registradores automáticos de atividades de vôo dotados de foto-células (Apidômetros) instalados no alvado das colônias. Próximo ao laboratório foi montada uma Estação Climatológica Modelo Vantage Pro-2 acoplada ao computador (com recepção wireless) para registro dos dados climáticos. Para o processamento estatístico dos dados dos experimentos utilizamos os testes One Way Repeated Measures (RM) ANOVA, RM ANOVA on Ranks, Paired t-test e o teste de Correlação de Spearman, levando-se em consideração a normalidade das amostras. Para avaliarmos a possível influência das abelhas forrageiras no CH realizamos três experimentos. No primeiro verificamos que as forrageiras realizam o CH na ausência de abelhas mais jovens. O segundo experimento foi realizado com quadros-testes de CH introduzidos nas colméias em horários distintos, sendo três repetições realizadas das 12h às 22h (6 horas durante o dia e 4 horas durante a noite) e das 24h às 10h (6 horas durante a noite e 4 horas durante o dia). As médias de células vazias foram respectivamente de 10,82% e 14,17%. Estes dados apresentaram diferença estatisticamente significante, sendo que o CH foi mais eficiente quando o quadro-teste permaneceu a maior parte do tempo (6 horas) na colméia durante a noite. As mesmas colônias foram utilizadas em mais três repetições realizadas das 18h às 4h (10 horas durante a noite) e das 6h às 16h (10 horas durante o dia). As médias de células vazias foram de 28,56% durante a noite e 23,90% durante o dia. Neste caso, embora não haja diferença estatística significante foi possível observar uma tendência do CH ser mais eficiente no período noturno. Contudo, como neste experimento não foi possível observar nenhuma abelha forrageira realizando o CH, um novo experimento foi realizado com uma colméia de observação para filmagens de abelhas de idade controlada e marcadas com etiquetas coloridas e numeradas. No entanto, nenhuma abelha observada forrageando anteriormente foi vista realizando o CH durante a noite. Constatamos que colônias constituídas por abelhas jovens apresentam melhor desempenho no CH do que colônias constituídas por abelhas de todas as idades. Quanto a influência das condições climáticas, realizamos testes de CH dois dias antes da chuva, durante a chuva e dois dias depois da chuva. Os testes de CH foram estatisticamente mais eficientes em dias chuvosos do que antes e depois da chuva quando realizados na primavera e no verão. Porém, durante o outono e o inverno os testes de CH não apresentaram nenhuma diferença estatísticamente significante. Mesmo não tendo sido observadas abelhas forrageiras realizando o CH não podemos descartar a possibilidade destas abelhas auxiliarem no CH em dias chuvosos e durante a noite quando a maior parte das campeiras estão no interior da colméia. Também podemos atribuir os resultados obtidos ao possível desvio de função de outras abelhas responsáveis pela recepção, evaporação e armazenamento de néctar e empacotamento de pólen, já que durante a noite e a chuva a coleta de recursos é extremamente reduzida ou não existe. A variável climática umidade relativa do ambiente comportou-se como um fator inversamente proporcional em relação ao CH, enquanto que a temperatura não apresentou nenhuma diferença estatísticamente significante em nenhum dos tratamentos. No entanto, como não foi possível obter dados de temperaturas mais extremas durante o período dos experimentos esta variável deve ser melhor pesquisada para se verificar o efeito dela no CH das abelhas africanizadas. / Hygienic behavior (HB) of honey bees (Apis mellifera ) is a useful and selectable characteristic for resistance to diseases. However, in order to efficiently evaluate and select for this behavior we need to understand the mechanisms involved and how environmental factors influence HB. We examined how time of the day, bee age and behavioral ontogeny, and climatic variables, including temperature, relative humidity and rainfall affect the HB of Africanized bees. We used six colonies of Africanized bees, observation hives and a hive temperature control chamber (colonies had free access to the outside), with temperature and relative humidity sensors and automatic flight activity recorders at the hive entrances. A climatic station placed near the hives was used to record the weather data. The data was analyzed with one way repeated measures ANOVA, ANOVA on ranks, paired t-tests and Spearman\'s correlation tests. We found that foraging bees can perform HB when the younger bees are removed from the colonies. When the HB tests were run from 12h to 22h (six hours during the day and four hours during the night), 10.8% of the brood was removed; when it was run from 24h to 10h (six hours during the night and four hours during the day, 14.2% of the brood was removed. These percentages were significantly different (three repetitions). The same tests were run from 18h to 4h (10 hours during the night; 28.6% removal) and 6h to 16h (10 hours during the day; 23.9% removal). In this case, there was no significant difference, though there appeared to be a tendency towards greater efficiency at night, similar to what was seen in the experiments with six versus four hours of night-time activity. We hypothesized that unoccupied forager bees may contribute at night; however, when we filmed the behavior of marked bees, those that were seen to make foraging trips did not perform HB at night. We also found that colonies formed only by young bees had more efficient HB than colonies formed by bees of all ages. To determine the influence of climatic conditions, we tested HB two days before rainy days, during rainy days and two days after rainy days; HB was significantly more efficient on rainy days than before and after during spring and summer (when most rain falls). However, during autumn and winter (normally dry seasons) there were no significant differences between days with and without rainfall. The variable relative humidity was inversely correlated with HB, while temperature was not significantly correlated with HB, though we did not test extreme temperatures.
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Aspectos reprodutivos de rainhas africanizadas (Apis mellifera L.): influência do peso ao nascer no desempenho das colônias / Reproductive aspects of Africanized queens (Apis mellifera L.): influence of virgin queen weight at eclosion on colony performanceDaiana Almeida de Souza 30 October 2009 (has links)
A rainha é a progenitora de todos os integrantes da colônia de abelhas (Apis mellifera L.) através da qual são passadas as características hereditárias para seus descendentes, sendo de extrema importância nos programas de melhoramento genético apícola. A qualidade de uma rainha é determinada principalmente por fatores intimamente relacionados à sua estrutura reprodutiva, o que é refletido tanto no peso destas, como na atividade de postura e na sua longevidade. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do peso ao nascer de rainhas de abelhas africanizadas sobre o os aspectos relacionados ao comportamento reprodutivo em rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, bem como acompanhar o desenvolvimento e produtividade das colônias descendentes destas rainhas. Os experimentos foram realizados no Apiário Experimental do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP, onde foram estabelecidas doze colônias de abelhas africanizadas divididas em quatro grupos: seis colônias com rainhas fecundadas naturalmente e seis inseminadas instrumentalmente, subdivididas em três colônias com rainhas leves (< 180 mg) e três com rainhas pesadas (> 200 mg), onde o peso foi registrado imediatamente após as rainhas emergirem. As rainhas leves e pesadas, fecundadas naturalmente, foram acompanhadas simultaneamente em colméias de observação, visando analisar o comportamento de acasalamento dos dois grupos, enquanto que as rainhas inseminadas instrumentalmente, de ambos os pesos, foram fecundadas com 6 l de sêmen. Após as fecundações, todas as rainhas foram estabelecidas em caixas tipo núcleo, montadas a partir biomassa semelhante. Vinte dias após a introdução das rainhas nos núcleos estas colônias foram avaliadas quinzenalmente, por meio de mapeamento dos quadros a fim de estimar a porcentagem de ovos, cria aberta, cria fechada e pólen estocado, assim como foram realizados teste de viabilidade de cria. O acompanhamento do tempo de expansão populacional foi estimado através do período necessário para transferência das colônias das caixas tipo núcleo (com três quadros e alimentador) para caixas tipo ninho (com nove quadros e alimentador). Na análise dos dados relacionados ao comportamento de acasalamento observouse que as rainhas leves realizaram maior quantidade de vôos nupciais que as rainhas pesadas, sendo que 56% das nove rainhas leves realizaram mais de um vôo nupcial, enquanto que apenas 33% das nove rainhas pesadas realizaram mais de um vôo nupcial, embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significante. Constatamos ainda diferença de um dia na idade de realização de vôos de acasalamento, sendo que as rainhas leves saíram um dia antes, com idade média de 6,11 ± 1,53 dias, enquanto que para as rainhas pesadas essa média foi de 7, 09 ± 4,59 dias. Esta diferença também foi observada na idade em que as rainhas iniciaram a ovoposição, que foi de 7,77 ± 1,86 dias para rainhas leves e 9,88 ± 3,02 dias para rainhas pesadas. Com relação à duração dos vôos nupciais e horário em que foram realizados, ambos ii os grupos tiveram resultados muito semelhantes. As comparações das médias dos dados gerados pelos mapeamentos realizados em colônias com rainhas fecundadas naturalmente e inseminada instrumentalmente, mostraram diferenças estatisticamente significantes relacionada área de postura de ovos (P = 0,117) e área de cria fechada (P = 0,003), onde as colônias descendentes de rainhas pesadas apresentaram desempenho superior em relação as colônias com rainhas leves. Este melhor desempenho é representado ainda pela maior taxa de viabilidade de cria das colônias com rainhas pesadas, dado estatisticamente significante. Atrelado a este fato, as colônias com rainhas pesadas mostraram-se ainda mais rápidas na expansão populacional, que colônias com rainhas leves, onde foi verificada uma diferença média de 24 dias a menos, pelas colônias descendentes de rainhas pesadas, para a transferência para caixas maiores tipo ninho. Quando comparamos as rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, foi observada diferença média de um dia na idade em que iniciaram a ovoposição, sendo que as rainhas fecundadas naturalmente iniciaram com 9,31 ± 2,49 dias e as rainhas inseminadas instrumentalmente com 10,43 ± 0,51 dias. Observou-se também diferença estatisticamente significante apenas para a variável área de postura (P = 0,004), onde as colônias com rainhas fecundadas naturalmente apresentaram médias superiores, muito embora esta diferença não tenha afetado o desenvolvimento geral das colônias com rainhas inseminadas instrumentalmente, o que foi representado pelo tempo de expansão populacional, igual entre as colônias com rainhas de ambos os tipos de fecundação. Conclui-se que a utilização da técnica de inseminação instrumental de abelhas é uma metodologia viável para a aplicação em programas de melhoramento apícola, uma vez que não encontramos diferenças no desenvolvimento entre colônias descendentes de rainhas inseminadas instrumentalmente e descendentes de rainhas fecundadas naturalmente. Tomando-se por base os principais resultados obtidos no presente trabalho concluímos que a utilização da característica fenotípica peso da rainha acima de 200mg como uma característica importante a ser adotada em programas de seleção e melhoramento de abelhas / The queen is the progenitor of all the honey bee colony members. The quality of a queen is determined mainly by factors closely related to her reproductive structure, including weight, egg-laying activity and longevity. We evaluated the influence of adult eclosion weight on the reproductive behavior of naturally mated and instrumentally inseminated Africanized queens, and we monitored the development and productivity of colonies headed by these queens. Twelve colonies of Africanized honey bees were divided into two groups: six colonies with naturally mated queens and six with instrumentally inseminated queens; there were three light queens (<180 mg) and three heavy queens (> 200 mg) in each mating type group; queen weight was recorded immediately after the virgin queens emerged. The virgin queens in the naturally mated queens group were introduced into observation hives, to compare the mating behavior of the light and heavy queens. The other six queens were artificially inseminated with 6 l semen. After the inseminations, all of the artificially inseminated queens were introduced into four standard Langstroth frame nuclei, which were established with similar numbers of bees and brood area. Beginning 20 days after the introduction of these queens, the colonies were evaluated twice per month, by mapping combs to estimate the areas containing eggs, open and closed brood and stored pollen; the viability of the brood was also investigated. We observed the time it took to outgrow the nucleus boxes (three combs plus an internal frame-size feeder); the colonies were then transferred to 10 frame hives (with nine combs and a feeder). We observed that the light queens made more nuptial flights than heavy queens; five of the nine light queens made more than one nuptial flight, whereas only three of the nine heavy queens took more than a nuptial flight, though this difference was not significant. We also observed a one day difference in the age of queen when she made her mating flights; the light queens went on their first mating flights at a mean age of 6.11 ± 1.53 days, while for the heavy queens the mean was 7.09 ± 4.59 days. A similar tendency was observed in the age at which the queens started oviposition, which was 7.77 ± 1.86 days for light queens and 9.88 ± 3.02 days for heavy queens. The two types of queens had similar duration and time of day of nuptial flights. Heavy queens (both artificially and naturally inseminated) produced significantly more eggs (P = 0.117) and more sealed brood (P = 0.003) than did light queens. Brood viability was significantly greater in the colonies headed by heavy queens. Colony expansion was also faster in colonies with heavy queens. It took an average of 24 days less for the heavy-queen colonies to expand to a point that they needed to be transferred from the four-frame nucleus hives to the 10-frame standard hives. Oviposition by the naturally mated queens began earlier (9.31 ± 2.49 days) than by instrumentally inseminated queens (10.43 ± 0.51 days). Naturally mated queens laid significantly more eggs (P = 0.004), although this difference did not affect the rate of colony population expansion. We concluded that the use of instrumental iv insemination of honey bees is a viable methodology for use in bee breeding programs, since we found no differences in development between colonies with artificially versus naturally inseminated queens. We also concluded that queen weight above 200 mg is a useful characteristic to select for in Africanized honey bees.
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Aspectos reprodutivos de rainhas africanizadas (Apis mellifera L.): influência do peso ao nascer no desempenho das colônias / Reproductive aspects of Africanized queens (Apis mellifera L.): influence of virgin queen weight at eclosion on colony performanceSouza, Daiana Almeida de 30 October 2009 (has links)
A rainha é a progenitora de todos os integrantes da colônia de abelhas (Apis mellifera L.) através da qual são passadas as características hereditárias para seus descendentes, sendo de extrema importância nos programas de melhoramento genético apícola. A qualidade de uma rainha é determinada principalmente por fatores intimamente relacionados à sua estrutura reprodutiva, o que é refletido tanto no peso destas, como na atividade de postura e na sua longevidade. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do peso ao nascer de rainhas de abelhas africanizadas sobre o os aspectos relacionados ao comportamento reprodutivo em rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, bem como acompanhar o desenvolvimento e produtividade das colônias descendentes destas rainhas. Os experimentos foram realizados no Apiário Experimental do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP, onde foram estabelecidas doze colônias de abelhas africanizadas divididas em quatro grupos: seis colônias com rainhas fecundadas naturalmente e seis inseminadas instrumentalmente, subdivididas em três colônias com rainhas leves (< 180 mg) e três com rainhas pesadas (> 200 mg), onde o peso foi registrado imediatamente após as rainhas emergirem. As rainhas leves e pesadas, fecundadas naturalmente, foram acompanhadas simultaneamente em colméias de observação, visando analisar o comportamento de acasalamento dos dois grupos, enquanto que as rainhas inseminadas instrumentalmente, de ambos os pesos, foram fecundadas com 6 l de sêmen. Após as fecundações, todas as rainhas foram estabelecidas em caixas tipo núcleo, montadas a partir biomassa semelhante. Vinte dias após a introdução das rainhas nos núcleos estas colônias foram avaliadas quinzenalmente, por meio de mapeamento dos quadros a fim de estimar a porcentagem de ovos, cria aberta, cria fechada e pólen estocado, assim como foram realizados teste de viabilidade de cria. O acompanhamento do tempo de expansão populacional foi estimado através do período necessário para transferência das colônias das caixas tipo núcleo (com três quadros e alimentador) para caixas tipo ninho (com nove quadros e alimentador). Na análise dos dados relacionados ao comportamento de acasalamento observouse que as rainhas leves realizaram maior quantidade de vôos nupciais que as rainhas pesadas, sendo que 56% das nove rainhas leves realizaram mais de um vôo nupcial, enquanto que apenas 33% das nove rainhas pesadas realizaram mais de um vôo nupcial, embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significante. Constatamos ainda diferença de um dia na idade de realização de vôos de acasalamento, sendo que as rainhas leves saíram um dia antes, com idade média de 6,11 ± 1,53 dias, enquanto que para as rainhas pesadas essa média foi de 7, 09 ± 4,59 dias. Esta diferença também foi observada na idade em que as rainhas iniciaram a ovoposição, que foi de 7,77 ± 1,86 dias para rainhas leves e 9,88 ± 3,02 dias para rainhas pesadas. Com relação à duração dos vôos nupciais e horário em que foram realizados, ambos ii os grupos tiveram resultados muito semelhantes. As comparações das médias dos dados gerados pelos mapeamentos realizados em colônias com rainhas fecundadas naturalmente e inseminada instrumentalmente, mostraram diferenças estatisticamente significantes relacionada área de postura de ovos (P = 0,117) e área de cria fechada (P = 0,003), onde as colônias descendentes de rainhas pesadas apresentaram desempenho superior em relação as colônias com rainhas leves. Este melhor desempenho é representado ainda pela maior taxa de viabilidade de cria das colônias com rainhas pesadas, dado estatisticamente significante. Atrelado a este fato, as colônias com rainhas pesadas mostraram-se ainda mais rápidas na expansão populacional, que colônias com rainhas leves, onde foi verificada uma diferença média de 24 dias a menos, pelas colônias descendentes de rainhas pesadas, para a transferência para caixas maiores tipo ninho. Quando comparamos as rainhas fecundadas naturalmente e inseminadas instrumentalmente, foi observada diferença média de um dia na idade em que iniciaram a ovoposição, sendo que as rainhas fecundadas naturalmente iniciaram com 9,31 ± 2,49 dias e as rainhas inseminadas instrumentalmente com 10,43 ± 0,51 dias. Observou-se também diferença estatisticamente significante apenas para a variável área de postura (P = 0,004), onde as colônias com rainhas fecundadas naturalmente apresentaram médias superiores, muito embora esta diferença não tenha afetado o desenvolvimento geral das colônias com rainhas inseminadas instrumentalmente, o que foi representado pelo tempo de expansão populacional, igual entre as colônias com rainhas de ambos os tipos de fecundação. Conclui-se que a utilização da técnica de inseminação instrumental de abelhas é uma metodologia viável para a aplicação em programas de melhoramento apícola, uma vez que não encontramos diferenças no desenvolvimento entre colônias descendentes de rainhas inseminadas instrumentalmente e descendentes de rainhas fecundadas naturalmente. Tomando-se por base os principais resultados obtidos no presente trabalho concluímos que a utilização da característica fenotípica peso da rainha acima de 200mg como uma característica importante a ser adotada em programas de seleção e melhoramento de abelhas / The queen is the progenitor of all the honey bee colony members. The quality of a queen is determined mainly by factors closely related to her reproductive structure, including weight, egg-laying activity and longevity. We evaluated the influence of adult eclosion weight on the reproductive behavior of naturally mated and instrumentally inseminated Africanized queens, and we monitored the development and productivity of colonies headed by these queens. Twelve colonies of Africanized honey bees were divided into two groups: six colonies with naturally mated queens and six with instrumentally inseminated queens; there were three light queens (<180 mg) and three heavy queens (> 200 mg) in each mating type group; queen weight was recorded immediately after the virgin queens emerged. The virgin queens in the naturally mated queens group were introduced into observation hives, to compare the mating behavior of the light and heavy queens. The other six queens were artificially inseminated with 6 l semen. After the inseminations, all of the artificially inseminated queens were introduced into four standard Langstroth frame nuclei, which were established with similar numbers of bees and brood area. Beginning 20 days after the introduction of these queens, the colonies were evaluated twice per month, by mapping combs to estimate the areas containing eggs, open and closed brood and stored pollen; the viability of the brood was also investigated. We observed the time it took to outgrow the nucleus boxes (three combs plus an internal frame-size feeder); the colonies were then transferred to 10 frame hives (with nine combs and a feeder). We observed that the light queens made more nuptial flights than heavy queens; five of the nine light queens made more than one nuptial flight, whereas only three of the nine heavy queens took more than a nuptial flight, though this difference was not significant. We also observed a one day difference in the age of queen when she made her mating flights; the light queens went on their first mating flights at a mean age of 6.11 ± 1.53 days, while for the heavy queens the mean was 7.09 ± 4.59 days. A similar tendency was observed in the age at which the queens started oviposition, which was 7.77 ± 1.86 days for light queens and 9.88 ± 3.02 days for heavy queens. The two types of queens had similar duration and time of day of nuptial flights. Heavy queens (both artificially and naturally inseminated) produced significantly more eggs (P = 0.117) and more sealed brood (P = 0.003) than did light queens. Brood viability was significantly greater in the colonies headed by heavy queens. Colony expansion was also faster in colonies with heavy queens. It took an average of 24 days less for the heavy-queen colonies to expand to a point that they needed to be transferred from the four-frame nucleus hives to the 10-frame standard hives. Oviposition by the naturally mated queens began earlier (9.31 ± 2.49 days) than by instrumentally inseminated queens (10.43 ± 0.51 days). Naturally mated queens laid significantly more eggs (P = 0.004), although this difference did not affect the rate of colony population expansion. We concluded that the use of instrumental iv insemination of honey bees is a viable methodology for use in bee breeding programs, since we found no differences in development between colonies with artificially versus naturally inseminated queens. We also concluded that queen weight above 200 mg is a useful characteristic to select for in Africanized honey bees.
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Monitoramento de colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) quanto ao desenvolvimento interno e comportamento de forrageamento em linhagens de abelhas higiênicas e não higiênicas / Monitoring of Colonies of Africanized Honey Bees (Apis mellifera L.): internal development of colonies and foraging behavior of strains of hygienic and non-hygienic honeybees.Machado, Clycie Aparecida da Silva 15 April 2013 (has links)
RESUMO As abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) apresentam um comportamento higiênico mais intenso comparado a outras subespécies de abelhas europeias. Embora o comportamento higiênico das abelhas já seja bem conhecido, ainda existem estudos a serem feitos em torno desse complexo comportamento. Assim, no presente trabalho pretendeu-se obter subsídios para uma melhor compreensão desse comportamento em relação ao comportamento de forrageamento e ao desenvolvimento interno das colônias, através da comparação do desempenho entre colônias de linhagens higiênicas e não higiênicas de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.). Portanto, quarenta e uma colônias de abelhas Africanizadas Apis mellifera L. foram testadas quanto ao comportamento higiênico (CH). O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório Apilab do Departamento de Genética da FMRP-USP. Foram constituídos dois grupos de colônias: um grupo de 3 colônias higiênicas (H) com CH igual ou superior a 90% e 3 colônias não higiênicas (NH) com valor igual ou inferior a 55%, com o objetivo de se estudar, mediante monitoramento mensal durante 13 meses (julho de 2011 a julho de 2012), as variáveis relacionadas ao desenvolvimento interno das colônias (atividade de postura, área de cria aberta e de cria operculada), atividades forrageiras (área de pólen, área de néctar aberto e de néctar operculado) e ganho de peso. Para o ganho de peso foram utilizadas balanças eletrônicas adaptadas. Os mapeamentos dos dados climáticos foram registrados por um período na Estação Climatológica do Apilab na USP, porém devido a um acidente com queda de energia a fonte foi queimada, não sendo possível o uso programado dos dados climáticos para estudos de correlação com as variáveis das colônias. Os dados das variáveis internas da colônia foram obtidos utilizando-se de um suporte de madeira com tela de arame dividindo a área total em 36 quadrantes idênticos dentro do qual se colocava o quadro da colmeia para se estimar as áreas respectivas em % (néctar, pólen, crias, oviposição etc.). Os dados foram transformados em arco-seno para aplicação dos testes estatísticos. As comparações estatísticas foram realizadas usando-se o teste t-Student e análises de correlação pelo método de Spearman, (Software Statistica 8). Como principais resultados obtivemos os seguintes: as colônias H tiveram melhor desempenho que as NH quanto as atividades de coleta de pólen (P = <0,001), área de cria aberta (P = <0,001), área de cria operculada (P = 0,050) e oviposição das rainhas (P = 0,015). As colônias H apresentaram maior taxa de remoção de crias doentes e mortas que as NH. As abelhas das colônias H são melhores coletoras de pólen que as NH. Não houve diferença entre as linhagens quanto ao ganho de peso. Encontramos correlação positiva significante nas colônias (H e NH) entre áreas de pólen com as áreas com cria aberta H (r = 0,599; P = 0,029), NH (r = 0,791; P = 0,000) e entre as áreas de pólen com cria operculada H (r = 0,659; P = 0,013), NH (r = 0,731; P = 0,004), confirmando que o feromônio das larvas estimula a coleta de pólen. Houve também correlação positiva significante nas colônias H entre área de néctar operculado e cria operculada (r = 0,714; P = 0,005), e néctar operculado e pólen (r = 0,659; P = 0,013). Concluiu-se que o CH pode também ser utilizado como uma característica para critério de seleção para produção de pólen, sendo o CH considerado como uma das melhores alternativas para os programas de melhoramento de abelhas. / The africanized bees (Apis mellifera L.) present a more intensive hygienic behavior in comparison with another European subspecies bees. Although the hygienic behavior of these bees is already very known, there are studies being conducted on this complex behavior. Then, the present study aimed to obtain data to comprehend better the hygienic behavior in relation to the forager behavior and to the internal development of colonies through the comparison of development between colonies of A. mellifera bees from lineage hygienic and not hygienic. Thus, forty-one colonies of Africanized honey bee (Apis mellifera L.) were tested for hygienic behavior. This work was developed in the Apilab of the Department of Genetics, FMRP-USP in Ribeirão Preto-SP. There were two groups of colonies: a group of 3 hygienic colonies (H) ( H test => 90% ) and 3 non-hygienic colonies (NH) ( H test =< 55%) , with the objective of studying, through monitoring monthly from July/ 2011 to July/ 2012, variables related to the internal development of the colonies (oviposition area, open brood area and capped brood area) foraging activities (pollen area, open nectar area, capped nectar area) and weight gain. For weight gain determination adapted electronic scales were used. Mappings of climatic data were recorded for a period at the Apilab-USP, but due to an accident the Climatological Station was damaged, not being possible the correlation studies. Data of internal variables of the colonies were obtained using a wooden support mesh wire dividing the total area under 36 identical quadrants within which is placed the frame of the hive to estimate the respective areas in % (nectar, pollen, brood, eggs etc.). Data were transformed to arcsine in statistical tests. Statistical comparisons were performed using the Student t test and correlation analysis by the method of Spearman (Software Statistica 8). As main results we achieved the following: H colonies outperformed the NH in the following variables: pollen area (P = <0.001), open brood area (P = <0.001), capped brood area (P = 0.050) and oviposition (P = 0.015). Hygienic colonies (H) showed higher removal rate of sick and dead brood than Non hygienic colonies (NH). The Africanized Honey Bees of the Hygienic colonies ( H ) are better pollen-collecting than the Honey Bees of the Non-hygienic colonies (NH). There was no difference between strains regarding weight gain. Significant positive correlation was found in both groups of colonies (H and NH) between area of pollen with open brood H (r = 0.599; P = 0.029), NH (r = 0.791; P = 0.000) and between areas of pollen with capped brood H (r = 0.659; P = 0.013), NH (r = 0.731; P = 0.004), confirming that the larval pheromone stimulates pollen collection. There were also significant positive correlation in the Hygienic colonies (H) between area of capped brood and capped nectar area (r = 0.714; P = 0.005) as well as between pollen area and capped nectar area (r = 0.659; P = 0.013). It was also concluded that the Hygienic Behavior of the Honey Bees can also be used as a feature selection for pollen production. The Hygienic Behavior feature is being considered today as one of the best alternatives for Honey Bee breeding programs.
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Apicultura no Sertão Paraibano : principais dificuldades, sob a ótica dos pequenos apicultores. / Beekeeping in the Backwood of Paraiba State of Brazil: main difficulties, from the perspective of small beekeepers.OLIVEIRA, Flávio Lourenço de. 01 June 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-06-01T20:02:01Z
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Previous issue date: 2015-07-30 / Em meados do século XX, com o objetivo de aumentar a produção de mel, foram introduzidas
no Brasil abelhas africanizadas. Estas, rapidamente dispersaram-se sem nenhum controle em
varias regiões, causando diversos danos para a comunidade local. Esse fato, exigiu um
aprimoramento das técnicas por parte do apicultor local, para que houvesse o equilíbrio entre
os benefícios e os problemas trazidos pela nova espécie. Atualmente, a apicultura se firma
como uma atividade econômica de destaque, principalmente, no Semiárido brasileiro. O
Estado da Paraíba se insere neste contexto e, em especial, o Sertão Paraibano, por ser a
apicultura uma atividade ecologicamente correta e que exige poucos investimentos para
iniciar a produção de produtos oriundos da apicultura. Porém, como toda atividade
relativamente artesanal, existem fatores que precisam ser superados pelos apicultores para que
sejam obtidos melhores resultados. Nessa direção, o presente estudo teve como objetivo geral
analisar a apicultura no sertão paraibano, evidenciando as principais dificuldades sob a ótica
dos pequenos apicultores. Como objetivos específicos, optamos por caracterizar o perfil dos
apicultores sertanejos e identificar as principais dificuldades relatadas para a implantação dos
apiários e comercialização dos produtos apícolas; apontar os principais produtos apícolas
produzidos para comercialização, no Sertão da Paraíba; diagnosticar e distinguir as
dificuldades dos apicultores inerentes aos territórios produtivos e sugerir soluções para a
superação das limitações encontradas, além de propor ações potencializadoras ao
desenvolvimento da apicultura regional. / In the mid-twentieth century, in order to increase the production of honey, Africanized bees
were introduced in Brazil. These quickly dispersed without any control in several regions,
causing several damages to the local community. This fact required an improvement of the
techniques by the local beekeeper so that there was a balance between the benefits and the problems brought about by the new species. Currently, beekeeping has been established as a prominent economic activity, mainly in the Brazilian semi-arid region. The State of Paraíba is inserted in this context, and in particular the Sertão Paraibano, because beekeeping is an ecologically correct activity and requires little investment to start the production of products from beekeeping. However, like any relatively artisanal activity, there are factors that need to be overcome by beekeepers in order to obtain better results. In this direction, the present study had as general objective to analyze the beekeeping in the backlands of Paraíba, evidencing the main difficulties from the perspective of the small beekeepers. As specific objectives, we chose to characterize the profile of beekeepers in the sertanejos and to identify the main difficulties reported for the implementation of apiaries and commercialization of bee products; to point out the main bee products produced for commercialization in the Sertão da Paraíba; to diagnose and to distinguish the difficulties of the beekeepers inherent to the productive territories and to suggest solutions to overcome the limitations encountered, besides proposing actions for the development of regional beekeeping.
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A argamassa cimento-vermiculita na constru??o de colm?ias modelo LangstrothCIDREIRA, Rodolfo Gon?alves 15 April 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-04-15 / FAPERJ / The expanded vermiculite is a light-weighted and cheap product that, for its thermal resistance, has become a valuable insulating material, oftently used in engineering. Brazilian Apiculture is currently facing some obstacles to produce wooden hives. Regarding the similar physical properties within the wood, the hives made of cement-vermiculite mortar (CVM) have been tested in order to find out if it shows also similar biological responses to the wooden hives. This study took place in a tropical region ((22?45?28"S, 43?41?05"W), during eight months. Standard Langstroth hives (n=20) were built, and used in an apiary containing Africanized honeybees colonies from equal strength (one super) and queen line. The CVM boxes and colonies were compared with control one (wooden made) in a completely randomized design, with two factors (beginning and end of the study, with and without bees) and 5 repetitions/treatment, which were used in order to test the colony performance patterns: thermal control, flight activity, area of wax comb production and storage of food, weight of the super, honey collected and its chemical analysis. The standard CVM hive (2 supers) weights about 21.66 kg and its cost requirement (US$15.19) was 28.50% cheaper than the wooden hives cost. There were no significant differences between the hives performance. The honey quality sampled in both types of material followed the pattern of the schedule chemical analysis. Although the experiment time was restricted, the results allow us to recommend this new material (CVM) to small or poor beekeepers, to regions that need wood extraction prevention and to tropical regions. For it cannot be transported, the CVM hives must not be used for migratory activity. Hives made of cement-vermiculite mortar have been studied for two years now, and more time is needed to further observations. / A vermiculita expandida ? um material isolante e muito utilizada pela engenharia. Nesta pesquisa, tendo como proposta a constru??o de caixas de abelhas com argamassa cimento-vermiculita (ACV), testou-se se este material apresenta respostas f?sicas e biol?gicas semelhantes ?s caixas constru?das de madeira. Esse estudo foi realizado em uma regi?o tropical (22?45?28"S, 43?41?05"W) durante oito meses. As caixas, modelo Langstroth, foram constru?das, instaladas e povoadas em um api?rio de col?nias de abelhas Africanizadas, com a mesma popula??o e parentesco da rainha. Acompanhou-se a temperatura interna, avaliou-se a condutividade t?rmica e a perda evaporativa das caixas de madeira e de ACV, n?o povoadas. Quando em col?nias, verificou-se seus padr?es de desempenho referentes ao controle t?rmico, da atividade de v?o, da ?rea de produ??o de favos e armazenamento de alimento, do peso da melgueira, do mel coletado e da sua qualidade qu?mica. As caixas e col?nias de ACV foram comparadas ?s de controle, de madeira, em um delineamento inteiramente casualizado, com dois n?veis de tratamento (tipo de material, in?cio e fim do estudo) e cinco repeti??es por tratamento, atrav?s da an?lise de vari?ncia. O peso da colm?ia padr?o ACV foi aproximadamente o dobro da de madeira e seu custo de US$15,19) foi 28,50% mais baixo que o da colm?ia de madeira. A temperatura m?dia interna das caixas e colm?ias de madeira e vermiculita foram semelhantes. Na caixa de ACV houve maior absor??o e perda mais r?pida de ?gua do que na de madeira. Apesar do controle t?rmico das col?nias de ACV, verificou-se que, eventualmente o intervalo da temperatura interna ultrapassou a faixa ?tima, o que pode ter ocasionado a redu??o da atividade de v?o, cuja diferen?a com a colm?ia de madeira foi significativa. A ?rea de forma??o de favos, de armazenamento de alimento e o peso do mel coletado n?o apresentaram diferen?as significativas, mas sofreram grande varia??o. A qualidade do mel amostrados nas colm?ias de ACV e madeira apresentaram-se dentro do padr?o rotineiro de an?lise qu?mica. Considerando-se que a caixa de ACV representa um modelo de constru??o artesanal, de baixo custo e caracter?sticas semelhantes ? caixa de madeira, sua utiliza??o torna-se mais uma alternativa vi?vel para o meio ap?cola, exceto para a atividade migrat?ria.
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Aspectos genéticos de características morfométricas e reprodutivas de rainhas Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae) africanizadas / Genetic aspects of morphometric and reproductive characteristics of queen bees Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae) africanizedMartins, Jackelinny Ravanelli 07 May 2014 (has links)
O objetivo deste estudo foi estimar parâmetros genéticos relacionados ao peso à emergência, comprimento corporal, comprimento e largura do abdome, peso, diâmetro e volume de espermateca e peso dos ovários de rainhas Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae) africanizadas. Os dados analisados se referem a pesagem corporal e medidas do comprimento e largura do abdome de 1056 rainhas, mensurações do comprimento corporal de 102 rainhas, peso da espermateca de 830 rainhas, diâmetro e volume da espermateca de 813 rainhas e peso dos ovários de 970 rainhas, totalizando 1133 animais na matriz de parentesco. Os efeitos fixos considerados foram família, época e mini-recria e os efeitos aleatórios, o genético aditivo e o resíduo. As análises foram realizadas por meio da inferência Bayesiana utilizando o modelo animal. Foram realizadas análises unicarater e bicarater para todas as características. Em análise unicarater, a proporção da variância genética aditiva foi responsável por mais de 50% da variância fenotípica total e as herdabilidades apresentaram estimativas de magnitudes médias a altas para todas as características, sendo 0,46 para peso à emergência, 0,59 para comprimento do abdome, 0,56 para largura do abdome, 0,80 para comprimento corporal total, 0,62 para peso da espermateca, 0,55 para diâmetro da espermateca, 0,64 para volume da espermateca e 0,62 para peso dos ovários. Correlações genéticas favoráveis de magnitudes entre 0,46 a 0,86 foram encontradas para as associações entre peso à emergência, comprimento corporal e comprimento e largura do abdome. Quando avaliadas as relações entre peso à emergência, comprimento corporal e comprimento e largura do abdome com peso, diâmetro e volume de espermateca e peso dos ovários, a maior correlação genética foi entre peso à emergência e peso dos ovários de 0,49. Correlação genética de 0,46 foi encontra para peso à emergência e comprimento do abdome, 0,86 para peso à emergência e largura do abdome e 0,70 para peso à emergência e comprimento corporal. Todas as características avaliadas em análise unicarater apresentam potencial de seleção e, as correlações genéticas entre o peso da rainha à emergência e características da espermateca e peso dos ovários são determinados, em parte, pelo mesmo conjunto de genes, indicando que essas associações podem ser utilizadas em programas de melhoramento genético de abelhas africanizadas, visando o maior potencial reprodutivo de rainhas A. mellifera africanizadas. / The objective of this study was to estimate the genetic parameters the weight at emergence, body length, length and width of abdomen, weight, diameter and volume the spermathecae and weight of ovaries of queen bees Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae) africanized. The data analysed refer to weighing the body and length and width of abdomen measures of 1056 queen bees, measurements of body length the of 102 queen bees, weight of spermathecae of 830 queen bees, diameter and volume of spermathecae of 813 queen bees and weight of ovaries of 970 queen bees, amounting 1133 animals in the matrix parentage. The effects fixed considered were family, epoch and mini-recreates and the random effects, genetic aditive and the residual. The analyses realized were through the inference Bayesian using the animal model. Were conducted analyses unicharacter and bicharacter for all characteristics. In analyses unicharacter, the proportion the variance genetic aditive was responsible for more than 50% the total phenotypic variance and the heritabilities have submitted estimates of medium to high magnitudes the for all characteristcs, being 0.46 for weight at emergence, 0.59 for length abdomen, 0.56 for width of abdomen, 0.80 for body length, 0.62 for spermathecae weight, 0.55 for spermathecae diameter, 0.64 for spermathecae volume and 0.62 for weight of ovaries. Genetic correlations favorable of magnitude between 0.46 to 0.86 were found for the associations between weight at emergence, body length and length and width abdomen. When evaluated the relationship between the emergence weight, body length and width and length abdomen with weight, diameter and volume of spermatheca and ovarian weight, the greater genetic correlation was between the weight at emergence and weight of ovaries of 0.49. Genetic correlation of 0.46 was found for the emergence weight and length of the abdomen, 0.86 for weight at emergence and abdomen width and 0.70 for the emergence weight and body length. That all characteristics evaluated in analysis unicharacter have potential of selection and, genetic correlation the weight at emergence and characteristics of spermathecae and weight of ovaries are determined, in part, the same set of genes, indicating that these associations can be used in breeding programs of bees africanized, for the greater reproductive potential of queen bees A. mellifera africanized .
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PCR multiplex para detecção de patógenos de Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) em mel / PCR multiplex para detecção de patógenos de Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) em mel / Multiplex PCR for detection of pathogens of Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) in honey / Multiplex PCR for detection of pathogens of Apis mellifera L. (Hymenoptera, Apidae) in honeyPuker, Anderson 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recently, a decline of pollinators, especially the bees Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae), has affected beekeeping and consequently agricultural harvests in some countries, although the damage to ecosystems has not been effectively accounted. Among the causes listed for this unexplained phenomenon, pathogens are among the possible factors responsible. There are several pathogens that attack the bees A. mellifera around the world, as bacteria Paenibacillus larvae (White) and the fungi Ascosphaera apis (Maassen ex Claussen) Olive & Spiltoir, Nosema apis Zander and Nosema ceranae Fries et al. Their distributions in some parts of the world, such as Brazil, are not exactly known, not only because of the difficulty of collecting samples in such a large country, and also because of the time and cost of diagnoses involved. At this point, it is important to standardize techniques for rapid diagnosis and to facilitate the safe conduct of epidemiological surveys, and therefore assist in controlling the spread of these microorganisms. The aim of this work was standardize a multiplex PCR for simultaneous detection of the spores of A. apis, N. ceranae and P. larvae present in honey and use it in the analysis of honey samples from some regions. The multiplex PCR was standardized using specific primers and DNA was extracted from honey samples positive for each of the pathogens. The recommendations of existing national legislation were used for the preparation of the solutions of honey to be submitted to the technique developed. The standard technique in this study was effective for diagnosing three pathogens to A. mellifera in honey, A. apis, N. ceranae and P. larvae. The detection threshold of monospecific PCR was of 10 CFU/mL of honey, and of 10 and 100 spores/mL of honey for A. apis and N. ceranae, respectively. The detection sensitivity of multiplex PCR was of 10 CFU/mL of honey for P. larvae, and of 100 spores/mL of honey for A. apis and for N. ceranae. Did not match any of those pathogens in 120 honey samples analyzed with standardized multiplex PCR. Thus this method was suitable for simultaneous detection of pathogens to A. mellifera in honey, but can probably be used in other bee products with minor modifications. / Recentemente, o declínio global dos polinizadores, especialmente das abelhas Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae), tem acometido a atividade apícola e agrícola de alguns países causando prejuízos econômicos e ambientais, notadamente para os ecossistemas, ainda não efetivamente contabilizados. Dentre as causas elencadas para esse inexplicável fenômeno os patógenos estão entre os principais possíveis responsáveis. Vários são os patógenos que acometem as abelhas A. mellifera pelo mundo, entre eles a bactéria Paenibacillus larvae (White), e os fungos Ascosphaera apis (Maassen ex Claussen) Olive e Spiltoir, Nosema apis Zander e Nosema ceranae Fries et al. Suas distribuições em algumas partes do mundo, como o Brasil, são pouco conhecidas, não apenas pela dificuldade de coleta de amostras em um país com tamanha dimensão, mas também em virtude da morosidade e custo dos diagnósticos envolvidos. Diante disso, torna-se importante a padronização de técnicas para o diagnóstico rápido e seguro que facilite a realização de levantamentos epidemiológicos e que, consequentemente, auxilie no controle da disseminação desses micro-organismos. O objetivo desse trabalho foi padronizar uma técnica de PCR multiplex para detecção simultânea da presença de A. apis, N. ceranae e P. larvae em mel, bem como empregá-la na análise de amostras de mel provenientes de algumas regiões brasileiras. A PCR multiplex foi padronizada com primers específicos e DNA dos micro-organismos obtidos de amostras de mel positivas para cada um dos patógenos. Utilizou-se as recomendações da legislação nacional vigente para o preparo das soluções de mel a serem submetidas à técnica desenvolvida. A técnica padronizada neste estudo foi eficiente para diagnosticar simultaneamente três patógenos de A. mellifera em mel: A. apis, N. ceranae e P. larvae. O limiar de detecção da PCR monoespecífica foi 10 UFC/mL de mel para P. larvae e de 10 e 100 esporos/mL de mel para A. apis e N. ceranae, respectivamente. A sensibilidade de detecção da PCR multiplex foi de 10 UFC/mL de mel para P. larvae e 100 esporos/mL de mel para A. apis e N. ceranae. Não foram encontrados nenhum dos referidos patógenos nas 120 amostras de mel que foram analisadas com a PCR multiplex padronizada. A PCR multiplex foi adequada para detecção simultânea de patógenos de A. mellifera em mel, mas, provavelmente, poderá ser utilizada em outros produtos apícolas com pequenas modificações.
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Influência de cores de E.P.Is (calças e luvas) na defensividade das Abelhas Africanizadas (Apis melífera L.) / Color influence gloves and pants on the defensive behavior of Africanized Honey Bees (Apis mellifera L.)Dias, Victor Hugo Pedraça 29 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-29 / Scientific works on the defensive behavior of AHB-Africanized Honey Bees (A. mellifera L). show that they are
more sensitive to dark color. Thus, the use of clothing and gloves with light colors should be an effective strategy
to reduce defensiveness of these bees. However many beekeepers still use protective equipments not suitable as
dark pants, dark gloves etc. This work aims to evaluate the influence of the colors of pants and gloves on
defensiveness of AHB in order to guide the beekeepers about the most suitable protective clothing and gloves for
handling these bees. The study was conducted at the CETAPIS bee yards, Experimental Station of UFERSA,in
Mossoró-RN from September 2013 to May 2015. Three Langstroth hives were chosen, over 60 thousand bees
each, with a high degree of defensive behavior (value of 4 on a scale of 1 to 4). For defensiveness testing the hives
were handled without the use of smoke and the hives were stimulated with beats at the entrance and on the sides
of the hives. After the bees became angry photographs of the experimenters were done. They wore three colored
clothing (white, light blue and dark blue) and wore white gloves, yellow and dark green. The experimenters were
posted in front of the hive for about 15 minutes for the photos. A white screen was placed (cloth) behind the
experimenters to allow identification of bees around the body of the experimenters, pants and gloves. Each test
was conducted four times throughout the day for each hive and for three consecutive days. 1059 comparative
photos of pants and 4515 photos of the gloves were made. Photos of each comparative test were chosen at random
among the best sharper photos. For comparisons were analyzed 36 photos of pants and 36 photos of the gloves.
Bees were counted with the help of the program "Paint". For scores of bees identical areas were defined for each
variable and all the bees were counted within their respective areas. The data were transformed to ensure normal
distribution. The Tuckey test with 99% confidence level was applied. The white pants attracted an average of 40.28
+5.17 bees, light blue pants attracted 222.77 + 27.55 bees and dark blue pants attracted 392.60 + 78.67 bees. There
was a statistically significant difference between the averages for the three treatments. As gloves, dark green
attracted an average of 225.72 +35.99 bees, white gloves attracted 77.45 + 26.80 bees and yellow gloves attracted
99.20 + 22 82 bees. The differences between the three means were statistically significant, but there was no
statistically significant difference between yellow and white. The results clearly demonstrated that the protective
cloths (dark coloration pants) and dark green gloves attract more bees, which become more defensive. This
experiment proved that the light-colored protective cloths were the most recommended in the management of
Africanized bees, and one should avoid using dark clothes (pants, blouses, coats, overalls) and dark gloves. / Trabalhos científicos sobre comportamento de defesa das abelhas Africanizadas (AHB) (Apis mellifera L.)
comprovam que elas são mais sensíveis a cor escura. O uso de vestimentas e luvas com cores claras deve ser uma
eficiente estratégia para reduzir a defensividade dessas abelhas. No entanto, muitos apicultores ainda utilizam
vestimentas não recomendadas, tais como calças e luvas de cores escuras.Este trabalho tem o objetivo de avaliar
a influência das cores de E.P.Is na defensividade das abelhas Africanizadas (AHB)(A. mellifera L.) com vistas a
orientar os apicultores quanto a vestimenta e luvas mais adequadas no manejo dessas abelhas. O trabalho foi
iniciado em setembro de 2013 e a parte experimental conduzida entre abril e maio de 2015, no apiário do
CETAPIS, instalado na Fazenda Experimental da UFERSA, em Mossoró-RN. Foram escolhidas 3 colmeias
Langstroth com mais de 60 mil abelhas cada e com elevado grau de defensividade (valor 4 numa escala de 1 a 4).
Para os testes as colmeias foram manipuladas sem fumaça e estimuladas com batidas no alvado e nas laterais da
colmeia. Após as abelhas ficarem irritadas foram registradas fotografias dos experimentadores com roupas de 3
cores (calças brancas, azul claro e azul escuro) e luvas brancas, amarelas e verde escuro. Para as fotos os
experimentadores ficavam postados na frente da colmeia por aproximadamente 15 minutos. Para as fotos foi
colocado um anteparo branco atrás dos experimentadores para melhor identificação das abelhas. Cada teste foi
realizado 4 vezes ao longo do dia, em cada colmeia e por três dias seguidos. Foram tiradas 1059 fotografias das
calças e 4515 fotografias das luvas. Foram escolhidas ao acaso as fotos melhores e mais nítidas de cada teste
comparativo, sendo avaliadas 36 fotos para a comparação de calças e 36 fotos para luvas. As abelhas registradas
foram contabilizadas com o auxílio do programa Paint . Para as contagens de abelhas foram delimitadas áreas
idênticas para cada comparação. Foram contadas todas as abelhas delimitadas dentro das áreas e calculadas as
médias para cada variável. Os dados foram transformados para garantir a normalização e os testes estatísticos
(Teste de Tuckey com nível de 99% de confiança). A calça branca atraiu uma média de 40,28 ± 5,17 abelhas, a
calça de cor azul claro atraiu 222,77 ± 27,55 abelhas e a calça jeans azul escuro atraiu 392,60 ± 78,67 abelhas.
Houve diferença estatísticaentre as três médias. As luva amarelas atraíram 99,20 ± 22,82 abelhas, averde-escura
atraíram uma média de 225,72 ± 35,99 abelhas e as brancas atraíram 77,45 ± 26,80 abelhas. Houvediferenças
estatísticasentre as três médias obtidas nas luvas, porém, não constataram diferenças estatisticas entre amarelas e
brancas. Os resultados demonstraram claramente que calça de coloração azul escura bem como luvas de cor verde
escura atraem muito mais abelhas, as quais se tornam mais defensivas. Este experimento comprovou que roupas
claras, em especial calças brancas e luvas de cores claras (brancas ou amarelas) são as proteções mais
recomendadas no manejo de abelhas Africanizadas, devendo-se evitar E.P.Isde cores escuras
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Efeito de Bacillus thuringiensis e produtos fitossanitários sintéticos na longevidade de operárias Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae)Libardoni, Gabriela 20 February 2017 (has links)
As abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) estão desaparecendo e acredita-se que seja devido ao intenso uso de inseticidas, poluição e alterações climáticas, no entanto muitas culturas dependem da polinização realizada por essas abelhas. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de três linhagens de Bacillus thuringiensis (Bt) (IPS 82, BR 81 e BR 147), entomopatógeno utilizado para o controle de lagartas desfolhadoras, e de três
produtos fitossanitários sintéticos (PFS 1: Acetamiprido + Alfa-cipermetrina; PFS 2: Imidacloporido + Beta-Ciflutina e PFS 3: Fenitrotiona + Esfenvalerato),
sobre a longevidade de operárias adultas de A. mellifera africanizada. Foram realizados três bioensaios com as linhagens de Bt e dos PFSs: A) Pulverização sobre A. mellifera; B) Contato de A. mellifera com superfície pulverizada e C) Pasta cândi incorporada com os produtos e análise histológica do intestino médio das abelhas. Nos três bioensaios a testemunha foi composta por água deionizada esterilizada. Cada tratamento foi composto por 60 abelhas, sendo cada abelha considerada uma repetição. Os bioensaios foram mantidos em câmara climatizada tipo BOD (34 ± 2ºC, U.R. de 60 ± 5%) e a longevidade das operárias avaliada a uma; duas; três; quatro; cinco; seis; nove; 12; 15; 18; 21; 24; 30; 36; 42; 48; 60; 72; 96; e 120 horas.Na pulverização de Bt sobre A. mellifera verificou-se que apenas a linhagem Bt 1 (IPS 82) causou redução da longevidade de operárias (88,7 horas), enquanto no bioensaio de contato a linhagem Bt 3 - BR147 provocou redução (101,2 horas). Todas as linhagens de Bt avaliadas, quando incorporadas à alimentação de A. mellifera reduziram a longevidade das operárias (Bt 1 – IPS 82: 64,50 horas; Bt 2 – BR 81: 64,56 horas e Bt 3 – BR 147: 60,00horas) e com a análise histológica pôde-se perceber a desintegração das células epiteliais do mesêntero das abelhas, causada pelas bactérias que elas ingeriram. Os três produtos fitossanitários sintéticos reduziram a longevidade das operárias de A. mellifera, no bioensaio de pulverização direta (PFS 1 e PFS 2 – 1,0 hora; PFS 3 – 2,21 horas). No contato de A. mellifera com superfície pulverizada com PFS, as abelhas ficaram duas horas em contato com os produtos na placa de Petri, e ao final dessas duas horas, 100% abelhas que entraram em contato com os três produtos fitossanitários sintéticos estavam mortas. Quando incorporados os PSFs na alimentação, ambos reduziram a longevidade das operárias (PFS 1 – 22 horas, PFS 2 – 21,72 horas e PFS 3 – 43,93 horas) e na análise histológica foi possível observar diferenças na estruturação do intestino médio das operárias de A. mellifera alimentadas com os três PFSs. Apesar das linhagens de Bt reduzirem a longevidade das operárias de A. mellifera não é possível afirmar que não sejam seletivas, pois a interferência é mínima quando comparada à interferência provocada pelos PFSs, os quais provocaram drástica redução na longevidade de A. mellifera. / Africanized bees (Apis mellifera L.) are disappearing and are believed to be due to the intense use of insecticides, pollution and climate change, however many
crops depend on the pollination performed by these bees. The objective of this work was to evaluate the effect of three strains of Bacillus thuringiensis (Bt)
(IPS 82, BR 81 and BR 147), entomopathogen used for the control of Acetamiprid + Alpha-cypermethrin, PFS 2: Imidacloporide + Beta-Cyflutin and PFS 3: Fenitrothione + Esfenvalerate), on the longevity of African female A. mellifera workers. Three bioassays were performed with the Bt and PFS lines: A) Spraying on A. mellifera; B) A. mellifera contact with pulverized surface and C) Candi paste incorporated with the products and histological analysis of the medium intestine of the bees. In the three bioassays the control was composed of sterilized deionized water. Each treatment consisted of 60 bees, each bee being considered a repetition. The bioassays were maintained in a BOD type chamber (34 ± 2ºC, 60 ± 5% U.R) and the workers longevity was evaluated at one; two; three; four; five; six; nine; 12; 13; 18; 21; 24; 30; 36; 42; 48; 60; 72; 96; And 120 hours. In Bt spraying on A. mellifera, it was verified that only the Bt 1 strain (IPS 82) caused a reduction in worker longevity (88.7 hours), while in the contact bioassay the Bt 3 - BR147 strain caused a reduction (101, 2 hours). All strains of Bt evaluated when incorporated into A. mellifera feed reduced workers longevity (Bt 1 - IPS 82: 64.50 hours; Bt 2 - BR 81: 64.56 hours and Bt 3 - BR 147: 60). And the histological analysis showed the disintegration of the epithelial cells of the bees mesentery, caused by the bacteria they ingested. The three synthetic phytosanitary products reduced the longevity of A. mellifera workers in the direct spray bioassay (PFS 1 and PFS 2 - 1.0 hour; PFS 3 - 2.21 hours). At the contact of A. mellifera with a PFS-sprayed surface, the bees stayed two hours in contact with the products on the petri dish, and at the end of these two hours, 100% bees that came in contact with the three synthetic phytosanitary products were dead. When the PSFs were incorporated in the diet, they reduced the longevity of the workers (PFS 1 - 22 hours, PFS 2 - 21.72 hours and PFS 3 - 43.93 hours) and in the histological analysis it was possible to observe differences in the workers from A. mellifera fed with the three PFSs. although the Bt lineages reduce the longevity of A. mellifera workers, it is not possible to assert that they are not selective, since the interference is minimal when compared to interference caused by PFSs, which caused a drastic reduction in the longevity of A. mellifera.
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