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AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE DIREITOS HUMANOS DO PRESO PARA OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE PONTA GROSSA - PROrth, Glaucia Mayara Niedermeyer 25 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this research we have as an object of study the social representations of the penitentiary agents of the State Penitentiary of Ponta Grossa – PR (PEPG) about the prisoner’s human rights. In a qualitative way, we used the following methodological procedures: bibliography research, documental research, naturalistic observations, a questionary with open and closed questions and a semi-structured interview whose statement were analyzed and settled in the Social Representations Theory. We performed the research in PEPG, from where we choose the penitentiary agents to participate in the semi-structured interview, and then we could to raise up the social representations about the prisoner’s human rights. All in, eight inquired people were selected among those who said that they have had a greater directed contact with the prisoners. In this way, we selected the penitentiary agents for your time of work; we choose them who have shorter, middle and longer time in their function. We also choose agents who have worked in other penitentiaries and, also, them who have worked only in the PEPG. Some of the inquired people did a course in human rights soon after their beginning as penitentiary agent, but others didn’t. Hereafter the realizations of these procedures and under the theoretical foundation of social representations, we present two main points of analysis related to the objective of the research. The first one deals with the prisoner’s human rights according to the law and the accomplishment of the penitentiary agent’s function, and the second one brings the representation of the human rights as something that shouldn’t be linked to that space. That is appropriated to the execution of the punishment, in order to loosen the punishment and to block the realization of its punitive purpose. / Nesta pesquisa temos como objeto de estudo as representações sociais dos agentes penitenciários da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa – PR (PEPG) acerca dos direitos humanos do preso. De caráter qualitativo, utilizamos os seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, observação naturalística, questionário com questões abertas e fechadas e entrevista semi-estruturada - cujos depoimentos foram analisados com base na Teoria de Representações Sociais. Realizamos a pesquisa na PEPG, de onde selecionamos os agentes penitenciários que participaram da entrevista semi-estruturada, momento em que pudemos levantar as representações sociais sobre os direitos humanos do preso. Ao todo foram oito entrevistados, selecionados a partir do critério da maior diversidade, dentre aqueles que relataram possuir contato direto com os presos. Desse modo, selecionamos tanto aqueles que possuem o menor tempo de serviço na função de agente penitenciário, quanto os que possuem o maior, assim como aqueles que se situam entre os dois extremos. Ademais, escolhemos agentes que já atuaram em outras penitenciárias e também os que só trabalharam na PEPG. Em outro critério, alguns dos entrevistados realizaram capacitação em direitos humanos após ingresso na função de agente penitenciário, outros, não. A partir da realização destes procedimentos e sob embasamento teórico das Representações Sociais, apresentamos dois eixos de análise em relação ao objetivo da pesquisa. O primeiro trata dos direitos humanos do preso como respeito à lei e cumprimento das funções de agente penitenciário, e o segundo traz a representação de direitos humanos como algo que não deveria se vincular ao espaço que é destinado ao cumprimento da pena, por “afrouxar” a pena e impedir, assim, a realização de sua finalidade punitiva.
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A permeabilidade das grades na busca cotidiana pela ordem: um estudo sobre agentes penitenciários em Salvador-BaMonteiro, Leticia Chaves 04 June 2013 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-11-05T13:49:08Z
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Dissertação_ Leticia Chaves Monteiro.pdf: 7653690 bytes, checksum: 01c6fcf1f0a3dd13b48c73ec3f2d109c (MD5) / CAPES / Esta pesquisa teve como objetivo investigar a vivência cotidiana em instituições prisionais a
partir da ocupação de Agente Penitenciário, permeada pela necessidade de ordem e do
estabelecimento de estratégias de controle, contemplando as dimensões do risco, poder e
negociação que atravessam a cultura prisional, a partir de profissionais desta categoria em
Salvador-BA. Através da aplicação de questionários, da presença em 6 unidades prisionais, de
entrevistas abertas e semi-abertas, foi possível realizar uma investigação horizontal dos
principais aspectos da vivência destes profissionais, sua percepção sobre o sistema
penitenciário e consequências dessa ocupação em sua vida e saúde, física e mental. A
característica preponderante do poder negociado entre presos, agentes e equipe dirigente, a
precariedade das condições estruturais e técnicas e as relações estabelecidas no sistema
penitenciário, contribuem significativamente para o impacto desta profissão nestes sujeitos.
As condições de trabalho para os agentes penitenciários são precárias em Salvador-BA,
especialmente pela falta de infra-estrutura adequada, falta de treinamento e falta de
contingente e equipamentos. Dentre as possibilidades de agência destes profissionais, existe a
aquisição de bens necessários ao ambiente ocupacional, a relação com os presos e as
negociações de plantão. A relação entre os agentes e destes com os demais membros da
equipe dirigente apresentou sinais de ambiguidade, de uma divergência muitas vezes velada,
mais do que de solidariedade. Aproximadamente 50% dos participantes indicaram problemas
físicos e emocionais em decorrência da profissão. Uma parcela significativa dos participantes
da pesquisa reconhecem e validam os aspectos punitivos da prisão, mas apresentam pouca
crença na capacidade da prisão em reduzir a violência, especialmente considerando as
condições sócio-políticas e as atividades de ressocialização existentes.
This research aimed to investigate the daily life in correctional institutions from the
occupation of Prison Officer, permeated by the need for order and the establishment of control
strategies, considering the dimensions of risk, and negotiated power crossing the prison
culture, from this category of professionals in Salvador, Bahia. Through questionnaires, the
presence in 6 prisons, open and semi-open interviews, it was possible to conduct an
investigation of the main horizontal aspects of the experience of these professionals, their
perception of the prison system and the impacts of this occupation in your life and health,
physical and mental. The prevailing characteristic of negotiated power between prisoners and
staff leadership team, poor structural conditions and techniques that have been identified by
other authors who have researched this occupation and the relationships established in the
prison system pointing to the lack of full control over the institution that are confined there,
contribute significantly to the impact of the profession on these subjects. Working conditions
for correctional officers are poor in Salvador-BA, especially the lack of adequate
infrastructure, lack of training and lack of contingent and equipment. Among the possibilities
of agency these professionals is to acquire assets needed for the the work environment, the
relationship with the prisoners and negotiations on duty. The relationship between these
agents and with the leading team showed signs of ambiguity from a disagreement veiled
rather than solidarity. Approximately 50% of participants indicated physical and emotional
problems as a result of the occupation. A significant portion of respondents recognize and
validate the punitive aspects of the prison, but have little belief in the ability to reduce prison
violence, especially considering the socio-political and existing activities of rehabilitation.
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