A presente tese propõe uma discussão sobre a agricultura orgânica e suas relações com o mercado. As relações com o mercado, que são estabelecidas pelas organizações de agricultores, atualmente ocupam uma posição central nas discussões do denominado “movimento orgânico” no Brasil, constituindo-se em objeto de análise da própria definição de agricultura orgânica. As principais modificações, na conversão do sistema convencional para o orgânico, se apresentam nas relações técnico-produtivas, e, conseqüentemente, no sentido que é atribuído às atividades práticas da agricultura orgânica, modificando a realidade destes produtores rurais. A realidade dos agricultores é aqui entendida como aquela que é (re)construída no contexto organizacional. A agricultura orgânica pressupõe a possibilidade de os agricultores buscarem, através da sua atividade profissional, a (re)construção de sua identidade socioprofissional. Entretanto, neste contexto, também se destaca a construção de novas relações sociais, que influenciam, entre outros aspectos, a profissionalização dos agricultores. A tese aqui apresentada busca o entendimento das principais influências das relações de mercado sobre o processo de (re)construção desta identidade. Para identificar tais influências, foram analisadas as percepções e significados atribuídos pelos agricultores às diferentes estratégias de comercialização adotadas, bem como estudar as representações que estes fazem sobre as suas atividades, e que são formadoras de sua identidade socioprofissional. A análise foi feita utilizando os discursos dos agricultores sobre a sua atividade profissional, sobre os canais de comercialização utilizados e sobre as relações institucionais estabelecidas. É de tal processo relacional que se depreende a definição de identidade socioprofissional adotada na presente tese. Partiu-se da hipótese de que as relações com mercado, nas organizações de produção orgânica, assumem um papel central na (re)construção da identidade socioprofissional dos agricultores. Para a realização da análise, foram selecionadas cinco organizações de agricultores envolvidas com a produção orgânica, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, buscando contemplar, nessa seleção, dois tipos principais de relações com o mercado: as feiras e os supermercados. Para o levantamento das informações, fundamentalmente primárias, junto a estas organizações, foram realizadas entrevistas em profundidade, com o auxílio de roteiros semi-estruturados, com agricultores e outros informantes. Para o entendimento das identidades socioprofissionais, no contexto organizacional, foi feita uma análise dos aspectos cognitivos referentes ao processo de institucionalização e de construção da realidade, apoiando-se, para isto, na Teoria Institucional e em algumas noções sobre o processo de construção identitária. Também contribuíram, para a análise, os diferentes enfoques e abordagens em torno da discussão sobre as definições de agricultura orgânica. Os resultados da pesquisa permitiram demonstrar as influências das relações com o mercado sobre a formação da identidade socioprofissional dos agricultores que atuam na agricultura orgânica, confirmando a hipótese da pesquisa. Entretanto, o mercado influencia a profissionalização dos agricultores de forma diferenciada, a partir de referências que são construídas nas relações diretas com os consumidores (feiras) e na legitimidade no mercado (supermercados). / The present thesis proposes a discussion upon organic agriculture, and upon its relationships with market. The market relations, which are established by agriculturist organizations, presently plays a central role in the discussions upon the “organic movement” in Brazil, constituting the analysis object of the organic agriculture definition itself. The main modifications, involved in the conversion from the traditional agricultural system to the organic one, are present on technical-productive relations, and consequently, in the meaning that is attributed to practical activities on organic agriculture, modifying the reality of these agriculturists. The reality, for these agriculturists, is here comprehended as the one that is (re)constructed in the organizational context. Organic agriculture presuppose the possibility that the agriculturists fetch, by means of their professional activity, the (re)construction of their socio-professional identity. Notwithstanding, in this context, it is also important the construction of new social relationships, which influence, among other aspects, the process of professional qualification of agriculturists. The thesis, here presented, searches out for a better comprehension of the main influences of the market relations on this identity (re)construction process. Aiming to identify these influences, were analyzed the percepts and significations attributed by these agriculturists to the different trading strategies adopted, as well as were studied the mental representations that they do about their activities, which are the formers for their socio-professional identity. The effected analysis used the speeches of these agriculturists concerning their professional activity and concerning the institutional relationships established. It is from such process that is inferred the socio-professional identity definition adopted in the present thesis. It was assumed, as an initial hypothesis, that the market relations, in the scope of organic production organizations, play a central role in the process of the agriculturist socio-professional identity (re)construction. In order to make this analysis, were selected five agriculturist organizations, which were involved with organic production, in the following southerner States of Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina and Paraná, aiming to detect, by means of this selection, two main kinds of market relations: free markets and supermarkets. For collecting the information, chiefly primary data, from these organizations, were done depth interviews, using semi-structured questionnaires, with agriculturists and significant others. And, in order to attain a better comprehension upon socio-professional identities, in the organizational context, it was done an analysis of the cognitive aspects referable to the institutionalization and to the reality construction processes, therefore, supporting this view on the Institutional Theory and on some notions on the identity construction process. Also contributed, for this analysis, the different views and approaches concerning the discussion made upon organic agriculture. The results of the present research allowed the author to demonstrate the influences of the market relations on the socioprofessional identity formation process for the agriculturists that act on organic agriculture, validating the initial research hypothesis. Nevertheless, the market influences the professional qualification of agriculturists in a varied manner, from the different references that are constructed in the direct relationships with consumers (on free markets) and in the market legitimacy (on supermarkets).

A presente tese propõe uma discussão sobre a agricultura orgânica e suas relações com o mercado. As relações com o mercado, que são estabelecidas pelas organizações de agricultores, atualmente ocupam uma posição central nas discussões do denominado “movimento orgânico” no Brasil, constituindo-se em objeto de análise da própria definição de agricultura orgânica. As principais modificações, na conversão do sistema convencional para o orgânico, se apresentam nas relações técnico-produtivas, e, conseqüentemente, no sentido que é atribuído às atividades práticas da agricultura orgânica, modificando a realidade destes produtores rurais. A realidade dos agricultores é aqui entendida como aquela que é (re)construída no contexto organizacional. A agricultura orgânica pressupõe a possibilidade de os agricultores buscarem, através da sua atividade profissional, a (re)construção de sua identidade socioprofissional. Entretanto, neste contexto, também se destaca a construção de novas relações sociais, que influenciam, entre outros aspectos, a profissionalização dos agricultores. A tese aqui apresentada busca o entendimento das principais influências das relações de mercado sobre o processo de (re)construção desta identidade. Para identificar tais influências, foram analisadas as percepções e significados atribuídos pelos agricultores às diferentes estratégias de comercialização adotadas, bem como estudar as representações que estes fazem sobre as suas atividades, e que são formadoras de sua identidade socioprofissional. A análise foi feita utilizando os discursos dos agricultores sobre a sua atividade profissional, sobre os canais de comercialização utilizados e sobre as relações institucionais estabelecidas. É de tal processo relacional que se depreende a definição de identidade socioprofissional adotada na presente tese. Partiu-se da hipótese de que as relações com mercado, nas organizações de produção orgânica, assumem um papel central na (re)construção da identidade socioprofissional dos agricultores. Para a realização da análise, foram selecionadas cinco organizações de agricultores envolvidas com a produção orgânica, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, buscando contemplar, nessa seleção, dois tipos principais de relações com o mercado: as feiras e os supermercados. Para o levantamento das informações, fundamentalmente primárias, junto a estas organizações, foram realizadas entrevistas em profundidade, com o auxílio de roteiros semi-estruturados, com agricultores e outros informantes. Para o entendimento das identidades socioprofissionais, no contexto organizacional, foi feita uma análise dos aspectos cognitivos referentes ao processo de institucionalização e de construção da realidade, apoiando-se, para isto, na Teoria Institucional e em algumas noções sobre o processo de construção identitária. Também contribuíram, para a análise, os diferentes enfoques e abordagens em torno da discussão sobre as definições de agricultura orgânica. Os resultados da pesquisa permitiram demonstrar as influências das relações com o mercado sobre a formação da identidade socioprofissional dos agricultores que atuam na agricultura orgânica, confirmando a hipótese da pesquisa. Entretanto, o mercado influencia a profissionalização dos agricultores de forma diferenciada, a partir de referências que são construídas nas relações diretas com os consumidores (feiras) e na legitimidade no mercado (supermercados). / The present thesis proposes a discussion upon organic agriculture, and upon its relationships with market. The market relations, which are established by agriculturist organizations, presently plays a central role in the discussions upon the “organic movement” in Brazil, constituting the analysis object of the organic agriculture definition itself. The main modifications, involved in the conversion from the traditional agricultural system to the organic one, are present on technical-productive relations, and consequently, in the meaning that is attributed to practical activities on organic agriculture, modifying the reality of these agriculturists. The reality, for these agriculturists, is here comprehended as the one that is (re)constructed in the organizational context. Organic agriculture presuppose the possibility that the agriculturists fetch, by means of their professional activity, the (re)construction of their socio-professional identity. Notwithstanding, in this context, it is also important the construction of new social relationships, which influence, among other aspects, the process of professional qualification of agriculturists. The thesis, here presented, searches out for a better comprehension of the main influences of the market relations on this identity (re)construction process. Aiming to identify these influences, were analyzed the percepts and significations attributed by these agriculturists to the different trading strategies adopted, as well as were studied the mental representations that they do about their activities, which are the formers for their socio-professional identity. The effected analysis used the speeches of these agriculturists concerning their professional activity and concerning the institutional relationships established. It is from such process that is inferred the socio-professional identity definition adopted in the present thesis. It was assumed, as an initial hypothesis, that the market relations, in the scope of organic production organizations, play a central role in the process of the agriculturist socio-professional identity (re)construction. In order to make this analysis, were selected five agriculturist organizations, which were involved with organic production, in the following southerner States of Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina and Paraná, aiming to detect, by means of this selection, two main kinds of market relations: free markets and supermarkets. For collecting the information, chiefly primary data, from these organizations, were done depth interviews, using semi-structured questionnaires, with agriculturists and significant others. And, in order to attain a better comprehension upon socio-professional identities, in the organizational context, it was done an analysis of the cognitive aspects referable to the institutionalization and to the reality construction processes, therefore, supporting this view on the Institutional Theory and on some notions on the identity construction process. Also contributed, for this analysis, the different views and approaches concerning the discussion made upon organic agriculture. The results of the present research allowed the author to demonstrate the influences of the market relations on the socioprofessional identity formation process for the agriculturists that act on organic agriculture, validating the initial research hypothesis. Nevertheless, the market influences the professional qualification of agriculturists in a varied manner, from the different references that are constructed in the direct relationships with consumers (on free markets) and in the market legitimacy (on supermarkets).

A presente tese propõe uma discussão sobre a agricultura orgânica e suas relações com o mercado. As relações com o mercado, que são estabelecidas pelas organizações de agricultores, atualmente ocupam uma posição central nas discussões do denominado “movimento orgânico” no Brasil, constituindo-se em objeto de análise da própria definição de agricultura orgânica. As principais modificações, na conversão do sistema convencional para o orgânico, se apresentam nas relações técnico-produtivas, e, conseqüentemente, no sentido que é atribuído às atividades práticas da agricultura orgânica, modificando a realidade destes produtores rurais. A realidade dos agricultores é aqui entendida como aquela que é (re)construída no contexto organizacional. A agricultura orgânica pressupõe a possibilidade de os agricultores buscarem, através da sua atividade profissional, a (re)construção de sua identidade socioprofissional. Entretanto, neste contexto, também se destaca a construção de novas relações sociais, que influenciam, entre outros aspectos, a profissionalização dos agricultores. A tese aqui apresentada busca o entendimento das principais influências das relações de mercado sobre o processo de (re)construção desta identidade. Para identificar tais influências, foram analisadas as percepções e significados atribuídos pelos agricultores às diferentes estratégias de comercialização adotadas, bem como estudar as representações que estes fazem sobre as suas atividades, e que são formadoras de sua identidade socioprofissional. A análise foi feita utilizando os discursos dos agricultores sobre a sua atividade profissional, sobre os canais de comercialização utilizados e sobre as relações institucionais estabelecidas. É de tal processo relacional que se depreende a definição de identidade socioprofissional adotada na presente tese. Partiu-se da hipótese de que as relações com mercado, nas organizações de produção orgânica, assumem um papel central na (re)construção da identidade socioprofissional dos agricultores. Para a realização da análise, foram selecionadas cinco organizações de agricultores envolvidas com a produção orgânica, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, buscando contemplar, nessa seleção, dois tipos principais de relações com o mercado: as feiras e os supermercados. Para o levantamento das informações, fundamentalmente primárias, junto a estas organizações, foram realizadas entrevistas em profundidade, com o auxílio de roteiros semi-estruturados, com agricultores e outros informantes. Para o entendimento das identidades socioprofissionais, no contexto organizacional, foi feita uma análise dos aspectos cognitivos referentes ao processo de institucionalização e de construção da realidade, apoiando-se, para isto, na Teoria Institucional e em algumas noções sobre o processo de construção identitária. Também contribuíram, para a análise, os diferentes enfoques e abordagens em torno da discussão sobre as definições de agricultura orgânica. Os resultados da pesquisa permitiram demonstrar as influências das relações com o mercado sobre a formação da identidade socioprofissional dos agricultores que atuam na agricultura orgânica, confirmando a hipótese da pesquisa. Entretanto, o mercado influencia a profissionalização dos agricultores de forma diferenciada, a partir de referências que são construídas nas relações diretas com os consumidores (feiras) e na legitimidade no mercado (supermercados). / The present thesis proposes a discussion upon organic agriculture, and upon its relationships with market. The market relations, which are established by agriculturist organizations, presently plays a central role in the discussions upon the “organic movement” in Brazil, constituting the analysis object of the organic agriculture definition itself. The main modifications, involved in the conversion from the traditional agricultural system to the organic one, are present on technical-productive relations, and consequently, in the meaning that is attributed to practical activities on organic agriculture, modifying the reality of these agriculturists. The reality, for these agriculturists, is here comprehended as the one that is (re)constructed in the organizational context. Organic agriculture presuppose the possibility that the agriculturists fetch, by means of their professional activity, the (re)construction of their socio-professional identity. Notwithstanding, in this context, it is also important the construction of new social relationships, which influence, among other aspects, the process of professional qualification of agriculturists. The thesis, here presented, searches out for a better comprehension of the main influences of the market relations on this identity (re)construction process. Aiming to identify these influences, were analyzed the percepts and significations attributed by these agriculturists to the different trading strategies adopted, as well as were studied the mental representations that they do about their activities, which are the formers for their socio-professional identity. The effected analysis used the speeches of these agriculturists concerning their professional activity and concerning the institutional relationships established. It is from such process that is inferred the socio-professional identity definition adopted in the present thesis. It was assumed, as an initial hypothesis, that the market relations, in the scope of organic production organizations, play a central role in the process of the agriculturist socio-professional identity (re)construction. In order to make this analysis, were selected five agriculturist organizations, which were involved with organic production, in the following southerner States of Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina and Paraná, aiming to detect, by means of this selection, two main kinds of market relations: free markets and supermarkets. For collecting the information, chiefly primary data, from these organizations, were done depth interviews, using semi-structured questionnaires, with agriculturists and significant others. And, in order to attain a better comprehension upon socio-professional identities, in the organizational context, it was done an analysis of the cognitive aspects referable to the institutionalization and to the reality construction processes, therefore, supporting this view on the Institutional Theory and on some notions on the identity construction process. Also contributed, for this analysis, the different views and approaches concerning the discussion made upon organic agriculture. The results of the present research allowed the author to demonstrate the influences of the market relations on the socioprofessional identity formation process for the agriculturists that act on organic agriculture, validating the initial research hypothesis. Nevertheless, the market influences the professional qualification of agriculturists in a varied manner, from the different references that are constructed in the direct relationships with consumers (on free markets) and in the market legitimacy (on supermarkets).

本論文的研究主體，為台東平原的阿美族，即馬蘭社阿美族。 和以往的阿美族研究不同的是，本文的焦點，集中在歷史研究，尤其由政治經濟學的取向，探討社會文化的貫時性變遷。由此，本文試圖從歷史進程，理解馬蘭社阿美族特別的文化脈絡與社會型態。 歷經各種不同的統治政權，本文歸納出馬蘭社阿美族特殊且一貫的重農傾向，並與相鄰的「武族」卑南族有政治經濟的合作共生關係，而越接近當代，我們會看到馬蘭社阿美族受到統治政權越廣泛深入的影響，無論在經濟處境、社會結構、政治角色與文化表現上，都感受到越來越明顯的壓力。 基於以上的概念，本文論述的取向，不僅是貫時性的，也是文化的比較研究。在不同時期，找出政治環境引入的不同人群，以及經濟環境上的重要變遷，以突顯台東平原，尤其是馬蘭社原住民的文化表現，尚武的卑南與重農的阿美兩種文化傳統，進入當代國民國家的體制內，其社會文化，從諸多面向來看──包括生產方式，社會地位，政治參予，經濟權利，與精神生活，都可以發現許多值得探討其脈絡的特殊表現。 本文第一章首先揭露，有足夠證據顯示，馬蘭社具備長久歷史。其次，本文提出卑南族與阿美族在臺東平原的共生關係，這個歷史淵源，作為本文的重要主軸，在接下來的篇章，會持續提示每個時期，兩族各自表現出不同的文化調適。最後強調馬蘭社阿美族的文化特色，即在於特重農業生產的傳統。 第二章討論日本統治初期，台東平原原住民，因其社會文化更適宜統治，以致於很快就被統治者識別，採取與島內其他原住民不同的統治方式，從稅收、產權與勞役等政策上，都可以發現較短的適應期與更早的公民化，然而也在生產勞力上出現更深廣的剝削。由此接續第三章以糖業生產為中心的探討。 第三章以日本推行糖業生產，導致台東平原民族關係的改變為探討主軸。在生產勞力重整的過程中，特意引進定居人口（內地人與本島人），同時加重原住民勞力負擔，抑制原住民地權，乃至經濟建設（卑南大圳）引起的農業環境改變，凡此皆是台東平原原住民經濟生活轉變的重要關鍵。 第四章由經濟轉向政治，分析日本帝國引進的公民政治，試圖在臺東平原建立一個本島人支配內地人與原住民的階級結構，其中原住民在文化上與經濟上最居劣勢，從而影響其政治生活，幾乎難以感受原住民精英的活力，自難期待從政治參予上整體增進原住民的社會地位。 第五章進入戰後，選擇了又一個興起二十年的農產經濟──罐頭鳳梨的生產外銷。不僅要成為國家公民，國民黨政府更要求同化，在這樣的背景下，原住民勞力投入鳳梨工廠的同時，文化也面臨毀滅，年輕一代向都市移動，原有的農耕傳統、家庭組織、宗教信仰都面臨嚴峻考驗。1970年代鳳梨加工產業走向黃昏的同時，馬蘭社阿美族文化似乎也走到一個臨界點。 最後，作為民族史的政治經濟比較研究，本文強調，社會文化的完整運作，才是經濟發展的穩固基礎，政治經濟的競逐，無論如何必須避免歷史文化上的短視，甚至忽視。 / The subject of this dissertation is the Taitung Amis, who are Falangaw Amis. The focus of this study is different from previous studies, because it is concentrated on their history and their social and cultural changes. Much is due to political economics. Falangaw Amis saw various government regimes. The cultural tendencies of Falangaw Amis are consistently related to agriculture. They cooperated with Puyuma who have high regard for the military Wu Zu武族 and lived next to them, in politics and economy. More recently, Falangaw Amis are more deeply influenced by various government regimes. No matter what their economics, society, political roles, and cultural performances were, this tribe received more and more pressure about those. This dissertation not only reveals long historical changes, but also studies cultural comparisons. In different periods, the changes of economic surroundings as well as the crowds led into Taitung by various government regimes, can revive the cultural performance of Falangaw Amis. The Puyumas have high regard for the military; the Amis stress agriculture. This can be a wide area of inquiry. These all affect the production, social status, political concerns, economic rights, and cultural life of Amis. The first chapter in this dissertation reveals that we have enough evidence to show that the Falangaws had a long history. It also suggests that the Puyuma tribe and Ami tribe had a cooperative relationship in the Taitung plain. This history is the main topic in this dissertation. The following chapters will mention the different changes in the two tribes in each period. Finally, it emphasizes cultural characteristics of Falangaw Amis, especially the tradition of agriculture. The second chapter shows that in the early period of Japanese rule, the aborigines who lived in the Taitung plain were more easily ruled by Japanese. Therefore, Japan adopted different ways to govern them, from others. With tax revenue, decrease of property rights, and forced labor, all evidence shows that aborigines had little time to adapt to the new government and be citizens. However, the government exploited the aborigines considerably in production work. The following chapter will discuss the sugar production industry. The third chapter mainly treats the fact that the Japanese promoted the sugar production industry. This caused changes in ethnic relations in the Taitung plain. Under the process of organizing production labor, the government brought in some special populations, and at the same time increased the aborigines' labor burden and suppressed their property rights. Furthermore, economic development (the ditches) made the agricultural surroundings change. These are all keys that made the aborigines' economic life change considerably. The fourth chapter shows that the Japanese brought in citizen politics and attempted to establish a class system. In this system some dominated others, including the aborigines. In cultural and economic status, the aborigines were inferior. Therefore it was difficult to get enthusiasm or support from aborigine leaders. No wonder that it's difficult to improve the social status of the aborigines by political means. . The fifth chapter mainly treats in the postwar period the export trade of pineapple can production, another hot agriculture industry. KMT government made the aborigines be citizen and adaption. The aborigines worked for those pineapple factories. The young men moved to big cities for work and life. Their traditional agriculture, family organization and religion faced a baptism of fire. In 1970, when the pineapple can production was downward, Falangaw Amis seemed to be at the juncture. Finally, as a ethnic history in politic economy compared research , the dissertation stress that the social culture should works well,then the economy development would have a steady foundation. Even the politics and economy can be successful. It is very important not to be shortsighted in criticizing history and culture.

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work approaches the subject of the new functions of the Brazilian agricultural space; being more specific it is about non-agriculturists rural activities practiced in some rural establishments. The focus of this study was the financings granted for the RS rural program used for the development of non-agriculturists rural activities in the central region of the RS. In a first moment, it was made a preliminary analysis in the selected data - secondary source - supplied by the service of computer science of RS rural program, in a period from January, 1999 to March, 2004. In this sense, it was identified the types of financial activities, the cities benefited for the program in the central region, the beneficiary public as well as the values financed for the program. The results of this inquiry demonstrate that, from the sum of resources financed for income generation, 63% had been destined to non-agriculturists rural activities and only 37% of the resources were destined exclusively for the farming production. 76% of the beneficiary public for the RS agricultural program are in the family farming category, and concerned with the financings for the non-financed griculturists activities, we have 87% as representation of the family farming. Related to the modalities of non-financed agriculturists activities, 52% of beneficiary public had accessed financings for the implementation of agro- industries, 19% for artesanate s practice, 19% for commercial promotion and 10% for other activities considered for the program as micro industrials. The inquiry continued in the qualitative direction of getting information related to the social situation, motivations and aspirations of the people benefited for the program. For this, it was made 19 interviews. These interviews were made by means of questionnaires. The choice of the interviewed ones was based on a directed sample, having as criterion the familiar agriculturist category, the representation of the financed activities and the financed sum. Thus, ten families of farmers with activities related to the agro-industry, three families of farmers who works with an artesanate s practice, more three families with financings for the micro-industrial production and three interviewed families that were tied with the commercial promotion. The analysis of these interviews demonstrate that the search for non-agriculturists alternatives mainly occur due to: the interest in generating and/or complementing the income, facing up some conditions, as the small available area for agriculture; and also for the interest in taking to advantage and occupying the available time and even as an attempt to "escape" from difficulties concerned with some agricultural works. / Este trabalho aborda o tema das novas funções do espaço rural brasileiro, tratando-se mais especificamente das atividades rurais não agrícolas praticadas nos estabelecimentos rurais. O foco do estudo foi os financiamentos concedidos pelo Programa RS Rural para desenvolvimento de atividades rurais não agrícolas na região central do Rio Grande do Sul. Em um primeiro momento foi realizada uma análise preliminar nos dados fonte secundária - fornecidos pelo serviço de informática do Programa RS Rural para o período de Janeiro de 1999 a Março de 2004. Identificou-se assim os tipos de atividades financiadas, os municípios beneficiados, o público beneficiário bem como os valores financiados pelo programa. Os resultados da investigação demonstram que do montante de recursos financiados para geração de renda 63%, foram destinados à atividades rurais não agrícolas e apenas 37% dos recursos foram destinados exclusivamente à produção agropecuária. Do público beneficiário do programa RS Rural, 76 % encontra-se dentro da categoria agricultor familiar, e relacionado especificamente aos financiamentos para atividades rurais não agrícolas, temos uma representatividade da agricultura familiar de 87%. Com relação às modalidades de atividades não agrícolas financiadas, 52% do público beneficiário acessou financiamentos para a viabilização de agroindústrias, 19% para artesanato, 19% para a promoção comercial e 10% para atividades consideradas pelo programa como microindustriais. A investigação prosseguiu no sentido qualitativo de se obter informações relacionadas à situação social, motivações e aspirações das pessoas beneficiadas pelo Programa. Para tanto, foram realizadas 19 entrevistas. A escolha dos entrevistados baseou-se em uma amostra dirigida, tendo como critério a categoria agricultor familiar, a representatividade das atividades financiadas e o montante financiado. Assim, foram entrevistadas dez famílias de agricultores com atividades vinculadas à agroindústria, três famílias de agricultores ligados ao artesanato, mais três famílias com financiamentos para produção microindustrial e três famílias entrevistadas vinculadas à promoção comercial. Os dados das entrevistas demonstram que a busca por alternativas não agrícolas se dá principalmente pelo interesse em gerar e/ou complementar a renda, frente a alguns condicionantes do estabelecimento, como a pequena área disponível para a agricultura. Entretanto, também pelo interesse em aproveitar e ocupar o tempo disponível e mesmo como uma tentativa de fuga da penosidade advinda de alguns trabalhos agrícolas.

Artefacts acquire/embody migratory meanings according to contexts of raw material manipulation, use, discard and discourse. First-Millennium Agriculturist ceramics and concomitant private and public significances/use values are placed within aspects of a deep past Stone Age history of space and artefact usage in the Eastern Cape, South Africa. Some thought paradigms and cultural contexts are examined as having directly influenced discourse, what artefacts were foregrounded, and in which manner writers of southern African prehistory considered them. Thereafter ceramic artefacts and associated technologies are focussed upon as being intimate to personal/ community lifeways and worldviews. Domestic and ceremonial utilityware, figurines and masks, as well as clay usage in homebuilding and metalworking, and urges to apply a mark to malleable clay, or deliberately alter and/or bury ceramic artefacts; are explored as manifestations of medium and usage well suited to regularly reconfigured meanings . / Art History, Visual Arts & Musicology / M.A. (Art History)

Artefacts acquire/embody migratory meanings according to contexts of raw material manipulation, use, discard and discourse. First-Millennium Agriculturist ceramics and concomitant private and public significances/use values are placed within aspects of a deep past Stone Age history of space and artefact usage in the Eastern Cape, South Africa. Some thought paradigms and cultural contexts are examined as having directly influenced discourse, what artefacts were foregrounded, and in which manner writers of southern African prehistory considered them. Thereafter ceramic artefacts and associated technologies are focussed upon as being intimate to personal/ community lifeways and worldviews. Domestic and ceremonial utilityware, figurines and masks, as well as clay usage in homebuilding and metalworking, and urges to apply a mark to malleable clay, or deliberately alter and/or bury ceramic artefacts; are explored as manifestations of medium and usage well suited to regularly reconfigured meanings . / Art History, Visual Arts and Musicology / M.A. (Art History)