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Caracterização espectral e computacional da interação de derivados de benzoil-tiraminas e albumina humana /Camargo, Cintia Ramos. January 2017 (has links)
Orientador: Marinônio Lopes Cornélio / Banca: Amando Siuiti Ito / Banca: Hamilton Cabral / Banca: Jose Ramon Beltran Abrego / Banca: Alexandre Suman de Araujo / Resumo: A folha de louro verde brasileira, uma especiaria muito apreciada na cozinha local (Aniba riparia, Lauraceae), contém compostos químicos que apresentam derivados de benzoíla chamados riparinas, que possuem propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e ansiolíticas. No entanto, não está claro qual o tipo de interação que as riparins desempenham com qualquer alvo molecular. Como um alvo rentável, a albumina de soro humano (HSA) é uma das principais proteínas extracelulares, com uma capacidade excepcional para interagir com várias moléculas, e também desempenha um papel crucial no transporte, distribuição e metabolismo de uma grande variedade de ligantes endógenos e exógenos. Para delinear o mecanismo de interação HSA-riparina, a espectroscopia e os métodos computacionais foram aplicados de forma sinérgica. Uma avaliação através de espectroscopia de fluorescência mostrou que a emissão, atribuída ao Trp 214, a 346 nm, diminuiu com as titulações das riparinas. Observou-se um mecanismo de supressão estática na ligação das riparinas à HSA. Os experimentos de fluorescência realizados em 298, 308 e 318 K possibilitaram a realização de análises termodinâmicas que indicassem uma reação espontânea na formação do complexo (ΔG <0). O experimento do balanço entálpico-entrópico e com um cálculo de modelagem molecular revelou que interações hidrofóbicas, ligação de hidrogênio e interações não específicas estão presentes para as riparinas I - III com a HSA. O conjunto de resultados das... / Abstract: The green Brazilian bay leaf, a spice much prized in local cuisine (Aniba riparia, Lauraceae), contains chemical compounds presenting benzoyl-derivatives named riparins, which have anti-inflammatory, antimicrobial and anxiolytic properties However, it is unclear what kind of interaction riparins perform with any molecular target. As a profitable target, human serum albumin (HSA) is one of the principal extracellular proteins, with an exceptional capacity to interact with several molecules, and it also plays a crucial role in the transport, distribution, and metabolism of a wide variety of endogenous and exogenous ligands. To outline the HSA- riparin interaction mechanism, spectroscopy and computational methods were synergistically applied. An evaluation through fluorescence spectroscopy showed that the emission, attributed to Trp 214, at 346 nm decreased with titrations of riparins. A static quenching mechanism was observed in the binding of riparins to HSA. Fluorescence experiments performed at 298, 308 and 318 K made it possible to conduct thermodynamic analysis indicating a spontaneous reaction in the complex formation (ΔG<0). The enthalpy-entropy balance experiment with a molecular modeling calculation revealed that hydrophobic, hydrogen bond and non-specific interactions are present for riparin I - III with HSA. The set of results from fractional fluorescence changes obtained through Schatchard was inconclusive in establishing what kind of cooperativity is present in the interaction. To shed light upon the HSA-riparins complex, Hill's approach was utilized to distinguish the index of affinity and the binding constant. A correspondence between the molecular structures of riparins, due to the presence of the hydroxyl group in the B-ring, with thermodynamic parameters and index of affinity were observed. Riparin III performs an intramolecular hydrogen bond, which affects the Hill ... / Doutor
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Aplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renalAguiar, Ana Paula Costa de January 2017 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. / Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease with high morbidity and mortality, being considered one of the biggest public health problems of the 21st century, affecting approximately 415 million people. Long-term complications of DM include renal disease, which can lead to kidney failure, retinopathy with potential loss of vision and neuropathy, as well as the risk of amputations. Glycated hemoglobin (A1c) is considered the reference in the assessment of glycemic control in patients with diabetes mellitus (DM). However, A1c measurement may not be adequate to evaluate the short-term variations of glycemic control due to the long lifespan of erythrocytes (120 days). There are also some limitations of using this test, such as in patients with variant hemoglobins, hereditary persistence to fetal hemoglobin, hemolytic anemia, renal anemia, among others. The evaluation of albumin glycation is considered by some authors to be a better marker for glycemic control than A1c in situations where A1c is difficult to interpret due to the presence of interferents, since albumin glycation is not affected by alteration in the survival time of red blood cells, as occurs with A1c. Currently, there is no glycated albumin (GA) test available in routine practice in Brazil, being a method limited to the research. However, several studies show promising data about GA in DM control in specific situations. Therefore, GA has been considered an alternative marker in glycemic control and there is a need of further investigation into the use of this test in clinical practice.
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Proteínas de sementes de Amburana cearensis (Allemao) A. C. Smith: valor nutricional e bioatividade contra patógenos e vetores de doençasFarias, Davi Felipe January 2009 (has links)
FARIAS, D. F. Proteínas de sementes de Amburana cearensis (Allemao) A. C. Smith: valor nutricional e bioatividade contra patógenos e vetores de doenças. 2009. 187 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-26T20:59:40Z
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Previous issue date: 2009 / Amburana cearensis (Allemao) A. C. Smith, usually known in portuguese language as “Imburana-de-Cheiro” or “Cumaru”, is a leguminous tree, subfamily Papilionoideae with common occurrence in “Caatinga” Dominium. Despite the numerous ethnobotanical uses, few studies report biological activities of medical interest and / or agribusiness for this species or yet its utilization as food for humans and / or animals. This study aimed to evaluate the proteins of A. cearensis on its nutritional value associated with its biochemical characterization and as to the presence of bioactivity against bacteria, yeasts and filamentous fungi, all pathogens of humans, animals or plants of economic importance, and also against the vectors of disease, Aedes aegypti and Ae. albopictus. For this, seeds were collected in areas of caatinga trees in the municipality of Quixadá - CE and, subsequently, dried and finely ground. The seeds of A. cearensis have high nutritional potential, evidenced by the high content of proteins (22.69 0.81 g 100 g-1), lipid (24.45 2.02 g 100 g-1) and dietary fiber (34.75 1.78 g 100 g-1), keeping smaller quantities of starch (11.43 0.18 g 100 g-1), of total sugars (5.60 0.09 g 100 g-1) and minerals (4.51 0.21 g 100 g-1). Its amino acid composition is comparable to that of soybeans and beans. Moreover, the seeds have moderate levels of antinutritional factors, being detected only trypsin inhibitory activity (27.41 ± 0.03 gTI Kg-1), urease activity (434 ± 34 U kg-1) and some secondary metabolites such as tannins, phenols, flavones, flavonols, and xantone steroids. Chemical components, probably of low molecular mass present in seeds flour incorporated into diets, seem to interfere with their acceptance and use by animals since when the protein fraction (F0/90), obtained from its soluble protein, was incorporated into the balanced diet, the rats accepted well the diets and their performance indicated that F0/90 a good source of protein, comparable to major sources of vegetable protein such as soy and beans. Proteins of A. cearensis seeds are mainly composed of globulins (74.43 g 100 g-1) and albumins (14.23 g 100 g-1), with smaller quantities of glutelin basic proteins (10.07 g 100g-1), prolamins (1.20 g 100 g-1) and glutelin acidic proteins (0.07 g 100 g-1). The seeds crude extract (GE) offers a wide variety of proteins as shown by electrophoretic profiles with a predominance of proteins with apparent molecular mass over 45.0 kDa. The seeds of A. cearensis show also high bioactive potential, especially the activities of their majority proteins (albumins and globulins) against the growth of human pathogenic bacteria and yeast and phytopathogenic filamentous fungi, and against larvae of Aedes aegypti and Ae. albopictus. The inhibitory activity of the growth of phytopathogenic fungi concentrated in the albumins F70/90 fraction, being rich in proteins of low molecular mass (<30 kDa). Thus we can conclude that F0/90 is a good source of protein food when compared to other plant sources already used by the population. In addition, the globulins and albumins of A. cearensis are promising sources of bioactive proteins to be studied further and in greater purity. / Amburana cearensis (Allemao) A. C. Smith, popularmente conhecida como Imburana-de-Cheiro ou Cumaru, é uma leguminosa arbórea da subfamília Papilionoideae de ocorrência freqüente na região do domínio Caatinga. Apesar dos inúmeros usos etnobotânicos, poucos trabalhos relatam atividades biológicas de interesse médico e/ou agroindustrial para esta espécie ou, mesmo, sua utilização como fonte de alimento para humanos e/ou animais. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar as proteínas de A. cearensis quanto a seu valor nutricional aliado à sua caracterização bioquímica e quanto à presença de bioatividade contra bactérias, leveduras e fungos filamentosos, todos patógenos do homem, de animais ou de plantas de importância econômica, e, ainda, contra os vetores de doenças, Aedes aegypti e Ae. albopictus. Para tanto, sementes foram coletadas em área de caatinga arbórea, no município de Quixadá – CE, sendo, posteriormente, desidratadas e finamente moídas. As sementes de A. cearensis possuem alto potencial nutricional, revelado pelo alto teor de proteínas (22,69 0,81 g. 100 g-1), lipídios (24,45 2,02 g. 100 g-1) e fibra alimentrar (34,75 1,78 g.100 g-1), retendo quantidades menores de amido (11,43 0,18 g.100g-1), açúcares totais (5,60 0,09 g.100 g-1), e de minerais (4,51 0,21 g.100 g-1). Sua composição aminoacídica é comparável àquela da soja e feijão. Além disso, as sementes apresentam moderados níveis de fatores antinutricionais, sendo detectados apenas atividade inibitória de tripsina (27,41 ± 0,03 gTI.Kg-1), atividade ureásica (434,0 ± 34,0 U.Kg-1) e alguns metabólitos secundários, como taninos, fenóis, flavonas, flavonóis, xantonas e esteróides. Componentes químicos, provavelmente de baixa massa molecular, presentes nas sementes incorporadas a dietas interferem na sua aceitação e aproveitamento por parte dos animais, uma vez que quando a fração proteica (F0/90) obtida de suas proteínas solúveis é incorporada à dieta balanceada, apresenta boa aceitação pelos animais, mostrando-se uma boa fonte de proteínas, comparável a importantes fontes de proteínas vegetais como a soja e os feijões. As proteínas das sementes de A. cearensis são compostas principalmente por globulinas (74,43 g. 100g-1) e albuminas (14,23 g.100 g-1), com quantidades menores de proteínas do tipo glutelinas básicas (10,07 g.100 g-1), prolaminas (1,20 g.100 g-1) e proteínas do tipo glutelinas ácidas (0,07 g.100 g-1). O extrato bruto (EB) das sementes apresenta uma grande diversidade de bandas proteicas com predominância de bandas com massa molecular aparente > 45,0 kDa. As sementes de A. cearensis possuem também alto potencial bioativo, destacando-se as atividades de suas proteínas majoritárias (globulinas e albuminas) contra o crescimento de bactérias e leveduras patógenas do homem e de fungos filamentosos fitopatogênicos, e atividade contra larvas de Aedes aegypti e Ae. albopictus. A atividade inibitória do crescimento de fungos fitopatogênicos concentra-se na fração F70/90 das albuminas, sendo rica em proteínas de baixa massa molecular (< 30 kDa). Assim, pode-se concluir que a F0/90 é uma boa fonte de proteína alimentar quando comparada a outras fontes vegetais já utilizadas pela população. Além disso, as globulinas e albuminas de A. cearensis são fontes promissoras de proteínas bioativas que devem ser estudadas mais detalhadamente e em maior grau de pureza.
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Aplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renalAguiar, Ana Paula Costa de January 2017 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. / Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease with high morbidity and mortality, being considered one of the biggest public health problems of the 21st century, affecting approximately 415 million people. Long-term complications of DM include renal disease, which can lead to kidney failure, retinopathy with potential loss of vision and neuropathy, as well as the risk of amputations. Glycated hemoglobin (A1c) is considered the reference in the assessment of glycemic control in patients with diabetes mellitus (DM). However, A1c measurement may not be adequate to evaluate the short-term variations of glycemic control due to the long lifespan of erythrocytes (120 days). There are also some limitations of using this test, such as in patients with variant hemoglobins, hereditary persistence to fetal hemoglobin, hemolytic anemia, renal anemia, among others. The evaluation of albumin glycation is considered by some authors to be a better marker for glycemic control than A1c in situations where A1c is difficult to interpret due to the presence of interferents, since albumin glycation is not affected by alteration in the survival time of red blood cells, as occurs with A1c. Currently, there is no glycated albumin (GA) test available in routine practice in Brazil, being a method limited to the research. However, several studies show promising data about GA in DM control in specific situations. Therefore, GA has been considered an alternative marker in glycemic control and there is a need of further investigation into the use of this test in clinical practice.
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Albumina glicada como uma ferramenta de diagnóstico do diabetes mellitusChume, Fernando Chimela January 2018 (has links)
A prevalência de diabetes mellitus (DM) está aumentando constantemente em todo o mundo a uma taxa alarmante. Devido às suas complicações que causam uma maior morbidade, invalidez e mortalidade, o DM representa um enorme problema para a saúde pública. Com isso, ações, tanto em diagnóstico como em tratamento, são necessárias para desacelerar a tendência atual e prevenir o desenvolvimento das complicações do DM. Recentemente, a hemoglobina glicada (HbA1c) foi introduzida nos critérios diagnósticos de DM. Os resultados de HbA1c são igualmente apropriados para o diagnóstico, apesar de não necessariamente detectarem DM nos mesmos indivíduos detectados pelos critérios de glicemia. No entanto, os níveis de HbA1c podem ser influenciados por qualquer condição que altere a vida útil dos eritrócitos e metabolismo da hemoglobina, independentemente da glicemia, resultando em erro diagnóstico neste grupo da população com estas condições. Além disso, estudos epidemiológicos revelaram que a glicemia pós-prandial tem um maior risco de causar complicações cardiovasculares em relação à hiperglicemia persistente e pode ser acessada com precisão usando a albumina glicada (AG) e não a HbA1c. Nesse contexto, estudos recentes têm evidenciado que a AG pode ser um marcador para diagnóstico do DM e também ser utilizado como um marcador alternativo à HbA1c para o controle glicêmico. No entanto, esses estudos, foram realizados apenas na população asiática e podem não ser aplicáveis a outros grupos étnicos. Por isso, mais investigações para a validação do desempenho diagnóstico da AG na predição do DM em diferentes grupos etnicos são necessárias. Neste estudo avaliamos o desempenho da AG no diagnóstico do DM em 242 indivíduos brasileiros com idade média de 54,4 anos (+ 13,0). Baseando-se nos valores de glicose plasmática durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), o DM foi detectado em 31,8%. AG ≥16,8% apresentou acurácia similar para a detecção de DM conforme definido por HbA1c >6,5%. O uso da razão glicemia de 2h pós-sobrecarga de 75g de glicose (2hPG) e AG (2hPG/AG) melhora a sensibilidade, reduz o número de diagnósticos incorretos por AG ou HbA1c >6,5% e possui um acurácia comparável ao TOTG, indicando que o uso de uma estratégia aplicando a razão da glicemia pós-prandial (GPP) real e AG (GPP/AG) pode ser mais conveniente para pacientes e aumentar o desempenho diagnóstico do teste. Estudos para validar esta estratégia são necessários. / The prevalence of diabetes mellitus (DM) is constantly increasing worldwide at an alarming rate. Due to its complications that cause greater morbidity, disability and mortality, DM represents a heavy burden on public health. Therefore, actions in both, diagnosis and treatment, are necessary to slow down the current tendency and avoid the development of DM complications. Recently, the glycated hemoglobin test (HbA1c) was introduced in the diagnostic criteria for DM. The HbA1c results are equally appropriate for diagnostic testing, though not necessarily detect DM in the same subjects detected by plasma glucose criteria. However, blood HbA1c levels may be influenced by any condition that changes the lifespan of erythrocytes and hemoglobin metabolism regardless of glycemia, resulting in the misdiagnosis of this population group. In addition, epidemiological studies have shown that postprandial glycemia has a higher risk of causing cardiovascular complications than chronic hyperglycemia and can be accurately assessed using the glycated albumin (GA) test rather than HbA1c. In this context, recent studies have shown that GA may be a marker for the diagnosis of DM and also be used as an alternative marker to HbA1c on many occasions. However, these studies have been conducted only in the Asian population and may not be applicable to other ethnic groups. Therefore, further investigations to validate the diagnostic performance of GA in the prediction of DM in different ethnic groups are necessary. In this study, we evaluated the GA performance in the diagnosis of DM in 242 Brazilian individuals with a mean age of 54.4 years (+ 13.0). Based on plasma glucose values during oral glucose tolerance test (OGTT), DM was detected in 31.8%. AG ≥16.8% presented similar accuracy for detecting DM as defined by a HbA1c >6.5%. The use of the 2-h plasma glucose after a 75-g OGTT and GA (2hPG/GA) ratio improves sensitivity, reduces the number of incorrect diagnoses by GA or HbA1c >6.5% and has an accuracy comparable to OGTT, indicating that the use of approach applying the postprandial glucose (PPG) and GA (PPG/GA) may be more convenient for patients and increase the diagnostic performance of the test. Studies to validate this approach are needed.
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Aplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renalAguiar, Ana Paula Costa de January 2017 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. / Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease with high morbidity and mortality, being considered one of the biggest public health problems of the 21st century, affecting approximately 415 million people. Long-term complications of DM include renal disease, which can lead to kidney failure, retinopathy with potential loss of vision and neuropathy, as well as the risk of amputations. Glycated hemoglobin (A1c) is considered the reference in the assessment of glycemic control in patients with diabetes mellitus (DM). However, A1c measurement may not be adequate to evaluate the short-term variations of glycemic control due to the long lifespan of erythrocytes (120 days). There are also some limitations of using this test, such as in patients with variant hemoglobins, hereditary persistence to fetal hemoglobin, hemolytic anemia, renal anemia, among others. The evaluation of albumin glycation is considered by some authors to be a better marker for glycemic control than A1c in situations where A1c is difficult to interpret due to the presence of interferents, since albumin glycation is not affected by alteration in the survival time of red blood cells, as occurs with A1c. Currently, there is no glycated albumin (GA) test available in routine practice in Brazil, being a method limited to the research. However, several studies show promising data about GA in DM control in specific situations. Therefore, GA has been considered an alternative marker in glycemic control and there is a need of further investigation into the use of this test in clinical practice.
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Albumina glicada como uma ferramenta de diagnóstico do diabetes mellitusChume, Fernando Chimela January 2018 (has links)
A prevalência de diabetes mellitus (DM) está aumentando constantemente em todo o mundo a uma taxa alarmante. Devido às suas complicações que causam uma maior morbidade, invalidez e mortalidade, o DM representa um enorme problema para a saúde pública. Com isso, ações, tanto em diagnóstico como em tratamento, são necessárias para desacelerar a tendência atual e prevenir o desenvolvimento das complicações do DM. Recentemente, a hemoglobina glicada (HbA1c) foi introduzida nos critérios diagnósticos de DM. Os resultados de HbA1c são igualmente apropriados para o diagnóstico, apesar de não necessariamente detectarem DM nos mesmos indivíduos detectados pelos critérios de glicemia. No entanto, os níveis de HbA1c podem ser influenciados por qualquer condição que altere a vida útil dos eritrócitos e metabolismo da hemoglobina, independentemente da glicemia, resultando em erro diagnóstico neste grupo da população com estas condições. Além disso, estudos epidemiológicos revelaram que a glicemia pós-prandial tem um maior risco de causar complicações cardiovasculares em relação à hiperglicemia persistente e pode ser acessada com precisão usando a albumina glicada (AG) e não a HbA1c. Nesse contexto, estudos recentes têm evidenciado que a AG pode ser um marcador para diagnóstico do DM e também ser utilizado como um marcador alternativo à HbA1c para o controle glicêmico. No entanto, esses estudos, foram realizados apenas na população asiática e podem não ser aplicáveis a outros grupos étnicos. Por isso, mais investigações para a validação do desempenho diagnóstico da AG na predição do DM em diferentes grupos etnicos são necessárias. Neste estudo avaliamos o desempenho da AG no diagnóstico do DM em 242 indivíduos brasileiros com idade média de 54,4 anos (+ 13,0). Baseando-se nos valores de glicose plasmática durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), o DM foi detectado em 31,8%. AG ≥16,8% apresentou acurácia similar para a detecção de DM conforme definido por HbA1c >6,5%. O uso da razão glicemia de 2h pós-sobrecarga de 75g de glicose (2hPG) e AG (2hPG/AG) melhora a sensibilidade, reduz o número de diagnósticos incorretos por AG ou HbA1c >6,5% e possui um acurácia comparável ao TOTG, indicando que o uso de uma estratégia aplicando a razão da glicemia pós-prandial (GPP) real e AG (GPP/AG) pode ser mais conveniente para pacientes e aumentar o desempenho diagnóstico do teste. Estudos para validar esta estratégia são necessários. / The prevalence of diabetes mellitus (DM) is constantly increasing worldwide at an alarming rate. Due to its complications that cause greater morbidity, disability and mortality, DM represents a heavy burden on public health. Therefore, actions in both, diagnosis and treatment, are necessary to slow down the current tendency and avoid the development of DM complications. Recently, the glycated hemoglobin test (HbA1c) was introduced in the diagnostic criteria for DM. The HbA1c results are equally appropriate for diagnostic testing, though not necessarily detect DM in the same subjects detected by plasma glucose criteria. However, blood HbA1c levels may be influenced by any condition that changes the lifespan of erythrocytes and hemoglobin metabolism regardless of glycemia, resulting in the misdiagnosis of this population group. In addition, epidemiological studies have shown that postprandial glycemia has a higher risk of causing cardiovascular complications than chronic hyperglycemia and can be accurately assessed using the glycated albumin (GA) test rather than HbA1c. In this context, recent studies have shown that GA may be a marker for the diagnosis of DM and also be used as an alternative marker to HbA1c on many occasions. However, these studies have been conducted only in the Asian population and may not be applicable to other ethnic groups. Therefore, further investigations to validate the diagnostic performance of GA in the prediction of DM in different ethnic groups are necessary. In this study, we evaluated the GA performance in the diagnosis of DM in 242 Brazilian individuals with a mean age of 54.4 years (+ 13.0). Based on plasma glucose values during oral glucose tolerance test (OGTT), DM was detected in 31.8%. AG ≥16.8% presented similar accuracy for detecting DM as defined by a HbA1c >6.5%. The use of the 2-h plasma glucose after a 75-g OGTT and GA (2hPG/GA) ratio improves sensitivity, reduces the number of incorrect diagnoses by GA or HbA1c >6.5% and has an accuracy comparable to OGTT, indicating that the use of approach applying the postprandial glucose (PPG) and GA (PPG/GA) may be more convenient for patients and increase the diagnostic performance of the test. Studies to validate this approach are needed.
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Albumina glicada como uma ferramenta de diagnóstico do diabetes mellitusChume, Fernando Chimela January 2018 (has links)
A prevalência de diabetes mellitus (DM) está aumentando constantemente em todo o mundo a uma taxa alarmante. Devido às suas complicações que causam uma maior morbidade, invalidez e mortalidade, o DM representa um enorme problema para a saúde pública. Com isso, ações, tanto em diagnóstico como em tratamento, são necessárias para desacelerar a tendência atual e prevenir o desenvolvimento das complicações do DM. Recentemente, a hemoglobina glicada (HbA1c) foi introduzida nos critérios diagnósticos de DM. Os resultados de HbA1c são igualmente apropriados para o diagnóstico, apesar de não necessariamente detectarem DM nos mesmos indivíduos detectados pelos critérios de glicemia. No entanto, os níveis de HbA1c podem ser influenciados por qualquer condição que altere a vida útil dos eritrócitos e metabolismo da hemoglobina, independentemente da glicemia, resultando em erro diagnóstico neste grupo da população com estas condições. Além disso, estudos epidemiológicos revelaram que a glicemia pós-prandial tem um maior risco de causar complicações cardiovasculares em relação à hiperglicemia persistente e pode ser acessada com precisão usando a albumina glicada (AG) e não a HbA1c. Nesse contexto, estudos recentes têm evidenciado que a AG pode ser um marcador para diagnóstico do DM e também ser utilizado como um marcador alternativo à HbA1c para o controle glicêmico. No entanto, esses estudos, foram realizados apenas na população asiática e podem não ser aplicáveis a outros grupos étnicos. Por isso, mais investigações para a validação do desempenho diagnóstico da AG na predição do DM em diferentes grupos etnicos são necessárias. Neste estudo avaliamos o desempenho da AG no diagnóstico do DM em 242 indivíduos brasileiros com idade média de 54,4 anos (+ 13,0). Baseando-se nos valores de glicose plasmática durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), o DM foi detectado em 31,8%. AG ≥16,8% apresentou acurácia similar para a detecção de DM conforme definido por HbA1c >6,5%. O uso da razão glicemia de 2h pós-sobrecarga de 75g de glicose (2hPG) e AG (2hPG/AG) melhora a sensibilidade, reduz o número de diagnósticos incorretos por AG ou HbA1c >6,5% e possui um acurácia comparável ao TOTG, indicando que o uso de uma estratégia aplicando a razão da glicemia pós-prandial (GPP) real e AG (GPP/AG) pode ser mais conveniente para pacientes e aumentar o desempenho diagnóstico do teste. Estudos para validar esta estratégia são necessários. / The prevalence of diabetes mellitus (DM) is constantly increasing worldwide at an alarming rate. Due to its complications that cause greater morbidity, disability and mortality, DM represents a heavy burden on public health. Therefore, actions in both, diagnosis and treatment, are necessary to slow down the current tendency and avoid the development of DM complications. Recently, the glycated hemoglobin test (HbA1c) was introduced in the diagnostic criteria for DM. The HbA1c results are equally appropriate for diagnostic testing, though not necessarily detect DM in the same subjects detected by plasma glucose criteria. However, blood HbA1c levels may be influenced by any condition that changes the lifespan of erythrocytes and hemoglobin metabolism regardless of glycemia, resulting in the misdiagnosis of this population group. In addition, epidemiological studies have shown that postprandial glycemia has a higher risk of causing cardiovascular complications than chronic hyperglycemia and can be accurately assessed using the glycated albumin (GA) test rather than HbA1c. In this context, recent studies have shown that GA may be a marker for the diagnosis of DM and also be used as an alternative marker to HbA1c on many occasions. However, these studies have been conducted only in the Asian population and may not be applicable to other ethnic groups. Therefore, further investigations to validate the diagnostic performance of GA in the prediction of DM in different ethnic groups are necessary. In this study, we evaluated the GA performance in the diagnosis of DM in 242 Brazilian individuals with a mean age of 54.4 years (+ 13.0). Based on plasma glucose values during oral glucose tolerance test (OGTT), DM was detected in 31.8%. AG ≥16.8% presented similar accuracy for detecting DM as defined by a HbA1c >6.5%. The use of the 2-h plasma glucose after a 75-g OGTT and GA (2hPG/GA) ratio improves sensitivity, reduces the number of incorrect diagnoses by GA or HbA1c >6.5% and has an accuracy comparable to OGTT, indicating that the use of approach applying the postprandial glucose (PPG) and GA (PPG/GA) may be more convenient for patients and increase the diagnostic performance of the test. Studies to validate this approach are needed.
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Indução da diferenciação hepatocítica a partir de células-tronco mesenquimais isoladas da medula óssea e da retina humanas.Penteado, Flora Cristina Lobo. January 2008 (has links)
Orientador: Dimas Tadeu Covas / Banca: José Orlando Bordin / Banca: Carmino Antônio de Souza / Banca: Orlando Castro e Silva Júnior / Banca: Aparecida Maria Fontes / Resumo: Alguns trabalhos realizados recentemente relatam que as células-tronco mesenquimais (CTM) podem ser induzidas à aquisição de marcadores hepatocíticos pelo transplante em modelos animais de dano hepático, ou pelo cultivo in vitro com fatores de crescimento e citocinas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento das CTM frente à indução da diferenciação hepatocítica. As CTM foram isoladas da medula óssea de quatro doadores saudáveis, caracterizadas e submetidas ao protocolo de indução à diferenciação hepatocítica in vitro e in vivo. As células induzidas in vitro apresentaram mudanças na sua morfologia, mostrando a morfologia semelhante à do hepatócito, porém, o perfil imunofenotípico não foi modificado. As células induzidas também não apresentaram o aumento dos transcritos de albumina, citoqueratina 18 e citoqueratina 19 quando analisadas por RT-PCR em tempo real, e não alteraram a expressão de albumina, citoqueratina 18 e alfafetoproteína como demonstrado por imunofluorescência. Quando analisadas in vivo, as CTM demonstraram o potencial migratório para o tecido hepático danificado de camundongos imunodeficientes. Em conjunto, os resultados sugerem que as CTM da medula óssea não são capazes de se diferenciar em hepatócitos quando estimuladas in vitro pela metodologia utilizado neste trabalho, mas são capazes de migrar para o tecido hepático danificado in vivo, o que sugere o seu papel no reparo do fígado. A contribuição para o reparo pode estar associada com o efeito parácrino dessas células. / Abstract: Some recently works have been reported that mesenchymal stem cells (MSC) can be induced to the acquisition of hepatocytic markers for the transplant in animal models of liver damage, or for the in vitro culture with growth factors and cytokines. The present work aim is to evaluate the behavior of the MSC in front of the induction of the hepatocytic differentiation. The MSC was isolated from the bone morrow of 4 normal donators, characterized and submitted to the protocol of in vitro and in vivo induction of hepatocytic differentiation. The in vitro induced cells showed morphology changes acquiring hepatocytes-like morphology. However, the immunophenotypic profile of those cells was not modified. The induced cells did not present increase of the albumin, cytokeratin 18 and cytokeratin 19 transcripts, when analyzed by real time RTPCR. The expression of albumin, cytokeratin 18 and alpha foetoprotein was also not modified as demonstrated by immunofluorescence. In vivo, the MSC have demonstrated the migratory potential for the damaged liver of immunodeficient mice. Together, the results suggest that the bone morrow MSC are not capable of in vitro hepatocytic differentiating according to the approach in this work, but are capable to homming into damaged hepatic tissue in vivo. This migration capacity suggests their role in the repair mechanisms. / Doutor
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Método de Lowry : validação e estimativa do cálculo da incerteza /Santos, Flávia Regina dos. January 2012 (has links)
Orientador: José Paschoal Batistuti / Banca: Rubens Monti / Banca: Alice Yoshiko Tanaka / Resumo: As proteínas são de fundamental importância nos processos biológicos atuando como enzimas, hormônios, neurotransmissores, transportadores através de membranas entre outros, pois são essenciais sob os aspectos da estrutura e função celular. Tem se tornado cada vez mais relevante o estudo de metodologias para determinar proteínas em várias áreas como em tecnologia e ciência de alimentos, laboratórios de análises clínicas, nutrição animal e humana. Antes de iniciar qualquer tipo de análise de proteínas, o método utilizado deve ser validado, pois a validação de métodos é um aspecto vital da garantia da qualidade analítica. A validação é um processo dinâmico e constante que começa na fase de seleção, desenvolvimento e otimização do método e na qualificação dos instrumentos, materiais e analistas continuando na fase de experimentos. Um processo de validação bem definido e documentado oferece as agências reguladoras evidências de que o método é adequado. As características investigadas no processo de validação a fim de demonstrar o desempenho do método são: Linearidade, Faixa linear de trabalho, Limite de detecção, Limite de quantificação, Precisão, Exatidão, Precisão intermediária, Robustez, Especificidade, Incerteza de medição e Recuperação. Os métodos mais utilizados para quantificar proteínas são Biureto, Bradford, BCA, Kjeldahl e de Lowry, sendo o método de Lowry o mais utilizado. Devido aos interferentes e a incerteza do método em relação aos parâmetros analisados, este trabalho teve o propósito de realizar a validação do método de Lowry modificado quanto aos parâmetros preconizados pela NATA. A proteína utilizada em todo o experimento foi a albumina bovina sérica - BSA e a metodologia foi a original com algumas modificações... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The proteins are of fundamental importance in biological processes acting as enzymes, hormones, neurotransmitters, transporters across membranes among others, as they are essential aspects in the structure and cellular function. It has become increasingly relevant the study of methodologies for determining proteins in various areas such as technology and food science, clinical laboratories, animal and human nutrition. Before starting any type of protein analysis, the method used must be validated because the method validation is a vital aspect of analytical quality assurance. Validation is a constant and dynamic process that begins at the stage of selection, development and optimization of the method and the qualification of tools, materials, analysts and continuing in the experimental phase. A validation process well defined and documented regulatory agencies provides evidence that the method is appropriate. The characteristics investigated in the validation process to demonstrate the performance of the method are: linearity, linear working range, limit of detection, limit of quantification, precision, accuracy, precision intermediate, robustness, specificity, uncertainty of measurement and recovery. The methods used to quantify proteins are Biuret, Bradford, BCA, Kjeldahl, and Lowry, the method of Lowry the most used. Due to interferences and uncertainty regarding the method parameters, this study aimed to perform the validation Lowry's method modified the parameters recommended by NATA. The protein used throughout the experiment was to bovine serum albumin - BSA and was the original method with some modifications. Despite the existence of many modern techniques, the spectrophotometric method has been shown to be effective, in addition to lower cost and easy handling. The method was developed and validated / Mestre
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