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Incidência de hipertensão arterial pelo consumo de álcool : é modificável pela raça? / Incidence of hypertension by alcohol consumption: is it Modifiable by race?

Steffens, André Avelino January 2005 (has links)
A associação entre consumo de bebidas alcoólicas e a incidência de hipertensão pode ser dependente do padrão de consumo e raça. Em um estudo de coorte de base populacional, foram entrevistados no domicílio 1089 adultos, selecionados ao acaso. A pressão arterial e medidas antropométricas foram aferidas de acordo com recomendações padronizadas. A quantidade de álcool consumida foi avaliada por um questionário de quantidade-freqüência. Binge drinking foi definido pelo consumo de 5 ou mais drinques em uma ocasião para homens ou 4 drinques para mulheres, e abuso de álcool, por consumo de 30 ou mais gramas por dia em homens ou 15 g ou mais em mulheres. Os entrevistadores classificaram a cor da pele dos participantes em brancos e não-brancos. Casos incidentes de hipertensão foram caracterizados por PA ≥ 140/90 mmHg ou uso de medicamento anti-hipertensivo. A razão de risco (RR) para incidência de hipertensão arterial foi computada em modelo de Cox. Entre os 589 indivíduos normotensos na entrevista basal, foram identificados 127 casos incidentes de hipertensão, após um seguimento de 5,6 ± 1,1 anos. Não houve associação de binge drinking e dependência de álcool (CAGE) com a incidência de hipertensão. A RR ajustada (idade, educação) para a incidência de hipertensão (IC 95% ) foi significativa apenas para indivíduos não-brancos que consumiam 30 g ou mais de etanol por dia: 7,3 (1,4 - 39,3). A pressão arterial sistólica aumentou entre os abusadores não brancos 16,1 ± 3,5 mmHg, em comparação com 4,9 ± 1,5 mmHg entre os abusadores brancos (P= 0,004). Indivíduos com ancestrais africanos que consumisam grandes quantidades de álcool apresentaram maior risco de desenvolverem hipertensão arterial. Este risco não foi explicado por binge drinking ou dependência de álcool. / The association between alcoholic beverage consumption and incidence of hypertension may be dependent of the pattern of consumption and race. In a population-based cohort study, 1089 adults, interviewed at home, had BP and anthropometric measurements carried out according to standardized recommendations. Alcohol consumption was ascertained by an amount-frequency questionnaire. Binge drinking was defined by consumption of 5 or more drinks in one occasion for male or 4 drinks for women, and abuse of alcohol by consumption of 30 or more grams per day in men or 15 g or more in women. Interviewers classified the skin color of participants in white and non-white. Incident cases of hypertension were characterized by BP ≥ 140/90 mmHg or use of hypertension medication. Hazard ratios (HR) were computed in a Cox model. Among 589 normotensive individuals in the baseline visit, 127 incident cases of hypertension were identified, after a follow up of 5.6 ± 1.1 years. Binge drinking and alcohol dependency (CAGE) were not associated with the incidence of hypertension. Adjusted (age, education) HR for the incidence of hypertension (95% CI) was significant only for non-white individuals who consumed 30 g or more of ethanol per day: 7.3 (1.4 to 39.3). Systolic blood pressure of black abusers increased 16.1 ± 3.5, in comparison with 4.9 ± 1.5 mmHg among white abusers (P = 0.004). Individuals with an African ancestry, who consumed larger amounts of ethanol, were at higher risk of developing hypertension. This risk was not explained by binge drinking or addiction to alcohol.
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Associação entre consumo de álcool e síndrome metabólica : análise transversal da linha de base do ELSA-Brasil

Vieira, Bruna Angelo January 2015 (has links)
Introdução A prevalência de síndrome metabólica está aumentando em todo o mundo. Sua associação com o consumo de álcool é controversa na literatura e há uma falta de dados que explorem a influência de beber com ou sem refeições. Objetivo Investigar as associações de consumo de bebidas alcoólicas (quantidade, tipo predominante e momento de consumo) com a síndrome metabólica e seus componentes. Métodos Em análise transversal da linha de base do estudo ELSA-Brasil, foram incluídos 14.570 indivíduos. A associação entre a presença de síndrome metabólica e cada um dos seus componentes isolados com diferentes aspectos do consumo de álcool foi avaliada por meio de modelos de regressão logística com interações entre a quantidade consumida, a predominância do tipo de bebida (vinho, cerveja ou outra), e o momento mais frequente de consumo (junto às refeições, fora, ou tanto junto quanto fora). Resultados Em análises ajustadas por sexo, idade, cor da pele/raça, fumo, índice de massa corporal, nível educacional, renda per capita e classe socioeconômica, consumo leve (até 4 doses/semana) predominantemente de vinho junto das refeições esteve inversamente associado com síndrome metabólica (OR=0,69, IC95% 0,57 – 0,84), glicemia de jejum elevada (OR=0,83, IC95% 0,70 – 0,99), circunferência da cintura elevada (OR=0,65, IC95% 0,51 – 0,84) e baixo HDL-colesterol (OR=0,63, IC95% 0,50 – 0,79), comparados a quem não ingere bebida alcoólica regularmente. Beber predominantemente vinho, independente do momento de consumo, nunca foi associado significativamente com maiores chances de qualquer elemento da síndrome. Por outro lado, beber doses mais elevadas (mais de 7 doses/semana) predominantemente de cerveja, principalmente fora das refeições, esteve significativamente associado com síndrome metabólica (de 7 a 14 doses/semana: OR=1,43, IC95% 1,18 – 1,73; mais de 14 doses/semana: OR=1,70, IC95% 1,35 – 2,15), como também para cada um de seus componentes, com exceção de baixo HDL-colesterol. Conclusão A associação entre síndrome metabólica e alguns dos seus componentes individuais com o consumo de álcool diferiu-se em decorrência da predominância do tipo de bebida alcoólica e se ingerido junto ou fora das refeições. As chances de apresentar síndrome metabólica foram menores dentre indivíduos que consumiam pequenas doses predominantemente de vinho, em especial junto às refeições, enquanto que as chances foram maiores para aqueles que faziam uso predominante de cerveja, especialmente fora das refeições, em maiores quantidades. / Background The prevalence of the metabolic syndrome is rising worldwide. Its association with alcohol intake is controversial, and data is sparse concerning the influence of drinking during, as opposed to outside of meals. Aims We aimed to investigate the associations of different aspects (quantity, predominant beverage and moment of consumption) of alcohol consumption with the metabolic syndrome and its components. Methods We analyzed cross-sectionally 14,570 individuals who participated in the ELSABRASIL baseline, fitting logistic regression models investigating interactions between the quantity of alcohol, predominant beverage type (wine, beer or other), and principal moment of consumption with respect to meals. Results In analyses adjusted for sex, age, race, smoking, body mass index, educational level, per capita income and socioeconomic class, light consumption (up to 4 doses/week), predominantly of wine and with meals was inversely associated with the metabolic syndrome (OR=0.69, 95%CI 0.57 – 0.84), elevated fasting glucose (OR=0.83, CI95% 0.70 – 0.99), elevated waist circumference (OR = 0.65, CI95% 0.51-0.84) and reduced HDL-cholesterol (OR=0.63 95%CI 0.50 – 0.79), compared to abstention/eventual drinking. Drinking predominantly wine, regardless of the moment of consumption, was never significantly associated with higher odds of any component of the syndrome. On the other hand, greater consumption of alcohol (>7 doses/week), predominantly as beer, when mainly not consumed with meals was significantly associated with the metabolic syndrome (7 to 14 doses/week: OR=1.43, 95%CI 1.18 – 1.73; more than 14 doses/week: OR = 1.70, 95%CI 1.35 – 2.15) and with syndrome components, except for low HDL-cholesterol. Conclusion The association of alcohol consumption with the metabolic syndrome and many of its individual components differed markedly by predominant beverage and the consumption´s relationship to meals. Odds of having the metabolic syndrome were lower among individuals who consumed small doses, predominantly of wine, especially with meals, while odds were higher for those who drank predominantly beer, especially when unrelated to meals, and in larger quantities.
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Estudos sobre a relação entre o consumo de álcool e doenças periodontais

Wagner, Marcius Comparsi January 2015 (has links)
O consumo de álcool tem sido considerado um problema de saúde pública. Entretanto, também existem evidências de eventuais benefícios do consumo leve a moderado de algumas bebidas alcoólicas, no que se refere a doenças crônicas não transmissíveis. As doenças periodontais, sendo a sexta doença crônica mais prevalente, também têm sido associadas ao consumo de álcool com resultados controversos. Esta tese avaliou, através de três artigos a relação entre consumo de álcool e doenças periodontais. O primeiro artigo de divulgação, tem por objetivo alertar a profissão a respeito do estado atual do conhecimento em relação a associação entre álcool e doenças periodontais. O segundo artigo é um estudo experimental em modelo animal que avaliou o efeito da dependência química álcool sobre desfechos periodontais. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas na perda óssea alveolar e secreção de TNF-α. O terceiro artigo, também em modelo animal, abordou o consumo do vinho tinto e valeu-se de controles total, álcool a 12%, suco de uva e resveratrol. A análise de ocorrência de periodontite espontânea demonstrou que o vinho tinto tem potencial protetor para a perda óssea alveolar e secreção de TNF- α . Os resultados encontrados nessa tese são instigantes e estão em linha com a literatura que demonstra uma relação do tipo curva J entre álcool e doenças periodontais, na qual até um determinado nível, o fator comporta-se como protetor. Assim, essa relação deve ser considerada na abordagem clínica, sem incentivo ao consumo, mas compreendendo até onde este é tolerável e/ou benéfico no que se refere a doenças periodontais. / Alcohol consumption has been considered a public health problem. Otherwise, there is evidence of eventual benefits of a light to moderate consume of some alcoholic beverage, in relation to non-transmissible chronic disease. The periodontal diseases, being the sixth most prevalent chronic disease, also have been associated to alcohol consumption with controversial results. This thesis evaluated, through three articles the relationship between alcohol consumption and periodontal diseases. The first article has the objective of alerting the professionals about the actual knowledge about the relationship between alcohol and periodontal diseases. The second article is an experimental study in animal model which evaluated the alcohol dependence over periodontal outcomes. The results did not show statistically significant differences in alveolar bone loss and TNF- α secretion. The third article, also in animal model, studied the red wine consumption and used total controls, 12% alcohol, grape juice and resveratrol. The analysis of the occurrence of spontaneous periodontitis demonstrated that red wine has a protector potential for alveolar bone loss and TNF- α secretion. The results found in this thesis are curious and they are in line with the literature that demonstrates a relationship like J-curve between alcohol and periodontal diseases, until some level, the factor behave as protector. So, this relation must be considered in clinical approaches, without encouraging the consumption, but understanding how much is tolerable and/or benefit according to periodontal diseases.
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Incidência de hipertensão arterial pelo consumo de álcool : é modificável pela raça? / Incidence of hypertension by alcohol consumption: is it Modifiable by race?

Steffens, André Avelino January 2005 (has links)
A associação entre consumo de bebidas alcoólicas e a incidência de hipertensão pode ser dependente do padrão de consumo e raça. Em um estudo de coorte de base populacional, foram entrevistados no domicílio 1089 adultos, selecionados ao acaso. A pressão arterial e medidas antropométricas foram aferidas de acordo com recomendações padronizadas. A quantidade de álcool consumida foi avaliada por um questionário de quantidade-freqüência. Binge drinking foi definido pelo consumo de 5 ou mais drinques em uma ocasião para homens ou 4 drinques para mulheres, e abuso de álcool, por consumo de 30 ou mais gramas por dia em homens ou 15 g ou mais em mulheres. Os entrevistadores classificaram a cor da pele dos participantes em brancos e não-brancos. Casos incidentes de hipertensão foram caracterizados por PA ≥ 140/90 mmHg ou uso de medicamento anti-hipertensivo. A razão de risco (RR) para incidência de hipertensão arterial foi computada em modelo de Cox. Entre os 589 indivíduos normotensos na entrevista basal, foram identificados 127 casos incidentes de hipertensão, após um seguimento de 5,6 ± 1,1 anos. Não houve associação de binge drinking e dependência de álcool (CAGE) com a incidência de hipertensão. A RR ajustada (idade, educação) para a incidência de hipertensão (IC 95% ) foi significativa apenas para indivíduos não-brancos que consumiam 30 g ou mais de etanol por dia: 7,3 (1,4 - 39,3). A pressão arterial sistólica aumentou entre os abusadores não brancos 16,1 ± 3,5 mmHg, em comparação com 4,9 ± 1,5 mmHg entre os abusadores brancos (P= 0,004). Indivíduos com ancestrais africanos que consumisam grandes quantidades de álcool apresentaram maior risco de desenvolverem hipertensão arterial. Este risco não foi explicado por binge drinking ou dependência de álcool. / The association between alcoholic beverage consumption and incidence of hypertension may be dependent of the pattern of consumption and race. In a population-based cohort study, 1089 adults, interviewed at home, had BP and anthropometric measurements carried out according to standardized recommendations. Alcohol consumption was ascertained by an amount-frequency questionnaire. Binge drinking was defined by consumption of 5 or more drinks in one occasion for male or 4 drinks for women, and abuse of alcohol by consumption of 30 or more grams per day in men or 15 g or more in women. Interviewers classified the skin color of participants in white and non-white. Incident cases of hypertension were characterized by BP ≥ 140/90 mmHg or use of hypertension medication. Hazard ratios (HR) were computed in a Cox model. Among 589 normotensive individuals in the baseline visit, 127 incident cases of hypertension were identified, after a follow up of 5.6 ± 1.1 years. Binge drinking and alcohol dependency (CAGE) were not associated with the incidence of hypertension. Adjusted (age, education) HR for the incidence of hypertension (95% CI) was significant only for non-white individuals who consumed 30 g or more of ethanol per day: 7.3 (1.4 to 39.3). Systolic blood pressure of black abusers increased 16.1 ± 3.5, in comparison with 4.9 ± 1.5 mmHg among white abusers (P = 0.004). Individuals with an African ancestry, who consumed larger amounts of ethanol, were at higher risk of developing hypertension. This risk was not explained by binge drinking or addiction to alcohol.
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Associação entre consumo de álcool e síndrome metabólica : análise transversal da linha de base do ELSA-Brasil

Vieira, Bruna Angelo January 2015 (has links)
Introdução A prevalência de síndrome metabólica está aumentando em todo o mundo. Sua associação com o consumo de álcool é controversa na literatura e há uma falta de dados que explorem a influência de beber com ou sem refeições. Objetivo Investigar as associações de consumo de bebidas alcoólicas (quantidade, tipo predominante e momento de consumo) com a síndrome metabólica e seus componentes. Métodos Em análise transversal da linha de base do estudo ELSA-Brasil, foram incluídos 14.570 indivíduos. A associação entre a presença de síndrome metabólica e cada um dos seus componentes isolados com diferentes aspectos do consumo de álcool foi avaliada por meio de modelos de regressão logística com interações entre a quantidade consumida, a predominância do tipo de bebida (vinho, cerveja ou outra), e o momento mais frequente de consumo (junto às refeições, fora, ou tanto junto quanto fora). Resultados Em análises ajustadas por sexo, idade, cor da pele/raça, fumo, índice de massa corporal, nível educacional, renda per capita e classe socioeconômica, consumo leve (até 4 doses/semana) predominantemente de vinho junto das refeições esteve inversamente associado com síndrome metabólica (OR=0,69, IC95% 0,57 – 0,84), glicemia de jejum elevada (OR=0,83, IC95% 0,70 – 0,99), circunferência da cintura elevada (OR=0,65, IC95% 0,51 – 0,84) e baixo HDL-colesterol (OR=0,63, IC95% 0,50 – 0,79), comparados a quem não ingere bebida alcoólica regularmente. Beber predominantemente vinho, independente do momento de consumo, nunca foi associado significativamente com maiores chances de qualquer elemento da síndrome. Por outro lado, beber doses mais elevadas (mais de 7 doses/semana) predominantemente de cerveja, principalmente fora das refeições, esteve significativamente associado com síndrome metabólica (de 7 a 14 doses/semana: OR=1,43, IC95% 1,18 – 1,73; mais de 14 doses/semana: OR=1,70, IC95% 1,35 – 2,15), como também para cada um de seus componentes, com exceção de baixo HDL-colesterol. Conclusão A associação entre síndrome metabólica e alguns dos seus componentes individuais com o consumo de álcool diferiu-se em decorrência da predominância do tipo de bebida alcoólica e se ingerido junto ou fora das refeições. As chances de apresentar síndrome metabólica foram menores dentre indivíduos que consumiam pequenas doses predominantemente de vinho, em especial junto às refeições, enquanto que as chances foram maiores para aqueles que faziam uso predominante de cerveja, especialmente fora das refeições, em maiores quantidades. / Background The prevalence of the metabolic syndrome is rising worldwide. Its association with alcohol intake is controversial, and data is sparse concerning the influence of drinking during, as opposed to outside of meals. Aims We aimed to investigate the associations of different aspects (quantity, predominant beverage and moment of consumption) of alcohol consumption with the metabolic syndrome and its components. Methods We analyzed cross-sectionally 14,570 individuals who participated in the ELSABRASIL baseline, fitting logistic regression models investigating interactions between the quantity of alcohol, predominant beverage type (wine, beer or other), and principal moment of consumption with respect to meals. Results In analyses adjusted for sex, age, race, smoking, body mass index, educational level, per capita income and socioeconomic class, light consumption (up to 4 doses/week), predominantly of wine and with meals was inversely associated with the metabolic syndrome (OR=0.69, 95%CI 0.57 – 0.84), elevated fasting glucose (OR=0.83, CI95% 0.70 – 0.99), elevated waist circumference (OR = 0.65, CI95% 0.51-0.84) and reduced HDL-cholesterol (OR=0.63 95%CI 0.50 – 0.79), compared to abstention/eventual drinking. Drinking predominantly wine, regardless of the moment of consumption, was never significantly associated with higher odds of any component of the syndrome. On the other hand, greater consumption of alcohol (>7 doses/week), predominantly as beer, when mainly not consumed with meals was significantly associated with the metabolic syndrome (7 to 14 doses/week: OR=1.43, 95%CI 1.18 – 1.73; more than 14 doses/week: OR = 1.70, 95%CI 1.35 – 2.15) and with syndrome components, except for low HDL-cholesterol. Conclusion The association of alcohol consumption with the metabolic syndrome and many of its individual components differed markedly by predominant beverage and the consumption´s relationship to meals. Odds of having the metabolic syndrome were lower among individuals who consumed small doses, predominantly of wine, especially with meals, while odds were higher for those who drank predominantly beer, especially when unrelated to meals, and in larger quantities.
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Incidência de hipertensão arterial pelo consumo de álcool : é modificável pela raça? / Incidence of hypertension by alcohol consumption: is it Modifiable by race?

Steffens, André Avelino January 2005 (has links)
A associação entre consumo de bebidas alcoólicas e a incidência de hipertensão pode ser dependente do padrão de consumo e raça. Em um estudo de coorte de base populacional, foram entrevistados no domicílio 1089 adultos, selecionados ao acaso. A pressão arterial e medidas antropométricas foram aferidas de acordo com recomendações padronizadas. A quantidade de álcool consumida foi avaliada por um questionário de quantidade-freqüência. Binge drinking foi definido pelo consumo de 5 ou mais drinques em uma ocasião para homens ou 4 drinques para mulheres, e abuso de álcool, por consumo de 30 ou mais gramas por dia em homens ou 15 g ou mais em mulheres. Os entrevistadores classificaram a cor da pele dos participantes em brancos e não-brancos. Casos incidentes de hipertensão foram caracterizados por PA ≥ 140/90 mmHg ou uso de medicamento anti-hipertensivo. A razão de risco (RR) para incidência de hipertensão arterial foi computada em modelo de Cox. Entre os 589 indivíduos normotensos na entrevista basal, foram identificados 127 casos incidentes de hipertensão, após um seguimento de 5,6 ± 1,1 anos. Não houve associação de binge drinking e dependência de álcool (CAGE) com a incidência de hipertensão. A RR ajustada (idade, educação) para a incidência de hipertensão (IC 95% ) foi significativa apenas para indivíduos não-brancos que consumiam 30 g ou mais de etanol por dia: 7,3 (1,4 - 39,3). A pressão arterial sistólica aumentou entre os abusadores não brancos 16,1 ± 3,5 mmHg, em comparação com 4,9 ± 1,5 mmHg entre os abusadores brancos (P= 0,004). Indivíduos com ancestrais africanos que consumisam grandes quantidades de álcool apresentaram maior risco de desenvolverem hipertensão arterial. Este risco não foi explicado por binge drinking ou dependência de álcool. / The association between alcoholic beverage consumption and incidence of hypertension may be dependent of the pattern of consumption and race. In a population-based cohort study, 1089 adults, interviewed at home, had BP and anthropometric measurements carried out according to standardized recommendations. Alcohol consumption was ascertained by an amount-frequency questionnaire. Binge drinking was defined by consumption of 5 or more drinks in one occasion for male or 4 drinks for women, and abuse of alcohol by consumption of 30 or more grams per day in men or 15 g or more in women. Interviewers classified the skin color of participants in white and non-white. Incident cases of hypertension were characterized by BP ≥ 140/90 mmHg or use of hypertension medication. Hazard ratios (HR) were computed in a Cox model. Among 589 normotensive individuals in the baseline visit, 127 incident cases of hypertension were identified, after a follow up of 5.6 ± 1.1 years. Binge drinking and alcohol dependency (CAGE) were not associated with the incidence of hypertension. Adjusted (age, education) HR for the incidence of hypertension (95% CI) was significant only for non-white individuals who consumed 30 g or more of ethanol per day: 7.3 (1.4 to 39.3). Systolic blood pressure of black abusers increased 16.1 ± 3.5, in comparison with 4.9 ± 1.5 mmHg among white abusers (P = 0.004). Individuals with an African ancestry, who consumed larger amounts of ethanol, were at higher risk of developing hypertension. This risk was not explained by binge drinking or addiction to alcohol.
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Associação entre consumo de álcool e síndrome metabólica : análise transversal da linha de base do ELSA-Brasil

Vieira, Bruna Angelo January 2015 (has links)
Introdução A prevalência de síndrome metabólica está aumentando em todo o mundo. Sua associação com o consumo de álcool é controversa na literatura e há uma falta de dados que explorem a influência de beber com ou sem refeições. Objetivo Investigar as associações de consumo de bebidas alcoólicas (quantidade, tipo predominante e momento de consumo) com a síndrome metabólica e seus componentes. Métodos Em análise transversal da linha de base do estudo ELSA-Brasil, foram incluídos 14.570 indivíduos. A associação entre a presença de síndrome metabólica e cada um dos seus componentes isolados com diferentes aspectos do consumo de álcool foi avaliada por meio de modelos de regressão logística com interações entre a quantidade consumida, a predominância do tipo de bebida (vinho, cerveja ou outra), e o momento mais frequente de consumo (junto às refeições, fora, ou tanto junto quanto fora). Resultados Em análises ajustadas por sexo, idade, cor da pele/raça, fumo, índice de massa corporal, nível educacional, renda per capita e classe socioeconômica, consumo leve (até 4 doses/semana) predominantemente de vinho junto das refeições esteve inversamente associado com síndrome metabólica (OR=0,69, IC95% 0,57 – 0,84), glicemia de jejum elevada (OR=0,83, IC95% 0,70 – 0,99), circunferência da cintura elevada (OR=0,65, IC95% 0,51 – 0,84) e baixo HDL-colesterol (OR=0,63, IC95% 0,50 – 0,79), comparados a quem não ingere bebida alcoólica regularmente. Beber predominantemente vinho, independente do momento de consumo, nunca foi associado significativamente com maiores chances de qualquer elemento da síndrome. Por outro lado, beber doses mais elevadas (mais de 7 doses/semana) predominantemente de cerveja, principalmente fora das refeições, esteve significativamente associado com síndrome metabólica (de 7 a 14 doses/semana: OR=1,43, IC95% 1,18 – 1,73; mais de 14 doses/semana: OR=1,70, IC95% 1,35 – 2,15), como também para cada um de seus componentes, com exceção de baixo HDL-colesterol. Conclusão A associação entre síndrome metabólica e alguns dos seus componentes individuais com o consumo de álcool diferiu-se em decorrência da predominância do tipo de bebida alcoólica e se ingerido junto ou fora das refeições. As chances de apresentar síndrome metabólica foram menores dentre indivíduos que consumiam pequenas doses predominantemente de vinho, em especial junto às refeições, enquanto que as chances foram maiores para aqueles que faziam uso predominante de cerveja, especialmente fora das refeições, em maiores quantidades. / Background The prevalence of the metabolic syndrome is rising worldwide. Its association with alcohol intake is controversial, and data is sparse concerning the influence of drinking during, as opposed to outside of meals. Aims We aimed to investigate the associations of different aspects (quantity, predominant beverage and moment of consumption) of alcohol consumption with the metabolic syndrome and its components. Methods We analyzed cross-sectionally 14,570 individuals who participated in the ELSABRASIL baseline, fitting logistic regression models investigating interactions between the quantity of alcohol, predominant beverage type (wine, beer or other), and principal moment of consumption with respect to meals. Results In analyses adjusted for sex, age, race, smoking, body mass index, educational level, per capita income and socioeconomic class, light consumption (up to 4 doses/week), predominantly of wine and with meals was inversely associated with the metabolic syndrome (OR=0.69, 95%CI 0.57 – 0.84), elevated fasting glucose (OR=0.83, CI95% 0.70 – 0.99), elevated waist circumference (OR = 0.65, CI95% 0.51-0.84) and reduced HDL-cholesterol (OR=0.63 95%CI 0.50 – 0.79), compared to abstention/eventual drinking. Drinking predominantly wine, regardless of the moment of consumption, was never significantly associated with higher odds of any component of the syndrome. On the other hand, greater consumption of alcohol (>7 doses/week), predominantly as beer, when mainly not consumed with meals was significantly associated with the metabolic syndrome (7 to 14 doses/week: OR=1.43, 95%CI 1.18 – 1.73; more than 14 doses/week: OR = 1.70, 95%CI 1.35 – 2.15) and with syndrome components, except for low HDL-cholesterol. Conclusion The association of alcohol consumption with the metabolic syndrome and many of its individual components differed markedly by predominant beverage and the consumption´s relationship to meals. Odds of having the metabolic syndrome were lower among individuals who consumed small doses, predominantly of wine, especially with meals, while odds were higher for those who drank predominantly beer, especially when unrelated to meals, and in larger quantities.
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Estudos sobre a relação entre o consumo de álcool e doenças periodontais

Wagner, Marcius Comparsi January 2015 (has links)
O consumo de álcool tem sido considerado um problema de saúde pública. Entretanto, também existem evidências de eventuais benefícios do consumo leve a moderado de algumas bebidas alcoólicas, no que se refere a doenças crônicas não transmissíveis. As doenças periodontais, sendo a sexta doença crônica mais prevalente, também têm sido associadas ao consumo de álcool com resultados controversos. Esta tese avaliou, através de três artigos a relação entre consumo de álcool e doenças periodontais. O primeiro artigo de divulgação, tem por objetivo alertar a profissão a respeito do estado atual do conhecimento em relação a associação entre álcool e doenças periodontais. O segundo artigo é um estudo experimental em modelo animal que avaliou o efeito da dependência química álcool sobre desfechos periodontais. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significativas na perda óssea alveolar e secreção de TNF-α. O terceiro artigo, também em modelo animal, abordou o consumo do vinho tinto e valeu-se de controles total, álcool a 12%, suco de uva e resveratrol. A análise de ocorrência de periodontite espontânea demonstrou que o vinho tinto tem potencial protetor para a perda óssea alveolar e secreção de TNF- α . Os resultados encontrados nessa tese são instigantes e estão em linha com a literatura que demonstra uma relação do tipo curva J entre álcool e doenças periodontais, na qual até um determinado nível, o fator comporta-se como protetor. Assim, essa relação deve ser considerada na abordagem clínica, sem incentivo ao consumo, mas compreendendo até onde este é tolerável e/ou benéfico no que se refere a doenças periodontais. / Alcohol consumption has been considered a public health problem. Otherwise, there is evidence of eventual benefits of a light to moderate consume of some alcoholic beverage, in relation to non-transmissible chronic disease. The periodontal diseases, being the sixth most prevalent chronic disease, also have been associated to alcohol consumption with controversial results. This thesis evaluated, through three articles the relationship between alcohol consumption and periodontal diseases. The first article has the objective of alerting the professionals about the actual knowledge about the relationship between alcohol and periodontal diseases. The second article is an experimental study in animal model which evaluated the alcohol dependence over periodontal outcomes. The results did not show statistically significant differences in alveolar bone loss and TNF- α secretion. The third article, also in animal model, studied the red wine consumption and used total controls, 12% alcohol, grape juice and resveratrol. The analysis of the occurrence of spontaneous periodontitis demonstrated that red wine has a protector potential for alveolar bone loss and TNF- α secretion. The results found in this thesis are curious and they are in line with the literature that demonstrates a relationship like J-curve between alcohol and periodontal diseases, until some level, the factor behave as protector. So, this relation must be considered in clinical approaches, without encouraging the consumption, but understanding how much is tolerable and/or benefit according to periodontal diseases.
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O neuromarketing e a efetividade da comunicação de conscientização do consumo de bebida alcoólica no Brasil / The neuromarketing and communication effectiveness of awareness of alcohol consumption in Brazil

Renê de Oliveira Joaquim dos Santos 05 August 2014 (has links)
O aumento crescente do consumo de cerveja e suas consequências sociais tem sido alvo de estudos nos últimos anos. É interessante entender a efetividade das medidas de prevenção ao consumo excessivo de bebida alcoólica. Para isso, o objetivo dessa pesquisa é analisar a efetividade da comunicação sobre conscientização ao consumo de bebida alcoólica nas propagadas de cerveja com o apoio do eye-tracking, uma técnica de neuromarketing. Acredita-se que este trabalho possa contribuir com medidas de prevenção ao consumo excessivo do álcool e suas consequências. A pesquisa é de natureza qualitativa exploratória realizada em laboratório com uma amostra não probabilística de jovens universitários. No laboratório, os participantes foram submetidos a estímulos, eles assistirama algumas propagandas de cerveja no equipamento de eye-tracking, que captou o movimento ocular do usuário. Após isto, foi aplicado um questionário aos participantes com base nos objetivos específicos. As análises da pesquisa foram realizadas pelo cruzamento das respostas dos questionários e dos dados fornecidos pelo equipamento de eye-tracking. As três hipóteses de pesquisas foram testadas pelo software estatístico Stata mostrando que os alertas de prevenção ao consumo de bebida alcoólica não são efetivos concluindo-se ser necessário estipular parâmetros para a exposição dos alertas para que eles possam ser efetivos. / The objective of this research is to analyze the effectiveness of the communication awareness about the consumption of alcohol in beer propagated with the support of the eye-tracking , a technique of neuromarketing . Due to the increasing consumption of beer and its social consequences is interesting to understand the effectiveness of prevention measures to excessive alcohol consumption in the case of this research the effectiveness of mandatory warnings on beer commercials. This work contributes to the prevention measures of the consequences of excessive alcohol consumption. The research is exploratory qualitative performed in the laboratory with a nonprobabilistic sample of university students. In the laboratory the participants were subjected to stimuli ,ie , attended some beer commercials in the eye-tracking equipment, which captures the user\'s eye movement , and then a questionnaire was applied based on specific objectives . Analyses of the research were performed by crossing the survey responses and data provided by eye-tracking equipment. The three research hypotheses were tested using Stata statistical software showing that warnings prevent the consumption of alcohol are not effective concluding the need to stipulate parameters for display of alerts so that they can be effective.
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Violência doméstica e consumo de álcool entre mulheres: um estudo transversal por amostragem na cidade de Juiz de Fora-MG

Bhona, Fernanda Monteiro de Castro January 2011 (has links)
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