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Práticas utilizadas pelas puérperas para a resolução dos problemas mamários no domicílioZorzi, Nelci Terezinha January 2006 (has links)
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo Convergente – assistencial, que teve como objetivo: conhecer as práticas adotadas pelas puérperas para a resolução dos problemas mamários, no domicílio, e intervir para a sua resolução. Participaram do estudo quatorze puérperas, que foram escolhidas a partir de alguns critérios previamente estabelecidos e se encontravam no período de amamentação, recebendo atendimento no Centro de Atenção Integral a Saúde de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. As informações foram coletadas por meio de entrevista semiestruturada, observação participante e anotações em diário de campo e, após, à submetidas análise de dados, conforme proposta de Trentini e Paim. Foram encontrados como temas: Práticas utilizadas pelas puérperas nos problemas mamários; e Repercussões dos problemas mamários no desmame e a promoção do aleitamento materno. Os achados indicam que foi uma diversificação de produtos utilizados pelas puérperas quando se encontram com problemas mamários. Ressalta-se a necessidade de os profissionais de saúde conhecerem as práticas utilizadas nas comunidades e se atualizarem em relação ao aleitamento materno, para que auxiliem na sua promoção.
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Práticas e determinantes do aleitamento materno em crianças com até 12 meses de vida em uma Unidade Básica de Saúde de Araçatuba (SP)Zina, Lívia Guimarães [UNESP] 09 December 2005 (has links) (PDF)
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zina_lg_me_araca.pdf: 739522 bytes, checksum: 46f80015feaf2a6b1517b1e317a52186 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A lactação é uma das maneiras mais eficientes de atender aos aspectos nutricionais, imunológicos, psicológicos e ao desenvolvimento de uma criança no seu primeiro ano de vida. O amamentar envolve as emoções da mulher que vive um processo interativo com o seu filho, revelando consonâncias e colisões dessa atividade com os seus objetivos de vida, necessidades pessoais, sociais, profissionais e econômicas, baseadas nas representações construídas ao longo de sua vida na comunidade. Foi objetivo deste trabalho avaliar as práticas e os fatores determinantes associados ao aleitamento materno em crianças com até 12 meses de idade em uma Unidade Básica de Saúde em Araçatuba (SP). Neste estudo, transversal descritivo, foram entrevistadas 100 mães de crianças com até 12 meses de idade durante a Campanha Nacional de Vacinação A freqüência do aleitamento foi estimada por meio da análise de sobrevivência e realizadas análises estatísticas (teste qui-quadrado) para verificação da associação entre aleitamento e variáveis independentes. Através de uma abordagem qualitativa, foram analisados os motivos e aspectos que envolvem a decisão das mulheres em optarem pelo aleitamento, sendo descritas as falas das nutrizes através da técnica de Análise de Conteúdo, modalidade categorial. Das crianças, 75% estavam sendo a-mamentadas. A prevalência do aleitamento exclusivo e total, ao final de 6 e 12 meses, foi de 22,2% e 65%, respectivamente. As variáveis associadas ao desmame foram o uso de mamadeira (?2=35,843; p<0,0001, para o aleitamento exclusivo até 6 meses; ?2=9,537; p=0,002, para o aleitamento materno até 12 meses) e chupeta (?2=14,667; p=0,0001). A ausência de hábitos de sucção (?2=12,943; p=0,0003) foi considerada um fator protetor da amamentação. / The lactation is one of the most efficient ways of assisting the nutritional, immunological and psychological aspects and of attending the child's development in his first year of life. The breastfeeding involves the woman's emotions that lives an interactive process with her son, revealing consonances and collisions of that activity with her life objectives, per-sonal, social, professionals and economical needs, based on the repre-sentations built along her life in the community. The aim of this study was to evaluate the practices and determinants factors associated to breast-feeding among infant up to 12 months of age in a public health center in Araçatuba, Brazil. In this cross-sectional study, 100 mothers of children up to 12 months of age were interviewed during the National Immunization Campaign. The frequency of breastfeeding was estimated through the survival analysis and it was accomplished statistical analyses (chi-square test) for assessment the association between breastfeeding and independent variables. Through a qualitative approach, it was analyzed the reasons and aspects that involve the decision-making process that leads women to breastfed their babies, being described the wet nurses speeches based on the categorical modality of content analysis. Of the children surveyed, 75% were breastfed. The prevalence of exclusive and total breastfeeding, at the end of 6 and 12 months, was 22.2% and 65%, respectively. The variables associated to weaning were the use of bottle (?2=35.843; p<0.0001, for exclusive breastfeeding up to 6 months; ?2=9.537; p=0.002, for breastfeeding up to 12 months) and of pacifier (?2=14.667; p=0.0001). The absence of sucking habits (?2=12.943; p=0.0003) was considered as a breastfeeding protecting factor. (Complete abstract click electronic access below)
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Intervenção fonoaudióloga para introdução da alimentação oral em recém-nascidos de pré-termoCorreia, Karina Berneba Asselta [UNESP] 21 July 2006 (has links) (PDF)
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correia_kba_me_botfm.pdf: 363151 bytes, checksum: 1410d2b31d375a09c8a75196d3be943f (MD5) / O objetivo desse estudo foi determinar os efeitos da intervenção fonoaudiológica na introdução da alimentação oral em Recém-Nascidos de Pré-Termo com idade pós-conceptual menor ou igual a 34 semanas, e avaliar o tempo de início da alimentação, o período de transição de alimentação por via gástrica (VG) para via oral total (VO), o tempo para atingir alimentação por via oral total, as intercorrências durante o estudo e a comparação entre o peso na entrada e término do estudo e a prevalência do aleitamento materno na alta hospitalar. Os resultados mostraram que a intervenção fonoaudiológica afetou o início da alimentação por via oral (VO) em mamadeira com redução de 6 dias em relação ao grupo controle. O início do aleitamento materno reduziu-se em 8 dias, e, para atingir alimentação oral total houve redução de 6 dias, embora não tenha afetado o tempo de transição da alimentação da via gástrica para a via oral, nem o tempo de internação hospitalar e o peso na alta hospitalar, isso em virtude da rotina hospitalar. Ocorreu menor número de episódios de intercorrências como: quedas de saturação de oxigênio e vômito, durante a internação, no grupo intervenção. Houve também maior prevalência do aleitamento materno no Grupo Intervenção no momento da alta hospitalar. Concluiu-se que quanto mais precocemente se iniciar a intervenção fonoaudiológica, mais cedo o recém-nascido de pré-termo será capaz de alimentar-se oralmente de forma segura e eficaz. / The objective of this study was to determine the effects of the intervention by speech specialists in the introduction of the oral feeding in preterm infants and to evaluate the time of the begining of the feeding, the period of feeding transition for gastric feeding and orally total feeding, the time to reach feeding orally total, the interconnects during the study and the comparison among the weight in the entrance and end of the study in the groups and the prevalence of the maternal breastfeeding in the hospital discharge. The intervention of speech specialists reduced by 6 days the beginning of oral feeding by bottle and by 8 days the beginning of maternal breastfeeding and 6 days the time to reach total oral feeding. However the time of transition from gastric to oral feeding total hospital staying once weight at hospital discharge were not affected by the oral intervention. Less episodes of decreases in oxygen saturation and vomiting episodes during hospitalization occurred in the intervention group. As an important conclusion it was observance a higher prevalence of maternal breastfeeding in the intervention group at the moment of the hospital discharge. It was concluded that the earlier the intervention of speech specialists, the earlier the preterm infants will be able to be fed orally in a safe effective way.
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Experiências de mulheres no cuidado e no aleitamento materno : inter-relações e autonomia na maternagemBrecailo, Marcela Komechen January 2017 (has links)
Orientador: Profª Drª Marlene Tamanini / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa: Curitiba, 18/04/2017 / Inclui referências / Resumo: A maternidade é alvo frequente de estratégias e normatizações, que vão se delinear a depender do tempo e do período, imbricada em temas como a moral, a ciência e a religiosidade, que, por sua vez, também se interpelam ou se coadunam. Tais relações irão refletir nas experiências das mulheres e em sua autonomia no exercício da maternidade, mediando seus desejos e escolhas e modificando ou limitando suas possibilidades nas tomadas de decisão. Este trabalho tem como foco pensar a experiência da maternidade, incluindo as implicações de suas posições e investimentos particulares a partir do seu vivido, e as influências das práticas biomédicas e políticas relativas ao cuidado e ao aleitamento materno, segundo as inserções das mães nas relações sociais e discursos médicos, e o que se move e o que se faz a partir destas interdependências. É um tema de relevância para a compreensão de processos que são políticos e também constitutivos da subjetividade das mulheres, das suas escolhas e possibilidades e ou conflitos sobre ser mulher, ser mãe, trabalhar e dar conta de nutrir bebês. O objetivo geral é compreender como é a experiência da mulher mãe frente ao aleitamento materno em face a sua vida e ao discurso médico-científico sobre o ideal da amamentação. Trata-se de um estudo de base qualitativa, com perspectiva de gênero, de base hermenêutica, logo interpretativo, realizado a partir de entrevistas em profundidade com 12 mulheres, mães de crianças entre seis meses e dois anos de idade. As mulheres que auxiliaram na construção desta pesquisa foram acessadas a partir de Unidades Básicas de Saúde participantes da Estratégia Saúde da Família, e foram entrevistadas em seus domicílios, sobre suas experiências com gestação, parto, aleitamento materno e cuidado de crianças pequenas. As mães participantes eram donas de casa, trabalhadoras formais e informais; com um e mais filhos e filhas; casadas, solteiras e separadas; compreendendo desta forma diversas situações e experiências de maternagem. Além disso, conversas com Agentes Comunitárias de Saúde auxiliaram na construção do campo de pesquisa, em que se visibilizou a discrepância de discursos, retratando a complexidade dos processos de negociações contínuas, das pressões externas e resistências internas. Das conversas com as 12 entrevistadas emergiram categorias de análise que foram organizadas em dois grandes temas: 1) Aleitamento Materno e Cuidado: Experiências, Necessidades e Urgências (que trata das falas sobre aleitamento materno, suas relações e conflitos, a maternidade como lugar na família e o aleitamento materno como sentimento); e 2) O Trabalho do Cuidado e as Relações de Gênero (que abarca o cuidado de crianças, as redes de solidariedade e a divisão sexual do trabalho do cuidado). Em relação ao aleitamento materno, as mulheres entrevistadas demonstram uma valorização do discurso médico institucionalizado e não necessariamente uma discordância no fundamento do que é recebido como aconselhamento vindo da teoria médica. A prática, no entanto, baseia-se na experiência, que tem várias formas de conjugar o vivido com as novidades aprendidas pela teoria. As trocas de experiência fazem parte das relações destas mulheres, com suas mães, tias, irmãs e filhas. Elas também possuem suas representações prévias, suas próprias experiências e a individualidade da criança, formando arranjos para o aleitamento materno que geram um caleidoscópio de possibilidades, gerenciados de acordo com as condições, necessidades, saberes e empoderamento de cada mulher. A decisão por uma prática ou outra varia com a fluidez das interdependências, e o que precisa ser acionado a cada momento, dada a situação. Em relação ao trabalho do cuidado e as relações de gênero, vemos que o lugar de mãe é valorizado socialmente, inclusive pelas mulheres entrevistadas, e a maternidade relacionada com a mulher e o papel esperado para ela. Na família, o cuidado é visto como uma atividade das mulheres, que se unem, se revezam e se ajudam nesta tarefa. Foram citadas prioritariamente as mães como fonte de ajuda, mas também tias, irmãs, sogras, primas, filhas mais velhas, vizinhas e amigas. As mulheres são as mais responsabilizadas pelo cuidar, e por isso, as mais afetadas pela desvalorização social do trabalho do cuidado. As relações que se fazem socialmente e que demarcam o trabalho do cuidado fazem deste um trabalho gendrificado, baseado na responsabilização diferenciada de homens e mulheres, com prejuízos sociais e democráticos para as últimas. As soluções nas menores esferas de relação, a família, engendram a necessidade da instauração de uma rede de solidariedade de cuidado da criança, que se forma quase que exclusivamente por mulheres. Esta estrutura diminui as possibilidades de mulheres, desde jovens, na busca por educação e emprego, limitando seu leque de escolhas na vida, e sua autonomia. Palavras-chave: Experiência; maternidade, cuidado, aleitamento materno; autonomia; políticas públicas. / Abstract: Motherhood is a constant target of strategies and standards, that will be outlined depending on the age and period, tangled in themes like morality, science and religiosity, which, in turn, query and coadunate one with another. Such relationships will reflect on the experiences of women and their autonomy in the exercise of motherhood, mediating their desires and choices and modifying or limiting their possibilities in decision making. This work aims to think about the experience of motherhood, including the implications of its positions and particular investments from the experience itself, and the influences of biomedical and political practices related to care and breastfeeding, according to the insertions of mothers in social relations and medical discourses, and what moves and what is done from these interdependencies. It is a relevant subject for the understanding of processes that are political and also constitutive of women subjectivity, their choices and possibilities and or conflicts about being a woman, being a mother, working and nursing. The general objective is to comprehend how the mother-woman's experience with breastfeeding is, concerning her life and the medical-scientific discourse on the ideal of breastfeeding. This is a qualitative study, with a gender perspective and an hermeneutical basis, therefore, it is interpretive, based on in-depth interviews with 12 women, mothers of children between six months and two years old. The women who assisted in the construction of this research were reached from the Basic Health Units part of the Family Health Strategy, and they were interviewed in their homes about their experiences with pregnancy, childbirth, breastfeeding and caring of young children. The attending mothers were housewives, formal and informal workers; with one and more sons and daughters; married, single and divorced; constituting in this way many situations and experiences of mothering. In addition, conversations with Community Health Agents assisted in the construction of the research field, in which the discourse discrepancy became visible, portraying the complexity of the processes of continuous negotiations, external pressures and internal resistances. From the conversations with the 12 respondents emerged categories of analysis that were organized into two main themes: 1) Breastfeeding and Care: Experiences, Needs and Urgencies (that deals with the talks about breastfeeding, its relationships and conflicts, motherhood as a place in the family and breastfeeding as a feeling); and 2) The Work of Care and Gender Relations (which includes child care, solidarity networks and the sexual division of the work of care). Regarding breastfeeding, the women who were interviewed demonstrate an appreciation for the institutionalized medical discourse and not necessarily a disagreement on what is received as advice from the medical theory. The practice, however, is based on experience, which has several ways of combining the experiences lived with the news learned by the theory. The exchanges of experience are part of these women's relationships with their mothers, aunts, sisters and daughters. They also have their previous representations, their own experiences and the individuality of the child, forming arrangements for breastfeeding that create a kaleidoscope of possibilities, managed according to the conditions, needs, knowledge and empowerment of each woman. The decision for one practice or another varies with the fluidity of interdependencies, and what needs to be triggered at each moment, depending on the situation. In relation to the work of care and gender relations, we see that the mother's place is socially valued, even by the women interviewed, and the motherhood related to the woman and the role expected for her. In the family, the caring is seen as an activity of women, who get united, take turns and help each other in this task. Mothers were mentioned primarily as a source of help, but also aunts, sisters, mothers-in-law, cousins, older daughters, neighbors and friends. Women are the most responsible ones for caring, and consequently, the most affected ones by the social depreciation of the work of care. The relationships that are socially established and that demarcate the work of care make this a gender-grounded work, based on the differentiated responsibility of men and women, with social and democratic damages for the latter. Solutions in the smallest spheres of relationship, the family, generate the need to establish a solidarity network of child caring, which is almost formed exclusively by women. This structure diminishes the possibilities of women, since their youth, in the search for education and employment, limiting their range of choices in life, and their autonomy. Keywords: Experience; motherhood, caring, breastfeeding; autonomy; public policies.
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Fatores biológicos e sócio-comportamentais associados à duração do aleitamento materno em comunidades de baixa rendaBuckstegge, Anyele Kleine 12 September 2012 (has links)
Resumo
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Aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de 12 meses no município de Botucatu: um estudo de coorte / Breastfeeding and feeding complementary in children under 12 months in the municipality of Botucatu: a study of coorteMiálich, Maiara Aparecida [UNESP] 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo deste estudo foi avaliar a introdução de alimentos nos primeiros seis meses de vida de uma coorte populacional de lactentes. Trata-se de um estudo de coorte, com amostragem intencional. O foco de interesse (três desfechos) das análises apresentadas neste texto foi a introdução precoce – em menores de dois meses, entre dois e quatro meses e entre quatro e seis meses de vida da criança –de outros leites, outros líquidos e sólidos/semissólidos. Foram processadas estatísticas descritivas e teste da associação entre variáveis socioeconômicas, demográficas, biológicas e referentes à atenção à saúde e cada um dos desfechos, mediante regressão de Cox uni e multivariada. As análises multivariadas apontaram fatores que se associaram com os desfechos nos diferentes períodos estudados, sendo eles:em menores de dois meses de vida, quanto à introdução de outros leites, os fatores que se associaram aumentando o risco foram mães com menos escolaridade (HR=1,75 P=0,04), com menor renda (HR=1,54 P=0,04) e nascimento por cesárea (HR=1,42 P=0,02). Em crianças cuja introdução ocorreu entre dois e quatro meses, o risco foi maior nas que eram filhas de mães não brancas (HR=1,55 P=0,01), as mães de menor renda tiveram proteção (HR=0,61 p=0,03) e cujas mães não tiveram a devida orientação no pré-natal sobre a idade de início da AC possuíam risco aumentado (HR=1,66 P=0,01). No período de quatro a seis meses o fato da mãe trabalhar porém não estar de licença foi um fator fortemente associado com a introdução de outros leites (HR= 2,42 P=0,001). No que tange a introdução de outros líquidos, nenhum fator associado. Entre dois e quatro meses, mais uma vez a cor da pele foi fator associado, porém, desta vez como aumentando o risco (HR=1,30 P=0,04) e também o uso de chupeta (HR=1,36 P=0,02). No período que compreende entre quatro e seis meses o trabalho materno também teve associação, sendo que as mães que não trabalhavam possuíam menor probabilidade (HR=0,55 P=0,003) de ofertar outros líquidos aos bebês nessa idade. Nas análises para se investigar fatores associados com introdução de semissólidos em menores de dois meses, as que eram filhas de mães menos escolarizadas tinham menor risco de que esse evento ocorresse (HR=0,12 P=0,01), entre dois e quatro meses não houve fatores que se associaram. Entre quatro e seis meses, o fato de a mãe não trabalhar reduziu o risco (HR=0,71 P=0,01) de introdução de semissólidos neste período. Pode-se afirmar que a introdução precoce de alimentos na dieta infantil é problema importante no município brasileiro onde o presente estudo foi realizado. Os determinantes variam, embora muitos sejam comuns, como o parto cesárea e uso de chupeta, cor da pele da mãe, escolaridade, renda, trabalho e orientação recebida no pré-natal. Assim, cabe somar ao esforço mundial pelo aumento do aleitamento materno ações voltadas a desencorajar a oferta de outros alimentos aos lactentes, concomitantemente ou não ao aleitamento materno. / The objective of this study was to evaluate the introduction of food in the first six months of life of a population cohort of infants. This is a cohort study, with intentional sampling. The focus of interest (three outcomes) of the analyzes presented in this text was the early introduction - in children under two months, between two and four months and between four and six months of the child's life - from other milks, other liquids and solids / semisolids . Descriptive statistics and test of the association between socioeconomic, demographic, biological and health care variables and each outcome were processed using Cox uni and multivariate regression. The multivariate analyzes indicated factors that were associated with the outcomes in the different periods studied, being: in less than two months of life, in relation to the introduction of other milks, the factors that were associated with increased risk were mothers with less schooling (HR = 1.75 P = 0.04), with lower income (HR = 1.54 P = 0.04) and cesarean birth (HR = 1.42 P = 0.02). In children whose introduction occurred between two and four months, the risk was higher in those who were daughters of non-white mothers (HR = 1.55 P = 0.01), the lower income mothers had protection (HR = 0.61 p = 0.03) and whose mothers did not receive adequate prenatal guidance on the age at onset of CA had an increased risk (HR = 1.66 P = 0.01). In the period of four to six months, the fact that the mother worked but not being on leave was a factor strongly associated with the introduction of other milks (HR = 2.42 P = 0.001). Regarding the introduction of other liquids, no associated factor. Between two and four months, once again the skin color was associated factor, however, this time as increasing the risk (HR = 1.30 P = 0.04) and also the use of pacifiers (HR = 1.36 P = 0.02). In the period between four and six months, maternal work was also associated, and mothers who did not work were less likely (HR = 0.55 P = 0.003) to offer other liquids to the babies at that age. In the analyzes to investigate factors associated with introduction of semisolids in children under two months, those who were daughters of less educated mothers had a lower risk of this event occurring (HR = 0.12 P = 0.01), between two and four Months there were no associated factors. Between four and six months, the fact that the mother did not work reduced the risk (HR = 0.71 P = 0.01) of introduction of semisolids in this period. It can be affirmed that the early introduction of foods in the infant diet is an important problem in the Brazilian municipality where the present study was performed. The determinants vary, although many are common, such as cesarean delivery and pacifier use, mother's skin color, schooling, income, work, and orientation received during prenatal care. Thus, it is possible to add to the worldwide effort to increase breastfeeding actions aimed at discouraging the supply of other foods to infants, concomitantly or not to breastfeeding.
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Fatores associados com a manutenção do aleitamento materno por 6, 12 e 24 meses em uma coorte de mães adolescentesMuelbert, Mariana January 2017 (has links)
O impacto positivo do aleitamento materno (AM) na saúde de mulheres e crianças em curto e longo prazo, tanto em países de média e baixa renda como em países de alta renda, é amplamente reconhecido. Apesar disso, os índices de AM estão longe de ser considerados bons, tanto em nível mundial quanto no Brasil. Com base em alguns estudos, mães adolescentes são consideradas população de risco para não amamentação ou interrupção precoce dessa prática, configurando-se em um grupo prioritário para a promoção, proteção e apoio ao AM. Nesse sentido, estratégias devem levar em consideração as peculiaridades da amamentação em mães adolescentes, bem como os determinantes do abandono precoce ou da manutenção da amamentação por diferentes períodos nesse grupo. No entanto, faltam estudos abordando esse tema, o que justifica a realização do presente estudo, que teve como objetivo identificar os fatores associados à manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses em uma coorte de mães adolescentes. Trata-se de um estudo de coorte aninhado em um ensaio clínico randomizado realizado com 323 mães adolescentes residentes no município de Porto Alegre (RS), que deram à luz no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e cujo recém-nascido era saudável, com peso superior a 2.500 g. Informações sobre vários aspectos da alimentação da criança foram obtidas mensalmente nos primeiros 6 meses e bimestralmente dos 6 aos 12 meses, por contato telefônico ou visita domiciliar. Quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos de vida, as mães foram novamente entrevistadas. Os fatores associados com a manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses foram avaliados por meio de regressão multivariável de Poisson com variância robusta, seguindo uma abordagem hierarquizada. A manutenção do AM por no mínimo 6, 12 ou 24 meses ocorreu em 68,4, 47,3 e 31,9% da amostra, respectivamente. Apenas um fator se associou à manutenção da amamentação nos três períodos estudados: o fato de a criança não usar chupeta aumentou a probabilidade de manutenção do AM por 6, 12 e 24 meses. Apoio da avó materna e duração do AME mostraram-se associados com a manutenção do AM por 6 e 12 meses. Os demais fatores se associaram à manutenção do AM por apenas um dos períodos: por 6 meses ou mais, cor da pele da mãe parda ou negra; por 12 meses ou mais, criança do sexo feminino e apoio do companheiro; e por 24 meses ou mais, maior idade paterna e multiparidade. Conclui-se que os fatores associados com a manutenção do AM podem variar dependendo da duração considerada, com destaque para não uso de chupeta, apoio da avó materna e duração do AME. Os achados deste estudo podem contribuir para o desafio de aumentar a duração do AM em mães adolescentes por meio de estratégias que contemplem os fatores aqui identificados. / The positive impact of breastfeeding (BF) on child and maternal health, in both the short and long terms, and in both developing and developed countries, is widely recognized. Nevertheless, BF practices in international and Brazilian settings are far from reaching optimal levels. Previous studies have demonstrated that adolescent mothers present a higher risk of not BF, or of interrupting BF early, and therefore these mothers should be prioritized in interventions aiming to promote, protect, and support BF. In this sense, interventions should take into consideration the peculiarities of BF among adolescent mothers and also the determining factors of early BF interruption or BF maintenance for different periods of time in this group. However, few studies have addressed this topic, thus justifying the conduction of the present study, whose aim was to identify factors associated with the maintenance of BF for 6, 12, and 24 months in a cohort of adolescent mothers. This cohort study is nested in a randomized clinical trial that involved 323 adolescent mothers residing in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul. Mothers were recruited at the maternity ward of a teaching hospital (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) and were included if they gave birth to a healthy infant weighing 2,500 g or more. Data on different aspects of infant feeding were collected monthly in the first 6 months via telephone interviews, and bimonthly between 6 and 12 months via either telephone interviews or home visits. When the children were 4-7 years old, the mothers were interviewed again in person. Factors associated with BF maintenance at 6, 12, and 24 months were assessed using multivariate Poisson regression analysis with a hierarchical approach. BF maintenance for at least 6, 12, and 24 months was observed in 68.4, 47.3, and 31.9% of the sample, respectively. Only one factor was associated with BF maintenance at all three time points assessed: infant not using a pacifier increased the chance of BF maintenance for 6, 12 and 24 months. Support from the infant’s maternal grandmother and exclusive BF duration were associated with maintenance of BF for 6 and 12 months. Other factors evaluated were associated with BF maintenance at only one of the time points assessed: at 6 months, non-white maternal skin color; at 12 months, female infant and partner’s support of BF; and at 24 months, older paternal age and multiparity. In conclusion, the factors associated with BF maintenance may vary according to the time period assessed, with emphasis on not using a pacifier, having the support of the infant’s maternal grandmother, and exclusive BF duration. The present findings can contribute to the challenge of increasing BF duration among adolescent mothers via the implementation of strategies that take into consideration the associated factors here identified.
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Concentrações do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em crianças e adolescentes saudáveis e a duração do aleitamento maternoAndrade, Juliana Silveira January 2013 (has links)
Introdução O aleitamento materno possui reconhecidos benefícios nutricionais, imunológicos, cognitivos e socioeconômicos ao lactente. A amamentação é preconizada pela OMS por pelo menos seis meses de vida. O leite materno apresenta propriedades específicas destacando-se os ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa, componente essencial das membranas neuronais. O crescimento cerebral acontece durante o terceiro trimestre de gestação até os dois primeiros anos de vida, coincidindo com o período de lactação. Portanto, o leite materno tem sido considerado o alimento padrão para o desenvolvimento cerebral, tornando o desmame precoce um fator de risco para o desenvolvimento cognitivo. O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é uma neurotrofina que está presente no tecido cerebral e periférico. A redução dos níveis de BDNF deixa o cérebro vulnerável à ação dos radicais livres, provocando maior toxicidade, podendo levar à morte celular. Objetivo Avaliar se existem diferenças nas concentrações séricas de BDNF em crianças e adolescentes saudáveis amamentadas por < 6 meses e por ≥ 6 meses. Secundariamente, avaliaremos o efeito do tempo de aleitamento materno e o índice de massa corporal (IMC). Métodos Trinta e sete crianças e adolescentes foram recrutadas no ambulatório de pediatria do Hospital de Clínicas e classificadas de acordo com a duração do aleitamento materno: < 6 meses e ≥ 6 meses. A duração do aleitamento materno menor de seis meses é definida pela OMS como desmame precoce. Os participantes foram submetidos a uma anamnese, verificação do peso e estatura, e coleta de sangue para análise laboratorial do BDNF. Foram realizadas duas consultas: a coleta basal (T0) e a coleta de seguimento ao longo dos quatro anos (T1). Os níveis séricos de BDNF foram dosados por ELISA-sanduíche. Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados Nenhuma diferença foi observada entre ambos os grupos quanto ao sexo. Os níveis séricos de BDNF em T0 foram significativamente menores no grupo amamentado por ≥ 6 meses (p=0,044), sendo que este não teve diferença entre os grupos em T1 (p=0,770). O IMC em T1 foi maior no grupo amamentado por < 6 meses quando comparado com os amamentados por ≥ 6 meses (p=0,007). Conclusão Os níveis de BDNF não diferiram entre crianças amamentadas por < 6 meses ou aquelas amamentadas por ≥ 6 meses, sugerindo que o tempo de aleitamento materno não interferiu nas concentrações de BDNF medidas em longo prazo. Provavelmente, existam outros mecanismos neuroquímicos envolvidos nos benefícios oferecidos pela amamentação. Assim como demonstrado na literatura, nós encontramos que o desmame precoce estava associado com maiores valores de IMC, e consequentemente sobrepeso e/ou obesidade em longo prazo. / Introduction The breastfeeding has recognized nutritional, immune, cognitive and socio-economic benefits to the infant. Breastfeeding is recommended by WHO for at least six months. Breast milk has specific properties standing out the polyunsaturated fatty acids with long chain essential component of neuronal membranes. The brain growth occurs during the third trimester of pregnancy to the first two years of life, coinciding with the period of lactation. Therefore, breast milk has been considered the standard food for brain development, making early weaning a risk factor for cognitive development. The brain-derived neurotrophic factor (BDNF), is one neurotrophin that is present in brain and peripheral tissues. The reduced levels of BDNF makes the brain vulnerable to the action of free radicals, causing greater toxicity, which can lead to cell death. Objective Assess whether there are differences in serum BDNF in healthy children and adolescents breastfed for < 6 months and ≥ 6 months. Secondarily, we will evaluate the effect of breastfeeding duration and body mass index (BMI). Methods Thirty-seven children and adolescents were recruited in a pediatric outpatient unit of Hospital de Clínicas and classified according to the duration of breastfeeding: < 6 months and ≥ 6 months. The duration of breastfeeding less than six months is defined by WHO as early weaning. Participants underwent an interview, verification of weight and height, and blood samples for laboratory analysis of BDNF. There were two queries: gathering baseline (T0) and the collection of follow-up over four years (T1). Serum levels of BDNF were measured by sandwich ELISA. P values <0.05 were considered significant. Results No difference was observed between both groups regarding gender and age. Serum levels of BDNF in T0 were significantly lower in group breastfed for ≥ 6 months (p = 0.044), and this did not differ between groups at T1 (p = 0.770). The BMI was higher in T1 group breastfed for < 6 months compared with those breastfed for ≥ 6 months (p = 0.007). Conclusion BDNF levels did not differ between children breastfed for < 6 months and those breastfed for ≥ 6 months, suggesting that the duration of breastfeeding did not interfere the concentrations of BDNF in long-term measures. Probably, there are other neurochemical mechanisms involved in the benefits of breastfeeding. Just as shown in the literature, we found that early weaning was associated with higher BMI, and consequently overweight and/or obesity in the long term.
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O aleitamento materno protege contra infeccao do trato urinario no primeiro ano? : um estudo de casos-controleKripka, Roseli January 1996 (has links)
A infecção do trato urinário é uma doença bastante freqüente em lactentes, podendo causar sérias conseqüências em crianças, principalmente naquelas com alterações do trato urinário. Alguns fatores têm sido associados a uma maior suscetibilidade de crianças pequenas à infecção do trato urinário, entre os quais figura a ausência ou curta duração do aleitamento materno. Esta associação, no entanto, precisa ser mais bem investigada. Com o objetivo de estudar a relação entre aleitamento materno e infecção do trato urinário no primeiro ano de vida, realizou-se um estudo caso-controle com 108 crianças (36 casos e 72 controles) entre 12 e 30 meses de idade, com peso de nascimento acima de 2.000 gramas, residentes no município de Porto Alegre. Os casos compreendiam crianças atendidas nos ambulatórios de Nefrologia Pediátrica da Irmandade Santa Casa de Misericórdia, Hospital da Criança Santo Antônio e Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de infecção do trato urinário no primeiro ano de vida, comprovada por cultura realizada em urina colhida por punção suprapúbica. Os controles, emparelhados por idade e sexo, foram selecionados entre os vizinhos dos casos. Os resultados mostraram que as crianças com infecção do trato urinário no primeiro ano de vida não diferiram dos controles quanto à duração do aleitamento materno. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo foi de 2,9 meses para os casos e de 3,0 meses para os controles, enquanto que o tempo médio de aleitamento materno total foi de 7,6 e 6,9 meses para casos e controles, respectivamente. As prevalências de aleitamento materno exclusivo e total no primeiro ano de vida também não diferiram entre os doisgrupos, assim como as prevalências de amamentação, exclusiva e total, nos casos na época do diagnóstico da infeção do trato urinário e nos seus controles, na mesma época. A hipótese de que o aleitamento matemo seja um fator de proteção contra infecção do trato urinário em lactentes não pôde ser confirmada por este estudo. Por outro lado, o estudo não permite descartar a possibilidade de o aleitamento matemo ser um fator de proteção contra infecções do trato urinário em lactentes nos primeiros meses de vida e/ou de diminuir a gravidade da doença.
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A influência da técnica de amamentação sobre o aleitamento materno exclusivo e traumas mamilares / The influence of breastfeeding technique on the rates of exclusive breastfeeding and nipple trauma in the first month postpartumWeigert, Enilda Maria Lara January 2004 (has links)
Objetivo: Investigar a influência do posicionamento mãe/bebê e da pega do bebê nas freqüências de amamentação exclusiva e na ocorrência de traumas mamilares no primeiro mês de vida do bebê. Métodos: Estudo de coorte, contemporâneo, em que foram observadas mamadas de 211 pares mães/bebês sadios na maternidade e aos sete e 30 dias, no domicílio. Foram comparadas as freqüências de cinco itens desfavoráveis ao posicionamento mãe/bebê e três itens desfavoráveis à pega do bebê, bem como as médias do número de itens desfavoráveis, entre as duplas em amamentação exclusiva e as que haviam abandonado essa prática aos 7 e aos 30 dias. Compararam-se também as médias do número de itens desfavoráveis nas mulheres com e sem lesões mamilares na maternidade. Resultados: Não houve associação entre técnica de amamentação na maternidade e freqüência de amamentação exclusiva aos 7 e aos 30 dias. No entanto, aos 30 dias, as duplas em amamentação exclusiva apresentaram melhor posicionamento e pega. Os seguintes itens desfavoráveis foram mais freqüentes entre as duplas que já haviam abandonado a amamentação exclusiva: cabeça e tronco do bebê não alinhados (RR=1,5; IC95%=1,2-1,9), boca pouco aberta (RR=2,3; IC95%=1,3-4,2) e pega não assimétrica (RR=1,6; IC95%=1,3-1,9). Não houve diferença na qualidade da pega entre as mulheres que apresentaram ou não traumas mamilares na maternidade, porém as mulheres que apresentaram lesões nos mamilos mostraram melhor posicionamento na avaliação. Conclusões: A técnica de amamentação na maternidade não foi preditiva para a prática da amamentação exclusiva no primeiro mês. No entanto, aos 30 dias, ela mostrou associação com essa prática. / Objective: To investigate the influence of mother/baby's positioning and the baby's latch on the frequency of exclusive breastfeeding and on the occurrence of nipple traumas in the first month of the baby's life. Methods: Through a prospective cohort study, we observed breastfeeding sessions of 211 healthy mother/baby couples in rooming-in and at day 30 at home. We compared the frequencies of 5 items unfavorable to positioning of the couple and 3 items unfavorable to baby latch between the couples in exclusive breastfeeding and those who had abandoned this practice at days 7 and 30. We also compared the means of numbers of unfavorable items in women with and without nipple lesions in the maternity hospital. Results: No association between the breastfeeding technique in the maternity and the frequency of exclusive breastfeeding at days 7 and 30 was found. However, at day 30, the couples on exclusive breastfeeding presented better positioning and latch. The following unfavorable items were more frequent in the couples that had already abandoned exclusive breastfeeding: unaligned head and trunk of the baby (RR=1.5; IC 95%+1.2-1.9), mouth not opened enough (RR= 2.3; IC 95% = 1.3-4.2), and asymmetrical latch (RR=1.6; IC 95% =1.3-1.9). No difference was found on latch quality for the women with or without nipple traumas in the maternity, but the women with nipple lesions showed better positioning in the evaluation. Conclusions: In the maternity, the breastfeeding technique was not predictive of exclusive breastfeeding practice in the first month. However, at day 30, it showed an association with this practice.
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