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Adaptações neuromusculares e morfológicas de treinamentos de força realizados com amplitudes total e parcial de movimentoSilva, Bruna Gonçalves Cordeiro da January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar as adaptações neuromusculares e morfológicas de treinamentos de força realizados com amplitudes parcial e total de movimento nos músculos flexores de cotovelo e extensores de joelho. Participaram do estudo 41 voluntários do sexo masculino destreinados em força (23,78 ± 3,27 anos), divididos em três grupos: PS-TI (Parcial Superior – Total Inferior; n=14), TS-PI (Total Superior – Parcial Inferior; n=16) e GC (Grupo Controle; n=11). O grupo PS-TI realizou o treinamento de flexão de cotovelo em amplitude parcial (40°- 90°) e de extensão de joelho em amplitude total (90° - 0°). O grupo TS-PI realizou o treinamento de flexão de cotovelo em amplitude total (0° - 120°) e de extensão de joelho em amplitude parcial (60° - 30°). Os sujeitos treinaram duas vezes por semana por um período de 12 semanas. O GC não realizou o treinamento. Antes e após o período de treinamento, os sujeitos foram avaliados em parâmetros relacionados à força muscular dinâmica, resistência muscular, pico de torque isocinético, pico de torque isométrico em diferentes ângulos, ativação muscular dinâmica e isométrica em diferentes ângulos e hipertrofia muscular. Para a força muscular dinâmica, avaliada pelo teste de uma repetição máxima (1RM), o grupo TS-PI teve incrementos de 1RM de flexão de cotovelo (29,37%) maiores que PS-TI (18,42%) (p<0,001). Ainda, o grupo PS-TI teve incrementos de 1RM de extensão de joelho (25,69%) maiores que TS-PI (15,06%) (p=0,038). A resistência muscular, avaliada pelo teste de 60% de 1RM absoluto, mostrou, para a flexão de cotovelo e extensão de joelho, que o grupo que treinou em amplitude total realizou um número maior de repetições do que o que treinou em amplitude parcial o exercício avaliado. Não foram encontradas diferenças nos incrementos de picos de torque isocinético e isométrico em diferentes ângulos entre os grupos PS-TI e TS-PI na flexão de cotovelo e extensão de joelho. Não foram encontrados incrementos significativos de ativação muscular, avaliada durante os testes isocinéticos e isométricos em diferentes ângulos. Foram encontrados incrementos significativos de hipertrofia, avaliada pela espessura muscular, nos músculos flexores de cotovelo, sem diferença entre os grupos PS-TI e TS-PI. Quanto à espessura muscular nos extensores de joelho, o grupo PS-TI teve maiores incrementos quando comparado a TS-PI no somatório de todos os músculos extensores de joelho (6,74% vs. 5,02%) (p=0,001) e no somatório de três diferentes pontos avaliados no músculo vasto lateral (5,20% vs 3,37%) (p=0,033). Assim, todas as diferenças encontradas neste estudo foram a favor do treinamento em amplitude total de movimento, ainda que o grupo que treinou o exercício em amplitude parcial de movimento tenha treinado com cargas significativamente mais elevadas durante todo período de treinamento (PS-TI: 47,94% mais elevada na flexão de cotovelo; TS-PI: 61,32% mais elevada na extensão de joelho). Dessa forma, pode-se concluir que o treinamento de força em amplitude total de movimento causa melhores adaptações neuromusculares e morfológicas, sendo mais efetivo para incrementos de força, resistência e hipertrofia muscular de flexores de cotovelo e extensores de joelho em homens jovens. / The purpose of this investigation was to compare neural and morphological adaptations of a partial range of motion versus a full range of motion strength training in the elbow flexors and knee extensors. Forty-one untrained men (23.78 ± 3.27 years) were divided into three groups: PU-FL (Partial Upper – Full Lower; n=14), FU-PL (Full Upper – Partial Lower; n=16) and CG (Control Group; n=11). The PU-FL group during the training performed elbow flexion with partial range of motion (40° - 90°) and performed knee extension with full range of motion (90° - 0°). The FU-PL group during the training performed elbow flexion with full range of motion (0° - 120°) and performed knee extensor with partial range of motion (60° - 30°). The subjects trained two times per week during 12 weeks. The CG did not train. Before and after training period, subjects were evaluated in parameters related to dynamic muscle strength, muscle endurance, isokinetic peak torque, isometric peak torque at different angles, dynamic and isometric (at different angles) muscle activation and muscle hypertrophy. For the dynamic muscle strength, evaluated by one repetition maximum (1RM) test, the increase in 1RM of the elbow flexion for the FU-PL group (29.37%) was greater than PU-FL group (18.42%) (p<0.001). Moreover, the increase in 1RM of the knee extension for the PU-FL group (25.69%) was greater than FU-PL (15.06%) (p=0.038). The muscle endurance, evaluated by 60% of 1RM test with absolute load in the elbow flexion and knee extension, showed the group that trained the exercise with full range of motion performed a greater number of repetitions than those trained the evaluated exercise with partial range of motion. No differences were observed between PU-FL and FU-PL groups for the increase for isokinetic or isometrics, at different angles, peaks torque in elbow flexion and knee extension. No significant findings were observed for muscle activation measured during isokinetic and isometrics tests. There were significant increases on muscle hypertrophy, evaluated by muscle thickness, of the elbow flexors, but no difference were observed between PU-FL and FU-PL groups. For the muscle thickness of the knee extensors, the increase for the PU-FL group was greater than FU-PL group at sum of all knee extensors muscles (6.74% vs. 5.02%) (p=0.001) and at sum of three different points evaluated in the vastus lateralis muscle (5.20% vs. 3.37%) (p=0.033). Thereby, all the differences found in this investigation were in favor of full range of motion training, despite the group that trained with partial range of motion have been used higher loads throughout the training period (PU-FL: 47.94% higher in elbow flexion; FU-PL: 61.32% higher in knee extension). Thus, we can conclude that strength training with full range of motion causes better neural and morphological adaptations, being more effective for increase in strength, endurance and muscle hypertrophy in the elbow flexors and knee extensors of the young men.
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Adaptações neuromusculares e morfológicas de treinamentos de força realizados com amplitudes total e parcial de movimentoSilva, Bruna Gonçalves Cordeiro da January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar as adaptações neuromusculares e morfológicas de treinamentos de força realizados com amplitudes parcial e total de movimento nos músculos flexores de cotovelo e extensores de joelho. Participaram do estudo 41 voluntários do sexo masculino destreinados em força (23,78 ± 3,27 anos), divididos em três grupos: PS-TI (Parcial Superior – Total Inferior; n=14), TS-PI (Total Superior – Parcial Inferior; n=16) e GC (Grupo Controle; n=11). O grupo PS-TI realizou o treinamento de flexão de cotovelo em amplitude parcial (40°- 90°) e de extensão de joelho em amplitude total (90° - 0°). O grupo TS-PI realizou o treinamento de flexão de cotovelo em amplitude total (0° - 120°) e de extensão de joelho em amplitude parcial (60° - 30°). Os sujeitos treinaram duas vezes por semana por um período de 12 semanas. O GC não realizou o treinamento. Antes e após o período de treinamento, os sujeitos foram avaliados em parâmetros relacionados à força muscular dinâmica, resistência muscular, pico de torque isocinético, pico de torque isométrico em diferentes ângulos, ativação muscular dinâmica e isométrica em diferentes ângulos e hipertrofia muscular. Para a força muscular dinâmica, avaliada pelo teste de uma repetição máxima (1RM), o grupo TS-PI teve incrementos de 1RM de flexão de cotovelo (29,37%) maiores que PS-TI (18,42%) (p<0,001). Ainda, o grupo PS-TI teve incrementos de 1RM de extensão de joelho (25,69%) maiores que TS-PI (15,06%) (p=0,038). A resistência muscular, avaliada pelo teste de 60% de 1RM absoluto, mostrou, para a flexão de cotovelo e extensão de joelho, que o grupo que treinou em amplitude total realizou um número maior de repetições do que o que treinou em amplitude parcial o exercício avaliado. Não foram encontradas diferenças nos incrementos de picos de torque isocinético e isométrico em diferentes ângulos entre os grupos PS-TI e TS-PI na flexão de cotovelo e extensão de joelho. Não foram encontrados incrementos significativos de ativação muscular, avaliada durante os testes isocinéticos e isométricos em diferentes ângulos. Foram encontrados incrementos significativos de hipertrofia, avaliada pela espessura muscular, nos músculos flexores de cotovelo, sem diferença entre os grupos PS-TI e TS-PI. Quanto à espessura muscular nos extensores de joelho, o grupo PS-TI teve maiores incrementos quando comparado a TS-PI no somatório de todos os músculos extensores de joelho (6,74% vs. 5,02%) (p=0,001) e no somatório de três diferentes pontos avaliados no músculo vasto lateral (5,20% vs 3,37%) (p=0,033). Assim, todas as diferenças encontradas neste estudo foram a favor do treinamento em amplitude total de movimento, ainda que o grupo que treinou o exercício em amplitude parcial de movimento tenha treinado com cargas significativamente mais elevadas durante todo período de treinamento (PS-TI: 47,94% mais elevada na flexão de cotovelo; TS-PI: 61,32% mais elevada na extensão de joelho). Dessa forma, pode-se concluir que o treinamento de força em amplitude total de movimento causa melhores adaptações neuromusculares e morfológicas, sendo mais efetivo para incrementos de força, resistência e hipertrofia muscular de flexores de cotovelo e extensores de joelho em homens jovens. / The purpose of this investigation was to compare neural and morphological adaptations of a partial range of motion versus a full range of motion strength training in the elbow flexors and knee extensors. Forty-one untrained men (23.78 ± 3.27 years) were divided into three groups: PU-FL (Partial Upper – Full Lower; n=14), FU-PL (Full Upper – Partial Lower; n=16) and CG (Control Group; n=11). The PU-FL group during the training performed elbow flexion with partial range of motion (40° - 90°) and performed knee extension with full range of motion (90° - 0°). The FU-PL group during the training performed elbow flexion with full range of motion (0° - 120°) and performed knee extensor with partial range of motion (60° - 30°). The subjects trained two times per week during 12 weeks. The CG did not train. Before and after training period, subjects were evaluated in parameters related to dynamic muscle strength, muscle endurance, isokinetic peak torque, isometric peak torque at different angles, dynamic and isometric (at different angles) muscle activation and muscle hypertrophy. For the dynamic muscle strength, evaluated by one repetition maximum (1RM) test, the increase in 1RM of the elbow flexion for the FU-PL group (29.37%) was greater than PU-FL group (18.42%) (p<0.001). Moreover, the increase in 1RM of the knee extension for the PU-FL group (25.69%) was greater than FU-PL (15.06%) (p=0.038). The muscle endurance, evaluated by 60% of 1RM test with absolute load in the elbow flexion and knee extension, showed the group that trained the exercise with full range of motion performed a greater number of repetitions than those trained the evaluated exercise with partial range of motion. No differences were observed between PU-FL and FU-PL groups for the increase for isokinetic or isometrics, at different angles, peaks torque in elbow flexion and knee extension. No significant findings were observed for muscle activation measured during isokinetic and isometrics tests. There were significant increases on muscle hypertrophy, evaluated by muscle thickness, of the elbow flexors, but no difference were observed between PU-FL and FU-PL groups. For the muscle thickness of the knee extensors, the increase for the PU-FL group was greater than FU-PL group at sum of all knee extensors muscles (6.74% vs. 5.02%) (p=0.001) and at sum of three different points evaluated in the vastus lateralis muscle (5.20% vs. 3.37%) (p=0.033). Thereby, all the differences found in this investigation were in favor of full range of motion training, despite the group that trained with partial range of motion have been used higher loads throughout the training period (PU-FL: 47.94% higher in elbow flexion; FU-PL: 61.32% higher in knee extension). Thus, we can conclude that strength training with full range of motion causes better neural and morphological adaptations, being more effective for increase in strength, endurance and muscle hypertrophy in the elbow flexors and knee extensors of the young men.
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Analise do movimento de abdução do ombro : comparação entre dois metodos de avaliação / Analysis of shoulder movementSonego, Denise Aparecida 21 June 2005 (has links)
Orientador: Alberto Cliquet Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T01:05:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Sistemas ópticos de captura dos movimento são recursos de medição para analisar o movimento articular. A proposta deste estudo foi de (1) comparar o sistema óptico de captura do movimento, com o goniômetro universal (em duas posições de medida: com os braços do goniômetro fechado e aberto) verificando a concordância intra e interexaxaminadores no movimento de abdução do ombro em indivíduos saudáveis e (2) verificar a aplicação do sistema óptico Qualisys, comparando casos patológicos com indivíduos normais. Dezessete indivíduos saudáveis foram avaliados. A análise do movimento foi instituída, utilizando o programa ¿Qview¿, e os dados exportados para o programa ¿Qtools 2.0¿ Três câmaras de vídeo com amostragem de 60 Hz foram utilizadas. Marcadores reflexíveis foram colocados em estruturas anatômicas, para a obtenção das coordenadas tridimensionais. Para verificar a concordância intra e interexaminadores no mesmo método, utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Person, considerando (p < 0,05). Os resultados obtidos para o sistema de captura de movimento interexaminadores foram moderados (r>0,62). Para intra-examinadores, o coeficiente foi estatisticamente significante (r>0.92). Para verificar a aplicação do sistema óptico Qualisys, foi utilizado o teste de Mann-Whitney demonstrando as diferenças nos movimentos e amplitudes articulares entre ombros patológicos e normais / Abstract: Optical systems of motion capture are powerful resources of measurement to analyse the articular movement. The purpose of this study was (10 to compare the optical systems of motion capture with the universal goniometer used in two measurements; with the goniometer arms closed and opened; and to assess the agreement of intra and interexaminers in the shoulder¿s abduction movement in healthy individuals and (2) to verify the application of the Qualiys¿s optical system towards comparing pathological and healthy individual. Seventeen healthy individuals were evaluated. The movement analusis was done using ¿Qviews¿ software, the data exported to ¿Qtools 2.0¿ software. Three video cameras at 60 Hz sampling frequency were used. Reflexive marks were placed in anatomical structures, to obtain the three-dimensional coordinates. Person¿s linear correlation (p< 0.05) was used towards verifying agreement for intra and interexaminers. The interexaminers results were moderate (r>0,62). To intraexaminers result in the same method, was statistically significant (r> 0,92). Mann-Whitney test was used to verify the application of the Qualisys¿ optical system, demonstrating the differences in the movement and joint amplitudes both in pathological and normal shoulders / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
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Recuperação da amplitude de movimento do ombro em mulheres submetidas a mastectomia radical e reconstrução mamaria imediata / Immediate breast reconstruction as related to the recovery of shoulder ranger of motion following radical mastectomyOliveira, Riza Rute de, 1984- 12 August 2018 (has links)
Orientador: Luis Otavio Sarian / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T11:44:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Determinar a associação entre reconstrução mamária imediata após mastectomia radical com a recuperação da amplitude de movimento (ADM) do ombro. Sujeitos e Métodos: Estudo prospectivo do qual participaram 89 mulheres submetidas à mastectomia radical modificada (MRM), 42 destas com
reconstrução mamária imediata (MRM+RI). Foram realizadas avaliações pósoperatórias semanais da amplitude de movimento do ombro no transcurso da
fisioterapia (4 semanas). Os resultados da amplitude de abdução e flexão do ombro, em graus, do membro superior ipsilateral à cirurgia foram comparados nos grupos em função das variáveis independentes e de controle. Foi aplicado modelo de regressão logística para comparação das características clínicas e epidemiológicas das mulheres nos dois grupos. Foram então calculados médias e desvios-padrão dos valores de flexão e abdução do ombro em função das características clínicas e epidemiológicas. As médias destes valores foram comparadas em modelo multivariado de análise de co-variância. Foram produzidos gráficos de interação levando em consideração o grupo (com ou sem reconstrução) e os valores médios da variação em graus de flexão e abdução nas quatro avaliações. Foi então realizada análise multivariada de variância para medidas repetidas para avaliação dos efeitos do grupo (com ou sem reconstrução) e do tempo na recuperação da ADM de abdução e flexão. Resultados: A maior parte (78%) das reconstruções foi realizada com a técnica de transposição do músculo grande dorsal com inserção de prótese siliconada. A realização de reconstrução mamária imediata não esteve relacionada com maior déficit de flexão ou abdução em qualquer dos momentos estudados. Tabagismo e presença um ou mais cordões linfáticos axilares apresentaram maiores déficits de flexão ao final da série de avaliações (p=0,01, p=0,03, respectivamente). Mulheres com um ou mais cordões linfáticos axilares apresentaram maior déficit de abdução no final da seqüência de avaliações (p=0,03). Houve relação significativamente positiva entre o tempo de pós-operatório e a recuperação da ADM de abdução (p<0,01) e flexão (p<0,01). Mulheres submetidas ou não à reconstrução imediata não diferiram em relação ao tempo e à recuperação da abdução (p=0,85) e flexão (p=0,74). Conclusões: A reconstrução mamária imediata não esteve relacionada com o tempo e com a recuperação da ADM de flexão ou abdução do ombro. Tabagismo e presença de um ou mais cordões linfáticos axilares estiveram negativamente relacionados com o processo de recuperação da flexão ou da abdução do ombro ipsilateral à cirurgia. / Abstract: Objective: To assess the implications of immediate breast reconstruction following radical mastectomy on shoulder range of motion (ROM). Subjects and methods: This was a prospective study on 89 women that underwent modified radical mastectomy (RM), 42 of whom with immediate breast reconstruction (RM+IBR). Postoperative weekly assessments of shoulder ROM were performed for 4 weeks. Flexion and abduction ranges of motion of the shoulder ipsilateral to the affected breast were compared between the study groups. A multivariate logistic regression model was fit to compare the clinical and
epidemiological characteristics of the women between the study groups. A multivariate co-variance model was produced to evaluate whether the flexion and abduction capacities were related to the clinical and epidemiological characteristics of the women. Interaction graphics were produced in order to graphically assess whether the recovery of the flexion and abduction capacities was different between the study groups. Finally, a multivariate analysis of variance for repeated measurements was performed in order to assess the group (with or without IBR) and time effects on the recovery of shoulder ROM. Results: Most (78%) of the reconstructive procedures were performed according to the Latissimus Dorsi Flap technique with silicone-gel implant. IBR was not related to the deficit in flexion or abduction of the shoulder at any of the study weekly assessments. Smoking behavior and presence of painful axillary cords were related to a higher deficit in shoulder abduction and flexion (P<0.01). IBR was not related to the time and intensity of the recovery of shoulder abduction (p=0.85) and flexion (p=0.74). Conclusions: IBR was not related to the flexion or abduction capacity of the shoulder. Smoking and the presence of painful axillary cords were negatively associated with the recovery of shoulder ROM after mastectomy. / Mestrado / Mestre em Tocoginecologia
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Análise do desempenho muscular do quadríceps e dos isquiotibiais em função da série temporal e da amplitude de movimento de atletas amadoras de futsal feminino = Analysis of muscle performance of the quadriceps and hamstrings as a function of the times series and range of motion of amateurfemale futsal athletes / Analysis of muscle performance of the quadriceps and hamstrings as a function of the times series and range of motion of amateurfemale futsal athletesRodrigues, Ana Carolina de Mello Alves, 1985- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Sérgio Augusto Cunha / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-22T12:25:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A análise do desempenho muscular por dinamometria hipocinética comumente utiliza-se de valores de torque máximo de quadríceps e isquiotibiais. Porém com a utilização dos valores de torque em função da amplitude de movimento, bem como o cálculo da potência e do desequilíbrio muscular desta maneira torna possível observar o comportamento muscular e a capacidade de estabilização do joelho ao longo de toda amplitude de movimento, e possibilita identificar amplitudes que há risco de lesão de LCA. O objetivo deste estudo foi analisar a série temporal da produção de torque do quadríceps e dos isquiotibiais e calcular a potência e o desequilíbrio muscular de atletas de futsal feminino em função do ciclo de movimento de flexão e extensão do joelho no membro dominante. A amostra foi composta de 19 atletas amadoras de futsal feminino, com idade média de 20 ± 2,83 anos. A avaliação consistiu em 2 série de 5 repetições máximas de extensão/flexão do joelho unilateral de forma concêntrica, em 2 velocidades angulares (180°·s-1 e 210°·s-1) através de um dinamômetro isocinético (Biodex System Pro4). As análises foram baseadas nos valores de torque e potencia do quadríceps e dos isquiotibiais em função da amplitude de movimento, e foram calculadas a razão entre essas musculaturas em função da amplitude de movimento. Foram comparados os valores de torque, potência e razão em função do ângulo do joelho, para ambas as velocidades através da ANOVA e teste de Tukey post hoc. As variáveis foram analisadas em rotinas de ambiente Matlab®, com o valor de significância de 5%. Os valores de torque e potencia do quadríceps apresentaram-se maiores de 40% a 80% do ciclo de movimento nas velocidades de 180°·s-1 e 210°·s-1 que corresponde aos ângulos de 50° a 70° de flexão do joelho. Os valores do torque dos isquiotibiais foram maiores de 80% a 100 % do ciclo, que corresponde aos ângulos de 70° a 80° de flexão do joelho em ambas as velocidades, enquanto que a potencia dos isquiotibiais foi constate até 70% do ciclo, com menores valores de 70% a 100% do ciclo, que corresponde aos ângulos de 65° a 80° de flexão do joelho. Com relação a razão em função do ciclo de movimento, 6 atletas apresentaram em algum instante do ciclo de movimento valores abaixo de 60% na velocidade de 180°·s-1, e 4 atletas a 210°·s-1. O estudo mostra que análise do torque, potência e razão ao longo do ciclo de movimento caracteriza melhor o desempenho muscular destas atletas e identifica desequilíbrios entre isquiotibiais e quadríceps que poderiam não ser encontrados com o método de análise convencional, além de fornecer informações sobre desempenho em ângulos específicos do movimento de flexão e extensão do joelho que podem ser utilizados no treinamento e reabilitação destes grupos musculares / Abstract: The analysis of the muscle performance by isokinetic dynamometry is commonly used by peak torque of quadriceps and hamstrings. However, with the use of the torque values as a function of the amplitude of motion, as well as the calculation of the power and muscle imbalance in this way makes it possible to observe the behavior and the ability muscular stabilization of the knee over the entire range of motion, and helps identify amplitudes there is risk of ACL injury. The aim of this study was to analyze the time series of the torque production of the quadriceps and hamstrings and calculate power and muscle imbalance of female soccer athletes due to the cycle of movement of flexion and knee extension limb dominant. The sample consisted of 19 athletes amateur futsal, mean age 20 ± 2.83 years. The evaluation consisted of two series of five repetitions maximum extension / flexion of the knee-sided concentrically in two angular velocities (180°·s-1 e 210°·s-1) using an isokinetic dynamometer (Biodex System Pro4) . The analyzes were based on the values of torque and power of the quadriceps and hamstrings due to the range of motion, and we calculated the ratio of these muscles due to the range of motion. We compared the values of torque, power and reason as a function of knee angle for both speeds by ANOVA and Tukey post hoc. The variables were analyzed in Matlab ® routines, with the significance level of 5%. The values of torque and power of the quadriceps were higher than 40% to 80% of the cycle of motion at speeds of 180°·s-1 and 210°·s-1 which corresponds to angles of 50° to 70 ° of flexion knee. The hamstring torque values were greater than 80% to 100% duty cycle, corresponding to angles of 70° to 80° of knee flexion at both speeds, whereas the power hamstring muscles were finds up to 70% of the cycle, lower ratios of 70% to 100% duty cycle, corresponding to angles of 65° to 80° of knee flexion. Regarding the ratio as a function of the movement cycle 6 athletes had at some point in the movement cycle values below 60% at a rate of 180°·s-1 and athletes 4 at 210°·s-1. The study shows that analysis of the torque, power and reason throughout the movement cycle is a better muscle performance of athletes identifies imbalances between hamstring and quadriceps that could not be found with the conventional method of analysis, in addition to providing information about performance specific angles of flexion and extension of the knee that can be used in the training and rehabilitation of such muscle groups / Mestrado / Biodinamica do Movimento e Esporte / Mestra em Educação Física
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Demanda funcional e variáveis biomecânicas durante a marcha em idosas com mobilidade funcional reduzida /Spinoso, Deborah Hebling. January 2014 (has links)
Orientador: Mauro Gonçalves / Banca: Marco Antonio Cavalcanti Garcia / Banca: Flavia Roberta Faganello Navega / Resumo: A porcentagem de força utilizada durante determinada tarefa em relação ao máximo de força que a articulação movimentada pode desenvolver é definida como demanda funcional (DF). A elevada DF para realizar atividades diárias associada aos déficits de mobilidade na população idosa pode resultar em perda da habilidade em realizar essas tarefas de maneira segura. Pelo exposto, o objetivo desse estudo foi identificar o efeito da DF imposta durante a marcha sobre as articulações do membro inferior de idosas. Participaram da análise 15 jovens (GJ), 14 idosas com mobilidade normal (GIMN) e 13 idosas com mobilidade reduzida (GIMR). O torque isométrico foi utilizado para determinação da capacidade muscular máxima. A avaliação biomecânica da marcha foi feita utilizando um sistema de análise 3D com uma plataforma de força. As condições analisadas foram marcha em velocidade de preferência (I), marcha em velocidade de preferência com carga (II), marcha em velocidade de preferência falando ao telefone (III), marcha em velocidade de preferência com obstrução da visão dos pés (IV) e marcha em velocidade de preferência máxima (V). Destas análises, verificou-se que o GIMN e GIMR apresentaram menor capacidade muscular máxima em relação ao GJ... / Abstract: Not available / Mestre
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Efeito do método Pilates nos parâmetros de desempenho neuromuscular em idosos com dor lombar /Tozim, Beatriz Mendes. January 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Tavella Navega / Banca: Ana Elisa Zuliani Stroppa Marques / Banca: Paulo Roberto Rocha Junior / Banca: Cristiane Rodrigues Pedroni / Banca: Marcos Renato de Assis / Resumo: A dor lombar (DL) crônica no idoso ocasiona diminuição da resistência e força dos músculos extensores de tronco, flexibilidade, modificações neuromusculares. O exercício terapêutico tem o intuito de manter e ou melhorar as condições físicas ocasionadas pela dor lombar, entre as terapêuticas existe a Protocolo cinesioterapêutico (CIN), que usa exercícios combinados e o método Pilates (MP). OBJETIVO:Analisar o MP e FC na dor, resistência muscular, flexibilidade, força, recrutamento e co-contração dos músculos do tronco de idosas com DL, e comparar com um grupo de ações educativas. MÉTODOS:Participaram do estudo 41 idosas, com DL crônica, divididas em: Grupo Pilates (GP, n=14; 66,71±3,56anos), Grupo CIN (GCIN, n=13; 68,46±4,89anos) e Grupo ações educativas (GAE, n=14; 68,00±4,66anos). A avaliação foi composta pelos testes para: dor (Escala visual analógica), resistência muscular (Teste Biering-Sorensen-TBS), flexibilidade (Sentar e Alcançar, Ângulo Poplíteo), força muscular (FM) e eletromiografia dos músculos tronco (Iliocostal-IL, Multífido- MU, Oblíquo interno- OI). Ao fim da avaliação GP e GCIN realizaram 16 sessões em 8 semanas, e GAE quatro palestras em 8 semanas. A análise estatística usou os testes Shapiro-Wilk, Análise multivariada, analise de Variância Mista e correlação de Pearson (p≤0,05). RESULTADOS: No GP diminuiu a dor (p=0,003), maior resistência muscular (p<0,001) e FM(p=0,003), redução do recrutamento de IL direito durante TBS (p=0,05), co-contração de OI/MU esq... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Chronic low back pain (LBP) in the length of the endurance and the strength of the extensor muscles of the trunk, flexibility, neuromuscular modifications. Therapeutic exercise is intended to maintain and improve as the possibilities are caused by LBP, among which there is a kinesiotherapeutic exercise (KT), which uses combined exercise, and Pilates Method (PM). OBJECTIVE: To analyze PM and KT in pain, muscular endurance, flexibility, strength, recruitment and co-contraction of the trunk muscles of elderly women with LBP, and compare with a group educational actions. METHODS:41 elderly women with chronic LBP were divided into: Pilates Group (PG, n = 14, 66.71 ± 3.56 years), KT Group (KTG, n = 13, 68.46 ± 4.89 years) and Group educational actions (EAG, n = 14; 68,00 ± 4,66 years). The tests was evaluated for: pain (Visual Scale Analogy), muscle endurance (Biering-Sorensen test-BST), flexibility (sitting and reaching, popliteal angle), muscle strength (MS) and electromyography of the trunk muscles ( Iliocostal-IL,Multifido- MU, Internal Oblique - OI). The PG and KTG evaluation were performed 8 weeks with16 session, and EAG 8 weeks with 4 lesion. A statistical analysis used the Shapiro-Wilk tests, Multivariate Analysis, Analysis of Variance and Pearson's Key (p≤0.05). RESULTS:PG decreased pain (p = 0.003), higher muscle endurance (p <0.001) and MS (p = 0.003), reduction of right IL recruitment during BST (p = 0.05), IO/MU co-contraction (p = 0.004), increased recruitment of IL F... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Influência da amplitude de movimento do quadril no resultado do teste Timed Up and Go em pacientes com osteoartrite / Influence of hip range of motion on the Timed Up and Go test result in patients with osteoarthritisSilva, Patrícia Costa da 04 February 2019 (has links)
A osteoartrite do quadril é uma grande causa de incapacidade da população idosa. A doença é caracterizada pela deterioração da cartilagem articular, perda do espaço cartilaginoso, esclerose do osso subcondral e presença de osteofitos. O teste Timed Up And Go (TUG) tem sido considerado como uma das ferramentas para avaliar a função do membro inferior, mobilidade e risco de quedas. O presente estudo visa determinar a influência da amplitude de movimento (ADM) do quadril no resultado do teste TUG em pacientes com osteoartrite de quadril, visto que há poucos estudos sobre o tema. Fizeram parte do estudo um total de 40 indivíduos divididos em dois grupos, 20 indivíduos no grupo controle e 20 no grupo de osteoartrite de quadril (grupo OA) com idade entre 40 e 75 anos. Para a inclusão dos indivíduos no grupo OA, utilizamos os critérios clínicos do American College of Rheumatology e para graduar a intensidade do comprometimento articular utilizamos a classificação de Tönnis. Os critérios de exclusão foram a presença de cirurgia prévia no membro inferior, fratura prévia no membro inferior, osteoartrite bilateral, dor lombar, obesidade mórbida, pacientes com estado geral comprometido por doenças sistêmicas graves, comprometimento cognitivo ou comprometimento neurológico. Através de um goniômetro examinadores independentes realizaram a medida de ADM ativa do quadril e com um cronômetro digital o tempo do teste TUG. Foi aplicado o Questionário de Western Ontario Universities (WOMAC) e a escala visual analógica de dor (EVA). Realizou-se a somatória da ADM de todos os movimentos do quadril e através do coeficiente de correlação de Pearson observamos a associação linear entre as variáveis ADM total ativa do quadril e tempo do teste TUG, nos grupos controle e OA. Nos resultados a ADM total ativa do quadril e o tempo do TUG do grupo OA apresentaram uma correlação negativa e moderada (r = - 0,69; p < 0,0001) porém no grupo controle observou-se fraca correlação (r = -0,08; p = 0,46). Os dados do estudo demonstram uma moderada correlação entre o tempo do TUG e a ADM total ativa do quadril em indivíduos com OA. Porém, mais estudos são necessários para determinar todas as variáveis que influenciam o resultado do teste. / Hip osteoarthritis is a major cause of disability in the elderly population. The disease is characterized by deterioration of articular cartilage, loss of cartilaginous space, sclerosis of subchondral bone and presence of osteophytes. The Timed Up And Go (TUG) test has been considered as one of the tools for assessing lower limb function, mobility, and risk of falls. The present study aims to determine the influence of the range of motion (ROM) on the TUG test result in patients with hip osteoarthritis, since there are few studies on the subject. A total of 40 individuals were divided into two groups, 20 in the control group and 20 in the group of hip osteoarthritis (OA group) aged between 40 and 75 years. For the inclusion of the individuals in the OA group we used the clinical criteria of the American College of Rheumatology and to grade the severity of the joint degeneration we used the Tönnis classification. Exclusion criteria were the presence of previous surgery on the lower limb, previous lower limb fracture, bilateral osteoarthritis, low back pain, morbid obesity, patients with poor general condition due to severe systemic diseases, cognitive impairment or neurological impairment. With a goniometer independent examiners performed the measurement of active ROM of the hip and with a digital timer the TUG test time. Western Ontario Universities Questionnaire (WOMAC) and visual analogue pain scale (VAS) were applied. We performed the summation of the ROM of all hip movements and through the Pearson correlation coefficient we observed the linear association between the active total ROM of the hip and the time of the TUG test in the control and OA groups. In the results, the total active ROM of the hip and the TUG time of the OA group presented a negative and moderate correlation (r = -0.64; p <0.0001), but in the control group there was a weak correlation (r = -0.08; p =0.46) . Data from the study demonstrate a moderate correlation between TUG time and total active ROM in subjects with OA. However, more studies are needed to determine all the variables that influence the test result.
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Reprodutibilidade da avaliação da força muscular, da amplitude de movimento e da funcionalidade do quadril em sujeitos saudáveisMorales, Anete Beling January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação da articulação do quadril continua sendo considerada complexa e desafiadora. Avanços recentes nas técnicas cirúrgicas e de imagem têm contribuído para a identificação das estruturas que contribuem para a dor no quadril. Medidas válidas, confiáveis, reprodutíveis e repetíveis são necessárias para que se possa identificar mudanças que ocorreram na articulação do quadril ao longo do tempo, e para avaliar os desfechos do tratamento realizado. Tanto no ambiente clínico como no de pesquisa, um processo sistemático de avaliação é fundamental para constituir uma prática baseada em evidência. Entretanto, são poucos os estudos encontrados na literatura que avaliaram a reprodutibilidade da avaliação da força muscular, da amplitude de movimento (ADM) e da funcionalidade do quadril em sujeitos saudáveis, medidas fundamentais para que se possa avaliar os efeitos de intervenções clínicas no tratamento de pacientes com problemas na articulação do quadril e comparar com dados normativos. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de um protocolo de avaliação da força muscular, ADM e funcionalidade de quadril em sujeitos saudáveis. MATERIAIS E MÉTODOS: 15 voluntários saudáveis (30 quadris), de ambos os sexos, entre 22 e 37 anos, foram submetidos ao teste e reteste, com um único avaliador, da força muscular, da amplitude de movimento e da funcionalidade do quadril. Quatro sessões de avaliação foram realizadas no Setor de Plasticidade Neuromuscular do Laboratório de Pesquisa do Exercício da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As avaliações foram compostas por: (1) medidas antropométricas, (2) aplicação de questionários funcionais, (3) teste de agachamento unipodal, (4) avaliação fotogramétrica e goniométrica da ADM do quadril, (5) teste de força máxima com dinamômetro manual e dinamômetro isocinético, (6) avaliação da dor. RESULTADOS: a dinamometria manual apresentou excelente reprodutibilidade, com coeficiente de correlação intraclasse (CCI) > 0,9 (com intervalos de confiança (ICs) entre 0,85 e 0,99) e valores de erro padrão de medida relativo (EPM%) inferiores a 10%. Os testes dos rotadores externos em 0°, 10° e 20° de rotação interna; dos rotadores internos em 15° de rotação externa e dos abdutores do quadril da dinamometria isocinética e os da rotação externa ativa e passiva e da rotação interna bilateral passiva da fotogrametria da ADM do quadril também apresentaram reprodutibilidade considerada excelente, com CCIs > 0,75, e valores aceitáveis do EPM e EPM%. Porém, tanto na dinamometria isocinética quanto na avaliação da ADM, em muitas das situações testadas, os testes permaneceram com a reprodutibilidade entre razoável e boa (CCIs entre 0,48 a 0,75, no geral), com ICs muito amplos, principalmente para a avaliação da ADM. No dinamômetro isocinético, os testes dos rotadores externos foram mais reprodutíveis que o dos rotadores internos; e os testes em extremos articulares de ambos rotadores foram menos reprodutíveis. A classificação do Kappa do teste de agachamento unipodal foi satisfatória (k=0,59). Os testes menos reprodutíveis foram: a fotogrametria da abdução ativa do quadril (CCI=0,39), da abdução passiva do quadril (CCI=0,48) e a ADM ativa de flexores do quadril realizada com um goniômetro (CCI=0,51). CONCLUSÃO: Uma boa parte dos testes apresentou reprodutibilidade excelente e justifica a aplicação no ambiente clínico, quando realizados por um único avaliador. Entretanto, aprimoramentos nas técnicas utilizadas são necessários a fim de melhorar a reprodutibilidade e reduzir os erros de medida na avaliação do quadril. / INTRODUCTION: The assessment of the hip is still considered complex and challenging. Recent advances in surgical and imaging techniques have contributed to the identification of structures that contribute to hip pain. Measures that are valid, reliable, reproducible and repeatable are necessary to identify changes that have occurred at the hip joint over time, and to evaluate the treatment outcomes. Both at the clinical and research settings, a systematic evaluation process is crucial to provide an evidence-based practice. However, there are few studies in the literature that evaluated the reliability of muscle strength, range of motion (ROM) and hip function measurements in healthy subjects, fundamental steps to assess the effects of clinical interventions in the treatment of patients with problems in the hip joint and compare with normative values. PURPOSE: To evaluate the reliability of an assessment protocol of muscle strength, ROM and hip functionality in healthy subjects. MATERIALS AND METHODS: 15 healthy volunteers (30 hips), of both sexes, between 22 and 37 years of age, were submitted to the test and retest, with a single investigator, of muscle strength, ROM and hip functionality. Four test sessions were held at the Neuromuscular Plasticity Department of the Exercise Research Laboratory at the Federal University of Rio Grande do Sul. The hip assessment included: (1) anthropometric measurements, (2) patient-reported outcome measures, (3) single leg squat test, (4) photogrammetric and goniometric hip ROM examination, (5) maximum strength test with handheld and isokinetic dynamometers, (6) pain evaluation by intensity rating scale. RESULTS: the handheld dynamometer showed excellent reliability with intraclass correlation coefficient (ICC) > 0.9 (with confidence intervals (CIs) between 0.85 and 0.99) and relative standard error values (% SEM) of less than 10%. The external rotators tests at 0°, 10° and 20° of internal rotation; internal rotators at 15° of external rotation, and hip abductors on an isokinetic dynamometer, and active and passive external rotation and bilateral passive internal rotation taken by photogrammetric analysis of the hip also showed excellent reliability, with ICCs> 0.75, and acceptable SEM and SEM% values. However, in many tests performed on the isokinetic dynamometer and in ROM assessment, the reliability remained between fair and good (ICCs between 0.48 to 0.75 overall), with very large CIs, especially for the assessment of ROM. At the isokinetic dynamometer, testing of the external rotators was more reliable than the internal rotators; and the strength rotators tests at the extremes ROMs the reliability was lower. The kappa interpretation for the single leg squat test was satisfactory (k = 0.59). The worst reliability tests were photogrammetry of active hip abduction (ICC = 0.39), passive hip abduction (ICC = 0.48) and active ROM of the hip flexors performed with a goniometer (ICC = 0.51). CONCLUSION: A good part of the tests showed excellent reliability and justifies the application at the clinical setting, when performed by a single investigator. However, improvements are needed in some of the used techniques to improve the reliability and reduce measurement errors in the assessment of the hip.
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Reprodutibilidade intra e interavaliador na avaliação funcional do quadrilTorresan, Anna January 2017 (has links)
A avaliação da articulação do quadril é considerada desafiadora e medidas reprodutíveis são fundamentais para construir uma prática baseada em evidências. O objetivo da presente dissertação de Mestrado foi avaliar a reprodutibilidade intra e interavaliador do teste de força máxima isométrica com dinamômetro manual, da avaliação fotogramétrica e goniométrica da amplitude de movimento (ADM) e da medida do deslocamento angular do quadril 2-D em vídeo por meio do teste de agachamento unipodal em sujeitos saudáveis. No Capítulo I, por meio de uma ampla revisão de literatura, percebemos a existência de divergências no que diz respeito à avaliação do quadril, uma vez que não foi observada uma avaliação sistematizada envolvendo as medidas mais comumente indicadas na prática clínica. O capítulo II avaliou a reprodutibilidade intra e interavaliador por três avaliadores para os desfechos força muscular por dinamometria manual (rotadores internos (RI) e externos (RE), adutores (ADU) e abdutores (ABD) e flexores (FLX) e extensores (EXT)), ADM do quadril por goniometria (FLX ativa (ATI) e passiva (PAS); RE ATI e PAS e os movimentos de rotação interna bilateral (RI BIL) e EXT ativas e fotogrametria (RE e RI BIL de forma ativa ATI e PAS e deslocamento angular durante o agachamento unipodal para as variáveis flexão de joelho no plano sagital (FLX JOE PS), báscula pélvica (BASC), adução do quadril (ADU QUA) e adução do joelho (ADU JOE) Todas as variáveis foram avaliadas nos lados direito (DIR) e esquerdo (ESQ). Vinte sujeitos do sexo masculino (27,0 ± 4,9 anos; massa corporal: 80,07 ± 13,13 kg; estatura: 1,78 ± 0,06 cm; dominância direita [n=18, 90%]), foram submetidos a dois dias de avaliação da funcionalidade do quadril por três avaliadores: (1) dia 1 pelo avaliador 1; (2) dia 2 por três avaliadores (avaliador 1, 2 e 3, com 30 minutos de intervalo entre as avaliações). A análise dos dados foi realizada no software SPSS v. 20.0, por meio de estatística descritiva (média, DP - desvio padrão) e inferencial (ICC – intraclass correlation coefficient; SEM – Standard error measurement; MDC – minimal detectable change = 1,96*SEM) (α<0,05). O teste t pareado foi utilizado para examinar se houve diferença sistemática entre o teste e re-teste e a ANOVA One-Way para medidas repetidas foi utilizada para comparar as médias entre os avaliadores. Havendo efeito principal significativo, foi utilizado um teste post-hoc de Bonferroni para comparações múltiplas (p≤0,05). Para as medidas de força de todos os grupos musculares, a reprodutibilidade intra-avaliador revelou valores de ICC classificados como excelentes para todos os grupos musculares avaliados (ICC≥0,89; p<0,001) com valores médios de SEM = 11,83 ± 2,94 N e MDC = 23,21 ± 5,80 N A reprodutibilidade interavaliador revelou valores de ICC excelentes para todos os grupos musculares (ICC≥0,90; p<0,001) com valores médios de SEM = 10,69 ± 1,96 N e MDC = 20,93 ± 3,86 N. Em relação às medidas de ADM obtidas por goniometria, a reprodutibilidade intravaliador foi classificada como excelente (ICC≥0,77; p<0,05) com valores médios de SEM = 2,67 ± 0,54°e MDC = 5,21 ± 1,04°, com exceção da ADM de FLX PASS DIR (ICC≥0,68; p=0,100), EXT ATI DIR (ICC=0,73; p=0,030) e ESQ (ICC=0,66; p=0,011), consideradas satisfatórias. A reprodutibilidade interavaliador dos valores de ADM por goniometria foram classificadas como excelentes na comparação interavaliadores (ICC≥0,77; p<0,001) com valores médios de SEM = 5,22 ± 1,04° e MDC = 6,95 ± 6,34°, com exceção dos valores de ICC da variável EXT ESQ ATI considerada satisfatória (ICC=0,62), Quanto à ADM obtidas através da fotogrametria, as medidas apresentaram valores de ICC para reprodutibilidade intra e interavaliador classificados como excelentes (ICC≥0,93 e ≥0,96, respectivamente; p<0,001) e valores médios de SEM = 1,94 ± 0,39°e MDC = 3,8 ± 0,76° (intra-avaliador) e de 1,43 ± 0,18° e 2,80 ± 0,34° (interavaliador), respectivamente Para os valores de deslocamento angular durante o agachamento unipodal, com exceção dos valores de ICC da variável de ADU QUA ESQ (ICC=0,62; p=0,021), classificada como satisfatória, todos os valores de ICC foram considerados excelentes para todas as medidas de reprodutibilidade intra-avaliador (ICC≥0,82; p<0,001), com valores médios de SEM = 2,55 ± 1,01° e MDC = 4,98 ± 1,99°. Para reprodutibilidade interavaliador, todos os valores de ICC foram classificados como excelentes (ICC≥0,87; p<0,001), com valores médios de SEM = 1,78 ± 0,65° e MDC = 3,48 ± 1,26°. Os resultados demonstram que os testes avaliados podem ser usados tanto na prática clínica quanto em pesquisas, pois apresentam medidas confiáveis, uma vez que sua reprodutibilidade intra e interavaliador são satisfatórias/excelentes. Entretanto, aprimoramentos nas técnicas utilizadas são necessários a fim de melhorar a reprodutibilidade e reduzir os erros de medida na avaliação do quadril. / The evaluation of the hip joint continues to be considered challenging and reproducible measures are key to building an evidence-based practice. The objective of this Master's thesis was to evaluate the intra and inter-rater reproducibility of the isometric maximum strength test with manual dynamometer, the photogrammetric and goniometric evaluation of range of motion (ROM) and the 2-D video analysis of single leg squat test in healthy subjects. In Chapter I, through a large literature review, we noticed the existence of disagreements regarding hip assessment, since a systematized evaluation involving the measures most commonly indicated in clinical practice was not observed. Chapter II evaluated the intra and inter-rater reproducibility by three evaluators for manual dynamometry: internal and external rotators (IR and ER), adductors (ADD) and abductors (ABD), flexors (FLX) and extensors (EXT ), hip ROM by goniometry (active extension and bilateral internal rotation; active and passive flexion and external rotation); and by photogrammetry (active and passive IR and ER) and angular displacement during single leg squat (knee flexion in the sagittal plane (KFLX SP), pelvic drop (PD), hip adduction (HADD) and knee adduction (KADD). All variables were evaluated on the right (R) and left (L) sides Twenty male subjects (27.0 ± 4.9 years, body mass: 80.07 ± 13.13 kg, height: 1.78 ± 0.06 cm, right dominance [n = 18, 90%]) were submitted to two days of evaluation of hip functionality by three evaluators: (1) day 1 by the evaluator 1; (2) day 2 by three evaluators (evaluator 1, 2 and 3, with a 30-minute interval between evaluations). Data analysis was performed in SPSS v. 20.0, by means of descriptive statistics (mean, SD - standard deviation) and inferential (ICC - intraclass correlation coefficient; SEM) (α<0.05). The paired t-test was used to examine whether there was a systematic difference between the test and re-test and the One-Way ANOVA for repeated measures was used to compare the means among the evaluators. For the strength measurements of all muscle groups, the intra-rater reproducibility revealed values classified as excellent for all muscle groups evaluated (ICC≥0.89; p<0.001) with SEM values = 11.83 ± 2.94 N and MDC = 23.21 ± 5.80 N. The inter-rater reproducibility revealed excellent ICC values for all muscle groups (ICC≥0.90, p<0.001) with SEM values = 10.69 ± 1.96 N and MDC = 20.93 ± 3.86 N Regarding the measurements of ROM obtained by goniometry, the intra-rater reproducibility was classified as excellent (ICC≥0.77, p<0.05) with mean values of SEM = 2.67 ± 0.54° and MDC = 5.21 ± 1.04°, with the exception of passive right flexion (ICC=0.68; p=0.100), active right extension (ICC=0.73; p=0.030) and active left extension (ICC=0.66; p=0.011), considered satisfactory. The inter-rater reproducibility of ROM values by goniometry were classified as excellent in the inter-rater comparison (ICC≥0.77; p<0.001) with SEM values = 5.22 ± 1.04° and MDC = 6.95 ± 6.34, with the exception of ICC values of the active left extension considered satisfactory (ICC=0.62). Regarding the ROM obtained through photogrammetry, the measurements presented ICC values for intra and inter-rater reproducibility classified as excellent (ICC≥0.93 and ≥0.96, respectively; p<0.001) and mean values of SEM = 1.94 ± 0.39° and MDC = 3.8 ± 0.76° (intra-rater) and 1.43 ± 0.18° and 2.80 ± 0.34° (inter-rater), respectively. For the values of angular displacement during unipodal single leg squat, except for the ICC values of the left hip adduction variable (ICC=0.62; p=0.021), classified as satisfactory, all were considered excellent for all measures (ICC≥0.82, p<0.001), with SEM values = 2.55 ± 1.01° and MDC = 4.98 ± 1.99°. For inter-rater reproducibility, all ICC values were classified as excellent (ICC≥0.87; p<0.001), with SEM values = 1.78 ± 0.65° and MDC = 3.48 ± 1.26°. The results demonstrate that the tests evaluated can be used both in clinical practice and in research, since they present reliable measures, since their intra and inter-rater reproducibility are satisfactory/excellent. However, improvements in the techniques used are necessary to improve reproducibility and reduce measurement errors in hip assessment.
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