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Complexo de inclusão do anestésico local ropivacaína em ciclodextrina, encapsulado em lipossomas / Cyclodextrin inclusion complex of ropivacaine encapsulated in liposomes

Vieira, Ana Laís Nascimento, 1981- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Eneida de Paula / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T20:38:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vieira_AnaLaisNascimento_M.pdf: 1761666 bytes, checksum: 7180ab65e3505754f86cafe1a14f9b0d (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Os anestésicos locais (AL) são fármacos utilizados para o tratamento, alívio ou eliminação da dor crônica ou aguda. Muitas pesquisas têm sido desenvolvidas com a finalidade de prolongar sua duração de ação e reduzir sua toxicidade sistêmica, através do uso de diferentes carreadores, como lipossomas e ciclodextrinas. Essas novas formulações possibilitam a liberação sustentada do ativo no local de ação, prolongando o efeito anestésico, além de evitar picos de concentração plasmática, reduzindo sua toxicidade. A ropivacaína (RVC) é um AL de longa duração de ação, que é sintetizado na forma do estereoisômero S, de menor toxicidade para o sistema nervoso central e cardíaco. Estudos anteriores de nosso laboratório demonstraram a complexação da RVC em hidroxipropil-betaciclodextrina (HP-?CD) (de Araujo et al., 2008b). Neste trabalho objetivamos: i) desenvolver uma formulação contendo complexo de inclusão de RVC em HP-?CD na razão molar de 1:1 e posteriormente, encapsulado em lipossomas de fosfatidilcolina de ovo (EPC) contendo 1 mol%de ?-tocoferol, ii) caracterizar esta nova formulação anestésica, comparando-a com as preparações comerciais deste fármaco, quanto à estabilidade e liberação sustentada do anestésico. Os lipossomas unilamelares grandes (LUV) compostos por fosfatidilcolina de ovo e ?- tocoferol (1,0: 0,01 - razão molar) foram preparados por extrusão, em pH 7,0. A formulação lipossomal foi caracterizada quanto à eficiência de encapsulação com a obtenção de valores de porcentagem de encapsulação da RVC de 33,0±2,4 % e coeficiente de partição de 102,1. Ensaios de Ressonância Magnética Nuclear com variação de campo magnético (diffusion ordered spectroscopy, DOSY) demonstraram a interação molecular da RVC tanto com a ciclodextrina (constante de associação, Ka RVC: HP-?CD = 128 M-1) quanto com os lipossomas (Ka LUV: RVC = 22 M-1). No sistema de duplo carreamento (LUV: RVC: HP-?CD) a constante de associação foi maior que nos sistemas binários RVC: HP-?CD e LUV: RVC (2,6 e 1,7 vezes, respectivamente) indicando que este novo sistema de liberação sustentada é capaz de aumentar ainda mais a quantidade de ropivacaína carreada. O tamanho dos lipossomas (220,2±20,3 nm) e o potencial zeta (-31,7±1,4 Mv) não se alteraram com a adição do anestésico. As formulações foram acompanhadas por 60 dias, em termos de peroxidação lipídico e tamanho das vesículas: os níveis de peroxidação mostraram-se baixos (menor que 1% do total de lipídios da formulação) e as vesículas tiveram um comportamento estável em relação ao tamanho por até 30 dias de armazenamento a 4oC. Ensaios de liberação in vitro, demonstraram menor velocidade de liberação da RVC quando na forma de complexo de inclusão em ciclodextrinas e encapsulada nos lipossomas, em relação à RVC livre. Testes de toxicidade in vitro, em culturas de células de fibroblastos 3T3 revelaram que a RVC livre induz morte celular de maneira concentração dependente; efeito este que foi parcialmente revertido com incubação das células com o sistema de duplo carreamento LUV: RVC: HP-?CD, indicando menor potencial tóxico para a formulação proposta. Ensaios de bloqueio sensorial in vivo (teste de pressão na pata, em camundongo) mostraram uma ação analgésica prolongada da RVC encapsulada no sistema de duplo carreamento (até 300 min. para 0,25% LUV: RVC: HP-?CD), quando comparado ao fármaco livre (180 min.) e sistema binário LUV: RVC (240 min.). Em geral, o efeito da analgesia para o sistema de duplo carreamento proposto foi cerca de 1,6 vezes maior em relação ao fármaco livre e 1,3 vezes maior em relação ao sistema lipossomal binário. Os resultados obtidos contribuem com a investigação, pesquisa e caracterização de formas farmacêuticas de liberação sustentada e demonstram regulação da cinética de liberação da RVC quando do uso conjugado desses dois carreadores (lipossoma de EPC e HP-?CD) em sistema de liberação sustentada de anestésico local, abrindo perspectivas para justificar o uso clínico / Abstract: Local anesthetics (LA) are medicines used for the treatment, alleviation or elimination of acute or chronic pain. Many studies have been carried out aiming to prolong LA duration of action and to reduce their systemic toxicity by the use of carrier systems such as liposomes and cyclodextrins. Such formulations allow the sustained release of the LA at the site of action, prolonging the anesthetic effect and avoiding peak plasma concentrations, thus reducing LA toxicity. Ropivacaine (RVC) is a long acting LA, synthesized in the S enantiomer form which is less toxic to the Central nervous and cardiac systems. Previous work from our lab has shown the complexation of RVC in hydroxipropyl-beta-cyclodextrin (HP-?CD) (de Araujo et al., 2008b). The present work aimed: i) the development of a formulation containing RVC in HP-?CD inclusion complex in a 1:1 mole % ratio and subsequently encapsulated into egg phosphatidylcholine plus 1 mol% ?-tocopherol liposomes; ii) the characterization of that formulation, comparing it with commercial preparations of RVC, regarding the stability and sustained release of the anesthetic. Large unilamellar liposomes (LUV) composed of egg phosphatidylcholine and ?-tocopherol (1,0:0,01 mol %) was prepared by extrusion, at pH 7.0. The liposomal formulation was characterized with respect to encapsulation efficiency (33.0±2.4%) corresponding to partition coefficient of 102.1. Nuclear magnetic resonance (diffusion ordered spectroscopy, DOSY) experiments clearly demonstrated the molecular interaction between RVC and the HP-?CD (association constant, Ka RVC:HP-?CD = 128 M-1) and liposomes (Ka LUV:RVC = 22 M-1). In the ternary system LUV:RVC:HP-?CD) a stronger association was detected (Ka = 2.6 and 1.7 x higher than in the binary RVC:HP-?CD e LUV:RVC systems, respectively), pointing out the increased RVC loading capacity of the new drug-delivery system. The size of the vesicles (220.2± 20.3 nm), and zeta potential of the liposomes (-31.7±1.4 Mv) were not changed by the incorporation of the anesthetic. The formulations were followed by 60 days in terms of lipid peroxidation and size of vesicles: peroxidation were shown to be low (less than 1% of total lipids in the formulation) and the vesicles remained stable in relation to their size up to 30 days of storage at 4°C. Release kinetics experiments revealed a decrease in the release of RVC when in the inclusion complex with HP-?CD and when encapsulated into the liposomes, relatively to free RVC, Citotoxicity assays in vitro, over cultures of 3T3 fibroblast cells showed that RVC was able to induce cell death in a concentration dependent manner and that this effect was partially reverted if cells were incubated with double-loading LUV:RVC:HP-?CD system. In vivo sensory block experiments (paw withdraw threshold to pressure in rats) showed a prolonged anesthetic effect for RVC in the ternary system (300 min) in comparison to free RVC (180min) and binary system LUV:RVC (240min). In general, pain relief effect of the double-loading system was longed about 1.6 times than that of free RVC and 1.3 times when compared to the liposomal binary system. The results obtained were important in the research, study and characterization of controlled release dosage forms and show changes on the release kinetics of RVC following the combined use of two carriers (EPC liposomes and HP-?CD) in a delivery system among its future use in clinical practice / Mestrado / Bioquimica / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Ação dos anestésicos locais na transmissão neuromuscular e influência no bloqueio produzido pelo pancurônio : eficácia da neostigmina e da 4-aminopiridina na reversão do bloqueio neuromuscular: estudo experimental / Action of local anaesthetics in neuromuscular transmission and influence in the block produced by pancuronium : efficacy of neostigmine and 4-aminopyridine in the reversal of neuromuscular blockade : experimental study

Carvalho, Vanessa Henriques, 1974- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Angélica de Fátima de Assunção Braga / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T07:44:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_VanessaHenriques_D.pdf: 2552683 bytes, checksum: d3aa5b35758ce570c520c2ba8cc486fc (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Os anestésicos locais (AL) podem interagir com os bloqueadores neuromusculares (BNM) e modificar as suas propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas, no entanto o mecanismo dessa interação é controverso. Este estudo experimental, realizado em preparações nervo frênico - hemidiafragma de rato e músculo biventer cervicis de pintainho, teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes AL na transmissão neuromuscular e sua influência no bloqueio produzido pelo pancurônio. Foram avaliados os seguintes parâmetros: efeito na transmissão neuromuscular dos AL (ropivacaína, levobupivacaína, mistura em excesso enantiomérico de bupivacaína) e do pancurônio empregados isoladamente; o bloqueio produzido pelo pancurônio em preparações previamente expostas aos AL; a eficácia da neostigmina e da 4-aminopiridina na reversão do bloqueio neuromuscular produzido pelo pancurônio isoladamente e em preparações previamente expostas aos AL; a ação dos AL na resposta contraturante à acetilcolina; seus efeitos nos potenciais de membrana e nos potenciais de placa terminal em miniatura. Os resultados foram expressos em médias e desvios padrão e analisados através dos testes t de Student, Wilcoxon, Anova, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney. Adotou-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Na preparação nervo frênico - hemidiafragma de rato, os AL nas concentrações empregadas, não alteraram a amplitude das respostas musculares mas, potencializaram o efeito do pancurônio. O bloqueio neuromuscular foi parcial e totalmente revertido com a neostigmina e com a 4-aminopiridina, respectivamente. Não causaram alteração significativa nos potenciais de membrana e produziram diminuição progressiva na amplitude e na frequência dos potenciais de placa terminal em miniatura. Na preparação biventer cervicis de pintainho os AL, com exceção da ropivacaína, promoveram diminuição na resposta contraturante da acetilcolina. Os resultados obtidos neste estudo demonstram um sinergismo entre os fármacos estudados, resultante das ações pré e pós-juncionais dos anestésicos locais / Abstract: Local anaesthetics (LA) may interact with neuromuscular blockers and modify their pharmacokinetic and pharmacodynamic properties. However, the mechanism of this interaction is controversial. This experimental study, conducted in rat phrenic nerve diaphragm preparations and chick biventer cervicis, aimed to evaluate the effect of different LA in neuromuscular transmission and its influence on pancuronium induced blockade. The following parameters were evaluated: the effect on neuromuscular transmission of LA (ropivacaine , levobupivacaine mixture enantiomeric excess bupivacaine) and pancuronium used in isolation; the blockade produced by pancuronium in preparations previously exposed to LA; the effectiveness of neostigmine and 4 - aminopyridine in the reversal of neuromuscular blockade produced by pancuronium alone and in preparations previously exposed to AL; the action of LA in the contractile response to acetylcholine; its effects on membrane potentials and miniature endplate potentials. The results were expressed as means and standard deviations and analyzed using Student's t, Wilcoxon, ANOVA, Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests. A significance level of 5 % (p < 0,05) was adopted . In the rat phrenic nerve diaphragm preparation the LA, in the concentrations used, did not alter the amplitude of muscle response but potentiated the effect of pancuronium. Neuromuscular blockade was partially and fully reversed with neostigmine and 4- aminopyridine, respectively. There was no significant change in membrane potential and a progressive decrease in the amplitude and frequency of miniature endplate potentials was produced. In the chick biventer cervicis preparation the LA, with the exception of ropivacaine, led to a decrease in the contractile response to acetylcholine. The results of this study demonstrate a synergistic effect between the drugs studied, resulting from prejunctional and postjunctional actions of LAs / Doutorado / Farmacologia / Doutora em Farmacologia
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Análise funcional e histológica da utilização da hialuronidase durante a anestesia local em nervo ciático de ratos / Functional and histological analysis of hyaluronidase use during local anesthesia of the rat sciatic nerve

Horliana, Anna Carolina Ratto Tempestini 29 August 2008 (has links)
O uso concomitante da enzima hialuronidase (H) ao anestésico local (AL) é muito utilizado para melhorar a eficácia anestésica em oftalmologia; em odontologia, no entanto, não mostrou vantagens. Um novo protocolo foi testado com o objetivo de prolongar a anestesia local sem a realização de complementação anestésica. Esta possibilidade seria especialmente interessante para pacientes que apresentam restrição de dose máxima recomendada de AL ou vasoconstritor (ex. cardiopatas). Utilizou-se cloridrato de lidocaína 2% com epinefrina para bloqueio sensitivo, motor e proprioceptivo no nervo ciático em ratos (Truant,1958). Hialuronidase 75 UTR (unidade de turbidade reduzida) foi injetada no mesmo local 30 minutos após o início da analgesia (antes do término do efeito anestésico), utilizando-se a pata contralateral como controle (injeção de solução anestésica e veículo da hialuronidase solvente). A duração do bloqueio sensitivo foi avaliada através da ausência do reflexo de retirada da pata, utilizando-se um analgesímetro. O bloqueio motor foi avaliado pela duração da claudicação e da ausência do reflexo de estiramento da pata, enquanto o bloqueio proprioceptivo foi avaliado pela perda dos reflexos de salto e do reposicionamento da pata (Thalhammer et al., 1995). Foi também estudada a alteração tecidual induzida pela hialuronidase nos períodos de 1 h, 24 h, 48 h e 72 h pós-injeção. Foram avaliados os grupos: (1) falso operado (Sham); (2) AL +H; (3) AL+ solvente (Solv) e (4) Solv+Solv. Concluiu-se que a hialuronidase prolonga a duração de ação anestésica local quando injetada isoladamente antes da regressão do bloqueio de condução do nervo ciático de rato. Em todos os grupos analisados, exceto o grupo falso-operado, observou-se reação inflamatória após as injeções. Esta inflamação foi mais acentuada no grupo hialuronidase, que mostrava sinais de regressão após 72 horas. É possível que o mecanismo de ação da hialuronidase envolva a desorganização do tecido conjuntivo na região da injeção, facilitando a difusão da solução anestésica residual até o nervo. / The concomitant use of the enzyme hyaluronidase (H) and local anesthetics (LA) is widely employed in ophthalmology in order to improve the effectiveness of anesthesia; in dentistry, however, this association did not seem advantageous. A new protocol was tested with the aim of drawing out local anesthesia without supplementary anesthesia. This possibility is especially interesting for patients with restriction of maximum recommended dose of LA or vasoconstrictor due to pathological conditions (e.g. heart disease). We used 2% lidocaine hydrochloride with epinephrine for sensitive, motor and proprioceptive blockade of the sciatic nerve in rats (Truant, 1958). Hyaluronidase 75 UTR was injected 30 minutes after the beginning of the anesthesia (before the recovery of the sensory function), using the contralateral limb as control (injection of LA plus the H vehicle solvent). The duration of the sensitive blockade was evaluated through the absence of the paw withdrawal reflex, using an analgesymeter. The motor blockade was evaluated by the duration of claudication (complete absence of extensor postural thrust) and by the absence of the paw stretching reflex, while the proprioceptive blockade was evaluated by the absence of hopping and tactile placing response (Thalhammer et al., 1995). Histological changes induced by H were analyzed 1h, 24h, 48h, and 72 h after the injection in the following groups: (1) Sham; (2) LA + H; (3) LA + H solvent (solv) and (4) Solv + Solv. We concluded that H draws out local anesthesia when injected before the recovery of the sciatic nerve blockade in the rat. In all groups studied, with the exception of the Sham, there was an inflammatory reaction after the injections. Inflammation was more intense after H injection, showing signs of regression after 72 hours. It is possible that the mechanism of action of H involves disorganization of the connective tissue, thus facilitating the diffusion of the residual anesthetic solution to the nerve.
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Estudo comparativo do uso de anestésicos locais com ou sem vasoconstritor em pacientes com arritmias cardíacas durante tratamento odontológico de rotina / Comparative study using local anesthesic solution with and without vasoconstrictor in patients wiht cardiac arrhytmias during routine dental treatment

Cáceres, Maria Teresa Fernández 23 February 2007 (has links)
A utilização de anestésicos locais associados a substâncias vasoconstritoras para tratamento odontológico de rotina de pacientes cardiopatas ainda é controversa, devido ao risco de efeitos cardiovasculares adversos. Objetivo: avaliar possíveis alterações hemodinâmicas relacionadas ao uso de anestésico local com vasoconstritor não adrenérgico em pacientes portadores de arritmias cardíacas comparando ao uso de anestésico sem vasoconstritor. Métodos: Estudo prospectivo randomizado, avaliou 33 pacientes com sorologia positiva para Doença de Chagas e 32 pacientes com Doença Arterial Coronariana, portadores de arritmia ventricular complexa ao Holter (>10 EV/h e TVNS), 21 do sexo feminino; idade 54,73 ± 7,94 anos, submetidos a tratamento odontológico de rotina com anestesia pterigomandibular, divididos em dois grupos: Grupo I -utilizando-se prilocaína a 3% com felipressina 0,03 UI/ml e Grupo II -lidocaína 2% sem vasoconstritor. Foram avaliados o número e complexidade de extrassístoles, a freqüência cardíaca e a pressão arterial sistêmica dos pacientes no dia anterior, uma hora antes, durante e uma hora após o procedimento odontológico. Resultados: Não foram observadas alterações hemodinâmicas relacionadas ao anestésico utilizado, nem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Conclusão: Prilocaína a 3% com felipressina 0,03 UI/ml pode ser utilizada com segurança em pacientes chagásicos e coronarianos com arritmia ventricular complexa. / The use of a local anesthetic solution with a vasoconstrictor agent for routine dental treatment in patients with cardiovascular disease is still controversial. Objetive: to evaluate the possible hemodynamics effects related to the use of a local anesthetic solution associated with a non-adrenergic vasoconstrictor agent, comparatively to another local anesthetic solution without a vasoconstrictor agent, in patients with cardiac arrhythmia. Methods: Prospective, randomized study, evaluated 33 patients with Chagas´s Cardiomyopathy and 32 with Coronary Artery Disease, 21 female; mean age 54,73 ± 7,94 of years old and complex ventricular arrhythmia detected by the 24 hours Holter monitoring. The patients underwent a routine dental treatment with pterygomandibular anesthesia, divided into two groups: Group I - received local anesthesia with 3% prilocaine associated with felypressin 0,03UI/ml and Group II - received 2% lidocaine without vasoconstrictor. Heart rate, number and complexity of premature ventricular beats and systemic blood pressure were monitored the day before, one hour before, during and one hour after dental treatment. Results: There were no changes in the homodynamic parameters related to the anesthetic solution and no significant differences were observed between the two groups. Conclusion: These findings suggest that 3% prilocaine with felypressin 0,03 UI/ml can be safely used in patients with complex ventricular arrhythmia associated with Chagas´s and coronary artery desease.
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Lidocaina, bupivacaina e ropivacaina sobre a quantidade do peptídeo relacionado com gene de calcitonina e substância P na pele incisada de ratos / Lidocaine, bupivacaine and ropivacaine on the amount of neuropeptides CGRP and SP in incised rat skin

Lapin, Guilherme Abbud Franco [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A inflamacao neurogenica (IN) e um dos primeiros eventos da cicatrizacao. Diante de um estimulo nociceptivo na pele, ocorre a liberacao de neuropeptideos (NP´s) cutaneos pro-inflamatorios, que sao substancias produzidas pelos neuronios dos ganglios da raiz dorsal e secretadas de terminacoes nervosas na pele, deflagrando a fase inflamatoria da cicatrizacao. Os anestesicos locais (AL´s) tem amplo uso devido a sua efetividade e seguranca, mas ha evidencias de que eles poderiam bloquear o inicio da inflamacao neurogenica ao inibir a secrecao de NP´s, potencialmente retardando as fases iniciais da cicatrizacao. OBJETIVO: Avaliar o efeito dos AL´s lidocaina, bupivacaina e ropivacaina na secrecao de NP´s CGRP (Calcitonin Gene-Related Peptide) e SP (Substance P) na pele incisada de ratos. METODOS: Foram utilizados 28 ratos Wistar distribuidos igualmente em quatro grupos (n=7): grupo controle (C) com solucao salina 0,9%, grupo (L) (lidocaina 2%), grupo (B) (bupivacaina 0,5%) e grupo (R) (ropivacaina 0,75%). Apos anestesia geral, o farmaco de cada grupo foi injetado ao longo de uma linha reta com dois centimetros no tecido subcutaneo da linha mediana do dorso de cada rato e, apos 30 minutos, foi realizada uma incisao (estimulo nociceptivo) da extensao desse segmento. A seguir, cada rato foi submetido a morte induzida indolor e uma amostra de pele de cada rato, com area e volume padronizados, foi retirada do centro da reta incisada com ajuda de dermatomo eletrico e punch cutaneo de oito milimetros. Essa amostra foi enviada para quantificacao de CGRP e SP por Western blotting e os resultados foram submetidos a analise estatistica. RESULTADOS: em relacao a presenca de NP´s na pele de ratos, no grupo L e no grupo R houve reducao da quantidade de SP nas amostras, sem diferenca entre si; no grupo B nao houve reducao da quantidade de SP; em todos os grupos houve diminuicao da quantidade de pro-CGRP, sem diferenca entre si; e em nenhum grupo houve diminuicao da quantidade de CGRP. CONCLUSAO: a lidocaina e a ropivacaina diminuem os niveis de SP na pele incisada de ratos, enquanto a bupivacaina nao tem influencia sobre os NP´s estudados. Nenhum AL demonstrou influencia sobre a presenca de CGRP na pele incisada de ratos no tempo avaliado / Neurogenic inflammation (NI) is one of the earliest trigger in wound healing. After a nociceptive stimulus in the skin, occurs the release of skin pro-inflammatory neuropeptides (NP's), which are substances produced by the neurons of the dorsal root ganglia and secreted by nerve endings in the skin, triggering the inflammatory phase of wound healing. Local anesthetics (LA's) have widespread use due to its effectiveness and safety, but there is evidence that they could block the onset of neurogenic inflammation by inhibiting the secretion of NP's, potentially delaying the early stages of healing. OBJECTIVE: To evaluate the effect of LA's lidocaine (L), bupivacaine (B) and ropivacaine (R) in the secretion of SP and CGRP in incised rat skin. METHODS: We used 28 Wistar rats divided into 4 groups (n = 7), Group C (control saline 0.9%), L group (lidocaine 2%), group B (bupivacaine 0.5%) and group R (0.75% ropivacaine). After general anesthesia, the LA´s were injected in each group in a straight line in the subcutaneous tissue of the dorsal midline of each rat, and after 30 minutes, an incision was made (nociceptive stimulus) along that segment.Then, each rat was subjected to induced painless death, and a square of skin, with the incised line inside, was taken with the aid of an electric dermatome. Finally, a skin sample from the midpoint of the incised line was removed with a skin punch of 8mm, to achieve standardized area and volume. This sample was submitted to a quantification of CGRP and SP by Western Blotting and followed for statistical analysis. RESULTS: regarding NP's in the skin of rats, group L and group R showed a reduction of SP in the samples; group B showed no reduction in the amount of SP; all groups showed reduction in the amount of pro-CGRP, with no difference between them; and neither group showed a decrease in the amount of Abstract | 72 CGRP. CONCLUSION: The lidocaine and ropivacaine reduced secretion of SP by the nerve endings, the bupivacaine had no effect on secretion of SP; and no local anesthetic inhibited the secretion of CGRP in rat skin incision. / FAPESP: 2012/19163-4. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo comparativo entre anestesia espinhal com lidocaína e bupivacaína em Tartaruga-da-Amazonia (Podocnemis expansa Schweigger) (Testudines, Podocnemididae) / A comparative study of spinal anesthesia with lidocaine and bupivacaine in Podocnemis expansa Schweigger (Testudines, Podocnemididae)

Nascimento, Liliane Rangel 12 March 2013 (has links)
Was aimed at evaluating the effects of lidocaine and bupivacaine via the spine in turtles of the species Podocnemis expansa in promoting motor and sensitive blockages in the tail/cloaca and pelvic members, as well as the existence of significant differences in the effects produced by the two drugs. Was used 20 animals with average weights of 1.15 kg, which were divided into two anesthetic protocols: 4.6 mg/kg of lidocaine 2% and 1.15 mg/kg of bupivacaine 0.5% deposited in the spinal region in the sacro-coccigeal area. Was evaluated the latency period, the reasonable period for anesthesia and the recovery period. For the latency period of the tail/cloaca we obtained (Lca) 54±34.05 seconds (sec) and 54±18.97sec as mean values for lidocaine and bupivacaine respectively. The latency period of the pelvic member (LMp) was in average 264±75.89 seconds for lidocaine and 180±126.49 sec for bupivacaine. Then the reasonable period for anesthesia on the tail/cloaca (Hca) was 36±9.43 minutes (min) and 60.8±32.10 min for the anesthetics in the same sequence. The averages for the reasonable period in pelvic members (HMp) were 24.6±10.83 min and 58.7±33.82 min for the respective drugs. Finally, the recovery period (Rec) was 33.5±16.33 min for lidocaine and 77.5±33.27 min for bupivacaine. The average times found for bupivacaine were significantly higher except during periods of latency of the tail/cloaca and pelvic members. The heart rate remained within the range considered normal for the testudines. Was conclude that the use of lidocaine and bupivacaine via the spine is safe and effective in the promotion of anesthesia in the region of the tail/cloaca and in pelvic limbs, and that the reasonable times for anesthesia are enough to perform simple and ordinary surgical procedures. / Objetivou-se avaliar os efeitos da lidocaína e bupivacaína por via espinhal em cágados da espécie Podocnemis expansa na promoção de bloqueios motor e sensitivo nas regiões da cauda/cloaca e membros pelvinos, bem como a existência de diferenças nos efeitos produzidos pelos dois fármacos. Foram utilizados 20 animais com massa corporal média de 1,15 kg de ambos os gêneros, estes foram distribuidos em dois protocolos anestésicos: 4,6 mg/kg de lidocaína 2% e 1,15 mg/kg de bupivacaína 0,5%, depositadas na região espinhal no espaço interarcual sacro-coccígeo. Foram avaliados o período de latência, período hábil de anestesia e o período de recuperação. Foram obtidos, para período de latência da cauda/cloaca (Lca) 54±34,05 segundos (seg) e 54±18,97 seg como valores médios para lidocaína e bupivacaína respectivamente. O período de latência do membro pelvino (LMp) teve como média 264±75,89 seg para lidocaína e 180±126,49 seg para bupivacaína. Já o período hábil de anestesia em cauda/cloaca (Hca) foi de 36±9,43 minutos (min) e 60,8±32,10 min para os anestésicos na mesma sequencia. As médias para o período hábil nos membros pelvinos (HMp) foram de 24,6±10,83 min e 58,7±33,82 min para os respectivos fármacos. Por fim, o período de recuperação (Rec) foi de 33,5±16,33 min para lidocaína e 77,5±33,27 min para bupivacaína. As médias de tempo encontradas para bupivacaína foram significativamente maiores exceto nos períodos de latência de cauda/cloaca e de membros pelvinos. A freqüência cardíaca permaneceu dentro do intervalo considerado normal para os testudines. Conclui-se que a utilização de lidocaína e bupivacaína por via espinhal é segura e eficaz na promoção de anestesia na região de cauda/cloaca e nos membros pelvinos, e que os tempos hábeis de anestesia são suficientes para execução de procedimentos cirúrgicos mais simples e rotineiros. / Mestre em Ciências Veterinárias
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Comparação da eficácia anestésica e capacidade de difusão da articaína a 4% e lidocaína a 2%, ambas com adrenalina 1:100.000, em cirurgias de terceiros molares superiores não-irrompidos

Souza, Gustavo Mota Mascarenhas de 03 August 2007 (has links)
The purpose of this study was to compare the ability to induce palatal mucosa anesthesia and the anesthetic efficacy after superior alveolar posterior nerve block of two anesthetic solutions: 4% articaine with epinephrine 1:100,000 (Articaine-DFL) and 2% lidocaine with epinephrine 1:100,000 (Alphacaine-DFL), in a double-blind crossover manner. Eighteen healthy volunteers, aged 14 to 26 years, with non-irrupted superior third molar removal indications were selected. All procedures were executed in the morning at once, by the same oral and maxillofacial surgeon. The diffusion ability and the efficacy of anesthetic solutions were verified by the 11-Point Box Scale, administered two times for each solution: after incision and detachment and after suture. The anxiety degree was evaluated by Corah Dental Anxiety Scale. Data were analyzed trough Wilcoxon´s test (α= 0.05). All the median values for the 11-Point Box Scale were similar. Besides that there were no significant statistical differences between articaine and lidocaine solutions after incision and detachment (p= 0.329) neither after the surgical procedures (p= 0.393). Results showed that in healthy patients, both anesthetic solutions had the same diffusion to palatal mucosa, and 2% lidocaine with epinephrine 1:100,000 and 4% articaine with epinephrine 1:100,000 presented similar clinical behavior, thus choosing either solution does not change the quality of the non-irrupted superior third molars removal. / Este estudo randomizado e duplo-cego avaliou comparativamente a capacidade das soluções anestésicas articaína a 4% e lidocaína a 2%, ambas associadas à epinefrina 1:100.000, quanto à capacidade de promover anestesia na mucosa palatina e eficácia anestésica após bloqueio do nervo alveolar superior posterior. A amostra foi constituída por dezoito indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 14 e 26 anos, saudáveis, sem uso de medicação sistêmica e com indicação de remoção dos terceiros molares superiores não-irrompidos. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados por um único cirurgião dentista, especialista e mestrando em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial, em sessão única e sempre no período matutino. A capacidade de difusão e a eficácia das soluções foram avaliadas através de Escalas de Onze Pontos em Caixa (EC), aplicadas após incisão e descolamento e após a sutura. O grau de ansiedade do voluntário foi avaliado através da Escala de Ansiedade Dental de Corah (EADC). Os dados foram submetidos ao teste de Wilcoxon, nível de significância de 5%. Os valores medianos obtidos pela EC de ambas as soluções anestésicas mostraram-se bastante próximos e não apresentaram diferença estatisticamente significante após incisão e descolamento (p= 0,329) e nem ao término do procedimento cirúrgico (p= 0,393). Os resultados demonstraram que as soluções lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000 e articaína a 4% com epinefrina 1:100.000 não apresentaram diferenças na capacidade de difusão e eficácia do anestésico, consequentemente não alteram a qualidade dos procedimentos de exodontias de terceiros molares não-irrompidos na maxila. / Mestre em Odontologia
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Microscopia de varredura por sonda aplicada a materiais biológicos

Lorite, Gabriela Simone, 1983- 23 March 2007 (has links)
Orientador: Monica Alonso Cotta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Fisica Gleb Wataghin / Made available in DSpace on 2018-08-09T02:40:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lorite_GabrielaSimone_M.pdf: 4032219 bytes, checksum: 39e02a6480d15ab8181afea790350328 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Apresentamos nesta dissertação o estudo realizado em cristais de proteínas e membranas modelo (bicamadas lipídicas) utilizando microscopia de força atômica (AFM) como principal técnica de análise. Para os cristais de proteína foram adquiridas imagens topográficas e óticas com a finalidade de obtermos maiores informações sobre o processo de cristalização dos mesmos. No caso das membranas modelo investigamos sua interação com o anestésico local dibucaína (DBC) através de imagens de topografia e fase durante a adição gradual da DBC à solução em contato com a bicamada, além de medidas adicionais de cinética de adsorção e elasticidade. Os cristais de proteína forma preparados pelo método de difusão de vapor em gota posicionada. Para a realização das imagens dos cristais em sua solução de crescimento (altamente viscosa) foi desenvolvida uma metodologia com a finalidade de evitar o amortecimento da vibração da alavanca. Imagens topográficas do cristal de proteína da bactéria patogênica Mycobacterium Tuberculosis) mostraram que a técnica de AFM permite avaliar o grau de ordem cristalina, bem como a existência de defeitos. No cristal da proteína da bactéria Xylella Fastidiosa, foi observada a presença de uma superfície suave com alguns terraços e degraus com altura de aproximadamente 3nm. Também foram observadas formações anisotrópicas na superfície do cristal, em forma de nanofios, sugerindo uma rota diferente de cristalização em condições de baixa concentração de proteína. A partir dessa observação, variamos as condições de crescimento, revelando mudanças significativas nas taxas de crescimento ao longo das diferentes direções do cristal que favoreciam o aumento da anisotropia de forma. As bicamadas lipídicas foram preparadas a partir dos fosfolipídios: fosfatidilcolina de ovo (EPC) e dimiristoilfosfatidilcolina (DMPC) pelo método de fusão de vesículas. Imagens de topografia e fase foram adquiridas por AFM, tanto para caracterização topográfica, bem como para observação da ação da DBC (adicionada gradualmente durante a aquisição) sobre a bicamada. As imagens AFM mostram que as bicamadas EPC se formam em domínios sobre a mica e não apresentam um formato típico nem distribuição uniforme. Por outro lado, bicamadas de DMPC se formam em domínios extensos com multi camadas e de maneira mais homogênea quando comparadas com as bicamadas de EPC. No caso da EPC, observamos a ação da DBC em função do aumento de sua concentração e ao longo do tempo. A seqüência de imagens topográficas mostra o desaparecimento de arranjos lipídicos com o aumento da concentração de DBC. Também observamos que para concentrações elevadas (5mM) o efeito da DBC na membrana é muito drástico. Já para bicamadas de DMPC, observamos as alterações morfológicas para única concentração de DBC (5mM) ao longo do tempo. Neste caso, apesar da concentração elevada, o desaparecimento das bicamadas ocorreu lentamente em comparação com as bicamadas de EPC. Em ambos os casos, as imagens de fase mostram alterações na superfície da bicamada, indicando a alterações nas propriedades elásticas da bicamada na presença de DBC. Medidas de cinética de adsorção e elasticidade superficiais em monocamadas destes lipídios na presença de DBC pelo método de gota pendente corroboram esta hipótese / Abstract: In this work we report the study on protein crystallization mechanisms and the interaction of local anesthetic dibucaine (DBC) with lipids domains in model membranes by Atomic Force Microscopy (AFM). We have also used optical microscopy for crystals analysis as well as adsorption kinetics and elasticity measurements for the dibucaine-membrane interaction. Crystallized proteins were prepared by the sitting drop vapor diffusion method. Experimental procedures were developed for imaging the crystal in the very viscous solution where they grow, in order to prevent strong dampening of the cantilever vibration. Topographic images of the protein crystal of the pathogenic bacterium Mycobacterium Tuberculosis show that AFM can provide an evaluation of the crystalline quality and information on existing defects. Moreover, protein crystals of the phytopathogenic bacterium Xylella Fastidiosa were more thoroughly analyzed. The AFM topography of this protein crystal shows smooth surfaces with terraces and step edges about ~3nm high. We also observed anisotropic structures on the surface (nanowires), indicating a possible different route for crystallization at lower protein supersaturations. Based on this interpretation, we have changed growth conditions, thus altering growth rates along the different directions and obtaining a more anisotropic crystal shape. Supported egg phosphatidylcholine (EPC) and dimyristoylfosfatidylcholine (DMPC) were formed on mica using the vesicle fusion method. Topography and phase images were acquired on the lipid membrane in the absence or presence of DBC. The AFM images show irregularly distributed and sized EPC domains on mica. On the other hand, DMPC formation presents extensive bilayer (on mica) with multi-bilayer domains. For EPC bilayers, we have observed a progressive decrease in size of the original EPC domains with increasing DBC concentration. At higher concentrations (5mM), the DBC effect was more drastic, causing disruption of the EPC bilayer. In the DMPC bilayer case, at 5mM DBC concentration, we observed a progressive disruption of the domains with time, but more slowly than in the EPC case. In both cases, phase images show the formation of small structures on the bilayer surface, indicating changes in the elastic properties of the bilayers when DBC is present. Adsorption kinetics and elasticity measurements of EPC and DMPC monolayers in the presence of DBC by pendant drop method confirm this hypothesis. A discussion of possible mechanisms for these effects is presented. / Mestrado / Física / Mestre em Física
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Análise funcional e histológica da utilização da hialuronidase durante a anestesia local em nervo ciático de ratos / Functional and histological analysis of hyaluronidase use during local anesthesia of the rat sciatic nerve

Anna Carolina Ratto Tempestini Horliana 29 August 2008 (has links)
O uso concomitante da enzima hialuronidase (H) ao anestésico local (AL) é muito utilizado para melhorar a eficácia anestésica em oftalmologia; em odontologia, no entanto, não mostrou vantagens. Um novo protocolo foi testado com o objetivo de prolongar a anestesia local sem a realização de complementação anestésica. Esta possibilidade seria especialmente interessante para pacientes que apresentam restrição de dose máxima recomendada de AL ou vasoconstritor (ex. cardiopatas). Utilizou-se cloridrato de lidocaína 2% com epinefrina para bloqueio sensitivo, motor e proprioceptivo no nervo ciático em ratos (Truant,1958). Hialuronidase 75 UTR (unidade de turbidade reduzida) foi injetada no mesmo local 30 minutos após o início da analgesia (antes do término do efeito anestésico), utilizando-se a pata contralateral como controle (injeção de solução anestésica e veículo da hialuronidase solvente). A duração do bloqueio sensitivo foi avaliada através da ausência do reflexo de retirada da pata, utilizando-se um analgesímetro. O bloqueio motor foi avaliado pela duração da claudicação e da ausência do reflexo de estiramento da pata, enquanto o bloqueio proprioceptivo foi avaliado pela perda dos reflexos de salto e do reposicionamento da pata (Thalhammer et al., 1995). Foi também estudada a alteração tecidual induzida pela hialuronidase nos períodos de 1 h, 24 h, 48 h e 72 h pós-injeção. Foram avaliados os grupos: (1) falso operado (Sham); (2) AL +H; (3) AL+ solvente (Solv) e (4) Solv+Solv. Concluiu-se que a hialuronidase prolonga a duração de ação anestésica local quando injetada isoladamente antes da regressão do bloqueio de condução do nervo ciático de rato. Em todos os grupos analisados, exceto o grupo falso-operado, observou-se reação inflamatória após as injeções. Esta inflamação foi mais acentuada no grupo hialuronidase, que mostrava sinais de regressão após 72 horas. É possível que o mecanismo de ação da hialuronidase envolva a desorganização do tecido conjuntivo na região da injeção, facilitando a difusão da solução anestésica residual até o nervo. / The concomitant use of the enzyme hyaluronidase (H) and local anesthetics (LA) is widely employed in ophthalmology in order to improve the effectiveness of anesthesia; in dentistry, however, this association did not seem advantageous. A new protocol was tested with the aim of drawing out local anesthesia without supplementary anesthesia. This possibility is especially interesting for patients with restriction of maximum recommended dose of LA or vasoconstrictor due to pathological conditions (e.g. heart disease). We used 2% lidocaine hydrochloride with epinephrine for sensitive, motor and proprioceptive blockade of the sciatic nerve in rats (Truant, 1958). Hyaluronidase 75 UTR was injected 30 minutes after the beginning of the anesthesia (before the recovery of the sensory function), using the contralateral limb as control (injection of LA plus the H vehicle solvent). The duration of the sensitive blockade was evaluated through the absence of the paw withdrawal reflex, using an analgesymeter. The motor blockade was evaluated by the duration of claudication (complete absence of extensor postural thrust) and by the absence of the paw stretching reflex, while the proprioceptive blockade was evaluated by the absence of hopping and tactile placing response (Thalhammer et al., 1995). Histological changes induced by H were analyzed 1h, 24h, 48h, and 72 h after the injection in the following groups: (1) Sham; (2) LA + H; (3) LA + H solvent (solv) and (4) Solv + Solv. We concluded that H draws out local anesthesia when injected before the recovery of the sciatic nerve blockade in the rat. In all groups studied, with the exception of the Sham, there was an inflammatory reaction after the injections. Inflammation was more intense after H injection, showing signs of regression after 72 hours. It is possible that the mechanism of action of H involves disorganization of the connective tissue, thus facilitating the diffusion of the residual anesthetic solution to the nerve.
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Preparo e caracterização de nanopartículas lipídicas como carreadores do anestésico local dibucaína / Preparation and characterization of lipid nanoparticles as carriers of local anesthetic dibucaine

Barbosa, Raquel de Melo, 1975- 14 November 2013 (has links)
Orientadores: Eneida de Paula, Daniele Ribeiro de Araújo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-24T00:52:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbosa_RaqueldeMelo_D.pdf: 5424104 bytes, checksum: a7f0888c7fb32138387068083d5bf74f (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Nanopartículas lipídicas sólidas (SLN) e carreadores lipídicos nanoestruturados (NLC) têm sido utilizados com sucesso como sistemas de liberação modificada. O anestésico local dibucaína (DBC) foi encapsulado em SLN e NLC objetivando aplicação tópica, para melhora de sua disponibilidade redução de efeitos adversos. As nanopartículas lipídicas foram preparadas pelas técnicas de sonicação (Son) ou homogeinização à alta pressão (HP), sendo utilizados palmitato de cetila (CP) ou miristato de miristila (MM) como matrizes lipídicas sólidas, acrescidos (NLC) ou não (SLN) de uma mistura de triglicerídeos de ácido cáprico e caprílico; poloxamer 188 foi usado como tensoativo. A DBC encapsulada foi quantificada por metodologia validada por cromatografia líquida de alta eficiência. As análises físico-químicas compreenderam diâmetro médio, potencial zeta, distribuição de tamanhos e morfologia das nanopartículas, percentual de encapsulação além de medidas de calorimetria exploratória de varredura (DSC), espectroscopia de infravermelho (FTIR), ressonância paramagnética eletrônica (RPE) e difração de raios X à baixo ângulo (SAXS). Medidas in vitro do perfil de liberação do fármaco, da estimativa de fluxo, deformação e elasticidade das partículas através de membranas artificiais e de toxicidade em cultura de células (fibloblastos 3T3 e queratinócitos HaCat) foram feitas. A estabilidade das amostras foi avaliada em função do tempo e testes de antinocicepção (tail flick, em ratos Wistar) foram usados para avaliar a atividade terapêutica in vivo. O diâmetro médio das partículas de SLN e NLC produzidas foi similar (ca. 200nm). A estabilidade física das nanopartículas foi satisfatória por até 240 dias de armazenamento a 4 ºC, principalmente para NLCMM/HP com e sem DBC, sugerindo que a metodologia de HP produz partículas mais estáveis. Todas as formulações apresentaram eficiência de encapsulação maior que 70%, sendo que NLCMMDBC/HP apresentou a maior encapsulação (90,54 ± 0,95%). Medidas de FTIR e DSC revelaram a DBC molecularmente dispersa na matriz lipídica das nanopartículas. Quanto à organização molecular das SLN e NLC, resultados de SAXS indicaram a existência de arranjos lipídicos lamelares no interior das SLN, não alterados pela adição da DBC; as medidas de RPE com marcadores de spin doxil-estearato revelaram espectros compatíveis com bicamadas, com maior organização molecular dos lipídios das SLN e NLC, após inserção da DBC. Ensaios in vitro confirmaram a liberação modificada da dibucaína associada às partículas, governada por difusão de Fick. Tanto a elasticidade quanto o fluxo das partículas in vitro apresentaram baixos valores evidenciando deposição das mesmas nas membranas com poros de 30 nm. A citotoxicidade intrínsica da DBC sobre ambos os tipos celulares foi reduzida após encapsulação nas SLN e NLC. O efeito analgésico in vivo da DBC a 0,05% aplicada topicamente (dispersa em gel de carbopol) aumentou significativamente após encapsulação nas formulações, em particular para SLNCPDBC liofilizada com o crioprotetor maltose. Assim, formulações de dibucaína em SLN ou NLC, preparadas com MM ou CP mostraram-se promissoras como bases para produtos farmacêuticos de liberação modificada, para anestesia dérmica / Abstract: Solid lipid nanoparticles (SLN) and nanostructured lipid carriers (NLC), intended for topical application, were successfully prepared as sustained release systems for the encapsulation of the local anesthetic dibucaine (DBC), aiming to reduce its toxic effects and to improve its availability. The particles were prepared by two differents procedures: sonication (Son) or high pressure homogenization (HP), employing either cetyl palmitate (CP) or myristyl myristate (MM) as the solid lipid matrix, in the presence (NLC) or absence (SLN) of a mixture of capric and caprylic acids; poloxamer 188 was used as surfactant. DBC was quantified through a validated HPLC procedure. Physico-chemical analysis of the nanoparticles included measurements of size distribution, zeta potential, morphology, DBC encapsulation efficiency, as well as exploratory scanning calorimetry (DSC), infrared spectroscopy (FTIR), electron paramagnetic resonance (EPR) and small angle X-ray scattering (SAXS) tests. In vitro analysis of the release profile, flow and elasticity of the particles were performed through artificial membranes while toxicity was tested in 3T3 fibroblasts and HaCaT keratinocytes in culture. Stability of the formulations as a function of time was also measured. The therapeutic activity of the formulations was determined using antinociception tests (tail flick) in Wistar rats. SLN and NLC produced by both methodologies were similar (~200 nm), but HP produced more stable nanoparticles. The physical stability of the nanoparticles was satisfactory during a storage period of 240 days, especially for NLCMM/HP with or without DBC. All formulations showed encapsulation efficiencies higher than 70%, the greatest being assigned for NLCMMDBC/HP (90.54 ± 0.95%). FTIR and DSC revealed that DBC was molecularly dispersed in the lipid matrix of the nanoparticles. As for the SLN and NLC molecular packing, SAXS diffractrograms indicated the existence of lamellar repeats in SLN core region, which were not disturbed by the addition of DBC while EPR data with doxyl stearate probes revealed spectra compatible with bilayers, with higher molecular order in the presence of DBC. In vitro assays confirmed the prolonged release of dibucaine from the nanoparticles, by Fickian diffusion. Nanoparticles's elasticity and flow were low showing deposition on the surface of 30 nm pore membranes. The intrinsic cytotoxicity of DBC against both cell types was decreased, when encapsulated in SLN and NLC. The in vivo analgesic effect of 0.05% DBC topically applied (dispersed in carbopol gel) was significantly prolonged in the nanoparticle formulations, largely for SLNCPDBC lyophilized with maltosis as crioprotector. In conclusion, dibucaine formulations in SLN or NLC prepared with MM or CP are promising for the development of pharmaceutical products intended for prolonged dermal anesthesia / Doutorado / Bioquimica / Doutora em Biologia Funcional e Molecular

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