11 |
Pegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.Salim, Diego de Morais January 2013 (has links)
Submitted by Maria Dulce (mdulce@ndc.uff.br) on 2014-05-26T19:57:26Z
No. of bitstreams: 1
Salim, Diego-Dissert-1980.pdf: 2393292 bytes, checksum: 2658a2a5ee3c7f55fc1e8a0ffb8a077a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-26T19:57:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Salim, Diego-Dissert-1980.pdf: 2393292 bytes, checksum: 2658a2a5ee3c7f55fc1e8a0ffb8a077a (MD5)
Previous issue date: 2013 / A década de 1980 foi um período de transformações e reconfigurações da vida em sociedade, após um longo tempo de cerceamento das liberdades individuais. Os desafios impostos pela nova realidade questionavam os papéis sexuais, os valores morais, o comportamento, a participação política e traziam para o centro das questões dos país, os grupos juvenis, ávidos por expressarem suas práticas culturais. Nesse cenário, o rock se manifestou em diversos pontos do Brasil, atingindo um grande sucesso comercial e aumentando o interesse da indústria fonográfica sobre essa produção. O cinema, apoiado pela emergência das culturas juvenis, encontrou no rock um elo fundamental para a expressão de uma nova safra de filmes, ancorados no gênero juvenil. Livros, revistas e publicações, em geral, confluíam em meio a essa efervescência juvenil em voga nos anos 1980. O cinema brasileiro desse período celebrou o encontro entre a juventude e o rock, seguindo uma tendência já tradicional no cinema internacional e experimentado em décadas anteriores pela produção nacional. Como síntese dessa experiência, a filmografia do diretor Lael Rodrigues é levantada como eixo da incorporação de questões e problemáticas daquele tempo, através dos seus longas-metragens produzidos e lançados nos anos 1980: "Bete Balanço" (1984), "Rock Estrela" (1985) e "Rádio Pirata" (1987). As trilhas sonoras, os videoclipes e os diferentes usos dos sons são marcas dessa produção que, apesar de pouco duradoura, escreveu suas linhas na história do cinema brasileiro.
|
12 |
Educação e resistência na geração 1980: em busca da utopia necessáriaPrado, Maria Noemi Gonçalves do 13 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T14:31:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Noemi Goncalves do Prado.pdf: 1106175 bytes, checksum: 280ab4d08944cc837c166294168d900b (MD5)
Previous issue date: 2006-12-13 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The object of this research will be to present the context of the recent Brazilian
History, through the 1980 s Generation, recognizing it as a Transitional
Generation, making the paradigms, the theoretical perspectives and the slopes of
political thought from the end of the twenty century explicit, through the generational
intersection that makes it dynamic. Considered by some the Decade of the Political
Revival, or the Death of Utopias, for others, it will be in this conflict care that the
period of the Decade that Cannot Be Lost will be characterized. To deepen in those
premises, concepts were listed as: Generation, Memory, Resistance, Praxis and
Utopia, debated by Sociology, Education, Social Psychology, Economy and History,
emphasizing, not only, but mainly, the Marxist vision taken by different historical
moments and by several theoreticians. To unmask such task we appealed in a
panoramic approach to the development of concepts in theoreticians as Mannheim,
Halbwachs, Bobbio, organizing the historical contextualization from Hobsbawm, and
the Pedagogy discussed by the theoretical vision of Gramsci. The result will be in the
development of a field of Praxis and Resistance Culture undertaken by the
teachers vanguard, through the multiple axis: Social Movements; Political
Movements Unions; reorganization of the reminiscent Left Parties; the foundation
of the Workers Party; and the intense debates registered in the core of the Brazilian
Intellectuality of the period, standing out in the area of Education Curriculum / O objeto desta pesquisa será apresentar o contexto da recente história brasileira,
através da Geração 1980, reconhecendo-a enquanto uma Geração Transicional,
explicitando os paradigmas, as perspectivas teóricas e vertentes do pensamento
político do final do século XX, através da intersecção geracional que a dinamizou.
Considerada por alguns a Década do Renascimento Político, ou a Morte das
Utopias, para outros, será no desvelamento desse conflito que se caracterizará o
período como a Década Imperdível. Para o aprofundamento dessas premissas,
foram elencados conceitos como: Geração, Memória, Resistência, Práxis e Utopia
debatidas pela Sociologia, Educação, Psicologia Social, Economia e História, dando
ênfase, não apenas, mas principalmente, ao viés marxista tomado por diferentes
momentos históricos e por diversos teóricos. Para desvendar tal empreitada
recorreremos em uma abordagem panorâmica ao desenvolvimento dos conceitos
em teóricos como Mannheim, Halbwachs, Bobbio, organizando a contextualização
histórica a partir de Hobsbawm, e a Pedagogia discutida pelo viés teórico de
Gramsci. O resultado estará no desenvolvimento de um campo de Cultura de
Práxis e Resistência empreendida pela vanguarda de professores, através de
múltiplos eixos: Movimentos Sociais; Movimentos Político - Sindicais;
reorganização dos remanescentes Partidos de Esquerda; a fundação do Partido
dos Trabalhadores; e os intensos debates registrados no interior da
Intelectualidade brasileira do período, destacando-se a área de Educação
Currículo
|
13 |
Os camponeses e a mobilização popular: igreja católica, saques e movimentos sociais em Itapiúna/CE (1980-1993)Pereira, Francisco Ruy Gondim January 2008 (has links)
PEREIRA, Francisco Ruy Gondim. Os camponeses e a mobilização popular: igreja católica, saques e movimentos sociais em Itapiúna/CE (1980-1993). 2008. 192 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Ceará, Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História Social, Fortaleza-ce, 2008. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-06-25T13:48:53Z
No. of bitstreams: 1
2008_Dis_FRGPereira.pdf: 1502715 bytes, checksum: 6e16bb228eb8f4cfe3e485021586f4a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-06-25T14:42:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2008_Dis_FRGPereira.pdf: 1502715 bytes, checksum: 6e16bb228eb8f4cfe3e485021586f4a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-25T14:42:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2008_Dis_FRGPereira.pdf: 1502715 bytes, checksum: 6e16bb228eb8f4cfe3e485021586f4a0 (MD5)
Previous issue date: 2008 / During the 1980s social movements born from the pastoral activity of the Catholic Church in the city of Itapiúna, Ceará’ began to “offer” their mobilization resources to rural workers protesting the inefficiency of state authorities to provide support during long periods of economic recession. More than just an “offer” of assistance, the actions of Catholic activists, realizing the power of protest and the political implications of the movement inspired massive pillaging throughout the region. Social movement leaders sought to “organize” and “politicize” the act of pillaging as means of contesting and transforming the basic societal relations of the masses of impoverished rural workers. Rather than demanding the return of traditional relations based on notions of a “moral economy” i.e. paternalist state action in relation to the poor, the movement began to question prevailing social hierarchies and contest the longstanding paternalist nature of state assistance. The fundamental objective of this study is to examine the process of mobilization and social protest in Itapiúna, Ceará’ and their relationship to the social upheavals of the 1980s and 1990s. My research will focus specifically on the intersection of mobilization articulated by local social movements and the direct action of rural workers, an intense process that melded notions of “social transformation” and the “moral economy” as a platform that either motivated or legitimized massive pillaging. / Nos anos 1980, movimentos sociais nascidos em torno da ação pastoral da Igreja Católica de Itapiúna passaram a “disponibilizar” seus canais de mobilização para que os trabalhadores rurais organizassem seu protesto contra a ineficiência do auxílio estatal em anos de escassez. Mais que “disponibilizar-se”, eles passaram a estimular a realização de saques, ao perceberem a força do protesto e do questionamento político que deles emergiam. Tentando “organizar” e “politizar” os saques, os movimentos sociais buscaram modificar a experiência da multidão, ligada a uma “economia moral” que demanda a reimposição de padrões assistencialistas de relacionamento das autoridades com os pobres, pretendendo transformá-la num momento de questionamento das hierarquias sociais e de negação do paternalismo. Nesse sentido, o objetivo aqui é abordar o processo de mobilização e protesto social em Itapiúna/CE no que diz respeito ao relacionamento entre os movimentos sociais e os saques deflagrados nos anos 80 e 90, percebendo a intersecção entre a mobilização articulada pelos movimentos e a ação direta da multidão, assim como a interação entre os projetos de “transformação social” e a “economia moral” na motivação e legitimação dos saques.
|
Page generated in 0.0659 seconds