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Obtenção e padronização química e biológica de pós de plantas medicinais de diferentes tamanhos de partículasPinto Correia, Lidiane 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A RDC 10/10, visa à padronização e o aumento da qualidade do uso popular de drogas vegetais, a exemplo da Passiflora edulis e da Erythrina mulungu, que são plantas utilizadas no tratamento da ansiedade. A distribuição granulométrica das drogas vegetais em pós deve ser considerada para caracterização física, química e biológica. O objetivo desse trabalho foi obter e padronizar pós de plantas medicinais com diferentes tamanhos de partículas de P. edulis e E. velutina e compará-los através de ensaios analíticos e bioensaios. Utilizou-se a microscopia eletrônica de varredura (MEV), termogravimetria (TG), análise térmica diferencial (DTA) e pirólise acoplada à cromatografia gasosa/espectrometria de massa (Pir-CG/EM), para caracterizar a morfologia e tamanho de partículas de drogas vegetais, decomposição térmica e análise da impressão digital. Para observar a atividade farmacológica do efeito ansiolítico do pó das drogas em diferentes tamanhos de partícula foi utilizado o ensaio de labirinto em cruz elevado. A citotoxicidade foi avaliada através do teste de vermelho neutro, investigando-se a viabilidade celular da linhagem celular NCTC 929. As imagens obtidas através da MEV detectaram divergências do resultado esperado pelo processo de granulometria. Os valores medianos e os limites inferiores e superiores mostraram a seguinte distribuição de tamanhos de partículas por amostra, MUF 01 (mulungu folha) 573,1 μm, variando de 234,2-1000 μm; MUF03 307,8 μm, variando de 236,2-854,1 μm e MUF05 62,3 μm, variando de 44,3-89,5 μm, respectivamente. Os perfis das curvas TG dinâmicas para MUF01, 03 e 05 foram distintas, para as partículas de diferentes tamanhos em atmosfera de N2 e de ar sintético, decompondo-se em três e quatro etapas, respectivamente. A perda de massa final foi crescente com a diminuição do tamanho das partículas para análises em N2, sendo de 69%, 79% e 82%, para MUF01, MUF03 e MUF05, respectivamente. As amostras MA01 e MA04 apresentaram três etapas de decomposição em atmosfera inerte. A 900 °C em atmosfera de nitrogênio a amostra MA04 manteve o resíduo em um valor maior que MA01. A média das energias obtidas por DTA para MA01 e MA04 foi de 8,7 e 11,5 μV. As temperaturas e as energias observadas por DTA para MUF e MUC foram: 335; 344; 354; 363 e 380 °C, com energias de 8,3; 9,3; 9,7, 10,1 e 9,7 uV para MUF01; 1,8; 2,5; 3,4; 3,7 e 4,15 uV para MUF 03 e 10,2; 11,3; 12,5, 14,0 e 13,4 uV para MUF05. Os pirogramas relativos às diferentes temperaturas e amostras de E. velutina mostraram-se possíveis de identificar cada uma das substâncias através dos seus tempos de retenção, conforme dados a seguir: Limoneno de 4,3-4,3 min; 1-Nonadeceno de 10,5-10,5 min; Neoftadieno 2,6,10- Trimetil, 14 de 11,3-11,3 min e 3- Eicosino de 11,6-11,6 min. As citotoxicidades dos pós das folhas de Passiflora edulis e folhas e cascas de Erythrina velutina demonstraram que as partículas apresentaram DL50 de 62,4; 42,5; 29,9 e 29,7 mg mL-1 para MA01,02,03 e 04, respectivamente. Para MUF 01,03 e 05 a DL50 foi de 50,08; 49,01 e 37,38 mg mL-1; e para MUC (mulungu casca) 02, 04 e 05 foi de 72,5; 66,7 e 53,0 mg mL-1, demonstrando citotoxicidade crescente de acordo com a diminuição do tamanho das partículas do pó. Quanto ao efeito ansiolítico, o ensaio de labirinto em cruz elevado demonstrou diferenças entre as amostras MA01 e MA04, nos tempos de permanência e número de entradas nos braços abertos e fechados. Os dados farmacológicos da E. velutina folhas e cascas mostraram diferentes atividades ansiolíticas para os diferentes tamanhos de partículas. Amostras de drogas vegetais em diferentes granulometrias demonstraram diferenças físicas, químicas e biológicas entre as amostras, de acordo com os parâmetros estudados
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Estudo comportamental e eletrográfico do extrato aquoso da planta Indigofera suffruticosa e de um componente específico (índigo) no modelo de Pilocarpina em ratosSILVA, Aluizio Roberto da 14 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-14 / O objetivo deste trabalho é avaliar a ação anticonvulsivante do extrato aquoso das folhas de I. suffruticosa e iíndigo. Tal avaliação ocorrerá por parâmetros comportamentais e análise eletrográfica, de acordo com o modelo experimental de crises convulsivas induzidas por microinjeção intra-hipocampal de pilocarpina em ratos. A Indigofera suffruticosa Mill, conhecida popularmente por anil do campo, é utilizada na medicina tradicional como agente antiespasmódico, sedativo, diurético e anti-inflamatório. Há relatos científicos sobre o efeito anticonvulsivante desta planta sobre animais de crises convulsivas, mas sem confirmação do efeito anticonvulsivante deste extrato sobre registros da atividade elétrica cerebral (potencial de campo local, “local field potential” LFP). Isso porque um roedor sob efeito de droga convulsivante pode estar com intensa atividade paroxística no LFP sem nenhum correspondente motor. A hipótese é a de que o extrato aquoso das folhas de I. suffruticosa e o sulfato de índigo, alcaloide bis-indólico possuem efeitos anticonvulsivantes comportamentais e eletrográficos. Utilizou-se ratos wistar albinos (n=25) que receberam implante cirúrgico para posicionamento de quimetrodo no hipocampo, possibilitando a administração intra-hipocampal de drogas e o registro simultâneo do LFP hipocampal. Após período de recuperação, os ratos do grupo controle (GC, n=9) receberam microinjeção de 1,5 μL de veículo (solução salina 0,9%, velocidade de injeção 0,5 μL/min) e, 30 minutos depois, uma microinjeção do convulsivante pilocarpina (PILO, 24 mg /10 μL de veículo, mesma velocidade). O grupo experimental (extrato, n=9) recebeu também duas microinjeções, a primeira com extrato aquoso e a segunda, 60 minutos depois, com PILO. O grupo experimental com sulfato de índigo (n=3) recebeu solução 55,5 mg/500 μL (300 mOsmol/L, isosmótica) deste composto em veículo seguido, 60 minutos depois, por PILO e foi comparado com um grupo controle (n=3) oriundos do grupo controle já constituído. A avaliação comportamental das crises foi realizada segundo Escala de reatividade convulsiva de Racine (1972), modificada por Pinel e Rovner (1978), assumindo que um rato havia entrado em status epilepticus (SE) caso este apresentasse crises convulsivas contínuas sem intervalo entre elas ou uma apenas, por mais de 30 minutos. Quantificou-se também o número de sacudidelas de corpo (WDS), comportamento que surge associado às crises convulsivas e demonstra acometimento do sistema nervoso. Na avaliação da crise eletrográfica, quantificou-se as espículas nos registros de LFP utilizando o programa MatLab e algoritmos confeccionados no laboratório, que diferenciam espículas de baixa (<40μV), média (entre 40μV e 60μV) e grande amplitude (>60μV). Para análise estatística, onde não houver outra indicação, utilizou-se teste T de Student bicaudal, e foram consideradas como significantes as diferenças com probabilidade p<0,05. Verifcou-se que o extrato aquoso da planta Indigofera suffruticosa possui efeito anticonvulsivante quanto aos parâmetros comportamental e eletrográfico; Os efeitos provavelmente não são secundários à uma grande concentração de compostos, ou a hiperosmolaridade. Uma possível molécula candidata a este efeito é o sulfato de índigo em concentração isotônica (300 mOsmol/L), já que apresentou também efeito semelhante. Novos experimentos são necessários para se conhecer o mecanismo de ação do sulfato de índigo e se não há outros componentes no extrato que possuam também efeito anticonvulsivante. / The objective of this work is to evaluate the anticonvulsive action of the aqueous extract of the leaves of I. suffruticosa and indigo. Such evaluation will be by behavioral parameters and electrographic analysis, according to the experimental model of convulsive crises induced by intra-hippocampal microinjection of pilocarpine in rats. Indigofera suffruticosa Mill, popularly known as “anil de campo”, is used in traditional medicine as an antispasmodic, sedative, diuretic and anti-inflammatory agent. There are researches about anticonvulsive effect of this plant on animals of seizures, but without confirmation of the anticonvulsant effect of this extract on records of local field potential (LFP). This is because a rodent under a convulsive drug effect may have intense paroxysmal activity in the LFP without any corresponding motor. The hypothesis is that aqueous extract of the leaves of I. suffruticosa and the indigo, bis-indol alkaloid sulfate have anticonvulsive behavioral and electrographic effects.Albino wistar rats (n = 25) were given surgical implantation for positioning of quimetrodo in the hippocampus, allowing intra-hippocampal administration of drugs and simultaneous recording of hippocampal LFP. After the recovery period, the rats in the control group (GC, n = 9) received microinjection of 1.5 μL vehicle (0.9% saline solution, 0.5 μL / min injection rate) and, 30 minutes later, A microinjection of the convulsive pilocarpine (PILO, 24 mg / 10 μL vehicle, same speed). The experimental group (extract, n = 9) also received two microinjections, the first with aqueous extract and the second, 60 minutes later, with PILO. The experimental group with indigo sulfate (n = 3) received 55.5 mg / 500 μL (300 mOsmol / L, isosmotic) solution of this compound in vehicle followed 60 minutes later by PILO and was compared with a control group (n = 3) from the control group already constituted. The behavioral evaluation of seizures was performed according to Racine's (1972) Scale of Convulsive Reactivity, modified by Pinel and Rovner (1978), assuming that a rat had entered status epilepticus (SE) if it had continuous seizures with no interval between them or just one, for more than 30 minutes. The number of body flutters (WDS) was also quantified a behavior that is associated with convulsive seizures and shows involvement of the nervous system. In the evaluation of the electrographic crisis, the spicules were quantified in the LFP records using the MatLab program and algorithms made in the laboratory, which differentiate spicules of low (<40μV), medium (between 40μV and 60μV) and large amplitude (> 60μV). For statistical analysis, where no other indication was used, two-tailed Student's t-test was used, and the differences with probability p <0.05 were considered as significant. It was verified that the aqueous extract of the plant Indigofera suffruticosa has anticonvulsive effect on the behavioral and electrographic parameters; the effects are probably not secondary to a high concentration of compounds, or hyperosmolarity. A possible candidate molecule for this effect is the indigo sulfate in isotonic concentration (300 mOsmol / L), since it also showed a similar effect. New experiments are needed to know the mechanism of action of the indigo sulfate and if there are no other components in the extract that also have anticonvulsive effect.
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Análise da ação ansiolítica e anticonvulsivante de Indigofera suffruticosa MILL em roedoresMalheiros Chaves, Thaís 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indigofera suffruticosa Mill, conhecida popularmente por Anil do Campo, é utilizada na Medicina tradicional como agente antiespasmódico, sedativo, diurético e antiinflamatório. O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação anticonvulsivante e ansiolítica desta planta através do extrato metanólico de suas folhas. Camundongos albinos Swiss foram submetidos às doses de 100, 300 e 500mg/kg do extrato metanólico. Para investigação da ação anticonvulsivante os animais sofreram a ação dos seguintes convulsivantes: Pentilenotetrazol 100mg/kg, Picrotoxina 10mg/kg, Estricnina 2mg/kg, Pilocarpina 600mg/kg e Lidocaína 200mg/kg. Na avaliação da ação ansiolítica da planta, os camundongos foram submetidos ao Labirinto em Cruz Elevado e ao Teste de Esconder as Esferas. Como droga padrão, utilizou-se em todos os modelos experimentais o Diazepam, nas doses de 2mg/kg para os testes anticonvulsivantes e 1mg/kg para os testes de ansiedade. O extrato metanólico demonstrou ação anticonvulsivante, aumentando o tempo de latência para o início da primeira convulsão em todos os testes realizados, sendo a dose de 300mg/kg considerada ideal. Apesar da comprovação de sua ação anticonvulsivante, e portanto depressora do Sistema Nervoso Central, não foi observada ação ansiolítica em nenhuma das doses testadas. Os resultados desta investigação demonstram que esta é uma planta promissora para estudos futuros no desenvolvimento de novas drogas anticonvulsivantes
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Efeitos comportamentais e neuroplásticos da combinação de escitalopram e canabinóides / Behavioral and neuroplastic effects of the combination of escitalopram and cannabinoidsScarante, Franciele Franco 10 April 2018 (has links)
Antidepressivos clássicos apresentam uma série de limitações na prática clínica, sendo uma das mais relevantes a latência de 4 a 8 semanas para indução de uma melhora significativa dos sintomas. Existem evidências que canabinóides, como o fitocanabinóide canabidiol (CBD) e o inibidor de degradação da anandamida URB597 (URB) geram efeitos comportamentais semelhantes aos antidepressivos. Canabinóides e antidepressivos podem, inclusive, apresentar mecanismos moleculares em comum. O presente estudo investigou os efeitos comportamentais e neuroplásticos de uma semana de tratamento com a combinação de uma dose do antidepressivo escitalopram (ESC) que gera efeitos comportamentais após 3 semanas de tratamento com doses sub-efetivas de canabinóides em camundongos estressados. Para isso, camundongos C57Bl6 machos foram submetidos ao protocolo de estresse crônico imprevisível (CUS) ou ao protocolo de estresse de derrota social (SDS) por 10 dias. Os animais foram divididos em 7 grupos experimentais (n=8-13; Controle (Não estressado); Veículo (Veí/Veí); ESC 10mg/kg (Esc/Veí); CBD 7,5 mg/kg (Veí/CBD); URB 0,1 mg/kg (Veí/CBD); ESC/CBD; ESC/URB) e foram tratados durante os 7 últimos dias do protocolo de estresse (via i.p.). O tratamento com a combinação de escitalopram e CBD gerou respostas preditivas de um efeito do tipo-antidepressivo no teste de suspensão pela cauda e de um efeito do tipo-ansiolítico no novelty suppressed feeding tanto no modelo de estresse homotípico (SDS) quanto no modelo de estresse heterotípico (CUS). Paralelamente às alterações comportamentais, foi observado que o grupo ESC/CBD apresentou uma maior expressão relativa de sinaptofisina no córtex pré-frontal, evidenciando um possível efeito pró-sinaptogênico da combinação. Esse mesmo tratamento promoveu aumento na expressão de sinaptotagmina e ?-actina no hipocampo. Os resultados encontrados no presente estudo evidenciam que a combinação com CBD pode otimizar a ação do antidepressivo escitalopram. / Despite their widespread use, antidepressant drugs show some limitations in the clinical practice, including a delayed onset of action. Cannabinoid drugs, such as canabidiol (CBD) and the anandamide degradation inhibitor URB597 (URB), have shown behavioral effects that are similar to those induced by antidepressants in preclinical studies. Antidepressants and cannabinoids might even share common mechanisms. This study aimed to evaluate the behavioral and neuroplastic effects of one week of treatment of stressed animals with the combination of sub-effective doses of cannabinoids with 10mg/Kg of escitalopram (ESC)- dose that prevented- stressinduced behavioural changes only after 3 weeks of treatment. Male C57Bl6 mice were subjected to a 10-day protocol of either social defeat stress (SDS) or chronic unpredictable stress (CUS). Animals were divided in 7 experimental groups (n=8-13; Control (Non-stressed); Vehicle (Veh/Veh); ESC 10mg/kg (Esc/Veh); CBD 7,5mg/kg (Veh/CBD); URB 0,1mg/kg (Veh/CBD); ESC/CBD; ESC/URB) and the treatment was conducted during the 7 last days of the stress protocol (via i.p.). The treatment with the combination of ESC and CBD produced responses that are considered predictive of antidepressant-like effects in the tail suspension test and of anxiolytic-like effects in the novelty suppressed feeding in both the homotypic stress (SDS) and the heterotypic stress (CUS) models. In paralel with the bevavioral outcomes, molecular analysis revealed that the ESC/CBD group showed a higher relative expression of synaptophysin in the PFC, suggesting a pro-synaptogenic effect of the combination. Increased relative expression of synaptotagmin and ?-actin in the hippocampus following ESC/CBD treatment were also reported. The results presented in this study provide evidence that the combination with CBD can optimize the action of the antidepressant escitalopram.
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Efeitos comportamentais e neuroplásticos da combinação de escitalopram e canabinóides / Behavioral and neuroplastic effects of the combination of escitalopram and cannabinoidsFranciele Franco Scarante 10 April 2018 (has links)
Antidepressivos clássicos apresentam uma série de limitações na prática clínica, sendo uma das mais relevantes a latência de 4 a 8 semanas para indução de uma melhora significativa dos sintomas. Existem evidências que canabinóides, como o fitocanabinóide canabidiol (CBD) e o inibidor de degradação da anandamida URB597 (URB) geram efeitos comportamentais semelhantes aos antidepressivos. Canabinóides e antidepressivos podem, inclusive, apresentar mecanismos moleculares em comum. O presente estudo investigou os efeitos comportamentais e neuroplásticos de uma semana de tratamento com a combinação de uma dose do antidepressivo escitalopram (ESC) que gera efeitos comportamentais após 3 semanas de tratamento com doses sub-efetivas de canabinóides em camundongos estressados. Para isso, camundongos C57Bl6 machos foram submetidos ao protocolo de estresse crônico imprevisível (CUS) ou ao protocolo de estresse de derrota social (SDS) por 10 dias. Os animais foram divididos em 7 grupos experimentais (n=8-13; Controle (Não estressado); Veículo (Veí/Veí); ESC 10mg/kg (Esc/Veí); CBD 7,5 mg/kg (Veí/CBD); URB 0,1 mg/kg (Veí/CBD); ESC/CBD; ESC/URB) e foram tratados durante os 7 últimos dias do protocolo de estresse (via i.p.). O tratamento com a combinação de escitalopram e CBD gerou respostas preditivas de um efeito do tipo-antidepressivo no teste de suspensão pela cauda e de um efeito do tipo-ansiolítico no novelty suppressed feeding tanto no modelo de estresse homotípico (SDS) quanto no modelo de estresse heterotípico (CUS). Paralelamente às alterações comportamentais, foi observado que o grupo ESC/CBD apresentou uma maior expressão relativa de sinaptofisina no córtex pré-frontal, evidenciando um possível efeito pró-sinaptogênico da combinação. Esse mesmo tratamento promoveu aumento na expressão de sinaptotagmina e ?-actina no hipocampo. Os resultados encontrados no presente estudo evidenciam que a combinação com CBD pode otimizar a ação do antidepressivo escitalopram. / Despite their widespread use, antidepressant drugs show some limitations in the clinical practice, including a delayed onset of action. Cannabinoid drugs, such as canabidiol (CBD) and the anandamide degradation inhibitor URB597 (URB), have shown behavioral effects that are similar to those induced by antidepressants in preclinical studies. Antidepressants and cannabinoids might even share common mechanisms. This study aimed to evaluate the behavioral and neuroplastic effects of one week of treatment of stressed animals with the combination of sub-effective doses of cannabinoids with 10mg/Kg of escitalopram (ESC)- dose that prevented- stressinduced behavioural changes only after 3 weeks of treatment. Male C57Bl6 mice were subjected to a 10-day protocol of either social defeat stress (SDS) or chronic unpredictable stress (CUS). Animals were divided in 7 experimental groups (n=8-13; Control (Non-stressed); Vehicle (Veh/Veh); ESC 10mg/kg (Esc/Veh); CBD 7,5mg/kg (Veh/CBD); URB 0,1mg/kg (Veh/CBD); ESC/CBD; ESC/URB) and the treatment was conducted during the 7 last days of the stress protocol (via i.p.). The treatment with the combination of ESC and CBD produced responses that are considered predictive of antidepressant-like effects in the tail suspension test and of anxiolytic-like effects in the novelty suppressed feeding in both the homotypic stress (SDS) and the heterotypic stress (CUS) models. In paralel with the bevavioral outcomes, molecular analysis revealed that the ESC/CBD group showed a higher relative expression of synaptophysin in the PFC, suggesting a pro-synaptogenic effect of the combination. Increased relative expression of synaptotagmin and ?-actin in the hippocampus following ESC/CBD treatment were also reported. The results presented in this study provide evidence that the combination with CBD can optimize the action of the antidepressant escitalopram.
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Atividade ansiolítica e antinociceptiva do óxido de linalol em modelos animais / Evaluation of antinociceptive and anxiolytic activity of linalool oxide in animal modelsMaior, Flávia Negromonte Souto 12 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Linalool oxide (OXL) is a monoterpene, monocyclic alcohol, which has pleasant odor
and can be found in essential oils of some aromatic plants. It can also be obtained
from linalool by natural oxidation or synthetic processes. The lack of research on
possible pharmacological activities of OXL encouraged this work that had as main
objective the assessment of anxiolytic-like and antinociceptive-like activities of OXL
on male Swiss mice. Initially was investigated the 50% lethal dose (LD50) of OXL in
order to establish safe doses and concentrations for subsequent tests. The OXL was
used in the experiments at doses of 50, 100 and 150 mg/kg, intraperitoneally (i.p.)
and at concentrations of 0.65%, 1.25%, 2.5% and 5.0% by inhalation (INH). In order
to investigate the profile of action of this monoterpene on central nervous system,
general tests such as behavior pharmacological screening and rotarod test were
performed. During the screening, analgesia was the main effect observed in animals
treated with OXL i.p. or by INH route. Inhaled OXL also increases rearing and
climbing behavior in animals. In rotarod test OXL i.p. or INH caused no motor
impairments in mice. In specific tests, inhaled OXL presented a profile of anxiolytic
drug by increasing the time spent in open arms of elevated plus maze and increasing
the time spent in the brightly-lit chamber of the light/dark box. The standard drug
used in these animal models of anxiety was diazepam. OXL i.p. showed a profile of
antinociceptive drug, decreasing the number of abdominal writhing induced by acetic
acid and decreasing the time spent by the animals licking the injected paw in both
observation phases of the formalin test. In these tests, morphine was used as
standard drug. Pharmacological tools such as naloxone, atropine, sulpiride and
caffeine were used to attempt elucidate the mechanism involved in the
antinociceptive effect of OXL. Sulpiride and naloxone reversed this antinociceptive
effect in the first phase of the formalin test, and caffeine in both phases, suggesting
the involvement of opioid, dopaminergic and adenosinic transmissions in the
antinociceptive action. The development of this thesis has presented preliminary
findings of OXL psychopharmacological activity. Further investigations with this
monoterpene can lead to the future development of a new drug or molecule with
greater potency and selectivity. / O óxido de linalol (OXL) é um monoterpeno, álcool monocíclico, de odor agradável,
que pode ser encontrado em óleos essenciais de algumas plantas aromáticas. Pode
também ser obtido, a partir do linalol, por oxidação natural ou processos sintéticos. A
ausência de pesquisas sobre as possíveis atividades farmacológicas do OXL
incentivou à realização deste traballho, que teve como objetivo avaliar a atividade
ansiolítica e antinociceptiva do OXL em camundongos Swiss machos. Inicialmente,
foi realizada a pesquisa da dose letal 50 (DL50) do OXL, no intuito de estabelecer
doses e concentrações relativamente seguras para os testes subsequentes. O OXL
foi utilizado nos experimentos nas doses de 50, 100 e 150 mg/kg, pela via
intraperitoneal (i.p.) e nas concentrações de 0,65%, 1,25%, 2,5% e 5,0%, pela via
inalatória (v.i.). Para investigar o perfil de ação deste monoterpeno no sistema
nervoso central foram realizados testes gerais como triagem farmacológica
comportamental e teste da barra giratória. Durante a triagem, a analgesia foi o
principal efeito observado nos animais tratados com OXL i.p. e v.i. Houve também
aumento nos comportamentos de levantar e escalar nos animais que inalaram OXL.
No teste da barra giratória foi observado que o OXL i.p. e v.i. não causou prejuízos à
coordenação motora dos animais. Durante a realização de testes específicos, o OXL
v.i., apresentou um perfil de droga ansiolítica, aumentando o tempo de permanência
dos animais nos braços abertos do labirinto em cruz elevado e no compartimento
iluminado do aparelho de claro-escuro. A droga padrão utilizada nesses modelos
animais de ansiedade foi o diazepam. O OXL i.p. apresentou um perfil de droga
antinociceptiva, diminuindo o número de contorções abdominais induzidas pelo
ácido acético e o tempo de lambida da pata dos animais, nas duas fases de
observação do teste da formalina. Nestes testes, a morfina foi usada como droga
padrão. Para tentar elucidar o mecanismo envolvido no efeito antinociceptivo do
OXL foram usadas ferramentas farmacológicas como naloxona, atropina, sulpirida e
cafeína. O efeito antinociceptivo do OXL foi revertido pela naloxona e sulpirida na
primeira fase do teste da formalina, e pela cafeína, em ambas as fases, sugerido o
envolvimento de transmissão opióde, dopaminérgica e adenosínica na ação
antinociceptiva. O desenvolvimento deste trabalho apresentou descobertas
preliminares de atividades psicofarmacológicas do OXL. Outras investigações com
este monoterpeno podem levar, no futuro, ao desenvolvimento de um novo
medicamento ou nova molécula com maior potência e seletividade.
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Avaliação psicofarmacológica e toxicológica do R-(+)-limoneno por via inalatória em modelos de animais. / Evaluation psychopharmacological and toxicological of the R-(+)-limonene inhalation in animal models.Alves, Mateus Feitosa 19 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Medicinal plants are widely used by human to treat their ailments since the dawn of civilization. Among the most diverse plant species have attracted some interest from researchers, as is the case of "Aromatic Plants" whose activity has been attributed to essential oils. The R-(+)-limonene is a monoterpene found in several species of herbs. Studies have shown that this compound has several pharmacological activities among them, gastroprotective and antitumor. The present study aims to investigate the anxiolytic effect and inhalation toxicity in two phases: psychopharmacological and toxicological evaluation. Initially, a case of inhalation has been standardized to obtain concentration values ideal for application of the substance. After this, it was evaluated the anxiolytic activity of R-(+)-limonene in the elevated plus maze (EPM). Results showed that the substance does not have anxiolytic effects at the concentrations and at times determined. Then the animals were exposed to a daily the substance, being evaluated psychopharmacological activity through the LCE, and toxicity through biochemical and hematologic tests. The results of the EPM showed a characteristic anxiogenic possibly related to irritation that limonene causes olfactory pathways. In hematological examinations, there was a decrease in hematocrit and red blood cell hemolysis caused by continuous use of R (+) limonene inhalation. The high values of MCV, MCH and MCHC suggest changes in metabolism in the hippocampus antagonize the anxiolytic effect of the test substance. In biochemical tests there was an increase in blood glucose, creatinine, AST and lactate dehydrogenase. Increased AST is suggestive of hemolytic anemia, whereas the increase of lactate dehydrogenase is suggestive of folate deficiency or vitamin B12. Therefore, the R (+) limonene in exposure performed with cytotoxic characteristics at a concentration of 5% when administered daily for 30 days. / As plantas medicinais são largamente utilizadas pelo homem no tratamento dos seus males desde os primórdios da civilização. Entre as mais diversas espécies vegetais algumas têm despertado interesse dos pesquisadores, como é o caso das Plantas Aromáticas cuja atividade tem sido atribuída aos óleos essenciais. O R-(+)-limoneno é um monoterpeno encontrado em várias espécies de plantas aromáticas. Estudos demonstraram que esse composto apresenta atividades farmacológicas (ansiolítica, gastroprotetora, antitumorais) possuindo um baixo perfil de toxicidade. O presente estudo tem como objetivo investigar o efeito ansiolítico e a toxicidade por via inalatória. Para tanto, uma caixa de inalação foi padronizada afim de obter valores de concentrações ideais para aplicação da substância. Após, foi avaliado a atividade ansiolítica do R-(+)-limoneno no labirinto em cruz elevado (LCE). Resultados mostraram que a substancia não possui efeitos ansiolíticas para as concentrações e tempos determinados. Em seguida, os animais foram expostos a uma exposição diária (30 dias) à substância sendo avaliados a atividade psicofarmacológica, através do LCE, e a toxicidade, através de exames bioquímicos e hematológicos. Os resultados do LCE mostraram uma característica ansiogênica possivelmente relacionada à irritação que o limoneno causa nas vias olfatórias. Nos exames hematológicos houve uma diminuição no eritrócitos e hematócrito devido a hemólise causada por uso contínuo de R-(+)-limoneno por via inalatória. Os valores elevados de VCM, HCM e CHCM sugerem alterações no metabolismo no hipocampo antagonizando o efeito ansiolítico da substância em estudo. Nos exames bioquímicos houve um aumento na glicemia, creatinina, AST e lacato desidrogenase. O aumento da AST é sugestivo de anemia hemolítica; já o aumento do lactato desidrogenase é sugestivo para deficiência de folatos ou vitamina B12. Portanto, o R-(+)-limoneno em exposição prolongada se apresentou com características tóxicas em uma concentração de 5%.
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Avaliação do efeito hipnótico/sedativo e ansiolítico de um extrato seco nebulizado de passiflora alata curtis (passifloraceae) / Evaluation of hypnotic/sedative and anxiolytic effects of a spray-dried extract from Passiflora alata Curtis (PASSIFLORACEAE)Fenner, Raquel January 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e ação hipnótico/sedativa e ansiolítica de um extrato seco nebulizado de Passiflora alata (PA) (2,6 % flavonóides totais), administrado pela via oral, nos testes de potenciação do sono barbitúrico, locomoção espontânea, coordenação motora, indução de catatonia, labirinto em cruz elevado, convulsões induzidas por pentilenotetrazol e temperatura corporal. PA foi administrado agudamente nas doses de 300, 600 e 900 mg/kg e por 14 dias, 300 mg/kg. Para avaliação da toxicidade aguda, foram empregadas doses de 600 a 4800 mg/kg. A genotoxicidade foi avaliada em camundongos (150, 300 e 600 mg/kg), pelo ensaio cometa alcalino. PA 300 mg/kg reduziu a latência e potenciou o tempo de sono barbitúrico. Em nenhuma das doses testadas, PA causou redução na locomoção espontânea, efeito catatônico ou prejuízos no desempenho em aparelho de rota-rod. O extrato (300 e 600 mg/kg) apresentou efeito hipotérmico. A administração aguda de PA não foi ativa no labirinto em cruz elevado e a administração repetida (300 mg/kg) provocou efeito ansiogênico. A administração aguda (300 e 600 mg/kg) ou repetida (300 mg/kg) de PA não alterou o número e a severidade das convulsões induzidas por pentilenotetrazol. Na avaliação da toxicidade aguda, não ocorreram mortes até a dose de 4800 mg/kg. Ratos tratados repetidamente com PA não apresentaram alterações significativas em parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos, mas apresentaram sinais de irritabilidade e não mostraram ganho de massa corporal. A administração aguda de PA provocou danos no DNA (classe 4), determinados pelo ensaio cometa, em células do cérebro, fígado e sangue periférico. Os resultados obtidos para o extrato demonstram que PA administrado agudamente apresenta efeito hipnótico desprovido de efeito ansiolítico, sedativo ou comprometimento das funções motoras. Estes resultados podem explicar o efeito relatado pela população como agente indutor de sono, mas não apóiam o uso popular como calmante. Pelo contrário, o efeito ansiogênico e a toxicidade genética observados determinam à necessidade de cautela e a realização de mais estudos para a utilização de P. alata como matériaprima para a produção de medicamentos. / The aim of this work was to evaluate the toxicity and hypnotic/secative and anxiolytic effects of an aqueous spray-dried extract of P. alata (PA) (2.6% flavonoids), administrated by oral route, on barbiturate sleeping time, spontaneous locomotion, motor coordination, catalepsy induction, elevated plus-maze, pentilenotetrazole-induced convulsions and body temperature tests. In the acute treatment the doses ranged from 300 to 900 mg/kg; 300 mg/kg was used as repeated treatment. Genotoxicity was evaluated by ex vivo alkaline comet assay in mice (150, 300 and 600 mg/kg). PA 300 mg/kg decreased the latency and increased the barbiturate sleeping time. None of the tested doses of PA reduced spontaneous locomotion, induced catalepsy or performance deficit in rota-rod apparatus. Hypothermic effect was observed after administrating PA 300 and 600 mg/kg. The acute administration was not active on elevated plus-maze while repeated treatment (300 mg/kg) showed anxiogenic effect in this test. The acute (300 and 600 mg/kg) or repeated (300 mg/kg) administration of PA did not modify the number and severity of pentilenotetrazole-induced convulsions. In acute toxicity evaluation, mice deaths were not observed up to 4800 mg/kg. Rats repeatedly treated with aqueous extract did not present biochemical, hematological or histopathological significant alterations. However, the animals showed signs of irritability and did not increase body weight. In addition, mice acutely treated with PA presented DNA damage (class 4) determined by alkaline comet assay in brain, liver and peripheral blood cells. In conclusion, PA acute administration provokes hypnotic effect, destitute of anxiolytic and sedative effects and without concerning to motor functions. These results could explain the popular use as agent sleeping inductive, but they do not support the popular use, or commercialization, as tranquilizer/anxiolytic. On the contrary, the observed anxiogenic effect and genotoxicity request prudence and more studies in order to assure the efficacy and safety of utilization of P. alata with medicinal purposes.
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Avaliação do efeito hipnótico/sedativo e ansiolítico de um extrato seco nebulizado de passiflora alata curtis (passifloraceae) / Evaluation of hypnotic/sedative and anxiolytic effects of a spray-dried extract from Passiflora alata Curtis (PASSIFLORACEAE)Fenner, Raquel January 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e ação hipnótico/sedativa e ansiolítica de um extrato seco nebulizado de Passiflora alata (PA) (2,6 % flavonóides totais), administrado pela via oral, nos testes de potenciação do sono barbitúrico, locomoção espontânea, coordenação motora, indução de catatonia, labirinto em cruz elevado, convulsões induzidas por pentilenotetrazol e temperatura corporal. PA foi administrado agudamente nas doses de 300, 600 e 900 mg/kg e por 14 dias, 300 mg/kg. Para avaliação da toxicidade aguda, foram empregadas doses de 600 a 4800 mg/kg. A genotoxicidade foi avaliada em camundongos (150, 300 e 600 mg/kg), pelo ensaio cometa alcalino. PA 300 mg/kg reduziu a latência e potenciou o tempo de sono barbitúrico. Em nenhuma das doses testadas, PA causou redução na locomoção espontânea, efeito catatônico ou prejuízos no desempenho em aparelho de rota-rod. O extrato (300 e 600 mg/kg) apresentou efeito hipotérmico. A administração aguda de PA não foi ativa no labirinto em cruz elevado e a administração repetida (300 mg/kg) provocou efeito ansiogênico. A administração aguda (300 e 600 mg/kg) ou repetida (300 mg/kg) de PA não alterou o número e a severidade das convulsões induzidas por pentilenotetrazol. Na avaliação da toxicidade aguda, não ocorreram mortes até a dose de 4800 mg/kg. Ratos tratados repetidamente com PA não apresentaram alterações significativas em parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos, mas apresentaram sinais de irritabilidade e não mostraram ganho de massa corporal. A administração aguda de PA provocou danos no DNA (classe 4), determinados pelo ensaio cometa, em células do cérebro, fígado e sangue periférico. Os resultados obtidos para o extrato demonstram que PA administrado agudamente apresenta efeito hipnótico desprovido de efeito ansiolítico, sedativo ou comprometimento das funções motoras. Estes resultados podem explicar o efeito relatado pela população como agente indutor de sono, mas não apóiam o uso popular como calmante. Pelo contrário, o efeito ansiogênico e a toxicidade genética observados determinam à necessidade de cautela e a realização de mais estudos para a utilização de P. alata como matériaprima para a produção de medicamentos. / The aim of this work was to evaluate the toxicity and hypnotic/secative and anxiolytic effects of an aqueous spray-dried extract of P. alata (PA) (2.6% flavonoids), administrated by oral route, on barbiturate sleeping time, spontaneous locomotion, motor coordination, catalepsy induction, elevated plus-maze, pentilenotetrazole-induced convulsions and body temperature tests. In the acute treatment the doses ranged from 300 to 900 mg/kg; 300 mg/kg was used as repeated treatment. Genotoxicity was evaluated by ex vivo alkaline comet assay in mice (150, 300 and 600 mg/kg). PA 300 mg/kg decreased the latency and increased the barbiturate sleeping time. None of the tested doses of PA reduced spontaneous locomotion, induced catalepsy or performance deficit in rota-rod apparatus. Hypothermic effect was observed after administrating PA 300 and 600 mg/kg. The acute administration was not active on elevated plus-maze while repeated treatment (300 mg/kg) showed anxiogenic effect in this test. The acute (300 and 600 mg/kg) or repeated (300 mg/kg) administration of PA did not modify the number and severity of pentilenotetrazole-induced convulsions. In acute toxicity evaluation, mice deaths were not observed up to 4800 mg/kg. Rats repeatedly treated with aqueous extract did not present biochemical, hematological or histopathological significant alterations. However, the animals showed signs of irritability and did not increase body weight. In addition, mice acutely treated with PA presented DNA damage (class 4) determined by alkaline comet assay in brain, liver and peripheral blood cells. In conclusion, PA acute administration provokes hypnotic effect, destitute of anxiolytic and sedative effects and without concerning to motor functions. These results could explain the popular use as agent sleeping inductive, but they do not support the popular use, or commercialization, as tranquilizer/anxiolytic. On the contrary, the observed anxiogenic effect and genotoxicity request prudence and more studies in order to assure the efficacy and safety of utilization of P. alata with medicinal purposes.
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Eeitos da suplementação da passiflora incarnata L. sobre a ansiedade em humanosSilva, Janilson Avelino da 25 October 2015 (has links)
Submitted by Maria Suzana Diniz (msuzanad@hotmail.com) on 2015-10-26T13:14:18Z
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Previous issue date: 2015-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Anxiety disorders are the most prevalent and economically costly in the context of mental disorders, yet they are among the most commonly underdiagnosed and undertreated. Anxiety in its "natural" way, is considered as a normal emotional reaction in people's lives, serving as protective action, while in his pathological presentation, is characterized by a feeling of persistent concern that hinders the ability of the individual relax . This study aimed to investigate the effects of a single dose and multiple doses (500 mg) of the encapsulated dry extract of the whole plant Passiflora incarnata L. on anxiety in humans. The study is characterized as clinical trial, randomized, double-blind, placebo-controlled. The subjects were randomly assigned to one of the following groups: Placebo or Experimental, n = 30, single dose and placebo or experimental, n = 15, multiple doses. The experimental human anxiety was induced by simulated public speaking test in the following phases: Basal (B), stressful (A), speech 1 (S1), speech 2 (S2) and Final (F); evaluated by through physiological measurements (systolic and diastolic blood pressure, heart rate, Electrical skin conductance and extremities temperature and psychological (State-trait anxiety inventory). In the design of single administration, the physiological and psychological parameters were compared between the placebo and experimental groups by test t (Student) or nonparametric corresponding (Mann-Whitney U). Between phases of each group for these same parameters we used the repeated measures ANOVA of a factor, with post hoc Bonferroni or nonparametric corresponding (Friedman ANOVA) with post hoc Dunn's. We adopted the significance level of 5% (P <0.05). During the single administration in relation to physiological parameters HR was increased in stressful phase (78 ± 3.0 bpm) in the experimental group compared to the placebo group (68 ± 3.0 bpm) (p <0.05), however decreased throughout the speech (92 ± 3.0 to 80 ± 2.0 bpm and 86 ± 2.2 to 74 ± 3.0 bpm, S1 and S2, respectively) in the experimental group compared to the placebo group (p <0.05); psychological measures have not changed. In the design of multiple doses, SBP was reduced in mmHg, in the experimental group compared to the placebo group during all phases. Experimental: 106 ± 1.0 (B) 111 ± 1.0 (A) 121 ± 2.0 (S1) 115 ± 3 (S2) 104 ± 2.0 (F) and Placebo: 121 ± 3 0; 127 ± 3.0; 130 ± 3.0; 130 ± 4.5; 117 ± 3.0 (p <0.05). Between phases in the experimental group there was a reduction in TE in phase F (29.7 ± 0.7 ° C) in relation to the phases A (30.5 ± 0.5 ° C) and S1 (30.6 ± 0 6 ° C). In the experimental group there was a reduction of STAI scores during the second part of speech (42 (39-44 points)) and phase F (41 (40-45 points)) in relation to the baseline phase (45 (42-48 points )). It is suggested that supplementation using Passiflora incarnata L. capsules (500 mg) cardiovascular signals decreased in both single dose and multiple doses, associated with the stress of public speaking. / Os transtornos da ansiedade são os mais prevalentes e economicamente dispendiosos no âmbito dos transtornos mentais, contudo estão entre os mais comumente subdiagnosticados e subtratados. A ansiedade, em sua forma ―natural‖, é considerada como uma reação emocional normal na vida das pessoas, servindo como ação protetora, enquanto que, em sua apresentação patológica, é caracterizada por um sentimento de preocupação persistente que dificulta a capacidade do indivíduo relaxar. Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos de uma única dose e de doses múltiplas (500 mg) do extrato seco encapsulado da planta inteira da Passiflora incarnata L. sobre a ansiedade em humanos. O estudo se caracteriza como sendo ensaio clínico, randômico, duplo-cego, placebo-controlado. Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos a um dos seguintes grupos: Placebo ou Experimental, n =30, única administração, bem como Placebo ou Experimental, n =15, doses múltiplas. A ansiedade humana experimental foi induzida pelo Teste de Simulação de Falar em Público (TSFP) sob as fases: Basal (B), Estressora (A), Discurso 1(S1), Discurso 2(S2) e Final (F) e avaliada por meio de medidas fisiológicas (Pressão arterial sistólica e diastólica, Frequência Cardíaca, Condutância Elétrica da Pele e Temperatura das Extremidades) e psicológicas (Inventário de ansiedade Traço-Estado). No delineamento de única administração, os parâmetros fisiológicos e psicológicos foram comparados entre os grupos Placebo e Experimental pelo teste t (Student) ou correspondente não-paramétrico (U Mann-Whitney). Entre as fases de cada grupo para esses mesmos parâmetros foi utilizado o ANOVA de medidas repetidas de um fator, com post hoc de Bonferroni ou correspondente não-paramétrico (ANOVA de Friedman), com post hoc de Dunn’s. Adotou-se o nível de significância de 5% (P<0,05). Durante a única administração, em relação aos parâmetros fisiológicos a FC foi aumentada na fase Estressora (78±3,0 bpm) do grupo experimental em relação ao grupo placebo (68±3,0 bpm) (p<0,05), entretanto apresentou redução durante todo o discurso (92±3,0 para 80±2,0 bpm e 86±2,2 para 74±3,0 bpm, S1 e S2, respectivamente) no grupo experimental em relação ao grupo placebo (p<0,05); as medidas psicológicas não sofreram alterações. No delineamento de múltiplas doses, a PAS foi reduzida, em mmHg, no grupo experimental em relação ao grupo placebo durante todas as fases. Experimental: 106±1,0 (B), 111±1,0 (A), 121±2,0 (S1), 115±3 (S2), 104±2,0 (F) e Placebo: 121±3,0; 127±3,0; 130±3,0; 130±4,5; 117±3,0 (p<0,05). Entre as fases, no grupo experimental houve uma redução da TE na fase F (29,7±0,7°C) em relação às fases A (30,5±0,5°C) e S1 (30,6±0,6°C). No grupo experimental houve uma redução dos escores do IDATE durante a segunda parte do discurso (42 (39-44 pontos)) e na fase F (41(40-45 pontos)) em relação à fase Basal (45(42-48 pontos)). Sugere-se que a suplementação utilizando cápsulas da Passiflora incarnata L. (500 mg) diminuiu os sinais cardiovasculares, tanto em dose única como em doses múltiplas, associados ao estresse de falar em público.
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